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ESCRITÓRIO CONCORDE

Advocacia e Consultoria

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA DE


FAMÍLIA DA CAPITAL DA COMARCA DE BELÉM

CONTRA-RAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO

Processo nº. 2006.1.079965-1

LUZIA SALES DA SILVA E PAULO HENRIQUE SALES PEREIRA, parte ré


da ação de Exoneração de Pensão Alimentícia proposta por FRANCISCO
GONÇALVES PEREIRA, vem, data vênia, devidamente representados por seu
patrono que esta subscreve, apresentar

CONTRA-RAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO

interposto pelo ora recorrente, conforme o art. 518 do Código de Processo Civil,
objetivando a total conservação da justa sentença prolatada por V. Excelência, que
determinou a manutenção da obrigação alimentar do recorrente em relação à
recorrida Luzia Sales da Silva.
Requer sejam recebidas as presentes contra-razões, bem como apensadas aos
autos da Apelação para os devidos efeitos.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Belém/PA, 08 de fevereiro de 2010.

________________________________________
Francisco Helder F. de Sousa
Advogado OAB/PA 8677

CONTRA-RAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO

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APELANTE: FRANCISCO GONÇALVES PEREIRA


APELADOS: LUZIA SALES DA SILVA E PAULO HENRIQUE SALES PEREIRA
Autos nº: 2006.1.079965-1

COLENDA TURMA JULGADORA

Data maxima venia, a respeitável sentença prolatada pelo juizo a quo que
julgou PROCEDENTE EM PARTE a ação de EXONERAÇÃO DE PENSÃO
ALIMENTÍCIA, formulada por FRANCISCO GONÇALVES PEREIRA, em desfavor
de LUZIA SALES DA SILVA E PAULO HENRIQUE SALES PEREIRA, deve
prevalecer pelos seus próprios fundamentos que estão em consonância com a prova e
as alegações contidas nos autos do processo, bem como estar plenamente amparada
tanto nos princípios da razão e do direito e nos dispositivos legais que regulam a
espécie, inexistindo, pois, RAZÕES convincentes do recorrente para que a mesma seja
reformada.
Ao contrário do que insinua o Apelante, a nobre julgadora em nada foi
injusta ao manter a pensão percebida pela apelada há quase 10(dez) anos, uma vez
que a obrigação de alimentar é inalterada em relação ao ex-cônjuge, quando este
perdura em condições insuficientes de subsistência mesmo após a dissolução
conjugal, conforme clarividente entendimento do juizo a quo, merecendo a respeitável
sentença ser mantida em todos os seus termos, por ser JUSTA E SOBERANA, senão
vejamos:

DOS FATOS

Como fartamente abordado tanto na contestação como nos demais


pronunciamentos acostados pela Apelada ao longo do processo, bem como
demonstrado em audiência, a discussão do presente feito versa sobre a obrigação de
prestação de alimentos do apelante em relação à ex-cônjuge, ora apelada, que insurge
nos diplomas legais vigentes bem como na carreada doutrina e jurisprudência, os
quais serão expostos oportunamente.

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Com efeito, o apelante manteve obrigações conjugais com a apelada


desde o ano de 1981 até o momento da separação judicial consensual, na qual, após
acordo entre os mesmos, o mesmo foi homologado, tendo sido iniciado então o
desconto no importe equivalente a 34 % (trinta e quatro por cento) dos rendimentos
brutos do apelante em favor da parte ora apelada. Nobre julgador, tudo isto foi
decorrente do ACORDO firmado entre as partes, gerando o direito à ex-cônjuge e o
filho menos em comum em perceber mensalmente o valor estipulado por ambos.
Ressalte-se que em medida liminar, o presidente do feito exonerou
parcialmente o apelante de sua obrigação de alimentos, no tocante ao filho Paulo
Filho Sales Pereira, por este ter alcançado a maioridade civil e estar percebendo
soldo, tendo em vista a carreira militar, em valor à época em média de R$
700,00(setecentos reais). Desta feita, passou a ex-cônjuge do autor a contar com 17%
(dezessete por cento) dos rendimentos do apelante, a título de obrigação alimentar, o
que vem ser o motivo de inconformismo deste, alegando que possui elevados gastos
médicos para tratar de doença que adquiriu ainda na constância do casamento.
Nobres julgadores, o que o apelante quer, na verdade, é eximir-se
totalmente da obrigação de manutenção de seus filhos e, agora, de sua ex-cônjuge,
mesmo após ter firmado acordo com estes de prestação de alimentos outrora
expostos seus termos, o que não pode e nem deve ser aceito neste juízo ad quem, tendo
em vista as dificuldades financeiras pelas quais passam a família dos apelados, que
agora contam com a METADE do que antes percebiam a título de alimentos, o que,
logo nos primeiros meses de tal redução, já apresentou flagrante dificuldades em na
manutenção das condições de vida pela qual vivia os ora apelados.
De fato, o alcance da maioridade civil do recorrido acima delimitado,
bem como o início do desempenho de sua atividade como bombeiro ajudaram na
manutenção pessoal do mesmo, no entanto o valor percebido é insuficiente para se
estender e garantir o sustento de sua genitora, que conta agora com 51(cinqüenta e
um) anos de idade e que deixou de trabalhar em virtude da respeitável e honrosa
dedicação à vida familiar e às atividades domésticas, não lhe sendo, AGORA,
segundo argumento do apelante, exigível exercer atividades que lhe garantam
sustento, pois está há anos sem desempenhar atividades laborais, não se
aperfeiçoando para o concorrido e seletivo mercado de trabalho atual.
Além do mais, segundo depoimento do apelante, que convive
maritalmente com a atual esposa, declarou que a mesma não desenvolve atividade
alguma que ajude no sustento do casal, e ainda cursa faculdade particular, do que
naturalmente se entende que o mesmo paga a faculdade de sua atual esposa, que hoje
conta em média com 27 anos de idade, bem como arca com as despesas de plano de
saúde particular, que inclusive se estende à atual esposa e sua enteada, alem de
financiar os estudos destas em Escola Particular. Ora, Julgadores, o apelante não
possui obrigações legais com a filha de sua atual esposa, no entanto visa seu pleito
desobrigar-se das prestações que há vários anos presta à apelada, que hoje tem que se
humilhar ao contar com a pensão prestada, haja vista que não tem condições para

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trabalhar nem possui mais qualidade profissional para ser novamente inserida no
mercado de trabalho.

DO DIREITO

Nobres julgadores, o dever de prestação de alimentos se estende ainda


que as partes não tenham mais vínculo matrimonial. Não pode o apelante eximir-se
da obrigação anos depois de já haver comprometido a dispor de parte de seus
rendimentos em prol do sustento de sua ex-cônjuge e seu filho, que à época era
menor de idade.
Em efeito, restou claramente demonstrado nos autos que a recorrida
NECESSITA da manutenção da prestação de alimentos, eis que não desenvolve
atividade que lhe garanta sustento e seu filho, que também é parte, o pouco que
recebe como bombeiro serve para aplicar em sua carreira, estudos, sem contar o fato
de que pelo decorrer natural da vida, tão logo construirá família e terá companheira
filhos para proporcioná-los sustento. Assim, Julgadores, como bem explicitado pelo
Douto Promotor de Justiça, Domingo Sávio Alves de Campos, merecendo destaque:

“Portanto, trata-se de dever alimentar, cuja aplicação não


possui relação com o poder familiar, permanecendo a
obrigação alimentar desde que devidamente comprovada a
necessidade do beneficiário.”

É lastimável a declaração na peça recursal de que o apelante tenha


cumprido completamente seu dever, tanto como pai e ex-cônjuge dos recorridos. Isto
após o início da prestação da pensão alimentícia, estendendo-se até os dias atuais em
relação à recorrida LUZIA SALES DA SILVA, conforme robustamente exposto nos
autos, tanto é que, inclusive reduziram as condições de sustento dos apelados, que
antes contavam com 34%(trinta e quatro por cento) dos rendimentos do recorrente
para seu sustento e hoje contam com apenas 17(dezessete por cento), sendo de bom
alvitre ressaltar que o filho ainda necessita da ajuda do pai, pois pretende retomar a
faculdade de Direito, que anteriormente cursava, sendo-lhe custoso arcar com as
mensalidades sozinho e ainda ter que arcar com o sustento de sua genitora, que, caso
Egrégia Turma Julgadora não entender fazer jus à manutenção dos alimentos
prestados pelo recorrente, ficará na miséria.
Cumpre confrontar oportunamente a jurisprudência trazida aos autos
em sede de recurso pelo apelante. Em suma, trata da obrigação de alimentos á
recorrida, considerada excepcional, que é o presente casu, no entanto desvirtua-se
real caráter suplementar concernente em ajudar a manter as dignas condições que a
mesma possuía durante a constância do casamento, que, se caso retiradas do seio da
família da parte recorrida, causará sérios transtornos de ordem antes de tudo
material e por conseguinte moral, haja vista que sempre viveram contando com a

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pensão prestada, e retirar-lhes por completo seria retirar-lhes também a vida digna
que há anos possuem.
Bem assim, Nobres Julgadores, o julgado trazido à baila pelo patrono
do recorrente foi inequívoco ao determinar a redução da pensão naquele caso, haja
vista a redução das condições do alimentante em prestar alimentos, o que, contudo
NÃO desonerou o mesmo totalmente das suas obrigações em relação aos
alimentados. É justamente o caso dos presentes autos. Como pode ser concebível que,
pelo fato de um dos recorrentes pensionistas começar a perceber seu próprio
sustento, sendo quase a metade do que percebia a título de pensão, ainda conseguir
sustentar sua genitora com o pouco que recebe? A pensão não era um favor prestado
aos recorridos, mas sim obrigação decorrente de acordo homologado por autoridade
judicial.
Foi muito cômodo receber pensão alimentícia no valor acordado por
ambas as partes, tendo perdurado durante todos estes anos? ou foi mais cômodo o
ora recorrente decidir, após a maioridade de seu filho, retirar-lhes totalmente a
prestação que proporcionava à sua família? Porque é isto que o recorrente pleiteia: a
exoneração total de sua responsabilidade em relação à família que por ele será
abandonada.
É forçoso ressaltar que não é devido à modificação da situação
financeira da apelada, ainda cercada por dificuldades, que se leva à exoneração total
da pensão alimentícia prestada, deve ser demonstrado que a mesma não mais
necessita de tal prestação, o que deixou de apresentar e comprovar nos presentes
autos o recorrente. Tem guarida o presente caso, o que será demonstrado na
Jurisprudência abaixo colacionada:

(RESP 200201106453 - RECURSO ESPECIAL – 472728 -


Relator(a) SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA - TJ -
QUARTA TURMA - DJ DATA 28/04/2003 PG:00207)
DIREITO DE FAMÍLIA. CIVIL. ALIMENTOS. BINÔNIMO
NECESSIDADE-POSSIBILIDADE. MODIFICAÇÃO NA
SITUAÇÃO FINANCEIRA DA ALIMENTANDA. ART. 401,
CC/1916. EXEGESE. CARGO EM COMISSÃO.
PROVISORIEDADE. IRRELEVÂNCIA. PENSÃO FIXADA
COM BASE EM FATOS ATUAIS. COISA JULGADA
FORMAL. POSSIBILIDADE DE NOVA FIXAÇÃO, CASO
DEMONSTRADA SUA NECESSIDADE. RECURSO
PROVIDO PARCIALMENTE. REDUÇÃO DA PENSÃO. I -
Na linha do art. 401 do revogado Código Civil, reproduzido
quase em sua totalidade pelo art. 1.699 do Código Civil de
2002, quando sobrevier mudança na situação financeira das
partes, mostra-se possível a alteração no valor da pensão
alimentícia, sendo certo, ademais, que os alimentos devem ser
fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
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recursos da pessoa obrigada. II - Passando o ex-cônjuge a


exercer cargo remunerado, ainda que em comissão, com
vencimento muito superior ao valor da pensão, recomendável
a alteração no pensionamento. III - A decisão judicial de
alimentos, quanto ao valor da pensão, não se sujeita ao
trânsito em julgado material(cfr. o REsp n. 12.047-SP, DJ
9/3/1992, relator o Ministro Athos Carneiro), podendo, a
qualquer tempo, ser revista em face da superveniente
modificação da situação financeira dos interessados. IV -
Desta forma, se eventualmente venha a recorrida ser
exonerada de seu cargo em comissão, poderá reclamar do
recorrente uma nova pensão ou simplesmente a
complementação do necessário para se manter. O que
interessa, para fins de pensão, são os fatos existentes quando
de sua fixação. V - Sopesando as circunstâncias dos autos, o
pedido tem acolhida parcial, reduzindo-se a pensão.

É clarividente que a recorrida Luzia Sales da Silva não possui condições


de prover seu próprio sustento, pois dedicou sua vida, após casada, às prendas
domésticas e à família, tendo obrigação de provê-lo o ex-marido, com quem conviveu
durante anos e era extremamente dedicada no que concerne às obrigações
matrimoniais.

DA MÚTUA ASSISTÊNCIA ENTRE AS PARTES

Não assiste razão ao apelante ao alegar que não é sua obrigação a


assistência à ex-esposa, ainda que o mesmo tenha contraído união estável com outra
mulher. Muito distante do presente caso é declarar que possui relação de
“escravidão” com a ora recorrida, citando ainda o honorável julgado que nada tem
consonância com a situação do presente caso, eis que os recorridos NUNCA
abusaram ou foram além do que havia sido acordado outrora, quando do divórcio
das partes, gerando-lhes o direito de perceber pensão mensal no montante já
comentado.
Cumpre ressaltar que em momento algum foi demonstrado, nem muito
menos comprovado pelo recorrente de que sua ex-esposa possui independência
econômico-financeira para arcar com despesas essenciais de alimentos, as quais
SEMPRE foram prestadas pelo mesmo, caindo por terra a alegação de que a autora
PODERIA obter seu sustento ou desenvolver atividades laborais, bem como que a
mesma “acomodou-se” após o início do percebimento da pensão. É infundada tal
alegação, vez que a Sra. Luzia sempre se dedicou à vida familiar, tendo, há tempos,
que abdicar de sua carreira como instrumentista cirúrgica, face às prendas do lar, as
quais eram desenvolvidas pela mesma durante TODA constância do casamento, o

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que se percebe até hoje, vez que a mesma não mais possui qualificação para adentrar
no mercado de trabalho.

DO “PEDIDO” EVENTUAL DE REDUÇÃO DA PENSÃO PARA 1


(UM) SALÁRIO-MÍNIMO

Nobre Turma Julgadora, o momento de pedir ou demonstrar o rol de


pedidos findou com o ingresso da ação e conseqüente citação dos réus para resposta.
Até onde é sabido e foi arduamente contestado durante todo o curso do processo, o
pedido é de EXONERAÇÃO DE PENSAO ALIMENTÍCIA, nunca foi falado em
REDUÇÃO da pensão alimentícia, nem muito menos a redução a um salário-mínimo,
o que é considerado pela recorrida como uma ofensa ao princípio da dignidade da
pessoa humana, vez que almeja nessa fase do processo, a diminuição drástica do
valor acordado antes de 34 % dos rendimentos do recorrente aos mesmos, o que
perfaz em média a quantia de R$ 2.500 a R$ 3.000 (dois mil e quinhentos a três mil
reais), para um salário mínimo, que atualmente equivale a R$ 510,00 (quinhentos e
dez reais).
Ora, a ex-esposa do recorrente nunca contou apenas com este valor
mensal para sobreviver, não é Justo agora passar a se manter com esta quantia
mensalmente prestada para arcar com todas as despesas que atualmente lhe são
exigíveis, entre elas o aluguel da residência na qual mora com os filhos, contas de
água potável, luz, expensas com remédios, entre outros.
Do mesmo modo, a fase para elaborar o pedido principal já passou, não
pode o recorrente elaborar pedido de redução nesta fase, e se assim o quisesse
deveria ingressar com ação de revisão de alimentos e não drasticamente como o fez,
ingressando com pedido de exoneração total de pensão alimentícia.

DA SENTENÇA

Com coerência, elevado grau de discernimento e extremado senso de


aplicação da Justiça, adjetivos que qualificam o ilustre Magistrado de 1º grau, que
prolatou a sentença contra a qual se insurge o ora Apelante.
Como se nota, o MM. Dr. Juiz "a quo" extraiu do feito ponto por ponto
importante de tal sorte a embasar a decisão que proferiu com tamanha precisão e
justiça. Assim, qualquer tentativa de alterá-la é reduzida ao campo da mera,
infundada e descabida aventura jurídica, não havendo, assim, que se falar na reforma
pretendida e postulada.

DO PEDIDO

Pelo exposto e fundamentalmente para que os dispositivos legais


reguladores da matéria sejam obedecidos, atendidos e acatados, no mérito e no
direito o Magistrado de 1º grau, ao sentenciar o feito, não se ateve somente à
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argumentos ou alegações, mas sim à fatos concretos e dispositivos legais, provados


através das diversas citações da Apelada, que logicamente ensejaram no
indeferimento dos pedidos do Apelante na forma amplamente abordada acima.
Assim, Eminente Colegiado de 2ª Instância, certamente o recurso
interposto não demandará maior exame, muito mais porque a sentença exauriu a
questão com a coerência e a correção jurídica que tem caracterizado as decisões do
seu eminente prolator.
Portanto a sentença atacada está correta e deve ser TOTALMENTE
mantida, pelos seus próprios fundamentos, o que espera a Apelada.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Belém, 05 de fevereiro de 2010.

______________________________________
Francisco Helder F. Sousa
Advogado

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