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Margaret Sanger se referia aos membros de ambos os sexos com um decidido desdém
misântropo. Sobre o homem, ela escreve, “em todas as espécies animais abaixo da raça
humana, a maternidade é claramente discernível como superior a paternidade… a lei natural
faz com que a fêmea seja a expressão e a portadora da eficiência racial.“
O sexo feminino também é digno de sua atenção: “a mulher é, dada a sua habilidade
reprodutiva, a fundadora e mantenedora das tiranias na Terra. Se ela planejou tal coisa
deliberadamente para poder atingir este trágico total de lixo e miséria humana, ela dificilmente
faria isto de forma mais eficiente.“
Em 1921, sanger estabeleceu a “American Birth Control League”, que depois alterou seu nome
para uma versão mais leve, a “Planned Parenthood“. O co-fundador da Liga foi o anti-semita
Lothrop Stoddard, que mais tarde afirmou que “o problema judeu já está estabelecido de fato e
não tardará a ser resolvido pela eliminação física dos judeus promovida pelo Terceiro Reich.“
Dois anos depois, Sanger lançou seu notório “Birth Control Review“. O jornal publicava peças
de propaganda como “Esterelização eugênica: uma necessidade urgente.” por Ernst Rudin,
diretor do programa de esterelização nazista e fundador da Sociedade Nazista da Higiene
Racial. A contraparte americana deste grupo nazista foi a “American Eugenics Society”, da qual
Sanger foi uma membro proeminente.
Em 1939, sanger criou o “Negro Project” com o declarado objetivo de controlar o crescimento
desordenado da população negra. Mas suas verdadeiras intenções iam além do mero controle
populacional: “não queremos que se espalhe que na verdade o nosso objetivo é exterminar a
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13/06/2019 Margaret Sanger: pioneira do controle de natalidade e femi-fascista
O auge da carreira de Sanger veio em 932 quando ela revelou seu Plano para a Paz. Tal
manifesto fascista implorava para que o congresso americano “aplicasse uma política rígida de
esterilização e segregação dos quais sua descendência esteja contaminada” e para “dar a
certos grupos disgênicos de nossa população a esolha da segregação ou esterilização.” A lista
de “inferiores” de Sanger era extensa e envolvia “idiotas, deficientes mentais, epiléticos, …
analfabetos, indigentes, pessoas que não conseguiam arrumar emprego, criminosos,
prostitutas, (e) drogados.“
Sanger admitia que tais pessoas constituiam uma “imensa parte de nossa população“, mais de
20 milhões de pessoas. Isto representava 15% da população da época.
Um pouco mais de um ano depois que Sanger expôs seu plano de paz, Adolf Hitler assinou a
infame “Lei de prevenção de doenças hereditárias“. Durante os anos seguintes, o regime
nazista esterilizou um número estimado de 400 mil pessoas que eram consideradas
racialmente, fisicamente ou mentalmente incapazes.
Depois dos Julgamentos de Nuremberg, os promotores Aliados expuseram o horror dos crimes
nazistas, incluindo a prática da esterilização forçada. Sem citar o nome de Sanger, os
socialistas alemães defendiam suas cruéis medidas de controle populacional dizendo que eles
se inspiraram em medidas sugeridas nos Estados Unidos.
Através dos anos, Margaret Sanger usou seu púlpito radical para pedir pela segregação ou
esterilização de 15% da população americana, e a exterminação de outro décimo de sua
população. Mesmo com tais planos fascistas, Margaret Sanger ainda ocupa uma posição de
destaque no panteão da esquerda americana.
Todo o ano, a Planned Parenthood realiza o Prêmio Margaret Sanger para reconhecer as
“incríveis contribuições para a saúde reprodutiva e os movimentos de direitos humanos”. Entre
os antigos premiados figuram nomes como Bella Abzug, Phil Donahue e Jane Fonda.
E alguém sabe quem ganhou o prêmio de 2009? A secretária de Estado Hillary Rodham
Clinton.
fonte: http://www.renewamerica.com/columns/roberts/090901
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