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ENGENHARIA MECÂNICA

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE
CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – CORROSÃO
É a ação de origem química ou
eletroquímica que o meio causa ao
material produzindo um dano. A
corrosão eletroquímica é a mais
freqüente na natureza e se
caracteriza por se realizar
necessariamente na presença da
água. Já a corrosão química, também
conhecida por corrosão seca, por não
necessitar de água, corresponde ao
ataque de um agente químico
diretamente sobre o material, sem
transferência de elétrons de uma área
para outra.

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ANÁLISE DE FALHAS – PROCESSO DE ANÁLISE


CARACTERÍSTICAS DE FALHAS – CORROSÃO
A composição química dos materiais, a
temperatura, os gradientes de temperatura e os
constituintes do meio são alguns fatores que
influenciam a corrosão. Portanto, como forma de
tentar eliminar ou reduzir a corrosão, é possível
utilizar materiais com maior resistência a ela, tais
como aços inoxidáveis, proteção orgânica
(pintura), introdução de modificações no meio
corrosivo e proteção catódica ou anódica.

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CORROSÃO ATMOSFÉRICA

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CORROSÃO UNIFORME
Na fase inicial da corrosão uniforme, formem-se muitos anodos e catodos
pequenos na superfície do metal (a). Após algum tempo, devido à corrosão dos
anodos, muitos dos que eram catodos, anteriormente, transformam-se em anodos
(b).
As áreas anódicas da superfície do metal trocam de lugar permanentemente.
Assim, todos os pontos da superfície metálica, em algum momento, funcionam
como anodos e sofrem corrosão. O resultado é a perda uniforme de massa da
superfície.

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CORROSÃO POR PITES
Na fase inicial da corrosão por pites, os anodos se instalam em algumas regiões
da superfície metálica de onde, por algum motivo, a camada de óxido foi removida
(a).
Após algum tempo, as regiões anódicas continuam as mesmas e a corrosão as
transforma em “pites”.

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CORROSÃO POR FRESTAS (CRÉVICE)
Na fase inicial da corrosão por
frestas, formam-se muitos
anodos e catodos pequenos,
como na corrosão uniforme (a).
O oxigênio da água é consumido
rapidamente pelo catodo que
está dentro da fresta;
conseqüentemente, começa a
faltar oxigênio porque a fresta
dificulta a entrada de ar. Assim a
superfície do metal que se
encontra na fresta é molhado
pelo meio pouco aerado,
enquanto o restante da
superfície é molhado pelo meio
aerado. O metal molhado pelo
meio pouco aerado funciona
como catodo (b).
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CORROSÃO POR FRESTAS (CRÉVICE)

Dessa situação resulta a


corrosão por frestas e a área
corroída é do tamanho da
fresta. Haverá tantas áreas
corroídas quantas forem as
frestas (c).
Neste caso, a corrosão
eletroquímica recebe o nome
de corrosão por aeração
diferencial.

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CORROSÃO INTERGRANULAR

As regiões anódicas da superfície metálica correspondem às regiões


intergranulares (a). No caso de ligas metálicas sensibilizadas, as regiões
intergranulares mais profundas continuam sempre sendo anódicas. O resultado pe
a corrosão intergranular (b). O aço inoxidável, por exemplo sensibiliza-se para a
corrosão intergranular quando é soldado eletricamente.

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FRAGILIZAÇÃO PELO HIDROGÊNIO
A fragilização pelo hidrogênio ocorre da mesma maneira que a corrosão uniforme,
ou seja, formam-se muitos anodos e catodos muito pequenos na superfície
metálica (a). Por outro lado, o prejuízo do metal não depende doq eu acontece
com o anodo, mas sim, com o catodo porque o hidrogênio atômico formado pela
redução da água no catodo, penetra no metal e o fragiliza (b). E assim, o material,
estando fragilizado, torna-se quebradiço.

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CORROSÃO FRATURANTE
A corrosão fraturante ocorre pela ação de dois fatores:
 Meio corrosivo adequado e com alta temperatura;
 Esforço residual de tração.
Na corrosão fraturante forma-se uma microfissura no metal, na qual a ponta é o
anodo e a parede é o catodo (a). O avanço da fissura que conduz à corrosão
fraturante pode ser o resultado do consumo do metal do anodo ou a frgilização do
metal pelo hidrogênio produzido no catodo (b).

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CORROSÃO GALVÂNICA
O contato de metais de nobrezas diferentes em meio aquoso provoca a corrosão
galvânica, na qual o metal menos nobre é o anodo e o metal mais nobre, o catodo.
A corrosão localiza-se em todo o metal menos nobre se o meio for um bom
condutor (eletrólito), como pro exemplo, a água do mar (a). No par galvânico,
quanto menor é a área do metal menos nobre, em comparação com a do metal
mais nobre, mais profunda e indesejável é a corrosão.

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CORROSÃO

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CORROSÃO

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CORROSÃO

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CORROSÃO

O metal situado no topo da tabela


corrói, protegendo o metal situado
na base desta.

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CORROSÃO POR FRESTAS


Esta forma de corrosão apresenta
grandes analogias com a corrosão
por pites descrita acima.
Assim como esta, ela diz respeitos
a todas ligas que apresentam
passivação completa ou
incompleta (aços carbono,
inoxidáveis, alumínio, titânio, etc)
utilizadas em meios ventilados ou
que contenham um oxidante, e,
geralmente, na presença de
haletos (p. ex.: cloretos). O ataque
acontece em regiões confinadas
de pequeno volume e onde o meio
apresenta estagnação, tais
como os interstícios existentes
entre duas chapas rebitadas ou
parafusadas, regiões sob juntas,
etc.
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CORROSÃO

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CORROSÃO

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CORROSÃO POR PITES


Esta forma de corrosão se caracteriza por um ataque localizado que está geralmente
associado à ruptura local de uma película passiva e que acontece muitas vezes na
presença de cloretos ou de passivação incompleta (p.ex.: utilização de quantidade
insuficiente de inibidor de corrosão). A quantidade de metal perdido por esta forma de
ataque é muito pequena, mas pode levar à perfuração rápida das peças afetadas.

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CORROSÃO GALVÂNICA
A corrosão galvânica é uma das formas mais comuns de ataque em meio aquoso. Como o
próprio nome indica, ela resulta da formação de uma pilha, promovendo um ataque
localizado em um dos componentes do par. As regiões onde acontecem as reações anódica
(a corrosão metálica) e catódica (redução do oxidante) são espacialmente distintas. Como
mencionado anteriormente, esta seletividade das reações é devido às heterogeneidades
existentes no material, no meio ou nas condições físicoquímicas da interface.

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CORROSÃO

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CORROSÃO GALVÂNICA

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CORROSÃO – PREPARO PARA PINTURA


St 2: Limpeza manual, executada com ferramentas manuais como escovas, raspadores,
lixas e palhas de aço.
St 3: Limpeza mecânica executada com ferramentas mecanizadas como escovas
rotativas, pneumáticas ou elétricas.
Sa 1: É o jato ligeiro (brush off). A superfície resultante deverá encontrar-se inteiramente
livre de óleos, graxas e materiais como carepa, tinta e ferrugem soltas. A carepa e a
ferrugem remanescentes poderão permanecer, desde que firmemente aderidas. O metal
deverá ser exposto ao jato abrasivo por tempo suficiente para provocar a exposição do
metal base em vários pontos da superfície sob a camada de carepa.
Sa 2: Chamado de jato comercial. A superfície resultante do jateamento poderá
apresentar manchas e pequenos resíduos devidos à ferrugem, carepa e tinta. Pelo menos
2/3 da área deverá estar isenta de resíduos visíveis, enquanto o restante será limitado
pelas manchas e resíduos.
Sa 2 ½: Chamado de jato ao metal quase branco. É definida como superfície livre de óleo,
graxa, carepa, ferrugem, tinta e outros materiais, podendo apresentar pequenas manchas
claras devidas a resíduos de ferrugem, carepa e tinta. Pelo menos 95% da área deverá
estar isenta de resíduos visíveis, sendo o restante referente aos materiais acima
mencionados.
Sa 3: Conhecido como jato ao metal branco. Após a limpeza, o aço deverá exibir cor
metálica uniforme, branco-acinzentada, sendo removidos 100% de carepas e ferrugens. A
superfície resultante estará livre de óleos, graxas, carepa, tinta, ferrugem e de qualquer
outro depósito.
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CORROSÃO

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CORROSÃO
TINTAS
A pintura é o principal meio de proteção das
estruturas metálicas.
Tintas são suspensões homogêneas de
partículas sólidas (pigmentos) dispersas em um
líquido (veículo), em presença de componentes
em menores proporções, chamados de aditivos.
Os pigmentos são pós orgânicos ou inorgânicos
finamente divididos (aprox. 5 μm de diâmetro).
Em suspensão na tinta líquida, são aglomerados
pela resina após a secagem, formando uma
camada uniforme sobre o substrato. Os
pigmentos promovem a cor, opacidade, coesão
e inibição do processo corrosivo, e também a
consistência, a dureza e resistência da película.

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CORROSÃO - PIGMENTOS
Zarcão. Um dos pigmentos mais antigos utilizados na proteção do aço, tem
coloração laranja. Ele possui características alcalinas (neutraliza compostos
ácidos) e oxidante (íons solúveis, como o íon ferroso são oxidados a férricos,
insolúveis). O zarcão é tóxico, pois o chumbo é um metal pesado.
Fosfato de zinco. É um pigmento que, em contato com água, dissolve-se
parcialmente,
liberando os ânions fosfato que passivam localmente a superfície do aço,
formando fosfatos de ferro.
Zinco metálico. É utilizado o zinco metálico de alta pureza disperso em resinas
epoxídicas ou etil silicato. As tintas ricas em zinco são também chamadas de
“galvanização a frio”, e conferem proteção catódica ao substrato de aço (o zinco
se corrói, protegendo o aço processo idêntico à proteção auferida pela
galvanização tradicional). Um risco na pintura e o zinco começará a se corroer,
protegendo o aço.
Cromato de zinco. É um pigmento amarelo, parcialmente solúvel em água que,
assim como o fosfato de zinco, passiva localmente a superfície do aço pela
precipitação de cromatos de ferro. Este pigmento é tóxico, pois o cromo é um
metal pesado.
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CORROSÃO - PIGMENTOS
Óxido de ferro. É um pigmento vermelho que não tem nenhum mecanismo de
proteção anticorrosiva por passivação, alcalinização ou proteção catódica.
Entretanto, por ser sólida e maciça, a partícula atua como barreira à difusão de
espécies agressivas, como água e oxigênio. Este pigmento é muito utilizado nas
tintas de fundo, não é tóxico, tem bom poder de tingimento e apresenta boa
cobertura.
Alumínio e outros. O alumínio lamelar e outros pigmentos também lamelares tais
como a mica, talco, óxido de ferro micáceo e certos caulins atuam pela formação
de folhas microscópicas, sobrepostas, constituindo uma barreira que dificulta a
difusão de espécies agressivas. Quanto melhor a barreira, mais durável será a
tinta. A junção de resinas bastante impermeáveis com pigmentos lamelares
oferece uma ótima barreira contra a penetração dos agentes agressivos.

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CORROSÃO – SOLVENTES E RESINAS
Os solventes têm por finalidade dissolver a resina e, pela diminuição da
viscosidade, facilitar a aplicação da tinta. Os solventes mais comuns utilizados em
tintas são os líquidos orgânicos e a água.
Os ligantes mais comuns são as resinas e os óleos, mas também podem ser
inorgânicos, como os silicatos solúveis. Eles têm a função de envolver as
partículas de pigmento e mantê-las unidas entre si e o substrato. A resina
proporciona impermeabilidade, continuidade e flexibilidade à tinta, além de
aderência entre esta e o substrato. As resinas se solidificam através da simples
evaporação do solvente ou pela polimerização, com ou sem a intervenção do
oxigênio do ar. Em alguns casos, a resina é frágil e não possui boa aderência.
Nestes casos, adicionam-se os chamados plastificantes, que, não sendo voláteis,
permanecem na película após a secagem.

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CORROSÃO – TIPOS DE TINTAS
Alquídicas. Conhecidas como esmaltes sintéticos, são tintas monocomponentes
de secagem ao ar. São utilizadas em interiores secos e abrigados, ou em
exteriores não poluídos. Como as resinas utilizadas são saponificáveis, não
resistem ao molhamento constante ou à imersão em água.

Epoxídicas. São tintas bicomponentes de secagem ao ar. A cura se dá pela


reação química entre os dois componentes. O componente A é, de modo geral, à
base de resina epoxídica, e o B, o agente de cura, pode ser à base de poliamida,
poliamina ou isocianato alifático. São mais impermeáveis e mais resistentes aos
agentes químicos do que as alquídicas. Resistem à umidade, imersão em água
doce ou salgada, lubrificantes, combustíveis e diversos produtos químicos. As
epoxídicas à base de água tem a mesma resistência daquelas formuladas à base
de solventes orgânicos. De modo geral, não são indicadas para a exposição ao
intemperismo (ação do sol e da chuva), pois desbotam e perdem o brilho
(calcinação).

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CORROSÃO – TIPOS DE TINTAS
Poliuretânicas. São tintas bicomponentes em que o componente A é baseado em
resina de poliéster ou resina acrílica, e, o B, o agente de cura, é à base de
isocianato alifático. As tintas poliuretânicas são bastante resistentes ao
intemperismo. Assim, são indicadas para a pintura de acabamento em estruturas
expostas ao tempo. São compatíveis com primers epoxídicos e resistem por
muitos anos com menor perda da cor e do brilho originais.

Acrílicas. São tintas monocomponentes à base de solventes orgânicos ou de


água, e, assim como as tintas poliuretânicas, são indicadas para a pintura de
acabamento. São tintas bastante resistentes à ação do sol.

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CORROSÃO
PT-ENG-EGME-00-0007 - AGRESSIVIDADE

Área Sub-área Agress.


Coqueria Pátio de carvão GA1
Área de apagamento a seco, tratamento de coque, baterias de fornos e Carboquímicos. GA0

Sinter Pátio de minérios, Virador de vagões e máquina de siter GA2


Área da amizade GA1

AF‟s Alto forno e cercanias GA1


Granuladores de escória GA0

Área Sub-área Agress.


Utilidades Área dos Gasômetros, Casas de força e fábricas de oxigênio GA2
Área da captação de água do mar GA1
Aciaria Área de tratamento de água da Aciaria, áreas de calcinação e dessulfuração GA2
Lingotamentos contínuos (estruturas metálicas e equipamentos em geral) GA2
Lingotamentos Contínuos (estruturas metálicas e equipamentos situados nas câmaras de Consultar a
vapor, incluindo as mesas de rolos, até rolos 11) Engenharia
de
Manutenção

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CORROSÃO
PT-ENG-EGME-00-0007 - AGRESSIVIDADE

Área Sub-área Agress.


Laminação Condicionamento de Placas Escarfagem, pesagem eestocagem de placas. GA2
Leito de resfriamento de placas/ resfridaor de GA1
placas
Estocagem de bobinas e área do laminador de tiras a quente GA2
Almox. Área administrativa, oficinas e almoxarifados GA3
Porto Área do Terminal Portuário GA1

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CORROSÃO
PT-ENG-EGME-00-0007 - AGRESSIVIDADE

Área Freqüência de inspeção


GA0 Semestral
GA1 Anual
GA2 Anual
GA3 Bianual

Classificação de pintura de manutenção Área danificada (%)


Pintura de retoque ≤5
Repintura parcial > 5 e ≤ 30
Repintura Total > 30

A inspeção visa detectar falhas existentes no revestimento, que devem ser reparadas com pintura de manutenção, antes que a área
danificada ultrapasse 15% da área total do equipamento. Corrosão no elemento metálico, empolamento, casca de laranja,
descascamento, fissuras, escorrimento ou outros defeitos que exijam reparo.
Fazer medições de espessura do revestimento conforme especificado no padrão. Perda de espessura > 30% o esquema de pintura
deverá ser refeito.
Arestas, cantos, fendas rebites, cabeças de parafusos e cordões de solda devem estar revestidos com reforço de tinta.

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LESTE
Cor
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Munsell Collor Notation
-
Amarelo segurança 5 Y 8/12

CORROSÃO Alaranjado segurança 2,5 YR 6/14


Azul claro 5 B 7/4
Esquema de pintura EP-2
Azul escuro 2,5 PB 3/4
Superfície: Aço Carbono
Azul médio 7,5 B 6/8
Preparo da Superfície: Jateamento ao grau Sa 2 ½ (SIS 055900-67)
Azul segurança 2,5 PB 4/10
Intervalo entre Bege caqui 2,5 Y 5/6
Especific. do EPS demãos (h)
produto (µm) Branco N 9,5
Mín Máx.
Castanho 7,5 YR 5/6
Tinta de fundo etilsilicato de
Fundo ST-67 75 16 48
zinco Cinza gelo N8

Intermediário 1
Tinta de fundo epóxi-poliamida
ST-6 40 8 72
Cinza escuro N 3,5
óxido de ferro (tie coat)
Cinza claro N 6,5
Tinta epóxi alta espessura ST-204/
Intermediário 2 100 16 48
semi-brilhante ST-210 Creme areia 2,5 Y 8/2
Tinta de acabamento Gelo 10 Y 9/1
Acabamento poliuretano acrílico alifático ST-203 40 6 48
brilhante
Marron canalizações 2,5 YR 2/4
Espessura total da película seca (µm): 250
Óxido de ferro 10 R 3/6
Preto N1
Púrpura 7,5 P 4/6

PT-ENG-EGME-00-0007 Verde 10 G 6/4


Verde canalizações 2,5 G 3/4
Verde piscina 7,5 BG 8/4
Verde segurança 10 GY 6/6
Vermelho segurança 5 R 4/14
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CORROSÃO

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CORROSÃO
MEDIDA DE ESPESSURA DE FILME UMIDO DA TINTA (EPU)
Serve para orientar o pintor durante a aplicação, quanto a deposição da quantidade
de tinta sobre a peça, formando após o processo de cura da tinta o filme seco de acordo
com a especificação da película recomendada.
Importante método de controle de qualidade durante a aplicação, auxiliando também no
controle de consumo de tinta.
A medida deve ser feita imediatamente após a aplicação, com um medidor de espessura
de película úmida (pente de aço inox), que tem duas bases de apoio na peça na mesma
altura e outros “dentes” com variações na sua altura, geralmente variando de 25 em 25
μm. Após a aplicação os solventes contidos na tinta começam a evaporar e a espessura
do filme vai diminuindo, de acordo com o teor de não voláteis em volume de cada produto.

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CORROSÃO
MÉTODO DE CORTE EM GRADE

Efetuar, com auxílio do estilete e gabarito ou aparelho cross-cut-tester (CCT), cortes


cruzados em ângulo reto, de modo a alcançar o substrato, formando-se grade de 25
quadrados. Cada corte deve ter um comprimento de 20 mm.
Os cortes devem ser efetuados num único movimento, contínuo e uniforme com
velocidade de 2 a 5 cm/s, devendo a lâmina estar posicionada num ângulo de
aproximadamente 45º com a superfície. A distância entre os cortes está estabelecida na
Tabela abaixo.

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CORROSÃO
MÉTODO DE CORTE EM GRADE

No teste deve ser utilizado aplicação


de fita filamentosa para teste de aderência,
semi transparente de alta performance com
25 mm de largura na região do corte
(fornecedor 3 M).
Importante: A norma NBR 11003 não
menciona detalhes quanto ao resultado do
teste de aderência quanto a aprovado ou
rejeitado. Este valor deverá ser acordo em
um procedimento de inspeção.
Na tabela ao lado, podemos
verificar a classificação da interpretação dos
testes de aderência das tintas de acordo
com
a norma NBR 11003 sobre destacamentos
na intersecção e ao longo das incisões dos
testes de corte em grade.

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CORROSÃO
Todo o empenho deve ser dado em evitar o efeito desfavorável de pequenos anodos –
grandes catodos. Um exemplo disso é a união de uma estrutura em aço inox, através de
parafusos de aço carbono. Os parafusos, nesse caso, são anodos, em oposição ao restante
da estrutura, que é mais nobre (o catodo). A razão de área desfavorável anodo/catodo levará
ao ataque pronunciado do aço do parafuso. A velocidade de corrosão do aço será
aumentada de 100x a 1000x, em comparação com o mesmo par galvânico, imerso no
mesmo meio, mas que possua a mesma área.
Utilize o parafuso correto, isole o par galvânico ou aplique massa epóxi no
parafuso/porca.

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CORROSÃO

PT-MAN-GMAN-01-0007

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CORROSÃO
Corrosão é um fenômeno natural e espontâneo, definido como a “deterioração de um
material, usualmente um metal, resultante de reações químicas ou eletroquímicas, com seu
ambiente”

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CORROSÃO
A corrosão afeta a nossa e demais empresas da sociedade de diferentes formas:
• Custo com a troca do equipamento corroído;
• Utilização de maiores coeficientes de segurança nos projetos;
• Manutenção corretiva e preventiva (p.ex., reforços e pintura)
• Parada do equipamento
• Perda de eficiência (p.ex., trocadores de calor, tubulações)
• Maior capital de giro (p.ex., manutenção de estoques)

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CORROSÃO

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CORROSÃO – UNIFORME - ATMOSFÉRICA
• Forma mais comum e onerosa de corrosão
• Provoca a perda de massa uniforme por toda a superfície metálica
• Fácil de medir e fácil de acompanhar ao longo do tempo
• O colapso do componente pode ser evitado pela inspeção regular
• De modo geral, combatida através da escolha dos materiais e pela pintura,
galvanização, anodização, etc.
• Corrosão atmosférica é a mais importante forma de corrosão uniforme

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CORROSÃO – ACELERADORES
Compostos de enxofre: O SO2 é oxidado sobre partículas umedecidas a ácido sulfúrico;
Cloretos: A deposição de cloretos aumenta de modo muito característico a velocidade de
corrosão nos aços, pois a névoa salina condensada é um eletrólito muito forte;

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CORROSÃO
ACELERADORES

Classificação da Agressividade do Ambiente

Fazendo uma analogia ao


ambiente da AMT, temos:
Corrosão uniforme de 0,2mm
por ano em ambiente C5-I:
Uma cantoneira ou peça de
6,3mm sem proteção de
pintura em 10 anos chega no
limite de norma de perda de
espessura.

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CORROSÃO – ACELERADORES
Importância da Limpeza e Proteção
Entendendo os processos de corrosão e como o umedecimento continuado de uma
estrutura e o acúmulo de materiais, fuligem, compostos de SO2 e Cloretos diluídos
depositados na superfície das estruturas impactam no grau de corrosão dela, verifica-se a
importância da atenção à limpeza das estruturas e sua proteção:

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CORROSÃO – ACELERADORES
Corrosão galvânica
Para que a corrosão galvânica se desenvolva, três condições devem ser satisfeitas
simultaneamente :
• Duas ou mais ligas metálicas que apresentam diferentes potenciais de corrosão
(ou potenciais eletroquímicos) devem ser conectadas eletricamente
• A conexão deve ser de tal modo que permita o fluxo de elétrons
• As ligas metálicas, conectadas, devem ser banhadas por um mesmo eletrólito

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CORROSÃO – ACELERADORES
Corrosão galvânica
Observando-se a série
galvânica ao lado, verificamos
que em ambientes atmosféricos
contendo cloretos, a união
elétrica entre o magnésio e o
aço promoverá a proteção deste
último, em detrimento do
primeiro, que se corrói.
Em continuidade, a união
elétrica entre o aço estrutural e
aços inoxidáveis promoverá, em
ambiente semelhante, a rápida
deterioração do aço estrutural.
Quem está acima na tabela
protege quem está abaixo,
corroendo-se.

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CORROSÃO
INSPEÇÃO
1) Empenos ou Ausência de Elementos Estruturais;
2) Defeitos de pintura;
3) Danos por corrosão:
Os danos por corrosão na estrutura devem ser classificados em LEVE, MODERADA (<20%) e GRAVE
(é considerada corrosão GRAVE peças e parafusos que tenham perda de espessura maior que 20%
da espessura de projeto). Estes devem ser substituídos.
Para medição da espessura das peças e registro no retorno de inspeção, uma dica conforme nossa
experiência para realização de forma manual é :
- realizar a limpeza da superfície;
- lixamento manual com escova de aço e lixas para se chegar ao metal base
- fazer pelo menos três medições com paquímetro digital para média da peça.
- Pode-se usar técnica de ultra-som também quando possível.
4) Detecção de trincas de forma visual e por método de líquido penetrante (iremos detalhar o ensaio a
frente);
5) Verificar se há parafusos frouxos ou faltantes: a existência de parafusos frouxos indica uma
estrutura com movimentação atípica, O afrouxamento constante de um mesmo parafuso justifica uma
avaliação e eventual reforço estrutural, pois tal comportamento poderá levar a estrutura à ruína por
fadiga do material.;
6) Incompatibilidade com Desenhos de Projeto;
-Qualquer anormalidade destas encontradas deve ser relatada no retorno de inspeção e tratada o mais
breve possível;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Talas de junção e parafusos
Deve-se ter atenção especial às talas de junção e uniões aparafusadas. Como vimos, são pontos ainda
mais suscetíveis à corrosão.
Atenção a:
- Danos por corrosão com medição da espessura das talas e parafusos. Conforme padrão, é
considerada corrosão GRAVE peças e parafusos que tenham perda de espessura maior que 20%
da espessura de projeto. Estes devem ser substituídos.
-Trincas;
- Parafusos frouxos:
- Acúmulo de material constante;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Pinos de articulação
Atenção a:
- Danos por corrosão com medição da espessura. Em, geral nestes componentes, a
medição de espessura deve ser feita com técnica de ultrassom pela dificuldade de verificação
interna. Utilizar auxílio de JLG ou andaime.
-Trincas;
- Parafusos frouxos:
- Acúmulo de material constante;
-Verificar se há sinais de deslocamento anormal.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Contraventamentos e Longarinas (Banzos, Montantes e
Diagonais)
Atenção a:
- Peças com risco de queda em correias ou pessoas e equipamentos devem retiradas imediatamente;
- Material acumulado na região;
- Danos por corrosão com medição da espessura dos banzos. Os TC‟s que tenham danos ou perda
de mais de 20% dos contraventamentos (montantes e diagonais) devem ter as peças repostas
imediatamente;
-Trincas;
- Verificar se há empenos e flechas nos banzos;.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Vigas U de apoio de passarelas
Atenção a:
- Material acumulado na região;
- Danos por corrosão com medição da espessura e avaliação de furos nas almas das vigas;
-Trincas;
Verificar se há empenos e flechas importantes; É de extrema importância devido acesso de pessoas,
risco de queda de peças em equipamentos e pessoas e por geralmente ser de difícil acesso à
inspeção, as vigas U de apoio de passarelas costumam ser um dos principais pontos de atenção em
TCs

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Pés de Colunas
Atenção a :
- Material acumulado na região;
- Danos por corrosão com medição da espessura dos chumbadores, chapas base e vigas das
colunas (em especial estas).
-Trincas;
-Verificar se há empenos e flechas importantes;
- Verificar condição do concreto: trincas e partes quebradas. Obs: desplacamento de quinas do groute
na espessura da chapa base pode apenas indicar fissura por dilatação da chapa base em contato com
o groute. Ao contrário, perdas de seção importantes na base alteram o descarregamento de cargas na
base e devem ser avaliadas e recompostas.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia- Torres de Transferência e Plataformas de
Equipamentos
Atenção a :
- Material acumulado nas peças;
- Danos por corrosão com medição da espessura das vigas principais, dos contraventamentos e
colunas;
-Trincas;
- Verificar se há empenos e flechas importantes;
- Atenção especial deve ser dada às uniões entre vigas e colunas. É preciso avaliar criteriosamente a
condição dos parafusos, trincas em soldas e deslocamentos.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- As talas parafusadas quando totalmente trocadas, podem ser substituídas por uniões soldadas
quando definido pela engenharia;
- Para troca parcial , quando a chapa da tala estiver em boas condições e for definido pela engenharia
a troca apenas dos parafusos, deve-se retirar a carga do transportador (levantar contrapeso e suportar
com guindaste), e trocar um parafuso de cada vez atentando para a classe de resistência do parafuso
conforme projeto, arruelas com tratamento térmico e aplicação de torque em todos os parafusos
alternadamente;
- Para troca total, deve acionar a engenharia mecânica para cálculo de escoramento ou suportação
provisória;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- Sempre que possível, deve-se optar pela troca do pino e chapas de articulação em conjunto;
- Deve-se sempre acionar a engenharia mecânica para cálculo de escoramento ou suportação
provisória para realizar a troca destes componentes;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- A troca dos montantes e diagonais superiores ou inferiores (em geral cantoneiras de 1 ½” a 2 ½ ”)
pode ser feita em paradas do equipamento „uma a uma‟ , em geral apenas com travamento provisório.
- A troca dos montantes e diagonais laterais em geral podem ser feitos em paradas „uma a uma‟ e com
auxílio de montagem de montante auxiliar ao lado do que será substituído.
- Na troca de longarinas da cauda em locais baixos, atentar para solda de peça nos cavaletes para
evitar desalinhamento e suportação provisória;
- Para troca dos banzos (longarinas) deve-se acionar a engenharia mecânica para cálculo de
escoramento ou suportação provisória;

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CORROSÃO
Transportadores de Correia
Importante:
- Os pés de coluna de transportadores baixos (geralmente a cada 2 metros) podem ser realizados
através de procedimento padrão de recuperação, sendo feitos um a um alternadamente ou
com auxílio de montagem de escora entre as suportações;
- Os pés de coluna de TCs em altura, com treliças bi-apoiadas, devem sempre serem feitos com apoio
da engenharia mecânica no escoramento / procedimento;
- Os pés de coluna de torres de transferência em geral podem ser feitos chumbador a chumbador, em
um trabalho padrão, lento, mas seguro;
- Não realizar a concretagem dos pés de coluna corroídos sem a recuperação ou transferência da
suportação para nova base.

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CORROSÃO
Transportadores de Correia - Torres de Transferência e Plataformas de Equipamentos
Importante:
- A troca dos contraventamentos (em geral cantoneiras de 1 ½” a 2 ½ ”) pode ser feita „uma a uma‟ ,
em geral com auxílio de montagem de montante auxiliar de escoramento.
- Para troca das vigas e colunas deve-se sempre acionar a engenharia mecânica para cálculo de
escoramento ou suportação provisória;
- Na troca das vigas deve-se atentar para o tipo de ligação das vigas, obedecendo sempre a
concepção de ligação do projeto original (conexões rígidas ou flexíveis).

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PÓRTICOS
São estruturas formadas por barras que compõem um quadro plano com ações
neste mesmo plano. Sua rigidez e estabilidade se concentram nos nós, os tipos
de vínculos dos nós de um pórtico alteram seu comportamento e a transmissão
de esforços para os apoios.

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CORROSÃO

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CORROSÃO

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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura

Quando falamos em corrosão, seus custos e impactos para a produção, inspeção e


recuperação estrutural, não podemos deixar de pensar:
O que fazer então para evitar tantos custos, tanto trabalho de recuperação e riscos à
produção?
A resposta mais óbvia e simples, mas não tão usual quanto pensamos é:

LIMPEZA E PROTEÇÃO COM PINTURA

Claro que quando falamos de proteção contra corrosão temos diversas outras formas como
galvanização, uso de aços patináveis, niquelação, aços inoxidáveis, etc. Mas sem dúvida
que a pintura é o método mais simples e barato para promover esta proteção.
Quando falamos em proteção e pintura devemos pensar em:
-Limpeza de rotina;
-Limpeza de preparação de superfície;
-Especificação do esquema de pintura;
-Execução da pintura de proteção e retoques de pintura;

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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura


Limpeza e Pintura de Proteção
Conforme já abordado no tópico Corrosão, é extremamente importante remover todo
material acumulado nas estruturas. A fuligem e pó de minerais têm forma irregular que
fazem com que as moléculas de água se acumulem entre seus grãos e torne a estrutura
metálica constantemente umedecida.
Seja em contato direto com o aço- aumentando em muito a velocidade de corrosão ou em
contato com a tinta- reduzindo muito sua vida útil, a sujeira acumulada nas estruturas é
responsável por mais de 50% dos custos gerados pelos processos de corrosão.

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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura

Quanto mais se exige de uma pintura, mais rigoroso


deve ser o preparo da superfície e vice-versa, ou
seja, quanto melhor o reparo da superfície, mais
durabilidade pode-se esperar da pintura.

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Limpeza Superficial e Proteção Pela Pintura

É de extrema importância aplicar peças já pintadas em recuperações e reparos na área:

1) Conforme já visto, peças sem pintura em um ambiente agressivo como da


AMT irão sofrer com corrosão severa em cerca de 3 anos;

2) Não se deve pintar em cima de carepa de laminação, ou seja, as peças fabricadas e sem
pintura de oficina, precisam ser jateadas e pintadas na área o que eleva muito o custo da
pintura no campo. Não se pode apenas aplicar a pintura sobre estas peças pois :
- A peça fica lisa demais e não adere;
- A carepa é micro-fissurada e já tem pigmentos de corrosão.
- O coeficiente de dilação do aço e da carepa são diferentes e farão a tinta fissurar;

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ESPECIFICAÇÃO DA TINTA
Tipos de Tintas:
1) Tintas Alquídicas- Conhecidas como Esmaltes ou Primers sintéticos; Propiciam desempenho suficiente,
desde que não fiquem expostas à umidade intensa ou em um ambiente industrial corrosivo;

2) Tintas acrílicas (base solvente ou água) - uso interior ou exteriores não poluídos, uso predial.

3) Tintas epoxídicas- uso em aço carbono, aço galvanizado, concreto, fibra de vidro, etc. Alta aderência,
boa resistência química e ótima resistência à umidade, mas calcinam e perdem cor.
3.1- Tintas epóxi modificadas- Os epoximastiques, tintas epoxídicas de altos sólidos e alta espessura
pertencem a esta família. Quando formuladas com pigmentos lamelares, inibidores de corrosão e aditivos
tensoativos, conferem proteção anticorrosiva a superfícies que não podem receber jateamento abrasivo.
3.2- Tintas epóxi betuminosas- São tintas que possuem a associação da alta inércia química do
alcatrão
de hulha com a impermeabilidade da resina epóxi. Quando formuladas com cargas de alta dureza, têm
altíssima resistência à abrasão. Podem ser aplicadas com espessuras de 125 a 400 micrometros em uma
única demão, dependendo do tipo. São recomendadas para a pintura de reservatórios de água industrial,
bases de equipamentos e estruturas, peças imersas, etc.

4) Tintas poliuretânicas- tintas de acabamento , pois além de boa resistência química, têm resistência aos
raios ultravioleta, fixando a cor;

5) Etil silicato de zinco- Dão proteção catódica ao aço carbono, pelo mesmo mecanismo da galvanização;

6) Tintas para altas temperaturas - (Tintas de silicone ou silicato)


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ESPECIFICAÇÃO DA TINTA

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ESPECIFICAÇÃO DA TINTA

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ESPECIFICAÇÃO DA TINTA

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ESPECIFICAÇÃO DA TINTA

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ESPECIFICAÇÃO DA TINTA

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