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Katia Calaca Sperle PDF
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PO R
KÁTIA CALAÇA SPERLE
ORIENTADOR
LUIZ CLÁUDIO LOPES ALVES, D.Sc.
RIO DE JANEIRO
JULHO DE 2003
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO ¨LATO SENSO¨
PROJETO A VEZ DO MESTRE
POR
KÁTIA CALAÇA SPERLE
Fernando Pessoa
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CONCLUSÃO
BIBLIOGAFIA
ANEXO
ÍNDICE
RESUMO
A arte tem razões que a própria razão desconhece. Ela surge da vontade
de retratar o mundo, exterior ou interior. A esse respeito o escritor Mário Quintana
fez uma colocação brilhante. “O pintor não pinta uma árvore ele pinta-se uma
árvore.” É que mesmo sem querer o autor se coloca nas entrelinhas da obra.
Lendo as entrelinhas, pode-se compor um perfil da personalidade, com eventual
diagnósticos de conflitos.
Para cada uma dessas funções associou um dos quatro elementos básicos da
natureza: ao pensamento, o ar; ao sentimento, a água; a intuição foi associada ao
fogo e a sensação terra. Em cada uma das funções estão presentes dois
movimentos básicos que orientam a energia psíquica: a extroversão (voltado
para o mundo externo) e a introversão (movimento predominante para dentro).
O campo da atuação da arte terapia pode chegar onde houver uma demanda,
como por exemplo: na educação, como facilitador da livre expressão e da
criatividade podemos trabalhar com atelier para pequenos grupos de alunos ou
para professores.
O mosaico de vidro é melhor aplicado a uma faixa etária mais madura pelo
perigo apresentado pelo material, cuidado ao manuseá-lo com crianças.
2.3.4-MOSAICO DE PAPEL
Segundo Pain, “essa técnica deve ser proposta com objetivo de buscar
vibrações coloridas”.
De acordo com Pain, “uma das defesas úteis para não se fragmentar
fragmentando é ter presente a imagem que posteriormente, dará sentido aos
pedaços, transformando-os em partes de um todo significativo.
GRINBERG, Luiz Paulo. Jung: O Homem Criativo. São Paulo, FTD, 1997.
GLEICK, J. Caos a Criação de uma Nova Ciência. Rio de Janeiro, Campus, 1990.
CARRANO, Eveline. Artigo da Associação de Arteterapia do Rio de Janeiro.
ANEXOS
ANEXO 1
MÃOS
*Relaxamento (arco-íris):
Imaginar um arco-íris ( dizer as cores ). Pintar o mundo que você
deseja, sentados, esfregar as mãos devagar e começar a tirar tintas ( com
muita energia, vida e cor ). As cores começam a surgir nas pontas dos
dedos e viram pincéis. Colorir o corpo e o mundo.
*Escultura:
Reprodução da escultura
*Ímã:
Dois grupos – Em vários planos. Entrelaçar os grupos.
SENTINDO AS CORES
As cores são vibrações de luz que viajam pelo universo. Todos os seres
captam essas vibrações sendo que o homem as codifica como cores através da
sua percepção visual mas o seu principal canal de captação é chamado chakra.
Ao todo são 7 embora existam algumas correntes que consideram mais pontos
energético, e cada um está predisposto à uma cor especificamente.
VERMELHO(Muladharachakra – básico)
È a cor mais quente do espectro solar. Está ligado à raiz, à energia telúrica,
ao fogo, ao que está perto do chão. Psiquicamente simboliza a raiva. É
ótima para pessoas reprimidas, que tem dificuldade de “botar pra fora” as
suas emoções. Está ligada à mãe (ótima p/ mulheres grávidas) e é muito
apreciada pelas crianças. É uma cor de estímulo sexual, por isso usa-se
para trabalhar a sexualidade e também a agressividade. Deve ser usada
com bastante critério; sua ação é imediata tanto no plano físico (aumenta a
circulação e a pressão sanguinea) quanto no emocional). A luz vermelha
também é considerada um “triturador” de energias negativas porque possui
a propriedade de atrair os “vampiros energéticos como mariposas na
lâmpada, portanto critério ao usa-la como vestuário (perceba que é uma cor
atraente)
A LENDA DO TANGRAM
Conta a lenda que um jovem chinês despedia-se de seu mestre, pois iniciara uma
grande viagem pelo mundo. Nessa ocasião, o mestre entregou-lhe um espelho de
forma quadrada e disse:
-Com esse espelho você registrará tudo que vir durante a viagem, para monstrar-
me na volta.
O discípulo, surpreso, indagou:
-Mas mestre, como um simples espelho, poderei eu lhe monstrar tudo o que
encontrar durante a viagem?
No momento em que fazia esta pergunta, o espelho caiu-lhe das mãos,
quebrando-se em sete peças.
Então o mestre disse:
-Agora você poderá, com essas sete peças, construir figuras, para ilustrar o que
viu durante a viagem.
Lendas e histórias como essas sempre cercam objetos ou fatos de cuja origem
temos pouco ou nenhum conhecimento, como é o caso do Tangram. Se é ou não
verdade, pouco importa: o que vale é a magia, própria dos mitos e lendas.
ÍNDICE
SUMÁRIO ............................................................................................................. 6
RESUMO .............................................................................................................. 7
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 8
CAPÍTULO I – Sobre Arteterapia ........................................................................ 12
1.1.Origem e História da Arteterapia .................................................................... 12
1.2.Abordagem Junguiana ................................................................................... 14
1.3.Caminhos Possíveis em Arteterapia .............................................................. 15
1.4. Mãos com construtoras da vida ..................................................................... 17
CAPÍTULO II – A Arte do Mosaico Através do Tempo ........................................ 19
2.1.História do Mosaico ....................................................................................... 19
2.2. Técnicas de Construção com Mosaico ......................................................... 21
2.2.1.Mosaico de Cerâmica ............................................................................. 22
2.2.2.Mosaico de Vidro .................................................................................... 23
2.2.3. Mosaico de Plástico ............................................................................... 23
2.2.4 Mosaico de Papel ................................................................................... 24
2.2.5.Mosaico de elementos Naturais ............................................................. 25
2.2.6.Mosaico de Tecido .................................................................................. 25
2.3. O Estímulo das Formas ................................................................................. 26
2.3.1.Atividade Complementar – A Lenda do Tangram ................................. 29
CAPÍTULO III – O Mosaico em Arteterapia ........................................................ 30
3.1.O Mosaico como Instrumento Arteterapêutico ............................................. 31
3.2. Unidades Arquetípicas do Caos ................................................................ 32.
3.3. O Arte Terapeuta e o Ambiente de Criação ...................................................34
CONCLUSAO .......................................................................................................36
BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................38
ANEXOS ...............................................................................................................40
ÍNDICE ..................................................................................................................47