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Analise de Vibracões em Equipamentos Mecanicos PDF
Analise de Vibracões em Equipamentos Mecanicos PDF
Em Equipamentos
Mecânicos
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5/5/2010
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Sumário
1 VIBRAÇÃO MECÂNICA 4
1.1 DESLOCAMENTO 5
1.2 VELOCIDADE 5
1.3 ACELERAÇÃO 6
1.3.1 ACELERAÇÃO (RMS) 7
1.3.2 ACELERAÇÃO (PICO A PICO) 7
1.3.2.1 Envelope de aceleração de pico a pico: 7
3.1 DESBALANCEAMENTO 10
3.2 DESALINHAMENTO 11
3.3 EXCENTRICIDADE 14
3.4 MANCAIS DE ROLAMENTOS DEFEITUOSOS 16
3.5 MANCAIS DE DESLIZAMENTO DEFEITUOSOS 17
3.6 FOLGAS MECÂNICAS 21
3.7 CORREIAS 23
3.8 ENGRENAGENS 25
3.9 PROBLEMAS ELÉTRICOS 26
3.10 VIBRAÇÕES DEVIDO A FORÇAS AERODINÂMICAS E HIDRÁULICAS 28
3.11 VIBRAÇÕES DEVIDO A FORÇAS ALTERNATIVAS 30
3.12 VIBRAÇÕES DEVIDO AO ROÇAMENTO 31
4.1 DURABILIDADE 33
4.2 SEGURANÇA 33
4.3 QUALIDADE 34
4.4 COMPETITIVIDADE 34
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5 CONTROLE 36
6 NÍVEL DE VIBRAÇÃO 36
8 CONCLUSÃO 39
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1 VIBRAÇÃO MECÂNICA
O ponto P alcança seu valor máximo D, de um e do outro lado do eixo x. Esse valor
máximo de deslocamento é chamado de amplitude de deslocamento, sendo medida
em micrometros (µm).
Por outro lado, o ponto P realiza uma trajetória completa em um ciclo, denominado
período de movimento, porém não é usual se falar em período e sim em
freqüência de vibração.
• Desbalanceamento
• Desalinhamento
1.2 Velocidade
• Desbalanceamento;
• Desalinhamento;
• Folgas;
• Falta de Rigidez;
• Excentricidade;
• Problemas Elétricos;
• Vibrações Hidráulica;
• Vibrações Hidrodinâmicas;
• Correias Defeituosas;
• Rolamentos Defeituosos;
• Engrenagens Defeituosas.
1.3 Aceleração
Como a velocidade do ponto P varia no decorrer do tempo, fica definida uma certa
aceleração para ele.
A aceleração do ponto P será nula sobre o eixo x, pois sobre ele o ponto P estará
com velocidade máxima.
• Desbalanceamento;
• Desalinhamento;
• Folgas;
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• Problemas Elétricos,
• Problemas em Rolamentos (Principalmente).
• Desgaste do rolamento;
• Problemas de falha de lubrificação;
• Frequência de engrenamento;
• Probelmas de desbalanceamento;
• Contato alto de Metal com Metal.
Existe uma técnica que utilizamos também nesse nível,a técnica de envelope,que é
aplicada em fenômenos repetitivos tais como aqueles gerados em
rolamentos,engrenagens e quaisquer outros eventos que se repetem.Portanto
teremos:
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em rolamentos, principalmente gaiola. Define também o problema de
desbalanceamento e desalinhamento.
• Rolamentos deteriorados;
• Engrenagens defeituosas;
• Acoplamentos desalinhados;
• Rotores desbalanceados;
• Vínculos desajustados;
• Eixos deformados;
• Lubrificação deficiente;
• Folgas excessivas em buchas;
• Falta de rigidez;
• Problemas aerodinâmicos ou hidráulicos;
• Cavitação;
• Desbalanceamento de rotores de motores elétricos.
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A análise das vibrações também permite, por meio de comparação, identificar o
aparecimento de esforços dinâmicos novos, consecutivos a uma degradação em
processo de desenvolvimento.
A figura a seguir mostra um gráfico real de uma análise espectral. Esse gráfico foi
gerado por um analisador de vibrações completo.
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Figura 3 - Gráfico em uma análise espectral
3.1 Desbalanceamento
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Estes cinco sinais de desbalanceamento são boas pistas que devem ser
consideradas com cuidado e bom senso. O balanceamento não é a única causa de
vibrações que ocorrem na frequência de rotação. Um outro ponto a considerar é que
o desbalanceamento em rotores verticais (turbinas hidráulicas, por exemplo)
freqüentemente apresenta grandes amplitudes também na direção axial. Outras
máquinas (turbinas a vapor e a gás, compressores rotativos, por exemplo) também
podem apresentar grandes amplitudes axiais quando desbalanceamento devido a
reações por impulsos. Portanto não se pode eliminar o desbalanceamento como
uma possível causa de vibrações quando ocorre vibração axial.
3.2 Desalinhamento
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Figura 7 - Desalinhamento paralelo
3.3 Excentricidade
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Figura 11 - Tipos comuns de excentricidade
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excentricidade neste tipo de motor é medir a amplitude de vibração do motor quando
em funcionamento normal. A seguir desliga-se o mesmo e observa-se a mudança da
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Defeitos em guias, esferas ou roletes em mancais de rolamento causam vibrações
de alta frequência. Nestes casos, a frequência não é, necessariamente, um múltiplo
inteiro da velocidade de rotação do eixo. Possíveis movimentos de roçamento ou
deslizamento de esferas ou roletes podem gerar frequências mais diretamente
relacionadas com os processos de roçamentos ou impactos. Normalmente as
amplitudes de vibração dependem da extensão do problema existente, mas os
possíveis impactos podem excitar também frequências naturais, o que deve ser
adequadamente verificado. As altas frequências naturais, normalmente excitadas
nestes casos, estão associadas a componentes estruturais da máquina, e ocorrem,
tipicamente, acima de 166 Hz (10000 CPM). Em alguns casos, podem ser geradas
vibrações em frequências naturais associadas à geometria dos mancais.
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• Folga Excessiva
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incomum. Esta frequência é levemente menor que a metade da velocidade de
rotação do eixo (geralmente 46% a 48%).
a) Mancal com ranhuras axiais (Fig. 15a) - Neste tipo de mancal, as ranhuras
são utilizadas para aumentar aresistência ao whirl em três pontos igualmente
espaçados. Esta configuração é normalmente limitada a menores aplicações
tais como pequenas turbinas a gás.
b) Mancal lobado (Fig. 15b) - Este tipo de mancal produz estabilidade contra o
oil whirl usando três filmes de óleo pressurizado de forma que o eixo
permanece centralizado. Algumas vezes possuem ranhuras axiais para
aumentar a resistência ao whirl.
c) Mancais segmentados (Fig. 15c) - É uma escolha comum (muito utilizado) em
máquinas industriais grandes, de alta velocidade. Cada segmento desenvolve
uma cunha de óleo pressurizado que tende a centralizar o eixo no mancal.
Normalmente o amortecimento do sistema é aumentado o que aumenta
também.
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Figura 15 - Mancais projetados para reduzir o whirl
Uma máquina que é normalmente estável pode exibir sinais de vibração por oil whirl
e, algumas vezes, esta condição ocorre intermitentemente. Neste caso o problema
não está relacionado com o mancal de deslizamento mas com forças externas que,
coincidentemente, estão na mesma frequência do oil whirl do mancal. Existem duas
fontes comuns de vibração que podem excitar oil whirl em um mancal de
deslizamento: vibração transmitida pelo maquinário que opera na vizinhança e
vibração proveniente de outros elementos da própria máquina.
• Precessão histerética
Um rotor que opera acima de velocidades críticas tende a se fletir em sentido oposto
ao desbalanceamento. O atrito interno, ou histerético, tende a restringir esta
deflexão. Quando, entretanto, as forças de amortecimento estão em coincidência de
fase com a deflexão, o efeito é contrário, agindo no sento de aumentar a mesma. É
uma vibração similar ao oil whirl, ocorrendo em uma frequência diferente,
normalmente quando o rotor está operando entre a primeira e segunda velocidades
críticas. Nesta condição a frequência da precessão histerética é igual à primeira
frequência natural (primeira velocidade crítica) do rotor (raramente ocorre na mesma
frequência do oil whirl). Quando o rotor está operando acima da segunda velocidade
crítica os sintomas são iguais ao do oil whirl. A precessão histerética, é normalmente
controlada pelo amortecimento próprio dos mancais de deslizamento (que é
normalmente alto). Quando este problema ocorre a solução usual é aumentar o
amortecimento do mancal ou da estrutura, através, por exemplo, da instalação de
mancais segmentados ou outros especialmente projetados. Em alguns casos o
problema pode ser solucionado reduzindo o amortecimento do rotor, o que pode ser
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feito, por exemplo, substituindo um acoplamento por engrenagens por um
acoplamento flexível.
• Lubrificação inadequada
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A Fig. 17 apresenta um esquema que ilustra como um elemento solto pode produzir
uma vibração em uma frequência igual ao dobro da velocidade de rotação do rotor.
O desbalanceamento é a origem da vibração neste exemplo.
Quando a parte mais pesada do rotor está na parte inferior do mancal a força
centrífuga se dirige para baixo, forçando o mancal contra o seu pedestal. Quando a
parte mais pesada do rotor passa pela parte superior do mancal a força se dirige
para cima e o mancal é elevado do pedestal. Quando a parte mais pesada do rotor
está na lateral do mancal o mesmo cai sobre o pedestal . Este processo resulta que
a força atua de duas formas distintas sobre o mancal, durante uma revolução do
rotor: o rotor é inicialmente levantado e a seguir cai sobre o pedestal.
Caracteriza-se aqui uma força periódica com comportamento não harmônico o que
implica na presença de frequências harmônicas, com predominância da segunda
harmônica (igual ao dobro da frequência de operação).
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Figura 18 - Espectro característico de um elemento mecânico solto
3.7 Correias
Apesar das correias serem uma das mais comuns e significantes fontes vibratórias
em máquinas industriais, geralmente são as últimas a serem investigadas.
Com correias múltiplas é importante que todas as correias tenham a mesma tensão.
Se algumas correias estiverem frouxas enquanto que outras estão tensionadas, as
correias frouxas apresentarão fortes vibrações mesmo que as forças perturbadoras
sejam fracas. Esta condição causa deslizamento e acelera o desgaste na correia e
na polia.
• Rachaduras,
• Pontos endurecidos ou enfraquecidos,
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3.8 Engrenagens
• Desgaste excessivo,
• Imperfeições nos dentes,
• Lubrificação deficiente, e
• Impurezas incrustadas nos dentes.
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Figura 20 - Diferença entre desbalanceamento e dente de engrenagem quebrado
Em virtude das vibrações de alta freqüência, as engrenagens são uma fonte comum
de ruído nas máquinas de forma que a correção dos problemas associados a elas
reduz significativamente o nível de ruído existente.
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normalmente por forças magnéticas desequilibradas atuantes em rotores ou
estatores. Algumas causas comuns destas forças são:
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de vibração extremamente baixos ou os pulsos excitam ressonâncias em outras
partes da máquina.
Máquinas que operam com fluidos como ar, água, óleo ou gases podem apresentar
vibrações originadas pela interação entre elementos sólidos móveis (pás) e fluidos.
Isto acontece freqüentemente em bombas, ventoinhas e similares.
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A recirculação pode ocorrer quando uma bomba está operando em baixa
capacidade ou alta pressão de sucção. Na tentativa de se mover uma quantidade
excessiva de fluido da bomba, uma porção do fluido retorna. Este fluxo reverso e o a
conseqüente mistura de fluido movendo-se em direções opostas causa vibração. A
recirculação ocorre algumas vezes dentro de uma bomba de múltiplos estágios com
folga excessiva entre o rotor e seu alojamento. Esta forma de recirculação pode
mostrar uma freqüência quase constante não relacionada com a freqüência de
rotação. Em qualquer situação, as vibrações devidas a recirculação apresenta
flutuações aleatórias na freqüência e na amplitude similares às causadas pela
cavitação.
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A vibração e o ruído associados com cavitação, recirculação e fluxo turbulento
apresentam características similares. Este tipo de vibração é normalmente de
natureza aleatória com amplitudes e freqüências instáveis. A Fig. 23 mostra um
espectro de uma vibração gerada por cavitação. Pode-se observar uma vibração de
regime permanente em 3600 rpm (60 Hz), indicando, possivelmente, um pequeno
desbalanceamento ou desalinhamento no motor. Existe, entretanto, uma vibração
aleatória (banda larga) entre 30000 cpm e 100000 cpm (500 Hz e 1667 Hz)
indicando problemas de associados com fluxo hidráulico e aerodinâmico.
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operacionais (lubrificação inadequada ou ineficiente, vazamentos em válvulas,
problemas de ignição ou injeção, etc.). A solução destes problemas exige uma
inspeção completa na máquina acompanhada de uma análise da vibração. Existem
várias formas de identificar problemas mecânicos e operacionais. Por exemplo,
falhas de ignição causam um significativo decréscimo de eficiência na máquina
acompanhado de forte vibração. O desbalanceamento, entretanto, praticamente não
influencia no rendimento da máquina. Problemas operacionais possuem a tendência
a gerar forças alternativas desiguais nas diferentes direções de medição. Deve
ocorrer uma amplitude bem maior na direção (ou paralela a) do movimento
alternativo. Já o desbalanceamento ou o desalinhamento apresentam amplitudes
semelhantes em duas direções radiais.
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especial mas o atrito contínuo pode excitar ressonâncias em altas freqüências em
outras partes da máquina produzindo medições de amplitudes e fases instáveis.
Ocorre, porém, que estes ruídos e vibrações não são apenas incômodos, mas sim
um sério risco. Devido às forças centrífugas geradas, são também uma ameaça à
integridade de pessoas, a máquinas e meio ambiente. E quando elas excedem os
limites toleráveis, acabam sendo responsáveis diretas por signifi cativas perdas de:
4.1 Durabilidade
4.2 Segurança
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afetar seriamente a segurança de uma máquina e constitui um perigo a outras
máquinas e à segurança dos operadores. Além disso, ele pode resultar na quebra
de componentes rotativos e peças associadas.
4.3 Qualidade
Não se pode exigir alta precisão de uma ferramenta com vibração. Ela exige maior
esforço físico do operador e assim causa maior fadiga e estresse. Um rebolo ou uma
máquina de processamento de madeira de alta velocidade não vai trabalhar de
forma precisa e produzirá mais peças rejeitadas, caso seus fusos e ferramentas não
tenham sido balanceados com a precisão necessária.
4.4 Competitividade
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desalinhamento, acomodação em suas fundações e mesmo certo aumento em suas
folgas.
Estudos mostram que pelo menos 50% dos problemas de vibrações detectados em
máquinas nos levam a uma causa comum: o desbalanceamento. Dessa maneira, ao
detectarmos e, rapidamente, corrigirmos este problema (ou pelo menos levá-lo a
níveis aceitáveis), conseguimos, na grande maioria dos casos, que as máquinas
voltem a funcionar suavemente, eliminando o risco de falhas.
Sabendo que todos os componentes que giram apresentam melhoras signifi cativas
em seu funcionamento ao serem balanceados e que, no mercado global de hoje, os
consumidores procuram os melhores produtos para investir seu dinheiro, o
balanceamento se torna cada vez mais uma operaçãochave.
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Ele permite o desenvolvimento de produtos de mais alta qualidade, com a mais alta
produtividade, com maior durabilidade e a um custo cada vez menor. E isto é o que
seus clientes exigem.
5 CONTROLE
6 NÍVEL DE VIBRAÇÃO
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6.3 RMS (Root Mean Square)
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• Sensores indutivos (sem contato ou de proximidade): detectam vibrações
relativas desde 0 Hz, podendo ser utilizados tanto para medir deslocamentos
estáticos quanto dinâmicos.
7.2 Registradores
das vibrações.
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7.3 Analisadores
8 CONCLUSÃO
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Os efeitos em consequêcia de um equipamento vibrando poderão ser: altos riscos
de acidentes, desgaste prematuro dos componentes, aumento dos custos de
manutenção, etc.
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