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NUTRIÇÃO CLÍNICA
ASPECTOS NUTRICIONAIS
NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
Controle
ponderal do peso
Aspectos
Tabagismo Nutricionais
Tratamento
não-medicamentoso
ASPECTOS NUTRICIONAIS
PADRÃO ALIMENTAR
O alto consumo de frutas e hortaliças revelou ser inversamente proporcional
aos níveis de pressão arterial.
Dieta do
Dieta DASH Vegetarianismo mediterrâneo
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PA
• Alho (Componentes bioativos: alicina e s-alil-cisteína).
Leite desnatado
• O leite contém varios componentes como cálcio, potássio e peptídeos
bioativos que ajudam a PA.
Chocolate Amargo
• Chocolate com alto teor de cacau (>70%);
• Polifenóis com função vasopressora.
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Ácidos Graxos
Monoinsaturados
ω9
Azeite de Oliva,
abacate e oleaginosas
PA
Óleos de peixe
ω3
EPA (eicosapentaenóico)
e DHA (docosaexaenoico)
FIBRAS
A ingestão de fibras promove discreta ↓ PA.
Solúveis
• Farelo de Aveia;
• Pectina (frutas);
• Gomas (aveia, cevada) - Beta glucana;
• Leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha).
Insolúveis
• Celulose (trigo)
• Hemicelulose (grãos)
• Lignina (hortaliças)
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VITAMINA D
Metabolismo
cálcio-fosfato
Sistema Renina
Angiotensina Aldosterona
Modula inflamação
vascular e controla PA Sistema Imunitário
Controle das
Glândulas Endócrinas
Controle da
Disfunção Endotelial
ÁLCOOL
Homens Mulheres
30ml/dia 15ml/dia
Alterações
de personalidade
Alterações
de comportamento
Encefalopatia Caracterizada
Hepática por Hiperamonemia Cognição
Função motora
Consciência
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Administração
de drogas
Hemorragias
digestivas
Infeções
Paracentese
Intervenções
anestésicas/cirúrgicas
Produção de amônia
pela microbiota
Desequilíbrio AA aromáticos e
de AA essenciais AA ramificados
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Formam amônia
Restringir AACA
Triptofano, Tirosina
Sigla: TTF
e Fenilalanina
Leucina,
Sigla: LIV
Isoleucina e Valina
Priorizar fontes
Conduta Nutricional de AACR
Garantem suprimento
de Nitrogênio
Não
1,2g/kg comprometem
[DITEN 2011] estado
mental
Recomendações 1 a 1,5g/kg
proteicas [ASPEN 2010]
1,2 a 1,5g/kg
[ISHEN 2013]
Absorção (Ferro,
zinco, cobre e folato)
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Ilustração 02 – Relação entre o íleo distal, absorção de Vitamina B12 e sais biliares no
contexto da SIC.
Sais Biliares
Íleo Distal Absorção e Vitamina B12
Má absorção Esteatorréia e
de gorduras
Sais Biliares deficiência de
(Diminuição) Vitaminas Lipossolúveis
ATENÇÃO
O Íleo
Má absorção
Perda de Peso Desnutrição remanescente
de nutrientes
influenciará
na absorção
de água
TERAPIA NUTRICIONAL EM
PACIENTES PORTADORES DA SIC
A TN naqueles acometidos pela enfermidade deverá está presente até que
se atinja a estabilidade hemodinâmica após o procedimento operatório
(ressecção intestinal).
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Indicação: TNP;
Justificativa: perdas
hidroeletrolíticas e
distúrbios metabólicos
Aguda
Indicação: TE se possível;
Justificativa: os alimentos
Íleo Distal no intestino favorecem
as adaptações no órgão
Pós-aguda
Indicação: evolução na
Transição consistência da dieta.
da Dieta Iniciar com líquidos
fracionados ao dia
RECOMENDAÇÕES DETALHES
Hipolipídica;
Macronutrientes Hiperglicídica;
Hiperproteica (1,5 g de PTN/kg/dia).
Restrita em oxalato e fibras solúveis. Restrita em oxalato
Fibras
e fibras solúveis.
Açúcares simples Restrita
VET 35 kcal/kg/dia
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ASPECTOS NUTRICIONAIS
NA SÍNDROME METABÓLICA
Resistência
à insulina
Deposição Hipertrigliceri-
central de demia
gordura
SM
Pressão arterial
≥130mmHg Intolerância
ou ≥85mmHg à glicose
ou uso de
anti-
hipertensivo
Glicemia
de jejum
alterada para
100mg/dL
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Redução de
5-10% de peso
ASPECTOS
NUTRICIONAIS
Preferir
alimentos
grelhados, 20-25kcal/kg
assados, de peso por dia
cozidos no
vapor ou crus
25-30%
VET 50-60%
VET
15% Fibras
VET 20-30g
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RESSALVAS
1. Fibras: consumir sob a forma de hortaliças, leguminosas, grãos integrais
e frutas.
2. Gordura: evitar alimentos gordurosos, carnes gordas, embutidos, laticínios
integrais, frituras e molhos.
3. Ômega 3: auxilia no tratamento da hipertrigliceridemia e diabetes tipo 2.
4. Sal de cozinha: limitado a 6g/dia.
DOENÇA DIVERTICULAR
Condição onde há presença de hérnias em forma de sacos associados
divertículos na mucosa intestinal, mais frequentemente localizadas no colón
sigmoide encontrado na sua porção final.
OBS: Podendo afetar todo o segmento do colón.
Génetica
Etiologia
Constipação Pressão
Intraluminal
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Mudanças no
Dietas Fibras
padrão alimentar
• Volume Fecal
• Industrializados
• Água
e Processados
Pressão Colón
Constipação
e Parede Intestinal
CONDUTA NUTRICIONAL
1. Aumentar o consumo de fibras gradativamente, já que a mesma é capaz
de aumentar massa luminal e diminuir a pressão intestinal, podendo as-
sim, reduzir os sintomas e melhorar a função intestinal.
2. Adequar a ingestão hídrica
DIVERTICULITE
É uma massa dura formada no saco diverticular por acumular alimentos
não digeridos e bactérias, que podem estar associadas a um bloqueio do
suprimento sanguíneo nas paredes finas do saco, seguida de inflamação,
perfuração e hemorragia.
Dieta com mínimo teor de resíduo.
CONSTIPAÇÃO
Obs: Constipação não é uma doença e nem um sinal é um sintoma.
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• Sedentarismo
• Fibras e Líquidos
• Gastroparesia
Etiologia • Hipotireoidismo
• Hipercalemia
• Diabetes
CONDUTA NUTRICIONAL
• Ofertar quantidades recomendadas de fibras (solúvel e insolúvel)
• Aumentar o consumo de frutas, legumes, cereais e vegetais
• Adequar a ingestão hídrica
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PRINCIPAL
CAUSA
Estresse
Infecção
Úlcera Péptica Gastrite
por H. Pylori
Aspirinas
outros
AINES
Gastrite Crônica
Atrofia Celular
Perda Celular
(lesão)
Baixa do
Fator Intrínseco
LEMBRE-SE
Def B12 – Anemia
Megaloblástica Acloridria
Falta Fator Intríseco –
Anemia Perniciosa
Anemia
Perniciosa
Baixa Ca++ e Fe
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Recuperar/ Promover
o Estado Nutricional
Aliviar a dor
Recuperar a mucosa
gastrointestinal
ALIMENTO/INGREDIENTE RELAÇÃO
Aumento de Secreções Gástricas;
Bebidas com cafeína e Refrigerantes
Diminuição da Pressão do Es-
(ex: café, energéticos e outras)
fíncter Esofágico Inferior.
Pimenta Vermelhas Irritante/Lesivo
(Capsaicina) Evitar consumo em excesso*
Bebidas Alcóolicas Lesivo a mucosa gástrica
(EX: cerveja, vodka e outras) Evitar consumo*
Frutas ácidas
Caso haja intolerância
(ex: acerola, limão, laranja e outras)
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LITÍASE RENAL
BAIXO pH
URINÁRIO
OXALATO CÁLCULO DE
DE CÁLCIO ÁCIDO ÚRICO
ALTO pH
URINÁRIO
FOSFATO
DE CÁLCIO
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PROTETORES PROMOTORES
Citrato Oxalato
Potássio Excesso de proteínas
Fibras Purinas
Magnésio Excesso de álcool
Água Sódio
Cálcio Excesso de vitamina C
CHO
Gorduras
PROTETORES BENEFÍCIOS
Aumento do pH urinário e forma com-
Citrato
plexos com o cálcio na urina.
Potássio Aumento do pH urinário.
Presença de fontes alimentares con-
Fibras
tendo magnésio, potássio.
Aumento do pH urinário e forma-
Magnésio
ção de complexos com o oxalato.
Aumenta o volume da urina e di-
Água
minui a supersaturação.
Forma complexos com o oxalato in-
Cálcio
testinal, impedindo sua absorção.
PROMOTORES PROBLEMAS
Forma complexos inorgânicos com o cál-
Oxalato
cio urinário (oxalato de cálcio).
Diminui o pH urinário e aumenta, au-
Excesso de proteínas
menta o cálcio e ácido úrico urinário.
Purinas Contribui para aumento de ácido úrico.
Excesso de álcool Contribui para aumento de ácido úrico.
Sódio Impede a reabsorção de cálcio urinário.
Excesso de vitamina C Contribui para formação de oxalato.
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
PROMOTORES PROBLEMAS
CHO Contribui para formação de oxalato.
Permite maior absorção de oxa-
Gorduras
lato no intestino.
IDADE
SEXO DOSE DO
FÁRMACO
FATORES
RELACIONADOS
ESTADO NUTRIENTE E
CLÍNICO E QUANTIDADE
NUTRICIONAL
OUTROS
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Ingerido
ALIMENTO
Absorção
AUMENTA OU DIMINUI
Absorção
Metabolismo
FÁRMACO
Perda
AUMENTA/DIMINUI
Ingerido
20
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Diminuição Fósforo,
Antiácidos
Potássio, Cálcio, Vit.
(Ex: Hidróxido de alumínio)
B12, A e Ácido Fólico
Depeleção progressiva
Hipercatabolismo
Conjunto de
outras alterações NECESSÁRIO SUPRIMIR
REPLICAÇÃO VIRAL
Imunodeficiência Perda ponderal
Destruição das
células CD4
Demência
ou neuropatia
Invasão das
células glias do SNC
Anorexia
e disfagia
Dificulta
Monilíase oral
a mastigação
21 Causada por
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Causada por
agentes oportunistas
Infecção da
mucosa intestinal Absorção de
nutrientes de nutrientes,
provocando diarreia
das necessidades
metabólicas
da ingestão
alimentar
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Lipoatrofia
Lipohipertrofia
Complicações metabólicas
e morfológicas Síndrome
metabólica
Doenças
cardiovasculares
Face
Acúmulo de
gordura central
Lipohipertrofia
Abdome
Síndrome metabólica
Diagnóstico Região cervical
da Lipodistrofia
Doenças Mamas
cardiovasculares
Alteraçõs no HDL-c
metabolismo da
glicose e lipídeos LDL-c
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Diarreia:
• Evitar cafeína e fibras insolúveis
• Evitar doces e gorduras
• Indicar pequenas refeições
• Indicar alimentos ricos em potássio (K)
• Indicar soro de reidratação oral
• Aumentar a ingestão de líquidos para evitar
a desidratação
Mucosite:
• Indicar alimentos líquidos, pastosos ou de
consistência macia
• Indicar alimentos preferidos, amassados
ou batidos, para estimular o apetite
• Evitar alimentos quentes
• Evitar alimentos ácidos
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Enfermidade
respiratória
Prevenível
e tratável
Decorrente da inalação de
partículas de gases tóxicos Ex: tabagismo
Desnutrição
na DPOC
ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS
Ingerir primeiro
Anorexia e alimentos mais energéticos
Saciedade precoce
fracionamento,
Dispneia e Fadiga tempo de alimentação
Sintomas
Flatulência volume alimentar e consumo
de alimentos fermentáveis
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Dieta
Normoglicídica
Suplementação
Oral, caso
alimentação
insuficiênte
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL
Aumento isolado
Aumento isolado do LDL-c
dos triglicérides (TG)
TG≥150mg/dL ou
LDL-c ≥160mg/dL
≥175mg/dL em Jejum
Isolado ou em associação
TG ≥150mg/dL ao aumento de LDL-c ou de TG
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Mudança no
estilo de vida
Redução do
consumo de
bebidas alcoólicas
Consumir carnes
e frangos sem pele,
Prática regular grelhados, assados
de atividade física e ou cozidos
redução de peso
(se necessário)
Produtos lácteos
desnatados
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
Consumo de fitoesteróis.
Encontrados nos vegetais,
reduz os níveis de
colesterol (competição
por absorção)
Probióticos.
Apresenta benefícios Ácidos graxos
no perfil lipídico ômega 3.
quando a suplementação Auxilia na
dura mais que 8 semanas redução dos TG's
Hipoglicemia
Hiperlactacidemia
Esteatose
Hepática
Alterações no
Fígado Intolerância
metabolismo de
à glicose
macros e micros
Usina Hiperlipidemia
Desbalanço
metabólica Hepatopatias entre anabolismo
do organismo Cetose
e catabolismo
Alterações Má absorção de
metabólicas lipídios e vitaminas
albumina
amônia
Sangramentos
(hematêmese
/melema)
Encefalopatia hepática
29
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos Sangramentos
(hematêmese
/melema)
Encefalopatia hepática
cognição
Conduta Nutricional
Sonda Em ascite,
contraindicada acrescentar
em casos de 10% ao VET
varises esofágicas
Em DHGNA,
25 a 35kcal/kg reduzir de 100
a 500kcal/dia
CHO 50 a 60%
do VET
Preferir complexos
Pacientes
estáveis 0,8 a 1g/kg
PTN Encefalopatia
Hepática 1 a 1,2g/kg
Hepatite
1 a 1,5g/kg Pós-transplante
Cirosse
Deficiências
Deficiências
Local da lesão
Idade
Estado nutricional
prévio
Presença de
comorbidades
31
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
32
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
SÍNDROME DA REALIMENTAÇÃO
PONTOS IMPORTANTES
Estimar necessidades calóricas do paciente
33
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
FÓRMULAS:
Fórmula de Curreri:
• Considera idade
• % da superfície corporal queimada.
Recomendação:
16 - 59 25 Kcal/kg + 40 Kcal por % de superfície corporal queimada
Acima de 60 anos 25 Kcal/kg + 65 Kcal por % de superfície corporal queimada
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS
34
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
LIPÍDEOS
FIBRAS
A adição de fibras deve seguir a recomendação da ESPEN pois os pacientes
apresentam alto risco de obstipação devido as altas doses de sedativos e
opióides utilizados para analgesia.
NUTRIÇÃO NO PRÉ-OPERATÓRIO
Redução do
tempo de Jejum
6h para sólidos
2h para
líquidos claros
1ª reserva
glicogênio hepático
Consumido
em 12~24h
Mobilização de AG
Aminoácidos
gliconeogênese e glicerol
Jejum
TMB
35
líquidos claros
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
1ª reserva
glicogênio hepático
Consumido
em 12~24h
Mobilização de AG
Aminoácidos
gliconeogênese e glicerol
Jejum
TMB
Síntese proteica
Corpos cetônicos
TN
Suporte Manutenção do
nutricional sistema Imune
Requerimento Imunonutrição
Energético
36
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
DOENÇA RENAL
CRÔNICA (DRC)
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Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
• Uréia
METABOLISMO • Ácido úrico
DAS PROTEÍNAS • Creatinina
• Amônia e sulfatos
EXCESSO DE • Acumulam-se em
decorrência da função
METABÓLITOS alterada dos rins
• Acidose metabólica
DISTÚRBIOS • Inflamação subclínica
METABÓLICOS • Resistência à insulina
• Hiperparatireoidismo secundário
TRATAMENTO CONSERVADOR
RECOMENDAÇÃO PROTEICA
OBS.: 50% do total das proteínas deve ser de alto valor biológico
38
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
TRATAMENTO CONSERVADOR
RECOMENDAÇÃO PROTEICA
DIETA
HIPERPROTEICA
1,2g/kg dia
DIETA
HIPERPROTEICA
Diálise
Peritoneal
Promove
perda de 1,2g -
proteínas 1,3/kg dia
39
Material complementar - Controle Higiênico Sanitário dos Alimentos
RESTRIÇÃO DE POTÁSSIO
DRC
HIPERCALEMIA
BAIXA TFG
MENOR
CAPACIDADE
DE EXCREÇÃO
DE POTÁSSIO
HIPERCALEMIA
K >5,0 OU
K > 5,5
ARRITIMIA
CARDÍACA
E MORTE
RESTRIÇÃO DE
ALIMENTOS
RICOS EM
POTÁSSIO
40
Material complementar - Nutrição Clínica
FÁRMACOS
Retenção de K+
HIPOTENSORES
Captoprila
Enalaprila
Losartana
ACIDOSE
HIPERCALEMIA CONSTIPAÇÃO
METABÓLICA
Excesso de DEFICIÊNCIA
H+ e saída de DE INSULINA
K+ da célula
Ativação
da Bomba
de Na e K
POTÁSSIO
PRINCIPAIS FONTES
41
Material complementar - Nutrição Clínica
TRATAMENTO DIETOTERÁPICO
Prescrição de K+
individualizada
Frutas:
50-70mEq/dia 3 porções
(~ 3g/dia) diárias com
P ou M
Hipercalemia
Hortaliças: 2
Cocção dos porções diárias
alimentos em com baixa
água (remoção de quantidade
até 60% do K+) de K+
Média (101 a
Pobre (até 100mg/porção) Rica (>200mg/porção)
200mg/porção)
42
Material complementar - Nutrição Clínica
Média (101 a
Pobre (até 100mg/porção) Rica (>200mg/porção)
200mg/porção)
Acelga
Agrião
Alface Americana Batata inglesa cozida
Berinjela Beterraba cozida
Abóbora cozida
Brócolis Cenoura cozida
Purê de batata
Cebola Couve manteiga cozida
Espinafre cru
Chuchu Espinafre cozido
Quiabo
Couve-flor Jiló cozido
Tomate purê
Manjericão Palmito em conserva
Pepino Vagem cozida
Repolho
Tomate
Incapacidade
Paciente em de suprir 2/3 TGI parcial ou
Paciente
risco de à 3/4 das totalmente
desnutrido
desnutrição necessidades funcionante
nutricionais
43
Material complementar - Nutrição Clínica
INDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES
Distúrbios neurológicos Instabilidade hemodinâmica e choque
Traumas faciais e orais Doença terminal
Anomalias congênitas Obstrução intestinal
Insuficiência respiratória Vômitos crônicos
Coma Diarreia crônica
Esofagectomia Fístulas intestinais
Queimaduras Íleo paralítico
Câncer Pancreatite grave
Pancreatite não grave Síndrome do intestino curto
Disfagia Isquemia gastrointestinal
Enterite grave
Sangramento gastrointestinal
Via de
Densidade Osmolaridade/ Complexidade Categorias Método de
acesso
calórica osmolalidade dos nutrientes das dietas administração
utilizada
44
Material complementar - Nutrição Clínica
Método de administração
Tipo de Sistema
Aberto Fechado
Pâncreas
Endócrina Exócrina
45
Material complementar - Nutrição Clínica
Sintomas
Dor e distensão abdominal
Vômitos
Náuseas
Esteatorréia
Hipotensão
Oligúria
Dispneia
Conduta nutricional
Suspensão da alimentação via oral (temporariamente)
Alimentos facimente digeríveis
Dieta com baixo teor de gordura
Pequenas refeições distribuidas no dia
Ingestão adequada de proteínas
Aumento das calorias
Progressão da dieta de acordo com a tolerância do paciente
TNE
Características
Localização Nutrientes
46
Material complementar - Nutrição Clínica
Pâncreas
Funções
Endócrina Exócrina
TRATAMENTO NUTRICIONAL
Obs: O tratamento nutricional deve ocorrer neste sentido, tendo em vista que
80% dos pacientes com PC ainda podem ser alimentados por nutrição oral. Isso
vai depender do estado clínico do paciente e grau da doença. Determinando
assim a possibilidade ou não de se utilizar o trato gastrointestinal.
47
Material complementar - Nutrição Clínica
Estratégias nutricionais
Utilização Suplementação
Suspender
de enximas de vitaminas
ingestão
digestivas e minerais em
de álcool
deficiência
NUTRIÇÃO NO PRÉ-OPERATÓRIO
Complexidade dos nutrientes: As fórmulas podem ser classificadas de acor-
do com a complexidade dos seus nutrientes (nível de digestibilidade) em poli-
mérica, oligomérica e elementar. Além da classificação referente a sua forma
de fabricação e preparo (dietas caseiras, industrializadas e mistas).
Classificação/nutrientes Característica
48
Material complementar - Nutrição Clínica
Classificação/fabricação Características
Osmolaridade
49
Material complementar - Nutrição Clínica
↑
descontrolado
e invasivo
de células
Material
Tratamento genético
Câncer
oncológico das células
alterado
Fatores
Ambientais
50
Material complementar - Nutrição Clínica
Tratamento
Radioterapia, Quimioterapia, cirurgia e imunoterapia.
Oncológico
IMC <18,5kg/m²
PP≥10% no
últimos 6m
Obstrução
Aceitação da pelo tumor da
dieta via oral cavidade oral
≤2/3 do VET
planejado
Odinofagia
Anorexia
51
Material complementar - Nutrição Clínica
Atenção Nutricional
Realimentação 20kcal/kg
Obeso 21-25kcal/kg
Manutenção do peso 25-30kcal/kg
Ganho de peso 30-35kcal/kg
Repleção 35-45kcal/kg
Proteínas Líquidos
52
Material complementar - Nutrição Clínica
Complementos
Em caso de Em caso de
quando ingesta
impossibilidade impossibilidade
<75% das
de via oral total ou parcial
recomendações
do TGI
até 5 dias, sem
expectativa
de melhora Ingesta oral
<60% até 5 dias
consecutivos,
sem expectativa
de melhora
Cuidados Paliativos
53
Material complementar - Nutrição Clínica
CLASSIFICAÇÃO
Comorbidades
CONDUTA NUTRICIONAL
FOCO
PACIENTE
DIAGNÓSTICO
NUTRICIONAL
HÁBITOS ALIMENTARES
PERFILMETABÓLICO USO DE FÁRMACOS
E SOCIOCULTURAIS
DIETA + ATIVIDADE
FÍSICA + MEDICAMENTO
54
Material complementar - Nutrição Clínica
CONDUTA NUTRICIONAL
CARBOIDRATOS
Valor Energético Total (VET)
45-60%
Até 30% VET
VET
≤130g
15-20%
VET Fibras:
mínimo
20g
Até 10% de
sacarose
Não se Quantidade
recomenda e qualidade
GLICEMIA
a adição dos
de frutose carboidratos
Índice
glicêmico
e carga
glicêmica
55
Material complementar - Nutrição Clínica
CONDUTA NUTRICIONAL
GORDURAS
Valor Energético Total (VET)
45-60%
Até 30% VET
VET
≤130g
15-20%
VET Fibras:
mínimo
20g
Ácidos graxos
saturados
<7%
Ácidos
graxos poli-
insaturados
Até 10%
56
Material complementar - Nutrição Clínica
CONDUTA NUTRICIONAL
PROTEÍNAS
Valor Energético Total (VET)
45-60%
Até 30% VET
VET
≤130g
15-20%
VET Fibras:
mínimo
20g
CONDUTA NUTRICIONAL
ASPECTOS GERAIS
Consumir 2-4
porções de
frutas e 3-5 de
hortaliças
Micronutrientes: Dieta
recomendação normoglicídica
DM
para população normoproteica
em geral normolipídica
Sódio até
2000mg
adoção da
dieta DASH
57
Material complementar - Nutrição Clínica
↓funções
básicas
Trauma,
sepse, Paciente Monioramento
queimadura, Crítico contínuo
hemorragia,
cirurgia
Eventos
agudos que
alteram
homeostase
↓débito cardiaco
↓consumo de
oxigênio
Fase Ebb
↓perfusão de tecidos
↓temperatura
↓TMB
58
Material complementar - Nutrição Clínica
↑glicocorticóides
↑glucagon
↑catecolaminas
↑citocinas
Aguda ou
↑PTN agudas
hipermetabólica
↑excreção de N2
↑TMB
↑Consumo de O2
↑Temperatura
Fase Flow
↓hormônios
Melhor resposta
do organismo
NUTRIENTES NO TRAUMA
Mobilização ↑Lipólise e
Rápido
das reservas ↑AG livres
esgotamento
(gliconeogênese)
Importante
↑excreção de N2 fonte de energia,
exceto para SNC
e enterócitos
59
Material complementar - Nutrição Clínica
ESTADO CRÍTICO
DEP Complicações
Ferramentas
Avaliação
tradicionais
Nutricional
limitadas
Triagem
nutricional
OBJETIVO DA TN INÍCIO DA TN
AO INICIAR TN POSTERGAR
INÍCIO DA TN
Hemodinâmica
normal ↑vasopressores
Ácido-básico normal
Buscar reestabelecer
balanço Distúrbios
hidroeletrolítico hemodinâmicos
Distúrbios
ácido-basicos
60
Material complementar - Nutrição Clínica
NE Precoce
Requerimento
Nutricional
ESPEN 2006 ESPEN 2016 ASPEN 2009 DITEN 2011 CCPG 2013
Agudo: 20 a Agudo: 20 a
25kcal/kg 25kcal/kg Sem
25 a 30kcal/kg Individual
Anabolismo ou Após 4-7dias recomendação
Desnutrido: 25 25 a 30kcal/kg
a 30kcal/kg
61
Material complementar - Nutrição Clínica
OBESO CRÍTICO
62
Material complementar - Nutrição Clínica
Manutenção EN
↓tempo de
TNE 1ª escolha internamento e
morbidade
Escolha depende
de riscos e tempo
de internamento
Quando há risco de
Posição gástrica
broncoaspiração
Vias de Acesso
Pós-pilórica Quando há
intolerância gástrica
Intolerância às
Dieta Oligomérica poliméricas ou TGI
comprometido
63
Material complementar - Nutrição Clínica
Ainda não há
Priorizar as de
140 a 180mg/dL recomendação para
controle glicêmico
uso de fórmulas
específicas
Prognóstico
Cirurgia: 5º
dia de pós-op
64
Material complementar - Nutrição Clínica
Prognóstico
Alimentação
via oral
impossibilitada
Absorção de
TGI obstruído nutrientes
Indicações
ou inacessível incompleta
ou impossível
Alimentação
VO não
desejada e
associada à
desnutrição
65
Material complementar - Nutrição Clínica
Instabilidade
hemodinâmica
Edema
Anúria sem
Agudo de
diálise
Pulmão
Contraindicações
Graves
Choque distúrbios
cardiogênico metabólicos
ou séptico ou
eletrolíticos
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Material complementar - Nutrição Clínica
NPP NPT
• ↓ cc nutrientes
em ↑ volumes; • ↑ cc nutrientes;
• Geralmente, não • Atinge VET;
Características
atinge VET; • Osmolalidade >
• Tolerância máx. 1000mOsm/L.
900mOsm/L.
• Permite adm
• Inserção simples; de soluções
• Menor custo; hiperosmolares;
• Menor risco de Vantagens
• Utilizada por
complicação. longos períodos.
• Não permite
solução >risco de
Desvantagens
hiperosmolar; complicações
• Limitada na RH.
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Material complementar - Nutrição Clínica
Composição da Solução da NP
↓ complicações com
excesso de glicose
Auxiliar na osmolaridade
por ↓ quant. de glicose,
permitindo o uso
da via periférica
Substratos em NP
Complicações na NP
Mecânicas ou
Metabólicas Infecciosas Gastrointestinais
relacionadas ao cateter
Desidratação resultante Contaminação
Pneumotórax Colestases
de diarreia osmótica da solução
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Material complementar - Nutrição Clínica
Mecânicas ou
Metabólicas Infecciosas Gastrointestinais
relacionadas ao cateter
Síndrome de
Oclusão de catéter
realimentação Infecção
de óstio
Localização Hipocalemia/
irregular de catéter Hipercalemia Atrofia de
vilosidades
Hiponatremia/ intestinais
Flebites
Hipernatremia Infecção
de túnel
Hemotórax Acidose metabólica
Hiperglicemia
Infecção
Hiperlipidemia de primária Alterações
Hidrotórax
de corrente hepáticas
E demais doenças. sanguínea
Inicío Manifestações de
síndrome urêmica
Terapia dialítica
Prioridade no
↓ingestão de PTN
tratamento
↓MM
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Material complementar - Nutrição Clínica
Doador vivo
Transplante
Doador morto
Terapia renal Substitui
Hemodiálise
substitutiva função renal
CAPD
Diálise
peritoneal
DPA
Hemodiálise
Controle PA
Máquina filtra
o sangue Extraindo água, Devolve sangue limpo
metabólitos
Equipamento
e eletrólitos
funciona através
em excesso
de uma bomba
e catéteres
Diálise Peritoneal
Idade
Comorbidades
Causa da DRC
Funcionalidade por
mais de 10 anos
70
Material complementar - Nutrição Clínica
Principais sintomas:
Doença de Chron
• Pode acometer todo o TGI ( desde a boca ao ânus);
• Acomete todas as camadas da mucosa intestinal;
• Comum ocasionar fístulas (ligação de algum vaso ao órgão que não tem
conexão) e estenoses (estreitamento de um órgão ou estrutura tubular);
• Atenuar em processos inflamatórios (libração de Interleucinas e inflama-
ção da mucosa);
• Reduzir a produção de lactose (devido a lesão intestinal).
71
Material complementar - Nutrição Clínica
Energia
• Requisitos de energia podem ser alterados devido a atividade da doença;
• Alguns Corticoides são utilizados durante o tratamento, como por exem-
plo: a prednisona, que pode estimular a hiperfagia, promover um balan-
ço energético +, apesar de ocorrer perdas de nutrientes nas vezes.
Proteínas
• Considerar perdas intestinais de nutrientes na fase ativa, devido ao tra-
tamento.
• Benefícios com a suplementação de aminoácidos livres, proteínas intac-
tas de fácil digestão (ex: whey protein), Ômega-3 e glutamina. Diminui-
ção de fatores inflamatórios, maior fornecimento de aminoácidos aos te-
cidos e maior aporte proteico.
• Fase ativa: Aumentar o consumo 1,2 a 1,5g/kg
• Remissão: 1g/kg
Carboidratos
• Fase ativa ou caso de intolerância: Reduzir ou excluir os mono e dissaca-
rídeos evitando o agrave da diarreia.
• Fase ativa: Priorizar fibras solúveis (regular a função intestinal) e pobre
em insolúveis. (formam géis viscosos, podem fermentar)
Lipídios
• Hipolipídica: < 20% ;
• Hiperoxalúria: Dieta pobre em gordura e oxalato e rica em cálcio → ex-
creção urinária maior de oxalato. Esse excesso interage com o cálcio for-
mando pedras renais;
• Consumo de ômega 3 entre 3 a 5g visando a diminuição da inflamação
e produção de seus agentes.
Micronutrientes
• Bastante presente inadequações, devido as diarreias e anorexia;
• Normalmente são prescritos multivitamínicos;
• Fase ativa e uso de corticoides. O cálcio e a vit.D devem ser monitorados
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Material complementar - Nutrição Clínica
↓ Pressão do EEI*
LESÃO Contração ↓
Conteúdo gástrico
após alimento
atinge esôfago
→ estômago
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Material complementar - Nutrição Clínica
Aumento da pressão
Obesidade e gravidez
intra-abdominal
Tabagismo
Álcool
Estresse e Fadiga
Tratamento Não-Farmacológico
• Elevação da cabeceira da cama;
• Comer de 3-4 hora antes de dormir;
• Exercício físico.
ATENÇÃO
Macronutrientes
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Material complementar - Nutrição Clínica
Fracionar refeições;
Incluir fibras;
Edema nas
Capacidade absortiva
alças intestinais
Plenitude pós
prandial
Metabólicas
Alterações
↑Consumo de O2
pelo miocárdio
↑GEB
↑Trabalho
respiratório
Caquexia Cardíaca
(Estágios avançados)
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Material complementar - Nutrição Clínica
CONDUTA NUTRICIONAL
Energia
28 – 32kcal/kg*
Condutas nutricionais:
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