Você está na página 1de 12

PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO (ÊNFASE EM FINANÇAS)

Disciplina: Tópicos Avançados de Finanças


Prof. Dr. Alexandre Di Miceli da Silveira
Objetivo

A disciplina “tópicos avançados de finanças” tem como objetivo proporcionar aos mestrandos em final
de curso uma visão moderna do seu papel como administrador financeiro, de maneira a contribuir
decisivamente para uma perspectiva mais ampla de seu papel nas empresas com práticas de
vanguarda do século XXI. Para isso, a disciplina abordará temas do estado da arte do ponto de vista
prático e teórico. Neste caso, procurar-se-á balancear artigos acadêmicos com trabalhos
tecnológicos/profissionais selecionados. Ao longo das sessões, procurar-se-á desenvolver interações
dos alunos de maneira a capturar sua visão sobre os temas-chave a serem exigidos dos
administradores em um mundo caracterizado por transformações constantes, novas tecnologias e
grandes mudanças ambientais, demográficos e socioeconômicos.

Estratégia de ensino

A disciplina contará com uma abordagem prática baseada discussões sobre temas do estado da arte
do campo da alta gestão com ênfase na administração financeira. Em geral, as aulas serão divididas
em três partes. Na primeira, o professor discorrerá inicialmente sobre o tema da aula. Na sequência,
os alunos apresentarão os trabalhos relacionados aos artigos selecionados para debate. Por fim,
ocorrerão debates envolvendo todos os alunos com base nos textos selecionados (mas não limitados
a estes).

Importante: todos os alunos deverão ler os artigos selecionados para apresentação nas aulas.

Ementa resumida

▪ A revolução “cultural” em finanças;


▪ Motivação: impactos dos sistemas de incentivo sobre o desempenho e comportamento ético
dos executivos;
▪ Ética empresarial na prática: as pressões contextuais e a dinâmica temporal que leva à cegueira
ética e destruição de valor corporativo;
▪ Neurociências e finanças: traços pessoais dos altos executivos e desempenho corporativo;
▪ Estilos de liderança (ex. autêntica, transformacional, ética) e desempenho;
▪ Diversidade em suas diferentes dimensões e desempenho empresarial;
▪ Como medir o desempenho corporativo: novas visões para o conceito de sucesso empresarial;
▪ A relação entre desempenho social corporativo e desempenho financeiro: ESG como
elemento-chave para mitigar riscos a aumentar a criação de valor de longo prazo;
▪ Características do ambiente de trabalho e desempenho corporativo: a importância da
segurança psicológica e do engajamento dos empregados;
▪ Novos modelos de negócios para o século XXI e seus desafios para o administrador financeiros:
o capitalismo consciente;
▪ Novos modelos de negócios para o século XXI e seus desafios para o administrador financeiros:
o reinventando as organizações e novos modelos de negócio.

1
Ementa detalhada:

1. A revolução “cultural” em finanças:


▪ Zingales, L. (2015). The “cultural revolution” in finance. Journal of Financial Economics, 1(117),
1-4.
▪ Guiso, L., Sapienza, P., & Zingales, L. (2015). The value of corporate culture. Journal of Financial
Economics. 117(1), 60-76.
▪ Graham, J. R., Harvey, C. R., Popadak, J. A., Rajgopal, S. (2017). Corporate Culture: Evidence
from the Field. Duke I&E Research Paper No. 2016-33; Columbia Business School Research
Paper No. 16-49. Disponível em https://ssrn.com/abstract=2805602
▪ Graham, John R. and Harvey, Campbell R. and Grennan, Jillian and Rajgopal, Shivaram,
Corporate Culture: The Interview Evidence (October 10, 2016). Duke I&E Research Paper No.
2016-42; Columbia Business School Research Paper No. 16-70. Disponível em
https://ssrn.com/abstract=2842823
▪ Cohn, A., Fehr, E., & Maréchal, M. A. (2014). Business culture and dishonesty in the banking
industry. Nature, 516(7529), 86-89.
▪ Silveira, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na Prática: Soluções para gestão e
governança no século XXI. Alta Books Editora. 320 p. Cap. 12.

2. Motivação: os impactos dos sistemas de incentivo sobre o comportamento ético e


desempenho dos executivos:
▪ Ariely, D., Gneezy, U., Loewenstein, G., & Mazar, N. (2009). Large stakes and big mistakes. The
Review of Economic Studies, 76(2), 451-469.
▪ Ordóñez, L. D., Schweitzer, M. E., Galinsky, A. D., & Bazerman, M. H. (2009). Goals gone wild:
The systematic side effects of overprescribing goal setting. The Academy of Management
Perspectives, 23(1), 6-16.
▪ Stout, L. (2014). Killing Conscience: The Unintended Behavioral Consequences of 'Pay For
Performance'. Journal of Corporation Law. 39(1).
▪ Harvard Business Review. Wells Fargo and the Slippery Slope of Sales Incentives. 09/20/2016.
By Andris A. Zoltners, PK Sinha, and Sally E. Lorimer. Disponível em
https://hbr.org/2016/09/wells-fargo-and-the-slippery-slope-of-sales-incentives
▪ Under pressure: Wells Fargo, misconduct, leadership and culture. January 2018. By Bharathy
Premachandra and Azish Filabi. Disponível em http://www.ethicalsystems.org/content/under-
pressure-wells-fargo-misconduct-leadership-and-culture
▪ Silveira, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na Prática: Soluções para gestão e
governança no século XXI. Alta Books Editora. 320 p. Cap. 5.
▪ Gallup’s 2012 State of the Global Workplace Report. Disponível em
http://www.gallup.com/businessjournal/188033/worldwide-employee-engagement-
crisis.aspx

2
3. Ética empresarial na prática: as pressões contextuais e a dinâmica temporal que leva à
cegueira ética e destruição de valor
▪ SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na Prática: Soluções para gestão e
governança no século XXI. Alta Books Editora. 320 p. Cap. 13.
▪ Harvard Business Review. March-April 2018. Why Compliance Programs Fail – and How to Fix
Them. By Hui Chen and Eugene Soltes. Disponível em https://hbr.org/2018/03/why-
compliance-programs-fail
▪ Bazerman, M. H., Loewenstein, G., & Moore, D. A. (2002). Why good accountants do bad
audits. Harvard business review, 80(11), 96-103.
▪ Harvard Business School – Working Knowledge. 10/24/2009. By Eugene Soltes. Bernie Madoff
explains himself”. Disponível em http://hbswk.hbs.edu/item/bernie-madoff-explains-himself
▪ Welsh, D. T., Ordóñez, L. D., Snyder, D. G., & Christian, M. S. (2015). The slippery slope: How
small ethical transgressions pave the way for larger future transgressions. Journal of Applied
Psychology, 100(1), 114.
▪ Liu, X. (2016). Corruption culture and corporate misconduct. Journal of Financial Economics,
122(2), 307-327.

4. Neurociências e finanças: traços pessoais dos líderes empresariais e desempenho


corporativo
▪ Schrand, C. M., & Zechman, S. L. (2012). Executive overconfidence and the slippery slope to
financial misreporting. Journal of Accounting and Economics, 53(1), 311-329.
▪ Davidson, R., Dey, A., & Smith, A. (2015). Executives’ “off-the-job” behavior, corporate culture,
and financial reporting risk. Journal of Financial Economics, 117(1), 5-28.
▪ Jia, Y., Lent, L. V., & Zeng, Y. (2014). Masculinity, testosterone, and financial misreporting.
Journal of Accounting Research, 52(5), 1195-1246.
▪ Halford, Joseph Taylor and Hsu, Scott H. C., Beauty is Wealth: CEO Appearance and Shareholder
Value (December 19, 2014). Disponível em SSRN: https://ssrn.com/abstract=2357756
▪ Wong, E. M., Ormiston, M. E., & Haselhuhn, M. P. (2011). A face only an investor could love:
CEOs’ facial structure predicts their firms’ financial performance. Psychological Science, 22(12),
1478-1483.
▪ Graham, J. R., Harvey, C. R., & Puri, M. (2016). A corporate beauty contest. Management
Science, 63(9), 3044-3056.

5. Estilos de liderança (ex. autêntica, transformacional, ética) e desempenho


▪ Bedi, A., Alpaslan, C. M., & Green, S. (2016). A meta-analytic review of ethical leadership
outcomes and moderators. Journal of Business Ethics, 139(3), 517-536.
▪ Peterson, S. J., Galvin, B. M., & Lange, D. (2012). CEO servant leadership: Exploring executive
characteristics and firm performance. Personnel Psychology, 65(3), 565-596.
▪ Schyns, B., & Schilling, J. (2013). How bad are the effects of bad leaders? A meta-analysis of
destructive leadership and its outcomes. The Leadership Quarterly, 24(1), 138-158.

3
▪ Bandiera, O., Hansen, S., Prat, A., & Sadun, R. (2017). CEO Behavior and Firm Performance (No.
w23248). National Bureau of Economic Research.
▪ De Hoogh, A. H., & Den Hartog, D. N. (2008). Ethical and despotic leadership, relationships with
leader's social responsibility, top management team effectiveness and subordinates' optimism:
A multi-method study. The Leadership Quarterly, 19(3), 297-311.
▪ SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na Prática: Soluções para gestão e
governança no século XXI. Alta Books Editora. 320 p. Cap. 13.

6. Diversidade em suas diferentes dimensões e desempenho empresarial


▪ Silveira, A. M., & Donaggio, A. D. (2018). Women in business leadership positions and better
ESG standards: broadening the business case for gender diversity. IFC/World Bank – Private
Sector Opinion (PSO).
▪ Post, C., & Byron, K. (2015). Women on boards and firm financial performance: A meta-
analysis. Academy of Management Journal, 58(5), 1546-1571.
▪ Bernile, G., Bhagwat, V., & Yonker, S. (2017). Board diversity, firm risk, and corporate
policies. Journal of Financial Economics.
▪ Galbreath, J. (2016). Is board gender diversity linked to financial performance? The mediating
mechanism of CSR. Business & Society, 0007650316647967.

7. Novos modelos de negócios para o século XXI e seus desafios para o administrador
financeiro: o capitalismo consciente
▪ Ghoshal, S. (2005). Bad management theories are destroying good management practices.
Academy of Management learning & education, 4(1), 75-91.
▪ SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na Prática: Soluções para gestão e
governança no século XXI. Alta Books Editora. 320 p. Cap. 14.
▪ O'Toole, J., & Vogel, D. (2011). Two and a half cheers for conscious capitalism. California
Management Review, 53(3), 60-76.
▪ Sisodia, R. S. (2011). Conscious Capitalism: A Better Way to Win: A Response to James O'Toole
and David Vogel's “Two and a Half Cheers for Conscious Capitalism”. California Management
Review, 53(3), 98-108.
▪ Mackey, J. (2011). What conscious capitalism really is: A response to James O'Toole and
David Vogel's “Two and a Half Cheers for Conscious Capitalism”. California Management
Review, 53(3), 83-90.

▪ Borrego, B. (2018). Purpose-Driven Profit: Evaluating The Relationship Between Conscious


Capitalist Efforts And Financial Performance In Purpose-Driven Organizations (Doctoral
dissertation).

8. Novos modelos de negócios para o século XXI e seus desafios para o administrador
financeiro: o reinventando as organizações
▪ SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na Prática: Soluções para gestão e
governança no século XXI. Alta Books Editora. 320 p. Cap. 14.

4
▪ Reinventing organizations summary. By Frederic Laloux. Disponível em
http://www.reinventingorganizations.com/uploads/2/1/9/8/21988088/140305_laloux_reinv
enting_organizations.pdf
▪ The New York Times. 19/09/2014. Putting Soul Back into Business. Disponível em
https://dealbook.nytimes.com/2014/09/19/putting-soul-back-into-business/
▪ Birkinshaw, J. (2010). Reinventing management: Smarter choices for getting work done. John
Wiley & Sons. Disponível em http://www.oxfordleadership.com/wp-
content/uploads/2016/08/oxford-leadership-article-reinventing-management.pdf
▪ Birkinshaw, J. (2010). The critical need to reinvent management. London Business School
Review, 21(1), 4-11.
▪ Kreitzer, M. J., Monsen, K. A., Nandram, S., & De Blok, J. (2015). Buurtzorg Nederland: A global
model of social innovation, change, and whole-systems healing. Global Advances in Health and
Medicine, 4(1), 40-44.
▪ Nandram, S. S. (2015). Buurtzorg Nederland: Start-Up Process and Organizational Design. In
Organizational Innovation by Integrating Simplification (pp. 11-22). Springer, Cham.

9. Como medir o desempenho corporativo: novas visões para o conceito de sucesso


empresarial
▪ Aspen Institute. (2010). Short-Termism and U.S. Capital Markets: A Compelling Case for
Change. Disponível em http://www.aspeninstitute.org
▪ Silveira, Alexandre Di Miceli, Ten Adverse Outcomes When Managers Focus on Creating
Shareholder Value: A Review (July 8, 2015). Available at SSRN:
https://ssrn.com/abstract=2614752
▪ Silveira, Alexandre Di Miceli, Looking Forward: Corporate Governance of the Successful 21st
Century Company (June 20, 2016). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2798286
▪ Gartenberg, Claudine Madras and Prat, Andrea and Serafeim, George, Corporate Purpose
and Financial Performance (June 30, 2016). Columbia Business School Research Paper No. 16-
69. Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2840005
▪ Henderson, R., & Van den Steen, E. (2015). Why do firms have" purpose"? The firm's role as a
carrier of identity and reputation. American Economic Review, 105(5), 326-30.
▪ Liu, Tim and Makridis, Christos and Ouimet, Paige and Simintzi, Elena, Is Cash Still King: Why
Firms Offer Non-Wage Compensation and the Implications for Shareholder Value (December
14, 2017). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3088067
▪ Henderson, R., & Van den Steen, E. (2015). Why do firms have" purpose"? The firm's role as a
carrier of identity and reputation. American Economic Review, 105(5), 326-30.
▪ Lins, K. V., Servaes, H., & Tamayo, A. (2017). Social capital, trust, and firm performance: The
value of corporate social responsibility during the financial crisis. The Journal of Finance, 72(4),
1785-1824.

5
Avaliação do aprendizado

Os alunos deverão realizar trabalhos individuais ao longo do curso relacionados a artigos selecionados
para apresentação e debate com os demais participantes da disciplina. Em conjunto com a participação
em classe, os trabalhos contribuirão para a avaliação da disciplina.
A avaliação dos trabalhos dar-se-á por meio da apresentação em classe e da qualidade do material
elaborado em Power Point ou Word, os quais servirão como relatório do trabalho. Os materiais
deverão ser enviados ao Professor após as apresentações.
Não será admitida sob qualquer hipótese a postergação da data de apresentação de qualquer trabalho.

Diretrizes para apresentação dos artigos em classe:


Os alunos deverão apresentar de forma didática e concisa aos demais colegas um resumo dos artigos
selecionados em cerca de 20 a 30 minutos. Embora os alunos ou grupos devam se concentrar no teor
dos artigos, nada os impede de discorrer sobre outros resultados ou análises relativas ao tema do
artigo em questão, incluindo a menção a outros artigos ou trabalhos correlatos não selecionados na
bibliografia. A iniciativa de procurar outros trabalhos na literatura além do artigo selecionado será
naturalmente muito bem-vinda do ponto de vista da avaliação individual.

Cronograma das aulas:

# Data Alunos Tema / Texto


1 Aula 1 – 14/10: Apresentação do curso e definição dos responsáveis pelos casos e capítulos.
A revolução “cultural” em finanças
Zingales, L. (2015). The “cultural revolution” in finance. Journal of
Professor Financial Economics, 1(117), 1-4.
Estudo de Caso: Southwest Airlines
Guiso, L., Sapienza, P., & Zingales, L. (2015). The value of
corporate culture. Journal of Financial Economics. 117(1), 60-76.
Graham, J. R., Harvey, C. R., Popadak, J. A., Rajgopal, S. (2017).
Corporate Culture: Evidence from the Field. Duke I&E Research
2 21/10
Paper No. 2016-33; Columbia Business School Research Paper No.
16-49.
Graham, John R. and Harvey, Campbell R. and Grennan, Jillian and
Rajgopal, Shivaram, Corporate Culture: The Interview Evidence
(October 10, 2016). Duke I&E Research Paper No. 2016-42;
Columbia Business School Research Paper No. 16-70.
Cohn, A., Fehr, E., & Maréchal, M. A. (2014). Business culture and
dishonesty in the banking industry. Nature, 516(7529), 86-89.
Motivação: os impactos dos sistemas de incentivo sobre o comportamento e
desempenho dos executivos
Pink, D. H. (2011). Drive: The surprising truth about what
Professor motivates us. Penguin.
Ariely, D., Gneezy, U., Loewenstein, G., & Mazar, N. (2009). Large
3 28/10 stakes and big mistakes. The Review of Economic Studies, 76(2),
451-469.
Ordóñez, L. D., Schweitzer, M. E., Galinsky, A. D., & Bazerman, M.
H. (2009). Goals gone wild: The systematic side effects of
overprescribing goal setting. The Academy of Management
Perspectives, 23(1), 6-16.

6
Stout, L. (2014). Killing Conscience: The Unintended Behavioral
Consequences of 'Pay for Performance'. Journal of Corporation
Law. 39(1).
Harvard Business Review. Wells Fargo and the Slippery Slope of
Sales Incentives. 09/20/2016. By Andris A. Zoltners, PK Sinha, and
Sally E. Lorimer.
Under pressure: Wells Fargo, misconduct, leadership and culture.
January 2018. By Bharathy Premachandra and Azish Filabi.
Ética comportamental: como a ausência de uma cultura ética, pressões
contextuais e dinâmica temporal quem leva à cegueira ética podem destruir valor
SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na
Professor Prática: Soluções para gestão e governança no século XXI. Alta
Books Editora. 320 p. Cap. 13.
Harvard Business Review. March-April 2018. Why Compliance
Programs Fail – and How to Fix Them. By Hui Chen and Eugene
Soltes.
Di Miceli da Silveira, Alexandre, The Costs of the Rotten Barrel:
Financial Performance and Unethical Culture Based on Employee
Reviews (June 24, 2019). Available at SSRN:
4 11/11
https://ssrn.com/abstract=3408790
Bazerman, M. H., Loewenstein, G., & Moore, D. A. (2002). Why
good accountants do bad audits. Harvard business review, 80(11),
96-103.
Bazerman, M. H., & Moore, D. (2011). Is it time for auditor
independence yet? Accounting, Organizations and Society, 36(4-
5), 310-312.
Welsh, D. T., Ordóñez, L. D., Snyder, D. G., & Christian, M. S.
(2015). The slippery slope: How small ethical transgressions pave
the way for larger future transgressions. Journal of Applied
Psychology, 100(1), 114.
Neurociências e finanças: traços pessoais dos líderes empresariais e desempenho
corporativo
Schrand, C. M., & Zechman, S. L. (2012). Executive overconfidence
Professor and the slippery slope to financial misreporting. Journal of
Accounting and Economics, 53(1), 311-329.
Adams, R., Keloharju, M., & Knüpfer, S. (2018). Are CEOs born
leaders? Lessons from traits of a million individuals. Journal of
Financial Economics, 130(2), 392-408.
5 18/11
Jia, Y., Lent, L. V., & Zeng, Y. (2014). Masculinity, testosterone, and
financial misreporting. Journal of Accounting Research, 52(5),
1195-1246
Halford, Joseph Taylor and Hsu, Scott, Beauty is Wealth: CEO
Appearance and Shareholder Value (December 19, 2014).
Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2357756
Graham, J. R., Harvey, C. R., & Puri, M. (2016). A corporate beauty
contest. Management Science, 63(9), 3044-3056.
Estilos de liderança (ex. autêntica, transformacional, ética) e desempenho.
Bedi, A., Alpaslan, C. M., & Green, S. (2016). A meta-analytic
review of ethical leadership outcomes and moderators. Journal of
Professor Business Ethics, 139(3), 517-536.
6 25/11
Estudos de caso: Patagonia.
Peterson, S. J., Galvin, B. M., & Lange, D. (2012). CEO servant
leadership: Exploring executive characteristics and firm
performance. Personnel Psychology, 65(3), 565-596.

7
Schyns, B., & Schilling, J. (2013). How bad are the effects of bad
leaders? A meta-analysis of destructive leadership and its
outcomes. The Leadership Quarterly, 24(1), 138-158.
Bandiera, O., Hansen, S., Prat, A., & Sadun, R. (2017). CEO
Behavior and Firm Performance (No. w23248). National Bureau of
Economic Research.
Davidson, R., Dey, A., & Smith, A. (2015). Executives’ “off-the-job”
behavior, corporate culture, and financial reporting risk. Journal
of Financial Economics, 117(1), 5-28.
Diversidade em suas diferentes dimensões e desempenho empresarial
Silveira, A. M., DONAGGI, A. D. (2019). Women in business
leadership positions and better ESG standards: broadening the
Professor business case for gender diversity. IFC/World Bank – Private
Sector Opinion (PSO).
Post, C., & Byron, K. (2015). Women on boards and firm financial
performance: A meta-analysis. Academy of Management Journal,
58(5), 1546-1571.
7 02/12
Bernile, G., Bhagwat, V., & Yonker, S. (2017). Board diversity, firm
risk, and corporate policies. Journal of Financial Economics.
Galbreath, J. (2016). Is board gender diversity linked to financial
performance? The mediating mechanism of CSR. Business &
Society, 0007650316647967.
Woolley, A. W., Chabris, C. F., Pentland, A., Hashmi, N., & Malone,
T. W. (2010). Evidence for a collective intelligence factor in the
performance of human groups. science, 330(6004), 686-688.
Novos modelos de negócios para o século XXI e seus desafios para o
administrador financeiro: o capitalismo consciente
SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na
Prática: Soluções para gestão e governança no século XXI. Alta
Professor Books Editora. 320 p. Cap. 14.
Estudo de caso: Patagonia.
Ghoshal, S. (2005). Bad management theories are destroying
good management practices. Academy of Management learning
& education, 4(1), 75-91.
8 07/12* O'Toole, J., & Vogel, D. (2011). Two and a half cheers for conscious
capitalism. California Management Review, 53(3), 60-76.
Sisodia, R. S. (2011). Conscious Capitalism: A Better Way to Win:
A Response to James O'Toole and David Vogel's “Two and a Half
Cheers for Conscious Capitalism”. California Management
Review, 53(3), 98-108.
Mackey, J. (2011). What conscious capitalism really is: A response
to James O'Toole and David Vogel's “Two and a Half Cheers for
Conscious Capitalism”. California Management Review, 53(3), 83-
90.
Novos modelos de negócios para o século XXI e seus desafios para o
administrador financeiro: reinventando organizações?
SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. (2018). Ética Empresarial na
Prática: Soluções para gestão e governança no século XXI. Alta
Books Editora. 320 p. Cap. 14.
9 07/12* Professor Reinventing organizations summary. By Frederic Laloux.
The New York Times. 19/09/2014. Putting Soul Back into Business.
Estudo de Caso: Buurtzorg
Birkinshaw, J. (2010). Reinventing management: Smarter choices
for getting work done. John Wiley & Sons.

8
Birkinshaw, J. (2010). The critical need to reinvent management.
London Business School Review, 21(1), 4-11.
Kreitzer, M. J., Monsen, K. A., Nandram, S., & De Blok, J. (2015).
Buurtzorg Nederland: A global model of social innovation, change,
and whole-systems healing. Global Advances in Health and
Medicine, 4(1), 40-44.
Nandram, S. S. (2015). Buurtzorg Nederland: Start-Up Process and
Organizational Design. In Organizational Innovation by
Integrating Simplification (pp. 11-22). Springer, Cham.
Uma perspectiva mais ampla para o desempenho corporativo e seus
determinantes: novas visões para o conceito de sucesso empresarial
Aspen Institute. (2010). Short-Termism and U.S. Capital Markets:
A Compelling Case for Change.
Silveira, Alexandre Di Miceli. (2015). Ten Adverse Outcomes When
Professor Managers Focus on Creating Shareholder Value: A Review.
Silveira, Alexandre Di Miceli. (2016). Looking Forward: Corporate
Governance of the Successful 21st Century Company.
Borrego, B. (2018). Purpose-Driven Profit: Evaluating the
Relationship Between Conscious Capitalist Efforts and Financial
Performance In Purpose-Driven Organizations (Doctoral
10 16/12 dissertation).
Di Miceli da Silveira, Alexandre, The Employee is Always Right:
Employee Satisfaction and Corporate Performance in Brazil
(February 12, 2019). Available at SSRN:
https://ssrn.com/abstract=3333286
Gartenberg, Claudine Madras and Prat, Andrea and Serafeim,
George, Corporate Purpose and Financial Performance (June 30,
2016). Columbia Business School Research Paper No. 16-69.
Liu, Tim and Makridis, Christos and Ouimet, Paige and Simintzi,
Elena, Is Cash Still King: Why Firms Offer Non-Wage
Compensation and the Implications for Shareholder Value
(December 14, 2017).
* Aula de reposição no sábado com início às 9h30.

Bibliografia complementar:

▪ Frey, B. S., & Jegen, R. (2001). Motivation crowding theory. Journal of economic surveys, 15(5),
589-611.
▪ Isidro, H., Sobral, M. (2015). The Effects of Women on Corporate Boards on Firm Value,
Financial Performance, and Ethical and Social Compliance. Journal of Business Ethics. 132: 1-
19. DOI 10.1007/s10551-014-2302-9
▪ Harvard Business Review. 24/10/2016. Let your workers Rebel. By Francesca Gino. Disponível
em https://hbr.org/cover-story/2016/10/let-your-workers-rebel
▪ Huang, M., Li, P., Meschke, F., & Guthrie, J. P. (2015). Family firms, employee satisfaction, and
corporate performance. Journal of Corporate Finance, 34, 108-127.
▪ Moniz, A. (2015). Inferring employees’ social media perceptions of goal-setting corporate
cultures and the link to firm value. Unpublished Working Paper.
▪ Mackey, J., & Sisodia, R. (2013). Conscious capitalism, with a new preface by the authors:
Liberating the heroic spirit of business. Harvard Business Review Press.
▪ Semler, R. (2001). Maverick! The success story behind the world's most unusual workplace.
Random House.

9
▪ Schein, E. H. (2010). Organizational culture and leadership (Vol. 2). John Wiley & Sons.
▪ Bazerman, M. H., & Tenbrunsel, A. E. (2011). Blind spots: Why we fail to do what’s right and
what to do about it. Princeton University Press.
▪ Brown, S., Gray, D., McHardy, J., & Taylor, K. (2015). Employee trust and workplace
performance. Journal of Economic Behavior & Organization, 116, 361-378.
▪ Laloux, F. (2014). Reinventing organizations. Nelson Parker.
▪ Grennan, Jillian, A Corporate Culture Channel: How Increased Shareholder Governance
Reduces Firm Value (October 25, 2013). Disponível em SSRN:
https://ssrn.com/abstract=2345384
▪ DeBacker, J., Heim, B. T., & Tran, A. (2015). Importing corruption culture from overseas:
Evidence from corporate tax evasion in the United States. Journal of Financial Economics,
117(1), 122-138.
▪ Lo, A. W. (2015). The Gordon Gekko effect: The role of culture in the financial industry (No.
w21267). National Bureau of Economic Research.
▪ Cui, X., & Hu, J. (2012). A literature review on organization culture and corporate
performance. International Journal of Business Administration, 3(2), 28.
▪ Byron, K., & Post, C. (2016). Women on Boards of Directors and Corporate Social Performance:
A Meta‐Analysis. Corporate Governance: An International Review, 24(4), 428-442.
▪ Darden Ideas to Action. Wells Fargo and the Public’s Withdrawal of Trust. 06/09/2017. By
Luann J. Lynch and Carlos Santos. Disponível em
https://ideas.darden.virginia.edu/2017/06/wells-fargo-and-the-publics-withdrawal-of-trust/
▪ Welsh, D. T., & Ordoñez, L. D. (2014). The dark side of consecutive high-performance goals:
Linking goal setting, depletion, and unethical behavior. Organizational Behavior and Human
Decision Processes, 123(2), 79-89.
▪ ACHTZIGER, A., ALÓS-FERRER, C., HÜGELSCHÄFER, S., STEINHAUSER, M. (2015). Higher
Incentives can Impair Performance: Neural Evidence on Reinforcement and Rationality. Social
Cognitive and Affective Neuroscience Advance, 1, 1-7. DOI:10.1093/scan/nsv036
▪ Graham, John R. and Harvey, Campbell R. and Puri, Manju, A Corporate Beauty Contest (July
8, 2015). Duke I&E Research Paper No. 16-10. Disponível em SSRN:
https://ssrn.com/abstract=1571469
▪ Cook, Douglas O. and Mobbs, Shawn, CEO Selection and Executive Appearance (August 16,
2017). Disponível em SSRN: https://ssrn.com/abstract=2379577
▪ Kalshoven, K., Den Hartog, D. N., & De Hoogh, A. H. (2011). Ethical leadership at work
questionnaire (ELW): Development and validation of a multidimensional measure. The
Leadership Quarterly, 22(1), 51-69.
▪ Churet, C., & Eccles, R. G. (2014). Integrated reporting, quality of management, and financial
performance. Journal of Applied Corporate Finance, 26(1), 56-64.
▪ Woodward, Ian and Shaffakat, Samah, Understanding Values for Insightfully Aware Leadership
(2016). INSEAD Working Paper No. 2016/05/OBH. Disponível em
https://ssrn.com/abstract=2471492
▪ MARGOLIS, J. D., ELFENBEIN, H. A., & WALSH, J. P. (2009). Does it pay to be good... and does
it matter? A meta-analysis of the relationship between corporate social and financial
performance.
▪ BROWN, S., GRAY, D., MCHARDY, J., & TAYLOR, K. (2015). Employee trust and workplace
performance. Journal of Economic Behavior & Organization, 116, 361-378.

10
▪ Independent Directors of the Board of Wells Fargo & Company Sales Practices Investigation
Report. 04/10/2017. https://www08.wellsfargomedia.com/assets/pdf/about/investor-
relations/presentations/2017/board-report.pdf
▪ Harvard Business Review. November 2012. The CEO of Siemens on Using a Scandal to Drive
Change. Disponível em https://hbr.org/2012/11/the-ceo-of-siemens-on-using-a-scandal-to-
drive-change
▪ Semler, R. (1994). Why my former employees still work for me. Harvard Business Review,
72(1), 64.
▪ Birkinshaw, J., & Ridderstrale, J. (2017). Let's Hear it for Adhocracy. London Business School
Review, 28(2), 45-47.
▪ Birkinshaw, J. (2018). What to Expect From Agile. MIT Sloan Management Review, 59(2), 39-
42.
▪ SHAHZAD, A. M., & SHARFMAN, M. P. (2017). Corporate social performance and financial
performance: Sample-selection issues. Business & Society, 56(6), 889-918.
▪ WANG, Q., DOU, J., & JIA, S. (2016). A meta-analytic review of corporate social responsibility
and corporate financial performance: The moderating effect of contextual factors. Business
& Society, 55(8), 1083-1121.
▪ LU, W., CHAU, K. W., WANG, H., & PAN, W. (2014). A decade's debate on the nexus between
corporate social and corporate financial performance: a critical review of empirical studies
2002–2011. Journal of Cleaner Production, 79, 195-206.
▪ LINS, K. V., SERVAES, H., & TAMAYO, A. (2015). Social Capital, Trust, and Firm Performance:
The Value of Corporate Social Responsibility during the Financial Crisis. European Corporate
Governance Institute (ECGI)-Finance Working Paper, (446).
▪ LRN – Legal Research Network. 2016. The How Report. Disponível em
http://howmetrics.lrn.com/

11
O Professor – mini currículo

Prof. Dr. Alexandre Di Miceli da Silveira é palestrante internacional, professor, pesquisador, consultor
e articulista dedicado integralmente ao tema governança corporativa desde 2000.
É sócio-fundador da Direzione Consultoria Empresarial, Professor do MPA da Fecap, Professor da
Universidade de São Paulo (FEA/USP), Professor do Curso para Conselheiros de Administração do IBGC.
Autor dos livros “Ética Empresarial na Prática: Soluções para Governança e Gestão no Século XXI””.
“Governança Corporativa: O Essencial para Líderes”, "Governança Corporativa: Teoria e Prática no
Brasil e no Mundo: 2ª Edição” (finalista – 5º lugar – do Prêmio Jabuti 2011), “Governança Corporativa,
Desempenho e Valor da Empresa no Brasil” e “Governança Corporativa e Estrutura de Propriedade”.
É Doutor e Mestre em Administração de Empresas pela FEA-USP, com Pós-Doutorados pela Université
Catholique de Louvain, Bélgica (2010-2011) e pela Cornell University, EUA (2015). Desenvolveu
pesquisas e atuou em eventos durante temporada em Harvard em 2015.
Possui larga experiência como consultor independente em projetos de governança corporativa, tendo
atuado em projetos relacionados à reestruturação da governança corporativa para mais de uma
dezena de grandes corporações nacionais.
É membro do Comitê de Revisão do Código do IBGC. Foi Pesquisador Chefe do IBGC (2005-2007),
Coordenador técnico do Prêmio IBGC de Empresas em suas três primeiras edições, Coordenador
Executivo do Centro de Estudos em Governança Corporativa (CEG) da Fipecafi (2008-2011),
Coordenador do Comitê de Ética e Governança da Câmara Alemã de Comércio e Vice-Presidente da
Sociedade Brasileira de Finanças (2009-2011).
É articulista da Revista Capital Aberto com coluna mensal sobre Governança Corporativa desde 2005,
coordenador do Ranking Anual “Melhores Companhias para os Acionistas” desde sua primeira edição
em 2007 e do Anuário de Governança Corporativa da publicação.
É palestrante e professor de cursos de pós-graduação (especialização e MBA) nas principais instituições
do país, entre as quais FIA, FIPECAFI, EAESP/FGV, GV Law, Instituto Coppead/UFRJ, PUC-SP,
Universidade Mackenzie, Fundação Dom Cabral e IBGC.
Consultor do IFC (braço financeiro do Banco Mundial) e da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) na elaboração do livro “Practical Guide to Corporate Governance:
Experiences from the Latin American Companies Circle” e da OCDE na preparação da “Latin American
Corporate Governance Roundtable 2013”.
Foi agraciado com dezenas de prêmios, incluindo o IBGC-Itaú Unibanco Academia, nos anos de 2014,
2013, 2011, 2009 e 2003, prêmio “SBFIN” da Revista Brasileira de Finanças em 2009, prêmio “BMF-
Bovespa” da Revista Brasileira de Finanças em 2008, e prêmio “Revelação em Finanças” do Instituto
Brasileiro de Executivos Financeiros (IBEF) em 2006.
Obteve grau distinção e louvor por sua tese de doutorado em 2004 e por sua dissertação de mestrado
em 2002, ambas relativas à área de governança corporativa. Apresentou mais de 50 trabalhos
acadêmicos sobre governança corporativa nos principais congressos nacionais e internacionais, e
possui mais de 25 artigos publicados em revistas do país e journals revisados por pares no exterior.
Coautor de diversos livros, entre os quais “Codes of Good Governance Around the World”, “Captação
de Recursos de Longo Prazo” “Governança Corporativa: Evidências Empíricas no Brasil”, e, “Estratégias
Societárias e Planejamento Sucessório em Empresas Familiares”. Coordenador do livro do IBGC
“Governança Corporativa em Empresas de Controle Familiar: Casos de Destaque no Brasil”.
Prof. Di Miceli é fluente em inglês, espanhol e italiano, nativo em português e proficiente em francês.

12

Você também pode gostar