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FICHA DE EXERCÍCIOS
Tema 1: Mecanismos Linguísticos de Coesão e Coerência Textual
Responda com clareza e objectividade a cada uma das questões que a seguir se apresentam. Procure, sempre
que necessário e/ou possível, fazer uma análise detalhada de cada uma das situações, explorando no máximo as
possibilidades de resposta que as questões lhe oferecem.
1. «Quando usam a língua, os falantes não produzem palavras ou frases isoladas, desligadas umas das
outras e do contexto situacional e discursivo.» (Mateus et al., 2003)
1.1. Justifique a asserção acima, tendo em consideração os seus conhecimentos sobre a língua e o
discurso.
1.2. Tendo em conta as inferências que se podem fazer da afirmação acima citada, o que se deve entender
como texto?
1.3. Defina o conceito de textualidade.
1.4. Preencha o quadro seguinte, explicitando as características de cada uma das propriedades de
textualidade evocadas.
PROPRIEDADE DEFINIÇÃO / CARACTERÍSTICAS
Aceitabilidade:
Situacionalidade:
Intertextualidade:
Informatividade:
Conectividade
5.1 Destaque neste texto, todas as conexões interfrásicas relevantes, indicando-as por uma seta.
7. Atente nas seguintes construções agramaticais ou ambíguas, de acordo com a norma do PE.
(a) A Percília falou com a Sara. Ela disse que teria o teste de Sintaxe e Semântica.
Ficha de Exercícios de Sintaxe, Semântica e Pragmática de Português II Por: Carlos L. Mutondo
(b) Estava mau tempo e, mas decidimos ir à festa!
(c) Doze e trinta! Tenho de ir para casa. O meu irmão vai à Escola às 10:30 horas.
(d) Comemos, dançámos e fomos à festa.
(e) O António bateu o Manuel, e esta ficou ferida.
(f) Naquele ano houve uma grande estiagem. Chovia quase regularmente.
(g) A Felizmenta é uma advogada dado que se formou em Matemática.
8.1. O texto que acaba de ler apresenta muitos problemas relativos aos mecanismos de coerência e
coesão textual. Proceda a um levantamento minuscioso das agramaticalidades relativas aos processos
de coesão frásica, interfrásica, temporal e referencial, comentando-as.
8.2. No texto em análise, há um predomínio da elipse. Como é que através da elipse o autor do texto
assegura a conexão entre as diversas partes do seu discurso?
10. Mateus et al. (1989) consideram que «são estruturas de coordenação aquelas que envolvem duas ou
mais orações ou sintagmas de idêntica categoria e em que nenhum é constituinte do outro.»
10.1. Explique a essência desta definição.
10.2. Indique os principais nexos de coordenação sintáctica e apresente os respectivos exemplos.
12. Disserte sobre a coordenação e a elisão de constituintes, apresentando, sempre que necessário,
exemplos elucidativos.
13. «A coordenação partilha com a coordenação a propriedade de formar unidades complexas» (Mateus
et al., 2003)
13.1. Enumere as principais diferenças entre estes dois processos de formação de unidades complexas.
13.2. Que tipo de categorias ocorrem exclusivamente em estruturas de coordenação?
13.3. Como se distinguem as conjunções dos conectores coordenativos.
13.4. Quando é que se diz que uma coordenação é sindética ou assindética?
13.5. Com que subclasse de conectores as conjunções podem co-ocorrer com as conjunções?
Exemplifique.
13.6. Produza 3 (três) frases distintas com recurso à conjunçõese correlativas.
23. Explique a razão por que as frases que se seguem se consideram de agramaticais:
(a) * Ao qual deste a camisa recebeu um prémio
(b) * A notícia que o planeta Terra está a aquecer assusta-me.
(c) * Os amigos prepararam-me um banquete, o de que gostei muito.
(d) * Uma pessoa telefonou que tu conheces.
(e) * Vi o homem o qual roubou a tua carteira.
(f) * Não gostei que disseste.
(g) * A menina que cujo o seu pai é enfermeiro estuda na Faculdade.
24. Na construção das frases relativas pode fazer-se o recurso a dois tipos de estratégias: a estratégia
resumptiva e a estratégia de lacuna. Distinga-as.
27. Que testes se podem fazer para verificar se numa frase ocorre uma estrutura de relativização ou uma
clivagem? Exemplifique.
32. Faça uma pequena abordagem sobre a atribuição de modo na frase concessiva.
32.1. Que relação se pode estabelecer entre uma oração adverbial concessiva e a sua correspondente
coordenada contrajuntiva.
35. De acordo com Mateus et al. (2003), como se devem classificar as orações comparativas: como
orações coordenadas ou orações subordinadas? Argumente.
37. Que teste se pode aplicar para distinguir uma oração comparativa de uma oração conformativa?