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Divulgar o destino e o espaço, fazer check-in e check-out, limpar e manter o imóvel. São várias as
tarefas que quem trabalha com locação de curta duração precisa executar com frequência. Tanto que
parte dos proprietários de casas ou apartamentos anunciados para esta finalidade opta por contratar
uma pessoa ou uma empresa para dar conta das atividades mediante pagamento de uma comissão
para aluguel de temporada.
No entanto, não existe apenas uma forma de fazer isso, o que gera dúvidas tanto entre proprietários,
quanto administradores. Pensando nisso, neste artigo você vai conhecer as duas modalidades mais
comuns de comissão no aluguel de temporada, saber qual delas pode ser mais vantajosa, conhecer a
data mais comum de pagamento e ainda entrar em contato com algumas regras dessa prática. Confira:
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23/09/2019 Comissão no aluguel temporada: tudo o que você precisa saber
Leia também: Imposto sobre aluguel de temporada: o que já se sabe sobre a cobrança de ISS
pela atividade no Brasil
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23/09/2019 Comissão no aluguel temporada: tudo o que você precisa saber
A revista Veja também destacou recentemente as startups que funcionam como “imobiliárias do
Airbnb”. De acordo com a matéria, é comum haver planos mais básicos e mais robustos. Nesses
últimos, é possível incluir, pagando a mais, serviços de decoração ou de consultoria de marketing,
por exemplo.
No primeiro caso, administradores ganham uma parcela do que é pago pelos visitantes. Esse índice
comumente varia de 15% a 50%, de acordo com os serviços contratados pelo proprietário do imóvel.
Em se tratando de reservas indiretas, é preciso considerar previamente o comissionamento praticado
pelas próprias OTAs. Aqui, é válido destacar que alguns administradores cobrem a comissão dos
canais de venda com as suas porcentagens, enquanto outros descontam a comissão do proprietário.
É comum, nesse modelo, que os donos dos imóveis autorizem os gestores a fazer modificações nos
valores das diárias de acordo com a movimentação do mercado. Portanto, a comissão no aluguel de
temporada por porcentagem facilita a prática de Revenue Management, o que impulsiona o
faturamento dos dois lados. Como aspecto negativo, é válido ressaltar que, ao final de cada mês,
proprietário e administrador precisam calcular o montante que será pago, já que esse valor varia.
Já no formato overprice, é feito um acordo entre as partes a respeito de um valor líquido e fixo que o
proprietário vai receber por cada reserva. Em cima desse montante, o administrador pode praticar a
comissão que quiser sem pedir autorização, inclusive, aumentando-a em dias de pico. Por exemplo:
pagar sempre R$ 150 ao dono do imóvel, mas anunciar o espaço por R$ 250 e embolsar esse extra.
Nesse caso, a comissão para aluguel de temporada é praticada acima do valor que o proprietário
deseja receber sempre. Trata-se de um modelo simples, onde não há a necessidade de fazer ou
conferir cálculos. Para o administrador, a prestação de contas também costuma ser mais simples.
Porém, a desvantagem do tipo overprice e atestada em dias de pouco movimento, quando há pouca
flexibilidade. Também é um modelo que não permite que seja feito revenue management de maneira
intensa.
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23/09/2019 Comissão no aluguel temporada: tudo o que você precisa saber
Por conta da ausência de legislação específica, é comum encontrar pessoas que se baseiam no
Conselho para estipular, por exemplo, a data do acerto de contas entre administrador e proprietário.
Foi o que disse o responsável por uma administradora com cerca de 200 imóveis na região de Caldas
Novas e Rio Quente (GO) neste artigo do Alugue Temporada. O repasse ao dono do imóvel é feito
até o quinto dia útil de cada mês, junto com os detalhes de quem alugou cada imóvel e valores.
Apesar de menos comum, há também o fluxo contrário: o proprietário recebe os valores dos aluguéis
e repassa ao administrador. Independentemente de quem paga quem, o que é importante nesse
momento é a transparência. Afinal, essa é uma relação em que deve haver confiança de ambos os
lados.
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