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Cozinha MediterrAnea Usf Chef Marcelo Bergwerk PDF
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GASTRONOMIA
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
“[...] Por volta de 3000 a.C. a oliveira já era cultivada por todo o "Crescente
Fértil", hoje chamado de Oriente Médio. Um milênio mais tarde, apareceram
os relatos sobre grandes olivais que cercavam as cidades. Entre os exemplos
está uma inscrição do tempo de Ramsés II (1197-1165 a.C.), descoberta em
Heliópolis, no templo do deus Rá. Curiosamente, esse azeite não tinha como
principal destino a alimentação, mas fornecer iluminação ao palácio sagrado.
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Árabe
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CONTEÚDO TEÓRICO
A culinária árabe é uma arte refinada, com muitos aromas, temperos e ervas.
Uma típica refeição árabe começa com o mezze, ou seja, são servidos diversos
antepastos, potes com nozes, pães, vegetais em conserva, ou até mesmo uma
refeição completa com salada, mariscos, grelhados, espetinhos de carne e
sobremesas. Trata-se de uma “refeição” social, para que os amigos e família
apreciem as iguarias e conversem durante o evento.
Os cereais e leguminosas são comumente usados nas preparações: trigo,
lentilhas, grão de bico, favas, semolina e gergelim.
O pão está sempre presente, muitas vezes substituindo os talheres, servindo
como invólucro para saladas, pastas e carnes. É muito comum ser temperado
com azeite e zatar, um típico tempero da região.
Dentre as carnes, destacam-se o cabrito e o carneiro. Os peixes são
geralmente grelhados na brasa e temperados apenas com alho, suco de limão
e azeite.
Os temperos são os mais diversos, e podem ser conhecidos nas páginas
seguintes.
Frutas como tâmaras, romãs, damascos, figos e uva, são servidos frescos, em
conserva ou ainda secos.
Os doces possuem caldas e aromas em abundância, sendo aromatizados com
almíscar e água de flores, incrementados com frutas secas, nozes, amêndoas,
pistache e nata.
O arak é uma bebida alcoólica com sabor de anis, e que surgiu como
substituta do absinto quando este se tornou ilegal. O café é outra bebida
comum, servido durante todo o dia; é forte, espesso e, geralmente, muito
adoçado, podendo também ser aromatizado com hel (cardamomo). Seguindo a
tradição de recepcionar bem, quando um convidado chega é logo convidado a
ficar para um café, por mais rápida que seja a visita.
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Trigo (bourgol)
Utilizado em diversos pratos e de vários tipos:
- Trigo inteiro mais utilizado em sopas;
- Trigo grosso como substituto do arroz e usado também em pratos com
coalhada;
- Trigo fino para quibes e saladas.
Zatar
É uma mistura utilizada em saladas, massas assadas, em pão. É composta de
sumac, gergelim e tomilho.
Sumac
Com folhas que assumem uma linda cor vermelha no outono, o sumac é um
arbusto altamente decorativo, cresce como planta selvagem por todo o
Oriente Médio, enquanto no Ocidente os cultivadores o consideram apenas
ornamental. Os cozinheiros do Líbano, Síria, Turquia e Irã têm em grande
conta as espigas das brilhantes bagas vermelhas, que produzem essas bagas
(quando secas, têm cor vermelho-tijolo e são usadas inteiras ou moídas, em
grande número de pratos). As bagas são amargas, e têm sabor bastante
adstringente e acidez própria da fruta, mas sem a aspereza do vinagre ou do
sumo do limão. Foi usada pelos romanos antes de os limões terem chegado à
Europa.
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PRIMEIRO DIA:
Objetivos de aula:
PRODUÇÕES DO DIA
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Método:
1. Bater o grão de bico cozido no processador usando um pouco da água
do cozimento, até virar uma pasta homogênea.
2. Adicionar o molho de tahine à pasta de grão de bico (ver a seguir)
3. Decorar com salsa picada, ou páprica e azeite, ou ainda com grãos de
bico cozidos e inteiros.
4. Servir acompanhado com pão árabe.
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Molho de Tahine
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Tahine marca Istambul 120 Gramas
Alho 1 Dente
Sal fino Q.B. --
Limão tahiti 3 Uni
Água Gelada Q.B --
Método:
1. Processar o tahine, suco de limão, alho e sal até ficar homogêneo,
lembrando que o molho deve ficar esbranquiçado (resultado da ação do
limão). Se necessário, adicionar um pouco d’água.
2. Aplicar metade do molho na pasta de grão de bico e metade na
berinjela amassada. Se necessário, corrigir tempero.
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Variação:
Este mesmo prato pode ser feito com arroz, em lugar do trigo, ficando com o nome
de mjadra.
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Tabule
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Salsa picada ½ Maço doméstico
Hortelã fresca picada ½ Maço doméstico
Cebolinha fresca picada 10 Gramas
Cebola pera 10 Gramas
Tomate débora firme e 150 Gramas
maduro, concassé
Trigo fino escuro para 70 Gramas
quibe
Limão tahiti (suco) 01 Unidade
Azeite extra-virgem Q. B. --
Sal refinado Q. B. --
Pimenta Jamaica Q. B. --
Alface americana cortada ¼ Folha
chifonade
Método:
1. Lavar o trigo, espremer bem, com as mãos, até retirar toda a água e
reservar por uma hora em geladeira.
2. Misturar o trigo a salsa, a hortelã, a cebolinha, a cebola o tomate, 1/2
folha de alface cortada em chifonade, reservando o restante da alface
para degustação.
3. Temperar com suco de limão, sal, azeite e pimenta Síria.
4. Servir acompanhado de folhas de alface.
5. Na hora de comer, coloca-se um pouco de tabule no meio de uma
folha, formando uma trouxinha, a qual leva-se à boca com as mãos.
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SEGUNDO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
PRODUÇÃO DO DIA
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QUIBE FRITO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Carne bovina (patinho) limpo moído 250 Gramas
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duas vezes
Trigo fino escuro (para quibe) se a 110 Gramas
temperatura ambiente estiver frio
Trigo fino escuro (para quibe) se a 90 Gramas
temperatura ambiente estiver
quente
Canela moída Q.B --
Pimenta Síria Q.B. --
Água Q.B --
Pedra de gelo Q.B. --
Sal refinado Q.B. --
Hortelã fresca Q.B --
Cebola pera Q.B. --
Método:
1. Misturar os ingredientes, dando o ponto com água, se necessário.
2. Fazer bolinhas e cozinhar na coalhada.
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TERCEIRO DIA:
Objetivos De Aula:
PRODUÇÃO DO DIA
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Calda
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Damasco seco azedo 80 Gramas
hidratado
Água 125 Ml
Açúcar refinado 180 Gramas
Método:
1. Lavar os damascos e deixá-los de molho por, aproximadamente, 8
horas.
2. Colocar o damasco com a água em uma panela e levar ao fogo. Juntar o
açúcar e deixar cozinhar, mexendo de vez em quando. Se necessário,
acrescentar mais água. Deixar cozinhar por, aproximadamente, 30
minutos, ou até que os damascos fiquem macios, formando uma calda
não muito grossa.
3. Retirar, deixar esfriar e reservar.
Manjar
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Leite tipo B 125 Ml
Amido de milho 12 Gramas
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RECHEIO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Açúcar refinado 40 Gramas
Nozes 300 Gramas
Água de flor de 15 Ml
laranjeira
Método:
1. Processar as nozes.
2. Misturar o açúcar e a água de flor de laranjeira.
CALDA
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Açúcar refinado 480 Gramas
Água de Flor de 10 Mililitros
Laranjeira
Água 240 Mililitros
Limão tahiti ½ Unidade
Método:
1. Levar ao fogo o açúcar, a água e o suco de limão até atingir ponto de
fio. Apagar o fogo, acrescentar a água de laranjeira.
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quibe) se a temperatura
ambiente estiver fria
Canela moída Q.B --
Pimenta Jamaica Q.B. --
Água Q.B --
Pedra de gelo Q.B. --
Sal refinado Q.B. --
Hortelã fresca Q.B --
Cebola pera ½ Unidade
Azeite de oliva extra q.b. -
virgem
* a carne deverá estar sem nervos e sem gordura, cortada em cubos e passada pelo moedor
duas vezes.
Método:
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a
água.
2. Juntar o trigo à carne, temperos, sal e moer tudo junto por duas vezes.
Misturar com as mãos como se estiver sovando uma massa, acrescente
água gelada para que o quibe fique macio.
3. Colocar em uma travessa e decorar com ramos de hortelã fresca e
cebola. Servir regado com azeite de oliva.
Obs.: Um bom acompanhamento para o quibe cru é o Mhamasa.
QUIBE DE BANDEJA
Ingredientes Quan Unidade de Medida
Tidade
Carne bovina (patinho) 500 Gramas
limpo moído duas vezes
Trigo fino escuro (para 225 Gramas
quibe) se a temperatura
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Método:
1. Em uma panela colocar o óleo e a carne até fritar bem, em seguida
junte a cebola picada, a pimenta Síria, o sal e o snoobar, mexer bem e
deixar no fogo até a cebola murchar.
2. Retirar do fogo, deixar esfriar para aplicar.
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QUIBE FRITO
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Carne bovina (patinho) limpo moído 250 Gramas
duas vezes
Trigo fino escuro (para quibe) se a 110 Gramas
temperatura ambiente estiver frio
Trigo fino escuro (para quibe) se a 90 Gramas
temperatura ambiente estiver
quente
Canela moída Q.B --
Pimenta Síria Q.B. --
Água Q.B --
Pedra de gelo Q.B. --
Sal refinado Q.B. --
Hortelã fresca Q.B --
Cebola pera Q.B. --
* a carne deverá estar sem nervos e sem gordura, cortada em cubos e passada pelo moedor
duas vezes.
Método:
1. Lavar o trigo, escorrer e espremer com as mãos para retirar toda a
água.
2. Juntar o trigo à carne, temperos, sal e moer tudo junto por duas vezes.
Misturar com as mãos como se estiver sovando uma massa acrescentar
água gelada.
3. Separar a massa em duas metades.
4. Usar a mesma massa do quibe de bandeja. Só que menos molhada.
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Água Q.B. --
Tablete de caldo de ½ Unidade
galinha
Manteiga Q.B. --
Extrato de tomate Q.B. --
Método:
1. Lavar a abobrinha e furá-la conforme explicação.
2. Misturar o arroz cru, a carne crua, sal, pimenta síria, canela
acrescentando um pouco d’água. Rechear as abobrinhas.
3. Refogar o alho com azeite, tomate e manteiga, caldo de galinha,
extrato de tomate, pimenta síria, sal e canela em pó. Colocar a
abobrinha recheada sobre o molho e cobrir com água fervendo
acertando o tempero. Tampar a panela e deixar cozinhar em fogo
médio.
CHARUTO DE FOLHA DE UVA (DUPLA)
Ingredientes Quantidade Unidade De Medida
Folha de uva 100 Gramas
Coxão mole moído duas 200 Gramas
vezes com gordura
Arroz tipo 1 lavado e 180 Gramas
escorrido
Sal refinado Q.B. --
Pimenta Síria Q.B. --
Canela Q.B. --
Manteiga Q.B. --
Água Q.B. --
Caldo de galinha Q.B. --
Tomate ½ Unidade
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Grécia
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CONTEÚDO TEÓRICO
COZINHA GREGA
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PRIMEIRO DIA
Objetivos de aula:
PRODUÇÃO DO DIA:
Salada horiátyki
Peixe no orégano
Spanakopitas
Moussaká
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SPANAKOPITAS (DUPLA)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Espinafre branqueado 150 Gramas
Manteiga 20 Gramas
Cebola ½ Unidade
Dill fresco Q.B. --
Noz Moscada semente Q.B. --
Alho ½ Unidade
Ovo extra branco 1 Unidade
Queijo Feta 100 Gramas
Massa Filo 100 Gramas
MÉTODO:
1. Refogar cebola e alho; acrescentar o espinafre e continuar refogando.
Temperar com sal, dill e noz moscada. Por fim, acrescentar o ovo até
cozinhar.
2. Apagar o fogo, deixar esfriar e adicionar o queijo feta em cubos
pequenos.
3. Preparar a massa filo, recheando conforme explicado e levar para
assar.
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MOUSSAKÁ (DUPLA)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Berinjela 1 Unidade
Coxão mole com 150 Gramas
gordura moído duas
vezes
Cebola 1 Unidade
Tomate pelado em lata 1 Unidades
Sal Q.B. --
Pimenta Jamaica Q.B. --
Canela em pó Q.B. --
Salsa fresca Q.B. --
Óleo de milho Q.B. --
Manteiga 25 Gramas
Farinha de trigo 25 Gramas
Leite integral 200 Ml
Iogurte Natural paulista 70 Ml
integral
Queijo parmesão ralado 30 Gramas
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
MÉTODO:
1. Fritar a carne moída com manteiga e óleo até secar.
2. Acrescentar a cebola brunoise, a pimenta jamaica e o sal, e refogar até
amolecer a cebola.
3. Acrescentar o tomate batido na ponta da faca, a canela em pó e o
cheiro verde, deixar cozinhar até encorpar.
4. Lavar a berinjela, secar, cortar em fatias de 3mm com a casca,
pulverizar sal e deixar escorrendo sobre uma peneira.
5. Enxaguar e secar bem em papel toalha e fritar em imersão rasa.
Escorrer em papel toalha.
6. Preparar um molho béchamel, acrescentando no final o iogurte natural.
7. Montagem: molho / berinjela frita / molho / berinjela frita / béchamel
/ queijo parmesão ralado / gratinar.
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SEGUNDO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
Pastificcio
Stifado
Psari me Kolokythia
Baklavá (demo)
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PASTICCIO (DUPLA)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Macarrão Barilla 130 Gramas
Spaguetti nº5
Água 1 Litro
Sal Q.B. --
Óleo de milho Q.B. --
Cebola brunoise 1 Unidade
Coxão mole com 150 Gramas
gordura moído duas
vezes
Canela em pó Q.B. --
Açúcar Q.B. --
Tomate concassé 6 Unidades
Pimenta Jamaica Q.B. --
Salsa picada Q.B. --
Manteiga integral s/ sal Q.B. --
Azeite virgem Q.B. --
Extrato de tomate Q.B. --
Queijo parmesão ralado 25 Gramas
Queijo gruyère ralado 25 Gramas
Leite 200 Ml
Farinha de trigo 1 Colher de sopa
especial
Noz moscada Q.B. --
Manteiga integral s/ sal Q.B. --
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
MÉTODO:
1. Fritar a carne moída com manteiga e óleo até secar, acrescentar a
cebola brunoise, a pimenta síria e o sal; refogar até amolecer a cebola.
2. Acrescentar o tomate processado, a canela em pó, a noz moscada.
Deixar cozinhar até tomar gosto e encorpar.
3. Cozinhar o macarrão.
4. Montagem: Molho, macarrão, molho, macarrão, molho, bechamel,
gruyère, parmesão ralado.
STIFADO (DUPLA)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Filet Mignon de cordeiro 150 Gramas
em cubos de 5 cm
Tomates concassé 6 Unidades
Échalotes 125 Gramas
Azeite de oliva Q.B. --
Vinagre de vinho tinto Q.B. --
Vinho tinto seco ½ Xícara de chá
Água quente ½ Xícara de chá
Cebola pera Q.B. --
Extrato de tomate Q.B. --
Louro ½ Folha
Manteiga Q.B. --
Sal Q.B. --
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ITÁLIA
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LIGURIA
Capon magro
Salada à base de peixe e verdura, condimentada com um molho verde
preparado com anchovas, alho, pinoli, alcaparras, azeitonas, salsinha, azeite
e vinagre.
Farinata di ceci
Espécie de panqueca assada no forno feita com farinha de grão-de-bico
diluída em água e azeite.
Trenette al pesto
Massa filiforme, longa e achatada, com 2 mm de espessura, geralmente
condimentada com o Pesto.
Seppie in zimino
Lulas ensopadas com bieta [variedade de beterraba cultivada por suas folhas]
e outras ervas.
Preboggion
Mescla de verduras, geralmente selvagens, cuja composição varia dependendo
da Estação do ano. É usado como recheio de massas, em omeletes ou em
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
sopas.
Pandolce
Doce natalino semelhante ao Panetone milanês, porém mais compacto,
aromatizado com sementes de anis, água de flor de laranjeira e vinho
Marsala.
VENETO
Baccalà mantecato
Bacalhau cozido e desfiado e emulsionado com azeite, alho e salsinha até se
transformar em um creme espumoso semelhante à Brandade francesa. E
servido acompanhado de polenta.
Seppie al nero
Lulas guisadas com alho, azeite vinho branco, salsinha e a tinta do molusco. É
servida tradicionalmente com polenta branca.
Bigoli
Massa que tem a aparência de espaguetes grossos e rústicos preparados com
um especial instrumento de cobre [chamado bigolaro]. Diferentemente dos
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Polenta bianca
Polenta de farinha de milho branco. É considerada mais delicada que a farinha
amarela e combina muito bem com pratos à base de peixe.
Risi e Bisi
Densa sopa de arroz Riso e ervilhas Bisi, feita com um caldo preparado com as
próprias cascas das ervilhas frescas.
Baìcoli
Clássicos biscoitos venezianos à base de farinha, levedo de cerveja, açúcar,
leite, ovo. A massa é dividida formando quatro ou cinco pães de forma
alongada. Depois de assados, devem descansar por dois dias no mínimo,
quanto então são cortados em fatias finas que serão novamente levadas ao
forno para tostar.
Pandoro
Doce natalino típico da cidade de Verona, hoje comercializado
industrialmente, inclusive no Brasil. Tem fermentação semelhante à do
Panetone, tem como ingredientes: farinha, levedo de cerveja, açúcar, ovos e
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manteiga.
TOSCANA
Crostini alla toscana
Fatias de pão tostado e espalmado com um patê feito com fígado e miúdos de
frango refogados com anchovas e alcaparras.
Pappardelle aretine
Massa de largo formato condimentada com molho de pato
Tordelli
Massa em forma de meia lua, recheada com carne de vitela, queijo pecorino,
ovos e especiarias. Geralmente são temperados com um ragù de vitela.
Cacciuco
Sopa de peixe típica de Livorno, mas difundida em toda a costa toscana. É
preparada com peixes mistos, cebola, alho, pimenta, vinagre, louro, vinho
tinto, tomates e salsinha. É servida com fatias de pão tostado e friccionado
com alho.
Minestra di farro
Sopa de origem remota, característica tanto da Toscana quanto do Lazio,
Umbria, Abruzzo e Sardegna, tem como ingredientes o Farro [Espelta],
feijões, aipo, alho, sálvia, manjerona e especiarias.
Ribollita
Sopa densa de feijões, pão, cavolo nero. Seu nome significa cozida pela
segunda vez, pois é preparada na véspera para que adquira maior sabor e
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Cavalluci
Biscoitos em forma de losangos típicos de Siena, à base de farinha, nozes,
zests cristalizados de laranja, anis e canela.
Castagnaccio
Espécie de torta toscana, toscano à base de farinha de castanhas, água e
pouco azeite. Geralmente é recheada com pinoli, uva passa e alecrim.
MARCHE
Olive all'ascolana
Grandes azeitonas recheadas com um misto de carnes e embutidos moídos,
queijo e ovos. São passadas em ovo e farinha de rosca e fritas.
Arrosto segreto
Sardinhas assadas no forno com miolo de pão, sal, azeite, pimenta, fatias de
limão e louro.
Vincisgrassi
Lasanha preparada com um molho de miúdos alternado com molho branco e
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Fave'n grecce
Antiga preparação de Macerata, composta de favas cozidas e servidas como
salada com alho, azeite, sal, pimenta, manjerona fresca, que pode ser
substituída por hortelã.
Misticanza
Termo usado em toda a Itália central para indicar uma salada de ervas
selvagens. Sua composição depende das Estações do ano. Geralmente incluem
dente-de-leão, rúcula, agrião, pimpinella.
Ciambelle al mosto
Roscas fritas típicas do período da vindima, preparadas com farinha, azeite,
açúcar, sementes de anis, mosto de uva e fermento.
Frustingu
Antigo doce caseiro preparado com farinha de trigo e de milho, miolo de pão,
figos secos, uva passa, pinoli, nozes e sapa [mosto cozido com especiarias]
UMBRIA
Pizza al formaggio ou Pizza di Pasqua
Panetone salgado, que incorpora à massa queijo pecorino fresco, pecorino
maturado, ovos e azeite. É servido acompanhado de salame e ovos cozidos.
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Baggiana
Sopa de favas, tomates e manjericão.
Salsa ghiotta
Molho de acompanhamento de carnes de caça, particularmente aves. É
preparado cozinhando vinho branco e tinto com presunto cru picado, fatias de
limão [sem a casca e a parte branca], sálvia, alecrim, alho, zimbro, azeite,
vinagre, fígado de frango ou da ave que será acompanhada pelo molho.
Anguilla in umido
Enguia ensopada em azeite, alho, cebola, vinho branco, polpa de tomate e
salsinha.
Torta di Orvieto
Pão doce macio, enriquecido com uva passa, cerejas e cidra cristalizadas.
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Rocciata di Assisi
Espécie de strudel recheado com nozes, amêndoas, uva passa, ameixas
pretas, figos secos, maças e canela.
LAZIO
Bruschetta
Pão caseiro tostado, friccionado com alho e temperado com azeite extra-
virgem.
Penne all'arrabiata
Massa com um molho à base de polpa de tomate, sofritto de alho, pancetta,
azeite, cebola, muita pimenta vermelha, salsinha, manjericão; é servida
polvilhada de queijo pecorino.
Stracciatella
Sopa preparada com caldo fervente, ao qual é juntada uma mistura de ovos
batidos com parmesão e noz moscada, de modo que se coagule formando
minúsculas partículas solidificadas
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Baccalà in guazzetto
Filés de bacalhau enfarinhados e fritos, cujo cozimento é completado em
molho de tomates com anchovas, pinoli e uva passa..
Maritozzi
Pães doces com uva passa, servidos cortados ao meio e recheados de chantili.
Crostata
Torta de massa doce assada com uma camada de geleia, geralmente de um
tipo de cereja denominadas visciole.
ABRUZZO E MOLISE
As duas regiões estiveram juntas por muitos séculos antes de se tornarem
regiões distintas, em 1963.
Scapece alla vastese
Peixes de corte e lulas enfarinhados e fritos e cobertos com um escabeche
preparado refogando cebolas e alho em azeite, açafrão e ervas aromáticas,
diluída em vinagre.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Cipollata dell’ortolano
Sopa de cebolas, com pimenta vermelha e manjericão; no fim do cozimento
são adicionados ovos e queijo pecorino.
Minestra marinara
Rica sopa de peixes, feita com linguado, trilhas, lulas, vôngoles e outros
peixes e moluscos, condimentada com alho, salsinha, pimenta vermelha e
suco de limão.
Baccalà mollicato
Bacalhau aferventado em água e depois cozido em panela com miolo de pão
misturado com alho, salsinha, azeite, orégano e pimenta vermelha.
Triglie ripiene
Trilhas recheadas com um composto de pão, alho e alecrim e refogadas em
azeite e alho.
Ciabotta
Guisado de legumes aromatizado com manjericão e pimenta vermelha.
Ingredientes habituais: cebolas, abobrinhas, batatas, aipo, cenouras, tomates,
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pimentões e vagens.
Fiadoni
Espécie de ravioli assados ao forno, em formato de meia lua, feitos à base de
farinha, banha e ovos, recheados com queijo de ovelha ralado, ovos, raspa de
limão e canela.
Parrozzo
Espécie de pão redondo, feito com amêndoas, farinha, açúcar, e coberto de
chocolate.
CAMPANIA
Crostini alla napoletana
Fatias de pão espalmado de manteiga, cobertos de mozzarella, tomates
frescos, anchovas e orégano e assadas no forno.
Gattò di patte
Preparação típica de Nápoles, é uma espécie de torta feita com purê de
batatas misturado com ovos, salame, provolone e parmesão e assada no forno.
Insalata caprese
Salada de tomates, mozzarella de bufala, manjericão e azeite extra-virgem.
Panzarotti ou Panzerotti
Pastéis de massa de pão, recheados com mozzarella e tomates; ricota, cebola
ou tomates; ricota, anchovas. São geralmente fritos, mas podem ser
preparados também assados.
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Zucchine a scapece
Escabeche de abobrinhas fritas em azeite e marinadas numa mistura de água
e vinagre, alho, pimenta e hortelã.
Alici ammollicate
Anchovas frescas cozidas no forno com alho, vinho branco, salsinha e farinha
de rosca.
Parmigiana di melanzane
Berinjelas cortadas em fatias e enfarinhadas e fritas; numa forma, são
alternadas em camadas com molho de tomate, mozzarella e parmesão e
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
depois assadas.
Babà
Doce de massa crescida embebido em calda de açúcar e rum. Em Nápoles esse
doce se difundiu a partir do período de domínio francês.
PUGLIA E BASILICATA
Calzone pugliese
Massa fermentada tipo pizza recheada com molho de cebolas, tomatinhos
frescos, azeitonas pretas, ricota salgada, alcaparras e anchovas, fechada em
forma de meia lua e assada no forno.
Cruschill
Bruschetta de pão integral, de resto preparada do mesmo modo que a versão
do Lazio.
Focaccia de patate
Focaccia cuja massa é feita com batatas amassadas em purê, farinha, levedo
de cerveja, sal e azeite.
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Maccheroni di fuoco
Massa longa, do tipo dos bucatini, temperada com um pesto feito com muita
pimenta vermelha seca refogados em alho e azeite.
Orecchiete
Sem dúvida a massa mais conhecida da Puglia, feita com sêmola de trigo duro,
às vezes misturada com farinha comum, e água. Com a massa são formadas
pequenas conchas, com a ajuda do polegar ou com a ponta de uma faca. As
orecchiette tradicionais são condimentadas com cime di rapa, inflorescências
de uma espécie de nabo (Brassica campestris), que podem ser substituídas por
brócolis, refogadas em alho, azeite e pimenta vermelha e, às vezes,
anchovas. A massa costuma ser cozida na água de cozimento das cime di rapa.
Alici arracanate
Anchovas frescas dispostas em camadas em uma forma, alternadas com uma
mistura de farinha de rosca, parmesão, hortelã, alcaparras, orégano e azeite,
e assadas no forno.
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Panvinesco
Doce de mosto cozido e semolina; depois de cozido o creme é despejado em
pequenas formas. Depois de desenformado, é polvilhado de pequenos
confetes doces coloridos.
Castagnedde
Biscoitos feitos com amêndoas moídas, farinha, raspa de limão e açúcar; com
a massa se fazem pequenas bolinhas que, depois de assadas são cobertas com
uma calda de cacau.
CALABRIA
Ovotarica
Bottarga: ovas de peixe secas ao sol, cortada em fatias e servida com um
condimento de azeite e tomates frescos.
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Accia
Sopa de aipo servida com fatias de ovos cozidos, frios locais, linguiça,
pecorino ralado e pimenta do reino.
Mariola
Sopa feita adicionando a um caldo de frango uma omelete preparada com
ovos, um pouco de farinha, pecorino ralado, salsinha, manjericão ou
manjerona, cortada em tiras bem finas.
Alalunga all'agrodolce
Fatias de atum branco, enfarinhadas e fritas e depois temperadas com um
misto de cebolas refogadas, açúcar e vinagre. É servido frio.
Curriuoli
Abobrinhas cortadas em fatias finas e secas ao sol. Durante o Inverno, são
reidratadas em água quente e depois passadas em uma pastella e fritas.
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Ginetti
Rosquinhas fervidas, depois assadas e cobertas com um glacê branco ao limão.
SICILIA
Arancini
Bolinhos de arroz, recheados com ragù de carne, ervilhas e quadradinhos de
queijo, passados no ovo, na farinha de rosca e fritos. A versão de Palermo
inclui pinoli e uva passa, remetendo sem dúvida à tradição árabe.
Caponata
Verduras refogadas e temperadas em agridoce. Existem inúmeras versões que
podem incluir: berinjelas, cebolas, pimentões, tomates, azeitonas,
manjericão, pinoli, cravos-da-índia, amêndoas, fatias de pera, açúcar e
vinagre. Algumas receitas chegam a incluir cacau amargo.
Millassata
Grande fritada aromatizada com alho, salsinha, fundos de alcachofra e
aspargos selvagens.
Olive farcite
Azeitonas, geralmente verdes, recheadas com alcaparras e anchovas e
conservadas em azeite.
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Sarde a beccafico
Sardinhas limpas e sem cabeça, dispostas abertas em uma forma untada de
azeite e cobertas com farinha de rosca, anchovas, pinoli, canela e uvas passa.
Espargidas com suco de laranja e limão, são levadas ao forno.
Cuscuso
Prato evidentemente de origem árabe. Segue o mesmo procedimento do
Couscous do Norte da África, mas o caldo de acompanhamento é geralmente à
base de peixes, e acompanhamento consiste de berinjelas fritas, frango ou um
ensopado de cordeiro.
Maccu
Sopa muito densa feita com favas secas amassadas em purê, aromatizadas
com folhas de funcho selvagem e azeite extra-virgem de primeira qualidade.
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Pesto siciliano
É preparado esmagando no pilão pinoli, alho, tomates sem pele nem
sementes, manjericão, salsinha, aipo, azeite, sal e pimenta do reino. Existe
uma versão que substitui os pinoli por amêndoas.
Acciughe all'arancia
Anchovas frescas dispostas em camadas em uma forma alternadas com
azeitonas, alcaparras, fatias de limão, cozidas no forno, aromatizadas com
suco de laranja.
Tunnina fritta
Fatias de atum passadas na panela e temperadas com limão e orégano.
Grassatu
Picadinho de carne magra de cordeiro e cabrito; guisado com vinho tinto,
batatas e cebolas refogadas, aromatizado com alho, salsinha e no final do
cozimento, caciocavallo e pecorino ralado. É usado também para condimentar
massas.
Insalata turca
Verduras grelhadas servidas frias, temperadas com azeite extra-virgem, alho,
sal e pimenta do reino.
Pitaggio
É um guisado de ervilhas frescas, favas e corações de alcachofras; geralmente
acompanha linguiças grelhadas.
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Ambulau
Sopa de sêmola de cevada aromatizada com cebolas e vinagre. Parece uma
polenta cremosa.
Cassòla
Rica sopa de peixes preparada com azeite, alho, cebola, pimenta vermelha,
tomates manjericão. Na composição dessa sopa são usados cerca de doze
qualidades de peixes e alguns crustáceos e moluscos.
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Gallina al mirto
É simplesmente uma galinha cozida e depois envolta em folhas de murta por
dois dias e servida fria.
Amaretti sardi
Biscoitos de amêndoas doces picadas e misturadas com claras de ovos e
açúcar.
Anicini
Biscoitos aromatizados com anis, geralmente acompanhados de vinho.
Bianchittus
Suspiros feitos com amêndoas ou avelãs e raspas de limão.
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PRIMEIRO DIA
SICÍLIA
Maior ilha do mar Mediterrâneo, ao sul da Itália, separada do continente pelo estreito de
Messina. Terra de contrastes e cruzamentos culturais. Povo cortês e prestativo. Cozinha
variada e agridoce, rica em sabores fortes e perfumes. Palermo, Catania, Agrigento, Siracusa,
Taormina, Trapani, Erice, Messina, Ragusa.
A Sicília, devido à sua posição geográfica, sempre teve um papel de importância nos eventos
históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo. A vizinhança de
múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de
vestígios do passado que fizeram da região um lugar privilegiado onde a história pode ser
revista através de imagens que o tempo não apagou.
Os vários povos que passaram por lá nos últimos dois milênios deixaram sua marca na
gastronomia. Os gregos levaram o vinho, pães e queijos. Os romanos introduziram a criação
de gansos. Os bizantinos ensinaram a arte de fazer pratos recheados e agridoces. Os árabes
deram a maior contribuição gastronômica com inúmeros produtos: pêssego, açúcar, cítricos
(trazidos da China, Japão e Índia), arroz, açafrão, uva passa, noz moscada, cravo, canela,
pimenta do reino, figo, amêndoa, pistache. Os normandos ensinaram elaborados pratos de
carne e trouxeram o bacalhau e o stoccafisso (uma espécie de merluza salgada seca). Os
espanhóis contribuíram com cores vivas e produtos do novo mundo: tomate, batata, milho,
cacau, abóbora. Os franceses introduziram a arte do serviço e a paixão pela cebola. Com tudo
isso a gastronomia na Sicilia é certamente a mais antiga, complexa e criativa de toda a Itália,
que conta com o primeiro livro de culinária que se tem notícia, do século V a.C..
Na Sicilia há restaurantes com pratos elaboradíssimos e, também, excelente comida de rua
a preços populares. Deve-se notar que uma das características da cozinha siciliana é que um
mesmo prato pode ser preparado, em função da disponibilidade dos ingredientes, em uma
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versão mais modesta e outra mais rica. Pasta alla Norma, pasta con le sarde, panelle (espécie
de polenta de grão de bico frita), pane con la milza (pão recheado com rim e pulmão de
vitello, com ou sem queijo caciocavallo). O uso da manteiga é quase nulo, prevalecendo o
azeite e com o uso da banha de porco para alguns doces. Muitos são os produtos que
enriquecem a região. A vivacidade das frutas e legumes. Lentilhas, grão de bico, favas. As
berinjelas usadas na produção da fantástica caponata, unida a pimentões, cebola, alho,
azeitonas, alcaparras. Incontáveis variedades de cítricos. Figos da Índia introduzidos da
América. A exuberância dos peixes, em especial o espada e o atum, servidos com alcaparras,
alho, azeitonas, laranja, limão e farinha de rosca condimentada ou cebolas roxas agridoces.
A bottarga, ovas de peixe secas.
Crustáceos, mariscos, camarões e ouriços do mar, consumidos crus. Os melhores pistaches do
mundo, de Bronte. As amêndoas de Agrigento, usadas em na riquíssima pasticceria e no latte
di mandorla. As alcaparras de Lipari. A ricota de ovelha usada em pratos salgados, mas
sobretudo nos doces. A abundância de ervas como o manjericão, orégano, salsa, hortelã,
alecrim, sálvia e, sobretudo, o finocchietto selvatico (o equivalente às nossas folhas da erva
doce). Numerosos tipos de pães e o sfincione, similar a uma pizza, porém mais alta e macia,
condimentada com tomate, alho, filés de anchova e orégano.
A origem de alguns pratos famosos se deu pelo antigo sistema hereditário siciliano que dizia
que as terras, de sistema feudal, fossem passadas para o primogênito, restando aos outros
filhos e filhas a pobreza ou o clero. Nos monastérios foram criados os arancini (bolinhos de
arroz com açafrão, recheados de ragù de carne e ervilhas, queijo ou espinafre, além de
muitas outras versões, depois empanados e fritos), as azeitonas recheadas com carne,
empanadas e fritas, os cannelloni. Também, os doces mais fantásticos de toda a Itália, com
história milenar, como a pasta reale e frutta di Martorana (docinhos de marzipan em formato
de frutas diversas), a cassata siciliana e o cannoli, doce preferido dos mafiosos.
Durante muito tempo a Sicilia abasteceu a Itália com o trigo e com suas massas, introduzidas
pelos árabes. A qualidade da pasta e do couscous é excelente. Seus vinhos tiveram
fundamental importância, não só para a Itália, mas para toda a Europa, pois fora o mercado
fornecedor da bebida para todo o continente quando a praga Phylloxera devastou todo o
continente. São inúmeros e excelentes, com destaque para os vinhos de sobremesa, o Marsala
e os passitos (nome genérico para vinhos feitos com uvas secas nas videiras).
O sal siciliano de Trapani era exportado pelos navegadores da Liguria para todos os cantos da
Europa, assegurando a riqueza aos proprietários das salinas semelhante aos que detém o
petróleo atualmente. Após os métodos modernos de conservação de alimentos, como
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Maccu
Sopa muito densa feita com favas secas amassadas em purê, aromatizadas com folhas de
funcho selvagem e azeite extra virgem de primeira qualidade
Pesto Siciliano
É preparado esmagando no pilão pinoli, alho, tomates sem pele nem sementes, manjericão,
salsinha, aipo, azeite, sal e pimenta do reino. Existe uma versão que substitui os pinoli por
amêndoas.
Acciughe all'Arancia
Anchovas frescas dispostas em camadas, em uma forma, alternadas com azeitonas,
alcaparras, fatias de limão, cozidas no forno, aromatizadas com suco de laranja.
Tunnina Fritta
Fatias de atum passadas na panela e temperadas com limão e orégano.
Grassatu
Picadinho de carne magra de cordeiro e cabrito, guisado com vinho tinto, batatas e cebolas
refogadas, aromatizado com alho, salsinha e, no final do cozimento, caciocavallo e pecorino
ralado. É usado também para condimentar massas.
Insalata Turca
Verduras grelhadas servidas frias, temperadas com azeite extra virgem, alho, sal e pimenta
do reino.
Insalata di Arancia
Salada de laranja com azeite, sal e pimenta. Podem ser adicionadas azeitonas pretas e fatias
de cebola roxa.
Pitaggio
É um guisado de ervilhas frescas, favas e corações de alcachofras. Geralmente acompanha
linguiças grelhadas.
Cassata Siciliana
Pão-de-ló recheado de ricota batida com açúcar, pedaços de chocolate, baunilha, fruta
cristalizada, licor Maraschino e coberta com marzipan à base de pistache ou amêndoas e
fondant. Decorada com frutas cristalizadas.
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Caponata Siciliana
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Berinjela média 200 Gramas
Cebola pérola 100 Gramas
Dentes de alho 02 Unidades
Salsão 50 Gramas
Azeitonas verdes sem 30 Gramas
caroço
Pimentão vermelho 100 Gramas
Pimentão amarelo 100 Gramas
Pinoli 20 Gramas
Vinagre de vinho branco 20 Mililitros
Azeite extra virgem 40 Mililitros
Uvas passas 30 Gramas
Sal refinado Pimenta do Q.B. --
reino moída
Óregano seco Q.B. --
Pera Wiliams 02 Unidades
Método:
1. Cortar os vegetais em cubos médios.
2. Dispor em uma assadeira e temperar com sal e azeite.
3. Cobrir com papel alumínio e levar ao forno até ficarem macios, retirar
do forno e acrescentar o vinagre, mexer.
4. Deixar esfriar, reservar em geladeira e servir frio.
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Para Empanar:
Farinha de rosca 200 Gramas
Ovo tipo extra 02 Unidades
Óleo de milho 01 Litro
Método:
1. Fazer risotto usando o procedimento clássico, deixando-o mais seco.
2. Separadamente, bater o ovo inteiro com a noz moscada, o parmesão
ralado e misturar no arroz.
3. Colocar o arroz em assadeira e reservar.
4. Hidratar o funghi em água morna, não dispensar a água que será
utilizada no cozimento.
5. Iniciar o recheio, suando a cebola com a manteiga, acrescentar o
presunto, o funghi picado, os fígados cortados finamente.
6. Temperar com sal e pimenta, colocar o vinho e deixar evaporar.
7. Polvilhar a farinha de trigo e acrescentar a água que foi utilizada para
hidratar o funghi e cozinhar por 03 minutos.
8. Resfriar o recheio.
9. Acrescentar ao recheio os cubos de mussarela.
10. Para os bolinhos, colocar 02 colheres do arroz na palma da mão, fazer
um buraco no centro, preencher com o recheio, fechar e enrolar.
11. Empanar as bolinhas na farinha de rosca, passar no ovo batido e
novamente na farinha de rosca.
12. Fritar em óleo quente a 175 C.
13. Servir imediatamente.
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SEGUNDO DIA
SARDEGNA
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Queijos
O queijo mais conhecido da ilha é o pecorino sardo, célebre no mundo inteiro
e classificado como "Denominação de Origem Controlada". É feito de leite de
ovelha (pecora significa ovelha em italiano) de raça autóctone que se
alimentam principalmente nas pastagens naturais da ilha. É comercializado
em duas versões, a de meia-cura, jovem, mais adocicada e mole, e o maduro,
com uma maturação mínima de dois meses, mais duro e de gosto mais forte e
picante. A sua forma é circular de faces planas. É habitualmente consumido
com pão (pane carasau ou pistoccu). A criação de ovelhas na ilha é uma
atividade que remonta aos tempos nurágicos (1600 a.C.), que foi explorada de
forma intensiva pelos cartagineses a partir do século VI a.C.
São produzidas outras variedades de queijo, como o flor sarda, o canestrati,
os caprini (estes últimos de cabra) e ainda o peculiar casu marzu, também
chamado de casu modde, casu cundhídu ou, em italiano, formaggio marcio. O
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Impanadas di Cernia
Ingredientes (massa) Quantidade Unidade de Medida
Farinha de trigo de grano 150 Gramas
duro
Manteiga integral sem sal 55 Gramas
Sal Q.B. --
Gema de ovo Q.B. --
Ingredientes (recheio) Quantidade Unidade de Medida
Filet de garoupa limpo 250 Gramas
Cebola brunoise 50 Gramas
Noz Moscada Q.B. --
Azeite e.v. 04 Colheres de sopa
Açafrão ½ Envelope
Salsinha fresca Q.B --
Sal refinado e pimenta Q.B --
Modo de Preparo:
1. Preparar a massa conforme a demonstração.
2. Em uma sauteuse preparar o recheio: selar o peixe levemente
temperado com sal e pimenta em metade do azeite.
3. Em outra sauteuse, suar a cebola na outra metade do azeite e
temperar com sal, pimenta e noz moscada.
4. Somar a salsa, o açafrão e o peixe reservado desmanchado com um
garfo. Refogar até os ingredientes incorporarem e reservar.
5. Abrir a massa em uma superfície enfarinhada em duas partes, sendo
uma maior que a outra.
6. Forrar o fundo de formas de empada ou ramekins e distribuir o recheio
frio sobre elas, deixando um dedo da borda da forma.
7. Fechar com a outra parte de massa aberta e pressionar as bordas
internas com o auxílio de um garfo.
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AVALIAÇÃO PRÁTICA
MOUSSAKÁ (DUPLA)
Ingredientes Quantidade Unidade de medida
Berinjela 1 Unidade
Coxão mole com 150 Gramas
gordura moído duas
vezes
Cebola 1 Unidade
Tomate sem pele com 6 Unidades
semente
Sal Q.B. --
Pimenta jamaica Q.B. --
Canela em pó Q.B. --
Salsa fresca Q.B. --
Óleo de milho Q.B. --
Manteiga 25 Gramas
Farinha de trigo 25 Gramas
Leite integral 200 Ml
Iogurte Natural paulista 70 Ml
integral
Queijo parmesão ralado 30 Gramas
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MÉTODO:
1. Fritar a carne moída com manteiga e óleo até secar.
2. Acrescentar a cebola brunoise, a pimenta jamaica e o sal, e refogar até
amolecer a cebola.
3. Acrescentar o tomate batido na ponta da faca, a canela em pó e o
cheiro verde, deixar cozinhar até encorpar.
4. Lavar a berinjela, secar, cortar em fatias de 3mm com a casca,
pulverizar sal e deixar escorrendo sobre uma peneira.
5. Enxaguar e secar bem em papel toalha e fritar em imersão rasa.
Escorrer em papel toalha.
6. Preparar um molho béchamel, acrescentando no final o iogurte natural.
7. Montagem: molho / berinjela frita / molho / berinjela frita / béchamel
/ queijo parmesão ralado / gratinar.
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África Setentrional
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MARROCOS
Pastilla
Torta de massa Filo, recheada de carne frango, açafrão, cúrcuma, canela,
coentro e amêndoas.
Briouats de kefta
Folhas de Filo recheadas com carne de boi, gordura de cordeiro, cominho e
canela e fritas.
Chermoula
Chermula é um molho usado para temperar o peixe nas receitas marroquinas,
tanto o peixe frito como cozido no Tagine. Pode ser conservada na geladeira.
Ingredientes: Coentro, alho, pimentão, pimenta vermelha, cominho suco de
limão, azeite, sal e água.
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Feqqas
Biscoitos com gergelim, anis e água de flor de laranjeira, muito semelhantes
no formato e no preparo aos cantuccini toscanos. Há variações com outras
oleaginosas e aromatizantes como mel, laranja, limão, canela etc.
Beghrir ou Tulle
Espécie de panquecas servidas com calda de mel.
Ghoriba
Biscoitos de amêndoas aromatizados com limão e água de flor de laranjeiras.
Harira
Sopa de carneiro, lentilhas, açafrão e pimenta-do-reino. É acompanhada com
tâmaras ou doces à base de mel Chabakkia, biscoitos com amêndoas e mel. É
a sopa nacional, consumida durante o Ramadã, e da qual existem muitas
versões.
Kebab
Carne marinada em caldo de limão, açafrão pimenta vermelha, cominho e
assada na brasa em espetos.
Mechoui
Tradicionalmente o Mechoui é o cordeiro ou carneiro inteiro, condimentado
no seu interior, e assado ao ar livre sobre brasas. É geralmente acompanhado
de Couscous, Boulgur e Grão-de-bico.
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preparado à base de açúcar e sal perfumado com canela. Pode ser feita
também com peixes e moluscos, mas a receita com pombos é a mais clássica.
Esse prato é servido durante muitas cerimônias e servido como antepasto.
Tanjia Marrakchia
Ingredientes: carne de carneiro, alho, cominho, açafrão, limão, "ras el
hanout" mistura de temperos que inclui uma quantidade imensa de ervas e
especiarias e smen, manteiga rançosa. Esta famosa especialidade deve seu
nome à "tanjia", a panela de barro em que é preparada. Todos os ingredientes
são misturados na panela fechada com uma folha de papel de cozinha
amarrado com um barbante e levada ao hammam, onde cozinhará durante
quatro horas. É feito por homens para homens, preparado pelos solteiros
enquanto jogam a cartas ou tocam músicas.
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PRIMEIRO DIA
OBJETIVOS DE AULA:
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Jarret de Cordeiro
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Jarret 02 Unidades
Semolina 20 Gramas
Cenoura 01 Unidade
Cebola pera 01 Unidade
Ameixas secas 40 Gramas
Damascos secos 40 Gramas
Amêndoas tostadas 40 Gramas
Mel silvestre 20 Gramas
Cúrcuma 05 Gramas
Açafrão 01 Envelope
Sal refinado Q.B. --
Azeite extra virgem Q.B. --
Modo de Preparo:
1. Colocar no forno holandês, o cordeiro, a cenoura, a cebola e cerca de
05 colheres de azeite de oliva.
2. Pulverizar com sal e a farinha de semolina.
3. Cozinhar em fogo médio por cerca de 20 minutos. O cordeiro não deve
ficar escuro, mas a cenoura e cebola devem começar a caramelizar.
4. Abaixar o fogo se eles começarem a ganhar cor rapidamente. Virar os
jarrets durante o cozimento.
5. Juntar a cúrcuma e as amêndoas mais 01 xícara de água.
6. Cozinhar em fogo baixo por cerca de 01 hora, virando a carne a cada 30
minutos; acrescentar o mel e aumentar o fogo para reduzir o molho,
que deve ficar espesso a ponto de aderir um pouco a colher. A carne
deve ficar macia.
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SEGUNDO DIA
OBJETIVOS DE AULA:
Harissa
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Azeite extra virgem 30 Ml
Sementes de coentro 05 Gramas
Sementes de cominho 05 Gramas
Alho picado 02 Dentes
Sal refinado 03 Gramas
Pimenta dedo de moça 05 Gramas
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Modo de Preparo:
1. Em sauteuse, aquecer o azeite, retirar do fogo e acrescentar as
sementes de coentro e cominho.
2. Acrescentar os demais ingredientes.
3. Transferir para um liquidificador e bater até formar uma pasta.
4. Reservar.
Pastilla
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Peito de frango desfiado 400 Gramas
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
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Modo de Preparo:
1. Colocar o azeite, aquecer levemente, acrescentar o cordeiro e a cebola
e refogar sem dar cor.
2. Acrescentar o sal, o alho, o cardamono, a noz moscada, a pimenta, a
canela, o alecrim e o cravo. Refogar por 05 minutos.
3. Acrescentar o tomate e refogar.
4. Adicionar a água e cozinhar por 30 minutos.
5. Acrescentar os vegetais e cozinhar até amaciar.
6. Acertar o sal. Acrescentar a salsinha picada.
7. Derreter a manteiga, acrescentar o couscous e misturar bem.
8. Adicionar o sal e a água, cozinhar em fogo baixo até absorver o líquido.
Mexer com garfo os grãos.
9. Tampar a panela e deixar descansar por 05 minutos.
10. Colocar o couscous preparado e perfumado com manteiga em uma
tigela e colocar o ensopado.
117
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Espanha
118
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
PRIMEIRO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
119
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120
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Tortilla
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Azeite de oliva comum 25 Mililitros
Batata monalisa 500 Gramas
Cebola pera 01 Unidade
Ovos tipo extra 03 Unidades
Sal refinado Q.B --
Óleo de milho 50 Mililitros
Pão francês 01 Unidade
Palito de dente 10 Unidades
Método:
1. Em uma panela, aquecer o óleo e fritar as batatas em fogo baixo por
cerca de 10 minutos ou até ficarem macias e ligeiramente douradas.
Adicionar a cebola e fritar por mais 05 minutos ou até murchar;
reservar.
2. Bater os ovos ligeiramente, temperar com sal e adicionar as batatas e a
cebola, misturando bem. Em uma frigideira de 20 cm de diâmetro anti-
aderente, aquecer os 25 ml de azeite e juntar a mistura de ovos.
3. Cozinhar em fogo brando por 10 minutos. Com a ajuda de um prato,
virar a fritada e voltar novamente à frigideira para cozinhar por mais 10
minutos, ou até dourar. Para saber se está no ponto, furar a fritada
com um palito: o ovo não deve escorrer. Reservar para esfriar.
4. Cortar o pão francês em fatias de no máximo 01 cm; torrar e reservar.
5. Cortar a tortilla em fatias para serem colocadas sobre o pão francês.
6. Montar as tapas em um prato e espetar um palito em cada pão para
prender a tortilla.
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Calamares en Su Tinta
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Lula inteira 250 Gramas
Cebola pera 01 Unidade
Alho 01 Unidade
Azeite de oliva extra 50 Mililitros
virgem
Tomate Débora 50 Gramas
Vinho branco seco 70 Mililitros
Fumet 50 Mililitros
Pimenta do reino moída Q.B. --
Sal refinado Q.B. --
Tinta de lula 01 Unidade
Farinha de trigo 10 Gramas
Pão francês amanhecido 03 Fatias
Salsinha fresca Q.B. --
Método:
1. Limpar as lulas e reservar a tinta.
2. Rechear as lulas com as nadadeiras e os tentáculos já temperados.
3. Passar as lulas recheadas levemente na farinha de trigo.
4. Saltear as lulas no azeite até estarem levemente douradas.Reservar.
5. Suar a cebola, o alho e acrescentar os tomates sem pele e sem
semente.
6. Acrescentar o vinho, o caldo de peixe e deixar reduzir.
7. Adicionar as lulas novamente, cozinhar por 20 minutos.
8. Cortar o pão francês em fatias e levar ao forno para torrar, reservar.
9. Colocar a tinta da lula, ajustar o tempero e acrescentar a salsinha.
10. Para montar o prato, colocar uma ou mais fatias de pão no fundo.
11. Acrescentar o caldo e por cima do pão colocar a lula recheada.
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SEGUNDO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
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Escabeche de Sardinha
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Sardinha inteira 04 Unidades
eviscerada
Cebola pera 01 Unidade
Farinha de trigo Q.B. --
Cenoura 01 Unidade
Alho 02 Dentes
Louro 02 Folhas
Suco de limão 50 Mililitros
Vinagre de vinho tinto 25 Mililitros
Pimenta do reino preta 10 Unidades
em grão
Sal refinado Q.B. --
Azeite de oliva extra 150 Mililitros
virgem
Método:
1. Em uma sauteuse, colocar a metade do azeite, o vinagre e o suco de
limão, acrescentar a cebola e a cenoura, o louro inteiro e as pimentas
em grão. Deixar no fogo até reduzir um pouco os líquidos amaciar os
legumes, reservar.
2. Lavar bem as sardinhas retirando todos os vestígios de sangue.
3. Salgar por dentro e por fora, passar pela farinha de trigo e fritar no
restante do azeite até estarem douradas, reservar.
4. Em um recipiente, colocar um pouco do refogado de legumes fazendo
uma camada, por cima acomodar as sardinhas lado a lado, por cima
novamente outra camada de legumes. Proceder assim até finalizar com
os legumes. Cobrir com filme plástico e levar para gelar.
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Cocido Madrileño
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Grão de bico demolhado 60 Gramas
Repolho branco 1/2 Unidade
Batata monalisa 01 Unidades
Cenoura 01 Unidades
Osso do presunto cru 50 Gramas
Músculo de boi 60 Gramas
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
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Tarta de Santiago
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Massa :
Ovo tipo extra 01 Unidade
Canela em pó 02 Gramas
Açúcar refinado 130 Gramas
Farinha de trigo 130 Gramas
Farinha de trigo Q.B.
Manteiga integral sem sal Q.B.
Recheio:
Farinha de amêndoas 360 Gramas
Ovo tipo extra 04 Unidades
Açúcar refinado 270 Gramas
Canela em pó 02 Gramas
Limão Tahiti 01 Unidade
Açúcar impalpável 30 Gramas
Método:
Massa
1. Misturar todos os ingredientes secos.
2. Fazer um buraco no centro da mistura, acrescentar o ovo no centro e
misturar aos ingredientes, até formar uma massa homogênea.
3. Enrolar em filme plástico e conservar na geladeira enquanto se prepara
o recheio.
A farinha e manteiga restante serão utilizadas para untar e polvilhar a
assadeira de fundo removível e reservá-la.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Recheio
1. Misturar todos os ingredientes com um fouet, exceto o açúcar
impalpável e reservar, este açúcar será utilizado para polvilhar sobre a
torta.
2. Abrir a massa com um rolo e arrumar sobre a assadeira.
3. Acrescentar o recheio, levar para assar em forno pré-aquecido a 180º C
e assar em torno de 20 minutos.
4. Deixar a torta esfriar para desenformar e polvilhar o açúcar.
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TERCEIRO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
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Paella
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Arroz parboilizado 200 Gramas
Água 400 Militros
Lulas 200 Gramas
Marisco com casca 200 Gramas
Azeite de oliva extra 100 Mililitros
virgem
Camarão rosa 02 Unidades
Coxa e sobrecoxa de frango 01 Unidade
Vagem-macarrão 50 Gramas
Tomates Débora 02 Unidades
Páprica doce Q.B --
Alho 01 Dente
Camarão 25/1 100 Gramas
Colorau Q.B. --
Açafrão espanhol 01 envelope
Pimentão vermelho 01 Unidade
Sal refinado Q. B. --
Óleo de milho Q.B. --
Método:
1. Cortar as lulas em rodelas e reservar. Reservar também os tentáculos.
2. Lavar muito bem os mariscos.
3. Em uma panela, aquecer o óleo e fritar o frango cortado em passarinho
temperado com sal até estar cozido.
4. Numa paellera, aquecer o óleo de oliva, acrescentar o tomate, a
páprica e o óleo com a salsinha e o alho.
5. Misturar e adicionar as lulas e os camarões pequenos.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Peixes
O bacalhau desempenha um papel fundamental na história da cultura basca;
muito apreciado é o Bacalao a la vizcaina, bacalhau cozido e depois passado
na panela com um dos molhos mais conhecidos da cozinha basca, justamente
a Salsa a la vizcaina: à base de cebolas, alho e Serrano, pimentões vermelhos
secos Choriceros, muito doces e que só crescem localmente, e molho de
tomates. A cabeça do bacalhau é uma das partes mais saborosas e Kokotxas
rebozadas, a parte inferior da mandíbula, enfarinhada e frita é uma iguaria.
Entre todos os pratos de bacalhau, o Bacalao al pil-pil é um dos mais
saborosos, mas exige uma certa destreza e paciência. (com técnica
semelhante à do Baccalà mantecato italiano e da Brandade de morue
francesa). Desta forma, a gelatina existente sob a pele do peixe se solta e, no
final, se obtém um creme de aspecto leitoso e com a consistência de uma
maionese leve.
Angulas a la cazuela [enguias muito jovens) são uma das glórias da cozinha
nacional. São pequeníssimas, parecendo espaguetes prateados e são
geralmente fritas em azeite aromatizado com abundante alho e pimenta
vermelha: em trinta segundos estão prontas para ser saboreadas com o
tradicional garfo de madeira, que sempre acompanha o prato. Pena que
tenham se tornado muito raras (devido à poluição das águas) e portanto
caríssimas.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Carne
Se bem que os bascos consumam consideráveis quantidades de peixe, seria um
erro pensar que a carne ocupa um lugar secundário. O frango capão recheado,
por exemplo, é o prato tradicional de Natal; o pato assado, com molho de
maçãs ácidas, por sua vez é um prato antiqüíssimo, e os rins de vitela com
Sherry são uma iguaria.
Mas talvez as experiências "carnívoras" mais inesquecíveis seja a de morder
uma gigantesca bisteca na brasa em uma das velhas Sidrerías, bares onde os
homens (são instituições tipicamente masculinas) vão beber a sidra, uma das
mais tradicionais bebidas bascas, comer e conversar. Cada um traz, da sua
casa, um prato para aquecer no local ou, muitas vezes, para grelhar na hora.
O cozinheiro da sidrería não deixa faltar a Tortilla de cebolla y bacalao
(Tortilla de cebola e bacalhau) e, como sobremesa Membrillo (marmelada) e
nozes.
Os Nomes da Cozinha
Txokos, as sociedades gastronômicas
Uma das maiores expressões da cultura basca são as sociedades gastronômicas
(txokos), clubes privados onde os homens se encontram com os amigos para
relaxar, jogar cartas e ...cozinhar. A atmosfera é sempre relaxante e o
ambiente diversificado socialmente: todos se tratam informalmente, usando o
familiar "tu", ao invés do mais formal "usted", independentemente da classe
social a que se pertença. Não é raro que um grupo de amigos, principalmente
aqueles pertencentes a gerações mais velhas, forme uma cuadrilla e se
encontre uma ou mais vezes por semana nessas sociedades gastronômicas
locais. Infalivelmente um dos amigos é um aficionado de culinária e cozinha
para os demais. Tradicionalmente as mulheres não participam, mesmo se as
coisas estejam lentamente mudando. Para poder ser admitido é preciso ser
apresentado por um sócio e ser aceito, por votação secreta, pelos demais:
137
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Bacalao Bacalhau
No ano Mil, os bascos já haviam organizado um comércio internacional. A
possibilidade de conservar indefinidamente, no sal, um peixe tão nutritivo e
barato, foi durante séculos um fator determinante para a sobrevivência de
exércitos de pobres. O rígido calendário católico, mais tarde, com suas
proibições do consumo de carne, contribuiu para fazer do bacalhau um dos
pratos mais típicos.
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Marmitako
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Filet de Atum 150 Gramas
Batata 200 Gramas
Tomate pelado 1 Unidade
Pimentão verde 1 Unidade
Pimenta dedo-de-moça 1 Unidade
Cebola brunoise 100 Gramas
Vinho branco seco 20 mL
Água 200 mL
Azeite Q.B. --
Sal refinado Q.B. --
Salsinha fresca Q.B. --
Modo de Preparo:
1. Suar a cebola em azeite e dourar.
2. Somar os pimentões em julienne e as batatas em cubos médios, o vinho
branco água e um pouco de sal e pimenta.
3. Quando as batatas estiverem al dente, colocar o tomate e a pimenta e
cozinhar por alguns minutos.
4. Acrescentar o atum e cozinhar até que esteja macio.
5. Servir.
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Avaliação Prática
Tagine de Frango com Limão Siciliano
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Sobrecoxa de frango 250 Gramas
Suco de limão Siciliano 20 Ml
Suco de laranja pera 20 Ml
Cúrcuma 03 Gramas
Cebola pera 35 Gramas
Azeite extra virgem 40 Ml
Gengibre fresco Q.B --
Alho 02 Dentes
Pimenta do reino preta Q.B. --
Azeitonas pretas sem 04 Unidades
caroços
Salsinha fresca Q.B. --
Cardamomo esmagado 01 Bagas
Mel silvestre 20 Gramas
Fundo de frango 01 Litro
Roux claro 25 Gramas
Limão siciliano supreme 01 Unidade
Zest de limão siciliano 1/2 Unidade
Sal refinado Q.B. --
Couscous pronto 200 Gramas
Modo de Preparo:
6. Temperar o frango com os sucos de limão e laranja e a cúrcuma.
Reservar por 40 minutos.
7. Refogar a cebola no azeite e acrescentar os demais ingredientes,
menos o fundo e os cítricos.
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Portugal
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PRIMEIRO DIA:
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Cada região de Norte a Sul do país tem seu tipo de uva, suas condições
características de solo e clima, de tipo de cultivo e tempo de
envelhecimento.
Os vinhos mais conhecidos são: Madeira, do Porto, os verde, moscatel,
Lamego, Douro, Dão, vinho de cheiro, bairrada, cadaval, almeirim, alcobaça,
que são encontrados por todo o país, mas principalmente em suas regiões de
origem.
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pratos tradicionais: Sopa do Espírito Santo, Assado Misto, Massa Sovada, Feijão
assado com mel, Queijadinha de Vila Franca do Campo. É tradicional nas ilhas
o vinho de cheiro, de produção artesanal e rústica.
Na ilha da Madeira tem como maior atração o Peixe Espada Preto, espécie só
encontrada na ilha e no Japão. Outra iguaria bastante apreciada nesta região
é a Espetada de Carne (carne de boi espetada em um pau de louro assada no
braseiro). Nas encostas das íngremes montanhas sustentam os poios,
construções em forma de terraços que abrigam as plantações de trigo, milho
feijão e uvas.
Já no Trás-os-Montes, é que se percebe que o trabalho agrícola e pastoril é a
própria vida. O trabalho no campo, desde o pastoreio das ovelhas à plantação
de milho, batatas, da criação de porcos e do gado nos traz uma cozinha bem
particular: defumados, enchidos (salsichas, linguiças) assados, cozidos fazem
a robusta cozinha trasmontana. Nesta região que se produz o saboroso vinho
do Porto.
Em Lisboa os requintes vãos além do bacalhau, dados os modernos e
impecáveis restaurantes, que vão desde o luxo à simplicidade. Comer em
Portugal é estar diretamente ligado a costumes simples e boa comida,
traduzida nas manifestações e nas características rurais de cada uma de suas
regiões.
149
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O BACALHAU
O bacalhau tem sua origem em um peixe nobre que vive nos mares limpos e
frios do Atlântico Norte cuja carne, seca e salgada, é muito apreciada na
culinária internacional, há centenas de anos.
O peixe se transforma em bacalhau após passar por um processo de salga e
cura, onde é retirada em média 50% da sua umidade.
O nome científico do peixe é Gadus Morhua.
Também é conhecido internacionalmente como Cod.
Com o passar do tempo, outros peixes salgados e secos também passaram a
ser comercializados como o Saithe, o Ling, o Zarbo e, mais recentemente, o
Cod Gadus Macrocephalus, contudo, apenas o Cod Gadus Morhua é o legítimo.
PESCA E TIPOS
O bacalhau é pescado no Atlântico Norte e processado em indústrias de vários
países. Os maiores produtores são: Noruega, Islândia, Portugal, Espanha,
Itália, França e Canadá.
O maior exportador de bacalhau para o Brasil é a Noruega.
Atualmente, existem cinco tipos de peixes salgados e secos no mercado
brasileiro, importados da Noruega e de outros países, mas apenas os dois
primeiros podem tecnicamente receber a denominação "bacalhau"; os demais
deveriam ser classificados como peixes salgados e secos, mas também
recebem no comércio a denominação de bacalhau:
Bacalhau Cod Gadus Morhua ou Legítimo Bacalhau Porto
Bacalhau Cod Gadus Macrocephalus ou Bacalhau do Pacífico um clone do
legítimo; o Macrocephalus é pescado no Pacífico Norte e é muito parecido
com o legítimo quando salgado e seco, mas é completamente diferente
quando preparado, porque é mais fibroso, não se desmancha em lascas e seu
sabor é totalmente diferente.
Saithe, Ling e Zarbo.
150
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
macrocephalus é entre 10 a 20% mais barato que o legítimo, por isso tem sido
importado em larga escala no Brasil, inclusive porque sua oferta é bem maior
que a do Legítimo Cod Gadus Morhua.
Do ponto de vista técnico, os supermercados estão corretos, porque são
peixes tipo "cod", com mais de 2,5 kg e na categoria Imperial. Mas com isto
confundem o consumidor, que é induzido ao erro ao pensar que está
comprando o melhor, visto que o bacalhau está identificado como Porto
Imperial, quando na verdade está levando um produto inferior. É um assunto
delicado, e só será resolvido quando houver uma legislação específica sobre a
nomenclatura do bacalhau no ponto de venda pelo Ministério da Agricultura.
CARACTERÍSTICAS
A pele do Legítimo sai com facilidade, descolando-se da carne assim que
puxada, ao contrário do macrocephalus.
A cor do rabo e barbatanas é uniforme; no macrocephalus, existe uma espécie
de "bordado" branco nas extremidades.
Existem dois tipos de expressões utilizadas: "Bacalhau do Porto" e "Bacalhau
Tipo Porto".
Este é o bacalhau que tem origem na Cidade do Porto, em Portugal. Foram os
portugueses que introduziram o costume alimentar do bacalhau no Brasil; no
passado, o principal porto em Portugal era na Cidade do Porto, que enviava
para o Brasil o bacalhau que era salgado e seco em Aveiros. A produção atual
em Aveiros é pequena e está praticamente destinada a abastecer o mercado
interno português. Contudo, existem empresas que produzem e exportam o
"Bacalhau do Porto".
Por influência dos portugueses, e devido ao surgimento de outros tipos de
bacalhau, passou-se a identificar o legítimo bacalhau como "tipo porto".
Atualmente, todo bacalhau cod acima de 3 kg é identificado como Bacalhau
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CURA DO BACALHAU
A cura é o processo de secagem do bacalhau em câmaras nas quais o ar
quente retira a umidade do peixe, com respectiva perda de peso. O bacalhau
é curado depois de salgado; quanto mais tempo destinado ao processo de
salga, e quanto melhor a cura, melhor será o sabor do bacalhau.
No passado, quando não eram utilizados refrigeradores no comércio e nas
residências, o bacalhau tinha uma cura excepcional, de cerca de 35%,
parecendo uma tábua rija. Isso garantia sua preservação por muito mais
tempo à temperatura ambiente. Com isso, ao se devolver a umidade do
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VALIDADE E ARMAZENAMENTO
O prazo de validade do bacalhau está relacionado à cura: quanto mais curado,
maior a validade.
Mas podemos estabelecer com certa margem de segurança que o bacalhau
salgado e seco, corretamente armazenado (refrigerado entre 02 e 05 º C), tem
prazo de validade de 12 meses.
Se armazenado em refrigeradores entre 05 e 15º C, prazo de validade de 6
meses; depois de dessalgado e congelado, prazo de validade de 12 meses.
O Bacalhau salgado e seco deve ser guardado dentro da geladeira, jamais
dentro do freezer ou à temperatura ambiente; o bacalhau salgado e seco pode
ficar na geladeira por até três meses.
O Bacalhau dessalgado deve ser guardado no congelador ou freezer e pode
ficar congelado por até oito meses; consulte a data de validade antes.
Dessalga:
1. Retire o excesso do sal no início do dessalgue.
Coloque o bacalhau em postas ou desfiado dentro de um vasilhame sob um fio
de água corrente durante 10 minutos, para retirar o excesso do sal.
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O melhor momento para retirar a pele do bacalhau é quando ele ainda está
salgado e seco: levante a pele em uma das extremidades e retire-a com
puxadas firmes. Depois do cozimento, a pele também sai com facilidade. O
melhor momento para retirar as espinhas é quando se desfia o bacalhau ainda
salgado e seco ou depois do cozimento.
O bacalhau não deve ser fervido, a não ser que a receita ou o preparo
indique. A fervura prejudica o paladar e resseca o peixe. Deve ser sempre
preparado em água a ferver, ou seja, em fogo brando, sem borbulhar; você
pode reservar o caldo do bacalhau (a água do cozimento) para cozinhar as
batatas ou o arroz.
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O BACALHAU E O AZEITE
Como não poderia deixar de ser, consideramos o azeite virgem português
como o mais indicado para acompanhar o bacalhau.
A qualidade do azeite varia em função da qualidade dos frutos, do gosto, da
acidez e do modo de extração.
Tradicionalmente existem três grandes categorias:
Os azeites virgens que resultam de uma primeira pressão a frio. Nesta
categoria distinguem-se três qualidades: extra (de gosto e qualidade
perfeitos), fino ou corrente;
Os azeites refinados - que são obtidos pela refinação de azeites virgens que
não apresentem as qualidades exigidas.
Os azeites que são obtidos da mistura de azeite virgem e de azeite refinado.
O BACALHAU E OS VINHOS
Dizem os portugueses que "bacalhau não é peixe nem carne; bacalhau é
bacalhau". Por isso, ao escolhermos o vinho para acompanhar os pratos de
bacalhau, não podemos aplicar as regras clássicas, devido às suas
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PRIMEIRO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
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Método do bacalhau:
1. Separar o bacalhau em lascas.
2. Em um refratário, dispor todos os ingredientes em camadas, terminar
cobrindo com a folha de couve, selando todo o refratário.
3. Cobrir com o molho, polvilhar com o queijo ralado e levar ao forno
médio por aproximadamente 25 minutos.
4. Servir regado com azeite de oliva e as azeitonas.
Prato típico no centro e norte de Portugal que costuma ser servido no almoço
do dia 25 de dezembro. É preparado com as sobras do jantar natalino.
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BOLINHO DE BACALHAU
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Bacalhau seco e 250 gramas
dessalgado
Batata monalisa cozida 250 gramas
espremida
Ovo tipo extra 1 unidade
Gema 1 unidade
Cebola pera em brunoise 70 gramas
Salsa fresca picada 1 Colher de sopa
Gordura hidrogenada para 1 litro
fritar
Sal refinado Q.B. --
Pimenta do reino branca Q.B. --
moída
Método:
1. Cozinhar o bacalhau já dessalgado até que esteja macio. Tirar a pele e
as espinhas e desfiar com as mãos.
2. Cozinhar as batatas em água salgada até ficarem macias. Escorrer e
voltar ao fogo para secar. Espremer ainda quentes.
3. Juntar o bacalhau desfiado às batatas cozidas e espremidas e misturar
o restante dos ingredientes.
4. Fazer as quenelles e deixar no freezer por 30 minutos.
5. Fritar os bolinhos por imersão.
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SEGUNDO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
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Arroz de Bacalhau
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Bacalhau em lascas 150 Gramas
Azeite de oliva comum 50 Mililitros
Bacon 30 Gramas
Louro 01 Folha
Alho 01 Dente
Cebola pera 01 Unidade
Fundo de vegetais 01 Litro
Vinho Branco seco 150 Mililitros
Arroz tipo 1 150 Gramas
Sal refinado Q.B. --
Pimenta do reino moída Q.B. --
Azeite de oliva extra Q.B. --
virgem
Método:
1. Derreter o bacon, saltear o bacalhau até dourar.
2. Retirar o bacalhau e reservar.
3. Na mesma panela colocar o azeite e suar a cebola e o alho, deglacear
com vinho branco.
4. Acrescentar o arroz no caldo e cozinhar.
5. Retornar o bacalhau no arroz cozido.
6. Finalizar a cocção e servir com um fio de azeite.
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Fundo de Vegetais
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Óleo de milho 20 Mililitros
Cebola pera 50 Gramas
Alho poró 50 Gramas
Cenoura 20 Gramas
Salsão 20 Gramas
Nabo 20 Gramas
Tomate Débora 20 Gramas
Alho 01 Dente
Água 1,5 Litros
Sache d´épice 01 Unidade
Semente de erva doce 02 Gramas
Cravo da Índia 01 Unidade
Método:
1. Cortar os vegetais em cubos pequenos.
2. Aquecer o óleo.
3. Acrescentar os vegetais e suar.
4. Acrescentar a água fria e o sachet d’épices e cozinhar lentamente
simmer por 40 minutos.
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Açorda de Lagosta
Lagosta 0,200 Kg
Pão Português 0,200 Kg
Alho roxo 1,000 Dente
Azeite extra virgem 0,020 Lt
Fundo de peixe 0,050 Lt
Gema de ovo tipo extra 2,000 Us
Sal refinado QB Qb
Pimenta do reino preta QB Qb
Piripiri QB Qb
Método de Preparo:
Branquear a lagosta, retirar da casca, reservar o líquido e a carne
e quebrar a casca e a cabeça.
Ferver por 15 minutos as cascas e a cabeça no líquido
reservado.
Suar o alho no azeite e reservá-lo.
No azeite acrescentar o pão, o líquido do cozimento
das cascas e o fundo de peixe.
Levar à fervura até obter uma açorda ligada.
Temperar com sal, pimenta e piripiri.
Adicionar a lagosta cortada em pedaços médios e
retirar imediatamente do fogo.
Juntar as gemas e mexer até misturar completamente.
168
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
TERCEIRO DIA:
OBJETIVOS DE AULA:
169
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
170
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Arroz de Pato
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Sobre coxa de Pato 01 Unidade
Bacon 30 Gramas
Linguiça portuguesa 01 Unidade
Louro 01 Folha
Alho 01 Dente
Cebola pérola 01 Unidade
Fundo claro 01 Litro
Vinho tinto seco 150 Mililitros
Arroz tipo 1 150 Gramas
Sal refinado Q.B. --
Pimenta do reino moída Q.B. --
Método :
1. Derreter o bacon, dourar o pato.
2. Retirar o pato e reservar.
3. Na gordura anterior suar a cebola e o alho, deglacear com vinho tinto.
4. Retornar o pato, acrescentar o louro e a linguiça inteira. Cobrir com o
fundo e cozinhar em fogo brando.
5. Quando a linguiça estiver cozida, retirar, reserve e deixar descansar.
6. Quando o pato estiver cozido, retirar e reservar.
7. Acrescentar o arroz no caldo e cozinhar.
8. Desfiar o pato e fatiar a linguiça em rodelas.
9. Acrescentar as carnes no arroz, misturar levemente e servir.
Galinholas à Alentejana
Ingredientes Unidade Quantidade
Galeto Unidades 1
Banha de porco Gramas 60
Vinho branco seco Lt 300
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Modo de preparo:
1. Preparar a galinha, reservando as tripas (comestíveis). Temperar com
sal e pimenta.
2. Picar a cebola e o dente de alho, refogar com 1 colher de banha e as
tripas picadas. Temperar com sal e pimenta.
172
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Purê de Batata
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Batata monalisa 250 Gramas
Leite integral aquecido 70 Mililitros
Creme de leite fresco 25 Mililitros
Manteiga integral sem sal 30 Gramas
Sal refinado Q. B. -
Pimenta do reino branca Q. B. -
moída
Método:
1. Descascar e cortar a batata em pedaços uniformes.
2. Cozinhar em água fria e salgada até ficar macia.
3. Ainda quente, espremer e acrescentar o leite, voltar ao fogo mexer até
ficar homogêneo.
4. Acertar o tempero com sal e pimenta.
5. Acrescentar a manteiga e montar o purê batendo bem.
173
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Avaliação Prática
BOLINHO DE BACALHAU
Ingredientes Quantidade Unidade de Medida
Bacalhau seco e 250 gramas
dessalgado
Batata monalisa cozida 250 gramas
espremida
Ovo tipo extra 1 unidade
Gema 1 unidade
Cebola pera em brunoise 70 gramas
Salsa fresca picada 1 Colher de sopa
Gordura hidrogenada para 1 litro
fritar
Sal refinado Q.B. --
Pimenta do reino branca Q.B. --
moída
Método:
6. Cozinhar o bacalhau já dessalgado até que esteja macio. Tirar a pele e
as espinhas e desfiar com as mãos.
7. Cozinhar as batatas em água salgada até ficarem macias. Escorrer e
voltar ao fogo para secar. Espremer ainda quentes.
8. Juntar o bacalhau desfiado às batatas cozidas e espremidas e misturar
o restante dos ingredientes.
9. Fazer as quenelles e deixar no freezer por 30 minutos.
10. Fritar os bolinhos por imersão.
174
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
ANEXO
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
CATALUNHA
Produtos
Olio di Oliva
Famoso e requintado é o azeite catalão, produzido com azeitonas da
variedade arbequina. O sabor frutado e levemente amargo dessa azeitona
torna-a muito agradável como Tapa; consumida frequentemente
acompanhando cerveja e vinho, quando mais madura é utilizada, com
prensagem a frio, na produção de azeite.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Peixes e Crustáceos
Debruçada sobre o mar, a Catalunha reúne inúmeras receitas à base de
peixes. As sopas, primeira entre as quais a deliciosa Zarzuela, representam
uma síntese da concepção catalã de cozinha; com efeito, à variedade do
pescado soma-se a fantasia local, que prevê a presença, verdadeiramente
insólita, de amêndoas.
Os camarões podem ser considerados uma espécie de orgulho local: grandes
ou pequenos são preparados pelos catalães de muitos modos diferentes.
Chamados de Gambas, os de pequenas dimensões, e Langostinos, os maiores,
são apreciados em toda a região. Consumidos como Tapa, degustados em
preparações mais importantes, acompanhados de um dos muitos molhos
catalães, constituem sem dúvida uma das mais apetitosas iguarias locais.
Queijo
Alimento versátil por excelência, o queijo na Catalunha é particularmente
valorizado no preparo de deliciosos doces; provavelmente obtido com leite
caprino, o Matò se saboreia com mel (Mel i matò), mas também com frutas e
nozes. As Empanadillas, doces locais, são muitas vezes recheadas com esse
queijo. Particularmente famoso é o Matò de Monserrat. O Matò, entretanto,
não é o único queijo local; o Brossat e o Recuit são igualmente conhecidos e
também usados muitas vezes como ingredientes de refinadas sobremesas.
Molhos
Fundamentais para realçar ainda mais os ricos pratos locais, os molhos são
muito apreciados, particularmente na Catalunha. Seguramente o mais famoso
é a Salsa romesco, molho originário da cidade de Terragona, cuja função
parece ser a de valorizar o sabor de peixes menos nobres e de potencializar,
exaltando-o, o daqueles de superior qualidade. À base de alho, amêndoas,
azeite e avelãs, o Romesco requer uma abundante utilização de pimenta
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Os Nomes da Cozinha
Pa'n tomaquet
Conhecido também como Pa amb tomàquet, esta simples receita camponesa
consiste em uma simples fatia pão (rigorosamente camponês) sobre a qual se
dispõem, quase amassando-os, tomates vermelhos e maduros. Um filete de
azeite e pouquíssimo sal completam a receita mais amada pelos catalães, que
lhe atribuem um lugar de honra na sua tradição. Em alguns restaurantes os
ingredientes são servidos separadamente para permitir que cada cliente
prepare a sua fatia conforme o seu gosto pessoal
Escudella
Do mesmo modo que o pão com tomate, a Escudella também é um prato
popular. Preparada no início da semana, dá oportunidade à família de
consumir por dias seguidos ingredientes heterogêneos. Verduras, legumes e
diferentes qualidades de carne tornam-na muito variada e sempre
178
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Calçotada
Exclusivamente à base de uma variedade de cebola fresca (Calçot), é uma
especialidade consumida na Primavera, por ocasião de uma grande festa
[Gran Fiesta de la Calçotada, no último domingo de janeiro]. As cebolas são
assadas e depois envoltas em papel para manter o seu calor; muito tenras,
saboreiam-se acompanhadas de Salbitxada, um molho à base de amêndoas,
pimenta vermelha, alho, vinagre e tomates maduros.
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
e creme chantili, mas podem também ser salgadas, como durante a „quinta-
feira gorda‰ [festividade que, na Europa, antecede o Carnaval], quando são
feitos com gordura de porco (Cocas de llardons). Os Tortells são doces em
formato de coroa, recheados de amêndoas e guarnecidos com fruta
cristalizada, típicos da Epifania, ao passo que as Monas pascais são preparadas
com massa à base de farinha e fermento, enriquecida com ovos cozidos e
muitas vezes recheadas de geleia. Naturalmente, existem ainda os torrões
natalícios (Turron de Navidad), bolinhos fritos quaresmais (Bunyols de
Cuaresma) e doces como a Crema catalana, consumida o ano inteiro, mas que
deveria ser servida somente no dia de São José, 19 de março, e rigorosamente
preparada pelas mulheres solteiras da casa.
180
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
LÍBANO
Antepastos
Os convidativos mezzés [antepastos] são os pratos que podem ser
reproduzidos com maior sucesso no Exterior. Alguns pertencem ao repertório
comum da gastronomia médio-oriental: Hommus bi-tahineh, purê de grão-de-
bico e óleo de gergelim; Baba ghannooge, purê de berinjelas assadas; Falafel,
bolinhos de favas secas e grão-de-bico. Outros, no entanto, são tipicamente
locais: Moossakaa, berinjelas inteiras fritas, grão-de-bico e molho de tomate;
Jawaneh d'jei bil-toom, asas de frango marinadas em azeite, limão e muito
alho, canela, pimenta-da-Jamaica e depois assadas.
Frutas e verduras
Desde sempre a região é muito fértil e frutas e verduras são de excelente
qualidade. É inimaginável uma mesa libanesa desprovida de saladas cruas,
picles (Kabees), e mesmo a mais modesta das refeições inclui frutas da
estação.
O preparo de muitos pratos pode ser muito demorado e trabalhoso: picar em
pedaços minúsculos, amassar. Às vezes é possível trapacear usando o
processador, mas frequentemente, para obter bons resultados, é necessário
se munir de paciência e usar a faca.
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Sopas
As sopas são leves, muitas vezes enriquecidas com lentilhas e levemente
condimentadas com canela e cominho, especiarias que melhor se casam com a
maioria dos legumes. Muito boas são aquelas que utilizam o iogurte e podem
ser comidas mesmo frias: Labenaya, por exemplo, com espinafres, alho-poro,
arroz e o denso iogurte local, aromatizado com uma pitada de Curcuma
[conhecida também como Açafrão-da-índia, Açafroa, Açafrão-da-terra,
Açafrão-de-raiz e Falso-açafrão] e alho.
Pratos típicos
Um dos pratos mais célebres da gastronomia libanesa é o Tabbooleh, uma
salada de salsinha, tomates e Burghul [o trigo partido conhecido no Brasil
como “trigo para kibe”]. Não existe uma receita única para o Tabbooleh,
existem, porém, regras gerais que devem ser respeitadas: salsinha e tomates
são os ingredientes principais, o Bulghur entretanto deve ser usado em
quantidades mínimas. O sabor recende claramente a limão. Os ingredientes
devem ser cortados com a faca em pedaços mínimos. O Tabbooleh deve ser
recolhido, durante o ato de comer, com a ajuda de uma folha de salada.
Kibbeth [Kibe] é o prato nacional do Líbano, Síria e Jordânia. Existem infinitas
variedades em todo o Oriente Médio. É um prato que pertence à tradição e
que provoca discussões; cada família tem a sua receita, sempre melhor do
que a do vizinho; costuma-se dizer que é preciso “ter mãos especiais" para
obter um kibbeth com a perfeita consistência. Os ingredientes essenciais são o
cordeiro moído muito fino, a cebola ralada e o bulghur. Kibbeth nayeh é o
kibe cru, temperado com canela, manjericão ou menta; Kibbeth rass são
bolinhos de massa de kibe, cozidos em um molho (de iogurte, por exemplo) ou
assadas ou fritas. Existem kibes em muitos Países do Oriente Médio, no
entanto o Kibbeth bil-saniyeh é tipicamente libanês: entre duas camadas de
massa de Kibe é colocado um recheio com carne de cordeiro, Snubar [Pinoli] e
182
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Os nomes
Al-khobz Pão
No Líbano são consumidos três tipos de pão: Pita, o pão árabe baixo e macio
muitas vezes usado para recolher o alimento do prato ou, cortado no meio,
indicado para ser recheado; Marqooq, um pão muito largo, redondo e
finíssimo, que pode ser enrolado para fazer uma espécie de sanduíche; Kak
bil-semsum, um tipo de Pita pequena, coberta de gergelim.
Quando se cozinham espetinhos de carne na grelha (Kafta), pode-se de vez em
quando apoiar a carne sobre uma Pita cortada ao meio, fazendo com que o
pão se impregne dos saborosos sucos da carne e, no final, oferecer essa
saborosa iguaria a um hóspede importante. Um dos lanches mais populares é o
pão polvilhado de Zatar, uma mistura de Tomilho, Sumagre (uma especiaria
com gosto de limão, obtida da planta Rhus coriaria) e grãos de Gergelim.
Burghul
É um dos principais ingredientes da alimentação libanesa. É obtido com os
grãos de trigo fervidos, secos e triturados. Existem três tipos de Burghul,
dependendo do grau de moagem: grosso, fino e finíssimo. Como já está
cozido, para prepará-lo basta deixa-lo um pouco de molho em água fria.
Kabees - Picles
Atualmente ainda muitas famílias preparam seus picles, sempre presentes na
mesa libanesa, ao lado do pão, de azeitonas e de uma salada. Esses picles não
são destinados a uma longa conservação, pois são colocados em uma solução
de água, sal e vinagre, pouco ácida (1/3 parte de vinagre e uma parte de
água). Um dos picles mais saborosos é o Betingan makdous: berinjelas longas e
183
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Iogurte
É usado abundantemente na cozinha libanesa. Al-aklat bil-laban são os pratos
de verduras recheadas, ou ensopados de carne, aos quais se junta um molho
cozido de iogurte.
Al-fattat por sua vez são pratos de carne, geralmente de cordeiro ou frango
cozidos, aos quais se acrescentam grãos-de-bico (fervidos) ou berinjelas
(fritas) e são completados com uma camada de iogurte fresco, muitas vezes
perfumado com hortelã e alho.
Café
É uma das bebidas nacionais. O café é moído muito fino e se prepara "à
maneira turca": o pó deve ferver em água várias vezes e no final o café é
vertido em pequenas xícaras, ficando o pó depositado no bule.
Doces
A doçaria libanesa é na sua maior parte muito complicada para a cozinha
doméstica: os Baklava mais finos, por exemplo, provêm sempre de
confeitarias profissionais; em casa são preparadas versões mais simples,
usando a massa filo. Geralmente os doces são consumidos fora das refeições,
acompanhando o café.
O repertório doméstico limita-se a docinhos de simples execução: Mamool,
com nozes;
Rass bil-tamer, com tâmaras e Kak el-eed, biscoitos com um buraco central,
típicos da Páscoa.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Verduras
As verduras rechadas estão entre os melhores pratos da gastronomia libanesa:
abobrinhas, abóboras, berinjelas, com recheios vegetarianos, de carne e
arroz, de carne e Snubar. Nos recheios estão sempre presentes a Canela e a
Pimenta-da-Jamaica.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
EGITO
A cozinha egípcia tem muitos pratos em comum com outros Países médio-
orientais. A dominação árabe primeiro e otomana depois tiveram o efeito de
unificar culturalmente inteira região, de modo que existe uma língua
gastronômica comum, mesmo se falada com diferentes sotaques; o azeite de
oliva e o suco de limão são usados em toda parte, mas cada País tem suas
próprias preferências em matéria de temperos e especiarias. Do Egito
permanecem na memória o Cominho e o Coentro.
Entradas
As Mezze são uma das glórias da cozinha médio-oriental: são as entradas que
devem estimular o apetite, muitas vezes servidas como aperitivo. No Egito as
Mezze são saboreadas degustando Arak, um licor de anis refrescante, mas
muito alcoólico.
Uma das Mezze mais tradicionais nos restaurantes é Ful medames, pequenas
favas egípcias cozidas durante horas e temperadas com azeite de oliva, limão
e cominho. São amassadas com o garfo, quando então se acrescentam alho,
pimenta vermelha e salsinha. Ful medames casa-se perfeitamente com
Michoteta, uma salada rústica à base de Feta (queijo de leite de ovelha),
cebola vermelha e pepino.
Sopas
Shorba, as sopas, são degustadas a qualquer hora do dia e ainda hoje são
vendidas em todas as esquinas. Muitas são à base de Lentilhas e Favas e uma
de suas características é uma acentuada e agradável nota de Limão. Coentro,
Hortelã e Salsinha contribuem para torná-las agradavelmente aromáticas,
como é o caso de Shorbat tamaten, à base de tomates, arroz e ervas
aromáticas.
186
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
As verduras
Khodar, as verduras, e Salatat, as saladas, desempenham um papel
fundamental na alimentação local. Os egípcios apreciam muito as Berinjelas,
sempre disponíveis nos mercados. Merecem ser provados Baba ghanoug, um
purê de berinjelas e Tehina; Betingan mekhalil, berinjelas fritas e temperadas
com azeite aromatizado ao alho e vinagre.
As Favas destacam-se entre todas as verduras e são consumidas quase
quotidianamente. São especialmente saborosas quando cozidas e temperadas
com iogurte, alho e um pouco de hortelã, recebendo o nome de Ful ahdar bel
laban. Uma das saladas mais tradicionais é a Arabieth: pepinos, tomates e
cebolas vermelhas picadas, temperados com ervas aromáticas, geralmente
salsinha, hortelã, dill, azeite e limão.
Doces
Os doces são reservados às ocasiões especiais. Para um paladar europeu
podem ser excessivamente doces, mesmo se uma Baklawa bem feita é uma
experiência obrigatória: folhas e folhas de finíssima massa philo, de uma
qualidade não disponível na Europa e um recheio de Pistaches, tudo banhado
com calda de açúcar.
Om Ali, literalmente, "a mamãe de Ali" é hoje o doce mais popular. Preparado
com Filo e um creme à base de creme de leite, é uma criação recente; deve
ser consumido quente.
Peixes
Os melhores Samak [peixe] são das cidades costeiras, ao passo que os do Nilo
não são comestíveis. Linguados, lagostins, lulas, lubinas e anchovas são muito
apreciados. Os egípcios preparam os peixes de maneira simples: fritos ou
assados; as sopas e os ensopados são menos difundidos. Uma receita indicada
para ocasiões importantes é o Samak tarator: trata-se de um peixe assado e
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Pão
No Egito o pão [Khubz ] está sempre presente à mesa. O pão árabe, oval ou
redondo, baixo e macio, é muito difundido e se presta bem a ser cortado ao
meio e recheado com Falafel ou saladas, além de ser perfeito para recolher
molhos.
Carne
É sempre um alimento caro, sendo usada com parcimônia, combinada com
verduras, arroz ou cereais: 200 gramas de carne podem bastar para quatro
pessoas. O carneiro e o cordeiro são as carnes favoritas, e os egípcios sabem
assá-las com perfeição. Escolhem cortes não e excessivamente magros,
enriquecidos com especiarias e vegetais; ótimos são Kofta [kafta] meshweya,
espetinhos de carne de cordeiro moída finíssimo com cebola e salsinha.
Alexandria é famosa pelo Semaan Meshwi, codorniz marinadas em cominho,
coentro e cardamomo e depois grelhadas. Para cozimentos lentos costumava-
se usar o tagen, uma panela de barro mais funda do que a tagine cônica
marroquina, com paredes perpendiculares, sem tampa.
Fruta
Para fechar com chave de ouro um jantar egípcio, nada melhor do que uma
salada de frutas, perfumada com essência de rosas.
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Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Os nomes da cozinha
Mezze
Deriva do árabe t'mazza e significa saborear em pequenos bocados. Segundo a
tradição, deveriam ser servidas no mínimo quatro Mezze, algumas frias e
outras quentes, todas apresentadas com grande cuidado. Mezze podem ser
também pequenas porções de pratos comuns como Megadarra, uma sopa de
lentilhas e cebolas carameladas que remonta à Idade Média. Frequentemente
serve-se Megadarra como sinal de hospitalidade.
Ful Medames
As favas, Ful, têm um papel fundamental na alimentação egípcia. Ful
medames particularmente é um dos mais típicos e antigos pratos egípcios, que
remontaria ao tempo dos faraós. Ful medames são consumidas a qualquer
hora do dia: com um ovo no desjejum, ou como recheio da pita (pão árabe)
durante o dia.
Bebidas
Arak é a bebida nacional, jocosamente chamada "o leite do leão": com efeito
assume uma enganadora aparência leitosa (mas a graduação alcoólica
permanece elevada) quando misturado com água [ o mesmo que ocorre com o
Pastis provençal]. Habitualmente dilui-se uma parte de Arak com duas de
água.
Sherbets, são xaropes de fruta usados diluídos em água gelada; ótimos e
refrescantes. Para levar para casa: pétalas secas de um tipo de Ibisco
[Hibiscus sabdariffa, no Brasill conhecido como Vinagreira] usadas para
preparar um relaxante Karkadé, bebido frio ou quente. Do Thamarhendi
[Tamarindo] se obtém uma bebida refrescante com notas agridoces.
Khubz [Pão]
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Para muitos egípcios uma refeição sem pão está incompleta. O pão se chama
também Eish baladi, literalmente "vida local", feito com uma mistura de
farinha branca e integral, ao passo que aquele feito somente com farinha
branca é denominado Eish shami (shami significa sírio). Nos vilarejos podem-
se ver formas de pão fermentando ao sol.
O pão pode substituir os talheres à mesa, porque ajuda a apanhar o alimento;
quando fica seco é umedecido com água e aquecido, tornando-se novamente
macio. O pão é ainda considerado por muitos como um presente de Deus e
desperdiçá-lo é, principalmente para os mais velhos, um pecado.
Khodar [Verduras]
As famosas verduras recheadas egípcias remontam provavelmente aos
banquetes dos sultões otomanos: os pratos deviam ser não só excelentes, mas
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Samak [Peixe]
Durante séculos, em todo o Oriente Médio atribuía-se ao peixe propriedades
mágicas: no Egito considerava-se que trouxesse boa sorte e era costume
consumir um prato de peixe quando se mudava de casa.
Nas grandes cidades existem ainda bancas nas ruas que fritam o peixe na
horta: muito populares as Trilhas fritas, recheadas de salsinha e alho, Sultan
ibrahim maqli, e a enguia, ti'baan.
Kahwa [Café]
O café turco, forte e aromático é muito popular. Nas residências, os hóspedes
são recebidos com uma xícara de café quente, tostado e moído na hora, às
vezes perfumado com cardamomo ou canela. Habitualmente é preparado
deixando ferver primeiro a água e o açúcar e, depois, juntando o café: é
conveniente perguntar ao hóspede se deseja o café adoçado ou amargo. É
bebido em xícaras minúsculas, não devendo nunca ser mexido, mas deixando
que o pó se deposite no fundo. Era tradicional beber café muito doce nos
casamentos e amargo nos funerais.
Hospitalidade
Em todo o Oriente Médio o hóspede é sagrado: é um prazer para o dono da
casa preparar e oferecer alimentos saborosos, agradáveis aos olhos e
abundantes. O hóspede deve retribuir, cumprimentando os donos da casa pela
honraria concedida e pela qualidade dos pratos.
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
SÍRIA
Arnabee Miklee
Coelho frito
Awam
Bolinhos doces com massa de batata, servidos com calda e açúcar.
Batinjan Imfasakh
Berinjelas fritas, amassadas com iogurte e alho.
Ghanum Mihshee
Peito de cordeiro assado, acompanhado de arroz com amendoim.
Jaf Il Arth
Faisão assado
Lahum Nee
Carne crua
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Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Shouraba il Addis
Sopa de lentilhas.
Shouraba il Banadoora
Sopa de tomates, condimentada com cravo-da-índia, louro e sementes de
aipo.
Shouraba il Homos
Sopa de grão de bico.
Shunkleesh
No Brasil é conhecido como Chanclish: queijo envolto em Zahtar.
Wuz
Ganso assado.
Yukhnee
Guisado de carneiro.
Znood il Banat
Bolinhos de carne de cordeiro recheados de ovos cozidos.
Zuppa di Kishik
Sopa preparada com cebolas, azeite, água e Kishik. O Kishik é um preparado à
base de queijo de iogurte, trigo moído e especiarias. Depois de seca, a
mistura é ralada. Pode ser comprado em lojas especializadas.
193
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Cozinha da Europa e Mediterrâneo
Bibliografia Básica
La Cucina Mediterranea
Rory Buonassisi
1993
Cozinha Mediterrânea
Paula Wolfert
1997
Mediterranean Food
Elizabeth David
1998
194