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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

ENGENHARIA MECÂNICA

ENGENHARIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (CARRO


COM PROPULSÃO A AR COMPRIMIDO)

São José Dos Campos

2019
Integrantes do Grupo

Anderson Gabriel De Padua Barbosa...................................................................... D4924B-9

Eduardo Pontes Pereira............................................................................................... N207GH-2

Jeiel Tarsis.................................................................................................................. N2183B-0

Larissa Cristine Seruti Silva.......................................................................................... N18083-8

Igor Ramos Cintra.................................................................................................. D47478-2


CARRO MOVIDO A AR COMPRIMIDO

Trabalho de APS do grupo “Pé de


chinelo” do 3ª ano de engenharia da
Universidade Unip, orientado pelo professor
Eduardo Konigame.

São José dos Campos

2019
Índice

Objetivo ...................................................................................................................................... 5
Desenvolvimento Teórico........................................................................................................... 6
Motores ...................................................................................................................................... 8
Materiais ................................................................................................................................... 9
Conclusão ..............................................................................................................................10
Objetivo

Construir um veículo movido a ar comprimido utilizando, como regra, garrafas pet e


as dimensões máximas do carrinho C 800 mm X L 600 mm X h 400 mm. Com objetivo
principal de apresentar as leis da termodinâmica dentro de um espaço, através de um carro
com propulsão a jato de ar, aplicando assim os conhecimentos adquiridos à cerca dos
princípios de propulsão a jato desenvolvendo um veículo propelido somente a ar comprimido
tendo em mente que o carro devera carregar um peso de 2 quilos de 5 até 15 metros em uma
reta.
Desenvolvimento teórico: Propulsão a jato

Até hoje não se sabe ao certo quem descobriu primeiro os princípios da propulsão a jato.
Os historiadores afirmam que Heron, sábio matemático egípcio inventou um aparelho chamado
copilia, constituído por uma esfera rotativa, movida por vapor d’ água, saindo através de bocais
presos a referida esfera. A água era colocada numa bacia e depois de vaporizada, passava para
a esfera, escapando pelos bocais fazia a esfera girar.

Propulsão é o processo de alterar o estado de movimento ou de repouso de um corpo em


relação a um dado sistema de referência. Este processo pode ser realizado por vários meios,
usando-se fontes de energia diversas, por exemplo, a energia das ligações químicas moleculares,
a energia elétrica armazenada em baterias ou proveniente de painéis solares, a energia nuclear
de reações de fissão nuclear e a energia do decaimento de radioisótopos. Um corpo pode ser
acelerado através de fontes de energia internas, isto é, transportadas junto com ele, como é o
caso de combustíveis armazenados em tanques, ou por fontes externas, como é o caso da pressão
de radiação solar. Os meios de propulsão são utilizados para mover aviões, veículos espaciais,
automóveis, trens, navios, submarinos, etc.

O princípio da propulsão baseia-se na terceira lei de Newton, a lei da ação e reação, que
diz que “a toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, mesma direção e
sentidos contrários”.
Estágios iniciais de desenvolvimento:

Devido a corrida armamentista na segunda guerra mundial, houve uma busca


desenfreada pelo melhor sistema de propulsão a jato, já que os motores a foguete eram
ineficientes para serem usados na aviação. Em seu lugar, por volta dos anos da década de
1930, o motor a combustão interna em suas diversas formas (rotativos, radiais, ar-
refrigerados e refrigerados a água em linha) eram os únicos tipos de motores viáveis para o
desenvolvimento de aviões. Esses motores eram aceitáveis em vista das baixas necessidades
de performance então exigidas, dado o menor desenvolvimento dos meios técnicos.

Entretanto, os engenheiros estavam já a prever, conceitualmente, que o motor a pistão


era auto-limitado em termos de performance; o limite era e é dado essencialmente pela
eficiência da hélice. Isto se dá quando as lâminas da hélice aproximam-se da velocidade do
som. Se a performance do motor, assim como a do avião, aumentasse sempre, mesmo com
essa barreira, ainda assim haveria a necessidade de se melhorar radicalmente o desenho do
motor a pistão ou um tipo completamente novo de motor teria que ser desenvolvido.

Termojato
Amarelo: motor, Verde: compressor,
Laranja: câmara de combustão,
Vermelho: duto de saída

Esta é a motivação que está por trás do desenvolvimento da turbina a gás,


comumente chamada apenas por “motor a jato”, a qual poderia ser quase tão
revolucionária para a aviação quanto o primeiro vôo de Santos Dumont.
Motores

Motor a Jato:

O motor a jato é um motor feito para empurrar, usando a terceira lei de Newton. A ação
de forçar massa em forma de gases quentes para uma direção gera uma força em sentido
contrário.

Todas as peças que estão dentro do motor a jato têm a finalidade de captar o ar e expulsá-
lo com a maior velocidade possível.

Todos os motores a jato e turbinas a gás são motores de calor que convertem energia
térmica em trabalho útil. O trabalho pode ser útil na forma de energia mecânica, a partir de um
eixo que pode ser usado para acionar uma hélice, um veículo, uma bomba, um gerado elétrico,
ou qualquer outro dispositivo mecânico.

Motor turbojato:

Um motor turbojato é um tipo de


motor de combustão interna normalmente
usado para impulsionar aviões. O ar é
sugado por um compressor rotativo e é
comprimido, em sucessivos estágios para
maiores pressões antes de passar pela
câmara de combustão. O combustível é
misturado ao ar comprimido e é queimado
na câmara de combustão com o auxílio de
ignitores. O processo de
combustão eleva significativamente a temperatura do gás, fazendo com que os gases expelidos
expandam-se através da turbina, na qual a força é extraída para movimentar o compressor.
Embora este processo da expansão reduza a temperatura e a pressão do gás na saída da turbina,
ambas estão ainda muito acima das condições naturais. O gás de em expansão sai da turbina
através dos bocais de saída do motor, produzindo um jato de alta velocidade. Se a velocidade
do jato exceder a velocidade de vôo do avião, existirá uma pressão de aceleração sobre a
fuselagem.
Sob condições normais, a ação bombeadora do compressor impede a existência de
qualquer contra-fluxo, facilitando o fluxo contínuo do motor. O processo inteiro é similar ao
motor de
quatro tempos, mas a admissão, compressão, explosão e exaustão se dão ao mesmo tempo em
diferentes seções do motor. A eficiência mecânica do motor dependerá fortemente da razão de
compressão (pressão de combustão/pressão de entrada) e da temperatura da turbina no ciclo.

A comparação entre motores a jato e motores a hélice é instrutiva. Um turbojato acelera


intensivamente uma pequena quantidade de ar, enquanto um motor a hélice move uma
relativamente grande quantidade de ar a uma velocidade significativamente menor. Os gases de
exaustão rápidos de um motor a jato os fazem mais eficientes em altas velocidades,
especialmente em velocidades supersônicas e em grandes altitudes. Em aviões mais lentos,
requeridos para vôos curtos, um avião equipado com uma turbina a gás que move uma hélice,
comumente conhecido como turbo-hélice, é mais comum e muito mais eficiente. Aviões muito
pequenos normalmente usam motores convencionais, a pistão, para mover a hélice, mas
motores turbo-hélice pequenos estão ainda menores com o surgimento de melhorias na
engenharia.

O turbojato descrito acima é um turbo jato de eixo simples, no qual um único eixo
conecta a turbina ao compressor. Projetos que atingem altas pressões possuem dois eixos
concêntricos, que melhoram a estabilidade durante a aceleração do motor. O eixo de alta pressão
externo liga-se ao eixo da turbina. Este, com o pós-combustor, formam o núcleo ou gerador de
gás da turbina. O eixo interno conecta-se ao compressor de baixa pressão da turbina. Ambos
ficam livres para operar em velocidades ótimas.
Materiais utilizados:

- 4 rodas de patins In-line


- 1 válvula de controle do fluxo de ar de saída
- 8 reservatórios de ar comprimido (garrafa PET)
- 1 coletor de ar comprimido
- 12 válvulas de bloqueio com engate rápido (pneumático) de 6 mm
- 6 Conexões do tipo Y
- 3 metros de mangueira apropriada para ar comprimido
-Cola
-Armação de alumínio
-Manômetro
-Rebites
CONCLUSÃO

O projeto do carro com propulsão a jato de ar vem com intuito de desenvolver o


conhecimento do aluno do curso de engenharia colocando em Atividade Prática Supervisionada
(APS), conhecimento já adquirido em nossas salas de aulas e laboratórios. Propulsão é o
processo de alterar o estado de movimento ou de repouso de um corpo em relação a um dado
sistema de referência. Este processo pode ser realizado por vários meios, usando-se fontes de
energia diversas, por exemplo, a energia das ligações químicas moleculares, a energia elétrica
armazenada em baterias ou proveniente de painéis solares, a energia nuclear de reações de fissão
nuclear e a energia do decaimento de radioisótopos. O princípio da propulsão baseia-se na
terceira lei de Newton, a lei da ação e reação, que diz que "a toda ação corresponde uma reação,
com a mesma intensidade, mesma direção e sentidos contrários".

Após o termino do nosso trabalho, aprendemos que é possível usar ar comprimido para
carregar um peso ou criar um veículo que se mova através dele. Para nós engenheiros
mecatrônicos isso é um grande passo nessa estrada para o conhecimento, pois nos da uma ideia
de como podemos criar outros projetos no nosso futuro.
BIBLIOGRAFIA

ACEVEDO DIAZ, J. A. Análises de alguns critérios para diferenciar entre


ciência e tecnologia. Enseñanza de las ciências, 1998.

BAIRRAL, M. A. Natureza do conhecimento profissional do professor:


Contribuições teóricas para a pesquisa em educação matemática. Boletim
GEPEN, Rio de Janeiro. N. 41, p. 11-33. 2003.

BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 5. Ed.


Florianópolis, UFSC. 2003.

BARBIERE, M. R. A construção do conhecimento do professor. Uma


experiência de parceria entre professores do ensino fundamental e médio da
rede pública e a universidade. Ribeirão Preto. 2001.

DUNKIN, S, K, Using space science and technology as an educational


tool: two diferent approaches. Adv. Space ares. Vol 20, n. 7, 1997.

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