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Atividade 03
Resposta:
Externalidades A decisão de um agente econômico pode gerar indiretamente
efeitos positivos ou negativos no bem-estar de uma terceira parte. Logo, isso
causaria uma externalidade. Alguns exemplos disso são a emissão de
poluentes (externalidade negativa) e criação de novas tecnologias
(externalidade positiva).
Assimetria de informação: entenda como funciona essa falha de mercado A
distribuição desigual de informações entre a parte ofertante e demandante
pode causar imperfeição nas alocações e favorecendo comportamentos
indesejáveis. Um exemplos de assimetria de informação seria a venda carros
usados com problemas sem o conhecimento do comprador.
Resposta:
Finais: o objetivo final das normas do Direito da Concorrência, muito
diferente daquilo que se pode pensar, em um primeiro momento, não é a livre
concorrência em si, mas uma série de princípios estabelecidos
constitucionalmente. A concorrência, em si, a proteção do livre mercado, é
um objetivo considerado intermediário por grande parte dos autores,
inclusive pela legislação.
Art. 1o Esta Lei estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência -
SBDC e dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem
econômica, orientada pelos ditames constitucionais de liberdade de
iniciativa, livre concorrência, função social da propriedade, defesa dos
consumidores e repressão ao abuso do poder econômico.
Parágrafo único. A coletividade é a titular dos bens jurídicos protegidos por
esta Lei.
A partir do artigo supracitado, pertencente à Lei 12.529/11, é possível
identificar que a legislação do Direito Concorrencial dedica-se a diversos
objetivos, que não se limitam apenas a proteger a atividade do livre mercado.
Com base nesse pressuposto, conclui-se que o Direito da Concorrência, no
Brasil, está inserido em um contexto de política pública direcionado à
consecução de diversos objetivos delimitados por estado, dentro do âmbito
do bem estar econômico, tais como: o bem estar do consumidor, a livre
iniciativa, a defesa do direito de propriedade, a integração regional,
desenvolvimento, fomento ao emprego, etc.
Intermediários: o objetivo intermediário estabelecido pelo Direito da
Concorrência é a defesa do livre mercado. Por meio de todas as regras
estruturantes desse setor do Direito, de controle de estrutura e de conduta,
busca-se, por meio da proteção do livre mercado, conseguir atingir os
objetivos finais descritos anteriormente, que estão fortemente relacionados
ao objetivo intermediário.
04. Discorra acerca dos principais objetivos de defesa do consumidor a e
como atua o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
Resposta:
Objetivos
Suprir a vulnerabilidade do consumidor.
Conscientizar consumidores e fornecedores quanto aos seus direitos e
deveres nas relações de consumo.
Dar celeridade à solução dos conflitos decorrentes das relações de consumo.
Harmonizar as relações de consumo.
Respostas:
A ação governamental objetiva a manutenção do equilíbrio ecológico, sendo
certo que o meio ambiente é um patrimônio público de uso coletivo e deve
ser necessariamente protegido. Por isso é que a preservação, a recuperação e
a revitalização do meio ambiente há de constituir uma preocupação do Poder
Público e, consequentemente, do Direito, porque ele forma a ambiência na
qual se move, desenvolve, atua e expande a vida humana.
O objetivo da PNMA é de regulamentar as várias atividades que envolvam
o meio ambiente, para que haja preservação, melhoria e recuperação da
qualidade ambiental, tornando favorável a vida, assegurando à população
condições propícias para seu desenvolvimento social e econômico. Esses
objetivos para serem atingidos, devem ser orientados por princípios,
fundamentais na busca da proteção ambiental, conforme descrito a segui.
Por sua vez, os objetivos específicos estão disciplinados pela lei em questão
de uma forma bastante ampla no art. 4º da Lei em comento:
Art. 4º – A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I – à compatibilizacao do desenvolvimento econômico-social com a
preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
II – à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à
qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
III – ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de
normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
IV – ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnológicas nacionais orientadas
para o uso racional de recursos ambientais;
V – à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de
dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública
sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio
ecológico;
VI – à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à
utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a
manutenção do equilíbrio ecológico propicio à vida;
VII – à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou
indenizar os danos causados, e ao usuário da contribuição pela utilização de
recursos ambientais com fins econômicos.
Tanto o objetivo geral quanto os objetivos específicos conduzem à
concepção de que a Política Nacional do Meio Ambiente, ao tentar
harmonizar a defesa do meio ambiente com o desenvolvimento econômico e
com a justiça social, tem como primeira finalidade maior a promoção do
desenvolvimento sustentável e como última finalidade maior a efetivação do
princípio da dignidade da pessoa humana.
Referências:
https://www.trilhante.com.br/curso/sistema-brasileiro-de-defesa-da-
concorrencia/aula/normas-de-defesa-da-concorrencia-2
https://nathymendes.jusbrasil.com.br/noticias/321528492/politica-nacional-
do-meio-ambiente-pnma-lei-n-6938-81