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KING AIR F-90 – RESUMO DO MANUAL

KING AIR F-90


RESUMO DO MANUAL
1. Dimensões:
• Raio mín da ponta de asa para curvas no solo ...................................................35 ft (10,5 m)
• Raio mín de trem de pouso para curvas no solo ............................................... 16 ft 6 in (5 m)
• Altura da empenagem .............................................................................15 ft 1.7 in (4,5 m)
• Comprimento total . .................................................................................39 ft 9 in (11,9 m)
• Envergadura ...........................................................................................45 ft 1 in (13,8 m)
• Distância entre eixos do trem principal .............................................................. 13 ft (3,9 m)

2. Limitações:
• Peso máx. de rampa .............................................................................11.030 lb (5.003 kg)
• Peso máx. de decolagem / pouso ...........................................................10.950 lb (4.967 kg)
• PMZC .................................................................................................. 9.600 lb (4.354 kg)
• Peso máx. no comp. de bagagem .................................................................. 403 lb (182 kg)
• Fator de carga máx:
Flaps UP ................................................................................................. +3,25 g / -1,30 g
Flaps DOWN ......................................................................................................... +2,00 g
• Altitude pressão máx ............................................................................................31.000 ft
• OAT máx .........................................................................................ISA + 37°c (52°c MSL)
• Componente máxima de vento de través (demonstrada) ................................................. 25 Kt
Obs 1: Nunca “tratorar” o F-90 com travas nos comandos da bequilha.
Obs 2: Peso básico do LA 195 ................................................................ 7.272 lbs (3.298 kg)

3. Velocidades:
• VMCA (linha vermelha) ........................................................................................... 87 kt
• Arco branco ................................................................................................. 80 a 144 KIAS
• VFE (max flaps approach) .................................................................................... 184 KIAS
• VFE (max full flaps) ............................................................................................ 144 KIAS
• VLO (max gear operation):
ƒ Gear DOWN .................................................................................... 184 KIAS
ƒ Gear UP ......................................................................................... 166 KIAS
ƒ Emergency extension ....................................................................... 125 KIAS
• Vyse (linha azul) .............................................................................................. 117 KIAS
• Vxse ................................................................................................................. 112 KIAS
• VMO/MMO .......................................................................................253 KIAS ou .48 Mach
• VNE (linha vermelha c/ branca) ...................................................... 253 KIAS ou .48 Mach
• Va (Maneuvering speed @10.950 lb) ..................................................................... 171 KIAS
• Turbulence penetration speed* ............................................................................. 169 KIAS
• Vx ...................................................................................................................... 90 KIAS
• Vy .................................................................................................................... 117 KIAS
• Glide speed (propellers feathered) ............................................. 135 KIAS (1,8 NM / 1.000 ft)
* Para penetração em ar turbulento, usar 169 nós. Evitar sobre-ação nas alavancas de potência. Desligar a preensão
da altitude do piloto automático. Manter as asas niveladas, manter a altitude, e evitar o uso do compensador. Não
perseguir para manter a velocidade aerodinâmica e a altitude. A penetração em turbulência severa deve ser mantida
com altitudes e velocidades para que se mantenham margens para manobras adequadas.

4. MOTORES:
Dois Pratt & Whittney PT-6-135A – 750 SHP cada.

Ng ou N1 (1o estágio de turbina – acoplado ao compressor):


Transiente máximo ....................................................................... 102,6% Ng (38.500 RPM)
Potência máx. decolagem / subida / cruzeiro .................................... 101,5% Ng (38.100 RPM)
Uso normal ..................................................................................... 100% Ng (37.500 RPM)

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Potência máxima de reverso ............................................................................... 83+5% Ng


High Idle (14 bicos injetores) .................................................................................. 70% Ng
Low Idle (7 bicos injetores, máx. ITT = 685°C) ......................................................... 58% Ng
Obs: Acelerações rápidas em low idle podem não ser possíveis se o Ng estiver menor que
80% pois a “compressor bleed valve” estará aberta. Sempre usar High Idle para pouso.

Nh ou N2 (2º estágio da turbina / eixo da hélice):


100% de Nh corresponde a 33.000 RPM no eixo da hélice. A caixa de redução (Dois estágios em
planetário) diminui para 1.500 a 1.900 RPM na hélice. O óleo da caixa de redução vai direto
para o radiador de óleo.
Torque (Zero Thrust) ................................................................ 125 ft-lb / Hélice: 1.700 RPM

5. ÓLEO DO MOTOR:
• O sistema de óleo é completamente automático.
• Temperatura mínima .................................................................................................. 55°C
• Pressão mínima ....................................................................................................... 40 PSI
• Pressão máxima .................................................................................................... 105 PSI
• Capacidade total ................................................................................... 14 quarts por motor
• Capacidade drenável .......................................................................... 12,5 quarts por motor
• Faixa normal de operação .................................................... Máx até 4 quarts baixo na vareta
• Consumo de óleo:
• Normal ................................. ¼ galão/40h (0,99 quarts/40h)
• Máximo ................................. ¼ galão/10h (0,99 quarts/10h)
Obs 1: Não misturar óleo de diferentes marcas ou completar apenas ½ lata.
Obs 2: Usar apenas óleo sintético.
Obs 3: Checagem de óleo com motor frio não é recomendada. Ideal 10 min a 20 min após o corte.
6. PARTIDA DOS MOTORES:
Partida Normal:
• Ng mínima para abrir combustível ......................................................................... 12% Ng
• Desligar starter quando Ng atingir ............................................................................... 50%

Partida com GPU:


Sempre deixar o switch da bateria ON (Voltagem mín = 20 V) e checar se a voltagem da GPU é de 28
V (Mín = 24 V / Máx = 32 V).

Partida com a Bateria:


A voltagem mínima da bateria para partida é de 23 V (22 V é aceitável para uma partida em locais
remotos).
Acionar primeiro o motor direito (mais próximo da bateria).
Esperar até o loadmeter cair abaixo de 20% para partir o segundo motor.

• Para lavagem de compressor usar Starter only (máx. 1 min).


• Auto ignition: Ligar antes da decolagem e desligar após o pouso (Funciona se torque cair de
400 ft-lb).
• Limite de operação dos starters: 40s ON; 60s OFF; 40s ON; 60s OFF; 40s ON; 30 min OFF.
• Acima de 20.000 ft as partidas serão cada vez mais quentes.

7. HÉLICES:
• RPM máxima em reverso ................................................................................... 1.815 RPM
• RPM mín. para oper. contínua no solo ................................................................... 1.200 RPM
• Transiente máximo (máx. 2 s) ............................................................................. 2.090 RPM
• Em caso de disparo de Hélice trazer a manete para trás e aumentar lentamente.
• Antes de cada vôo procurar embandeirar as hélices pelo menos duas vezes para fazer o óleo
circular pelo sistema.
• As hélices não irão para o passo reverso acima de 95 KIAS e/ou manete de hélice fora da
posição de máx. RPM. Se possível, as hélices devem sair do reverso a aproximadamente 40
KIAS (ou 1 minuto), para minimizar o desgaste das pás.

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• Autofeather: Sempre decolar e pousar com autofeather ligado (só funciona com 90% Ng ou
mais). Autofeather embandeira uma das hélices se o torque cair abaixo de 400 ft-lb.
Em caso de perda de um motor, se o autofeather não funcionar coloque o switch na posição
TEST, ele irá embandeirar o motor afetado.
IMPORTANTE: Se o sistema autofeather estiver sendo usado, não retarde a manete de potência
do motor em pane até que o sistema do autofeather pare completamente a rotação da hélice.
Retardar a alavanca de potência desativará o autofeather impededindo de circuitar o automático.

• Syncrophaser: Tipo 2, certificado para decolagens e pousos, para utilizar deve-se sincronizar
manualmente primeiro.
• Governador primário: faixa normal de controle (1.500 to 1.900 RPM).
• Governador de overspeed: Atua em caso de falha do governador primário, acoplado à caixa de
redução, limita a rotação até 1.976 RPM (104% da RPM máx.).
• Governador limitador de combustível: limita a rotação até 2.014 RPM (106% da RPM máx.)
reduzindo o fluxo de combustível.
• Cheques de hélices:
Teste do governador primário (primeiro vôo do dia): Hélices a 1.800 RPM - reduzir a
manete de hélice para 1.400 RPM duas vezes.
Teste do gevernador de overspeed: manetes de hélices em máx. RPM, segurar o switch
“PROP TEST” na posição “GOV” e aumentar a potência. A RPM não devem exceder 1760+40 RPM.
(Não soltar switch até voltar potência para normal). Continuar aceleração até testar Rudder
boost.
Teste do autofeather: motores a 500 ft-lb, switch na posição “TEST”. Reduzir potência de um
motor, a luz de autofeather do lado oposto apagará em 400 ft-lb. Em 200 ft-lb o
embandeiramento começa.
IMPORTANTE: a hélice não embandeira completamente durante o teste.
Teste de embandeiramento completo: Manetes de condição em “LOW IDLE”, puxar as
manetes para “FEATHER” (as hélices ficarão em 400 RPM).
Teste de Ground idle low pitch stop: Manetes de condição em “HIGH IDLE”, acionar switch na
posição ON. Hélices devem cair de 1.400 RPM para 1.200 RPM.

8. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL:
• O indicador de combustível funciona por capacitância (erro máx. = 3%).
• Capacidades:
Tanques principais .......................................................................... 2.600 lb / 1.477 l
Tanques auxiliares ....................................549 lb / 312 l (2 tanques de 41 US GAL cada)
Total …………………................................................………… 3.149 lb / 1.789 l (470 US GAL)
• Consumo para cálculo ............................................................................................ 600 lb/h
• Autonomia média para cálculos ........................................... 6 horas (todos os tanques cheios)
• Combustível mínimo (NO TAKEOFF RANGE) ................................................................ 265 lb
• Diferencial máx. entre os tanques .............................................................................. 500 lb
• Pouso proibido com tanques auxiliares cheios. Sempre encher primeiro os principais e depois
os auxiliares.
• Sistema principal constituído por 12 células (5 em cada asa + 1 em cada nacele de motor).
Sistema auxiliar constituído por 2 células (1 em cada raiz de asa). Dois bocais em cada asa (1
para o sistema principal e outro para o sistema auxiliar) TOTAL: 4 bocais.
• Se o sistema auxiliar estiver com combustível este será consumido primeiro, automaticamente,
através de uma bomba. Caso a transferência não esteja ocorrendo acionar o switch na posição
“OVERRIDE”. A luz “NO TRANSF” deverá apagar em até 50 segundos após a partida.
• Se as bombas de baixa pressão mecânica falharem e a pressão cair abaixo de 10+1 PSI, acende
a luz “FUEL PRESS”. Acionar as bombas de baixa pressão elétrica. Se essas também falharem,
procurar não aumentar muito o pitch, pode ocorrer flame out, e a vida útil da bomba da bomba
de alta pressão sozinha é de 10 hs.

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• A posição do switch de “CROSSFEED” indica o lado que está recebendo combustível. Utilizar
apenas em caso de falha em um dos motores. O switch de transferência do lado que está
recebendo combustível deve estar na posição “AUTO”.
• Antes de cortar os motores sempre desligar as bombas elétricas e o “crossfeed” para evitar
descarregar a bateria.
• Em caso de urgência pode ser utilizada AVGÁS apenas nos tanques principais, até misturada
com querosene por até 150 hs entre duas HSI´S. Nesse caso não decolar acima de 32°C, e,
caso uma das bombas elétricas esteja em pane, não voar acima de 17.000 ft. O “Fuel flow” e o
torque podem flutuar muito.
• A “Firewall Shutoff Valve” corta apenas o combustível.
• Sempre drenar o avião antes de movimentar no solo, a água no combustível leva de 3 a 4 horas
para descer para o dreno.

9. SISTEMA ELÉTRICO:
• Tipo de Bateria ................................................. chumbo ácido no LA195, com 24 V / 34 Ah
• É a fonte secundária de energia, usada para acionar os motores e como back-up no caso de
perda dos geradores em vôo.
• Barra quente da bateria – todos os equipamentos ligados nessa barra funcionam
independentemente da posição do “switch” da bateria.
• No solo, com tudo energizado e sem os geradores, a bateria dura 10 minutos.
• Em vôo, com a bateria no modo emergência, só funcionarão os switches circulados em
branco (barra tríplice ou central) durante 30 minutos.
• Existem CB’S de diferentes amperagens, em caso de perda dos geradores, a soma dos
equipamentos que usam estes CB’S dará o total de tempo que a bateria os suportará.
• Não decolar com “BATT CHARGE” acesa (pode ficar acesa por até 5 minutos no táxi), se não
apagar regresse.
• Se “BATT CHARGE” acender durante o vôo, pouse de imediato (pode levar a altas temperaturas
na bateria e até a explosão). Acende após 150+10°F.
• Voltagem Mínima para carga da bateria = 20V, abaixo disso substituir.
• Geradores:
• São a fonte primária de energia. Produzem 28,25+0,25V, têm capacidade para até 250 A/h
e são ligados em paralelo.
• Ao perder um gerador em vôo:
1. Tente “resetar” o gerador, se o switch desarmar não tente novamente;
2. Puxe todos os CB’S dos equipamentos que são ligados na barra daquele gerador;
3. Ligue o gerador novamente, se ele voltar a desarmar.
Obs.: Acontece porque o curto é no próprio sistema do gerador, se ele armar vá colocando,
um por um, os CB’S que estão puxados. Quando um deles “voltar” deixe-o desligado pois o
curto é naquele equipamento, continue até que todos os restantes estejam de volta.
• Inversores:
• Transformam a corrente DC em AC (400 Hz) de 26 V ou 115 V para alguns aviônicos e podem
ser alimentados tanto pelos geradores quanto pela bateria.
• Os inversores estão localizados, um em cada asa, do lado externo da nacele.
• Se a “INVERTER” acender indica que o inversor selecionado não está funcionando.
• Há aviônicos que funcionam com 28 VDC, para em caso de emergência serem alimentados pela
bateria.
• Fonte Externa (G. P. U.):
• A voltagem mínima da G.P.U. para partida é 24 V (se não ela roubará corrente da bateria).
• Não acoplar G.P.U. se a voltagem da bateria for menor que 20 V.
• Antes de acoplar G.P.U. sempre checar “AVIONICS MASTER – OFF”.
• Deixar o switch da bateria ligado todo o tempo em que usar G.P.U.
• Um Relê no avião, cortará a G.P.U. se a voltagem atingir 31 +/- 0,5 V.

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• Luz EXT PWR pisca se switch de ext. power está desligado ou a voltagem da fonte externa está
acima ou abaixo dos limites.
• Bus Tie:
• Energiza a barra tríplice e central na partir da bateria. É automática, mas pode ser manualmente
fechada ou aberta.
• Em caso de perda dos 2 geradores em vôo, comandar “BUS TIE OPEN” e a energia passará direto
da bateria para a barra (30’ de autonomia).

10. TREM DE POUSO E FREIOS:


• Motor do trem de pouso .......................................................................... elétrico (28 VDC)
• Tipos de Freios .................................................................................................. hidráulicos
• Se alguma das três luzes verdes não acender seignifica que aquela perna não travou. A luz
de transição acende se o trem não estiver travado (em qualquer das posições).
• A buzina do trem toca se o avião estiver com flaps ou potência (abaixo de 78% Ng)
configurados para pouso e o trem não estiver baixado e travado.
• Existe um trava para não comandar o trem em cima no solo, mas ela pode anulada para
manutenção.
• Velocidade máx. para abaixamento do trem de pouso em emergência ....................... 125 kt
o Puxe o CB do trem.
o Alavanca do trem em baixo.
o Puxar a trava e girá-la no sentido horário até ela parar, e bombear + 57 vezes até luzes
confirmarem o travamento ou a alavanca endurecer.
o Abaixar alavanca, travar, e pousar (Não existe procedimento para subir o trem em
emergência).

11. SISTEMA PNEUMÁTICO:


• Funciona basicamente com ar sangrado do motor e serve:
o Pressurização
o Boots
o Rudder Boost
o Selos de pressurização
o Vácuo para instrumentos
• Pressão do ar sangrado ................................................................. ± 18 PSI (12 até 20 PSI)
• Sempre decolar e voar com bleed valves abertas (em pistas de barro abrir logo após
decolagem) pois são elas que alimentam todo sistema pneumático. Apenas uma bleed é capaz
de suprir todo o sistema.
• Rudder boost: manter sempre ligado, ajuda a compensar a guinada do avião em caso de pane
monomotor, funciona por diferença de pressão pneumática na saída dos motores, e precisa de
um diferencial de ± 50 PSI para entrar em ação.

12. PRESSURIZAÇÃO / AR CONDICIONADO:


• Diferencial de cabine máximo .................................................................................. 5.1 PSI
• O F-90 é certificado para voar ......................................................................... até 31.000 ft
• Não pressuriza no solo, a pressurização só começa quando o trem se distende e abre o switch.
• Em caso de perda da energia elétrica, perde-se pressurização pois a solenoide que abre as
bleeds é elétrica.
• Melhor posição do “rate” de cabine é entre 9 h e 12 h = 500 ft/min (pode ser selecionado entre
200 e 2000 ft/min).
• Teste de Pressurização:
o Duas bleeds abertas.
o Cabin press .......................................................... 500 ft abaixo da elevação do local
o Motores ........................................................................... a 1.800 RPM ou 600 ft-lb
o Switch na posição test.
o Observar pressurização .............................................. (cabine baixa em 30 segundos)
• Ajuste para subida: ACFT ALT (disco int.) ..................................................... no FL + 500 Ft
• Ajuste para descida: CABIN ALT (disco ext.) ............................ na altitude da pista + 500 ft

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• Ng mínima para manter pressurização:


o Bimotor ......................................................................................................... 79 %
o Monomotor .................................................................................................... 85 %
• Para vôo não pressurizado, ou despressurização rápida da cabine (em caso de fogo ou
fumaça a bordo), colocar switch de pressurização na posição “DUMP” (abra a “safety valve” e
a entrada de ar do nariz “RAM AIR SCOOP”).
• No pouso, ao tocar no solo o switch do trem de pouso comanda a válvula de segurança (safety
valve) para posição aberta.
• As duas válvulas, “Outflow” e “Safety Valve” estão localizadas na parte traseira da aeronave.
• O ar sangrado pode passar pelo radiador de ar (abertura no bordo de ataque das asas) ou não,
dependendo da temperatura. O ar da cabine povém do ar sangrado dos compressores + ar
recirculado da cabine, e pode ser aquecido, refrigerado ou somplesmente ventilado pelo “blower”.
• Resfriamento máximo da cabine no táxi:
o Bleed valves ........................................................................................... fechadas
o Ar condicionado ................................................................................ em MAN COOL
o Blower ......................................................................................................... em HI
o Segurar switch de manual temp para baixo ......................................... por 1 minuto
• Descida de emergência:
o Power ……………………………………………………………………………………………………………………………… IDLE
o Airspeed …………………………………………………………………………………………………… BELOW 184 KIAS
o Flaps ................................................................................................... APPROACH
o Propellers ...................................................................................... FULL FORWARD
o Gear ........................................................................................................... DOWN

13. PROTEÇÃO CONTRA GELO:


• Para evitar formação de gelo em áreas desprotegidas do avião, voar no mínimo a 140 KIAS.
• Usar separador inercial:
o Em gelo.
o Em chuva forte.
o Táxi em pistas de barro (desligar para decolagem).
o Em operações a +5°C ou menos, quando voando em umidade visível.
• Boots:
o Após gelo ultrapassar 1 ou 1½ polegada acionar o switch em SINGLE e soltar (boots
inflarão em sequência: asas – 6s / estabilizadores – 4s), repetir sempre usando o
modo SINGLE.
o No modo MANUAL todos os boots inflarão de uma só vez, não deixar os boots inflados
por mais de 10s (ideal é 7s).
o Não operar os boots com OAT menor que –40°C
o Não pousar ou decolar com boots inflados.
• Windshield anti-ice:
o Usar em descidas ou em caso de formação de gelo (nesse caso reduzir velocidade para
226 Kt ou menos).
o Pode ser usado em Normal ou Hi, nesse caso apenas uma parte do vidro receberá mais
calor (só usar em caso de gelo severo, pois o calor pode rachar o pára-brisas). Em
qualquer modo pode causar distorção das imagens ou erros de indicação na bússola.
• Engine lips anti-ice:
o Usar antes da formação do gelo.
• Propelles anti-ice:
o Na posição AUTO o aquecimento alterna continuamente entre os dois lados, checar
funcionamento no amperímetro.
o Na posição MANUAL aquece todas as hélices ao mesmo tempo, usar por no máximo 90s
(nesse caso o amperímetro não irá funcionar)
o Nunca operar com hélices paradas.
• Pitot / stall warning anti-ice:
o Nunca operar no solo

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o Em ondições de gelo o stall warning não é confiável.


• Fuel vent anti-ice:
o Deve ser usado quando o gelo é esperado ou encontrado.

14. OXIGÊNIO:
• É oxigênio puro, diferente do medicinal, e pode causar danos pulmonares. Usar no máximo
por 30 minutos.
• As máscaras caem quando a altitude de cabine atinge 12.500 ft, ou podem ser baixadas
manualmente em caso de pane.
• Sempre voar com oxigênio aberto, para piloto em co-piloto.
• Sempre usar mistura, nas máscaras, em 100% acima de 20.000 ft
• Existe o “FRIST AID OXY” no teto da cabine, que pode ser aberto manualmente. Nesse caso
ligue a válvula em ON (as alavancas de oxigênio na cabine devem estar puxadas).
• OXIGÊNIO É ITEM NO-GO.
ALTITUDE TEMPO DE CONSCIÊNCIA
20.000 FT 10 MIN
25.000 FT 5 MIN
30.000 FT 2 MIN

15. PORTAS E JANELAS:


• No máximo uma pessoa por vez na escada.
• Se luz CABIN DOOR acender:
o Passageiros sentados e com cintos.
o Iniciar descida e despressurizar a cabine.
o Checar motivo no SOLO.

16. LIMPADORES DE PÁRA-BRISAS:


• Limite de velocidade ........................................................................................... 160 KIAS
17. FLAPS:
• Approach ...................................................................................................... 32,5 % (17°)
• Full ............................................................................................................................ 40°
18. TRIM:
• Existe um switch que desliga o trim elétrico caso ele exerça comandos estranhos ou entre em
pane.
19. OAT:
• Sempre considere –7°C da indicada para ter a OAT real.
20. YAW DAMPER:
• A/P só funciona com ele.
• Ligar após decolagem e desligar para o pouso.
• É obrigatório para voar ............................................................................ acima de 17.000 ft

21. EXTINTORES DE INCÊNDIO:


• 02 portáteis – 1 embaixo da cadeira junto à porta e outro embaixo da cadeira do co-piloto.

22. LUZES:
• Luzes de emergência: ligadas na barra quente da bateria, para ligar aperte o botão à direita no
painel superior. Algumas luzes da cabine também estão ligadas na barra quente da bateria.
• Luzes de advertência:
o Master Warning: requer ação imediata, identificação no painél de panes superior.
o Master Caution: não requer ação imediata, identificação no painél inferior de panes.
MASTER WARNING MASTER CAUTION
Ação imediata! Atenção
Painél superior Painél inferior

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23. INSTRUMENTOS:
• Usando a “ALT STATIC AIR SOURCE” os instrumentos do 1P indicarão sempre +7 kt e +70 ft.
• ITT:
Arco Verde ................................................................................................ 400º C a 805º C
Linha Vermelha ....................................................................................................... 805º C
Limite na Partida (máx. 2 segundos) ……………………………………………………………………….………… 1.090º C
• Torque:
Arco Verde ........................................................................................ 400 ft-lb to 1940 ft-lb
Linha Vermelha ........................................................................................ 2.080 ft-lb – Máx
• Propeller:
Mínimo ............................................................................................................. 1.200 RPM
Arco Verde (normal) …………………………………………………………………………………………… 1.500 a 1.900 RPM
Linha Vermelha ……………………………………………………………………………………………………… 1.900 RPM – Max
• Ng (N1):
Linha Vermelha …………………………………………………………………………………………………………… 101,5% - Max
• Temperatura do Óleo:
Arco Verde ………………………………………………………………………………………….……………………….. 10° C a 99° C
Linha Vermelha ………………………………………………………………………………………………….…………… 99° C – Max
• Pressão do Óleo:
Linha Vermelha (mínimo) …..................................................................................……. 40 PSI
Arco Verde …………………............................................................................………… 85 a 105 PSI
Linha Vermelha (máximo) …….................................................................................. 105 PSI
• Diferencial de Pressão da Cabine:
Arco Verde ....................................................................................................... 0 até 5 PSI
Linha Vermelha (não aprovado) .................................................................. acima de 5.1 PSI
• Pressão Pneumática:
Arco Verde ...................................................................................................... 12 a 20 PSI
Linha Vermelha ....................................................................................................... 20 PSI
• Sistema de Vácuo (sucção):
Normal – abaixo de 15.000 pés ..................................................................... 4.3 a 5.9 in Hg
Normal – acima de 15.000 pés ...................................................................... 2.8 a 4.3 in Hg
• Amperagem no Sistema de Degelo:
No Degelo de Hélice:
Arco Verde ............................................................................................... 17 a 21 ampéres
Na Entrada de ar no motor:
Arco Verde ............................................................................................... 14 a 18 ampéres

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