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BIOLOGIA

Professora: Tatiana Lobato Vieira 2º ANO A e B – Turno: Matutino

BIORESUMOS: ORIGEM DA VIDA


1-CONCEITO
É a parte da biologia que estuda a origem das espécies e as transformações que os seres
vivos sofreram com o decorrer do tempo.

2-ORIGEM DA VIDA PARTE I


2.1-Hipótese da abiogênese ou da geração espontânea:
“A matéria viva é produto da matéria bruta”
Defensores: Aristóteles, Von Helmont, John Needhan.

Uma “receita” proposta pelo médico belga Jean


Batiste van Helmont (1577-1644) – Pega-se uma camisa
molhada de suor em um canto escuro e sobra ela joga-se
alguns pedaços de pães ou bolacha e, após 21 dias
encontrará uma ninhada de camundongos.

2.2-Hipótese da Biogênese:
“A matéria viva só pode se originar da matéria viva”
Denfesores: Francisco Redi, Lazzaro Spallanzani, Lois Pasteur.

Em, 1668, o médico e biólogo florentino Francesco Redi iniciou, pacientemente, a


contestação da abiogênese. A pesar de bem conduzidos, os experimentos de Redi não
conseguiram derrubar a da geração espontânea propagada durante séculos.

Em 1862, Louis Pasteur (1822-1895), elaborou uma engenhosa experiência, na qual diversos
líquidos nutritivos eram colocados em frascos de vidro. Aquecia os gargalos de alguns deles, os
tornado maleáveis, os curvava, obtendo assim gargalos em forma de pescoço de cisne.
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Professora: Tatiana Lobato Vieira 2º ANO A e B – Turno: Matutino

3-ORIGEM DA VIDA PARTE II

A Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos, segundo o estudo da idade das rochas.
Em um determinado período, com seu resfriamento, a camada mais superficial se solidificou,
formando a crosta, o que deve ter ocorrido há cerca de 4,1 bilhões de anos.

As altas temperaturas faziam a água evaporar-se muito rapidamente. Grande parte da água
evaporada era proveniente da atividade vulcânica da Terra primitiva. Com o resfriamento gradual da
crosta, mais água em estado líquido começou a se acumular, originando os oceanos.
Além das elevadas temperaturas e das descargas elétricas, a superfície terrestre era bombardeada
por radiações. Não havia corno há hoje, a proteção contra a entrada de radiação ultravioleta
constituída pela camada de ozônio e, em menor escala, pelo oxigênio atmosférico.
No inicio do século XX, os bioquímicos começa a relacionar essas características do ambiente ao
surgimento das substâncias orgânicas e dos primeiros organismos vivos.

Um cientista premiado com o Nobel de Química, Harold Urey , interessou-se pela formação
das moléculas orgânicas na atmosfera primitiva. Um de seus alunos, Stanley L. Miiller, realizou riu
1953 um experimento brilhante. Criou um equipamento que simulava algumas condições
supostamente presentes na época.Tal experimento é mostrado abaixo:
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Professora: Tatiana Lobato Vieira 2º ANO A e B – Turno: Matutino

OBS: O aparecimento de aminoácidos deve ter sido um passo fundamental no desenvolvimento das
moléculas orgânicas, na Terra primitiva. Mas a distância entre formar moléculas e criar a vida ainda
era grande.
O cientista russo Alexandre Oparin (1894-1980) observou que, em água, as proteínas se
aglomeravam em pequenos grupos que denominou Coacervados.
Camada de
Salvatação

Proteína

. Coacervado
Os coacervados poderiam ter se difundido nos mares primitivos e, ao longo dos séculos, poderiam ir
englobando partículas orgânicas e inorgânicas que foram aderido a eles, de modo a transformá-los,
de simples aglomerados protéicos iniciais, em grandes complexos químicos que abrigavam
inúmeras substâncias. No entanto, é razoável supor que a manutenção da organização complexa
de tais coacervados exigia a presença de energia, que deveria ser obtida por algum processo. Como
a atmosfera primitiva era destituída de gás oxigênio e como a respiração aeróbica é um mecanismo
bastante sofisticado de extração de energia – portanto, incompatível com a estrutura do coacervado
–,a hipótese heterotrófica supõe que a energia teria sido obtida através de um processo
fermentativo.

OBS:
Fixismo: admite que as espécies, desde o seu aparecimento, são imutáveis, ou seja, não sofrem
modificações. Tem os seguintes ramos:
Criacionismo: defendia que todos os seres vivos tinham sido obra divina e que por isso eram
perfeitos e não precisavam de sofrer alterações.
Espontaneísmo: a vida surgia quando existissem condições favoráveis a isso, uma dessas
condições era a existência de uma força vital.
Catastrofismo: a existência de catástrofes naturais destruía determinados seres vivos, outras
espécies existentes iriam povoar esses locais desabitados.
Evolucionismo: admite que as espécies não são imutáveis e que sofrem modificações ao longo do
tempo, antes de Lamarck era também conhecido como transformismo.

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