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YIO
muito, muitas
BASE ajudar a fazerBE pular BERE - perguntarBI nascer BUJE - morderDE chegar DO
relações sexuais FE querer, casarFERAN - gostarFUN dar GE - cortarGBA receber,
jogar GBADURA rezar GBE carregar, morar, viverGBIN plantarGBO latirGBO ouvir,
escutarI KILO proibir JÁ - brigarJADE - sairJE comerJI dormir JOKO sentar KA ler
KO aprend r, ensinar, escrever KOJA passar KO EKO aprender KU - faltarKUNLE
ajoelhar LALA sonhar LE poder LO - usarLO irMO saberMU pegar, beberMUWA -
trazerNI ser, terNIFE - amarPADA - voltarRA comprarRA N costurar RANLOWO
ajudar RANTI - lembrarRERIN sorrir RI - verRO pensar acharSAN WO - pagarSARE
correr SE fazerSERE brincarSERE LO - passearSIN cobrar SISE - tra balharSO falar,
dizerSONU perder SORO falar SUN dormirTA vender, jogar (jogo)TAPA -
chutarTORO pedir WA estar WA BO - virWE nadar, tomar banhoWI dizer WO olhar
WO pegar, calçar, vestirWORAN as sistir VERBO SER ÈMI NÌ eu sou ÌWO NÌ tu és
ÒUN NÌ ele/ela é ÀWO NÌ eles são ÀWA NÌ nós somos VERBO FALAR OUN YÍÓÒ
SÓÓRO ele falaráEMI TI SÓÓRO eu faleiIWO TI SÓÓRO tu falaste OUN TI SÓÓRO
NO CASO DO PRESENTE CONTINUOACRESENTAMOS A LETRA N ANTES DO
VERBOEMI N´SÓÓRO estou fal andoIWO N´SÓÓRO - estás falandoOUN N´SÓÓRO
está falando Obs.: O verbo LO = IR, é sempre lido no tempo passado, desde que não
tenha partícula i ndicativa de tempo. ORDEM DAS PALAVRAS NA FRASE 1 Quando
uma frase em português começar por pronome acompanhado de substantivo na tr
adução Yorùbá, o substantivo vem antes do pronome. Ex.: Meu pai, como vai? Bàbá mi,
sé dáda nì? Bàbá mi, sé àláàfíà nì? 2 Quando uma fase em Yorùbá começar por um
substantivo seguido de um pronome, na tradução para o português, ocorrerá inversão.
Ex.: Seu nome é Mônica Orúko re nì Mônica
el
O pronome vem antes do substantivo. 3 Quando uma frase em Yorùbá começar por dois
substantivos e um pronome proposto, para se traduzir para o português começa pelo
primeiro substantivo e depois aplica o exe mplo 2, em que o pronome vem antes do
segundo substantivo. Ex.: Nome do meu pai é Omolaje Orúko bàbá mi nì Omolaje
Onde: Orúko (nome) primeiro substantivo Bàbá (pai) segundo substantivo Mi (meu)
pronome que vem depois do segundo substantivo. 4 Quando uma frase em português
termina com um pronome e um substantivo juntos, pa ra traduzir para o Yorùbá, no final
da frase, o substantivo vem antes do pronome. Ex.: Marlene quer ir para a casa da sua
amiga (amiga dela). Marlene fee lo si ilé òré rè DIAS DA SEMANA OJÓ AJÉ -
SEGUNDA-FEIRA OJÓ ÌSÉGUN - TERÇA-FEIRA OJÓ OJORÚ - QUARTA-FEIRA
JÓ BÒ, OJÓ OJOBÒ - QUINTA-FEIRA OJÓ ETÍ - SEXTA-FEIRA OJÓ ÀBÁMÉTA -
SÁBADO OJÓ ÌSÌMI, OJÓ ÀIKÚ - DOMINGO OJO - DIA OSE - SEMANA OSU -
MÊS ODUN - ANO IGBA - MOMENTO, TEMPO, ÉPOCA MESES DO ANO SÈRÉ -
JANEIRO ÈRÈLE - FEVEREIRO ÈRÈNÀ - MARÇO ÌGBÉ - ABRIL ÈBÌBI, EBELI -
MAIO ÒKÚDU - JUNHO AGEMO - JULHO ÓGÙN - AGOSTO ÒWEWE -
SETEMBRO ÒWÀRÀ - OUTUBRO BÉLÚ - NOVEMBRO ÒPE - DEZEMBRO
NÚMEROS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 AWON NOMBA
OKAN, KAN, EKINI EJI, MEJI, EKEJI ETA, META, EKETA ERIN, MERIN,
EKERIN ARUN, MARUN, EKARUN EFA, MEFA, EKEFA EJE, MEJE, EKEJE EJO,
MEJO, EKEJO ESAN, MESAN, EKESAN
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
38 39 40 50 60 70 80 90 100
MAGBA (mabá) - Sakpata - Vodum que cuida das mulheres e concede filhos àquelas
que o s merecem. MAMAM BRIGITTE (mama brigite) - Entidade feminina que junto
com Baron Samedi rei nam nos cemitérios. Ao se entrar em um cemitério, saúda-se
Mama Brigitte na primeira s epultura feminina e seu local preferido é o cruzeiro. Essa
entidade incorpora nas mambos em dias especiais, dentro do cemitério e, após receber
sacrifícios, faz previsões . Os animais oferecidos à Mama Brigitte após sacrificados são
doados a pedintes ou pes soas pobres (Haiti). MAMI WATA (mamiata) - Mãe das Águas
- Divindades muito lendárias e populares da cosmolog ia africana ocidental. São
descritas, normalmente, como uma sereia de beleza excep cional ou de uma serpente
que transcende a compreensão humana. Moderam nos rios e são igualmente vistas nas
extremidades do arco-íris após uma chuva torrencial ou em um dia agradável
ensolarado, com os raios de sol refletindo nas pedras dos rios. Tod os os deuses sejam
eles Voduns ou Orixás do que moderam nos rios são assim denominad os pelos adeptos
de Mami-Wata MAMAISII (mãmãissii) - Sacerdotisa, sacerdote de Mami Wata
MARASA (marassá) Gêmeos sagrados, considerados o equilíbrio. (Haiti) Markesha
(malquechá) Pó para afastar egum ou qualquer espírito ruim usado pelo povo Fo n.
Ingredientes: calculo biliar de girafa, chifre de antílope moído, pele de cobra s eca e
moída, pedacinhos de testículos de hyena e leão torrados e moído, almisca e a prim
enira urina do dia de uma virgem MAU (maú) - Lua, um dos nomes de Mawu MAU-
NOOU (mau-nô-ou) Mau, minha mãe, se referindo a Mawu. MAWU-LISA! - Salve os
criadores do Mundo, venham receber nossas oferendas, nos a bençoe, somos seus filhos.
- Mawu ga Sogbolisa, kiti kata adonu wo to amesi wo asi wo afo (mauu gá, sôbôlissa,
quiti cata adônú uôtô, amêssi uô assi uô afô) MAWU-LISA (mau-lissá) - Deus
andrógeno que dirige todos os panteões. Mawu é atribuída à lua e Lisa ao sol MAWU
WE FAZ VODUN E (mau uê faz Vodum ê) Mawu está entre nós Mawu enviou os
Voduns para
representar junto aos homens. MAWUFE (mavúfé) - A casa do Ser supremo, criador do
Universo. O povo Ewe/Fon, consid era esta cidade, originariamente Ketou, para onde
por volta do ano 1500, oriundo s do reino de Oyo, sua verdadeira origem. MAWUHUE
(mavúrruê) A casa de Mawu. MAWUKA (mavuca) - Pessoas que vivem na região de
Mawu. MAWUKAN (mauucam) - Língua falada na terra de Mawu MEDJE (mêdjé)
Vodum irmão e Assistente do Vodum Loko. MEGITO (megitó) - Vodunsis da família de
Dan MEHU (mêrru) - Segundo ministro do rei. Responsável pelos dignatários e
comerciantes. Cabia a ele também, tomar conta das mulheres do rei e seus filhos, assim
como arra njar os casamentos desses. MESE SOGBO (mêssê-sôbô) A Grande Mãe .
Nome que os adoradores de Sogbo e Hevioso dão a Nan u. MIGAN (migam) -
Primeiro-ministro do rei, chefe das forças armadas e do serviço de i nteligência.
Responsável por toda a parte jurídica. Tinha total autonomia sobre os pri sioneiros de
guerra, podendo inclusive usá-los para serviços pessoais. Era responsável também pela
cerimônia anual realizada em homenagem aos antepassados reais. Nessa ce rimônia
sacrificava os prisioneiros líderes das cidades e aldeias conquistadas em ho menagem
aos reis mortos. Antes de consumar o sacrifício, todos iam ao ouvido do pr isioneiro e
mandavam recados para seus antepassados e os reis mortos. O povo o c hamava de
carrasco do reino. MINAZON (minazom) Sacerdote auxiliar do Senevi. MININIKO
(mininicô) Comida feita com buchada de cabrito oferecida a todos os Vodun s.
MINOMA (minôma) Deusa da polaridade, vida e morte. Vodum feminina considerada a
pr otetora das mulheres do Benin. É ela quem dá a fertilidade as mulheres e aos campos.
É dona de todas as sementes e em especial a semente contida no caroço do dendezeiro .
Sentada em seu trono, suas coxas exageradas enfatiza a fertilidade e docilidad e dessa
Vodum. Segunda a tradição oral, ela teria sido uma amazona do exercito de Da homey.
Alguns a comparam à Yamim Oshoronga. Somente as mulheres podem lhe prestar culto.
MLANMLAN (Milan-milam) - Evocações, louvações e saudações feitas de forma
quase poética aos V duns, à natureza e aos ancestrais. Uma espécie de oração que conta
a história, a ancestral idade e os feitos dos Voduns. Quando recitamos um mlanmlan,
podemos sentir o Vod um que está sendo invocado ou homenageado. Ao se recitar um
mlanmlan invocando as forças da natureza, sentimos as energias vibrando sobre nós.
Quando nasce uma criança, quando acontece um casamento etc; mlenmlen (plural de
mlanmlan) são recitados inv ocando as forças dos deuses e da natureza para que esses
recebam energias positiva s e que caminhos prósperos lhes sejam garantidos. Quando
recitamos um mlanmlan, fa zemos uma conexão direta com forças e energias divinas
que sentimos em nosso corpo físic o e astral. Entramos em uma espécie de viagem astral
onde podemos visualizar o mundo dos deuses. MLENMLEN (mlêm-mlêm) Plural de
mlanmlan. MLYOMLYO (melion-liô) - Um dos nomes de Sobo MMAN O (mam ô)
Regimento de guerreiros especiais . Também chamados de gohento. Esses gu erreiros e
amazonas formavam no exército do Dahomey um regimento especial dos que lutavam
com diversas armas (espada, lanças mortíferas e arco e flecha). Eles partici param de
batalhas contra os invasores franceses e somente pararam a luta quando o rei foi
capturado pelos inimigos. Em seus uniformes usavam a imagem de um croc odilo que
simbolizava o poder do rei Behazin. MMOETEA (môêtêá) Aldeia de pigmeus que
vivem nas florestas de Ghana. Formam uma sociedad e secreta especializada no uso das
ervas para diversos fins. Desenvolveram a cap acidade de curar qual-quer doença física,
mental e espiritual. Trabalham com os espíri tos da natureza e seu maior deus é Nanã.
Os espíritos da floresta deram aos Mmoeta o p oder de ler a mente dos homens e dos
animais. São grandes curandeiros e poderosos feiticeiros. MOKELE-MBENBE
(môquelem bêmbê) - Animal mitolódico do tamanho de um elefante, um pescoço lon
go, um único chifre e uma enorme calda envolada que ataca as embarcações. Muito
temido e respeitado em todo o Dahomey.
MON BU (mom-bú) - Vodum guerreira que causa as tempestades e chuvas torrenciais.
MUDOBI (mundubi) - Característica típica dos Voduns do panteão do trovão. Existe um
pequ eno segmento Jeje chamado Modumbi. NA DJAN BO O (nâdjam-bó-ô) -
Expressão usada pelos curandeiros do Bo para dizer: estou fa zendo fórmula , Vu faz
gri-gris NAÊ AZIRI - Vodum das águas doces que muito se assemelha ao Orixá Oxum.
Panteão da terra . Essa Vodum é muito confundida com a Vodum Azihi-Tobosi (aziri-
tobossi) que habit a o alto mar e é a protetora de todas as embarcações que navegam no
oceano. NAE (naê) Maneira como são chamadas as Voduns femininas das águas. Uma
alusão a Naite (n aité) a matriarca dos Voduns. NAE OHUALIN (naê ôrualim) - Vodum
feminina das águas oceânicas, muito confundida como um a qualidade de Yewa, por
fazer morada no encontro do oceano com o horizonte. NAETE (naêtê) - Vodum
feminina do panteão do trovão esposa do Vodum Hou,. Habita as águas calmas, antes da
arrebentação. NAGBO (nabo) Sacerdotisa que junto com o Hunso é responsáve pela
disciplina cos inic iados NAITE (naité) - Vodum feminina, muito velha, considerada a
Grande Mãe. Chamada carin hosamente de Vó Missam, é boa conselheira e muito
respeitada por todos. Sua particip ação na criação do mundo foi muito marcante. Trouxe
do céu para a terra a esteira (zan), c ujo o simbolismo e uso nas cerimônias e cultos aos
Voduns é importantissimo e indisp ensável. Seu principal simbolo é a lua e seu domínio
a terra, os pantanos e o reino do s mortos. É ainda conhecida pelos nomes: Nana, Nana
Buruku, Nana Burotoy, Nae e An aité. NANÃ ADADE KOFI (adadê côfi) Vodum
masculino, tem a função de proteger e defender todos os templos de Nanã. É um Vodum
guerreiro, ligado ao ferro e outros metais. Cultuado em Ghana, Allada, Cotonou, Porto
Novo, etc. É o Vodum da força e perseverança. Sua espad a é usada pelos adeptos de
Nanã, para prestarem juramentos de obediência, submissão e de voção a Grande Mãe.
NANÃ AKONEDI ABENA (nanan acônêdi abênan) Vodum feminina jovem, cultuada
em diversas par tes da África. Seu principal templo fica em Later, cidade de Ghana.
Quando Akonedi chega, ela percorre a vila, esconde-se em arbustos e sobe em telhados
à procura d e feitíços, feiticeiros e malfeitores. Atende os moradores locais, fazendo
libações e cu rando os doentes. Em Ghana é considerada a Deusa da Justiça. Seu corpo é
coberto com u m pó branco sagrado, usa saia de palha, seu rosto é descoberto, na cabeça
usa um torço, no corpo muitos brajás e nas mãos trás um feixe de lenha. Sua dança é
selvagem e desenvolv e-se dentro de um quadrado divino, dividido em outros quadrados
me-nores feito c om riscos do mesmo pó que cobre seu corpo. Esse conjunto de qua-
drado também é usado p or suas sacer-dotisas durante as danças. Seu assen-tamento fica
em um buraco dentr o da terra, ficando somente a tampa deste aparecendo. Os sacerdote
e adeptos de Akonedi car-regam-na nos ombros numa espécie de desfile, para que todos
possam adm irar e louvar a grande deusa da Justiça. Terça-feira é o dia consagrado a
essa Vodum. O Culto de Akonedi foi levado para alguns países, a pedido dos
governantes desses. Quem levou o culto de Akonedi para o novo mundo foi a maior
autoridade religios a do culto, Nanã Oparebea Akua Okomfohemma, falecida em 1995.
NANÃ ASUO GYEBI (assuô giêbi) Vodum masculino velho, que habita os rios. Muito
popular em Ghana e tido como o protetor das crianças africanas que foram escra-
vizadas. E sse Vodum pediu aos seus sa-cerdotes que o levasse para os países onde os
africano s foram escravizados afim de que pudesse resgatar suas crianças. Ele já foi
assentad o em templos de Akonedi nos Estados Unidos e Canadá. NANA BULUKU
(nana bulucu) Criou o mundo, mãe de Mawu-Lisa. Vodum da chuva e da lam a, que deu
origem à terra. A terra deve ser umedecida sempre seca e quente, a umid ade e o frescor
representam a paz e o equilíbrio. Colocar água sobre a terra, signif ica não só fecundá-
la, mas também restituir-lhe seu sangue branco com o qual ela alimenta propicia tudo
que nasce e cresce e, em decorrência os pedido e rituais a serem rea lizados. Deitar a
água é iniciar e propiciar um ciclo. Sua ligação com água e lama, associ a Nana à
agricultura, a fertilidade, aos grãos. Ela recebe em seu seio os mortos que permitem o
renascimento. NANÃ DENSU (nanan dênssú) - ou apenas Densu Segundo os Fons esse
Vodum é um deus andrógino e seria o lado macho ou marido de Buruku. É muito
cultuado nos rituais de Mami Wa ta onde é considerado o maior de todos os deuses, os
Fons o compara a Olokun. Muit
os antropólogos têm atribuído erronêamente Densu a um deus hindu, devido seus
fetíches e a ssen-tamentos apresentarem três cabeças. Esse Vodum é muito rico e farto.
Costuma pré-se ntear seus adeptos com suas riquezas. Não é feito na cabeça de ninguém
NANÃ ESI KETEWA (êssi quetêuá) Vodum feminina muito velha, cultuada em Ghana,
Cotonou e Allada. Dizem os mais velhos que essa Vodum morreu de parto e que por isso
a mis são dela é proteger e tratar as mulheres grávidas assim como seus filhos NANÃ
GADJU (nana gádjú) outro nome de Mawu. NANÃ OBO KWESI (obó cuêssi) Vodum
feminina guerreira, cultuada na região Fanti em Ghana. Protege e ajuda os kuhatô
(pobres) e os azon (doentes). Detesta quem faz aze (bru xarias) ou qualquer mau a um
ser humano. NANÃ TEGAHE (têgarê) Vodum feminina jovem, cultuada em Ghana.
Tem o poder de tirar fei tíços das pessoas e lugares. Tem grande conhecimento no uso
terapêuticos e ritualísticos das ervas. Muito alegre e faceira, gosta de dançar e cantar,
mas fica muito séria e aborrecida quando encontra malfeitores e ladrões; ela os mata.
NANÃ TONGO (tongô) Vodum feminina, cultuada em Togo. Grande curandeira trata
das pes soas com ervas, ebós e gri-gris. É uma grande Azeto (feiticeira) e seu culto
talvez seja um dos mais complexo. Em seus nahunos (sacrifícios de bichos), os
sacerdotes prostam-se no chão ao lado dos bichos mortos e finge estarem mortos
também, assim pe rmanecendo até que Nanã Tongo incorpore em um dos filhos e os
ressuscite. Quando iss o acontece. todos levantam com a ajuda de Tongo e suas
sacerdotisas; os bicho são suspensos e levados para a cozinha, onde serão preparados.
Nanã Tongo dança com muita alegria, vestida em suas roupas con-feccionadas com as
peles dos bichos sacrific ados para ela. Seus adeptos costumam presentea-la com muitas
jóias, enfeites, roup as e talismãs que a agradam. Antes de começar os nahunos para essa
Vodum, corujas são atadas às árvores. Em algumas regiões ela é conhecida como Nanã
Wango. NANÃ WANGO (nanã uângô) vide Nanã Tongo. NAVIXE (navirrê) - Pessoa
recem iniciada no ritual Jeje-minas, neófito, noviço. NDEMBA (ndêmbá) - Sociedade
secreta onde são cultuados os mistérios da morte e ressurreição. Os Voduns e Orixás que
participam desse culto recebem na frente de seus nomes a p alavra Ndemba (cultura
Akam - Ashanti). NEDJI (nêdji) Vodum feminina das chuvas e tempestades Panteão do
trovão e da deusa Ave ji Da. É uma velha guerreira muito atenciosa e meiga com seus
filhos. Aborrecida t orna se perigosa e castiga aqueles que erram, mas perdoa com
facilidade. Muito ado rada por Legba e Egungum que são seus seguidores. NEOSUN
(nêôssum) - Vodum caçador NESUHUE (nêssúrruê) Culto prestado aos príncipes e
princesas da família real, também a cert s ministros e dignitários da administração
daometana, já falecidos. NESUHUE (nêssurruê) - Sacerdotisas de Tohosu NIFOSUSO
(nifossussô) - Dança onde as mulheres desfilam uma ao lado da outra, da esq uerda para
a direita e vice-versa. Caminha lentamente decompondo os passos por m eio de
movimentos escandidos. NINSOUHOUE (ninsourrouê) - Vodum cujo origem é
relacionada à reencarnação dos reis, dos prín cipes e dos antepassados reais. A adoração
desse Vodum é relacionada a realeza, o que explica a majestuosidade de seu
comportamento e de sua dança. Carrega sempre à mão um bastão grande e uma cauda
de cavalo. De acordo com as exigências deste Vodum, as mul heres de seu culto,
carregam à mão um bastão logo. NODU (nôdu) - Uma das danças de Hevioso NUDJE
NUME (nudjê nûmê) - Sakpata Vodum que paraliza a maldade dos seres humanos.
Semp re que é possível ele corta os feitiços e as maldades feitas pelo homem para o
homem. NUKOHOMEHAM (núcô-rômê-râm) - Cantigas mordazes e satíricas cantadas
em cerimônias para Sakpa a. Sua forma sentenciosa dá conselhos aos assistentes (como
o repente nordestino bra sileiro). NYAME (niamê) - Pai de Anansi, deu ao filho suas
atribuições (vide Anansi). Foi Nyame que deu o sopro de vida ao primeiro homem.
NYANKONPON (niancompôm) - Deus do céu. Sua origem é a cidade de Kwaku-
Ananse (cultura Ashanti) NYANKOPON (nyancôpôm) - Deus Sol (Ashanti)
NYOHUWE ANANU (niôrruê-ananu) - Deusa da Riqueza, gêmea de Dazodji, filha de
Mawu. Mãe d e alguns Sakpatas. Esposa de Kohosu.
OBEAH (ôbêar) Culto afro-caribenho, praticado nas ilhas da Jamaica, Bahamas e
Tobogo . Obeahmem são os sacerdotes masculinos e obeahwomem são as sacerdotisas
mulheres de sse culto. Suas raízes são Ashanti com uma influência do Voodoo haitiano.
Esse culto t em em comum com o Jeje brasileiro o segredo , o fato dos mais velhos não
passarem seu s conhecimentos vem diminuindo cada vez mais as casa de Obeah. OBO
(óbó) - Especialistas na leitura de vários tipos de oráculo. São os principais sacerdo tes
de combate a feitiçarias (o plural de Obo é Ebo). OBOSUN (ôbôssum) - Maneira como
o povo Akan chama os Voduns - plural de obosun é Abosu n (Fanti-Ashanti) ODOM
(ôdôm) Bolsa feita com pele de cabra não curtida, enfeitada com búzios, penas e san
gue. Nessa bolsa são colocados os gris-gris venenoso e não venenoso que decidem uma
questão de justiça. Quando duas pessoas brigam pela mesma coisa e recorrem a Nanã
para s aber quem tem razão, sua sacerdotisa pede um galo a cada um dos queixosos,
quando esses animais chegam, esses gris-gris são oferecidos aos animais. O galo que
comer o venenoso, o dono dele perde a causa. Além desses gri-gris, outros segredos de
N anã são guardados na Odom. A Odom fica sempre nos pés do assentamento de Nanã,
nunca vai a público e não pode jamais ser tocada por homens. Pelo formato dessa bolsa,
acredi tamos que o ibiri e o xaxará usados no Brasil tenham sido inspirados nela.
ODUNSINI (odum-siní) Sacerdote responsável pelo cultodas folhas. (fanti-Ashanti).
OGUDÁ (ôgudâ) - Obeogundá OHOVE (orôvê) Floresta sagrada onde se pratica o culto
oro ou adra (sacrifícios). OHUANAN (ôruânãm) - Vodum guerreira, filha de Bade. É a
senhora do chuvisco, da chuva fi na e da brisa. Bade a enviou à família Dambirá para
que essa perpertuasse na terra o s eu nome. OJIKU Vodun masculino, mora junto com
Yewa na parte branca do Arco-íris e reina no arco-íris da lua também junto com Yewa.
OKONFO (ôconfô) Iniciados no Vodum Nanã Akonedi. Após 3 anos de iniciado passam
e ser ch amados de Akonfo OKUTA YANGI (ocutá iangi) - Pedra bruta de laterita que
representa Legba. OLOKWE-BUELE (oloqüê-buêlê) - Vodum caçador, bem selvagem
que vive com Agué. Pertence ao gru po de Sakpata. OLOWEDOKU (ôlôuêdôcu) -
Vodum da fertilidade, cultuado em Ghana. OLUADOXUN (ôlua-dôrrum) - Sacerdote
que confirma a feitura dos iniciados em Vodum OMAN (ômâm) - Ritual seguido pelos
sacerdotes quando um Vodum é vitima de sacrilégio, pr ofanação ou ofensas propositais.
A duração desse ritual é de nove dias. O conselho percorr e as ruas vêstidos de modo
estranho, com folhas e ramagens, o rosto bensuntado de preto e branco, na cabeça,
chapeus esbu-racados. Carregam cabaças rachadas, marmitas fumegantes e gaiolas de
pássaros dentro das quais há sapatos velhos. Usam colares f eitos com frutas murchas
entremeadas com cascas de caracóis e carretéis velhos. Agit am porretes e entoam
cantigas satíricas ou ameaçadoras dirigidas ao culpado. É necessári o que esse venha a
reconhecer a sua culpa, mostrar seu arrependimento e pagar um a pesada multa, para
redimir sua má ação. ONDO (ôndô) - Vodum titular da cidade de Pobe. OSATINIKO
(ossa-tinicô) - Vodum guerreira ligada a Legba. Panteão de Aveji Da. OUIDAH (ouidar)
Também conhecida como Gléhoué (casa de campo), foi fundada pelo rei Kp asse. Foi o
principal porto de enbarque de escravos. OULISSA (oulissá) - Vodum masculino que
habita as águas claras e frias do oceano. Es se Vodum é sempre muito confundido com
Lisa (lissá). Veste branco com detalhes prate ado ou dourado. É um Guerreiro dos
Mares. Panteão da terra. Originário da cidade de Po rto Novo. OWEKEHO (ouêcurô) -
Conjunto de quatro Zoun, que corresponde aos pontos cardeais. Ca da um deles tem o
seu bosque fechado em torno de Abomey. PEDOME (pedômê) - O mesmo que pepelê;
espécie de banco de madeira ou tronco de árvore onde se coloca os assentamentos dos
Voduns; PEJIGAN (pejigam) - Termo Jeje brasileiro, que designa o primeiro Ogam feito
em uma casa de Jeje. POPOS (pôpôs) - Uma das tribos que compõem o Jeje PORTO
NOVO Atual capital do Benin. Foi assim batizada em 1730 devido a se asseme
lhar muito à cidade do Porto em Portugal.
ABIKU Abiku, abi, que possui iku morte e conseqüentemente seu significado é:
"predestinou a morte". É uma palavra para designar os espíritos de crianças que morrem
antes de alc ançar a puberdade, e também uma classe de espíritos que fazem as crianças
morrerem; uma criança que morre antes dos doze anos de idade é chamada de Abiku, e
o espírito, ou es píritos que causaram a morte dela também é chamado de Abiku. A idéia
geral parece ser que as áreas despovoadas dos países abundam com números de espíri
tos ou demônios que sofrem de fome, sede, e resfriado porque ninguém oferece sacrifíci
os a eles e eles não têm nenhum templo, e constantemente são chamados para melhorar
a condição deles/delas entrando nos corpos de bebês recém-nascidos. Só um Abiku pode
entrar e pode morar no corpo da mesma criança, e, como entre eles a competição é
grande, um Abi ku luta com seus companheiros para encarnar em um bebê e só
consegue isso depois de prometer aos companheiros dele, parte dos confortos que ele
terá, Quando um Abiku entra em uma criança, ele leva para o próprio uso dele, e para o
uso dos companheiros dele, a maior parte da comida que a criança come, que começa a
se consumir e, por conseguinte fica magra. Se um Abiku entrar em uma criança e se des
ligar dos outros e não provê-los, ele nunca mais conseguiria obter moradias humanas,
mas a criança em si não sofreria danos, pois o alimento consumido seria suficiente para
ambos, a criança e o inquilino dele. São as demandas incessantes dos Abikus fam intos,
que causam este problema e isso destrói a criança, pois toda a comida consumi da por
ele torna-se insuficiente, pois as necessidades dos Abikus são grandes. Qua ndo uma
criança está mal-humorada e irritada, acredita-se que o Abikus externos o es tão ferindo
para fazê-lo comer; depois que a criança se alimenta, tudo passa até que ele s tenham
fome novamente. Uma mãe que vê a criança dela desperdiçando comida sem causa
aparente, conclui que um Ab iku entrou nele, ou, como os nativos freqüentemente
expressam isto, que ela deu à lu z a um Abiku, e que seu filho sente fome
constantemente e não engorda é porque o Abi ku está roubando toda sua nutrição. Para
livrar a criança do Abiku e seus companheiros, a mãe ansiosa oferece um sacrifíci o de
comida; e enquanto se supõe que eles estejam comendo a parte espiritual da co mida, e
assim estão com a atenção desviada da criança, ela prende anéis de ferro e sinos p
equenos aos tornozelos da criança, e uma corrente de ferro em volta do pescoço dele.
Supõe-se também que o barulho do ferro e dos sinos mantém os Abikus afastados. Às
vezes a criança recupera sua saúde, e acredita-se que este procedimento foi efetivo , e
que o Abikus foram afugentados. Porém, se nenhuma melhoria acontecer, ou a cri ança
crescer pior, a mãe deve fazer incisões pequenas no corpo da criança, pondo pimentões
verdes ou temperos nelas acreditando que ela causará dor ao Abiku que reside na c
riança e o fará partir. A criança grita com dor, mas a mãe endurece o coração dela na
convicç de que o Abiku está sofrendo igualmente. Se a criança vier a falecer, ela não
será enterrada ou terá direito a qualquer cerimônia fún ebre e seu corpo é deixado nos
arbustos, no chão, para castigar o Abiku que se aposs ou daquela criança. Às vezes uma
mãe, para intimidar o Abiku que destruiu a criança dela e evitar que ela entre no corpo
de algum outro filho que ela venha a ter, bate, e mutila o pequen o cadáver, enquanto
ameaça e invoca todo mal no Abiku que causou a calamidade. Acred ita-se que o Abiku
sente os sopros e feridas infligidas no corpo e ouve e sofre com as ameaças e maldições.
ESPÍRITOS das ÁRVORES Acredita-se que há muitas variedades de árvores habitadas
por espíritos de que não são exa tamente deuses e respondem mais ao hama-dryads da
Grécia Antiga, ou para os duendes da Europa medieval. Da analogia das tribos de Tsi há
uma pequena dúvida se estas len das não são originárias da Costa do Ouro onde
acreditam que existem espíritos que animam árvores de algodão gigantescas apesar
desses mitos estarem um pouco esquecidos devi do ao aumento dos objetos de adoração.
A árvore de Asorin é, uma que está habitada por um espírito que afugenta qualquer um
que tente derrubá-la. O lenhador coloca um pouco de óleo de palma no chão como uma
isca, e quando o espírito deixar a árvore para lamber a delicadeza, ele corta o tronco. A
Apa, como é chamada caoba africana, está habitado por um espírito mau, e é visto cerca
do com folhas de palmas, e com uma panela a seu pé para receber os oferecimentos d e
lenhadores. É acreditado que ela emite uma luz fluorescente à noite. A madeira des ta
árvore serve para a construção de tambores que são cilindros de madeira ocos cobertos
com peles e tem uma finalidade; mas, antes de cortá-la, há de se fazer um oferecime nto
de uma ave e óleo de palma (dendê) ao espírito. A Apa é o emblema de vingança. O
Iroko (árvore de algodão) também está habitado por um espírito, mas não é muito
poderoso ou malicioso, e quando um homem deseja derrubar tal árvore e ter proteção
suficiente para isto, ele invoca o espírito da própria cabeça dele esfregando um pouco de
óleo de palma na testa. O Iroko é principalmente usado para construir, de onde
provavelmente ve m ser o emblema de refúgio. Um provérbio diz dos homens comuns
que cortam as árvores habitadas por espíritos: "As ár vores não temem o machado do
lenhador porque ele cobre a cabeça dele com etu" (um pó mág ico). Estas histórias
podem ser comparadas com a dos gregos modernos de Siphinos onde di zem que
quando os lenhadores têm que cortar uma árvore que eles supõem ser habitadas p or um
espírito (hamadryad), eles têm um cuidado em fazer silêncio quando a árvore cai, p ara
que o espírito não os castigue. Eles também orientam os lenhadores que, para escap ar
das conseqüências de derrubar uma árvore sagrada, ele tem que sacrificar um porco, e
implorar a para obter permissão para derrubá-la. Como é dito entre as tribos da Costa de
Escravo, os feiticeiros e bruxas são ditos p elos Yorubas que, se prendermos os espíritos
noturnos ao pé de árvores habitadas por e spíritos, mais especialmente a Apa, acredita-
se que o espírito da árvore os ajuda a não sofrerem as malversações deles. Também,
aqui a coruja aparece, mas agora, em vez do páss aro que é o mensageiro ou agente do
espírito da árvore, é o feiticeiro (Aje), que se tra nsforma em uma coruja e procede na
missão de morte. Feitiçaria é, nas mentes dos nativos, a causa principal de doença e
morte. Eles não atri buem estes males aos deuses, a menos que eles sejam desagradados
de uma maneira especial; como, por exemplo, quando um homem é golpeado através de
raio e esse caso o evento seria atribuído Songo ou a Sakpanna porque eles têm muito
cuidado para mant er boas relações com os deuses, através do seu comportamento
observando os deveres rel igiosos deles. Eles atribuem doença e morte e, por
conseguinte, diferente de morte que é o resultado de dano ou violência, a pessoas que
têm propósitos ruins e se alistou aos serviços de espíritos maus ou para os feiticeiros e
bruxas. Bruxas são mais comun s que os feiticeiros, e aqui, como em outro lugar no
mundo, é sempre velho e horro roso e são sempre acusados de crimes. Uma pessoa
carregada com feitiçaria deve se sujeitar a provações até se sentir culpado e
imediatamente executada porque a população entusiasmada, cheia de superstição,
freqüentem ente comete atos de violências sem esperar por prova de inocência do
acusado e o con dena à morte. Curiosamente esse fenômeno aconteceu na Inglaterra,
quando uma convicção em feitiçaria e ra um artigo de fé, acusou algumas mulheres
velhas de serem bruxas, e que elas era m as culpadas das mortes que aconteceram na
comunidade. Amuletos existem de vários tipos. Alguns, como correntes de ferro, são
usadas por caça dores que são devotos de Ogun, o deus do ferro, mesmo não sendo
seguidores deles, ma s como sendo meramente útil como uma homenagem a ele para
merecer sua proteção. Outros são amuletos próprios, e acredita-se que tem um poder
proveniente dos deuses de que m têm eles, pela imantação que recebe dos sacerdotes.
Amuletos geralmente são costurados em bolsas de couro, como fazem os maometanos,
que normalmente carregam um verso do Alcorão sempre consigo.
Nunca são feitas orações aos amuletos e nem são apresentados oferecimentos a eles;
somen te servem de instrumento ou veículo de comunicação e/ou proteção do deus ao
qual foi obtid o. Existem amuletos para a proteção da pessoa e é usado no corpo, sendo
amarrado no pulso , pescoço, ou tornozelo, ou colocado no cabelo. Outros, para a
proteção de propriedade s e são firmados nas casas, ou amarrados a varas e tocos de
árvores cultivadas na ca sa. Por causa dos amuletos as pessoas se sentem protegidas de
infortúnios e daí vem à origem da palavra edi que realmente significa o ato de amarrar
ou ligar algo que en canta . Outra palavra também serve para expressar amuleto que é
ogun que é um amuleto que eparado e serve também como remédio contra veneno, ou
droga mágica. Alguns exemplos de superstições atuais: (1) a pele de um tipo de lebre,
protege a casa de fogo. (2) uma casa fumigada com o barulho da árvore de krun é
purgada de espíritos, mas, o c arvão feito da madeira desta árvore é largamente usado
como remédio. (3) Uma reunião de urubus sobrevoando as redondezas denota guerra
iminente. Estes pássaros atacam os mortos, e assim, por uma inversão de idéias, é
suposto que causa guer ra. (4) quem toca o ninho do pássaro chamado de Ogarodo,
morrerão. Os Yorubas têm as mesmas superstições com respeito ao corvo, o porco-
espinho, a tartar uga, e o gato selvagem (ogboya) como tem outras tribos. É do costume
que nenhum Yoruba pode ordenhar uma vaca, esse serviço sempre deve ser feito por
escravos. Nós achamos um exemplo curioso de conexão subjetiva a expressão, Abede ni
ti okira que s ignifica: justiça seja feita pelo peixe-espada. Esta declaração é usada como
um amuleto por guerreiros, e acredita-se de que assegura sucesso, porque o peixe-
espada (ok ira) corta em dois todos os seus inimigos no mar. O Yorubas têm uma
superstição que tem pontos íntimos de semelhança à superstição de "changeli do norte
da Europa que consiste no seguinte: "Lá na cidade de Otta (uma aldeia no Rio Ibo que é
tributária de Ogun) uma mulher nome ada Bola teve uma criança masculina. Quando a
criança era pequena a mãe o levava na pa rte de trás dela quando ela ia comercializar,
mas quando ele fez nove meses aproxi madamente, ela o colocava em um tapete na casa
dela, fechava a porta, e ia comer cializar. Um dia, quando ela voltou do mercado, ela viu
que toda a comida da cas a havia sumido. Isto parecia a ela muito estranho, e ela
suspeitou dos vizinhos no início, mas mas ela sempre achou tudo no lugar, inclusive as
vasilhas, e não pôde c ompreender o mistério. Um dia, um dos vizinhos veio a ela e
disse: -eu vou mais cedo para o mercado ama nhã de manhã, e então queria lhe pedir
que me devolva o fio de búzios que você pediu que e nviasse pelo seu filho que foi lá
em casa me pedir. Ela se surpreendeu e disse que ela não tinha pedido nada emprestado,
nenhum búzio, e nem tinha enviado ninguém a ela ; mas a vizinha insistiu em dizer que
o filho dela foi àa casa dela pedir. Bola en tão levou a vizinha até a sala e disse: -
'Venha, então', disse Bola, e vê minha criança. As duas mulheres entraram na sala onde a
criança estava dormindo no tapete. 'Você o vê', disse Bola, 'lá está ele, dormindo. Você
não vê que ele é ainda jovem demais para andar falar? Como ele poderia ter ido à sua
casa e ainda por cima lhe pedir búzios? A vizinha olhou a criança de perto e então
solenemente declarou que realmente era el e que tinha vindo a ela, mas que quando ele
veio a ela, ele era muito maior do q ue estava agora e parecia ter uns dez anos de idade.
Quando Bola, ouviu isto ela ficou muito aflita. Ela não pôde duvidar da palavra da
vizinha e ela achou que a cr iança dela estava possuída por um espírito mau. Ela pagou a
vizinha o fio de búzios, e l he implorou que não contasse o ocorrido a mais ninguém.
Quando o pai da criança veio p ara a casa, ela lhe contou a história inteira. O pai e mãe
decidiram procurar o mistério. Então, o pai se escondeu cuidadosamente na casa, um dia
enquanto a mãe e a criança estavam fora. Bola voltou a casa com a criança , o colocou
no tapete, dizendo a ele: - Dorme bem enquanto eu vou para o mercado ! Ela então saiu
e fechou a porta como sempre fazia. Bola saiu e o pai, de onde estava escondido, viu o
bebê se levantar, e começar a cre scer até que ele se tornou um menino grande. Então
ele foi para as cabaças onde a comi da era mantida, e estava começando a comer,
quando o pai saiu do esconderijo e o s
urpreendeu. Imediatamente a criança viu o pai e se tornou um pequeno bebê novamente
chorando no chão. Ele estava sendo possuído por um espírito. A mãe dele voltou, e eles
o bateram dirigir o espírito fora, de forma que o espírito fugido. . Também é dito que na
laguna de Iyewa tem uma mulher. A história conta que uma mulher p obre, chamada
Iyewa, teve duas crianças que ela teve que lutar muito para criar; e la entrava com eles
na floresta para pegar lenha e levar à cidade diariamente para vender e comprar comida.
Um dia, ao seguir o passatempo habitual dela com as cr ianças não encontrou lenha no
lugar de sempre e vagou mais adiante na floresta do qu e o habitual, e, quando estava na
hora de voltar, eles perceberam que haviam se perdido. Eles caminharam, procurando o
caminho para casa em vão, e afinal, cansado s, com fome e com sede, eles pararam
debaixo de uma árvore grande para descansar o s membros deles, mas a sede deles
aumentou, e as duas crianças encheram a floresta com as lamentações deles e, choravam
pedindo à mãe deles um pouco de água. A mulher pobre , meio distraída, levantou-se, e
novamente procurou em toda direção o caminho para cas a ou por água, mas
infrutiferamente, e quando afinal ela voltou até onde estavam as crianças dela, ela quase
os achou mortos. Então, se prostrando na terra, ela chamou os deuses para vir ajudá-la e
salvar as suas crianças. Os deuses escutaram a oração dela , e Iyewa foi mandada
imediatamente para uma laguna à qual as crianças beberam água e se recuperaram; No
outro dia eles foram achados pelos vizinhos que tinham vindo à procura deles, e foram
levados de volta à cidade. Quando as crianças cresceram, cons truíram uma casa ao lado
da laguna em memória da mãe deles a qual eles chamavam de Odo Iyewa, "A Laguna
de Iyewa . OS ESPÍRITOS E ALMAS QUE HABITAM OS HOMENS Na primeira
parte deste documento, nós achamos que as pessoas de Tsi acreditavam q ue todo
homem tem um espírito que habita nele (kra) que entra nele ao nascer e o d eixa na
morte, e é completamente distinto da alma do indivíduo que, ao morrer direci ona-se à
Terra dos Mortos e, e lá continua a sua vida de acordo com suas ações e merecim entos
adquiridos aqui na Terra, mas, o espírito que o habita segue outro caminho. No segundo
volume, achamos convicções semelhantes nas tribos de Gã, situadas geografic amente
entre o Tsi e outras tribos que modificaram esta convicção, e eles acreditam que somos
habitados por dois espíritos individuais chamados de kla , um feminino e um masculino.
Cada kla , como o kra e o luwo , são espíritos guardiões. Os Yorubas também
modificaram o que parece ser a teoria original de uma co-habitação d e espírito
guardião, e eles asseguram que cada homem tem três ocupantes espirituais: o primeiro é
Olori, que mora na cabeça; o segundo, ijeun de Ipin, no estômago, e o terc eiro, Ipori,
no grande dedo do pé. Olori (Oni-ori, dono, ou senhor, da cabeça) às vezes chamado de
Ori (cabeça, faculdade , talento), parece ser o espírito que responde ao kra ou luwo. Ele
é o protetor, gua rdião, e guia. São feitos oferecimentos a ele, principalmente aves,
como ao kra e lu wo, e um pouco de sangue, misturado com óleo de palma (dendê), é
esfregado na testa. O lori traz fortuna, de onde saiu o provérbio, "Olori faz o dono da
cabeça prosperar, e não o caranguejo no banco do rio". O símbolo de Olori é uma
cabaça com búzios espalhados por cima. Ijeun de Ipin, ou ojeun de ipin (ipin,
compartilhe, porção; ijeun, ato de comer, de oun de je, para comer; conseqüentemente
"ele que compartilha da comida"), é consider ado o mais importante dos três espíritos
por que ele compartilha tudo aquilo que o h omem come, e não se faz nenhuma
homenagem ou oferenda a ele e não exige nenhum sacri fício especial. Um provérbio
diz: não há nenhum orisa como o estômago; recebe comida diaria mente . Quando se
tem fome, que parece que nosso estômago é considerado o agente de ij eun de Ipin
porque é dito que ele se comunica com o homem, beliscando o estômago del e, avisando
do seu desejo de comer. Ijeun de Ipin está conectado com a adoração do fog o. Não há
entre o Yorubas, um deus de fogo, enquanto que para os Dso, o fogo (ina) p
rovavelmente foi personificado uma vez, e isto ainda é válido e é chamado de
Abanigbele - o Ocupante . Não está claro por que a adoração do fogo foi misturada com
a do espírito do estômago; mas os nativos explicam a conexão entre os dois dizendo que
fogo é necessário para a preparação da comida, e comida é necessária a ijeun de Ipin,
então ele leva o fogo debaixo da proteção dele, e toma cuidado para que não seja
extinto. Um dos provérbios d e Ijeun de Ipin é que: ele não permite fogo para incendiar
a terra. O fogo só pode ser
produzido pelo processo tedioso de esfregar duas varas juntas, o suficiente para manter
uma ou duas brasas de um fogo que sempre queima sem chama. Ipori, o grande dedo do
pé, é o menos importante dos três espíritos guardiões, e sacrifício raramente é oferecido
a ele, exceto quando um homem estiver a ponto de partir em u ma viagem que ele unge
o grande dedo do pé com uma mistura do sangue de uma ave e ól eo de palma. Quando
os dedos estão aparentemente "sujos" para este propósito, diz-se que não é apropriado
para a adoração de Ipori. A alma do homem é o "veículo de existência pessoal
individual", é chamada iwin, ou olcan , mas o "coração" também é considerado um
veículo de existência pessoal. Outra palavra é ojij , ou oji que tem os significados de
fantasma, sombra, ou sombra. Na morte do cor po a alma do homem segue para Ipo-
oku, "a Terra do Morto" (Ipo, lugar; oku, mort o) que está em baixo da terra e onde cada
homem faz o que ele foi acostumado a faz er, e ocupa o mesmo cargo social que tinha
quando vivo. Para permitir à alma a che gar a esta terra é essencial que se tenha
cumprido os ritos funerários prescritos ex ecutados em cima dele. Se não foi feito isto, a
alma vaga pelo mundo com frio e co m fome e sem-lar, e ele corre o risco de ser
agarrado por alguns dos espíritos mau s que vagam sobre a terra em grandes números, e
lançado por eles em Orun-apadi, "o m undo que não é visto por ninguém", um lugar
incômodo como um forno de cerâmica, com carvão a montoado e panelas terrenas
quebradas. Ritos funerários não podem, ser executados no momento em que a
respiração deixa o corpo, mas depois de enterrado o corpo para imp edir que os espíritos
maus agarrarem aquela alma. Oferece-se imediatamente um sacr ifício a de uma ave
chamada de Adire-iranna - a ave que compra a estrada" (Adire, u ma ave; iranna, o ato
de comprar um preferencial, de ra, para comprar, e ona, es trada) e isto então, abre um
precedente para a alma. Uma comparação das convicções relativas aos mortos parece
mostrar que, quando a pessoa t em pouco conhecimento, a alma é segurada para
permanecer na redondeza da sepultura na qual o corpo foi enterrado; é que, a noção de
um lugar distinta e separada de domi cílio para o morto, só é formada quando um grau
mais alto de cultura é atingido. (Iboji, "uma sepultura" que significa literalmente, "lugar
do fantasma" (ibi, lugar; oj i, fantasma). O morto freqüentemente retorna para terra, e
nasce novamente nas famílias para as qu ais eles pertenceram na vida anterior. Quando
uma criança vai nascer, a mãe chama um babalawo para lhe falar que alma ancestral
animou a criança recém nascida dela, e o babalawo sempre lhe fala quem é. Como os
nascimentos são equivalentes ao número de mo rtes, supõe-se que o processo de que,
para nascer é preciso que haja um morto, "desd e o princípio", logicamente deveria
haver poucos; mas os nativos não examinam critic amente tal questão e eles imaginam
que o mundo dos espíritos sempre foi povoado dens amente, e que toda criança agora
nascida, ou quase todas são de almas reencarnadas. Pode haver dúvidas quanto à noção
de que o homem possui uma alma, uma entidade que conti nua a personalidade dele
depois da morte, surgida de sonhos, mas, como foi mostr ado por Herbert Spencer nos
"Princípios dele de Sociologia". Alguns homens sonham que estão passando por várias
aventuras, mas, como a evidência dos companheiros dele, mas ele efetivamente não saiu
do lugar nem encontrou ninguém. Ele conclui que ele te m uma segunda
individualidade, algo que se destaca, algo que pode sair dele, e s ai quando ele dorme.
No mundo inteiro, acredita-se que sonhos são as aventuras da alma do homem quando
sai de seu corpo que está em estado de sono. Então, quando ele sonha com homens os
quais conhece e que já morreram, naturalmente sonha com eles d e acordo como ele foi
acostumado a vê-los e ele conclui que esta segunda individua lidade pode existir,
completamente independentemente do corpo, depois da morte, e preservar o
aparecimento e características de quando era um homem com um corpo. É possível que
esta concepção de duas entidades diferentes tenha sido provocada, em part e pelo
menos, pelo desejo de explicar a reprodução por hereditariedade, de característ icas
físicas. Crianças geralmente se assemelham aos pais delas, e freqüentemente repro duz a
maneira deles. Assim que o homem sem qualquer conhecimento sobre genética co meça
a especular sobre isto, ele começa a pensar neste fenômeno que pode justificar as
características das crianças. Ele pode concluir que o morto é novamente renascido nos
descendentes deles; em alguns casos, as tribos de negros do Ouro e da Costa de Escravo
parecem ser exemplos. Eles parecem sentir que esta explicação é insatisfatória. Eles
ainda sonham com pessoas que estão mortas, de onde eles acreditam que eles ex istem
depois da morte; e ele tem que sonhar freqüentemente com amigos mortos ou re
lações que mantinham com esses mortos e oferecer coisas iguais ou parecidas aos seus
descendentes ou, desde que eles tiveram um antepassado comum, em algum sócio cola
teral da mesma família por que eles acreditam que o morto continua a viver da mesm a
maneira que vivia na Terra. Por outro lado, a evidência dos olhos dele mostra para ele
que as peculiaridades fís icas dos mortos são renascidas em crianças que vivem agora.
Ele divide a segunda ind ividualidade então em dois: o kra-alma que era uma entidade
que ele tem para dois, o kra e a alma, o anterior do qual habita o corpo durante vida, e
depois da mor te e por isso ele pode entrar em um corpo humano novo na mesma
família; A reprodução d e características e maneiras, é considerada assim pelo kra,
enquanto a teoria da alm a responde satisfatoriamente pelo que o homem incivilizado
acredita para ser a e vidência incontestável dos sonhos dele. Se esta visão estiver correta
e que provavelmente é encontrada em várias outras raças el es dividiram a entidade
originalmente concebida em dois. O natalis de gênio dos Aw unas, uma tribo de da
África Oriental, onde dizem que a mandíbula é a única parte do cor po de uma criança
que deriva de sua mãe, todo o resto é derivado do luwo ancestral (o kra de Tshi). O pai
não fornece nada. As almas do morto às vezes são renascidas em animais, e
ocasionalmente, entretanto m ais raramente, em plantas. Nas idéias dos nativos, os
animais não diferem da forma d e um homem, porque possui paixões e qualidades
morais idênticas com as do ser humano . Animais também possuem almas que, como as
almas de homens, vai para o mundo dos M ortos . Conseqüentemente, como os homens
e animais possuem características em comum, não é difícil que os nativos acreditem que
a alma de uma pessoa que foi humana, nascer em um animal. Quanto a uma planta a
diferença é maior; eles acreditavam que, todas a s coisas que o homem cria são
animadas por kras e isto acontece com as plantas. Os animais os quais as almas
humanas geralmente nascem é a hiena cujo riso é meio hu mano e isto responde a esta
convicção. Almas humanas também podem renascer em tipos di ferentes de macacos,
mas principalmente no macaco amarelo solitário, chamado de ol oyo que nestes casos, o
fato do comportamento do macaco ser muito parecido com o do humano também não
oferece resistência a uma reencarnação humana. Como foi dito, o renascimento de uma
alma humana em uma planta raramente é falado, e normalmente nós podemos descobrir
a razão disso, observando o conto seguinte: "Havia dois meninos, irmãos que
conheciam e cantavam muito bem as canções populares do país que eles estavam onde
havia muitas festas. Um dia lhes pediram que fossem para uma festa em uma aldeia
vizinha e a mãe deles lhes deu permissão. Eles foram para a aldeia onde as pessoas se
reuniram para jogar, e eles cantaram as canções deles e bateram muito bem os tambores
deles que as pessoas os recompensa ram muito bem. Eles deram a cada menino mil
búzios, que era o bastante para comer e beber. Então eles se despediram e, pela manhã
voltaram para casa. O menino mais velho, com inveja dos mil búzios recebidos pelo
mais novo, o conduzi u para fora do caminho e na floresta, o assassinou. Então ele levou
os mil búzios e acrescentou aos que ele ganhou e voltou para casa. Quando ele voltou
só, a mãe dele lhe perguntou onde estava o irmão dele. Eu o deixei pa ra trás na estrada ,
disse o menino. O dia passou, e a noite começou a cair, e ainda o irmão mais jovem não
tinha voltado p ara casa. Então a mãe dele e os vizinhos dela foram procurar a criança,
mas eles não o p uderam achar. Eles o procuraram durante muitos dias, mas não o
encontraram. Eles c oncluíram que alguém o tinha o levado para vender. Depois de
alguns meses a mãe entrou na floresta para procurar folhas para fazer re médios, e ela
parou no lugar onde a criança tinha sido assassinada. O corpo do menin o já tinha se
deteriorado, e dos ossos dele tinha pulado para cima um olu (Olu, um fungo
comestível). . O olu estava muito bem e grande, e quando a mãe viu isto ela chorou e
disse: - O h! Isso que é um olu bom!. Ela estava se inclinando até o pico isto, quando o
olu começou a cantar: Mãe, não me arranque, Mãe, não me arranque Mãe, não me
arranque Eu sou uma planta humilde no chão.
Eu fui para o divertimento da aldeia, Eu fui para o divertimento da aldeia, Eu sou uma
planta humilde no chão. Eu ganhei mil búzios, Eu sou uma planta humilde no chão.
Mãe, não me arranque Mãe, não me arranque Mãe, não me arranque Eu sou uma planta
humilde no chão. Eu recebi mil búzios, Eu sou uma planta humilde no chão. Mas ele me
matou aqui para pegar meus búzios, Eu sou uma planta humilde no chão . Quando a
mãe ouviu o olu cantar isto, ela correu para casa, chamou o marido dela, e os dois
voltaram à floresta. Quando o homem viu o olu bom, ele esticou a mão para arrancá-lo o
Olu cantou novamente. 'Não pai, não me arranque (etc., etc.). O pai foi para o rei do
país, e lhe falou tudo aquilo que tinha acontecido. O própri o rei veio ver o olu. Ele se
inclinou para escolher o olu, e o olu, cantou: Não me, arranque... Então o rei enviou e
ordenou que o irmão mais velho fosse trazido a ele. E quando ou viu a história, o
menino confessou o crime. O rei disse: - Como você levou seu irmão e o matou, assim
nós vamos levá-lo e matá-lo para que seu irmão volte à vida. Assim o irmão mais velho
foi morto e o mais jovem voltou a vida, como tinha dito o rei. . Como nós dissemos, a
alma depois da morte do corpo, vai para o Mundo dos Mortos, e são colocadas comidas,
bebidas, búzios, e propriedade de vários tipos na sepultura co m o cadáver, para equipá-
lo na nova esfera de vida dele. Antes que a sepultura estej a cheia dos seus pertences e
comidas, uma cabra é sacrificada ao defunto, como uma forma de garantir a viagem
segura dele. PAREI AKI Se acontecer do morto ficar ciente e capaz de influenciar os
negócios em vida, é hab itual fazer oferecimentos e orações de vez em quando para ele;
às vezes o crânio do defu nto é exumado e colocado em um templo pequeno onde são
feitos oferecimentos. Antes d e entrar nos campos de guerra, também, são feitos
oferecimentos às sepulturas de guerr eiros de renome, e é pedida a ajuda deles na
campanha próxima. Ainda há um provérbio que diz, "Como a grama não pode crescer
no céu, assim o morto não pode olhar fora da sepu ltura na rua" da qual poderia ser
deduzido que o morto não está ciente do que está aco ntecendo no mundo, ou a todos os
eventos até que seja feito a ele o sacrifício. Vários povos possuem contos a esse respeito
como o seguinte: Uma mulher habitante de uma cidade do interior que ia para o mar da
costaa mar-co sta para fazer salgado fervendo a água do mar, uma indústria comum,
sabendo que ia d emorar, deu, na véspera da partida dela, e na presença de testemunhas,
um colar de v aliosas contas para um vizinho, para ser guardado durante a ausência dela.
O vizin ho e sua esposa com dois meninos, aceitaram aceitaram, e, para guardá-lo fez
um bu raco na parede de lama da casa dela na qual ela pôs o colar, e então fechou a
abertu ra com lama fresca e a qual ela alisou conforme a parede. Infelizmente a mulher
morreu antes da dona do colar o pedir de volta e o segredo de seu esconderijo mo rreu
com ela, de forma que quando a dona voltou afinal e reivindicou a proprieda de dela,
não pôde ser achado. A mulher ficou muito triste com a perda. Ela não acreditara nas
duas crianças quando eles declararam que eles não tinham visto e nem sabiam onde a
mãe o escondeu, e ela os levou diante do chefe que os acusou de roubo. O chefe ouviu o
caso. O fato d o colar ter sido confiado à mulher falecida foi provado; os meninos
declararam que eles não conheciam nada disto, mas o chefe os responsabilizou. Se eles
não tivessem roubado, eles deveriam saber onde estava. Eles têm que devolver o colar
ou pagar por ele. Essa era a decisão do chefe que ameaçou colocar o mais jo
vem no tronco caso o pagamento ou a devolução do colar não fosse feita dentro de um
ce rto tempo. Neste dilema o menino mais velho, resolveu pedir a ajuda dos deuses. Ele
foi até u m sacerdote na cidade de Ife e contou o fato e implorou ajuda. O sacerdote
consu ltou o deus Ifa. Ifa disse a ele que, para saber o que a mãe dele fez com o colar o
menino teria que ir à cidade dos mortos e perguntar a ela. A criança disse que ele estava
pronto para ir, mas como ele fazia para chegar lá? Então o oráculo o instruiu como
segue: "Deixe a criança à procura da mãe dele Ofereça uma ovelha de ebon ao morto,
Quando cair à noite no arvoredo de Ifa. Deixe a criança à procura da mãe dele Borrife
os olhos dele com água de lustral, Então o morto será visível a ele. Deixe a criança à
procura da mãe dele Siga os passos silenciosos das sombras, Assim ele chegará à terra
do morto." O babalawo instruiu o menino que, ao fazer o pagamento necessário, o
guardião da por ta do Mundo dos Mortos lhe permitiria entrar, e ele o advertiu não tocar
em nada d os mortos, ou então ele não poderia voltar a terra. Depois de tudo arranjado o
menin o foi ao arvoredo de Ifa do qual ele partiria. Ele teria que borrifar os olhos c om a
água da purificação, para restabelecer as propriedades naturais dele, e então ofere cer
um sacrifício vivo a Ifa em gratidão pela ajuda dele. O menino seguiu as instruções e
chegou seguro no Mundo dos Mortos onde ele viu a mãe d ele sentada perto de uma
fonte e, ao redor, muitas outras pessoas mortas estavam caminhando lentamente ou
estavam se sentando. Ele chegou até a mãe dele e a chamou, ao que ela subiu e veio a
ele, enquanto dizia: - o que o traz aqui meu filho? Por que você veio à terra do morto?"
O menino respondeu: - "O chefe pôs meu irmão no tronco , e o venderá como um
escravo se o colar da vizinha não aparecer num determinado tem po. Ifa o Grande, me
permitiu vir aqui para lhe perguntar onde ele está. Diz, onde é? A mãe dele lhe falou que
estava escondido na parede, e explicou a ele como achar a mancha exata. O menino era
jubiloso, mas esqueceu da advertência do sacerdote e tentou abraçar a mãe, mas ela deu
um pulo para trás apressadamente e o evitou, e diss e: - não me toque meu filho, ou a
estrada para o mundo será fechada para sempre a você. Vá para casa e liberte seu irmão,
e faça oferecimentos freqüentes a mim, porque eu preci so muito. Então ela se virou e
foi e se sentar novamente onde estava . O menino voltou para o mundo, e se achou no
arvoredo de Ifa onde ele borrifou os olhos dele conforme mandado e ofereceu
sacrifícios. Então ele foi para o chefe e lh e contou o que tinha acontecido; e, assim o
colar foi achado e o irmão dele libert ado. Os dois meninos não foram negligentes com
o pedido da mãe deles e, no dia dos m ortos eles colocaram oferecimentos frescos na
sepultura dela, e sempre mantivera m uma jarra provida com água doce. Nesta história,
a mãe morta não sabia que seu filho iria visitá-la no Mundo dos Mortos, mas assim, ela
pode contar a vantagem dos oferecimentos feitos na sepultura. As pessoas não têm que
empreender uma viagem ao Mundo dos Mortos para consultar o mo rto. Quando os
familiares desejam saber como um parente está no Mundo dos Mortos, eles consultam
um sacerdote que leva uma criança jovem de banho tomado na água da pu rificação e
ele pode ser observado, através de um preparado feito com uma espécie de mol ho
usando caracóis comestíveis, oferecido em um recipiente novo. Cava-se um buraco n a
terra em um arvoredo sagrado no meio da noite, e faz a oferenda e a criança vai ver o
morto através daquela comida. Através das propriedades mágicas da oferenda, a cr
iança, ao olhar para baixo no buraco, pode ver o Mundo dos Mortos, e assim poder f
alar para o sacerdote tudo aquilo que vê lá em baixo. Quando o sacerdote obtiver a i
nformação que lhe pediram, ele lava os olhos da criança novamente com a água da
purificação que o faz perder toda a lembrança do que ele viu e ouviu imediatamente. O
sacerdot e permanece o possuidor exclusivo da informação assim, ele pode falar para a
família o que ele achar que deve. CERIMÔNIAS DE NASCIMENTO, MATRIMÔNIO,
E MORTE.
CERIMÔNIAS DE NASCIMENTO: As cerimônias para os nascimentos são comuns
entre as tribos, mas, há algumas mudanças q ue podem ser atribuídas a influência
sacerdotal aumentada. Assim que as dores agudas do parto acontecem, uma sacerdotisa
se encarrega dela e da criança. Quando, em seguida, a criança nasce, um babalawo
aparece na cena para averiguar que alma ancestral nasceu na criança. Assim que este
ponto importante fo r decidido, os pais estarão informados que a criança tem que se
conformar sob todos os aspectos, à maneira de vida do antepassado que agora anima o
seu corpo; e se, c omo freqüentemente acontece, eles não conhecerem os hábitos do
morto, o babalawo provê o conhecimento necessário. Sete dias depois do nascimento, se
a criança for uma menina e nove dias se for um menino, o babalawo vem novamente e
oferece um sacrifício de um galo e uma galinha a Ifa e o Olori, ou ao espírito da cabeça
da criança para impedir Elegba de interferir com a mãe e a criança, e, a entranhas dos
dois sacrifícios é borrifada com vinho de pal ma e levado para fora da casa, e colocada
diante da imagem dele. Então, segue uma cerimônia que parece ser de purificação,
porque a mãe e a criança são consid radas sujas, como são consideradas as mulheres em
período de menstruação. A água que sempr e está nos recipientes térreos colocados
diante das imagens dos deuses, é trazida para a casa e jogada no telhado, e como esta
água vai escorrer pelo telhado e pingar n o chão, a mãe e a criança devem passar três
vezes pelas gotas cadentes. O babalawo próximo faz uma água de purificação com que
ele banha a cabeça da criança repetindo três vezes o no me pelo qual a criança será
conhecida, e então a segura nos braços dele de forma que os pés dele toque o chão.
Depois que estas cerimônias são executadas a casa é varrida e o lix o jogado fora e é
trazida uma vasilha com carvão em brasa. Depois que o carvão está em b rasa, é feito
outro sacrifício de aves a Ifa, e outros procedimentos que seguem para esta finalidade.
CERIMÔNIA DE CASAMENTO: Quando um homem deseja se casar com uma
menina, os pais dele visitam os pais del a e fazem propostas de matrimônio. Se eles são
aceitos, o pretendente envia um prese nte de panos nativos entre outras coisas e, depois
de consultar um babalawo, um dia é designado para o casamento. A festa do matrimônio
acontece na casa dos pais do noivo, e a noiva é levada até lá por uma procissão de
mulheres que entoam cantigas. A noiva é posta na cama por uma mulhe r da família do
noivo que está escondido no quarto da casa onde vão morar; depois diss o ela afiança os
"símbolos de virgindade", e, saindo do quarto, os exibe a todos. El a os leva então para a
casa dos pais da noiva que nunca assiste ao casamento de um a filha e pela manhã do
dia seguinte o pano é pendurado na cerca para a edificação do públ ico. O produtor dos
"símbolos" é selecionado na família do noivo para assegurar que não haverá nenhuma
decepção, porque a família do marido não tem nenhum interesse em falsificar os fatos,
enquanto a família da mulher poderia ter; a virgindade em uma noiva só é de
importância suprema quando a menina for uma noiva de pouca idade e a festa do cas
amento continua até no próximo dia. Não é incomum os recém-casados visitarem algum
santuário célebre e fazerem juntos ofertas de sacrifícios. É uma prática que
complementa a festa de casamento com uma cerimônia rea lizada por um babalawo,
como um espetáculo e uma disposição crescente por parte deles para controlar ou
interferir em assuntos que são puramente sociais e totalmente além do domínio de
religião. CERIMÔNIA DE MORTE As cerimônias de morte observadas principalmente
pelas tribos de Yoruba diferem de outras tribos conforme foi pesquisado e transcrito
abaixo. Quando a respiração partiu do corpo, há uma explosão habitual de aflição
exagerada, com grit os altos, lamentações, e gestos frenéticos, e o filho primogênito do
defunto, ou o irmão, se não há nenhum filho, imediatamente chama um babalawo para
averiguar se o defunto morreu de causas naturais, ou pelas maquinações de bruxas. O
babalawo, depois de sac rificar uma ave, indaga ao oráculo de Ifa, por meio da tábua de
dezesseis sementes d e palma; se for afirmado de que a morte foi causada através de
feitiçaria, uma inves tigação adicional é feita para saber se qualquer outra pessoa da
família está ameaçada com u
m igual destino, e também se a alma do defunto está em perigo de molestamento adicio
nal dos espíritos maus que foram influenciados pelas malversações dos feiticeiros. Se o
oráculo declarar que a alma do defunto está em perigo, uma ovelha ou cabra é sacrifi
cada, e a carcaça, borrifada com óleo de palma e levada para fora da cidade e deposi
tada em um ponto onde dois ou mais caminhos se encontram e que tem o efeito de f azer
os espíritos maus dispersarem para outras direções. O babalawo prepara a água habitual
de purificação então com um creme feito de caracóis com estíveis, e imergindo no
recipiente ramo de palma sagrada a Ifa, e borrifa o cadáver , o quarto, e os espectadores
com o fluido. Ao mesmo tempo, ele invoca a alma do defunto para deixar a casa assim
que os ritos funerários forem executados e proce der pacificamente ao seu destino, e
desejando que ele faça uma viagem segura. Ele diz, "a estrada está aberto a você. Nada
de mal vai te acontecer. Que você possa achar a estrada do bem e entrar em paz . Com
estes preliminares, o cadáver é borrifado com uma mistura de ervas aromáticas, e é v
estido com suas melhores roupas. São amarrados os dedos polegares e os grandes ded os
do pé dele. Se o defunto é um homem, sua cabeça é raspada, e o cabelo, cuidadosamente
embrulhado e m um pano de algodão branco e é enterrado na terra atrás da casa. Se for
uma mulher, a s partes expostas do corpo são pintadas com uma mistura de tinta
extraída de uma árvor e que dá uma cor avermelhada à pele. Finalmente, o cadáver é
embrulhado, virado para cim a em muitos panos nativos, e colocado em um tapete à
porta do quarto. Enquanto isso um banquete de morte está sendo preparado, e agora
começa, enquanto fo ra da casa é mantida uma batida ininterrupta de tambores, junto
com descargas freqüe ntes de mosquearia, em homenagem ao defunto. O banquete ao
qual são servidas bebid as à vontade e logo se torna uma verdadeira orgia na qual,
porém, os principais pare ntes, quer dizer, as viúvas e filhas do defunto, não participam;
assim que eles exec utam os últimos procedimentos para o morto, o cadáver é colocado
à porta e eles ficam em um cômodo fechado onde ficarão por três dias que é o tempo em
que dura o cadáver antes de se decompor. Eles são também proibidos de se lavarem e
recusar comida por, pelo men os, 24 horas e depois disso, eles poderão se alimentar
comedidamente até o terceiro dia de reclusão. O luto convencional é o negócio das
mulheres da casa que, enquanto os homens estão fes tejando elas proferem lamentações
altas no quarto no qual eles estão limitados e, por causa disto, a função de isokun
(lamentador) em uma família, é aplicado freqüentemente a um criança feminina; por
outro lado, um masculino às vezes é escolhido e chamado de iwal e, "um cavador"
(coveiro) de uma sepultura. Um pai poderia dizer que ele tinha procriado duas
lamentadoras e um cavador, ou seja, duas filhas e um filho. Amigas da família
normalmente vêm se unir nas lamentações por um caráter convencional do qual se
refere o provérbio: "Um parente lamenta no mo do dela (sem reflexão), mas, uma amiga
que o considera, lamenta sem cessar". Também há lamentadoras profissionais,
escolhidas para proferir lamentações poéticas e expr essões e que geralmente são
contratados por pessoas com dinheiro. Elas inventam cois as além da verdade e ficam
aflitas e frenéticas como se imagina que ficariam os pare ntes próximos. Uma
lamentadora profissional canta, em um tom triste, uma lamúria mod ulada; "Ele foi, um
leão. Ele não era um rebento, ou um arbusto, que foi arrancado f ora da terra, mas uma
árvore valente levada por um furacão; Ele era uma árvore frondos a da qual os corações
da família dele poderiam descansar em paz", e etc... . A família costuma se lamentar
dizendo: - "Eu vou para o mercado; ele está cheio. Há mu itas pessoas lá, mas ele não
está entre eles. Eu espero, mas ele não vem. Ah eu! Eu esto u só! Nunca mais eu o verei!
Terminou, ele se foi. Eu não o verei nunca mais. Ah eu! Eu estou só! Eu ando na rua. As
pessoas passam, mas ele não está lá. Cai à noite e ele não vem. Ah eu! Eu estou só! Ai!
Eu estou só! Só, de dia, só de noite. Ai! Meu pai (ou marid o) está morto. Quem cuidará
de mim? . Na tarde do terceiro dia, o corpo é colocado em algumas tábuas, ou em uma
porta, e c oberto com um pano nativo rico. Ele é carregado nos braços dos homens pelas
ruas. Os amigos masculinos acompanham o ataúde, enquanto vão cantando elogios para
defunto, e lançando punhados de búzios entre os espectadores. Esta procissão volta para
casa à no ite, e o cadáver é enterrado então em uma sepultura que foi cavada no chão e a
cabeça do d efunto projetada além da linha da parede exterior da casa. A maioria dos
panos nos quais o cadáver é embrulhado é retirado e o corpo fica coberto com tapetes de
grama d
e forma que nenhuma terra possa sujá-lo e ele é abaixado cuidadosamente na sepultura .
Um caixão às vezes é usado, mas não com freqüência. São colocadas comida, rum, e
búzios na ultura, o corpo é borrifado com o sangue de um bode, sacrificado para Elegba,
e ma is alguns búzios são lançados, e então a sepultura fica cheia e as pessoas ficam
falando seus desejos para que ele faça uma viagem segura e agradável. Quando a
sepultura está cheia e, às vezes, quando muitos artigos de valor foram colo cados, a
superfície é umedecida com água para fazer a terra se estabelecer, os escravo s e
dependentes vigiam o lugar constantemente com o propósito de proteger e de mar car o
rastro de sua posição exata. Depois do enterro, o banquete que tinha estado su spenso
desde à tarde, recomeça com a bebedeira, os gritos e entre o fogo de mosquete s, a
batida de gongos nativa, o baque sombrio dos tambores, continua por toda à no ite. Ao
meio-dia, os amigos masculinos vagam pela cidade, como se procurando o defunt o, e
cantando: - "Nós procuramos nosso pai, e não o encontramos! . Os espectadores res
pondem: - "Ele foi para a casa dele . Voltando disto, continua o banquete até a noite do
próximo dia, quando os ossos dos animais que foram sacrificados, e dos que foram
comidos pelos convidados, é juntad o e colocado em cima da sepultura. Todos os artigos
que o defunto usava diariame nte, como o tapete no qual ele dormia, o prato que ele
comia, as cabaças dele, e o utras coisas de valor de são levados a cabo no arbusto e
queimado. Isto é feito para que o defunto entenda que não há mais nada que lhe
pertença ali e que ele tem que ir embora. Normalmente o quarto no qual o defunto foi
preparado perm anece fechado, e nunca mais é usado novamente, e às vezes o telhado é
tirado. Famílias R icas abandonam a casa completamente, e há quem mande queimá-la.
O defunto é chamado três vezes através de nome, para verificar se ele foi mesmo
embora, e já não assombra a ca sa. Depois deste chamado, a ave adire-irana, é
sacrificada, o qual, além de afiançar u m direito para a alma, também serve para guiar a
alma do morto. As penas da ave são espalhadas ao redor da casa, e o pássaro depois de
cozido, é comido em uma estrada l onge da casa e do lugar onde o morto foi enterrado e
seus restos são colocados em um buraco feito aos pés de uma árvore. Entretanto, os
nativos acreditam que o mundo dos mortos fica debaixo da terra, e eles pensam que é
necessário comer a ave em uma estrada que conduz ao arbusto para colocar isto em uma
posição para começar seu trabal ho de guia à alma. As pessoas que prepararam a
cerimônia não podem lavar ou pentear o cabelo, durante a s cerimônias funerárias e eles,
às vezes, são nomeados de Ofo ("Não lavado .). No último dia les raspam as cabeças
deles e fazem visitas de graças aos que ajudaram no funeral. O tempo de lamentar
depois da conclusão destas cerimônias varia com o grau e influência do defunto, e com
a localidade. Três meses normalmente são considerados bastante lo ngos, mas um
banquete é feito freqüentemente até um ano depois da morte. Durante o perío do de
lamentar, o cabelo deve ser deixado desleixado como cresce, e as mulheres têm que
cobrir a cabeça com um pano de cor azul escuro. Uma viúva permanece fechada du
rante quarenta dias, e pode não lavar as roupas que ela está vestindo durante aquele
tempo. É considerada a maior desgraça a uma família não poder celebrar as próprias
cerimônias de mo rte de um parente e, uma noção que é compreensível quando nós nos
lembramos o quanto é impor tante o bem-estar da alma do defunto que depende do
desempenho deles para se est abeler em outro mundo. Conseqüentemente, as famílias
pobres, para cumprir esses ritu ais, empenham o que tem ou vendem as crianças deles
para ter o dinheiro necessário p ara isto. Também, às vezes, eles escondem o morto até
que eles tenham os meios requeri dos. Existem casos conhecidos que tais encobrimentos
levavam três ou quatro meses. O corpo é tratado com ervas resinosas para não
deteriorar, e enquanto permanecer na casa, acredita-se que a alma agüenta, em sua casa
velha, onde são providos de comid a e bebida para isto, até que possam proceder com
cerimônias apropriadas para que se ja conduzido legitimamente em sua nova vida. Uma
maldição comum é igbe de Oku, que significa "você morreu no arbusto, e assim não
receb e nenhum rito funerário". Uma tradição confirma os deveres de um homem nos
ritos funerár ios de acordo com a tradição de seu povo mesmo que pertença à outra
religião, pois afinal quando ele morrer, são seus parentes que irão enterrá-lo e não os
companheiros religioso s. Mesmo servindo a outra crença ele tem que prestar atenção
aos amigos, porque são eles que o tem que enterrar quando ele morrer.
Este desejo por uma cerimônia funerária deve a sua origem às convicções nativas
relativas à alma e perdura há muito tempo, mesmo depois que o negro foi transplantado
pelo Atlân tico, e perdeu toda a noção de seu motivo. Na maioria das Ilhas da Índia
Ocidental, ma is particularmente nas Bahamas onde há um grande número de negros
descendente dos Yo rubas, o funeral é considerado de maior importância. Para atingir
este fim, são formadas sociedades de enterro, e os sócios pagam pelas s ubscrições por
toda a sua vida para ser enterrado com pompa. Todo sócio assiste ao fun eral de outro
sócio, e o resultado é uma procissão de homens em uniformes, com bandeir as e várias
insígnias. Freqüentemente um líder encabeça o cortejo, dizendo o que deve ser feito.
---Vinho de Palma Uma fábula da Serra Leoa conta-nos como um castigo a um aprendiz
de ferreiro levou um homem a descobrir uma bebida espirituosa, a que hoje se dá o
nome de vinho de palma.
Há muitos, muitos anos, vivia em Bumbay, entre os limbas da Serra Leoa, um ferreir o
muito famoso, que fazia os utensílios para todos os habitantes: facas, escopros, sachos,
flechas... E estava sempre rodeado de aprendizes. Mas um dia aconteceu algo de
estranho na sua forja. Um dos seus aprendizes Konkoyama começou a desobede cer-lhe
e a não querer trabalhar. Então, o ferreiro mandou-o sair da forja e, como c astigo,
obrigou-o a ficar lá fora em pé até que ele o mandasse entrar. O Sol queimava e o pobre
do Konkoyama, pouco a pouco, foi secando como um tronco de palmeira. Mas, dos seus
pés, começaram a brotar raízes, que penetravam na terra, e na cabeça cresceram-lhe
ramos muito semelhantes aos das árvores ali à volta, ou seja, palmeiras. Passaram-se os
dias e ninguém mais se recordou de Konkoyama. Quando o ferreiro se lembrou, chamou
por ele; mas, como não respondeu, disse de si para si: «Deve ter fug ido. Ainda bem.
Era um mandrião inveterado.» Um dia, o ferreiro, depois de ter acabado um escopro,
mandou um aprendiz experim entá-lo numa árvore por ali perto, para ver se cortava
bem. Este saiu, e ferrou-o nu ma palmeira, sem se aperceber que era Konkoyama, seco
pelo Sol e transformado em palmeira. Logo que o espetou no tronco, reparou que da
casca saíam umas gotas bor bulhantes. Cheio de medo, foi ter com o ferreiro, dizendo:
«Espetei-o naquele tron co e saíram umas gotas a borbulhar. Não serão, porventura, as
lágrimas do pobre Konkoyam a? Se bem me lembro, você mandou-o ficar ali em pé,
como castigo. Aquela palmeira cr esceu exactamente no local onde ele se encontrava.
Até há pouco nem tinha reparado n isso, mas agora... tenho medo!» O ferreiro saiu da
forja mal-humorado e repreendeu o aprendiz: «Que se passa na tu a cabeça? Mostra-me
o que fizeste.» Aproximaram-se ambos da palmeira e o ferreiro, curioso pelo líquido
que saía da casc a, disse ao aprendiz para recolher umas gotas na palma da mão. Ele fez
o mesmo, ch eirou-as e, antes de as sorver, invocou a bênção e a protecção do espírito
das palmeiras, a fim de que, ao bebê-las, não morresse envenenado. Levou então a
palma da mão à boca, sabor eou uma gotas e exclamou: «Mapamá» ou seja, «delícia do
homem»! Estas não são lágrimas de a. É um dom de Deus ao homem. Vem cá, bebe tu
também. Vinde beber todos, que isto é que faz bem ao homem e não a água dos nossos
rios...» Depois de todos beberem, olharam à sua roda e repararam que havia ali muitas
palme iras iguais àquela. Sempre aí tinham estado, mas nunca repararam nelas e não
suspeitav am que poderiam ser «fonte» de uma bebida tão deliciosa e inebriante. E
deram-lhe o no me de vinho de palma. O ferreiro fez então um espeto para cada
habitante da aldeia, ensinou a usá-lo e a c olocar uma caninha no tronco por onde,
durante a noite, o líquido escorria para de ntro de uma vasilha. Desde então, os limbas
da Serra Leoa aprenderam a extrair o mapamá, o vinho de palma . As palmeiras das
quais são extraídos esse vinho são: palmito, bordão e matebeira.
---Dicionário Yoruba-Portugues - 5a. ed. DICIONÁRIO YORUBÁ/PORTUGUÊS
5°. Edição
Trabalho organizado por Regina Augustta Gomes com o auxílio de muitas pessoas e li
vros as quais deixo os meus agradecimentos. PALAVRAS EM YORÙBÁ COM
TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS ................................... A A nós (pronome pessoal)
ÁÀ! ah! (interjeição) ÀÀBÒ meio, metade (Vd. ÀÀRIN) ÀÀFIN, AFIN palácio AAGO
ÌPÈNÌYÀN campainha AAGÚN suor (Vd. ÒÓGÙN) ÀÀJÀ Sineta de metal composta
de uma, duas ou mais campainhas utilizadas por Pais-de-s anto para incentivar o transe.
Também chamado Adjarin. AÁKÉ machado AARÁ raio, trovão (Vd. MÀNAMÁNA,
EDÚN AARÁ, SAN) AARÁ ÒRUN relâmpago ÀÀRÈ doença, fadiga, cansaço ÀÀRIN
médio, entre ÀÀRIN meio, entre (Vd. ÀÀBÒ) ÀÁRÒ manhã (Vd. AWURÓ, ÓWURÓ,
ORO) ÀÀYÈ - vida AAYÙ - alho ABA escada de mão ABÁ - pessoa idosa, velha ABÀ
mercado, tentativa (Vd. DALASÁ, ARÓ, ÓBUN, OJÁ) ABAA dar um tapa (Vd.
ABARÁ OWÓ)
ABADÁ - blusão usado pelos homens africanos ABADENÍ estrada (Vd. ÓNA)
ABADÓ - milho de galinha ÁBAFU acaso (Vd. ORIRÈ) ABAFU boa sorte, fortuna,
riqueza (Vd. OLÁ) ABA-LAXÉ-DI - cerimônia da feitura do santo ABAMÍ estranho,
visita (Vd. ÁLEJÒ, ÀJASÉ, PANDAN, OLOJÓ) ÁBAMÓ tristeza, dor (Vd. FIFARO,
ÌBANÚJÉ) ABÂN - coco ABÁNIGBÈRO conselheiro, sábio mais velho ABANIJÉ -
difamador ABARÁ - bolo feito com feijão e frito no epô, comida de origem africana.
ABARÁ OWÓ dar um tapa (Vd. ABAA) ÁBAREBABÓ êxito ABATÀ sapato, calçado
(Vd. BÀTÀ, ÌSO BÁTÀ) ÁBAWON - tintaABAYA rainha mãe ABÉ parte de baixo
(Vd. ÌDÌ) ABE navalha (Vd. OBÈ-JERÍ, OBÈ FARIN, AGBE)ÁBÈBÈ leque ABÈBÈ
ONINA - ventilador ÀBÉLÀ vela (Vd. INÁ) ABELÉ - fundo ABEOKUTA Capital de
EGBA, reino nativo de Lagos ABÉRE agulha, alfinete ABÈTÈ botequim, bar ABI -
nascer ÀBI ou ABIÃ Posição inferior da escala hierárquica dos candomblés ocupada
pelo candidato antes do seu noviciado; em yorùbá significa "aquele que vai nascer".
ABÍKÉHÌN caçula ABIKU aquele que predestinou a morte ABILEKÓ mulher casada
ÁBINIBI - hereditário ABÍNIKÚ - calúnia ABIODUM - um dos Obá da direita de
Xangô ABÍYA axilas, sovaco ÀBÒ volta, retorno, metade (Vd. IDÀJI) ABÓ - amparo
ABO bandeja, ganso, fêmea, feminina ÁBO prato, louça de barro (Vd. ÀWO) ABÒ -
escudo ABO AJA - cadela ABO ESIN - égua ABOMALÈ aquele que cultua os
ancestrais (egúngún) ABO MÀLÚÙ vaca ABÒRISÀ aquele que cultua, adora os Orixás
ABORÔ Denominação genérica dos òrìsà masculinos, por oposição as iabás, que são as
divindad s. ÁBOSÍ decepção ABOSI pobre (Vd. AKUSE TÁLÁLÀ) ABÓYA
abertamente ABOYÁ talvez (Vd. BÓYÁ. KIOSE, KIORIBE) ABOYÚN mulher
grávida ABUKÉ - corcunda ABÙKÚ defeito, deformado (Vd. ÀLEBÚ) ÁBUKU
amaldiçoado, desgraçado (Vd. TOSI) ÁBUMÓ - exagero ABUNI - abusado ÀBÚRÒ
irmão (ã) mais novo de idade ÀBÚRÒ OBÌNRIN irmã mais nova ÀBÚRÒ OKÙNRIN
irmão mais novo ABUSÓ adivinho (Vd. ÁLAMÓ, ALAFOSÉ, AFONILEIYÈ) ABUSO
idéia ABUWÉ-KÈ sabonete
ÀDÁ - facão ÀDÀBÀ pomba silvestreÁDAGUN - lago ADAHUN Tipo de ritmo
acelerado e contínuo executado nos atabaques (vd.) e agogós. É em pregado, sobretudo
nos ritos de possessão como que para invocar os òrìsà. ADÀJO juíza (Vd. ONIDAJÓ,
ÌDÁJÓ) ADAMÓ herói, heresia ÁDAMO natural (Vd. ÀDANIDÁ, EDÁ, ÌWA ÈDÁ)
ÁDAMORAN teoria ÀDÁN morcego (Vd. ÁJAO) ÀDANIDÁ natural natural (Vd.
ÁDAMO, EDÁ, ÌWA ÈDÁ) ADANIRÚ intruso ÁDANÚ perda (Vd. JIJÓ) ÀDÁ ÒBE,
ÀWODI - facão ÁDAPO aliança, união ADE Termo com que se designam (nos
candomblés) em especial os efeminados e, generi camente, os homossexuais
masculinos. ADÉ coroa ÁDEBA desgraça, vergonha (Vd. IPARUN, ÈTÉ) ADÈBO
pessoa que prepara a comida com os animais oferecidos em sacrifício de acordo com as
regras religiosas. ADEDÓ pescador (Vd. ADÉJÀ, APEJA, PEJA)ADÉHUN acordo
ADENA vigia ADE OBA - coroa real ADETÁ - nome sacerdotal ADÌE - galinha ADÌE
ODÒ gaivota ADÌE SÍSUN galinha assada ADIJA, ADJA sineta ÀDIMÓ abraço
ADIMU comida (Vd. AJEUN) ADINKARÀ padeiro (Vd. ILÉ BÙRÉDÌ) ADIRE tecido
estampadoADIRE-IRANNA uma ave ave que compra a estrada para que o mor to
encontre um bom caminho ADITÍ surdo, mudo ADÓ comida feita com pipocas e epô
ADOGÁN - fogão ADÓRIN setenta (numeral) ADÓRUN noventa (numeral)ADÓSÙU
Diz-se daquele que teve o osùu assentado sobre a cabeça. O mesmo que iaô. ADOTA -
cinqüenta ADUFE Pequeno tambor. Instrumento de percussão de uso mais freqüente
nos xangôs no Nordeste. ÁDUFÈ bem amado ADÚGBÒ bairro (Vd. AGBÈGBÈ, AMÒ,
ÀDÙGBÒ, ALÓ) ADUN - comida de Osun, milho picado, azeite dendê e mel ADUN
sabor, doce (Vd. DÙN, LADÙN)ADÙN doçura, bolo ADUNÁ - adversário ADUN
IREKE - açúcar ADÚPÉ obrigado (agradecimento) ADUPÉ-LEWÔ-OLORUM - graças
a Deus por ter conservado minha vida e a minha saúde ADÚRÀ prece, oração, reza (vd.
KIRUN) AFÁ ponte (Vd. AFARÁ, GÁDÀ) AFAIYÁ feitiço, telepatia AFAIYÁ-
KORIN encantador (Vd. NIFAIAYA, GBAJÉ) AFÁRÁ ponte, viaduto ÁFARADÀ
paciência, resignação (Vd. SÙRÙ) AFARÁ-OYIN favo de mel AFÉ abanar, soprar,
ventar (Vd. JADE, FÉ) AFÈ amante AFÉFE vento, ar, mensageiro de Oya
AFEFEJEJE ou EFEFE JEJE brisa (Vd. ATÉGÙN) AFEFE ÒJÍJÍ corrente de ar
AFEMOJUMO - madrugada AFEYIKA ventania AFIN O mesmo que ifin. Designa a
noz-de-cola branca, na língua yo rùbá; por extensão a cor branca (vd. efun). ÀFÍN
albino AFIN palácio do rei (Vd. ÀÀFIN) AFINNÀ - forja AFIRIKA África AFISIRÈ -
brinquedo ÀFOGÁN fogão, forno (Vd. ÀRÌRO) AFÓJU cego ÀFOMÓ doença
infecciosa trazida pelo orixá das doenças ÀFÒMÓN parasitas e plantas rasteiras
AFONAHAN líder (Vd. OLORÍ) ÁFONIFOJÍ - vale AFONILEIYÈ adivinho (Vd.
ABUSÓ, ÁLAMÓ, ALAFOSÉ) AFONJÁ - uma qualidade de Xangô AFORANMÓNI
falso (Vd. NIBURA, LAILOTÓ) ÀFORÍJÌ perdão AFOSO lavadeira (Vd. IBI ÌFOSO)
AFUNJA SOBRINHO DE Arogangan re de Yorubá nomeado Governador de Ilorin
AFUNNÚ fanfarrão (Vd. ONIHALÉ) AFURÁ - bolo feito com arroz ÁGÀ cadeira
ÁGA trono ÁGABÁ abrigo AGABDÁ roupa, pano (Vd. ÉWÚ, ASO) ÁGADÁ
barracão AGADA-GÓDO tranca ÀGÁDAGOGO cadeado, tranca AGA ÌKÒWÉ
carteira ÁGA-ITISÉ - tamborete ÀGÀN mulher estéril AGANDAN veloz AGANJU
Orisà filho de Odudua e Obatala, irão de Iyemonja. Significa área despovoada, selva,
planície ou floresta AGANNIGÁN ladrão (Vd. OLÉ) ÀGA ONI TÌMÙTÌMÙ FÚN
ENÌKAN - poltrona ÁGA-PÓSI - ataúde AGARÁ - aborrecimento ÀGBÁ barril ÀGBÁ
romã AGBADÀ vestimenta sacerdotalÀGBÀDO milho, canjica (Vd. ÀGBO)
ÁGBAFÚFU cascavel ÁGBAGBÁ lamúria (Vd. IROKA) AGBAIYÉ - universo
ÁGBÁJÓ acariciar ÁGBAKÓ, ÀJÁLÙ acidente ÀGBÀLÁGBÀ, ÀGBÀ adulto AGBÀ-
LOKAN - distrair AGBÁRA força, poder (Vd. PAKANLEKE, IPÁ) ÀGBÁRA DÚDÚ
força negra AGBÁRA OGBÓN - nervos AGBÁRÍ couro cabeludo, crânio AGBAWO
aeromoça AGBE navalha (Vd. OBÈ-JERÍ, OBÈ FARIN, ABE)ÀGBÈ fazendeiro,
agricultor (Vd. AROKO OGBIN) ÀGBÉBÒ galinha que já botou ovo AGBEBÓN
soldado (Vd. JAGUN-JAGUN) AGBÈDÙ estômago AGBÈGBÈ bairro (Vd., AMÒ,
ÀDÙGBÒ, ALÓ)
AGBÉGI entalhador AGBEJORÒ advogado AGBELÈ escavador ÀGBÉLEBU - cruz
ÀGBERE excesso, orgulho, arrogância (Vd. LADOFO, ÌGBÉRAGA) AGBERE, ABO
AJA cadela AGBESÓ - nascido AGBESOKÉ, AGBERÚ levantado (Vd. DÌDE)
AGBIGI marceneiro AGBIPÓ, AGBIRA sucessor ÀGBÓ - Carneiro AGBO bando
ÀGBO milho, canjica (Vd. ÀGBÀDO) ÀGBO Infusão proveniente do maceramento
das folhas sagradas as quais se vem juntar o sangue dos animais utilizados no sacrifício
e substâncias minerais como o sal. Esse Líquido, acondicionado em grandes vasilhames
de barro (porrões), é empregado ao longo do processo de iniciação e para fins
medicinais sob a forma de banhos e beberagens. AGBÒ JÒ, AGBÒRÙN guarda-chuva
ÀGBON coco AGBON abelha, marimbondo AGBÒN - cesto ÀGBÒNRIN veado
AGBOULÁ - nome de um Egun ÀGÉ aipim ÀGE bule, chaleira AGÈ Instrumento
musical constituído por uma cabaça envolta numa malha de fios de conta s, de sementes
ou búzios. AGEMO camaleão (Vd. ÒGÁ) AGERE Ritmo dedicado a Òsóòsi executado
aos atabaques AGIDI força de vontade AGINJÙ floresta AGINJÚ ÈRÙN deserto (Vd.
ASAALÈ) ÀGÒ licença, dá-me licença por favor (Vd. YAGÒ, DAKUN) AGO
humanidade (Vd. ÀSEKO, ÀSIKO, ARAIYE) ÀGÓ cabana, tenda AGÒ - mortalha
ÀGO LÓNA com licença ÀGO MELO? que horas? AGONGO derivado de gongo
inclinar, extremidade ÀGÒ OLOPA - delegacia AGÔGÔ - instrumento musical feito de
ferro, composto de uma ou mais campânulas, geralmente de ferro, percutido por uma
haste de metal. AGOGO, AAGO relógio AGOGO ÒGIRI relógio de parede AGOGO
OWÓ relógio de pulso AGONJÚ Um dos doze nomes de Sòngó conhecidos no Brasil.
AGORO - coelho ÀGÙFON - girafa AGUNÁ alfaiate (Vd. ALÁGBÀRÁN) ÀGÙTÀN
- ovelha AGUXÓ - espécie de legume AHÁ cabaça tipo copo AHEPERE - frágil AHÓN
- língua AHON-INÁ - labareda ÀHUSO fábula, fantasia A-IAN-MADÊ - como vão os
meninos? ÀIBUWO desprezo ÀIDA-ARA enfermidade ÀIDABÍ infelicidade (Vd.
ALAILORIRE)
ÀIDALU conhecido, limpo, puro (Vd. ÒSESE, MIMÓ) AIDAN - bela, bonita ÀIDARA
maldade (Vd. AÌSIÀN) AIDÉ verde (Vd. ÀWO EWÉ) ÀIDUN inferior AIDUN quieto
(Vd. NIDAKÉ, TÚTÚ) AIDUPE ingrato (Vd. LAILANÚ)AIÊ - o mundo terrestre AIÊ -
terra, festa do ano novo ÀIFÈ antipatia ÀIGBEJE teimoso (Vd. SÓ) AIGBORAN
desobedecer ÀIJEBI inocente (Vd. LAILESÉ, LAINIBAWI) ÀIJINNA perto ÁIKE -
machado ÀILAGBARA impotência (Vd. ÀILOKUN)AILERA fraqueza ÀILETI
teimosia (Vd. ÓDÍ, ÌDÍNÚ, SÓ) ÀILOKIKÍ desconhecido, obscuro (Vd. JINLÉ, SUJU)
ÀILOKUN impotente (Vd. ÀILAGBARA) ÀILOPIN eterno AIMOYE tanto(a) AINI
GAGBARA fraco (Vd. LAILAGBARA, SAILERA) ÀINIGBONÁ - frieza ÀINIRETÍ
desespero ÀINKANJU lentidão (Vd. ILORÁ) AIPERÍ convulsão, tétano ÀIPINNU
indecisão ÀIPÓ raridade (Vd. LAIWOPÓ) ÀIPON verdura (Vd. ÈFO) AIRÁ - uma
qualidade de Sangô AÌSAN doença, estar doente (Vd. ÀRÙN, AÌSAN, ÓKUNRUN)
ÀISANU impiedoso ÀISATA - lealdade ÀISEDEDE injustiça ÀISESO estéril (Vd.
WIRIWIRI) ÀISÍ ausência, morte (Vd. KÙ, IPÓ-OKÚ) ÁISIÀN - maldade AISIMI,
AISÙN - insônia AISIRARÁ nada, totalmente AISÙN - insônia ÀIYA peito, coração
ÀIYÉ vida, mundo AIYÉ Palavra de origem yorùbá que designa o mundo, a terra, o
tempo de vida e, mais am plamente, a dimensão cosmológica da existência
individualizada por oposição a òrun), dimensão da existência genérica e mundo
habitado pelos òrisà, povoado, ainda, pelos espíritos dos f iéis e seus ancestrais ilustres.
AIYÉ BAIYÉ tempo antigo (Vd. ÀTIJÓ, OJOKUTOTO)AIYEJIJÉ - falcatrua
AIYÉKOTÓ papagaio AIYELUJARA liberdade, invenção, criação (Vd. ÓMNIRA,
ÌDÀSÍLÈ) ÀIYERA - firmeza AJA videira selvagem é uma divindade da floresta
confundido com Aroni AJÁ - campainha, sino AJÁ cachorro, cão (Vd. AKO AJA)
AJAGUN-OBINRIN amazona AJAYIPAPO Qualidade de Oxossi ÀJAKÁLÈ-ARUN -
epidemia AJAKO lobo, chacal ÁJÀLÁ vd. Òòsàálá AJALAMO vd. Òòsàálá ÁJÁLÙ -
acidente (Vd. ÌJÁBÀ) ÀJANAKÚ elefante (Vd. ERIN) ÁJAO morcego (Vd. ÀDÁN)
AJA-OSU planeta Vênus ÁJAPÁ - tartaruga, cágado ÀJASÉ vitorioso, estranho, visita
(Vd. ABAMI, PANDAN, OLOJÓ, ALEJÓ) ÀJÉ - feiticeiro, bruxo, bruxa, feiticeira,
mulher encantada AJÉ sangue ÀJEKÌ - guloso AJELÉ - governador AJENIA canibal
AJENINIYÀ tirano AJÉ OWO dinheiro (Vd. OWÓ) AJERIKU mártir AJE SALUGA
Deusa da riqueza; seu nome significa aquele que ganha per iodicamente .Filha de
Iyemonja ÀJESÉ - ingratidão AJEUN comida (vd. ADIMU) AJIGBÈSÈ - devedor
AJIMUDÁ - título sacerdotal AJIRE cerimônia para os iniciados de Songo (implica em
carregar na cabeça uma jarra cheia de furos, dentro do qual queima um fogo vivo)
ÀJIRI aurora ÀJO - jornada ÀJOBÍ afinidade, parentesco ÀJODUN aniversário
AJOGÚN Palavra de origem yorùbá que designa os infortúnios, como a morte, a
doença, a dor intolerável e a sujeição. AJOGUN herdeiro (Vd. IJOGUN) ÀJÒJÌ
estrangeiro AJOPIN - divisão ÀJÓYÒ festa, alegria (Vd. ÀRÍYA, OLORÓ)
AJUMOJOGUN - companheiro (Vd. ÒGBÁ) ÀJUMOSE parceria (Vd. ALABAPIN)
ÀKÀBÀ escada (Vd. AKASO, ÀTÈGÙNILÉ) AKALAMBÍ - sacolaÀKÀN caranguejo
AKAN elegância, elegante (Vd. ALAFÉ) AKARÀ pão (Vd. BÙRÉDÌ) AKARÁ - bolo
feito com feijão fradinho, pimenta, camarão seco e frito no epô. ÀKÀRÀ JÉ acarajé, o
mesmo que Akará ÀKARA-OYÌNBO - bolo ÀKÀSA Bolinhos de massa fina de milho
ou farinha de arroz cozido em ponto de gelatin a e envoltos, ainda quentes, em
pedacinhos de folha de bananeira. ÁKASÌ - arpão ÀKASO - escada (Vd. ÀKÀBÀ,
ÀTÈGÙNILÉ) AKE cidade principal de EGBA cujo chefe se chama Alake (um que
possui ake) AKÉ - machado ÀKÉKÉ escorpião (Vd. ÓJÒGAN) AKÉKÓ - aluno
ÀKETÈ - chapéu ÀKÉTE - cama (Vd. ÌBÙSÙN) AKEWÍ - poeta AKIDAVIS Nome
dado nos candomblés Kétu e Jeje (vd. Nação) as baquetas feitas de pedaços de galhos de
goiabeiras ou araçazeiros, que servem para percutir os atabaques. AKIKODIE galo (Vd.
AKUKO) ÀKILÒ despedida ÀKIMOLÉ oprimido AKIN valentia AKINI visitante,
visita (Vd. ÀLEJÒ) AKIRI vagabundo AKIRIJERO - pessoas que vão a todos
candomblés ÀKITI macaco (Vd. JAKÓ, OBO) AKITOYE chefe da cidade de Lagos
ÀKIYÉSI notícia de jornal AKO - macho
ÀKÓ verdade, justiça (Vd. OTITÓ, ODÒDÒ) AKO AJA cachorro, cão (Vd. AJÁ)
AKOBERÈ iniciar (Vd. BÈRÈSI) AKÓBI - primogênito ÀKODI aposento, sala AKO
ELEDE porco (Vd. ELÉDÉ) AKOGUN campeão, herói AKOJÁ fim, final, vencimento
(Vd. OPIN, ÌPÁRÍ) AKOKÒ idade, época, estação, hora (Vd. ÀSÌKÒ) ÀKÓKÓ
primeiro (numeral cardinal)(Vd. EKINI) ÀKÓKÒ ÈRÙN estação das secas ÀKÓKÒ
ÒJÒ estação das chuvas ÀKÓKÒ ÒTÚTÙ estação fria ÀKÓKÒ ÒWÒRÉ estação
úmida ÀKÓKÒ OYÉ estação quente AKOLOLÓ gago AKO MÀLÚÙ boi (Vd.
ERANLÁ) ÀKORAN - infecção AKÓRIN cantor(a) (Vd. OLORIN) AKÓRÓ - uma das
invocações e dos nomes de Ogun AKORO - capacete ÀKOSO governo À KOTUN
fresco (Vd. OSESE, TITUN) AKÒWÉ - escritor AKÒWE-OWO - contador AKU -
obrigação funerária AKUERAN Qualidade de Oxossi. Tem fundamento com Oxumarê e
Ossanhe ÀKÙKO galo (Vd. AKIKODIE) AKUFI linha ÀKUNBÓ - inundação
AKUNRUN - alcova AKURETE - idiota AKUSE TALÁLÀ pobre (Vd. ABOSI)
AKÚÙSÉ pobre (Vd. ABOSI, AKUSE TALÁLÀ) ALA - sonho ÁLÁ Pano branco
usado ritualmente como pálio para dignificar os òrìsà primordiais, geralmen e feito de
morim. ALÁ - espécie de pano branco ÀLÀÁFÍÀ - paz ALÀÁFIÁ NI O? tudo bem
com você? ALÁÁFIN - título dignitário do rei de Oyo ALÁAGO relojoaria (Vd., ÌSO
AAGO, ALÁGOGO) ALÁÀÍMÓ burro ALÁÀINÍTÌJÚ - pessoa ALÁÀRE, ALÁÀÍSÈ
pessoas inocentes ALÁÀRÚN pessoa doente ALABÁ - nome de um sacerdote do culto
aos ancestrais ALÁBÀFO engomadeira ALABALESE al-ba-ni-ase Ele que prediz o
futuro ALABAPIN parceiro (Vd. ÀJUMOSE) ALÁBARÀ - clienteALABASE - colega
ALABAXÉ - o que põe e dispões de tudo. ALABÊ - tocadores de atabaque E título que
designa o chefe da orquestra dos atabaque s encarregados de entoar os cânticos das
distintas divindades. ALABÓ guardião ALÁBOJUTO - supervisor ALABOYUN bata
ALADANÚ - vencido ALADAWOLE impostor ALADIRO peneira (Vd. JÒ,
SÉ)ALADUN adocicado
ALAFE distinto, elegante (Vd. AKAN) ALÀFIA - felicidade; tudo de bom (Vd. AYÓ)
ALAFIN ou ALAWAFIN - invocação de Xangô. Nome do rei de Oyó - Nigéria. A
palavra significa um que possui a entrada do palácio ALAFOSÉ adivinho (Vd. ABUSÓ,
ÁLAMÓ, AFONILEIYÈ) ALAGBA senhor, chefe (Vd. PATAKÍ) ALÁGNÀFÒ -
tintureiro ALAGBARA - forte, bravo (Vd. LAGBAJÀ, TAGUN) ALÁGBÀRÁN
alfaiate (Vd. AGUNÁ) ALAGBATÓ dama de companhia, enfermeira, mãe de criação
ALAGBÀWÍ - advogado ALAGBEDE ferreiro ALÁGOGO relojoaria (Vd. ALÁAGO,
ÌSO AAGO) ALAHESO tagarela (Vd. ONIWIKIWI, OLOFOFO) ALAIBERU
corajoso, destemido (Vd. LAIYÀ) ALAIBERU-OLORUN terrível ALAIDÁ -
doenteALAIDUPE desagradável (Vd. LAIDUN) ALAIFÓ virgem ALÁIGBONRÀN -
desobediente ALAIHAN invisível (Vd. LAIRI) ALAIKÚ imortal (Vd. ENIKOSILÉ)
ALAILABUKUN maldito ALAILAJÓ antipático ALAILE exato ALAILERÉ -
imprestável ALAILEWÀ feio (Vd. LAIDARA, SAILEWÀ) ALAILODI - exposto
ALAILOGBON estúpido, ignorante (Vd. SÒPE, YÒPE) ALAILORIRE infeliz (Vd.
ÀIDABÍ) ALAIMÓ indecisão, imundo (Vd. ÀPINNU, ÓBUN) ALAIMO - barro (Vd.
AMÓ, PETEPETÉ) ALAIMOWÉ analfabeto ALAISAN, ALARUN, ALARÈ - pessoa
doente ALAISÍ falecido (Vd. OLOGBÉ) ALAIYAN úmido (Vd. RÍN, TÚTÚ) ALAIYÉ
monarca (Vd. OBA)ALÁJEKÌ - comilão ALÁKE título do rei de Abeokuta ALAKETU
chefe de ketu. A palavra significa um que poss ui Ketu ALÁKORÍ - pessoa inútil ou
sem vergonha ALALUPAYIDÁ - mágico ÁLAMÓ adivinho (Vd. ÁBUSÓ,
AFONILEIYÈ, ALAFOSÉ) ALAMOJU - sabedoria (Vd. IMOYE) ALAMORERE
refere-se à Obatalá que é O dono do melhor barro (que fez o homem) ALAMÚ,
ALANGBA lagarto (Vd. ÓFO) ALÁNTAKÚN aranha, tarântula ALAPA - abóbora
ALAPATÁ açougueiro ALAPEJÉ - anfitrião ALAPINI - nome sacerdotal do culto aos
ancestrais. ALAPON trabalhador (Vd. LAPÓN) ALARINA - padrinho de casamento
ALASAKÍ famoso (Vd. LASAKI, OLOKIKI) ALASÈ cozinheira (Vd. KÚKÙ) ALÁTE
chapeleiro ALAWÓ colorido ALAYA marido (Vd. OKO, OLÓBIRIN) ALAYE - vivo
(Vd. TIYÉ, ELEMI) ALÀYÉ - explicação ALAYÊ - possuidor da vida AL-BA-NI-ASE
Ele que prediz o futuro referindo-se à Obatalá ALE lepra
ALÉ noite, vassoura (Vd. ÌGBÁLÈ) ÀLE amante, namorada (Vd. FIFÉ)ÀLEBÚ defeito
(Vd. ABÙKÚ) ÀLEFÓ tumor (vd. MALUKÉ) ALÉGBÁ, ALEGUGU jacaré (Vd. ÒNI,
ELEGUGU) ÀLEJÒ visita, estranho (Vd. ÀJASÉ, PANDAN, OLOJÓ, ABAMI,
AKINI). ALÉKESSI Planta dedicada a Òsóòsi, também conhecida como São
Gonçalinho. ALIÀSE vd. Runko ÀLIKAMÁ - trigoALÓ mão (Vd. OWÓ) ALÓ bairro
(Vd. AGBÈGBÈ, AMÒ, ÀDÙGBÒ) ALODÊ Vd. IYALÒDÈ ALONIBANIASE Ele
escolhe a vida que vai passar refere-se à reencanação do ser que escol e onde e como vai
viver. ALORÉ vigilante ALÓVI dedo (Vd. ÌKÁ) ÀLUBÓSÁ cebola ALÚBÓSÀ
ELÉWÉ - cebolinha ALÙDARÍ - diretor ALUFÀ padre ALÙJONÚ fada, espírito (Vd.
ÀRONI, EGBÉRE, IWIN, KUREKERÈ)ÀLUKEMBÚ - estribo ÀLUMANI tesouro
ÁLÙPUPU - motocicletaÀLUSÉ fechadura (Vd. OJUSIKÁ) AMACIS (ou AMASSIS)
Abluções rituais ou banhos purificatórios feitos com o líquido resultante da maceração
de folhas frescas. Entram geralmente em sua composição as folhas votivas do òrìsà do
chefe-de-terreiro do iniciando, e as assim chamadas "folhas de nação . AMACY NO
ORI - cerimônia de lavar a cabeça com ervas sagradas. AMADOSSI D ORISA -
cerimônia do dia do santo dar o nome. AMALÁ - comida feita para Sangô com quiabo e
outros produtos. AMBROZÓ - feito de farinha de milho ÀMÌ acento, sinal, marca ÀMÌ-
ARIN, AMI-FAGUN til ÀMÌ-ÌSALE acento grave ÀMÌ-ÒKE acento agudo AM-NÓ - o
misericordioso ÀMÓ mas AMÒ - barro AMÒFIN jurista AMOLE - pedreiro AMÓ
PETEPETÉ argila (Vd. ALAIMO) ÀMÒTÉKÚN leopardo, tigre ÀMUBÁ oportunidade
AMUKOKO - fumante AMÚGA garfo AMURÉ - zona ÀMUWA sina ÀNA parente por
afinidade ÀNÁ ontem (Vd. LÁNÁ) ÀNA KÙNRIN, ÀNA BINRIN cunhado (a)
ANFANI vantagem (Vd. OJURERE) ANGELI - anjo ANGOMBAS vd. RUN, RUNPI
ANIKANJE - ermitão ÀNJONÚ maus espíritos ANON - eles ANTÈTÈ - grilo ANÚ
caridade AONTIN narina (Vd., IHÒ IMÚ, IMÚ) APÁ braço, asa (Vd. ÓSI) APÀ - lado
ÀPÁ - cicatriz ÀPAARÒ perdiz APÀLA - pepino APÁNIA - assassino APAOKÁ - uma
jaqueira que tem esse nome no Axé Opô Afonjá. APÁ ÒSÌ lado esquerdo
APÁ ÒTUN lado direito ÀPAPÓ total APÁRI - careca ÀPÁRÒ - codorna ÀPÁTÀ -
rocha APEJA pescador (Vd. ADEDÓ, ADÉJÀ) ÀPEJO encontro ÀPEJUWE - padrão
APELE sobrenome APÈRÈ cesto APERE exemplo APERE-AIYÉ globo ÀPINNU
indecisão (Vd. ALAIMÓ) ÀPÒ bolsa, sacola, saco (Vd. LABÀ) APODA um idiota
ÀPOMÓ guarda ÀPÓN solteirão ÀPÓTI caixa, armário, arca ÀPÓTÍ ASO guarda-
roupa, armário ÀPÓTI ÌTSE banquinho para os pés APOTI LÁ - mesaAPPA reino
nativo de Lagos ARA corpo, membro ÀRÁ trovão, trovoada ARÁ parente, habitante
ÀRABA algodoeiro ARÁBÌNRIN ÌYÁ tia ARA ÈNIA corpo humano ARÁILE família
carnal, parentes (Vd. IRAN, EBÍ, ARÁILÉ, ÌDÌLE) ARÁ ILÚ conterrâneo ARÁIYE
humanidade (Vd. ÀSEKO, ÀGO, ÀSIKO) ARAJÁ vendedor (Vd. OLUTA)
ARÁKÙNRIN parente masculino ARÁKÙNRIN ÌYÁ tio ARAMEFÁ - conselho de
Oxossi, composto de seis pessoas. ARA MI eu mesmo ÀRAN - veludo ÀRANSE
socorro ARARÁ anão ARA RE você mesmo(a) ARAREKOLÊ - como vai? ARA WA
nós mesmos ARÁ WÁJU ascendentes ARAWO ave de rapina ARA WON eles (as)
mesmo (a) ARA YIN vocês mesmos(a) ARÈ cansaço, doença ÀREDE vadiagem
ARERE - quietude ARESSÁ - um dos Obá da esquerda de Xangô. AREWÀ belo (Vd.
DÁRA, AREWÀ, REWÀ) ARIAXÉ - banho na fonte no início das obrigações. ÀRIDIJÍ
terror ARIN meio, centro ARINKO - ocasiãoARÌNRINAJO caminhante, viajante
ÀRÌRO fogão ÀRÍWÁ norte ARIWO barulho ÀRÍYA festa (Vd. OLORÓ, ÀJÓYÒ)
ARIYA-IJO - baile ARÓ mercado (Vd. ABÀ, ÓBUN, OJÁ) ARÔ - nome que se dá ao
par de chifres de boi usado p/ chamar Oxossi ARO fogueira (Vd. OWÓ, INÁ) ÀRÓ
funil ARÒ - manhã
ARÒ BÓ BÒ YÍ! Saudação ao Òrisà Òsunmarè (Neste dia que nasce lhe rendemos
graças) AROGANGAN um dos reis de Yorubá por volta de 1800. AROKO - fazendeiro,
agricultor (Vd. ÀGBÈ, OGBIN) AROLÉ Òsóòsì que propicia a caça abundante. É
invocado no Padé. É o verdadeiro Rei de Ketu. om Ogun e Oxum ARÔLU - nome de
um dos Obá da direita de Xangô ÀRONI fada, espírito (Vd. ALÙJONNÚ, IWIN,
EGBÉRE, KUREKERÈ) ÀRÒNÌ Deus da Floresta e a palavra significa um que tem o
membro murcho . Companheiro de Ò yìn. Misterioso anão perneta que fuma cachimbo.
Possui um olho pequeno (pelo qual en xerga) e outro grande. Tem uma orelha pequena
(pela qual ouve) e outra grande. E le é confundido com a própria Ossanhe porque dizem
que ele também tem uma perna só. Ossa nhe possui uma perna só porque a árvore, base
de todas as folhas possui um só tronco. Ele tem a cabeça e o rabo de cachorro ÀROYÉ -
debate ARREBATE Abertura rítmica das cerimônias públicas dos candomblés. O modo
vibrante de tocar os atabaques; equivale a uma convocação. ARÚGBO pessoa velha
ÀRUKUN - perfeito ÀRÚN cinco ÀRUN febre, doença (Vd. ÓKUNRUN)
ARUNDINLADOTA 45 (algarismo) ARUNDINLOGOJI 35 (algarismo) ÀSÀ costume
ASAALÈ deserto (Vd. AGINJÚ ÈRÙN) ASÁLÉ anoitecer ASAN - vaidade ÀSARO -
ensopado ÀSE Termo de múltiplas acepções no universo dos cultos: designa
principalmente o poder e a força vital. Além disso, refere-se ao local sagrado da
fundação do terreiro, t anto quanto a determinadas porções dos animais sacrificiais, bem
como ao lugar de re colhimento dos neófitos (vd. Runko). É usado ainda para designar
na sua totalidade a casa-de-santo e a sua linhagem. ÀSE poder, lei, ordem, força, maior,
assim seja ASEFE engraçado (Vd. PANILERIN) ASEGUN vencedor ÀSEJE remédio
(Vd. ÓGUN)ÀSEKO humanidade, hora (Vd. ÀGO, ÀSIKO, ARÁIYE) ASÉ-NLA -
banquete ASEWÉ autor ÁSIA - bandeja ÀSIKA andarilho ÀSÌKÒ idade, época,
estação, hora, prazo (Vd. AKOKÒ) ÀSIKO humanidade (Vd. ÀSEKO, ARÁIYE,
ÀGO) ASILE - transplante ASINWIN - tarado ASIPA primeiro chefe de Lagos e
pertence à família de Alafin ASIRARÁ nada, totalmente ÀSISE erro ASIWERE louco
(Vd. OKOLORÍ, ÌSÍNWIN) ASO roupa, pano (Vd. AGABDÁ, ÉWÚ) ASO ÀRÍYÁ
traje a rigor ASO FÈRESÉ cortina ASO GÍGÙN vestido longo ASO ÌBORA, ASO
ÌBÚSÙN colcha, lençol, cobertor ASO ÌLÉKÈ paletó (Vd. KOTU) ASO ÌNU AWO
pano de copa ASO ÌNUJÚ toalha de rosto ASO ÌNURA toalha de banho ASO ÌRÒRÌ
fronha ASO IWÉ LOKUN - maiô ASO ÌWÒSÙN - pijama ASÓJÚ representante
ASOJÚ ÌLÚ NIBOMIRAN embaixada ASO-KÍKO ato de bordar a roupa ÀSOLÚ,
ASOMÓ unir (Vd. DÀ-PÒ) ASO ÒFO - túnicaASO-ÒJO capa de chuva ASO ÒKÈ
pano da costa A SÒRÒ MÀGBÈSÌ - rádio ASO TÁBÌLÌ toalha de mesa ASÓTÉLÈ
profecia, dica, aviso ASO TITÉ SÍLÈ tapete (Vd. KUBUSÚ) ASOWO - comerciante
(Vd. OLOJÀ, ONISOWO) ASSOBÁ - sumo sacerdote do culto de Obaluaiyê. ATA
pimenta ÀTÀ cumeeira ATAFO - unheiro ATAFO-OJÚ - catarata ÀTAKÓ -
oposiçãoATALÈ gengibre ÀTAN - varal ATA NLÁ - pimentão ÀTANPA, ÀTUPÁ
lâmpada (Vd. FÌTÍLÀ) ÀTÀNPÀKÒ dedão do pé (Vd. ÍPONRÍ) ATARÉ - pimenta da
costa ATÉ - nome do primeiro Obá de Xangô. ATÉ brincadeira (Vd. IRE, IDARAYÀ)
ATÉGÙN vento, brisa (Vd. AFÉFÉ, AFEFEJEJE) ATÉGUN escada interna ATEGUN
viagem (Vd. ÌRINAJO) ÀTÈGÙNILÉ escada (Vd. ÀKASO, ÀKÀBÀ) ATÉGUN
KÉKERÉ - degraus ÀTELÉSÈ sola do pé ÀTÉLEWÓ, ÀTÉWÓ palma da mão (Vd.
ÀTÉWÓ) ÀTI - e (conjunção) ATI e (preposição) ÀTIJÓ tempo antigo (Vd. AIYÉ
BAIYÉ) ÀTILENDE nascimento (Vd. AGBESÓ) ATISUN sono (Vd. SISUN) ÀTO
esperma, sêmen ATOHUNRÌNWA imigrante, estranhoATORI - vara pequena usada no
culto de Oxalá ÀTORIN vara de egun ATORUNWA celestial ATOTÓ - calma ATOTÓ
A JÚ GBÉ RÒ! saudação ao Orixá Omolu e Obaluaiê (Calma que o médico que vem
nos acudi ATUKÓ marinheiro ATULÉ - lavrador ÀTÙPÀ lanterna, lampião AUÁ - nós.
ÀWA nós, nosso, nossa ÁWA nós (pronome) (Vd. WA) ÀWA-NÓSÁWAKÓ motorista,
piloto ÀWAWI - desculpa AWAKÒ-OFURUFÚ aviador AWÌN - crédito AWÓ galinha,
couro, pele, rede de pescar ÀWÒ cor ÀWO prato, louça de barro, travessa de colocar
comida (Vd. FIFÈ NLÁ, ÁBO) AWÒ brigar ÁWO culto, fundamento AWO mistério,
segredo (Vd. OROIJINLÉ, PAJUBÀ, AWÓ) ÀWÒ ARA cor da pele ÀWÒ ARO, ÀWO
BÚLÚÙ azul (Vd. ÀWO ÒRUN) ÀWO BÚRÁWÙN - castanho ÀWODI gavião, facão
(Vd. ÀDÁ ÒBE) ÀWO DÚDÚ preto ÀWO ELÉERÚ cinzento
ÀWO ELÉSÈ ÀLÙKÒ - roxo ÀWO ERÚ - cinzeiro ÀWO EWÉ verde (Vd. AIDÉ)
ÀWO FÀDÁKÀ prata (Vd. IDE) ÀWO FUNFUN branco ÀWOGBÉ, AWOJÍJI espelho
ÀWO FIFÈ NLÁ travessa (de colocar comida) ÀWO ÌFOWÓ - piaÀWOJÍJI espelho
(Vd. DÍÍ) ÀWOJO reunião, encontro (Vd. ÌPADÉ) ÀWO KÉKERÉ pires ÀWOKI -
velório AWO KOTO bacia ÀWON os, as, eles, elas AWÒ OJÚ óculos (Vd. IWOLULÉ)
ÀWOKÓTO - bacia AWÓN elas (pronome) ÀWON NKAN alguma coisa ÀWON
NKAN TÍTÀ artigos (do comércio) ÀWO ÒDODO - amarelo ÀWO OJÚ ÒRUN azul
ÀWO ORÍSIRÍSI cores variadas ÀWO ÒRUN azul (Vd. ÀWÒ ARO, ÀWO BÙLÚÙ)
ÀWO PAKO marrom ÀWO PUPA vermelho (Vd. PUPA, BI ÈJÈ) ÀWORAN estátua,
quadro, mapa ÀWÒRAN EYA ARA - anatomia AWORI reino de menor importânncia
ao sul de Egba AWOSANMÁ nuvens, nevoeiro, cerração (Vd. IKUKU) ÀWOTELÉ
roupa de baixoÀWO WÚRÀ - ouro Ouro (Vd. IWORÓ, WÚRÀ) ÀWO YÉLÒ, ÀWO
ÒDODO, ÀWO PUPA RÚSÚRÚSÚ amarelo AWUJALE nome dado ao chefe de Jebu
AWUJE feijão (Vd. ÈWÀ, OTILI) AWUN ÒRUN tartaruga, cágado AWUNSO tear
(Vd. OWÚN, OFÍ) AWURÓ manhã (Vd. ÀÁRÒ, ÓWURÓ, RAN, ORO) AXÉ Assim
Seja, Amém, e/ou força espiritual AXEDÁ - oriki, nome sacerdotal AXEXÊ - cerimônia
fúnebre do sétimo dia. AXO - roupa. AXOGUN Ogã encarregado de sacrificar, segundo
regras precisas, animais destinados ao Orisá. AYÀ - Peito AYABÁ - orixá feminino,
senhora idosa AYABA rainha, divindade feminina AYAN árvore de tronco muito duro
que não é derrubada com machado. É consagrada à Xangô ÀYÁN - fedor AYÁN -
barata ÀYÀNMO destino (Vd. ODÚ, KADARA) AYÊ céu AYEDÉRU travesti
AYIELÈ - pombo (Vd. EIYELÉ, ERUKUKÚ) ÀYEMO - exame ÀYIKÁ círculo,
período (Vd. OBIRIKITI) AYINRARÉ - vaidoso AYÓ felicidade, exaltação, alegria,
jogo (Vd. ALÀFIA) AYÓ - abundância AYÒJU alegria excessiva ÀYPADÁ troca (Vd.
PADA)AYUN-ABO ida e volta (Vd. LÍLÒ) ..................................- B
BA ajudar, esconder-se BÁ encontrar, acompanhar, alcançar, atingir, com, contra (Vd.
PÉ, KÓ) BÀ coar BÁÀLÈ chefe de um povoado com menos status que um Oba BÀBÁ
- pai BÀBÀ milho da Guiné BÀBÁ ÀGBA avô (Vd. BÀBÁ NLÁ) BÀBÁ ÌSÀMÌ
padrinho, compadre BÀBÁ ÌYÀWÓ - sogro BABA KEKERE - Pai pequeno
BABALAÔ, BÀBÁLÁWO - Sacerdote, pai do ministério, aquele que faz consultas
através do jogo. É o encarregado dos procedimentos divinatórios mediante o òpèlè de
Ifá, ou rosário-de-Ifá. BÀBÁLORÌSÀ Pai-de-Santo. Sacerdote chefe de uma casa-de-
santo. Grau hierárquico mais eleva do do corpo sacerdotal, a quem cabe a distribuição
de todas as funções especializadas do culto. É o mediador por excelência entre os
homens e os Òrìsà. O equivalente feminino é denominado Ya lorixá. Na linguagem
popular, são consagrados os termos pai e mãe-de-santo. Nos candom blés jeje doté e
vodunô; e nos angola tata de inkice. BABALOSSAIN vd. Olossain BÀBÁ NÍ AWO pai
que tem o segredo. Referindo-se à Ifa BÀBÁ NLA vovô (Vd. BÀBÁ ÀGBA) BÀBÁ
OKO sogro BADÁ - título sacerdotal BADAGRY reino nativo da cidade de Lagos
BÁDE caçar em grupo BADI nádegas, quadril (Vd. ÌDI, IBÀDÍ) BAIANI - orixá
considerada mãe de Xangô. BÁJÀ lutar, brigar BÀJÉ estragar BAJÈ menstruação
BAKÁNNA semelhante BÁ-KEGBE acompanhar, associar-se BAKÚ abater BÀLAGÀ
entrar na maturidade BALÉ - chefe de comunidade BALÈ aterrisar BÁ-LÓ
acompanhar, andar com BALÒGUN chefe da sociedade dos guerreiros BALÙWÈ
banheiro BALUWÈ banho BALÙWÈ ALÁWO - banheira BAMBOXÊ - sacerdote do
culto de Xangô BÁ-MU satisfazer, servir BÁNKÌ, ILÉ OWÓ - banco BANÚJÉ ficar
triste BÁ-PÀDE encontrar com (reunião) (Vd. PÀDE) BÁ-PÍN participar, dividir com
BÀRÀ manga (Vd. EGBÁ) BÁRA ser bom BÁRÁKÌ OLOPA quartel BARA PETU
grande, uma pessoa distinta BÁ-RÍN acompanhar BÁSE cooperar, fazer com BÀSÍÀ
bacia BÁSÌKÙLÚ KÈKÉ - bicicleta BÁ SÒRÒ endereço BÀTÀ sapato (Vd. ABATÀ,
ÌSO BÁTÀ) BÀTÀ GÍGÙN botas BATUCAJÉ Com este termo costumava designar-se
a percussão que acompanha as danças nos
terreiros; por extensão designa também as danças. BAWÍJO aconselhar BAWO, BÁWO
NI como? Como vai? BÀYÌÍ TI portanto BA-YÒ - felicitar BÉ - pular, pedir, explodir
BE descascar, cortar carne, galinha. BÈ pedir, pedir perdão, suplicar (Vd. JÒ) BÈBÈ
aba, beira, ponta. BÉBE ação, ato. BÈBE desculpar BÉÈ assim BÉÈKÓ não (advérbio
de negação) BÉÈNI - sim (advérbio) (Vd. O DÁA) BÉÈRÈ perguntar, pedir, interrogar
(Vd. BÍ LERE) BÉÉRÈ - primeira filha BÈHÈ suplicar BEJI - orixá dos gêmeos
(atribuído a Cosme e Damião) BEKO - não BELÉ magro (Vd. NIGUN, TERÉ)BENI
favoravelmente (Vd. OTO) BENI - sim BÈRÉ abaixar BÈRÈ começar, iniciar. BERÈ,
BÈÈRÈ perguntar, pedir BEREBE tudo BERE FUN exigir BÈRÈSI iniciar (Vd.
AKOBERÈ) BÈRU medo, ter medo (Vd. IBERU, OJORA) BÍ nascer, se, tanto como BI
quando, tanto como (Vd. IGBATÍ, GANGAN, AIMOYE)BI? - se? (pronome
interrogativo ) BI? partícula para interrogação usada no fim da frase BÌ vomitar,
empurrar (Vd. EEBI) BIABIYAMO - maternal BIBÁ - está aceito BIBA um encontro
BIBALÉ calma BIBAWI - réu BIBÉ - está seco BIBÓ alimento, oculto BÍBUN dado BI
ÈJÈ vermelho (Vd. ÀWO PUPA, PUPA) BÍKÒSE exceto BÍKÒSEBÍ - a não ser que
(Vd. BÓKÒSEBÍ) BI LERÉ questionar, perguntar, pedir (Vd. BÈÉRÈ) BILISÍ
demônio, o mal BI-NINU, BÍNU - aborrecerBÍNU zangado. BÍ Ó TILÈ JÉ PÉ ainda
que BI OYIN - açúcar BIRÍ - pequeno (a) BIRIKITI redonda (Vd. REPÓ, REPOMÓ,
KIBITI, RIBITI) BÌ-SUBU precipitar, derrubar BÍ TI - tanto como, tanto quanto (Vd.
GANGAN, AIMOYE, BÌ) BIUÁ - nasceu para nós BIWÓ demolir BÌ-WO - derrubar
BIYI - nasceu aqui, agora BÒ cobrir, inundar, calçar o sapato, escaldar, receber,
concordar, pegar, ajudar, so correr, salvar (Vd. GBÀ, MÚ, GBÉ, BÒBÀTÀ) BÓ - cair,
adorar, alimentar, inundar, descascar, chegar, raspar, barbear-se (Vd.
RA, FÁ) BO ASO despir-se (Vd. BÓ-LASÓ) BÒ BÀTÀ calçar, tirar (sapato) (Vd.
BÒ)BOBÔ - todos. BODÊ - estar fora BÓJÍ cemitério (Vd. IBÓJÍ, IKÚ ILÉ, ILÉ ÒKÚ,
ISÀ-OKÚ, ITÉ ÒKÚ) BÓJU lavar o rosto (Vd. FÒ) BOJÚTO fiscalizar, tomar conta
BOKELÉ secreto (Vd. MIMOSINU) BÓKÒSEBÍ a não ser que (Vd. BÍKÒSEBÍ)
BÒKÒTÓÒ - mocotó BOLA aquele que alcança a riqueza, honra BÓ-LASÓ despir,
desnudar, tirar (a roupa). (Vd. BÓ-SÍLÈ) BOMBOJIRA vd. Èsù BÒ-MÓLÈ enterrar
BÓÒLÙ, BOLU bola BÓRA - despir alguém BORÍ bater BORI ser superior, vencer,
ultrapassar, promoção, ganhar BÓRI - oferenda à cabeça. Ritual que, juntamente com a
lavagem-de-contas, abre o ciclo iniciático. Fora deste ciclo, o rito pode ser terapêutico.
Em ambos os casos, consistem em "dar de comer e beber a cabeça". BÒRÌSÁ
homenagem ao seu Orisá BOROGUN - Oriki, aquele que adora Ogun, saudação da
família. BOROKU - imperfeito BOSÈ cobrir os pés BÓSÉ tirar a pele das patas ou pés
(Vd. TEPÁ) BÓSILÈ deixar cair BÓ-SÍLÈ despir, desnudar, tirar a roupa (Vd. BÓ-
LASÓ) BOTÀ manteiga BÓTI falhar, esgarçar, puir (Vd. SORO) BÓTILÈ - todavia
BÒTÚJÈ pinhão BÒWÁLE regressar, entrando em casa BÓYA tarde (à tarde) BÓYÁ
talvez (Vd. KIOSE, ABOYÁ, KIORIBE) BÙ pegar uma porção BÚ abusar, xingar,
blasfemar, insultar, ofender BUBÁ camisa BUBURÚ BURUJÚ, BURUKU,
BURUBURU mau, mal, maldoso (Vd. NISEKUSÉ, JEGBEJEGBE) BÙJE cortar com o
dente, morder BUJÉ tatuagem, estábulo BUJOKO casa, lar (Vd. ILÉ, IBUJOKO,
OJÚLÉ) BUKU assistente de Sakpannan que mata os contaminados com varíola
torcendo-lhe o p esoço. BÙKÚ reduzir BÙKÚN acrescentar, abençoar, bendizer
BÙNKÚN FUN - abençoar BÙLE - remendar BÚLÚÚ azul BUNIJE morder (Vd. RÉ,
JAJE, BÙ-SAN, GE-JE) BÙNLÁYÈ ceder, dar lugar a, permitir BÚRA jurar BÚRA
ÉKÉ - perfurar BÚRÉDI pão (Vd. AKARÀ) BUREWA - feia BURONSI bronze (Vd.
IDE) BUROSI escova de cabelos BUROSI IFO EHÍN escova de dente BURÚ ser ruim
BURU enorme (Vd. LERÚ, LEWÉ, NLANLÁ)
BURÚ JÙ pior BÙ-SAN morder (Vd. RÉ, JAJE, BUNIJE, GE-JE) BUYÌN FUN honrar
(Vd. OGÓ) ................................ Ver palavras na letra K C
.................................- D
IÁBASSÉ Especialista ritual encarregada do preparo das comidas votivas dos òrìsà. IÁ-
EFUN Especialista ritual encarregada das pinturas corporais durante o período de
iniciação. Embora esse título honorífico signifique literalmente "mãe-do-efun". O ofício
litú gico não se limita às pinturas com o pigmento branco (efun). São também
empregados: wájí e o sùn, respectivamente as cores azuis e vermelhas. IÁLAXÉ Titulo
honorífico geralmente ostentado pela própria mãe-de-santo, significando "mãeo-axé" ou
"zeladora-do-axé". IANGUI - nome do rei dos Exu. IANLÉ - as partes da comida que
são oferecidas ao orixá. IAO (Vd. IYAO) IBÁ cuia, ou a louça que compõe o
assentamento do Orisá IBÀ febre (ter ou estar com) ÌBÀ à benção, reverência (Vd.
ÌJÚBÀ)
ÌBA AKA mula IBADAN Cidade da Nigéria ao norte de Ode de Jebu IBÀDÍ quadril
(Vd. BADI) ÌBÀJÉ OJÀ - prejuízo IBAJE OWÓ bancarrota IBAKA - camelo
IBAMOLÈ forças espirituais merecedoras de respeito IBA NSE MI estar com febre
ÌBANÚJÉ tristeza, dor (Vd. FIFARO, ÁBAMÓ) IBÀ PÓJÚPÓJÚ febre muito alta
IBARÉ amizade IBÁSEPÉ desde que IBÁ-SORO endereço IBATAN família (Vd.
`DÌLÉ, EBÍ)IBÉ lá (Vd. NIBÉ) ÌBÉJÌ gêmeos (Vd. EJIRÉ) ÍBELE nascido em casa
ÌBÉPE mamão IBERE - princípio, início, origem (Vd. ÌPILÈSE) ÌBERÈ pergunta
ÍBERRE - impulso IBERU medo, ter medo, temor (Vd. BÈRU, OJORA, IBERU)
IBÉWÒ investigação (pesquisa) IBI aqui, onde ÌBÍ nascimento, geração IBI ÌFOSO
lavadeira (Vd. AFOSO) IBI IKÒWÉ PAMÓ SÍ guarda livros IBI ISÉ escritório, local de
trabalho (Vd. ILÉ ISÉ) IBILÚ-OMI ondas, ressaca (do mar) (Vd, ÌGBÌ OMI, ÌGBÌ,
ÌRÚ OMI) ÌBÍNU raiva (zangado, aborrecido)(Vd. IMORÚ, ÌRUNNÚ) IBIRI - objeto
de mão, usado pelo orixá Nanã, feito em palha, couro e contas. IBISÉ escritório, lugar
de tabalho IBISUBÚ queda (Vd. ÌSUBÚ) IBÓ - lugar de adoração. IBÒ mato IBÓJI
cemitério; Ibi = lugar, Oji = fantasma = Lugar do fantasma ou da alma (Vd. BÓJÍ, IK
LÉ) ÌBÒJI ÒJÌJI sombra IBOKUN benção (Vd. ISURÉ, ORE-OFÈ, IRE) ÍBOLÁ
estima ÍBOLÉ telhado (Vd. ÒRULÉ) IBOLOWÓ - fuga ÌBON espingarda, pistola
IBÒÒJI - sombra ÌBORA - lençol ÍBORÍ vitória, triunfo ÌBORÙN xale ÍBÒSÈ - meia
ÌBOWÓ - luvas IBÚ águas profundas, regato, riacho (Vd. OWOLÉ, ODÓ-KERÉ)
IBÙDO estação IBUDO OKÒ ponto de ônibus IBUGBÉ - lar IBUJE estábulo (Vd.
BUJE, ILÉ-ESIN) IBUJOKO casa, lar (Vd. ILÉ, BUJOKO, OJÚLÉ) IBÚLÈ-ARUN
leito de doença IBÚLÈ-IKÚ leito de morte IBÙNKÚN à benção IBÙSÙN - cama
IBÙSÙN ÒKÚ - cemitério IDA - espada
ÌDÁDURO demora, detenção, obstáculo ÍDAIYAFO - intimidade ÌDÁJÍ metade (Vd.
IDÀJI, ÀBÒ) ÍDAJÍ madrugada (Vd. AFEMOJUMO) ÌDÁJÓ julgamento, juízo (Vd.
ONIDAJÓ, ADÀJO) IDA KEJI - duas espadas ÌDÁKU - desmaio IDALAMÚ agitação
ÍDALORO - tormentaIDAN - feitiço, bruxaria, mágica, talismã (Vd. IWAJÈ, ÍSAJÉ)
ÌDÁNÁ fogão, forno IDA OBA - espada do rei IDA ORISA - espada do orisá
IDARAYÀ brincadeira (Vd. ATÉ, ERÉ) IDARISI tendência (Vd. ITÉ) ÍDARÓ -
impurezas ÌDÀRÚDÀPÒ confusão ÌDASÍ economia (Vd. ISÙNLO) ÌDÀSÍLÈ
liberdade, invenção, criação (Vd. ÓMNIRA, AIYELUJARA) IDÁWÒ consulente de
adivinhação IDE latão, prata, ato de ser limitado IDE, IDE-PUPA pulseira, cobre, metal
bronze (Vd. BURÕNSI) IDERUBA fantasma, espírito (Vd. IWIN) ÌDETÌ fracasso (Vd.
YÍYEGE) ÍDEWÓ - tentação ÍDI águia ÌDÌ parte de baixo, nádega (Vd. ABÉ, BADI)
IDÍBÀJÉ corrupção, podridão ÌDÍJE - competiçãoÌDÍKÒ parada de ônibus (Vd. ÌDÍ
OKÒ) ÌDÌLÉ família carnal, parentes (Vd. ARÁILÉ, IRAN) IDIMÓ - intriga ÌDIN
larva ÍDINÚ boca fechada ÌDÍNÚ teimosia (Vd. ÓDÍ, ÀILETI, SÓ) ÌDÍ OKÒ
rodoviária, ponto de ônibus (Vd. ÌDÍKÒ) ÌDÍ OKÒ ÒFURUFÚ aeroporto ÌDÍ OKÒ
OJÚ IRIN estação de trem ÌDÓDÒ umbigo ÌDOTI sujeira (Vd. LERÍ, ÓBUN) ÌDUN -
percevejo IDÙNNU alegria, felicidade, jogo ÌDÚNTA três anos atrás) IFÁ Deus dos
oráculos e da adivinhação. Senhor do destino. Ifá Bàbá Ní Awo Pai que tem o s Ele
também é chamado de Deus das Nozes de Palma e tem o título de Gbangba. Há quem
afirme ser sua representação a cabaça envolvida por uma trama de fios de búzios. Sua
cor é o bran co. Seu dia é a quinta-feira. Conhecido também como Òrúnmìlà, "somente-
o-céu-sabe-quem-será-s o". Saudação "Eèpààbàbá/" IFÁIYABALE visão mística
IFAYABALE O desejo dos pais e mães se encontrarem na terra. ÌFÉ amor IFE copo,
caneca ÌFÉ desejar (Vd. ÌWU) IFÉ-OKÀN - desejo IFERANÍ amor próprio ÌFESEJI -
perdão ÌFÉSEMULÈ confirmação (Vd. ITENUMÓ) IFEWÓ furto, roubo (Vd. JALÈ
FEWÓ, OLÉ, JÍ) IFIJALÓ desafio IFIJONÁ - queimadura ÌFÍNRÀN agressão IFOFO -
espuma
IFÓHÚN fala (Vd. WIWI) IFOJÚ confronto ÌFÓJÚ cegueira IFÒN - espinho ÌFUN
intestino ÌFÚN-NI abastecimento IGA perna IGALÀ cervo (Vd. GALÀ) IGBÁ cabaça
(Vd. KÈRÈGBÈ) IGBA tempo ÌGBÁ jiló ÌGBÁ AYE época, tempo (período) de vida
ÌGBÀDO fubá IGBA-EBO - alguidar ÌGBÀÈRUN - verão (Vd. ÉRUN, ÓGBELE,
ÌGBÀ) IGBÀGBÓ fé ÌGBÀ IKÓRÈ outono IGBAJÁ canoa ÌGBÀJÁ, ÌGBÀNÚ cinto,
faixa ÌGBÁJÈ cabaça grande IGBÀLÀ salvação ÌGBÁLÈ noite, cemitério, vassoura
(Vd. ALÉ) IGBANÍ passar, passado (Vd. SEHIN, KOJÁ) IGBÁ ODÙ Expressão
yorubá que designa a cabaça ou o artefato litúrgico que contém no seu in ior os
elementos simbólicos e as substâncias que tornam possível a existência individual izada.
ÌGBÀ ÒJÒ estação das chuvas IGBÁ-ORÍ Expressão yorùbá que designa, no rito do
borí, o recipiente em que vão sendo depos das as substâncias constitutivas e reveladoras
da identidade do sacrificante. Lite ralmente significa "cabaça-da-cabeça". ÌGBÀ
ÒTÚTÙ inverno ÌGBÀ ÒWÒRÉ estação úmida ÌGBÀ OYÉ estação quente, verão
ÌGBÀ RIRU EWÉ - primavera IGBASILÉ acesso (Vd. IWOLE) IGBATÍ quando
(BI)IGBA TINGBO futuro (Vd. IGBÓRO) IGBE grito ÌGBÉ - fezes IGBÉ bosque,
campo (Vd. OGBÀ) IGBE-AITÉ tempo de vida ÌGBÉÌYAWÓ casamento ÌGBÉKÈL
confiança, fé, certeza IGBEKELÉ noivado ÌGBÉKÈLE confiança, fé IGBENGBEREJÚ
sobrancelhas (Vd. ÌPEJÚ) IGBEORIN desinteria (Vd. INÚTITE) IGBÉRA estímulo
ÌGBÉRAGA excesso, orgulho, arrogância (Vd. LADOFO, ÀGBERE) ÌGBÈSAN
vingança, desforra (Vd. OWUN, ÈSAN) ÌGBÈSÈ débito IGBETI montanha situada
perto do Níger onde reside Elegba ÌGBÌ ondas (Vd. IBILÚ-OMI, ÌGBÌ OMI, ÌRÚ OMI)
ÌGBIMOTÉLÈ planejamento, dica ÌGBÍN Cadência rítmica lenta executada pela
orquestra cerimonial em louvor a Òòsàálá. ÌGBÍN - caracol. O termo designa também o
molusco gastrópode terrestre, com concha univa lve, corpo prolongado e tentáculos na
cabeça. Ele também é conhecido como "o boi de Òòsàálá" oferenda predileta. Na
linguagem corrente dos candomblés é usual a forma ibí . ÌGBINNIKÚN - inflamação
IGBÓ floresta, mata (Vd. EGÀN)
IGBÓDÙ ÒRÌSÀ local sagrado para iniciar uma pessoa nos mistérios dos Orixás
IGBOIYÀ, IGBOJÚ coragem, valentia ÌGBOMIKANÁ aquecedor IGBONAGBORU,
IGBOORUN - olfato IGBONSO escova de roupa ÌGBÒNWÓ cotovelo (Vd. IGUNPÁ)
IGBÓRO futuro, rua, estrada (Vd. IGBA TINGBO) ÌGÈ nome (Vd. ORÚKÒ) IGÉ
mama, seio (Vd. OMÚ) ÍGI árvore, madeira (Vd. KÁKO) IGI-DUDU ébano (Vd.
ETÍNRIN) IGI-IDANA lenha IGI ÌFALÀ - régua IGI-ÓPÈ - palmeira ÌGO - garrafa
ÌGÒ OMI GBÌGBÓNÁ bule, chaleira ÌGÒ SÚGÀ - açucareiro IGÙN abutre, urubu
(Vd. GÚNNUGÚN, EIYE ÀKÀLÀ) IGUNESE perna ÌGÚNLÈ desembarque IGUN
OKE ladeira (Vd. GÈREGÉRE ILÉ) IGUNPÁ cotovelo (Vd. ÌGBÒNWÓ) IGUNTO
cólica renal IHÀN buraco (Vd. ISÀ, IHÒ, KÒTÒ) IHANRA coceira IHANRUN roncar
(Vd. HAANRUN) IHÒ buraco (Vd. KÒTÒ, IHÀM, ISÀ) IHO ILE sepultura IHÒ IMÚ
narina (Vd. AONTIN, IMÚ) ÌJÀ briga, conflito ÌJÁBÀ acidente (desastre) (Vd.
ÀJÁLÙ) IJADÉ, IJADÉLÒ saída IJADÚN luxúria ÌJÀGBÒN - queixo IJAJE - patife
IJÀ-ÒGÚN batalha ÌJÀPÁ cágado IJE - raça IJERÉ lucro (Vd. ÈRÈ) IJESÁ - nome de
uma região da Nigéria e de um toque para orixá Oxum, Oxála e Ogun. ÌJÉTA anteontem
(Vd. NIJÉTÀ) IJEUN DE IPIN ou OJEUN DE IPIN Ipin = compartilhar, porção + Ijeun
= ato de comer que compartilha a comida ÌJEWÓ confissão ÌJÉWÓ ISÉ TI ENI NSE -
profissão IJÍ furacão, tufão IJIJÓ MÉJÌLÁ todos os 12 dias IJÌYÀ - sofrimento IJO
igreja (Vd. ILÉ OLÓRUM) IJÓ dança, dia (Vd. JIJÓ, OJÓ, OJUMO) ÌJOBA governo,
reino (Vd. JOBA) ÌJÓBÁ ALAFIÁ reino da paz ÌJOBA ÀPAPÒ governo federal
IJOGBON problema (Vd. ÈJÓ) IJOGUN herança (Vd. ILINÍNI) IJÓKIJÓ qualquer dia
ÌJÓKO banco de sentar, cadeira IJÓMIRAN num outro dia IJÓSÍ outro dia (dia
seguinte) IJOWÚ ciúme (Vd. OWÚ)
ele
ÌJOYÈ chefe, ministro (Vd. OLUSÓ) ÌJÚBÀ reverência, reza ÌKA dedo da mão (Vd.
ALÓVI) IKÁ crueldade, Odu que foi fecundada pela serpente encantada Oká, para
destruir Isol e. Iká- Meji = sabedoria IKÁ - modo de deitar-se das pessoas de orixá
feminino, para saudação. IKÁN berinjela ÌKÁN caneca, cupim ÌKÁNDU formiga preta
(Vd. KÀRÍKÁ) IKANNÚ fúria IKARÁ quintal (Vd. EHINKUNLÉ, KA) IKARAHUN
concha (Vd. EYO, KARAHUN) ÌKÉ carinho IKÉ marfim IKEMÙ caneca (Vd. ÌKÁN)
ÌKÌLÒ - protesto IKO palha da costa IKÓ anzol, tosse, embaixador (Vd. OBA, ONSE
OBA, ONISE) IKODIDÉ pena de papagaio Odide, Odidere ÌKOKÒ panela, pote de
barro ÌKOKÒ-ÈBE. ÌKOKÓ OBÈ sopeira ÌKOKÒ-ÌGBÉ penico, urinol ÌKOKÒ OMI
pote de água IKOLA ou ILEYKA - circuncisão IKOLÙ atacar IKOMÒJADÉ - batizado
ÌKÓÒDÍDE - Pena vermelha do papagaio-da-costa (Psittacus eritacus, sp.). Simboliza o
nas cimento do novo filho-de-santo e, de um modo geral, a fecundidade. (Vd. ODIDE,
O DIDERE) IKORADU cidade situada na extremidade Norte da laguna de Lagos
ÌKORE colheita IKORI OYÀN bico do seio IKORITÀ - encruzilhada IKOSAN brilho
(Vd. TITANSAN) IKOSILÉ abandono ÌKÚ morte IKUDU tanque IKUKU nuvens,
nevoeiro, cerração (Vd. AWOSANMÁ) IKÚ ILÉ cemitério (Vd. BÓJÍ, IBÓJÍ, ILÉ
ÒKÚ, ISÀ-OKÚ, ITÉ ÒKÚ) IKULE fartura e fertilidade IKÙN - barriga, estômago
ILÁ quiabo ILÀ marcas faciais ILAGÚN - transpiração ILÁ-ISÉ - tarefa ILAJÁ -
reconciliação ILAJÚ cultura, civilização ÌLÀ ORÙN - leste ÌLARA inveja (Vd.
NILARA) ILÁRÍ mensageiro do rei ÌLÁSA folha de quiabo ILÉ casa, lar, terra, casa-
de-santo, chão, solo, terra (Vd. BUJOKO, IBUJOKO, OJÚLÉ) ILÉ ADÌE aviário (Vd.
ÌSO ADÌE) ILÉ AIYE terra (planeta) ILÉ BÙRÉDÌ - padaria ILEDI alcova ILÉ-EIYÉ -
jaula ILÉ ÈKO escola, colégio, universidade ILÉ ERAN açougue (Vd. ÍSAKUSÁ, ÌSO
ERAN) ILÉ-ESIN estábulo
ILÉ GÓMÌNÀ palácio do Governo ILÉ ÌDÁNÁ cozinha (Vd. SISÉ) ILE
IFOWAPAMO, ILÉ OWÓ banco (dinheiro) ILÉ ÌGBÉ ÁLAWO privada, vaso sanitário
ILÉ IKÀWÉ - biblioteca ILÉ ÌKÒ OJÀ PAMÓ SÍ - mercado ILÉ IKÚ ÈNIA cemitério
(Vd. ILÉ OKÚ) ILÉ ÌLERA hospital ILÉ-ISÉ escritório, lugar de trabalho (Vd. IBI ISÉ)
ILE ÌWÈ banheiro ILÉ ÌWÉ - escola ILÉ ÌWORAN - cinema ILÉ ÌWÓSÀN hospital
ÌLÈKÈ colar, pulseira (Vd. KELE) ILEKE-ORUN colar, pulseira (com referência ao
santo) (Vd. ÍLÉKE, KELE) ÌLÈKÙN - porta ILÉ-NLÁ mansão ILÉ-OJÀ loja (Vd. ÌSÒ)
ILÉ-OKÓ - garage ILÉ ÒKÚ cemitério (Vd. BÓJÍ, IKÚ ILÉ) ILÉ-OLODI castelo ILÉ
OLÓRUN igreja (Vd. IJO) ILÉ ONJE lanchonete, botequim, bar ILÉ OÒGUN -
farmácia ILÉ-ÒRÌSÀ Expressão yorùbá que designa a dependência de uma casa-de-
santo onde se encontram sitadas as diferentes insígnias e objetos que compõem a
representação emblemática de cada um dos òrìsà. É também conhecida a forma "quarto-
de-santo" ou "casa-do-santo". ILÉ OWÓ banco (dinheiro) (Vd. ILÉ IFOWAPAMO) ILÉ
ÒWORAN - cinema ILERA saúde ILÉ-UTÍ - taberna ILIBAN policial (Vd. OLÓPA)
ILINÍNI herança (Vd. IJOGUN) ILÓ hábito ÍLÒ ida (Verbo ir) (Vd. LÍLÒ) ILORÁ
lentidão, preguiça (Vd. ÀINKANJU) ILORI-KUNKUN teimosa (Vd. ÓDÍ) ILORÓ
próspero, rico, veneno (Vd. DOSO, RIJE, LETÚ, OLOWO) ILOYÚN - gravidez ÌLÚ
cidade, país (Vd. EGURÉ) ÌLÙ atabaque ILÚ, IMIJADÉ sopro ILUBOLÉ - surra ILU
KIKI OKAN iluminar (Vd. LALOJU) ÌMADO javali (Vd. ELÉDÈ-ÌMADO) ÌMALE
respeito ao ancestral IMÁWÒ-ARA encarnação, estado de reencarnação IMELE
preguiça (Vd. ÌLÒRA) IMIEDÚN lamento (Vd. DÁRÓ) ÌMÒ juízo, conhecimento,
saber, paladar (Vd. ÌTÓWÒ, MO) IMOFO vazio (Vd. SÓFO) IMOKUN banhar,
mergulhar, nadar (Vd. LUWÈ) IMOLE claro, luz ÌMÓLÈ forças da natureza ÌMÓLÉ
OJÓ dia claro ÌMÓLÈ OÒRÙN luz do sol IMONAMONA - raio IMO-OPE folhas de
palmeira IMORAN conhecimento IMORÈ gratidão (Vd. OPÈ)
IMORÚ raiva (Vd. ÌBÍNU, ÌRUNNÚ) IMOTOTO limpeza IMOYE sabedoria (Vd.
ALAMOJU) IMÚ nariz, narina (Vd., IHÒ IMÚ, AONTIN) IMULAJADÉ término (Vd.
IPEKUN) INÁ vela, fogo, luz (Vd. ÀBÉLÀ) INÁ AJÈNIYÀN - pulga INÁ ORÍ piolho
ÌNÁWÓ - despesa INKICE vd. Òrìsà INLÈ Òsóòsì filho de Oxaguian e Yemonjá. É um
Orixá andrógino e fala pela boca de Yemonjá. LÈ) INÚ útero, ventre INÚFÚFÚ mau
humor (Vd. INÙSÍSÓ) INÚ MI DÙN estar feliz INÚ MI KÒ DÙN não estar feliz
INÚRERE bondade, caridade INÚ RIRO dor de barriga INÚSÍSÚ diarréia INÚTITE
desinteria (Vd. IGBEORIN) INUYIYÓ - saudade IPÁ força, poder (Vd. PAKANLEKE)
ÌPÀDÉ reunião, encontro (Vd. ÀWOJO) IPAJÁ de manhãzinha IPAKÁ farinha de
milho (Vd. ELÙBO) ÌPAKÓ - nuca IPAKÚ assassino IPANU almoço IPAPANU bala
(doce) ÌPÁRA creme ÌPÁRÍ fim, final, vencimento IPARUN desgraça, vergonha, (Vd.
ÁDEBA, ÈTÉ) IPATÁ - moleque IPAWERE borracha ÍPÉ escamas ÍPEHINDA retorno
(Vd. TÚN) ÌPEJÚ sobrancelha (Vd. IGBENGBEREJÚ) ÍPEKUN fim, final,
vencimento, limite (Vd. OPIN, AKOJÁ, ÌPÁRÍ, IMULAJADÉ) IPELÉ origem
ÌPÉNPEJÚ - pálpebra IPETÉ - inhame cozido, pisado, temperado com camarão seco,
sal, azeite de dendê e cebola (Vd. IYAN, ÍSU) IPILÉ - pedestal ÌPÍLÈSÉ origem (Vd.
ÌBERE) IPIN - guardião IPINLÈ AGBAIYE continente, fronteira IPINNU ordem
ÌPITAN tradição oral IPÒ estado IPÓ - recinto ÍPON colher de pau (Vd. OROGUN)
ÍPONRÍ ou IPORÍ dedão do pé; um dos espíritos guardiões que entra no corpo da
pessoa ao nasc (Vd. ÀTÀNPÀKÒ) IPÓ-OKÚ ausência, morte (Vd. KÙ, ÀISÍ)
ÌPUNNU decisão ÌRA decadência IRÁ - pântano ÌRAN família (Vd. EBÍ, IBATANM
ÀRÁILÉ. ÌDÌLÉ) ÍRAN transe (Vd. OJURAN) ÌRÁNSÉ estafeta
IRAÓ Cidade de origem do Orixá Òsányin ÍRARI raspar (a cabeça) (Vd. RARI, FÁRI)
IRÁWÓ - estrela IRAWO ABÌRUSOORO cometa IRAWO ÀGUALA planeta vênus
IRAWO-OKO Estrela Sirius (essa estrela é considerada a guia dos navegantes) IRAWO
TI NYI OÒRÙN KA planeta (Vd. EWEKO, ODÁN) IRE benção, brincadeira (Vd.
ORE-OFÉ, IBOKUN, ISURÉ) IRÈ cidade da Nigéria (Vd. ÈJIGBO) IRÊ bondade
IREJE engano, fraude (Vd. ERÚ, ETAN, ÌYÀNJE) ÌRÈKÉ cana ÌRÈ KÉKERÉ - grilo
ÌRÈLÈ humildade (Vd. NIRELÉ) ÌREMÒJÉ cânticos do funeral dos caçadores ÌRÉPÒ
harmonia, amizade, solidariedade (Vd. ISEDEEDE) ÌRÉSÌ arroz ÌRETÍ esperança ÌRÌ
orvalho (Vd. ENINI) IRIN aço, ferro, vida, ferro de Ogun (Vd. È MI) ÌRINAJO viagem
(Vd. ATEGUN) ÌRÍRA odiar, detestar (Vd. KERÍ, SAIFÈ, KÓRÍRA) ÌRÍSÌ - figura ÌRO
opinião IRÒ - saia IRÓ falsidade (Vd. ÈTÀN, YOBÁ) ÍROBÍ trabalho de parto
ÍROBINUJE arrependimento ÌROBÒ - hemorragia ÌROHIN notícia de jornal IROKA
lamúria (Vd. ÁGBAGBÁ) ÌROKÒ é um Orixá do candomblé Ketu associado à Oxossi.
Corresponde ao Orixá Angola IROLÈ tarde - (pôr do sol, fim da tarde) (Vd. OJORÓ,
OSAN) ÌRÓ MI AANU compaixão IRÓ NI mentira, falsidade (Vd. SÈKÉ, EKE
ÓKOBÓ) ÍROPÁ - esteio IRÓPIPÁ falsidade (Vd. YOBÁ, TEWURE, ÈTÀN) ÌRORA
dor, paz, bem estar (Vd. FIFO) ÌRÒRI travesseiro (Vd. TIMTIM) ÌROTÍ funil (Vd.
ÀRÓ) IRÚ espécie, tipo (Vd. SURÁ) ÌRÙ rabo ÌRÙ ESIN rabo de cavalo IRUKE rabo
de vaca IRUN cabelo IRUN ÈKE cavanhaque (Vd. KÀNNANGO) IRUN ÈYINJÚ -
cílios IRUN FÚNFÚN, IRUN ARÝGBO cabelo branco IRUNGBÒN barba IRUN IMU
bigode (Vd. TUBOMU) IRUN ÌPÉNPEJÚ - pestanas IRUNMOLÉ guarda da esquerda
(referindo-se a Òsóòsì), forças da natureza. ÌRUNNÚ raiva (Vd. ÌBÍNU, IMORÚ) ÌRÚ
OMI ondas (Vd, ÌGBÌ OMI, IBILÚ-OMI, ÌGBÌ) ISÀ buraco (Vd. KÒTÒ, IHÀN, IHÒ)
ISA cova ÍSAJÈ feitiçaria, magia ÍSAKUSÁ açougue (Vd. ÌSO ERAN, ILÉ ERAN)
ISALE alicerce
Tempo
do cand
ÌSÀLÈ baixo, debaixo, órgãos reprodutores ÌSÀLÈ ILÉ andar térreo ISALÉODÓ cama
(Vd. IBÙSÙN, ÀKÉTE) ISAMI batismo (Vd. ISOMOLORÚKO) ÌSÁN ostra ISAN
tendão, veia, músculo ISAN ARA - artéria ISAN ÈJÈ - veia ÌSÀNÀ caixa de fósforos
ÌSÀN-OMI correnteza ÌSÀ-OKÚ cemitério (Vd. BÓJI, IBÓJÍ, IKU ILÉ, ILÉ ÒKÚ, ITÉ
ÒKÚ) ISÉ trabalho, ocupação, mensagem ÍSEDEEDE harmonia, honestidade, exatidão
(Vd. ÍREPO) ÌSÉGÚN reverência aos antepassados ÌSÉJÚ minuto ISENÚ, ISEYUN
aborto ISÉ SÍSE exercício ISI fama ÌSÍGO saca-rolha ÌSÌN religião, adoração ÌSINKÚ
enterro ÌSÍNWIN loucura (Vd. OKOLIRÍ, ASIWERE) ISIRE-OMODE - boneca ÌSÓ
prego ISÓ gases ISÓ unha (Vd. ÈKÁNÁ, ÈÈKÁNNÁ) ÌSÒ loja (Vd. ILÉ-OJÀ) ÌSO
AAGO relojoaria (Vd. ALÁAGO, ALÁGOGO) ÌSO ADÌE - aviário ÌSO ASO loja de
tecidos ÌSO BÁTÀ sapataria (Vd. ABATÀ, BÀTÀ) ISO BEBE - bomboniere
ÍSODOMO adoção ÌSO ÈBÙN loja de souvenir ÌSO EJA peixaria ISO ERAN açougue
(Vd. ÍSAKUSÁ, ILÉ ERAN) ISÒJÚ feição, rosto ISOKAN - unidade ÌSOKÚN choro
ISOMOLORÚKO - batismo ISOTITÓ ficar triste, fidelidade ÌSÒWÒ comércio,
negócio (Vd. OWÓ) ÍSU cará (Vd. IYAN, IPETÈ, DÙNDÚ) ÌSUBÚ queda (Vd.
IBISUBÚ) ÍSUN fonte, nascente ISÙNLO economia (Vd. ÌDASÍ) ISU-OYÌNBO batata
ISURÉ benção (IBOKUN, ORE-OFÈ, IRE) ÌTA fora, a praça, a rua ITÀBA fumo (Vd.
FIFA, EFIN) ITAFÀ flechada (Vd. OFÀ) ITAJÉ matança (Vd. PIPA) ITAJÚ civilização
ITAKITI OMI cachoeira (Vd. OSORÓ) ÌTÀKÚN cipó ÍTALA mês (Vd. OSÙ) ÌTÀN
história, mito, lenda (Vd. ÌTÓN) ITAN coxa, perna ITAN-ÁTOWÓDOWÓ tradição,
lenda ITANJE fraude (Vd. ETAN, TITANJE)
ÌTÉ ninho ITÉ tendência (Vd. IDARISI) ÌTEFÁ iniciado nos fundamentos de Ifá
ÌTENUMÓ confirmação (Vd. ÌFÉSÈMULÈ) ITÉ ÒKÚ cemitério (Vd. BÓJÍ, IBÓJÍ,
IKÚ ILÉ) ÌTÌJÚ vergonha, vexame (Vd. ETÉ) ÌTÒ urina, saliva (Vd. OMITÓRÓRÓ)
ÍTON coxa ÌTÓN história, mito, lenda (Vd. ÌTÀN) ITÓRO - prece ÌTÒSÍ perto ITOSI
deserto ÌTÓWÒ juízo, conhecimento, paladar (Vd. ÌMÒ) ÍTUDI escândalo ÌTÚN
ÒRÀN OWÓ SE - liquidação IUINDEJÀ - título sacerdotal IUINTONA - título
sacerdotal IWÁDI pesquisa IWÁJÚ ORÍ testa ÌWÀ sofrimento, respeito ÌWÀ caráter
(ter) ÌWÀ-ÀGBA caráter de um ancião IWÁ-ÀJÈ, IWOOSO bruxaria (Vd. IDAN) ÌWA
ÈDÁ natural, natureza (Vd. ÁDAMO, EDÁ, ÀDANIDÁ,) IWAJÈ feitiço (Vd. IDAN)
IWÀJÚ ORÍ - testa IWÁLÈ escavação, coveiro (aquele destinado a cavar a sepultura
dos parentes mortos) ÌWÉ livro, papel, caderno, carta, folha ÌWÉ linguagem IWE moela
ÍWE lavagem, banho (Vd. WÉ, FÓ, WENÚ) ÌWÉ ÈRI OWÓ - recibo IWÉ IGI banco
de sentar ÌWÉ IKAYE OSÙ calendário IWE-INÚ - rim ÌWÉ IPOLOWO - catálogo
ÌWÉ ÌRÒHÌN jornal, revista ÌWÉ KÍKÒ carta (Vd. LETÀ) ÌWÉ OWÓ cheque ÌWÍFÚN
- informação IWIN fada, espírito, fantasma (Vd. KUREKERÈ, ALÙJONÙ, ÀRONI,
EGBÉRE, IDERUBA)ÌWO chifre IWO você (Vd. ENYN, ÈYIN) IWOKUN lua nova
(Vd. OSÚDÚDÚ) IWOLE acesso (Vd. IGBASILÉ) IWOLULÉ óculos (Vd. AWÒ
OJÚ) ÌWO OÒRÙN oeste IWORÓ ouro (Vd. WÚRÀ, ÀWO WÚRÀ) ÌWOSAN - cura
ÌWU desejar ÌWÚ odor, cheiro ÌYÀ mãe ÌYA AFIN senhora (Vd. YIÁ) ÌYÁ-AGAN
mulher velha dentro da sociedade dos médiuns ancestrais ÌYÁ-ÀGBÀ mãe grande, avó
IYABO a mãe voltou IYÁ EGBÉ Titulo honorífico importante na hierarquia dos
terreiros que distingue sua po rtadora como "mãe-da-comunidade". IYAGBÁ matriarca
IYAGBASÉ cozinheira Vd. ÌYÁ ONJE)
ÌYA ÌSÀMÌ madrinha, comadre ÌYÁ-KÉKERE mãe pequena IYÀKO, ÌYÀWÓ, ÌYÁ
ÌYÀWÓ sogra ÌYÁLÁWO divindade feminina mãe dos mistérios IYALAXÉ - mãe do
axé do terreiro IYÁLÈ esposa mais velha em uma família polígama ÌYALÉNU surpresa
IYALETA raio de sol IYALODÉ - um alto título, líder entre as mulheres, primeira dama
ÌYÁLORÌSÀ - Zeladora do culto, mãe do orixá. Mãe de santo IYAMASÊ - orixá da
casa de Sòngó. Òrisà relacionado com o fogo, o raio, o trovão e a justiça. IYAMORÔ -
título de uma sacerdotisa do templo de Obaluaiyê. ÌYÀNJE engano, fraude (Vd. ERÚ,
ETAN, IREJE) IYAN inhame (Vd. IPETÈ) ÌYÁ NLA vovó IYANRÌN areia IYAO -
Termo que designa o noviço após a fase ritual da reclusão iniciatória. Em Yorùbá sign
ifica "esposa mais jovem". ÌYA OLÓNJE dona de restaurante ou pensão ÌYÁ ONJE
cozinheira (Vd. IYÀGBÀSÉ) IYÀRÀ quarto de dormir IYÀRA-IMURA camarim
IYÀRA JÓKÒÓ sala de visitas IYÀRA ONJE sala de jantar ÌYÀRÍ pente (Vd. ÒÒYÀ)
ÌYÁSAN Divindade das tempestades e do Rio Niger, mulher de Ògún e depois de
Sòngó. Relacion da com os vendavais, os raios e os trovões. Sincretizada com Santa
Bárbara. Seu dia da semana é a quarta-feira. Suas insígnias são a espada e o espanta-
moscas de crinas d e cavalo. Suas cores são o vermelho escuro e o marrom. Considerada
a mãe dos egún, que é a única a dominá-los. Saudação "Eparrei! . ÌYÁWÓ esposa
(primeira esposa ÌYÁLÉ) (Vd. ÀYA) ÌYÀWÓ ÀFÉSONÀ noiva ÌYÀWÓ OMO ENI -
nora IYE número IYÈ - penas IYÈFÚN farinha (Vd. GARÌ, ELÙBO) IYEMONJÁ
Filha de Odudua e Obatalá. (Yèyé (mãe); Omo (filhos); Ejá (peixe) Mãe cujos filh
peixes. ODO YÁ mãe dos rios (ODO) Na África ela é cultuada em rios (OLOKUN),
seria a Deusa das ág as salgadas e a saudação ERU YA seria: a dona dos cabelos ou a
mãe dos cabelos (referênc ia aos eruns (cabelos) que caem na feitura), de acordo com os
mitos de Ori. É atri buído a Yemonjá a tutela dos oris moldados por Ajalá. Ela tem o
título de Yá Ori. Casou-se com o irmão Aganju e teve um filho chamado Orungan.
IYEKAN ancestrais do pai ÌYEN aquele (a), aquilo IYENÚ lembrança, memória (Vd.
RANTI, RIRANTI) IYÈPÈ poeira, areia ÌYÍPO - perversão ÌYERA, ÌYERAFÚN
aversão, ojeriza IYÈWÙ - quarto IYÈWU-OLÓLA camarote IYÈYÈ amarelo ÌYÌN
glória, louvor (Vd. FUNPÉ, YIN) IYO sal ÍYOJADÉ apresentação ÌYONU encrenca
ÌYÓNU - piedade IYÒ ÒYINBÓ - açúcar IYÙN - coral
..........................- J JÁ partir, levantar-se, arrancar, pegar(folhas), descobrir, lançar no
alto (Vd. GBÉRÁ) JÀ brigar, lutar (vd. OWERÉ) JÁDE sair, deixar um lugar JADE
abanar, soprar, ventar (Vd. AFÉ, FÉ) JÁDE ÈKÓ formar-se, graduar-se JÁDE LÓ ir
embora, sair JÁDEOGUN - preparar o combate JÁDI - atacar JÁFÁFÁ ser ativo JÁ-
GBÀ - arrancar JAGUN guerrear, soldado (Vd. OGUN, AGBEBÓN) JAGUN-JAGUN
guerreiro JAI muito (Vd. NINI) JÀ JÁGBÓN - Arrancar, descobrir JAJE morder (Vd.
RÉ, BÙ-SAN, GE-JE BUNIJE) JAKÓ macaco (Vd. AKITI, OBO) JAKUTA já = lançar,
okuta = pedra lançador de pedras atribuído à Xangô JALÈ roubar, furtar (Vd. IFEWÓ,
FEWÓ, OLÉ, JÍ) JALÓ adivinhar JALUMI imergir (Vd. TEBOMI) JÁNÀ - Entrar no
caminho JAPORÓ sofrer, estar em agonia (Vd. JÌYÁ, JORÓ) JÁRÓ - Descobrir a
mentira JÁTO babar (Vd. DÁTO) JÁWÉ - Arrancar folha JE comer (usado para dizer
que tipo de comida está comendo), ganhar JÉ é (verbo ser), acordar JEBU reino sul-
oriental dividido em duas províncias:Jebu-remo também chamado de Ode e Jebu ou
Offin cujo chefe se intitula Awujale JE-EWO má sorte causada por uma violação de
uma regra JEGBEJEGBE mal (maldade) (Vd. NISEKESÉ, BUBURU, BILISÍ) JÈJÈ
brando, rogar uma praga (Vd. OGERÒ, TUJÚ) JÉKÍ permitir, deixar, conceder, largar
(Vd. FI-SILE) JELÚ Um dos nomes pelos quais é conhecido Èsù Àjelú ou Ijelú. JE-
NÍGBÈSÈ dever, endividar JÉ-NÍYÀ flagar JÈRE faturar, ganhar JÉRE obter (Vd. NI,
RIGBÁ) JERÍ testemunha (Vd. ERÍ, FOWOSOYA) JE SII JE SI Saudação à Ogun (Nos
sustente!) JÈTÈ beijar (Vd. FENÚKÒ, FENUKONU, FAMORÁ) JE TÉTÉ ganhar (na
loteria) JEUN comer algo JEUN ÀÁRÒ lanche matinal JEUN ALÉ jantar (Vd. ONJE-
ÁLÉ) JEUNKOKÚ - comilão JEUN ÒSÁN almoçar JÉ WÓ confessar, falar a verdade,
admitir JI despertar, acordar JÍ roubar, aceitar (Vd. JALÈ, IFEWÓ, FEWÓ, OLÉ) JIGI -
espelho JIJÁ quebrado (Vd. RIRUN) JIJE comida pronta JIJÓ dança, perda (Vd.
ÁDANÚ, IJÓ) JIJONÁ queimação JIKELEWI - borrifar JINLÉ obscuro (Vd. SUJU,
ÀILOKIKÍ) JÌNNÀ, JIJIN estar longe
JINSI - título sacerdotal JÌYÁ sofrer, estar em agonia (Vd. JAPORÓ, JORÓ) JIYÀN -
discutir JÓ dançar, queimar, rogar JO parecer, manifestar, vazar JÒ peneira, pedir
desculpas (Vd. ALADIRO, SÉ, BÈ)JO ARA W ON por engano JOBA governar, reinar
(Vd. DARÍ, IJOBÀ) JOBAIBAÍ - tremer JOBI - título sacerdotal. JOÉ - aquele que
possui título JÒGÁ chefiar JOGUN possuir JOJOJÓ recém-nascido JOJÚ justo,
ultrapassar (Vd. YARÍ) JÓKO sentar JOLÒ tenro (Vd. RO) JORÓ sofrer, estar em
agonia (Vd. JAPORÓ, JÌYÁ) JÒWÓ por favor JÙ - Jogar fora, atirar JÚBÀ adorar,
reverenciar JÙBEELO - além disso JÙ GBOGBO LO mais que todos JÙ GBOGBO
WON mais que todas as pessoas JÙ-LO mais que, ter mais JÙMÒ junto Vd. MORA,
SIBIKAN) JÙ ÒKÚTA jogar uma pedra JU-SILE largar (Vd. FÍ MI SILÈ) JUWÓ
acenar (com a mão) ................................- K KÁ - recolher, dobrar, colher frutos, ao lado
de, em torno de (Vd. NI APÁ) KÁ enrolar, arregaçar (Vd. FIDI, WÉ, LÓ-PO) KÀ ler,
contar (Vd. KÀWÉ, KÀIYE, KÉ) KA quintal (Vd. IKARÁ, EHINKUNLÉ) KAÀBÒ
bem vindo (Vd. KÙ ABÒ) KAANU sentir pena de KABA - vestido de mulher
KÁBÍYÈSÍ cumprimento de respeito a um rei (Oba) KÁBÍYSÌLÈ expressão de respeito
a um chefe mais velho KADARA destino (Vd. ODÚ, AYANMO) KÁ ÈSO colher frutos
KÀGÒ pedir permissão para entrar em uma casa KÁÌ! - Ah! Oh! (interjeição) KA ÌWÉ
ler livro KÀIYE contar números (Vd. KÀ, KÉ)KAIODÉ - nome de uma sacerdotisa de
ÒSÓÒSÌ KAJÚ - caju KÁKO madeira (Vd. ÍGI) KAKÍ acabar KÀ-KÚN -
envolverKÁLÀMÙ caneta KALÉ lá fora KALÈ - sentar KALÈ O boa noite (Vd. O
KÚ-ALÈ, E KÁALE, O DARÒ, E KÁASALÉ) KALO vamos indo (vd. E JÉKALO!)
KAN uma, um (número cardinal), um entre muitos KAN ácido (Vd. KIKANU) KÀN,
KÀN ÌLÈKÙN atingir, bater (à porta) KAN amargo, azedo (Vd. WEWE) KANÁ estar
em chamas KÀNGA - poço
KANGARU canguru KÀN ISÓ bater um prego KANKAN rapidamente (Vd. FEFE,
TETÉ, KÍAKÍA) KANKANFÔ - um dos Obá da direita de Xangô KÀN-LOGÙN
enfeitiçar (Vd. FI-AJÉ-UM, FIOSÓ-UM) KÀNNANGO cavanhaque (Vd. IRUN ÈKE)
KANNÚ nervoso KANSOSO sozinho, único (Vd. NIKAN) KANTÍKANTÍ mosquito
(Vd. EDINFIN) KARAHUN concha (Vd. IKARAHUN, EYO) KARÉ Oxossi ligado às
águas da Oxum. Os dois não se dão bem pois exercem as mesmas funções. KÀRÍKÁ
formiga preta KARÒ O bom dia (Vd. EKARÒ, O KO-ARO, E KÀÁRÒ) KAROTI
cenoura KÁRÙN ficar doente KASAN boa tarde KASÉ parar, ficar (Vd. SIMI, DA-
DUKO, DÁ-DÚRO, DÚRO) KASÍ convite (Vd. PIPE, SÁ) KASIKAN? qual é o
problema? KATABÁ chapeleiro, charuto KATAKATA aqui e lá KATUNGA um dos reis
de Oyó KAWE ler livro, carta, estudar KÀWÓ contar dinheiro, saudação, aclamação
KE contar (Vd. KÀ, KÀIYE) KÉ, kEGBE gritar, chorar, esbravejar KEDÉ roda (Vd.
ÓKIRÍBITÍ) KEDERE claro, clarear, esclarecer KEFÁ - sexto número ordinal KEFERÍ
incrédulo, pagão KEHIN - sobreviver KÉHÌNDÉ o segundo gêmeo a nascer KÈHÌNSÍ
ser contra KEJILÁ - décimo segundo (número ordinal) KÈKÉ - bicicleta KÉKÉ ÉRÚ -
ônibus KÉKERÉ, KÉRÉ pequeno, ser pequeno (Vd. KÚRU) KÉKÉRÉ arbustos e
espécies rasteiras KÉKERÉ ODE pequeno caçador KÉKÓ aprender, estudar KELE
colar, pulseira (Vd. ÌLÈKÈ, ILEKE-ORUN) KEMI adule-me KÈRÈGBÈ cabaça (Vd.
IGBÁ) KÉRÉ JÙ - menor KERE KABA - vestido de mulher KEREMO grandão
KEREWU bracelete (Vd. ÈGBÀ) KERÍ abominar, odiar, detestar (Vd. ÌRÍRA SAIFÈ,
KÓRÍRA) KETÀ - terceiro (número ordinal) KETEKETÉ asno KÉTÉKÉTÉ ONÍLÀ -
zebra KÉTU cidade à oeste de Dahome no sul de Porto Novo e à leste de Egba.
Também dá nome a uma nação do candomblé no Brasil KÍ cumprimentar, felicitar,
visitar, que (conjunção) (Vd. KÍI cumprimentou-o) KÌ grosso KI não (advérbio de
negação), abarrotar (Vd. KÒ, TÍ, BÉÈKO)KIA - vem, rápido (do verbo ir) KÍÁKÍÁ
rapidamente (Vd. FEFE, TETÉ, KANKAN) KIAKIA cedo (Vd. KUTUKUTU) KIBITI
redonda (Vd. REPÓ, REPOMÓ, RIBITI, BIRIKITI) KIBO enfiar (Vd. FIBAKÓ,
TIBO)
KÍGBE, IGBE gritar KÍGBE MÓ gritar com alguém KÌÍ se não é (quando não for
aquela pessoa negativa do vergo jé = ser) KIJÓ abatido KIKÀ - enrolado KIKANU
ácido (Vd. KAN) KÍKO escrito KIKÚ, KIKÚN - mortal KIKUN abundância, fartura
KIKUNÁ erro KÍLÒ quilo (medida de peso) KILÒ FUN avisar KÍ MÁ BA - a fim de
que não, por que não KÍNI o que? Que? KÌNÌUN - leão KÍNLA! o que! KIOSE,
KIORIBE talvez (Vd. BÓYÁ, ABOYÁ) KÍOTÓ - antes de KIRUN orar, rezar (Vd.
GBÀDÚRÀ) KÍ-TÓ antes que KIUN - miúdo KIYESI! - atenção!, sentir, perceber,
observarKÒ rejeitar, construir, não (advérbio de neg ação), reunir (Vd. KI, TÍ,
BÉÈKO)KO não ser (partícula negativa, usada com o verbo ser) KO areia, solo KÓ
aprender, adquirir, escrever, ensinar, lecionar, tossir, cantar (Vd. WÚKÓ, ERÚ, KÒWÉ)
KO DAJU dúvida KOFÍ café (Vd. OMI DUDU) KÒ GA, KÚRÚ ser baixo KÓ ÌWÉ
escrever no papel KOJÁ passar (hora), passado (Vd. SEHIN, IGBANÍ) KOJÁ,
KOJÁDE acima (nas alturas). KÓ-JINLE aprofundar KÒ-JÙLO mais do que KOKEN
galinha da angola (Vd. ETÙ) KÓKÓ cacau KÒKÒ - cachimbo KOKO-ÒRÒ fato,
palavra chave KÓKÓRÓ chave KÒKÒRÒ inseto, mosca (Vd. ESINSIN) KÒLA noz de
cola amarga sagrada para a maioria dos Orixás KOLABÁ - nome de uma sacerdotisa do
culto de Xangô. KÓLÉ assaltar uma casa KÓ-LEKÓ doutrinar, educar KOLOFIN -
marginal KOLOJÚ - inseguro KOLOKOLÓ baixo, debaixo, raposa KÓLÒLÒ gaguejar
KÓLÙ atacar, enfrentar, confrontar KÒNA esquina (Vd. ORIGUN) KONDO cassetete
KÒNKÒ sapo (Vd. ÒPOLO) KOPANIJÊ - um toque especial do orixá Obaluaiyê KO
PO juntar (Vd. WINRIN, DAPOMÓ) KÓRÈ recolher, colher KORIBÈ amém KORÍKO
grama, capim KÓRIN, KUNRIN cantar cânticos KÓRÍRA odiar, aborrecer, detestar
(Vd. KERÍ, SAIFÈ, ÌRÍRA) KORÒ amargo KORÓ lugar, vala (Vd. OGBUN)
KOSÈ amém KÒ SÍ não há, não tem, não está KÒ SÍLÉ divorciar KOSOKO sucessor
legítimo e oponente de Oluwole na sucessão à chefia de Lagos KOSORO - fácilKÒ TÍÌ
- ainda não KOTÌNÌ - cortina KÒ TÓ menos que KÒTÒ buraco (Vd. IHÀN, ISÀ, IHÒ)
KÒ TÒPÉ de nada, não há de quê KOTU paletó (Vd. ASO ÌLÉKÈ) KÒWÉ escrever
(Vd. ERÚ) KOSERÊ - que seja feliz, e que tudo de bom aconteça. KPO misturar ou
temperar o barro (o barro que criou o homem) KPOKPO quem mistura e tempera o
barro para criar o homem. Atribuído à Obatalá KRA espíritos guardiões que entra na
pessoa ao nascer KRADU Cidade da Nigéria KÚ morrer, falecer (Vd. PALARO) KÙ
faltar (horas), sobrar KÚ ABÒ bem vindo (Vd, KAÀBÒ) KU ÁLÈ boa noite KU ARÓ
bom dia KUBUSÚ tapete (Vd. ASO TITÉ SÍLÈ) KUIPÀ tecido rústico KU ÌROLE,
KUROLE boa tarde (Vd. KU ÒSAN) KUJASÍ - enfrentar KUKÙ espiga de milho
KÚKÙ cozinheiro (Vd. ALASÈ) KUKURU baixo KULÈ emigração dos povos
KULÉKULÉ raiz (Vd. GBÒNGBÒ)KÙMÒ, EGBÉ - clube KÚN cheio (Vd. YÓ) KUN
cortar o animal em pedaços, pintar KÙNA - fracassar KÚNLÈ - ajoelhar-se KUNLÉ
rebocar ou caiar uma casa KUNLÓRUN acalentar KUNLOWO ajudar, encontrar
KUNRIN cantar (KORIN) KU ÒSAN boa tarde (Vd. KU ÌROLE) KUREKERÈ fada,
espírito (Vd. ALÙJONÚ, ÀRONI, EGBÉRE, IWIN) KÙREKÙRÉ fada, anão KÚRÒ
deixar um lugar KUROMU - redondo KURÒ NIBÉ! Fora! (Vd. LÒ KURÒ ¡!!, LÓ
fora!!!!) KÚRÚ curto, baixo, pequeno (Vd. KÉKERÉ, KÉRÉ) KUSO cidade onde
Xangô morreu KUTUKUTU cedo (Vd. KIAKIA) ................................. L
LÀ abrir, partir, quebrar LÁ chupar, lamber, fugir, sonhar (Vd. LÁ, SALO) LÀÁLÀÁ -
esforço LÁÀÀRIN entre - (no meio de) (Vd. ÀÀRIN) LÀ A RÒ YE! Saudação à Exu
(Nos dê entendimento sobre a vida) LABÁ - bolsa de couro usada no culto de SÒNGÓ
LABÀ bolsa, sacola, saco (Vd. ÀPÒ) LABALÁBÁ borboleta LÁBÉ sob, em baixo de
(Vd. NISALE) LÁBELÈ - secretamente
LABORÍ acima de tudo LADOFO excesso, orgulho, arrogância (Vd. ÀGBERE,
ÌGBÉRAGA) LADUGBÓ - moringa LADÙN doce (Vd. DÙN, ADÙN) LAGBAJÀ
forte (Vd. ALAGBARA, TAGUN) LAGBARÁ - poderoso LÁÌ sem (preposição) LAI
nuca (Vd. NDÁO) LAÌ eternamente (Vd. LAILAI, TÍTÌ-AIYE) LAIBA - sincero
LAIBÓ descoberto, nú LAIDARA feio (Vd. ALAILEWÀ, SAILEWÀ) LAIDARÁ-FÉ -
malquisto LAIDUN desagradável (Vd. ALAIDUPE) LAIDUNMÓ aborrecido LÁIKÚ -
imortal LAIKUN - vago LAILAGBARA fraco (Vd. SAILERA, AINI GAGBARA)
LAILAI antigo, eterno, para sempre, o começo (Vd. LAÌ, TÍTI-AIYE) LAILALÁ
ilimitado LAILANÚ ingrato (Vd. AIDUPE) LAILEMÍ morto (Vd. IPÓ-OKÚ)
LAILESÉ inocente (Vd. ÀIJEBI, LAINIBAWI) LAILIDI - irracional LAILOKURO
anônimo LAÌLOPIN - infinitoLAILOTÓ falso, infiel (Vd. NIBURA, AFORANMONI)
LAINIBAWI - inocente (Vd. ÀIJEBI) LAINI-BATA descalço LAIPÉ deficiente,
imperfeito (Vd. FETÉ) LÁÌPÉ logo LAIPÉ que não foi chamado LAIRÉ - hostil LAIRI
invisível (Vd. ALAIHAN) LÁÌSI sem LAISILOJUONÁ um absurdo LAITORO -
pertubado LAIWÁ ausente LAIWOPÓ raridade (Vd. ÀIPÓ) LAIYÀ corajoso (Vd.
ALAIBERU) LAIYÉ sobre o mundo LAJA pacificar (Vd. ELÉRÒ, NILAJÀ)
LAKÀYÈ juízo, senso comum LÁLA, LÁ sonhar LALÁ agitação LÁLÉ noite (à noite
NI ALÉ) LALOJU iluminar, esclarecer (Vd. FUNNINIMOLÈ) LAMÍ - sinal LAMÍ-
LAMÍ libélula (inseto lavadeira) LAMÓ adivinhar LÁMÙRÍN lagartixa LÁNÁ - ontem
LANIYÁN - generoso LANÚ abrir a boca LÁNULÈ bocejar LAPÓN trabalhador (Vd.
ALAPON, ÒSISE, ONISE) LÁRA bruto LARÁ matéria (Vd. NLÁRA) LARA corpo
LARÍ valor (Vd. RIRÍ) LÁRÌNKÀ rato, camundongo
LARÚN - enfermo LASAKÍ famoso (Vd. ALASAKI, OLOKIKI) LÁSAN conversa
inútil LÁTÌ para, de a fim de, desde LÁTÌGBÀ desde, durante LÁTI-IBO? de onde?
LÁTIJÓ antigamente LÁTI OWÓ por (pelas mãos de) LÀ YÉ explicar para LÈ poder
(verbo) LÉ - após, mais, sobra LE forte, duro, ser firme, ser capaz LEBA perto LÉFO
flutuar, boiar LÉGBA - Èsú, Elégbára, Elégba ou ainda Légba, seriam os nomes pelos
quais é conhecido este po oso Orixá, o primeiro criado por Obatalá e Oduduwa, tendo
Ogun como irmão mais novo. LEGBÉ junto a LÉHÌN depois, atrás de, após
LÉHINLÉHIN muito depois LE JADE expulsar, mandar embora (Vd. DAJADE) LE
JÁDE LO mandar sair LEKAN agora LEKKI Cidade da Nigéria perto de Emina LÉKO
educado LE KÚRÒ embora (Vd. LE-LÓ) LELÉ sobre o chão LÉ-LO mandar embora
LERÉ - turvo LERÍ no alto, sujeira (Vd. LORÍ, LOKÉ, ÌDOTI) LÉRÒ achar, ter
pensamento LÉRÒ WÍPE achar que, pensar que LERÚ enorme (Vd. LEWÉ, BURU,
NLANLÁ) LESE - machucar LESSÉ - aos pés (lessé orixá - seguidores do orixá).
LÉTÀ carta (Vd. ÌWÉ KÍKÒ) LÉTÒL TÒ segmento de um ritual LETÚ rico (Vd.
DOSO, ILORÓ, RIJE, OLOWO) LÉWÀ beleza (ter beleza) (Vd. DÁRA, REWÀ,
AREWÀ) LEWÉ enorme (Vd. LERÚ, BURU, NLANLÁ) LÍLÒ ida (verbo ir) (Vd.
ÍLÒ) LILÓ útil LÒ moer, explorar, gastar, quinar LÓ ir, fora!!!! (Vd. LÓ KURÒ ¡!!,
KURÒ NIBÈ) LÒ usar, fazer uso de, vestir (Vd. FÍ) LÓDÈ - lado de fora, lá fora LDE
ONI no presente LODÓ - no rio LÓDÓDUN anualmente LOFÉ - grátis LOGUN -
pessoa que pertença ao orixá Ogun. LÓHUN, LÓHUNYI ali LÓJÓJÚMÓ em cima de,
todos os dias LOJO LORI idoso (Vd. GBÓ) LÓKAN bravo (Vd. GBOJU) LÓKÈ,
LÓRÍ mensalmente LOKÉ no alto (Vd. LERÍ, LORÍ) LOKUN - forte LÓ KURÒ ¡!!
fora!!!! (Vd. KURÒ NIBÈ) LÓLA amanhã LOLÓ - ultimamente
LOLÚ trancar (Vd. DINÁ) LONÁ - no caminho LONA - ontem LÓNÍ diariamente,
hoje, neste dia (Vd. ÓNÍ) LÓ-NÍLÈKULÒ abusar, xingar, blasfemar LÓÒGÚN EDE
Divindade yorùbá considerada no Brasil filho de Ibualama ou Inle (Òsóòsì) e Òsun
omem durante seis meses, jovem e caçador. Nos outros seis, mulher, bela ninfa que só
come peixes. Suas insígnias são o ofà e o leque dourado (abebe) de Òsun. Suas cores
são o azul e o amarelo-ouro translúcido. Seu dia da semana é quinta-feira. Saudação
"Lóògún! . LÓ-PO enrolar, arregaçar (Vd. FIDI, KÁ, WÉ) LORÁ - oleoso LÓRÍ sobre
(preposição) LORÍ no alto, sobre, acima de (Vd. LERÍ, LOKÉ) LORUN - no céu
LÓRÚN no pescoço LÓSÀN talvez LO SÍWÁJU seguir em frente LOSOSÙ ter
dinheiro, mensalmente LÓTÍ ter bebida LOTÍTI estender por muito tempo LÓTITÓ -
verdadeiramente LÓTÚNLA depois de amanhã LÒ URO! fora! (Vd. KURÒ NIBÉ!)
LÓWÓ ter dinheiro, ser abundante LÓYÉ inteligente (Vd. OMÚ, TAKANKAN)
LOYÚN grávida (Vd. YÚN) LU furar (Vd. DÁ-LU, GÚN) LÙ golpe, bater, tocar LÙ
EYIN PO bater ovos LÙ ÌLÙ bater atabaque LUKOUN - pênis LUKUSÙ - azul
LULUBÍ - véu LUWÈ banhar, mergulhar, nadar (Vd. IMOKUN) LUWÓ espírito
guardião que entra na pessoa ao nascer .............................- M MA, MÁA habitualmente,
de fato, realmente MÁ, MÁ SE não (imperativo) MÁ BINÚ desculpe-me (Vd. DARIJI,
MI, FORIJI MI) MAGA ou MAGBA sacerdote chefe do Orixá Xangô MÀILÌ milha
MA-INA acender o fogo MÁJÈLÉ veneno (Vd. ORÓ) MALEKÀ - anjo MÀLÚÙ - boi
MALÚ vaca (Vd. ERANLÀ, ABO MÀLÚÙ) MALUKÉ tumor (vd. ÀLEFÓ) MALU
ORAN - mula MALÚÙ AKO boi, vaca MÀNAMÁNA raio (Vd. AARÁ, EDÚN
AARÁ). MÀRÌWÒ As folhas desfiadas do dendezeiro (Elaeis guyneensis, A. Cheval,
PALMAE) que gu arnecem as entradas de uma casa-de-santo contra os egún, os
espíritos dos mortos. Ta la do olho do dendezeiro desfiado. MATAMBA vd. ÌYÁSAN
MAWU vd. ÒÒSÀÁLÁ MBÉ - existir MBÒ - vir MÉFÀ seis (numeral) MEJÁ lúcido,
brilhante, luzente
MEJE numeral sete MEJEMÚ acordo MEJEJI ambos MÉJÌ dois (numeral), casal (Vd.
OKOLAYÀ) MELIKURI Rio que fica nas Montanhas de Kofiu MELO? quanto? (Vd.
ELÓ, ÈLÓ NI) MÉLÓ NI quantos(as)? MÉRIN quatro (numeral) MÉRÌNDÍLÓGÚN
dezesseis (numeral) também usado para referir-se a um sistema de adivinhação u pelos
iniciados de Orixás que está baseado nos primeiros 16 versos da divindade Ifá (O dú)
MÉTÀ três (numeral) METAMETÀ de três em três MÉWÀ dez (numeral) MÌ mexer,
balançar MI mim, meu, minha, eu engolir, respirar (Vd. ÈMI) MÍ respirar MÌ ARA
balançar o corpo MÌ ESÈ balançar a perna MIKÁN suspirar MIMÓ conhecido, limpo,
puro, sagrado (Vd. ÒSESE, ÀIDALU) MIMOGARA - transparente MIMOKUN
mancar, manco MIMOSINU secreto (Vd. BOKELÉ) MÌ ORI balançar a cabeça
MÍRÀN - outro MÓ limpo, limpar, estar limpo, contra, romper o dia MÒ conhecer,
saber, entender, compreender, resolver, sentir (Vd. IMO) MO eu (pronome pessoal),
formar (Vd. ÈMI) MODAKEKE cidade populosa situada nas colinas ao sul-oeste de
Ijesa MODÉ - cheguei. MOGBÁ - título de um sacerdote do culto de Xangô. MOJÚ
saber, conhecer MOJÚBÀ Louvação endereçada aos ancestrais ilustres, forças da
natureza e aos próprios Òrìsà, durante os ofícios litúrgicos. MOLE junto ao chão MÓLÈ
brilhar MÓLÉ construir a casa MOLÉMOLÉ construtor MÓLÚ colar, aderir MÒNÀ
saber o caminho MONGÒRÒ - manga MÓORU tempo quente MORA junto (Vd.
SIBIKAN, JÙMÒ) MORE agradecer MÓSÀLÁSÍ mesquita MÓTÒ motocicleta,
automóvel MOWÉ sr capaz de nadar, ser culto MOWODURO abrandar MÒYE
compreender, ter percepção MU fumar MÚ - receber, concordar, pegar, ajudar, socorrer,
salvar (Vd. BÒ, GBÀ, GBÉ) MÙ - beber, tomar, desaparecer, sumir MÚ, MUWÀ pegar
MUDAKE, MU SE WÓ acalmar MUDE acorrentar MÚ-DÌ - congelar MÚ-DÙN
animar MÚ-DÚRO manter, sustentar, fazer ficar em pé ou esperar em pé MÚ-FERÈ,
MÚ-FUYE - relampejar
MUFERI refrescar (Vd. TULARA)MÚ-JÁDE criar, tirar fora, levar fora MÚKAAMI
magoar MÚ-KI - congelar MUKURÓ, MÙLO - levar embora, tirar (Vd. YESILÉ) MU-
LE endurecer MÚLÉKÉ acusar alguém de mentira MULÓMULÓ liso (Vd. OBOTÓ)
MUNIYÍ - enfeitar MU OMI - tomar água MU OTÍ - tomar bebida MÚ ÒYAN, MÚ
ÓYON, MÚNYON - mamar MURO erguer, levar (Vd. FASOKÉ, FIKÓ) MUSÁ
enfraquecer (Vd. FEBIPA) MUSISE ensinar errado MUTÌYÓ bêbado MU-TOBI
engordar MÚ-WA buscar, trazer MÙWÈ - nadar MUWÓ abrigar MUWOLÉ trazer MU-
YARÁ - apressarMUZENZA Diz-se dos filhos-de-santo nos candomblés de "nação"
angola. O mesmo que iaô. Por extensão, designa a primeira saída pública do neófito no
rito Angola. Significa, literalmente, "estranho ser animado", na etimologia da língua
kikongo. .............................- N NÁ gastar, já, primeiro de todos NA - também NÀ bater
no animal, bater na pessoa com a mão, castigar, estender NÁÀ aquele mesmo, o e a
(artigos), também NADAGU - bombachas NA OJÀ - negociar, pechinchar NÀNÁ
Divindade das águas primordiais, dos pântanos e brejos. Associada quer ao limo fert
ilizante e a vida, ou a putrefação e a morte. Considerada mãe de Omolú é sincretizada
com Sant'Ana. Suas cores são o vermelho, o branco e o azul que exibe em seus colares.
Sua insígnia é o Ibiri artefato confeccionado com a nervura central das folhas do de
ndezeiro, de ápice recurvo como um báculo. Seu dia é sábado. Saudação "Sálùba"
NÀNGÚDÙ calça comprida NANI - sentir NÀWÓ gastar NBA juntar-se NBÓ estar
descascando NDÀ onde? NDÁO nuca (Vd. LAI) NFE - amar NEW nadando (Vd.
OMOWÉ, LUWÉ) NGBE - morando NÍ ter (verbo possuir), falar, obter (Vd. SO, WÍ,
JÉRE, RIGBÁ, DÉ, FÍ, SI) NI é (verbo ser), em, no, na, alguém, que (Vd. ÈMI) NI
tarde (pôr do sol, fim da tarde) NI ÀÁRÒ de manhã NÍ ABÉ em baixo NI AÍYÉ ÒNÍ no
mundo de hoje NI ÁLE de noite NI ÀNÁ - ontem NI APÁ ao lado de, em torno de (Vd.
KÁ) NI ARIN no meio, entre NI ARO de manhã NÍBÈ, NÍBÈNÁÁ ali, lá (Vd. IBÉ)
NÍBÈYEN - acolá NIBÍ aqui, neste lugar
NÍBIKÍBI em todo lugar, qualquer lugar NIBINÚJE triste (Vd. FIFARO) NÍBITÍ - onde
NIBÓ amplo NÍBO NI onde? Aonde? NIBUKÚN abençoado NIBURA falso (Vd.
LAILOTÓ, AFORANMÓNI, YOBÁ) NIDAKÉ quieto (Vd. AIDUN, TÚTÚ) NIDAYI
nesta hora NIFAIAYA encantador (Vd. AFAIYÁ-KORIN, GBAJÉ) NÍFE - amar
NÍGBÀGBOGBO sempre NÌGBÀNÁÀ às vezes, então NÍGBÀTÍ quando NÍGBÀWO
NI quando? NIGUN magro (Vd. TERÉ, BELÉ) NÍHÒHÒ - pelado NÍ ÌFÉ amar NI IGI,
NIGI na árvore NIJÉTÀ anteontem (Vd. ÌJÉTA) NIJÍ escuro (Vd. OKUNKUN)
NIJOKAN um dia NIKAN sozinho (Vd. KANSOSO) NIKANRA mal-humor
NIKANSOSO sozinho NILAJÀ pacífico (Vd. ELÉRÒ, LAJA) NILARA invejoso (Vd.
ÌLARA) NILÁTI dever, ter que NILÊ - na casa, em casa NIMÓ sábio (Vd. GBÓN,
OWOWÉ) NINI muito (Vd. JAI) NINORA - tranqüilo NÍNÚ dentro NÍNÚ ILE dentro
da terra NI OLÁ amanhã NÍ ORÍ em cima de, sobre NI ÒRU de madrugada NI ORÙN
no pescoço NÍ OTÍ ter bebida NÍ OTÙNLÁ depois de amanhã NÍPÀ sobre (a respeito
de) NIPA poderoso, valente (Vd. LAGBARÁ) NÍPA KÍNI, NÍPA TANI acerca de quem?
NÍPARÍ enfim, finalmente NIREJE - vigarista NIRELÉ humilde, modéstia (Vd. ÌRÈLÈ,
RÉSÈSÉLÈ) NIRERA - requintado NÍRUN ser cabeludo NISALE embaixo, sob (Vd.
LÁBÉ) NISEKUSÉ mal (Vd. BUBURU) NÍSISÍYI agora, imediatamente NÍSISÌYÍ KÓ
ainda não NÍ TÀNMAN - entender NITIJÚ acanhado NÍTÒÓTÓ em verdade NÍTORÍ,
NÍTORÍTÍ porque NÍTORÍ KÍNI? Por quê? (pergunta) NÍTORÍNA por isso (Vd. TORI)
NITORÍPÉ porque (resposta) NÍTORÍWA por nossa causa
NIWAJU frente NJE partícula usada para interrogação, bem NJEUN - comendo NJO -
dançar NKAN coisa NKAN OSÙ menstruação NKANKAN - alguma coisa, nada
NKANKÍNKAN elementos NKÓ acerca de NKO partícula para interrogação, não NLA
grande NLANLA enorme NLÁRA matéria (Vd. LARÁ) NLO - indo NÒ - esticar NOS
vá (verbo ir) NRI vendo NRIN caminhando NRO - pensando NSO estar falando NSUN
- dormindo NTO urinando (Vd. TÓ) NU sumir NÙ - limpar NWON eles (pronome
pessoal) NYÍN - você .........................- 0
O ele (pronome pessoal) (Vd. U) OABÍ, ARAILÉ, EBÍ ARAILÉ parentes OBÁ - rei,
ministro de xangô (Vd. ALAIYÉ, JOBA) OBÁ Terceira mulher de Sòngó, Obá é a
deusa nigeriana do rio do mesmo nome. Muitas vezes se confunde com Ìyásan, pois,
além de casada com Sòngó, usa também espada de co bre. Na outra mão leva, seja um
escudo, seja um leque com o qual esconde uma de su as orelhas em lembrança do
episódio mítico que deu margem à sua rivalidade com Òsun. No Br asil é sincretizada
com Santa Catarina e Santa Joana d'Arc. Seu dia é quarta-feira. Seus colares são de
contas alternadamente amarelas e vermelhas de tonalidades leit osas. É saudada como
"Obáxireê!". Filha de Iyemonja ÓBÁBÀ - empreiteiro OBA-KUSO rei de Kuso. Título
consagrado à Xangô OBALOFUN deus da fala OBALÚWÀIYÉ É a "forma" jovem de
Sòpònnón, do qual Omolu é a "forma" velha. Divindade da varíola e das moléstias
infecto-contagiosas e epidêmicas consta como filh o de Nàná, criado por Yemonja, e,
portanto, irmão de Òsùmàrè. Veste-se todo de palha, com o q e cobre as suas ulcerações.
Sua saudação "Atotó!" significa "Calma!", exigida a um deus t poderoso e temível. Sua
insígnia é o sàsàra feixe de nervuras das folhas do dendezeiro, am arrado com tiras de
couro, em vermelho e preto (ou branco e preto), incrustadas de búzios. É sincretizada,
no Brasil, com São Roque, as vezes, com São Lázaro e ainda com São Sebastião, em
Recife. OBANLÀ imperador, um grande rei OBA OBINRIN rainha mãe OBARAYI -
nome de uma sacerdotisa filha de SÒNGÓ OBÀTÁLÁ é o Deus principal dos Yorubás
(Deus do Pano Branco. Outra variação é Oba-ti-ala ou das visões OBATELÁ - nome de
um dos obá da direita de SÒNGÓ OBASORUN - nome de um dos obá da esquerda de
SÒNGÓ ÒBE faca, lâmina OBÈ molho, sopa, ensopado, salsa ÒBE Termo que designa
a faca usada nos sacrifícios, por extensão qualquer faca no jargão do candomblé.
OBE FARIN, OBÈ-JERÍ navalha (Vd. AGBE, ABE)OBÈ-OLOJÚ-MEJI - gilete
OBERÒ - alguidar OBÈTÈ adaga OBÌ noz de cola. Fruto de uma palmeira africana
(Cola acuminada, Schott. & Endl. S TER- CULIACEAE) aclimatada no Brasil.
Indispensável no candomblé, onde serve de oferenda para os òrìsà e é usado nas práticas
divinatórias simples, cortado em pedaços. ÒBÍ - parente (Vd. OLOMO, OMNU) OBÍ
fêmea, do sexo feminino OBÌNRIN mulher OBÌNRIN OPÓ - viúva OBIRIKITI círculo
(Vd. ÀYIKÁ) OBITIKÔ - SÒNGÓ ÒBÒ - vagina ÒBO macaco (Vd. AKITI, JAKÓ)
OBOTÓ liso (Vd. MULÓMULÓ) ÒBUKÓ bode ÓBUN imundo, mercado, sujo (Vd.
ABÀ ÍDARÓ, OJÁ ARÓ) OBURÔ - alto título da hierarquia do culto ÓDÀ tinta ÒDÀ -
esmalte ODÁ mercado público ÓDÁ seca, fome (Vd. OGBELÈ, EBI) Ó DÁA sim (Vd.
BÉÈNI) ODÀÁBÓ O até mais O DÁARÒ até amanhã ODÀÁRÓ O boa noite ODABÁ
- empresárioÓ DABÒ adeus!, até a volta, até logo ODÁN planeta (Vd. EWEKO,
IRAWO TI NYI OÒRÙN KA) ÒDÀN - campo ODARA, O DARA bem, ser/estar bem
ÒDÁSÀ - estilista ÒDE do lado de fora, rua, estrada, caminho (Vd. ÓNA, ABADENÍ)
ODE caça (ato de caçar) ODÉ - caçador; nome que também é dado ao orixá ÒSÓÒSÌ
ÒDE AYÉ o mundo todo ODEDÉ - varanda. ODI - nome de um odu, jogo de ifá ÓDÍ
teimosia (Vd. ÀILETI, ÌDÍNÚ, SÓ) O DI ALÉ até à noite O DI ARÒ até à tarde
ODIDE, ÓDE papagaio (Vd. EIYE AYÉKÒTÍTÓ) ODIDE, ODIDERE pena de
papagaio (Vd. IKODIDÉ) O DÌGBÀ até logo, despedida, adeus Ó DÌGBOSE! adeus!
ODINDI completo O DI ÒSÁN até à tarde ÓDÓ jovem ODÒ rio, pilão ÒDO zero ÓDO
perto, na presença ÓDÓBINRIN mulher jovem ODÒDÒ verdade, justiça (Vd. OTITÓ,
ÀKÓ) ÒDODÓ flor ODODÚN anual ODÓFIN - nome de um dos obá da direita de
Xangô ODOFIN - bofe ODOFORÓ pulmão (Vd. ÈDÒFÓRÓ, FÚKUFÚKÙ) ÓDÒGO
bobo, burro ODÓ-KERÉ riacho (Vd. OWOLÉ, IBÚ) ODÓKÓ puta, prostituta O DÒLA
até amanhã
ODO OMI - rio que faz limite norte ocidental com Jebu ODÚ destino (Vd. AYANMO,
KADARA) ODÙ Pronunciamento oracular resultante da prática divinatória com o
òpèlè, com os cocos de endê (vd.) ou com os búzios. Há 16 odù primários ou maiores.
Suas combinações com os 16 secun ios resultam em 256, cujos desdobramentos chegam
a 4.096. Cada odù é nominado e pert ence a uma divindade. ODÙDUWÀ ou ODUWA A
mãe que recebe Divindade yorubá, ora apresentada, nos mitos, como masc lino e irmão
de Obàtálá (vd. também Cesto-da-criação), ora como feminino e, no caso, esposa d ste
último. Odùduwà significa "a cabaça de onde jorrou a vida . É evocada, no Brasil, em al
guns terreiros e, também, no candomblé-dos-eguns de Itaparica (vd. Egúngún).
ODUKUN batata doce ODÚN ano, tempo (Vd. SÁ) ODUNDUN A folha-da-costa ou
saião africano (Kalanchoe brasiliensis, Comb.). (CRASSULACEAE). Uma das folhas
rituais mais importantes dos Candomblés. ODÚN KOJÁ ano passado ODÚN N BÁKÚ
o ano em que vamos morrer ÒDÙNKÚN batata doce OFÀ Designa o instrumento
simbólico de Òsóòsi, consistindo num arco e flecha unidos em met al branco ou bronze.
É o arco e flecha do caçador OFA cidade situada há umas 20 milhas as nordeste da
cidade de Ibadan ÒFÉ de graça (Vd. OFÉ) ÓFÉ assobio OFERE Estrela D alva OFÍ tear
(Vd. OWÚN, AWUNSO) ÒFIN lei OFIN armadilha OFO zero, não lavado OFÒ - a
perda ÓFO lagarto (Vd. ALAMÚ, ALANGBA) OFÓ feitiço, luto, feitiçaria, reza para
Ossanhe para que ela desperte o axé contido nas folhas ÒFÓFÓ fofoca OFORÓ esquilo
(Vd. OKERÉ) OFUN - nome de um Odu ÒFUN - garganta ÒFURUFÚRU ar, espaço
ou respiração, firmamento ÒGÀ camaleão (Vd. AGEMO) ÒGÁ chefe (trabalho) OGA
Título honorífico conferido, seja pelo chefe do terreiro, seja por um Òrìsà incorporad o,
aos beneméritos da casa-de-santo, que contribuam com sua riqueza, prestígio e pod er,
para a proteção e o brilho do àse. Esse tipo de título admite uma série de especificações
que abrangem, desde cargos administrativos, até funções rituais. A iniciação dos ogãs é
mais reve e se distingue daquela dos iaôs, por excluir a catulagem, a raspagem e alguns
outros rituais. Tal como as ekedje os ogãs não são passíveis de transe. ÒGÁ ILÉ KÍKÓ
arquiteto OGA-OGO qualificação para Olorun (Oga pessoa distinta ou valente e Ogo
deseje saber, elogie), pessoa distinta que merece honras OGBÀ jardim (Vd. IGBÉ)
ÓGBÁ - equilíbrio ÒGBÁ companheiro (Vd. AJUMOJOGUN) OGBE crista de galo
OGBÈ ferido OGBELÈ seca (Vd. ÓDÁ) ÓGBÉNI senhor (Vd. OLUWÀ, OLÚ)
OGBIN fazendeiro (Vd. ÀGBÈ, OLOKO, AROKO) OGBO ATO ficar velho, vida
longa OGBOBÓ jovem (Vd. SOMODÉ, TITUN, TUTU) OGBOGBA balança OGBON
arte, algarismo 30 OGBÓN juízo, sabedoria, inteligência OGBONI sociedade de
homens anciãos que adoram o orixá Onile
OGBOYA gato selvagem OGBUN lugar, vala (Vd. KORÓ) ÒGÈDÈ banana OGEDE
encantamento, feitiçaria OGENETÉ frio (Vd. TUTÚ) OGERÒ brando (Vd. TUJÚ,
JÈJÈ) ÓGIGÍ anzol OGINRIN - mulher OGIRI - parede OGO caracter´stica do pênis. É
derivado de va esconder em uma postura dobrada ou inclin da ÒGÓ glória, louvor,
honra (Vd. ÌYÌN, BUYÍN FUN) OGODÔ - uma qualidade de Xangô. OGORIN 80
(algarismo) ÒGÓGÓRÓ aguardente, cachaça OGORUN 100 (algarismo) OGORUN-
ODUN século OGOTA 600 (algarismo) OGUÊ - instrumento de percussão feito de
chifres de boi. ÓGUN remédio (Vd. ÀSEJE) OGÙN magia, feitiço OGUN guerra,
exército ÒGÚN um que perfura . Divindade da forja e dos usuários do ferro; por
extensão, da guerra da agricultura e, também, da caça ou de todas as demais atividades
que envolvem a m anipulação de instrumentos de ferro. É rei de Iré e por isso chamado,
no Brasil, Oníré. Cost uma ser representado por um semicírculo soldado a base por uma
haste, no qual se e ncontram, pendurados no arco do semicírculo, todo o tipo de
instrumentos, que, com o o conjunto inteiro, são de ferro. É filho de Yemonja e irmão de
Èsú e Òsóòsì. Por isso, tem r com os caminhos, a caça e a pesca. Pertence-lhe a faca
sacrificial. Seu dia é a te rça-feira. Saudação "Ògún yé!". OGUROPÓ banco de barro
ÓHUM além OHÙN voz OHUN ÈSÓ broche OHUN ÌKÒWÉ caneta, lapis OHUN
ÌPÀWÉRÉ borracha OHUNKÓHUN qualquer coisa OHUN-ONÁ ferramenta OHUN-
ORÉ esmola OHUN-OSÓ ornamento (Vd. ÉWÚ) OJÁ - ornamento feito com tira de
pano (Vd. GÈLÈ) OJÁ mercado, feira (Vd. ABÀ, ARÓ ÓBUN) OJÀ TÍTÀ -
mercadoria OJÉ - sacerdote do culto de Egun ou Egungun OJ ENIA O Orixa que entra
em homens ÓJÍ tempestade (Vd. ÈFUFU LILE, EFUFU NLÁ) OJIJI ou OJI alma,
fantasma, sombra ÓJISÈ - mensageiro ÒJÒ - chuva OJÓ dia (Vd. OJUMO, IJÓ) OJO
medroso ÒJÒ ÀKÓRÒ sereno da manhã ÒJÒ ÀRÒKURÒ sereno da noite OJOBÓ laço
OJÓ ERÉ férias (escolares) (Vd. OLIDÉ) ÒJÒGAN escorpião (Vd. ÀKÉKÉ) OJO-
ÌSINMI, OJÓ-ÒSÈ domingo OJÓJÚMÓ - diariamente OJOKUTOTO tempo antigo
(Vd. ÀTIJÓ, AIYÉ BAIYÉ)ÓJOLÁ jibóia (Vd. ERÈ) ÒJÒ ODÚN primeira chuva do
ano OJÓOJÓ dia após dia
OJORA medo (Vd. BERU, IBERU) OJÓ-ORÍ - idade OJORÓ tarde (Vd. IROLÈ,
OSAN) ÒJÒ WINNIWINNI - chuvisco ÓJOYE um chefe OJU - rosto OJÚ olhos, face
OJÙ ÀSE força no olhar OJUBÓ - lugar de adoração OJUBONA - professor OJUGBÁ
um companheiro OJUGBEDE sacerdote chefe dos Orixás do ferro de Ogun em Ilé Ifé
ÓJUGBON/ÒJIGBON - Alto funcionário - Talvez a palavra "Ajíbïna" seja uma
expressão construída com a palavra òjigbön mais o pronome demonstrativo náà
(aquele/aquela) que equivaleria a "Aquele alto funcionário . OJUGUN - canela ÓJUJU -
úlcera OJULAFENI amigo falso OJULÉ casa, lar (Vd. ILÉ, BUJOKO, IBUJOKO)
OJUMO dia (Vd. OJÓ, IJÓ) OJÚMOMO luz do dia OJUMUNA lareira OJÚNLA -
cobiça OJÚ ÒBE lâmina de faca OJÚ OJÓ tempo (condição meteorológica) OJÚ OMI
cais, porto (Vd. ÈBÚTE, ÈBÚTE OKÒ) OJÙ ÒNÀ caminho, estrada OJÚ ÓÒRI
sepultura, túmulo OJÚ ORÍ - fronte OJÚ ÒRUN céu, raios solares OJURAN transe
(Vd. ÍRAN) OJURERE vantagem (Vd. ANFANI) OJUSAN fonte (Vd. ORISUN,
ÍSUN) OJÚ SÁNMÀ nuvens, tempo (meteorologia) OJUSIKA fechadura (Vd. ÀLUSÉ)
OJÚTÌ - vergonha OKÀ farinha de inhame (Vd. ELÙBO) ÓKA anel OKÁ cereal, jibóia
OKÁ-ETÍ brincos (Vd. ORUKÁ-ETÍ) ÒKALÉ desmontar do cavalo OKAMBI
primeiro rei de Yoruba e significa filho único (okan um, bi nascer) OKÀN coração
OKÁN alma OKANNA tal e qual OKANJUÁ ambição ÒKANSOSO um somente, só
ÒKÈ montanha, alto, colina OKÉ - título sacerdotal do rei das montanhas, filho de
Iyemonja OKE-ARÓ - saudação para Oxossi. OKE ODÈ KO KÉ MA WO! Saudação à
Oxossi (Salve o Rei que é aquele que fala mais alto) OKÈ ILÉ - terraço OKEODAN
reino de menor importância ao sul de Egba ÒKÉRE esquilo OKETE ratazanas (animal
consagrado à Ifa) ÒKÌKÍ fama, reputação, renome OKIKISI relatório pedido
emprestado OKINKIN um músico escravo de Okambi (significa dono de uma porção
muito pequena ) OKIRA peixe-espada ÓKIRÍBITÍ roda (Vd. KEDÉ)
OKÓ marido, pênis, homem (Vd. OKO, OLÓBIRIN, ALAYA) OKÒ automóvel, navio
OKÓ - roça, fazenda, enxada, deus da fazenda, plantações, jardins e agricultura em
geral ÓKÓ lança (Vd. ÉSIN, OLOKÓ) OKO ÀFÉSONÀ - noivo O KO-ARO bom dia
(Vd. KARÒ, E KÀÁRÒ, EKARÒ) ÒKOBO Impotente ÓKOBÓ mentira, falsidade
(Vd. EKE, SÈKÉ, IRÓ NI) ÓKÒ-ÉRÙ - caminhão OKOLAYÀ casal, marido e mulher
(Vd. MEJÍ, OKÓ, OLÓBIRIN) OKOLORÍ louco (Vd. ASIWERE) OKÒN - coração
ÒKÓ ÒFÚRUFÚ avião OKÒ OJÚ OMI - barco OKO OMI barco OKO OMO ENI
genro OKÒ ORURUFÚ - avião OKORIRO, OKOSISÉ agricultura ÓKOTÓ caracol,
caramujo (Vd. ÌGBÍN) ÒKÚ, OKÚ-NKAN - cadáver, defunto, esqueleto (Vd. EGUN)
O KÚ-ALÈ boa noite (Vd. O DARÒ, KALÈ O, E KÁALE) ÒKUN mar, oceano OKÙN
cordão, corda, fio, linha, barbante, escuridão OKUN-DIDE armadilha OKUN-INÚ
energia (Vd. FITAFITA) OKÚNKÚN joelho, escuridão OKUNLÉ - ajoelhar-se
OKÙNRIN, ÓKONRIN homem OKÙNRIN OOPÓ - viúvo ÓKUNRUN doença, estar
doente ÓKURÚ só ÒKÚTA pedra ÒKÚTA AKO granito ÒKÚTA-DÍDAN - diamante
ÒKÚTA ONÍYEBIYE esmeralda ÒKÚTA WEWE areia grossa OLÀ fortuna, riqueza,
honra (Vd. ABAFÚ) ÒLA amanhã OLÁ autoridade, dignidade ÒLÀJÚ pessoa
civilizada (Vd. FÒYEHÀN) OLANLA - majestade ÒLE preguiçoso OLÉ - embrião
OLÈ ladrão (Vd. AGANNIGÁN) OLELÉ - bolo feito com feijão fradinho; abará.
OLIDÉ férias (escola) (Vd. OJÓ ERÉ) OLÓ moinho (Vd. ELO) OLO pedra de ralar
OLÓBIRIN marido, pênis, homem (Vd. OKÓ, ALAYA) OLODÉ - o senhor da rua, do
espaço, de fora OLÓDÙNMARÈ deus supremo (Vd. OLÓÒRUN, OLÚWA) OLOFÀ
arqueiro OLOFOFO tagarela (Vd. ONIWIKIWI, ALAHESO) OLOGBA jardineiro (Vd.
OGBÀ) OLOGBÉ falecido (Vd. ALAISI) OLOGBÒ, OLOGINNÍ gato OLÓGUN
soldado, gato OLÓHUN - mestre OLOJÀ comerciante (Vd. ASOWO, ONISOWO)
OLOJÒ estranho, visita (Vd. ÁLEJÒ, ÀJASÉ, ABAMÍ, PANDAN) OLOJUKAN
caolho OLOJÚKÒKÒRÒ aquele que tem olho grande OLOKIKÍ famoso OLOKIM
irmão e marido de Olosa OLOKÓ lança (Vd. ÉSIN, ÓKÓ) OLÓKÒ - motorista
OLÓKÓ-OMMI barqueiro OLÓKÒ fazendeiro, agricultor (Vd. ÀGBÈ, AROKO)
OLOKUN deus do mar, filho de Iyemonja OLOMI aguadeiro, vendedor de água
OLOMO parente (Vd. OMNU, ÒBI) OLONA nome em louvor ao Orixá Ogun que
significa dono da estrada . OLÓÒJÀ Expressão yorubá que na língua ordinária significa
seja o vendedor seja o dono do me do. Na cosmologia do povo-de-santo, a locução
dono-do-mercado equivale a um dos título s de Èsú. OLÓÒRUN Divindade suprema
yorubá, criador do céu e da terra. Deus do firmamento. É o Eléeda "senhor-das-
criaturas-vivas"; o eléèémí "dono-da-vida"; que criou o homem e a mulher a partir do
barro, encarregando seu filho, Obàtálá, de moldá-los e animá-los com o sopro viv
ificante. De caráter inamovível é o luminoso que permanece fora do alcance dos homens
que não lhe podem render culto. Não tem insígnias. Sua cor é o branco absoluto. É
também cha mado de Olódù-marè. (*Olorun dono do céu Oni que possui e Orun céu. É
acreditado, pel bás, que o céu tem um corpo sólido que se curva em cima da terra para
cobri-la como a um telhado.) OLÓPA policial, polícia (Vd. ILIBAN) OLOPE ação
(movimento) OLORÉ - benfeitor OLÓRÍ Termo que designa o "dono da cabeça", isto é,
o òrìsà pessoal de cada iniciado (vd. O OLÓRÍ líder (Vd. AFONAHAN) OLORIN
cantor(a) (Vd. AKÓRIN) OLORÓ festa, alegria (Vd. ÀJÓYÒ, ÀRÍYA) OLOROGUN -
festa de encerramento do terreiro antes da quaresma. OLORUM - entidade suprema,
força maior, que está acima de todos os orixás, Deus. OLORUM ÌJÓBÁ reino de Deus
OLÓSÀ bandido OLOSA Deusa da Laguna. Filha de Iyemonja principal esposa de
Olokim, seu irmão) OLOSI pobre, miserável OLOSSAIN Sacerdote encarregado da
coleta e da preparação ritual das ervas sagradas n a liturgia dos candomblés. O mesmo
que babalossain. OLOTÍ alcoólatra OLOUÓ - homem rico; senhor do dinheiro
OLÓWÓ rico, sábio mais velho, venerável. (Qualificação para Olorun (ni-owo =
venerável) (Vd OSO, ILORÓ, LETÚ, RIJE) OLOYIN - tangerina OLOYO macaco
amarelo (dizem que pode receber uma alma humana na reencarnação) OLU senhor,
fungo comestível OLUAYÈ - senhor do mundo OLUBAJÉ - cerimônia onde Obaluaiyê
reparte sua comida com seus filhos e seguidores. OLUDANDÉ - redentor
OLUDANWÓ - tentador OLUDE - sedutor OLÚ-FAIYÀ - bruxo OLÙFÈ amante
OLUGBALÁ - salvador OLUGBÓ ouvinte OLÙKÓ professor OLÙKO OBÌRIN
professora OLÙKO OKURIN - professor OLUKOTUN - o nome do ancestral mais
velho, cabeça do culto de Egun.
OLÚKULÙKU cada OLUKULUKU - todo OLUÓ - o olhador, o que joga os búzios e o
opelé ifá. OLUORÍNLÀ - intelectual OLUPILESE autor, fundador (Vd. FIBALÉ, DA-
SILÈ) OLURERUN barbeiro OLUSÓ ministro (Vd. IJOYE) OLUTA vendedor (Vd.
ARAJÁ) OLÙTÓJÚ ALAARE enfermeira OLÚTÚMÒ ÈDE - tradutor OLÚWA Deus,
senhor (Vd. OLODUNMARÉ, ÓGBÉNI, OLÚ) OLUWO chefe adivinhador de Ifá do
conselho masculino dos anciãos OLUWOLE rival de Kosoko na sucessão da chefia de
Lagos cidade da Nigéria) O MA SE O!, O SE O! que pena! OMI, OMMÍ água OMI
AYÉ as águas da terra OMÍDÍDÍ - neve OMI DÚDÚ - Café OMI GBIGBONA - água
quente (Vd ÈRO) OMIJE, OMIJÚ - Lágrima ÒMÌNIRA independência, liberdade
OMIÓ água doce OMI ORISÁ - Água de santo OMIRA sangue menstrual ÒMIRÁN,
ÓMORAN gigante ÒMIRAN outro OMIRÓ água do mar OMITORO sopa (Vd. ÉBE)
OMITÓRÓRÓ urina (Vd. ÌTÓ) OMI TUTU - água fria OMI YIN YIN - água gelada
ÓMNIRA liberdade, invenção, criação (Vd., ÌDÀSÍLÈ, AIYELUJARA, RARA)
OMNU parente (Vd. OLOMO, ÒBI) OMNÚ carrego, pavor (Vd. ERU) OMO - filho,
criança OMO-AGBABÓ filho adotivo OMÓALADÉ princesa, príncipe OMÒBINRIN -
filha OMÓDAN - donzela OMODÉ criança, infância (Vd. ÉWE) OMO-EHIN discípulo
OMOKASÉ dedo dos pés OMOKONRIN menino OMOLOJU neto OMOLU - um dos
nomes de Obalúwàiyé. Omo + Olu = Filho do Senhor. Oba + Olu + Aiyé = Rei Senhor
da vida. OMORÍ - tampa OMORISÁ - filho de òrisà ÒMOWÉ ser educado, nadador
(Vd. NEW) OMOWÚ - martelo OMÚ mama, seio, mingau (Vd IGÉ) OMÚ afiado,
inteligente (Vd. LÓYÉ) ÓNA estrada, caminho, rua (Vd. ABADENÍ, ÓDE) ONA-RÉ
adeus! ONASOKUN - um dos obá da esquerda de Xangô ONDO um reino importante
situado ao sul-leste de Ife ÒNGBE sede ÒNÌ crocodilo, jacaré (Vd. ALÉGBÀ,
ALEGUGU, ELEGUGU) ÒNÍ hoje (Vd. LÓNÍ) ONIBARÁ cliente (Vd. ALÁBARÀ)
ONIBODE - porteiro ONÍDAJÓ juiz ONIDARU Feroz, (Vd. SORO) ONIGBAGBÓ
fiel, um crente ONIGBÉJA defensor (Vd. ONIPÉ) ONIHÁLE fanfarrão (Vd.
AFUNNÚ) ONÍÌSEGÙN Mestres em medicina natural que dominam o poder das folhas
ONIJÁ - lutador ONIJADÍ bandido ONIJAKADÍ um lutador ONÌKÒYI - um dos obás
da esquerda de Xangô ONIKUPANI - traidor ONILÉ - dona da terra, dona da casa
ONIPÉ advogado, defensor (Vd. ONIGBÉJA) ONI RE nome em louvor para Ogun que
significa chefe da cidade de Ire . ONISE trabalhador (Vd. ALAPON, ÒSISE, LAPÓN)
ONISÉGUN médico (Vd. ELEGBOGI) ONISÒNA escultor ONÍSOWO comerciante
ONIWIKIWI tagarela (Vd. ALAHESO, OLOFOFO) ONIYEBIYE que não tem preço
ONJE alimento ONJE ÀÁRÒ café da manhã ONJE ALÉ jantar (Vd. JEUN ALÉ) ONJE
ÒSÁN almoço ONSE OBA, ONISE embaixador, mensageiro (referindo-se à Obatalá
que seria mensageiro de Olorum) (Vd. IKÓ, OBA) ONIYAWÓ - noivo OOAKEBÊ -
nome de uma sacerdotisa de Iansã OOBI família biológica OÒGÙN remédio OÒGÙN,
LÀÁGÙN - suor suor (Vd. AAGÚN) ÒÒNI rei da nação Yorubá ÒÓRÙN cheiro ÒÒSÀ
- Orixá ÒÒSÀÁLÁ Este é o nome pelo qual se conhece, no Brasil, Obàtálá (o Senhor
do Pano Branco) e ca "o grande Òrisà". Filho de Olóòrun (vd.) foi encarregado por este
de criar o mundo e os homens. Nesta última condição é portador dos títulos de Àjàlá,
Àjàlámò e Alá-morerê. Apres o um jovem guerreiro, simbolizado pelo arrebol
Òsògìnyón, ora como um velho, curvado ao peso dos anos, simbolizado pelo sol poente
Òsòlúfón. Suas insígnias, em prata lavrada são, m conseqüência, ora a espada e o pilão,
ora o òpásorò um bastão com aros superpostos, adorn s de pingentes, encimados por um
passado (em geral uma pomba) símbolo do poder. Co stuma-se sincretizá-lo com Nosso
Senhor do Bonfim. Sua cor heráldica é o branco e seu dia a sexta-feira. A ele se dedica a
grande festa popular da "lavagem do Bonfim" . Saudação "Eèpàà bàbá! Eèpàà èé!"
ÒÒSÀOKO Orixá da fazenda ÒÓTO verdade ÒÒYÀ pente (Vd. ÌYÀRÍ) OPA - mastro
OPAXORÔ - emblema de Òòsàálá ÒPÈ palmeira OPÈ gratidão (Vd. IMORÈ) ÒPÈ
ÒYINBÓ abacaxi ÒPÈLÈ Colar aberto no qual se encadeiam oito metades de
coquinhos de dendê, mediante um fio trançado de palha-da-costa. É o instrumento
divinatório privativo dos autênticos sacerdotes de Ifá. ÓPELÉ mensageiro de Ifá
ÒPEÈRÉ pássaro ligado à divindade Ossanhe ÓPIN, ÒPIN ÌSÌN fim, final, vencimento,
terminal (Vd. AKOJÁ, ÌPEKUN, ÌPÁRÍ) ÓPIPI que não tem penas
OPÓ viúva, viúvo OPÔ - pilastra ÒPOLO sapo (Vd. KÒNKÒ) OPOLO cérebro, miolo
OPON - tina ÒPÓPÓ - rua OPOTÓ figueira ÒPÙRÒ - mentiroso ORAN - sol (Vd.
ÒFURUFURU, AIYÉ) ORÁN assunto ORE tatu, dádiva ÒRÈ amigo Ó RÈ MI cansado
(estou) ORE-OFÈ benção, graça ORÍ cabeça ORÍ ou OLORI - (oni+ori = dono ou
senhor da cabeça). Termo que designa a cabeça na vid a litúrgica dos candomblés. É,
além disso, uma divindade doméstica yorubá guardiã do destino cultuada por adeptos de
ambos os sexos. Também se diz que é a alma orgânica perecível, cuja sede é a cabeça e
dá inteligência, sensibilidade e prosperidade. ORIBANDE - sorte ORIGUN esquina
(Vd. KÒNA) ORÍKÌ Conjunto de narrativas da saga mística dos òrisà que proclamam
seus feitos. Ocorre também sob a forma de pequenos enigmas endereçados a uma
pessoa como voto de bons augúrios. ORIKI nome de família ORIKI - evocações ORÍLÈ
nome de uma nação ORIN cantiga ORIN IYÍN - hino ORIN MIMÓ cântico ORIN
MOMO hino ÓRINRIN - umidade ORÍ ÒKÈ - alto da montanha ORIRÈ boa sorte (Vd.
ABAFU) ÒRISÀ Qualquer divindade yorubá com exceção de Olóòrun . Seus
equivalentes fon são voduns. A designação das divindades do culto angola-congo a que
lhe correspond em é inkice. Essas equivalências são imperfeitas, pois, ao passo que uns
são forças da nat ureza, outros são espíritos que retornam sob a representação de
animais, enquanto outros ainda são espíritos ancestrais. *Orisha (sagrado ou santo = Ori
ápice, cabeça e Sha = s eecionar, escolha ou ainda Ri ver e Isha seleção, escolha = Ele
que vê o culto ) ÒRISÀ BI esposa de Orungan ÒRÌSÀNLÁ É um título de Obàtálá, a
partir do qual se formou, no Brasil, o nome ÒÒSÀÁLÁ. ORISUN fonte (Vd. ÍSUN,
OJUSAN) ÒRÒ palavra ORÓ vento, riqueza (Vd. MÁJÈLÉ, ABAFÚ) ORO manhã
(Vd. ÓWURÓ, AWURÓ, ÀÁRÒ) ORÔ - preceito, costume tradicional. OROBÔ - fruta
africana que se oferece a Xangô ORÓGBÓ Fava de uma planta africana adaptada no
Brasil (Garcinia Kola, Hae-ckel, GUTTIFERAE). OROGUN colher de pau (Vd. ÍPON)
OROIJINLÉ mistério (Vd. AWO) OROKUN - Joelho OROMBO - Limão ÒRÓMBO
NLA, OSÀN laranja (Vd. OMIJÚ) OROPO banco de barro ÓRORÓ fel, azeite, óleo
(Vd. EPO) ORO YÀ piada (Vd. YÈYÉ) ÒRU meia noite
ORU calor, temor, medo (Vd. IBERU) ÓRUKA anel ORUKÁ-ETÍ brincos (Vd. OKÁ-
ETÍ) ORÚKO nome (Vd. IGÈ) ORÚKO Expressão yorubá, empregada na liturgia dos
candomblés, que significa "qual é o teu nome? . Ocorre na mais expressiva cerimônia
publica do candomblé , conhecido como saída-de-santo, dia-do-nome, saída-de-iaô e
muzenza. ÒRULÉ telhado (Vd. ÍBOLÉ) ORUN o sol (filho de Iyemonja) ÒRÚN,
ÒRUN-INÁ firmamento, céu, sol (Vd. ÒFURUFURU, AIYÉ, ORAN) ORUN-APADI o
mundo não visto por ninguém (uma espécie de inferno) ORUN-DIDUN - perfume
ORUNGAN filho de Iyemonja e significa orun=céu e gan(de ga) = ser alto em pleno
céu , o espaço aparente entre o céu e a terra que é o ar. ORUNKUN joelho (Vd. ÈKUN)
ÒRÚNMÍLÀ vd. Ifá. ÒSA lagoa OSAN - lima ÒSÁN - à tarde (Vd. IROLÈ, OJORÓ)
OSAN-ÓYINBÓ laranja (Vd. ÓRÓMBÓ) ÒSÉ sabão da costa africana ÒSÈ semana,
rito semanal O SE E! obrigado! ÒSESE fresco, limpo (Vd. TITUN, À KOTUN, MIMÓ)
ÀIDALU OSE EWE (ou YGBO) é o Senhor da floresta. Ligado às folhas e à Ossanhe
com quem vive n a mata OSI braço, asa (Vd. APÁ) OSÍ - esquerdo OSIN ministro da
esquerda de Xangô (mão esquerda) ÒSISÉ trabalhador trabalhador (Vd. ALAPON,
LAPÓN, ONISE) OSÓ, elegância, elegante, jóia ÓSÓ adorno OSÓ bruxo, bruxa, beleza
(Vd. EWÁ, DIDÁRA, DÁDA) ÒSÒGINYÁN Vd. ÒÒSÀÁLÁ ÒSÓNYNÌN,
ÒSÁNYIN Òrìsà das folhas litúrgicas e medicinais, imprescindíveis para a realizaç Na
África é considerado companheiro de Ifá e também adivinho. Seu emblema é sete hastes
de ferro pontiagudas, das quais a haste central é encimada por um pássaro. As sete has
tes estão soldadas pela base, formando, no seu ápice, um círculo em torno da haste com
o pássaro. As cores das contas de seus colares são o verde (ou azul) e o vermelho l
eitoso. Seu dia é, para alguns, a segunda, e para outros, a quinta-feira. Sua saud ação
"Ewé ó! . ÒSÓÒSÌ Filho de Iyemonja, irmão de Ògún, companheiro de Èsú e Òsónyìn,
este òrisà, consider m o título de Ode (o Caçador). No Brasil é sincretizado, seja com
São Jorge (na Bahia), seja com São Sebastião (no Rio de Janeiro e Porto Alegre). Seu
símbolo é o ofà. O colar vo tivo é de contas azul-de-viena (azul esverdeado). Saudação
Òkè àró . OSORÓ cachoeira (Vd. ITAKITI OMI) OSSI - esquerda, ou a terceira pessoa
de um cargo. OSSÁ - nome de um odu ifá OSÙ a Lua (filha de Iyemonja), mês (Vd.
OSUPÁ) OSÚDÚDÚ lua nova (Vd. IWOKUN) OSÙKEKERÉ lua minguante OSÚ
KERIN ODUN abril (mês) ÒSÙMÀRÈ Costuma ser identificado com o arco-íris e com
a serpente. Representa a continuida de, o movimento e a eternidade. No Brasil é
considerado irmão de Obalúwàiyé e filho de Nàná, ossivelmente em virtude de sua
origem daomeana. Dele se diz que é o Rei de Jeje. S eu símbolo é as duas cobras que
leva nas mãos quando dança, sendo uma masculina e outra feminina, alusão ao seu
caráter duplo de macho e fêmea. Dia consagrado: terça-feira. Col ares de contas verdes
e amarelas listradas. Saudação "Aróbò bo yí!" Sincretizado com São Ba tolomeu. Ó SÚ
MI estar cheio
ÒSÚN Divindade das águas, em particular no Rio Òsún, na Nigéria. É a segunda esposa
de Sòng foi casada também com Ògún e Òsóòsì. Deste último casamento nasceu Lògún-
ede. Seus símbolos s dourado e a espada. É, pois uma iabá que se caracteriza pela
coqueteria, gostando de enfeites e jóias de ouro (ou cobre amarelo). Tem o título de
Ialode chefe das mulhe res do mercado, sendo sincretizada no Brasil com diversas
Nossas Senhoras (da Gl oria, da Conceição, do Carmo, das Candeias, da Candelária) e
com Santa Luzia. Além disso , é a Rainha de Òsogbo e Òyó. Seus colares são de contas
amarelo-douradas translúcidas. Saud ação "Rora yèyé o!" Seu dia é o sábado. Filha de
Iyemonja. ÒSUNMARÉ arco-íris ÒSUPÁ lua crescente OSÚPÁNLÁ lua cheia OSÙU
Artefato cônico, confeccionado a partir de substâncias sagradas de origem animal,
vegetal e mineral, imposto à cabeça do noviço após as incisões rituais feitas sobre o alt
o do crânio (vd. Adósùu). ÒTÁ inimigo OTA pedra colocada em assentamentos de
Orisás e Esus OTAROGUN bigorna OTÉ - revolta OTÍ BÌÁ, OTI NIBÈ cerveja OTÌ-
IREKÉ vinho doce OTÍ-KIKAN - vinagre OTILI feijão (Vd. ÈWÀ, AWUJE) OTILI-
AKARÀ feijão fradinho (Vd. ÈWÁ) OTILI DÚDÚ feijão preto OTILI-FUNFUN feijão
branco OTILI PUPÀ feijão vermelho OTIN aguardente OTÍ-OLOJÉ gim (bebida)
OTITÓ verdade, justiça (Vd. ODÒDÒ, ÀKÓ) OTO favoravelmente (Vd. BENI) OTO
um mentiroso OTOKÁN SÓSÓ caçador que só tem uma flecha. Ele jamais erra o alvo
por isso só precisa de um ÒTÒTÒ separação OTOSÍ um coitado OTTA aldeia do Rio
Ibo que paga tributo à Ogun OTUFU tocha (Vd. ETUFU) OTU sacerdote que faz
oferendas em nome do rei (Oba) ÒTÚN à direita, ou segunda pessoa de um cargo
OTYN Oxossi companheiro de Ogun ÒUN ele, ela OWERÉ - luta OWÓ dinheiro,
comércio, negócio (Vd. ÌSÒWÒ, AJÉ OWÓ) OWÓ mão (Vd. MÃO) ÒWÒ respeitar
(Vd. JÚBÀ) OWÓ-BABA moeda de cobre OWÓ-FADAKÁ moeda de prata OWÓ-INÁ
brasa, fogueira, moeda corrente (Vd. ARO) ÒWÒ respeito (Vd. ÌWÁ) ÓWOKAN búzio
OWOLÉ riacho (Vd. ODÓ-KERÉ, IBÚ) OWÓ-ÓDE - taxas OWOWÉ sábio (Vd.
GBÓN, NIMÓ) OWÓ-WURÁ moeda de ouro ÓWÚ algodão OWÚ ciúme (Vd.
IJOWÚ) ÒWÚ-ABURAN lã OWÚALANTAKUN teia de aranha OWÚN tear (Vd.
OFÍ, AWUNSO) OWUN vingança, desforra (ÈSAN, IGBÈSAN) ÓWURÓ manhã (Vd,
AWURÓ, ÀÁRÒ, ORO)
OYA deusa do rio Níger, filha de Iyemonja OYAYÁ delicadeza OYÉ Deus do vento de
Harmattan que fica ao norte de Olorintítulo OYÍ - tontura ÒYINBÓ estranho OYIN -
mel OYO 0 cidade do povo Yoruba OYÚN - gravidez
.......................... P
PÀ matar, exterminar, desligar (Vd. FATU) PA trair, afligir (Vd. DÁ, SOFOFO) PA Á
matou-a PÀÀRÒ trocar PADA - trocar PADÀ voltar PÁDÀBÒ chegar, voltar, retornar
PADÀ LO - voltar PADANU perder PADÀ WÁ retornar, voltar PÀDÉ Rito que é
desempenhado no início das cerimônias do candomblé em homenagem a Èsù, cons do
necessário como rito propiciatório, pois as primícias sacrificiais devem caber àquele que
é, além de primogênito da criação, o portador titular de qualquer oferenda. O seu não c
umprimento é visto como implicando em perturbação de toda a ordem no ritual. PÀDÉ
encontrar, reunir-se (Vd. RÍ, BÁ, PÀDE) PA-DE - fechar PÁ EJA pescar PAGIDARÌ!
medo, surpresa (interjeição) PA INÁ apagar o fogo PA INÁ ILÉ apagar a luz PA ÌTÀN
contar histórias PÁ-JE - faltar PAJUBÀ segredo (Vd. AWÓ) PAKANLEKE força (Vd.
IPÁ) PÁKÍ mandioca, aipim (Vd. ÈGÉ, GBÁGUDA) PAKO bambu, vencer PÁKÓRÓ
ritual noturno dos funerais PAKÚ apagar PÁ KÚ executar PÀKÚTÉ - ratoeira
PALARO morrer (Vd. KÚ) PÁ LAIYÀ aterrar PÁ LÁRA ferir PALÈMÓ arrumar, por
em ordem PALMA reinonativo da cidade de Lagos PAMÓ escravo (Vd. SÁPAMÓ) PA-
MO esconder, guardar PANÁ apagar o fogo ou a luz PANDAN estranho (Vd. ABAMÍ,
OLOJÒ, ÁLEJÒ, ÀJASÉ) PANILERIN engraçado (Vd. ASEFE) PANLA - bacalhau
PANPÉ algemas (Vd. PAWOPÉ) PANU - bandeja PANUMÓ parar (de falar, calar-se)
PAÓ Vd. PATEWÓ PÁPA - campo PAPAGORI pássaro mensageiro de Xangô que, por
intermédio do seu canto, envia suas mens
agens PAPÓ juntar (Vd. WINRIN, KO PO) PÁRÁDÀ transformar, disfarçar, mudar o
corpo de posição, desaparecer PARAMÓ tomar cuidado PA RE apagar PARÉ
desaparecer, ser destruído PARÍ acabar, encerrar, finalizar, terminar PARÍWÒ fazer
barulho, gritar PARÓ mentir, contar mentiras PÀRÒ trocar (a roupa), mudar PARU
panela (Vd. TASÁ) PARUBO matar para sacrifício PÁ RÚN derrubar, destruir,
exterminar, arruinar PASE dar uma ordem PATA - cueca, calcinha PATAKÍ chefe (Vd.
ALAGBA) PÁTÁKO DÚDÚ quadro-negro PÀ TÀ KO RÍ! SAUDAÇÃO AO Orixá
Ogun (O guerreiro toma conta de suas terras) PÁTÁ OBÌRIN - calcinha PÁTAPÁTA
completamente PATÉWÓ, PATÉWÓ FÚN - aplaudir PATÉWÓ ou ÌPATÉWÓ Palmas
em cadência sincopada empregadas como saudação aos Òrìsàs, bem com stâncias que
impõem o silêncio, como no caso do recolhimento, para indicar uma necessi dade a ser
atendida. Diz-se paô. PÁWODÀ transformar, mudar o sistema PAWOPÉ algemas (Vd.
PANPÉ) PÉ demorar, encontrar, desviar, que (Vd. BÁ, KÓ) PÈ chamar PE ser atrasado
(questão de horário) PÉ-DÉ chegar atrasado PEGEDÉ terminar (Vd. GBARADÍ)
PÈHINDA retirar, voltar atrás PEJA pescar pescar (Vd. DEJÁ) PEJI - altar PEJÍ Espécie
de altar onde se encontram dispostos os diversos tipos de insígnias da di vindade, como
as pedras votivas (òta), armas e demais objetos simbólicos, e onde estão dispostos os
recipientes contendo as comidas ofertadas aos Òrìsà. PEJO reunir, congregar PÈLÉ
marcas na face caracterizando família PELEBÉ pato PELEKE - aumentar PÈLÚ com
(preposição) PELÚ também PÉLÙ ORÍ RERE por acaso PEMBAS Espécie de giz de
diferentes cores que é usado para traçar desenhos mágico-religi osos e de caráter
invocatório. E mais freqüentemente empregado nos ritos de umbanda. PÉPÀ papel
PÉPÀ ÌNÙDÍ papel higiênico PÉPÀ INUWÓ - guardanapo PEPE altar, balcão,
prateleira PEPE-ÌWÉ estante, prateleira PÉPÉIYE pato PÉPÉIYE NLÁ - ganso
PEPEKU concha do mar PEPELÈ - banco de barro PÈPELE-ARINSÈ calçada PERAN
matar animais PÈRE somente PÈRÈGÚN é a folha sagrada de uma iniciação pois ela
está nas mãos de Iyaworisà e é obrigató ga dela no sire e todos os iniciados devem
reverendá-la com a cabeça no chão
PERE ÒGÉDE - só PÈSE providenciar PESOKÉ - telefonar PETÉ - comida exclusiva
de Oxum PEYE - inteiro PÍN dividir (Vd. FÍN) PIN - terminar PINNU dar ordem,
decidir, resolver PIPA matança (Vd. ITAJÉ) PÌPÈ - pronúncia PIPE convite (Vd. KASÍ,
SÁ) PITAN contar histórias PÒ misturar PÓ barato PÒJÙ - é demais POKÓ cabaça tipo
terrina POKRA reino nativo da cidade de Lagos PON sujo PÓN amolar, afiar PONMI
tirar água PÓN RÒRÒ dourado PÒÒKÒ copo feito de uma casca de coco PÒ-PÒ bater,
misturar POPOKÍ cobertor POPONDO ervilha POPÙ - papa PÒ PÚPÒ bastante POSI
caixão de defunto POSSU chefe da cidade de Epi PÒTÉTÒ batata PÒTÉTÒ LILO -
purê PÒTÒKÌ português PÒWE falar provérbios PUPA vermelho (Vd. ÀWO PUPA, BI
ÈJÈ) PÚPÀ amarelo (Vd. RÚSÚRÚSÚ) PÚPÒ - muito PUTU bom ........................-
Q .........................- R RA raspar, barbear-se (Vd. BÓ, FÁ) RÀ apodrecer, comprar,
engatinhar RAN tecer (Vd., WUN, HUN, OWÚN, OFÍ) RÀN LEWO assistir RÁN LÓ
enviar, mandar ir RÀNLÓWÓ ajudar, mandar ajuda RÁNTÍ lembrar (Vd. RIRANTI)
RÁN WAYÀ mandar telegrama RARA libertar (Vd. ÓMNIRA) RÁRÁ não (Vd.
BÉÈKÓ) RARI raspar (a cabeça) (Vd., FÁRI, ÍRARI) RÈ cansar, estar cansado, seu,
sua, dele(a), de você RÉ morder, cortar, ir embora para (Vd. BÙ-SAN, GE-JE, JAJE,
BUNIJE) RÉIN rir (Vd. RÍN) RÉLO - seduzir (Vd. TAN, WOLOJU) REPETE muito,
bastante RÈPETÈ - muito gordo REPÓ, REPOMÓ redonda (Vd., RIBITI, KIBITI,
BIRIKITI) RERE bem, bom (Vd. DÁADÁA) RÉRÌN rir RÉSÈSÉLÈ humilhação
RE SÍLÈ humilhar, abaixar RETÍ ficar na expectativa REWÀ belo (Vd. DÁRA,
AREWÀ, LEWÀ) RÌ afundar RÍ ver, encontrar , ver a chuva RIBITI redonda (Vd.
REPÓ, REPOMÓ, KIBITI, BIRIKITI) RÍ FIRÍ - avistar RIGBÁ - ter (verbo possuir),
falar, obter (Vd. SO, NÍ WÍ, JÉRE) RÍ HÉ - achar RIJE rico (Vd. DOSO, ILORÓ,
LETÚ, OLOWO) RÍ LÓKÈRÈ - avistar RIN molhado, úmido (Vd. TÚTÚ, ALAIYAN,
TÚTÚ) RÌN caminhar, andar RÍN rir RÌN ÌRÌNAJO, RÌNRÌNAJO - viajar RÌNKÁKIRI
SÁRELO passear RÍRÀ - compra RIRANTI lembrança, memória (Vd. RANTI,
IYENÚ) RIRÍ valor (Vd. LARÍ) RIRI tremer de medo RIRUN quebrado (Vd. JIJÁ)
RISILÉ - decair RO doer, tenro, enrolar no corpo (Vd. JOLÒ) RÓ jorrar, mentir,
produzir sons RÒ pensar, acalmar, consultar o médico, quebrar a cabeça (pensando)
(Vd. RÓNÚ) ROBÍ sentir as dores do parto RÒJO - chover ROJÚ barato ROLOYÉ tirar
do cargo RONÚ bom RÓNÚ pensar ROPÁ acabar RORA cuidado (ter) RORÓ austero
RÒ WÌPE pensar que, achar que RÙ carregar, carregar na cabeça RÚ - florir RÚBO
sacrifício, fazer oferenda RÚ EWE - florir RUM, RUMPI, RUNLÉ tambores usados em
casa-de-santo RUN consumir, gastar, mastigar, sucumbir RÙN mal cheiroso RÚN
desabafar, destruir, esmagar RUNKO Termo pelo qual se designa o aposento destinado à
reclusão dos neófitos durante o processo de iniciação. É conhecido também como alíase,
camarinha ou ainda àse. RÚSÚRÚSÚ amarelo (Vd. PÚPÀ) RÚWE - florescer
...................... - S SÁ convite, ferir, cortar, ano, tempo (Vd. ODÚN, KASÍ, PIPE) SA
fugir SÀ arejar, catar, escolher, colher SÁÀ estação, determinado espaço de tempo
SAALARE - Título conferido ao Orisá Nanã SÁBE debaixo SADE aquela que gera o
reino/coroa SÁ ERÉ - correr
SÁFUN evitar SÀGÁLAMÀSÀ falsificar SÁGO - garrafão SAIFÈ odiar, aborrecer,
detestar (Vd. KERÍ, KÓRÍRA, ÌRÍRA) SAÌGBÀGBÓ duvidar, desacreditar SAIJANÁ
absurdo SAÌKAKUN ignorar, fazer pouco caso SAILERA fraco (Vd. LAILAGBARA)
SAILEWÀ feio (Vd. ALAILEWÀ, LAIDARA) SAISAN - adoecer SÀJÉ - praticar
bruxaria SAJU - antes SAKANI-ILU estado SÀKI tripa SÀKOSO - dirigir SALAÌSÍ -
falecer SÁLO fugir (Vd. LÁ, FOLO) SALU ocorrer periodicamente SÁLUBÀTA
chinelo SAN pagar, trovejar (Vd. GIDEBÍ) SÀN fluir, estar bem, beneficiar SÁNÁ
acender fósforo SAN DÍÈ DÍÈ prestação SÀNJU melhorar de saúde SÁNKU morte
prematura SÁNLÈ cortar a grama SÁNMÀ céu, espaço SÁNMÒ - céu SANRA ser
gordo, engordar SANSÉ lavar os pés (Vd. WESE) SANWÓ pagar com dinheiro
SAPAMÓ escravo, esconder (Vd. PAMÓ) SAKPANAN,SAKPATÁ ou SÒNPÒNNÓN -
deus da varíola, filho de Iyemonja SARAPEBÉ - mensageiro. SÁRÉ correr SARE
túmulo SÀRÍYÁ festejar, fazer festa SÀRÒYÉ discutir SÀRÚÙTÙ charuto SÀTUNSE
- emendar SAWO O! veja! SAWORO Artefato de palha trançada e que tem como fecho
um guizo. O noviço deve tê-lo atado ao tornozelo, e portá-lo durante um largo período
ap6s a sua reclusão. Um do s símbolos cerimoniais da sujeição do iaô numa casa-de-
santo. SE fazer, criar, executar, produzir, ensaiar, formar, parar, quebrar SÈ cozinhar,
ofender, pecar SÉ peneira (Vd. JÒ, ALADIRO, BÈ)SÉ filtrar, peneirar, fechar com
força, trocar moedas SE ÀJÓPÍN repartir, dividir SE ALAFIA NI como vai? (Vd.
BAWO NI?) SEBÈ fazer uma sopa SE BÍ = fingir, achar que, pensar erradamente SÉBÚ
tropeçar SEDEEDE ser correto com a outra pessoa SE EBO = fazer oferenda SÉÉRÉ
chocalho sagrado de Xangô SÈGBÉRAGA estar orgulhoso SÈGBÓRAN ser obediente
SÉGÈGÉ tirar a sorte. União de certas formas de adivinhação SÉGUN ganhar uma
guerra SEHIN para trás, passar, passado (Vd. KOJÁ, IGBANÍ)
SE ÌLÀJÀ harmonizar SE ÌPADÉ reunir SE IRANSE servir SE ITÓJU manter, tomar
conta de SÈKÉ mentira, falsidade (Vd., IRÓ NI, EKE, ÓKOBÓ, ELÉKÉ) SELÈ
acontecer SE-LÉSE ferir SE-LÉSÓ - enfeitar SELEYÁ zombar SE OORE fazer o bem
SE ÒRISÁ - fazer o Orixá SE OSU ficar menstruada SÈPADE fazer reunião SERANTI
- comemorar SERANWÓ maravilhoso SERE brincar, bailar SÉRÉ - relaxar SE RERE
fazer o bem SÈRI - cair orvalho SERÚ - falsificar SE TÁN acabar, estar pronto(a),
terminar SÈTÓJÚ conservar, cuidar de SÉWÓ - trocar dinheiro SI abrir, furtar SÍ para
(preposição), e, haver SI ter (verbo possuir), falar, obter (Vd. SO, NÍ WÍ, JÉRE,
RIGBÁ, DÉ, FÍ) SÌ errar SÌBÁTA destruir SÍBÈ para lá SÍBÈSÍBÈ SÙGBÓN muito
embora SÍBÍ - para cá, aqui SIBI colher SÍBÍ GÍGÙN concha SÍBÍ IGI colher de pau
SIBIKAN junto SÍBO NI para onde? SÍGÀ cigarro SÍGBONLÈ - alto e forte SÌGÌDÌ
imagem de barro, mensageiro, personificação do pesadelo (está classificado hoje em d a
como Exu) SIJU abrir os olhos SIKÉ acalentar SILÈ - desviar SILEKUN abrir a porta
SIMI! silêncio! SIMI, SINMI descansar, parar, ficar (Vd. KASÉ, DA-DUKO, DÁ-
DÚRO, DÚRO) SÌN adorar, cultuar, servir SIN enterrar SÍN espirrar SINIMA - cinema
SINKÁFA arroz SÌNKÚ - enterrar SINRÚ trabalhar SINSIN - descansar SÍÒ! ora essa!
SÍRÁ partir, levantar, moverSIRÉ brincar, festa SIRI Conjunto de danças cerimoniais
onde ocorrem distintos ritmos, cânticos e estilo s coreográficos característicos do
desempenho de cada Òrìsà. SISARAN velhice SISE - funcionar
SISÉ trabalhar na cozinha, mudar (Vd. ILÉ ÌDÁNÁ) SISILÉ aberto SISIN adoração,
renascimento SÍSIN - enterro SISÚ aborrecimento SISUN sono (Vd. ATISUN)
SÍWÁJÚ para frente de SIWÓ retirar, parar, terminar SIYÈMÉJÌ duvidar, desconfiar SÓ
empurrar,estender, esticar, puxar, arrastar, tirar, adornar, enfeitar (Vd. SÓ) SÓ tomar
conta, teimoso, soltar gases (Vd. AIGBEJE, ÓDÍ) SO amarrar, atirar, falar, dizer, contar,
esperar, golpear (Vd. WÍ, NÍ) SÒ descarregar SÓDA atravessar SODE - caçar SÓDÉ -
fora SODI transformar (Vd. YÉPADA) SO DI OMNIRA libertar SÓDÒ parar, perto de
SODÚN festejar, fazer festa SÓFO vazio vazio (Vd. IMOFO) SOFOFO trair (Vd. DÁ,
PA) SÓ FUN - avisar SOGE - ser vaidoso SO-JI - animar SOJÓRÓ - tapear SÒKALÈ
descer, descarregar SOKÉ nas, para cima SOKESOKÉ muito alto SÒKÒTÒ calça
SÒKÒTÒ OBÌNRÌN calça comprida feminina SÒKÒTÒ-PENPE - bermuda SOKÚN
chorar SÓKÙNKUN - escuro SOLOJOJO amamentar SOMODÉ jovem (Vd.
OGBOBÓ, TITUN, TUTU) SÒNGÓ Divindade iorubana do raio e do trovão.
Descendente do fundador mítico da cidade de Òyò e seu 4º. rei. Seu símbolo é o
machado duplo, notabilizando-se ainda como o dono da pedra-do-raio, indispensável
aos seus assentamentos. É viril, como atestam s uas várias esposas (Òsun, Oba, Oya),
violento e guerreiro, distinguindo-se, sobretud o, pelo seu senso de justiça, aspecto mais
desenvolvido da sua representação no Brasil , e que o liga a São Jerônimo, com quem é
sincretizado. Suas cores são o vermelho e o br anco. Seu dia é quarta-feira. Saudação
"Ká wòóo, ká biyè sí!". Um dos filhos de Iyemonja SONÙ perder, perdido SÓ-NÙ jogar
fora SÒPE ignorante (Vd. YÒPE, ALAILOGBON) SÓPE agradecer SÓRÍ - sobre
SORIKODÓ desanimado SORÍKUNKUN - exigir SÒRÒ falar, conversar, fofoca, feroz
SORO falhar, violento (Vd. BÓTI) SÓRÒ fazer o culto (o fundamento, o ritual) SÒRO-
LE endurecer SO-SINNIKINNI explicar SOSO só SÒTITO ter fé SU defecar, evacuar
SÚ estar escuro SÙ transformar em bolas
SUBÚ cair (pessoa) SÚFE assobiar, mover SÚGÀ açúcar SÙGBÓN mas (preposição)
SUJU obscuro (Vd. JINLÉ, ÀILOKIKÍ) SÙN dormir SUN assar SUN EKUN chorar
SÚNKÌ encolher SUNKUN chorar SÙNLO deitar para dormir SUNMO perto SURÁ
espécie, tipo (Vd. IRÚ) SURÉ, SURÉFUN abençoar, bendizer SÙRÙ - paciência
SÙÚRÚ paciência .........................- T TÀ negociar, vender, jogar na loteria TÁ - jogar
TA acender, chutar TÁBÀ - tabaco (ou charuto) TÀBÍ ou TÀBÍLÍ mesa TAFÀ - flechar
TAFÀTAFÀ arqueiro TÁGE namorar,, paquerar TAGUN forte (Vd. ALAGBARA,
LAGBAJÀ) TAHÍN - palitar os dentes TA INÁ acender o fogo TÁIWO o primeiro
gêmeo a nascer TAJÀ NI DÀÁLÈ venda à vista TÀKA - estalar o dedo TAKANKAN
inteligente (Vd. OMÚ, LÓYÉ, FÁFÁ) TAKOTABO macho e fêmea TÁLÁKÁ pessoa
pobre TAN seduzir (Vd. WOLOJU, RÉLO) TÀN acender, brilhar, iludir, enganar,
espalhar TANA - vela, lâmpada, fifo TANGANRAN zinco TANISÁNKO - centopéia
TANI, TALI quem? TANI IWO quem é você? TANI OUN quem é ele? TANITANI
inseto que pica TÀN-JE enganar, iludir TÀNMAN - idéia TANNÁ acender a luz TAPA -
arrancar à força TARA pequena pedra TASÁ panela (Vd. PARU) TASE rogar praga,
xingar (Vd. FISÉPÈ) TATA-DE-INKICE vd. Babalorixá. TÁYÒ - jogar TE curvar-se
(Vd. WÓ, GBUN) TÉ extender, estabelecer, espalhar TEBOMI imergir (Vd. JALUMI)
TÉFÁ iniciação Ifá TELÉ antes
TÈLÉ seguir TELIFISANNU televisão TELIFONU telefone TE-LÓRÙN agradar TÈMI
meu, minha TEMO barato *TEMPO Corresponde ao Ìrokò para a nação Ketu. Muitas
vezes seus assentamentos encontrase ao ar livre, isto é, "no tempo". Dele se diz que é o
dono da bandeira branca que distingue as casas-de-santo. Seu símbolo é uma grelha de
ferro com três pontas-de-lança. É sincretizado com São Lourenço, Santo católico que
sofreu o martírio sobre uma grelha. TENI - nome sacerdotal TENIA - humano TENÚ
calmo, de boa paz, gentil TENÚMO manter, afirmar TEPÁ tirar a pele TERÉ magro
(Vd. NIGUN, BELÉ) TÈ-RÉ esmagar, pisar TETE aplicado TÈTÈ - cedo TETÉ
rapidamente (Vd. FEFE, KANKAN, KÍAKÍA) TÉTÉ loteria TETÉ KÍ abordar
TETEREGUN Planta da família das zingiberaceae (Costus spicatus, SW.). É conhecida,
ainda, como sangolovô e cana-de-macaco. Na classificação das folhas litúrgica s é
considerada de agitaçåo. TETU o executor TEWURE facilmente, falsidade (Vd. YOBÁ,
IRÓPIPÁ, ÈTÀN, IRÓ) TÍ já, que, qual, cujo, o qual, ainda TÍ não (advérbio de
negação) (Vd. KÒ, KI, BÉÈKO) TI de, pelo, partícula para formar frase no passado, ter
(verbo auxiliar) TÌ empurrar, fecharTIBO enfiar (Vd. FIBAKÓ, KIBO) TIFE-TIFE
amizade TÌJÓLÒ - tijolo TIJÚ envergonhado TÌKÁLÁRA MI eu mesmo TÌKÁLÁRA
WA nós mesmo TÌKÁLÁRA WON eles(as), mesmo(a) TÌKÁLÁRA YIN vocês mesmo
TIKURÓ afastar TILÈ de fato, até TÌ-LÉHÌN - defender TILÚ nação, povo
TIMÓTIMÓ - pequeno TIMTIM travesseiro (Vd. ÌRÒRI) TÌMUTÌMUM - almofada
TINABÓ, TINARAN acender TÍNÚTINÚ sinceramente TI OBINRIN - feminino
TIPATIPÁ quebrar (Vd. FÓ) TÌRÈ seu, sua, dele(a), de você TISORA tesoura TITA
queimado TITANI de quem? TITANJE fraude (Vd. ITANJE) TITANSAN brilho, raios
(Vd. IKOSAN) TITÉ sagrado (Vd. MIMO) TÍTÌ rua TÍTÍ até Obs.: TÍTÍ DI (ATÉ em
caso de tempo) TÍTÍ DÉ (ATÉ em caso de local)
TÍTI-AIYE Eternamente (Vd. LAÌ, LAILAI) TITOBÍ - grandeza TÌTUN de novo
TITUN fresco, jovem, nova (Vd. À KOTUN, OSESE, OGBOBÓ) TIWA nosso(a)
TIWON seus, suas, deles(as) TIYÉ mental, vivo (Vd. ELEMI, ALAYE) TIYÍN seus,
suas, de vocês TÒ urinar (Vd. ÌTÒ) TÓ agredir, ser suficiente, basta TO ficar na fila
TÓBI grande TÓBI ODE - caçarTOGEGÉ vacilar TÓJU cuidar, guardar, tomar conta
TOKANTOKAN de coração TOKE alto TOKUERÁN atuação do caçador (o caçador é
quem mata a caça) TOLÈ tocar o chão TOLOTOLÓ peru (ave) TÒMÁTÌ LÍLO molho
de tomate TOMODE infantil (Vd. OMÓDÉ) TORI por isso (Vd. NÍTORÍNA) TORO -
pedir TORUN celeste TOSI desgraçado (Vd. ÀBUKU) TÓTÓ atenção TOUN - aquele
TEWOGBÁ - aceitar, admitir, conceder, receber TU tirar as penas TÙ - desenterrar,
arrancar com raiz TUBÁ - desculpar TUBOMU bigode (Vd. IRUN IMU) TUJOLU
amansar TUJU brando (Vd. JÈJÈ, OGERÒ) TÚ-KÁ - desfazer TULARA refrescar (Vd.
MUFERI) TÙMÁATÌ tomate TÚMÒ - traduzirTÚN - retorno (Vd. ÍPEHINDA)
TUNDE aquele que retornou, renascer TUNPÉ reviver TUN SE arrumar a casa,
emendar, consertar, endireitar, mudar, refazer TUNTUN novo(a) TUNÙ enxaqueca,
manso TÙRARÌ incenso TÚ-SÍLÈ - desfazer TÚTÙ sorvete (gelado), frio, molhado,
úmido (Vd. OGENETÉ, RIN, FÍBO, ALAIYAN, RÍN) TUTU alegremente, jovem (Vd.
OGBOBÓ, TITUN, SOMODÉ) TÚTÚ quieto (Vd. AIDUN, NIDAKÉ) TUWA - nosso
TÚWOKA franco ..........................- U U ele (Vd. O) UÁ vir UM - beber UMBÓ - está
vindo, está chegando UM DANI - segurar UM-HÚN assim UM LÓ - levar UNJÉ
comida
UÔ - olhar, reparar ............................- V VODUN vd. Òrìsà. VODUNCI vd.
Ebômin. ............................ W
WÁ vem, rápido, ficar, procurar por vir, dirigir (do verbo ir) (Vd. KIA) WA nós
(pronome), nosso(a) (Vd. ÁWA) WÀ estar, haver, existir, ser WÁDI fazer perguntas
WÀHÁLÁ problema WÀ-JADE - desenterrar WÁ JEUN vem comer WÁJÌ nome
litúrgico do anil WAJI matiz WÁ-KÀN descobrir, localizar WÁKÀTI hora, segundo
WÀ-KIRI explorar WÀLÁÀ tábua de escrever dos mulçumanos WÀ LAYÈ - viver
WALÈ - cavar o chão WANA venha cá! (Vd. WÁ) WAPÁ, WARAPA - epilepsia
WÀRÀ leite, queijo WARA OMU - leite materno WARI Ogun cultuado na terra do
mesmo nome (vem ver a chuva). É perigoso feiticeiro ligado aos antepassados. Tem
temperamento muito difícil e autoritário. Veste verde claro e come com Yemonja e
Oxalá. Gosta de comer cabritos pequenos, carne de marre co e não come frango em suas
obrigações. Guardião do Palácio da Oxum. (descrição em estudo) WÁTO babar WAWA
Oxossi que come com Oxalá e Xangô. Está extinto e no lugar faz-se Airá. WÈ tomar
banho, banhar, nadar WÉ , WENÚ lavar, lavagem (Vd, FÒ, ÍWE) WÉ enrolar,
arregaçar, acariciar, embrulhar (Vd. FIDI, KÁ, LÓ-FO) WE cobrir a cabeça com
turbante WÉFUN - dizer WEJE WEJE coisas boas WÉJO - reclamar WÉKÚ -
exatamente, fielmente (Vd. GÉGÉBÍ) WÈLEKI - peludo, robusto WÉRÉ - de repente
WÈRE louco, maluco, jovem WERE anão WEREWERE depressa WESE - lavar os pés
(Vd. SANSÉ) WEWE amargo, azedo (Vd. KAN) WÍ dizer, falar, pêlos (VD. SO, NÍ)
WÍ FUN - avisar WINRIN juntar (Vd. PAPÓ, DAPAMÓ, KO PO) WÍPÉ dizer algo
WIRIWIRI estéril (Vd. ÀISESO) WIWARA - urgência WIWI fala (Vd. ÌFÓHÚN)
WIWO torto WIWÓ - visão WÒ olhar, assistir, vestir, curvar-se, calçar, olhe! (Vd. TE,
GBUN) WO cair, desabar, derrubar, entrar, relaxar
WÓ derrubar árvore ou animal grande WÓ ASO vestir roupa WODI investigar WO
GUN MÉRIN os 4 cantos do mundo, as 4 direções WOLÉ entrar em casa
WOLÉWÒDÈ entrar e sair WOLOJU seduzir (Vd. TAN, RÉLO) WOMI entrar na água
WÓN borrifar, desmontar, então WON eles (as), seus, suas, deles(as) WO NI qual?
WÒNNÌ aqueles (as) WONÚ entrar WÓNWÓN verruga WÒNYEN aqueles (as)
WÒNUÍ estes (as) esses (as) WÓPÒ - barato WO OKÒ entrar no ônibus WÒRAN -
assistir WO-SÀN - curar WOSO - vestir-se WÙ agradar, gostar, desejar WÚ desenterrar,
inchar WÚKÓ tossir (Vd. KÓ) WÚLÒ ser útil WUN tecer (Vd. RAN, HUN, OWÚN,
OFÍ) WÚRÀ ouro (Vd. IWORÓ, ÀWO WÚRÀ) WURU cidade situada a 10 milhas de
Badagry WÚRUWÚRU pessoa relaxada WÚSÌN - serviçal WÚWO ser ou estar pesado
WYDAH - rei de Yoruba por volta de 1728 .............................. X Ver palavras com a
letra S Não existe a letra X na escrita Yoruba *XANGÔ - vd. Sòngó. Òrisà relacionado
com o fogo, o raio, o trovão e a justiça. XAORÔ - pequenos guizos (ver SAWORO)
XAXARÁ - emblema do orixá Obalúwàiyé. XEKERÉ - cabaça revestida com contas de
Santa Maria ou búzios. XERÊ - chocalho especial para saudar Xangô, em cabaça com
cabo ou em cobre. XIRÊ - festa, brincadeira (ver SIRE) ............................- Y YÀ
emprestar, desviar, dobrar, separar, inundar, desenhar (Vd. WÍN) YA rasgar, cortar (Vd.
FÁ YA) YÁ estar bem, emprestar, pegar dinheiro emprestado YÀFIN, YEBA - dama
YÀGBÉ evacuar YÁGÒ - por favor, dá-me licença (Vd. ÀGÒ, DAKUN) YÁJU
aborrecido YALAYALA gavião, rápido, veloz YAN miar, escolher YÁN - espreguiçar
YANJÚ maravilhosa, linda, resolver (Vd. SERANWÓ) YÀNMUYÀNMÙ mosquito
YANRAN - bom YÁNRIBO fêmea de tartaruga YANRIN areia, solo YAPA - jogar
YÀRÁ apressar, quarto YARA - quatro YARÍ ultrapassar, pentear o cabelo (Vd. JOJÚ)
YARO aleijado YARÓ vingar (Vd. GBÉSAN, FIDÍ) YAWORÁN - desenhar YAYA -
plenamente YAYÓ alegrar-se YBUALAMO qualidade de Oxossi. Velho caçador. Come
nas águas profundas. Come com Omol u Azoani. YÉ botar ovos, elogiar, entender YE
compreender, entender, viver YÈ - driblar YÉADA transformar YÉÈ! ui!, ai! (dor)
YEKAN amigo YÉLEKANA beliscar YEN aquele(a), aquilo YENÁ limpar com água,
limpar a estrada YENI exemplar YÉPÀ! medo ou surpresa YÉPADA transformar (Vd.
SODI) YÈPÈ - solo YERÉ - brinco YESILÉ levar embora (Vd. MUKURÓ, MÙLO)
YESI quem YETÍ - brinco YEWÀ Òrisà feminino do rio e da lagoa Yewè, na Nigèria.
Uma das iabás, considerada ora irmã iyásan, ora esposa de Òsùmáré. Seu nome significa
beleza e graça. As cores de seus colares são o vermelho e o amarelo. Usa como insígnias
o arpão, a âncora e a espada. Ha um vodun daomeano com o mesmo nome, cultuado em
São Luís do Maranhão. Saudação "Riró!". YEWERE sem valor, indigno YEWÒ
examinar, revistar YÈYÉ piada, mãezinha, bobagem (Vd. ORO YÀ) YEYEPÀ -
simpatia YÍ rodar, revolver, rolar, virar (Vd. FIYIKA) YÍ, YÌÍ este(a), esse(a), isto YIÁ -
mãe, senhora (Vd. ÌYA AFIN) YIÁ ORI Mãe da cabeça YÍDÉ retornar, recorrer YIBI -
grandeza YI-KA - cercar YÍN elogiar, admirar, louvar, debulhar o milho (Vd. GÈ,
FUNPÉ, IYÍN) YÍN seus, suas, de vocês YÌN aplaudir, glorificar, saudar YÌNBON
atirar com arma YÍNJE comer aos poucos, beliscar YÌN-LOGO adorar YIO partícula
usada para formar o futuro, desejo YIO NJÉ? será? (pronome interrogativo) YI-PÁDÀ
mudar YI-PO cercar YÍRA - transformar YÍYEGE fracasso (Vd. ÌDETÌ) YÓ cheio,
aparecer, dissolver, tirar (Vd. KÚN) YÒ ficar satisfeito, escorregar, ficar feliz, contente
YÒ escorregar YOBÁ falsidade (Vd. IRÓPIPÁ, TEWURE, ÈTÀN, IRÓ) YODA
permitir YÒFÚN felicitar
YO-JÁDE aparecer, vir para fora, sair YOJÚ aparecer YÓ-KÍRÒ tirar, extrair, subtrair
YÓ-LENU, YOLÉNU molestar, atrapalhar, chatear YONU lavar a boca YÒ-OYIN-BÒ
açúcar YÒPE ignorante (Vd. SÒPE) YORUBA reino cuja capital é Oyo e fica ao norte
de Ibadan e faz limite ao sul com Abeokuta. YORUN tirar os pêlos YÒ-SUBÚ -
escorregar YÚN grávida, coçar, cortar, separar, serrar (Vd. LOYÚN) ---LENDA DOS
ORIXAS LENDA DOS ORIXÁS Lenda dos Orixás de acordo com estudos realizados
por John Bruno Hare e copiados d e http://pt.wikipedia.org/wiki/mitologia _africana
Traditional Yoruba Religion Foi usado um programa de tradução e as correções foram
feitas para entendimento na língua portuguesa. Não foi traduzido todo o estudo que
inclui história de outras religiões além dos Yorubás que é o assunto principal deste
trabalho. This is a quiet place in cyberspacedevoted to religious tolerance and scholarshi
pcopyrighted are © copyright 2008, John Bruno Hare, All Rights Reserved. As tribos
africanas preferiram continuar com os seus deuses tribais, protetores mais próximos, por
acreditarem que eles poderiam protegê-los mais de perto do que um deus geral que
poderia se distrair dos seus pedidos para atender outras reivind icações. O termo usado
pelos Yorubás para expressar um ser sobre-humano é Òrisà que, para eles, são ancestrais
divinizados, com algumas exceções. OLORUM Este é o Deus geral deles onde ele é o
próprio firmamento divinizado assim como Zeus e Júpiter eram para os Gregos e
Romanos. Os trovões, a chuva e outros fenômenos naturais que vêm dos céus possuem
Òrisàs específicos. O nome Olorun significa O dono do céu e ele se curva em cima da
Terra para cobri-la como a um telhado. Ele fica muito distante como um Deus geral e
indiferente aos problemas do mundo, segundo os nativos, por desfrutar de uma vida de
inatividade completa, passando seu tempo cochilando ou dormindo feliz. Considerando
sua indiferença para controlar os problemas terrestres ele designa po deres a outros. Em
tempos de calamidades ou aflições, Olorum é invocado, mas isto é raro. Não há
sacerdotes de Olorum, símbolos ou imagens para representá-lo. Na mitologia Yorubá o
deus supremo é Olorun, chamado também de Olodumare. Não aceita ofe rendas, pois
tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade d e criador de tudo o
que existe, em todos os nove espaços do Orun. Olorum criou o mundo, todas as águas e
terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas
as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem. Oxalá criou o
homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos de mais. Criou o
homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava f orma definida.
Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um s er de ar que depois
de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda, o a zeite e o vinho sem êxito.
Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã
emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã
merg ulha e retorna da profundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha novamente e lhe
traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover
os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida. Algumas expressões são usadas
para Olorum: (1) Oga-ogo (Oga, pessoa distinta ou valente,; ogo, deseje saber, elogie).
(2) Olowo (ni-owo) Venerável."" (3) Eleda (da - cessar de chover), "Ele que controla a
chuva . (4) Elemi, "um homem vivo", literalmente "ele que possui respiração .É um
título aplicado a um criado ou moureja, porque a respiração do mestre dele está à
clemência dele; e também e stá neste senso que é usado a Olorun, porque, se ele fosse
desleixado, ele poderia d eixar cair o firmamento sólido e poderia esmagar o mundo. (5)
Olodumaye ou Olodumare. A derivação desta expressão está obscura, mas significa
"Res plandecer de riachos" provavelmente (0lodo, possuindo riachos). Nós achamos a
mesm a terminação em Osumaye ou Osumare, Arco-íris, e em Osamaye ou Osamare,
Água e lírio, e é co mposto talvez de omi (água) num estado de existência viva, com
vida. Pode ser mencionado que, da mesma maneira que os missionários fizeram
Nyankupon, N yonmo, e Mawu ser confundido com o Jeová dos cristãos, traduzindo
estes nomes como " Deus", que assim eles fizeram com Olorun quem eles consideram
ser uma sobrevivênci a de uma revelação primitiva, feito a todo o gênero humano, na
infância do mundo. Mas Ol orun somente é só um deus da natureza, o céu pessoalmente
divino, e ele controla fenômen os conectados na mente nativa com o telhado do mundo.
Ele não está em qualquer senso um ser onipotente. Isto é exemplificado bem pelo
provérbio que diz, "UM homem não pod e fazer chuva cair, e Olorun não lhe pode dar
uma criança" que meios que, da mesma m aneira que um homem não pode executar as
funções de Olorun. Assim Olorun não pode formar uma criança no útero que é a função
do deus Obatala a quem nós descreveremos logo. Na reali dade, cada deus que Olorun
incluiu, têm os próprios deveres deles; e enquanto ele fo r perfeitamente independente
no próprio domínio dele, ele não pode infringir nos direi tos de outros.
ODUDUA Odudua, ou Odua que tem o título de agbe de Iya A mãe que recebe", é a
deusa principal do Yorubas. O nome significa Um Preto", os negros consideram uma
pele lisa, lustr osa, preta uma grande beleza superior. Ela sempre é representada como
uma mulher q ue se senta, amamentando uma criança. Odudua é a esposa de Obatala,
mas ela era apaixonada por Olorun, e não foi boa espos a para o seu marido. Porém,
outros nativos dizem que ela veio de Ife, a cidade san ta, como a maioria dos outros
deuses, como descrito em um mito para o qual nós vir emos brevemente. Odudua
representa a terra, casada com um deus do céu antropomorfo . Obatala e Odudua, ou
Céu e Terra , se assemelham a duas partes de uma cabaça grande q ue, uma vez fechada
não poderá jamais ser aberta e por isto nunca poderá ser aberta. I sto é simbolizado nos
templos através de duas cabaças moldadas em um prato branco, col ocadas de maneira
que uma cubra a outra; a superior que representa o firmamento côncavo estirado em
cima da Terra e o de baixo, o horizonte. De acordo com alguns sacerdotes, Obatala e
Odudua representam uma divindade herm afrodita; e eles dizem que uma imagem que é
suficientemente comum, de um ser human o com um braço e perna, e um rabo que
termina em uma esfera, simbolizam isto. Porém, esta noção geralmente não é bem
aceita, Obatala e Odudua são, quase universalmente, consi deradas duas pessoas
distintas. Ambos são vistos freqüentemente encaixados sexualmente (falo e yoni) em
justaposição esculpidos nas portas dos templos; mas isto não parece ter qualquer
referência a androginia, desde que eles também são achados semelhantement e descritos
em outros lugares. De acordo com um mito Odudua é cego. No princípio do mundo ela
e o marido dela, Obat ala, estavam fechados para cima na escuridão em uma cabaça
grande, fechada. Obatala que está na parte superior e Odudua mais baixo. O mito não
declara como eles vieram estar nesta situação, mas eles permaneceram lá durante muitos
dias, espasmódicos, famint os, e incomodados. Então Odudua começou a reclamar,
culpando o marido dela pela prisão ; e uma disputa violenta resultou, no curso, em um
frenesi de raiva. Obatala arr ancou os olhos dela ao invés da língua. Em retorno ela o
amaldiçoou, dizendo: Que tu só coma caracóis e esta é a razão por que são oferecidos
caracóis agora a Obatala. Como o mito não faz Odudua recuperar a visão dela, deve se
supor que ela tenha permanecido cega , mas nenhum nativo a considera como sendo
cega . Odudua é patrona do amor, e são contadas muitas histórias das aventuras dela e
namoros . O templo principal dela está em Ado Ekiti (Nigéria), a cidade principal do
estado do mesmo nome, situado aproximadamente a quinze milhas ao norte de Badagry.
A pa lavra Ado significa uma pessoa lasciva de sexo, e a seleção para o nome desta
cidade é considerada pela lenda seguinte: Odudua uma vez estava só andando a esmo na
flore sta quando ela conheceu um caçador que era muito bonito e, com o temperamento
arde nte da deusa, ela o excitou imediatamente. Os avanços que ela fez a ele foram favo
ravelmente recebidos, e eles, em seguida, satisfizeram a paixão deles naquele mesm o
lugar. Depois disto, a deusa permaneceu apaixonada e, incapaz de se afastar do amante
dela, ela morou com ele durante algumas semanas em uma cabana que eles c onstruíram
ao pé de uma árvore de seda-algodão grande. Ao término deste tempo, a paixão dela
tinha terminado e, e tendo ficado cansada do caçador, ela o deixou; mas antes de ir ela
prometeu o proteger todos que poderiam vir a morar neste seu ninho de amo r onde ela
tinha passado tantas horas agradáveis. Por conseguinte muitas pessoas v ieram a usar o
lugar para se amar, e uma cidade cresceu gradualmente ali a qual foi nomeada de Ado
para comemorar as circunstâncias de sua origem. Um templo foi c onstruído para a
deusa no local que ela prometeu proteger; e lá, nos dias de banquet e dela, eram feitos
sacrifícios de gado e ovelha, e as mulheres se abandonavam ind iscriminadamente aos
adoradores masculinos em homenagem a ela. AGANJU E IYEMONJA
Antes do namoro de Odudua com o caçador, ela deu a Obatala, um menino e uma
menina , e os nomeou de Aganju e Iyemonja. O nome Aganju quer dizer área
despovoada de país, selva, planície, ou floresta e, Iyemonja "Mãe de peixe" (yeye, mãe;
eja, peixe). A des cendência da união de Céu e Terra, quer dizer, de Obatala e Odudua,
pode ser dito assi m que representa a Terra e a Água. Iyemonja é a deusa de riachos e
fluxos, e preside em cima de provações através da água. Ela é representada por uma
figura feminina, de cor amarela, e usa contas azuis e um pano branco. A adoração de
Aganju parece ter entrad o em desuso, ou ter sido fundido na mãe dele; mas lá é dito
que em um espaço aberto em f rente à residência do rei em Oyo onde o deus foi adorado
antigamente, ainda é chamado Oju-Aganju - "Frente de Aga-nju . Iyemonja se casou
com o irmão dela Aganju e teve um filho nomeado de Orungan. Este nome é composto
de orun - céu, e gan (de ga) ser alto; e parece significar "em plen o o céu" ou "Região de
Livre-ar" e, como isto, significa o espaço aparente entre o céu e a terra. A descendência
de Terra e Água seria assim chamado de Ar . Orungan se apaixonou pela mãe dele, e
como ela recusou a paixão por ser mãe dele, ele um dia tirou proveito da ausência do
pai, e a encantou. Imediatamente depois do at o, Iyemonja pulou e fugiu do lugar que
foi violada pelo filho dela se lamentando e foi procurado por Orungan que se esforçou
para a consolar dizendo que ninguém dev eria conhecer o que tinha acontecido, e
declarou que ele não podia viver sem ela. Ele ofereceu para ela a vantagem de viver
com dois maridos, um conhecido e o out ro em segredo; mas ela rejeitou todas as suas
propostas e continuou correndo for a. Porém, Orungan ganhou rapidamente dela, e há
pouco estava esticando a mão dele para a agarrá-la, quando ela caiu para trás ao chão.
Então o corpo dela começou a inchar imedi atamente, e dois fluxos de água
esguicharam dos seios dela, e o abdômen dela estouro u aberto. Os fluxos dos seios de
Iyemonja, unidos formaram uma laguna, e do corp o aberto dela vieram em seguida os
seguintes deuses: (l) Dadá (deus dos legumes); (2) Songo (deus do raio); (3) Ogun (deus
do ferro e da guerra); (4) Olokun (deus do mar); (5) Olosa (deusa da laguna); (6) Oya
(deusa do rio Níger); (7) Osun (deu sa do rio Osun); (8) Oba (deusa do rio Oba), (9)
Orisa Oko (deus da agricultura) ; (10) Osoosi (deus dos caçadores); (11) Oke (deus das
montanhas); (12) Aje Saluga (deus da riqueza); (13) Sankpanna (deus da varíola); (14)
Orun (o sol); (15) Osu (a lua). Para comemorar este evento, uma cidade foi criada com o
nome de Ife (que quer di zer: distensão, amplificação, ou inchação para cima), foi
construída naquele mesmo lugar ond e o corpo de Iyemonja estourou aberto, e se tornou
a cidade santa das tribos do povo Yoruba. A cidade foi destruída em 1882, na guerra
entre o Ifes por um lado e o Ibadans e Modakekes no outro. O mito de Iyemonja dá
origem dos vários deuses, que são os netos de Obatala e Odudua, mas há outros deuses
que não pertencem a este grupo familiar, e de quem a gênese não é con siderada de
qualquer forma. Dois, pelo menos, dos deuses principais estão nesta ca tegoria, e nós
deixamos então para o momento as deidades secundárias que saíram de Iyemo nja, e
procedemos com os deuses principais, independente da origem deles. SONGO Songo, o
deus do trovão e raios, é próximo a Obatala, o deus mais poderoso dos Yorubas . Ele foi
o segundo a pular do corpo de Iyemonja. O nome dele parece ser derivad o de san -
golpear violentamente, desnortear; "e tem referência a repiques de trovão que é suposto
que é produzido através de sopros violentos. Ele tem o epíteto de Jakuta , Lutador com
pedras (Ja - lançar no alto de ou Ja - lutar, e okuta - pedra); e é acred itado que os
instrumentos de pedra deixaram de ser usados na África Ocidental há mui to tempo
porque são os raios dele . Brandir o raio é certamente uma das funções do deus do céu, e
o processo pelo qual ele a briu mão disto é porque, para ele, só servia para clarear.
Songo é puramente antropomorfo. Ele mora nas nuvens em um imenso palácio de
bronze o nde ele mantém um acompanhamento grande e inúmeros cavalos; além de ser
o deus do trovão , ele é também o deus da perseguição e da pilhagem. Do palácio dele,
Songo lança em seus ini migos, correntes incandescentes de ferro que é forjado para ele
pelo irmão Ogun, deu s do rio Ogun que é deus do ferro e da guerra; mas isto é uma
noção moderna, e as corren tes incandescentes fornecidas por Ogun têm uma
semelhança suspeita às histórias Júpiter, f orjado por Vulcan. A palavra Yoruba para raio
é mana-mana (ma-ina, uma fabricação de f
ogo), e não tem nenhuma conexão com ferro (irin) ou uma corrente (ewon); enquanto o
nome que Jakuta mostra que Songo lança pedras e não ferro. Então, a noção de flechas
de fe rro parece ter sido pedida emprestado de alguma fonte estrangeira. O Oni-Songo,
ou sacerdotes de Songo, em suas casas, sempre falam de Songo como lançadores de pe
dras; e sempre que uma casa é golpeada através de raio eles apressam em saquear o co
rpo e achar a pedra que o atingiu, e isto é feito por eles secretamente e eles sem pre têm
sucesso. Um canto de Oni-Songo geralmente ouvido é, "Oh Songo, tu é o mestre d as
artes. Tu jogas pedras ígneas, para castigar os culpados. Tudo o que ele golpei a é
destruído. O fogo dele come a floresta e destrói as árvores que estão abaixo, e são mort
as as criaturas vivas". Os adoradores de rebanho de Songo choram nas ruas durant e um
temporal e dizem: "Songo, Songo, Grande Rei! Songo é o senhor e mestre. Na te
mpestade ele lança as pedras ígneas dele contra os inimigos dele, e o rasto deles vi
slumbra no meio da escuridão . De acordo com alguns nativos, Osumare, o Arco-íris, é
empregado de Songo, e leva água a terra para o palácio nas nuvens. Ele tem um
mensageiro nomeado Àrá, "Trovão-bata palma s", quem ele envia com um barulho alto.
Um pássaro pequeno chamado de papagori é sag rado a Songo, e os adoradores dele
professam para poder entender seu canto que t raz mensagens do Orixá. Songo se casou
com três das irmãs dele: Oya, Osun, e Oba. Todas as três acompanham o m arido
quando ele sai. Oya leva com ela o mensageiro Afefe dela (o Vento, ou Vent o forte), e
Osun e Oba que levam o arco dele e a espada. O escravo de Songo Biri (Escuridão)
entra em freqüência. A imagem de Songo geralmente o representa como um homem de
posição, e é rodeado através de imagens em menor tamanho, das três esposas dele;
também é representado com as palma s das mãos unidas em frente ao peito. Bois,
ovelhas, e aves ordinariamente são os of erecimentos a Songo. Suas cores são o
vermelho e o branco. Ele é consultado com dezesseis búzios que são lançad os no chão.
Ele normalmente sai armado com uma arma chamada oshe, e foi feita da m adeira da
árvore de ayan que é tão dura que tem um provérbio que diz: "A árvore de ayan re siste
ao machado .Por causa do machado dele ter sido feito desta madeira, essa árvor e é
sagrada a ele. Os sacerdotes e seguidores de Songo possuem uma carteira, que é um
emblema das ten dências saqueadoras do senhor deles, e o sacerdote principal é
chamado Magba, "O Rec eptor . Pessoas que são mortas através de raio não podem ser
enterradas; mas se as relações da ofe rta da família do falecido for um pagamento
suficiente, os sacerdotes normalmente permitem resgatar o cadáver e enterrar.
Indivíduos insensíveis são despachados imediatam ente pelos sacerdotes, e o acidente é
considerado como prova positiva de que Songo lhes requer. Uma idéia comum é que
Songo está sujeito a explosões freqüentes de temperame nto incontrolável durante o
qual ele golpeia e bate em cima e dá lances baixos de pe dras a quem lhe ofender. Esses
mitos das cadeias ígneos são idéias velhas a respeito de Songo; mas para eles são
enxertados alguns mitos posteriores que fazem de Songo um rei terrestre que depo is se
tornou um deus. Este Songo era Rei de Oyo, capital de Yoruba, e ficou tão in suportável
por ganância, crueldade, e tirania, que os chefes e as pessoas lhe enviar am afinal uma
cabaça com ovos de papagaio, conforme o costume que, quem recebia es tes ovos era
convidado a descansar pedindo para que sua esposa o enforcasse enqu anto dormia e,
com esta mensagem que ele deveria estar cansado com os cuidados d e governo, e que
estava na hora dele ir dormir. Ao receber esta intimação, Songo, em vez de se permitir
ser estrangulado quietamente pelas esposas dele, ele desafio u a opinião pública e
enveredou-se a ajuntar os partidários dele; e, quando isto falho u, ele deixou o palácio
de noite, pretendendo alcançar Tapa, além do Níger que era o lug ar nativo da mãe dele;
só foi acompanhado por uma esposa e um escravo, o resto dos e mpregados dele o
abandonou. Durante a noite a esposa se arrependeu da ação precipita da dela, e também
o deixou; assim, quando, pela manhã Songo se achou perdido no meio de uma floresta
densa e fechada, ele estava apenas com um dos seus escravos. El es vagaram
aproximadamente sem comida durante alguns dias, buscando em vão um cami nho que
os conduziria fora da floresta, e afinal Songo disse ao seu escravo: "Es pera aqui até que
eu volte, e nós tentaremos outro caminho se eu não encontrar nada .Dep ois de esperar
muito tempo, o escravo, como o mestre não apareceu ele foi à procura
dele, e logo achou o seu cadáver pendurando pelo pescoço em árvore de ayan.
Eventualme nte o escravo teve sucesso se desembaraçando da floresta, e ao chegar em
uma parte do país de Oyo ele contou as notícias. Quando os chefes e anciões ouviram
que aquele Songo tinha morrido eles ficaram ala rmados, temendo que eles seriam
responsabilizados pela morte dele, pois eles lhe haviam enviado os ovos de papagaio.
Eles foram, em companhia dos sacerdotes, pa ra o lugar onde o escravo tinha deixado o
corpo, mas não o acharam em nenhuma árvore . Eles procuraram em toda as direções, e
afinal acharam uma cova funda na terra da qua l o fim de uma corrente de ferro protraiu.
Eles se inclinaram em cima da cova e escutaram, ouviram Songo que falava abaixo da
terra. Eles ergueram um templo peq ueno imediatamente em cima da cova deixando
alguns sacerdotes lá para propiciar ao deus novo uma adoração adequada e, voltaram a
Oyo onde eles proclamaram: "Songo não e stá morto. Ele se tornou um orisa. Ele desceu
na terra, e vive entre as pessoas mo rtas, com quem nós o ouvimos conversar". Porém,
algumas pessoas, não acreditaram na hi stória, e quando os seguidores choraram,
"Songo não está morto", eles riram e gritaram em retorno, "Songo está morto. Ele se
suicidou". Por causa desta conduta má, Songo veio pessoalmente, com um temporal
maravilhoso, e castigou quem não acreditou na h istória e, para mostrar o poder dele, ele
matou muitas pessoas com as pedras ígneas dele, e ateou fogo à cidade. Então os
sacerdotes e anciões correram entre as casas ard entes, gritando, "Songo não se
pendurou. Songo se tornou um orixá. Veja o que estes homens ruins trouxeram com a
incredulidade deles. Ele está bravo porque eles riram dele, e ele queimou suas casas
com as pedras ígneas dele porque não o homenagearam . Então a população caiu e
Songo os bateu à morte, de forma que ele ficou satisfeito, e s e acalmou. No lugar onde
Songo desceu a terra foi chamado Kuso, e logo se tornou uma cidade, pois muitas
pessoas foram morar lá. Talvez este mito realmente se refira a algum Rei anterior de
Oyo, entretanto por que um rei deveria usurpar as funções do deus do trovão, não está
claro. É em parte incompa tível, os chefes e anciões ficarem alarmados com o suicídio
de Songo, porque eles teme ram ser responsabilizados pela morte dele; ainda eles teriam
sido igualmente res ponsáveis, pois alguém o matou obedecendo ao costume
estabelecido, e sua morte era e sperada por causa do envio dos ovos de papagaio que
recebeu. O fato é que ayan foi considerada sagrada ao deus Songo, e nenhuma dúvida
ficou quan to à escolha daquela árvore ter sido selecionada para o suicídio legendário do
rei Songo ; e a corrente de ferro que saiu do buraco no chão provavelmente foi sugerida
pela noção de correntes incandescentes de raio. Como dissemos nós, este mito é
misturado com o mais velho, e, por causa destes eventos que ocorreram em kuso, Songo
tem o títu lo de Oba-Kuso, "Rei de Kuso . Outro mito faz de Songo o filho de Obatala, e
casado com as três deusas do rio Oya , Osun, e Oba, mas reinando como um rei terrestre
em Oyo. A história diz que, naqu ele dia, Songo obteve do pai Obatala um remédio que,
quando comido, o permitiria a derrotar tudo que o opusesse. Songo comeu a maioria dos
remédios, e então deu o res to para Oya guardar para ele; mas ela, assim que ele virou as
costas, ela comeu o resto. Pela manhã quando os chefes e anciões juntaram-se como
sempre no palácio, par a julgar os negócios das pessoas e depois de cada um dar suas
opiniões, foi a vez de Songo que, ao pronuncias as palavras, estouraram chamas adiante
da boca dele, e todos fugiram com medo. Oya quando começou a ralhar com as
mulheres do palácio, ela também arrotou chamas pela boca e todo mundo correu fora, e
o palácio ficou deserto . Songo agora provou a todos que ele era um deus superior igual
a todos os outro s e, chamando as três esposas dele, ele levantou a mão e saiu dela uma
corrente de f erro longa que ele bateu na terra e ordenou que ela se abrisse debaixo dele,
e d esceu por ela com as esposas dele. A terra se fechou novamente em cima deles, de
pois que eles tinham abaixado, mas a corrente ficou presa do lado esquerdo no chão .
Este mito exemplifica bem a confusão que foi criada agora nas mentes dos Yorubás ent
re o deus trovão próprio e o semideus, o resultado que é um tipo de Songo combinado, q
ue possui atributos de cada. O Songo desta história está ligado a do deus trovão, mas a
descida na terra com a corrente de ferro e ela abrir o chão e proporcionar uma d escida
legendária do rei divinizado, é provavelmente só outra versão do mesmo evento. É pr
ovável que esta história pode ter sido influenciada pelo contato dos Yorubás com os ma
ometanos. O Gênio dos Muçulmanos, como nós lemos deles nas "Noites árabes ,
freqüentemente é escrito como soltando chamas pela boca adiante para destruir os
oponentes dele; e uma descida na terra que abre quando batida, pode ter sido também
achada na mesm a coleção. Estas idéias não parecem ter surgido espontaneamente na
mente dos negros, e nós não achamos nada do tipo no grupo dos Yorubas. Além disso,
um deus trovão deveria viv er sobre as nuvens e, descer a Terra, seria colocar-se em uma
situação de homem comu m e não poderia exercer um governo celestial daqui. Estas
observações aplicam se igualmente ao mito seguinte. Desde então, a descida dele na
terra com as três esposas dele a Oyo, Songo ia e volt ava freqüentemente. Um dia,
quando abaixo da terra, ele reclamou com Oya por ela t er-lhe roubado os remédios
dele. Ela, apavorada com a violência dele, correu fora, e foi pedir refúgio ao irmão dela
o deus do mar (Olokun). Assim que Songo descobrisse onde ela tinha ido, ele jurou
bater nela e, mesmo que demorasse, ele jamais esq ueceria do que prometeu. Ele veio
para cima com o Sol manhã e, o seguindo no curso dela, e ele chegou, à noite, ao lugar
onde o mar e céu se unem, e assim penetrou no s territórios de Olokun. O Sol ainda não
nascera e a estrada pelo céu para o palácio de Olokun, e Songo teve o cuidado em
manter-se sempre às sombras para não ser visto por ninguém. Quando Songo chegou ao
palácio de Olokun e viu a sua esposa Oya lá, ele fez um grand e barulho. Ele a agarrou,
mas Olokun o segurou; e enquanto os dois estavam lutan do juntos, Oya escapou, e
correu para Olosa (a Laguna). Quando Olokun viu que Oy a tinha ido, ele libertou
Songo que agora, mais furioso, correu atrás da esposa de le amaldiçoando e a
ameaçando. Na raiva dele ele rasgou as árvores pelas raízes lançando-a s aqui e ali. Oya,
olhando para fora da casa da irmã dela, o viu vindo pela laguna , e, sabendo que Olosa
não poderia protegê-la, saiu correndo novamente, e fugiu ao l ongo da costa para o lugar
abaixo onde o Sol se põe. Como ela estava correndo, e S ongo vinha atrás dela rugindo
e gritando, ela viu uma casa se aproximar e, apressa ndo o passo pediu proteção de um
homem quem ela achou lá, que se chamava Huisi. Ela im plorou para Huisi que a
defendesse. Huisi perguntou o que ele, um homem, poderia fazer contra Songo; mas
Oya deu um dos remédios de Songo para ele comer que ela t inha roubado do marido, e
ele adquiriu poderes de Orisa e assim prometeu protegê-l a. Quando se aproximou de
Songo, Huisi correu da casa dele até os bancos da laguna , e rasgando uma árvore
grande pelas raízes, jogou-a no ar, e desafiou Songo. Não have ndo nenhuma outra
árvore lá, Songo agarrou a canoa de Huisi, quebrou-a e fez duas ar mas, e, no combate,
foi quebrada em pedaços. Então os dois Orisas lutaram juntos cor po a corpo. Chamas
estouraram das bocas deles, e os pés deles rasgaram grandes fis suras na terra quando
eles se arrastavam para lá e para cá. Esta luta durou muito te mpo sem vencedores e,
afinal Songo, cheio de fúria e sentindo suas forças falharem, bateu na terra que abrisse
debaixo dele e ele desceu arrastando Huisi abaixo com ele. No começo do combate, Oya
tinha fugido para Lokoro; ela permaneceu lá, e as pe ssoas construíram um templo em
sua homenagem. Huisi que tinha se tornado um deus e m virtude dos remédios de
Songo, também teve um templo erguido em sua honra, naquele mesmo lugar onde ele
tinha lutado com Songo. Neste mito, Oya rouba os remédios de Songo dando-os a
Huisi; no anterior, ela roub ou também, mas comeu. Em cada caso aconteceu à saída de
chamas pela boca. IFÁ Ifá, deus de adivinhação que normalmente é chamado de o Deus
de Nozes de Palma porque deze sseis nozes de palma (dendê) são usadas no processo de
adivinhação, vem atrás de Songo em ordem de eminência. O nome Ifa quer dizer algo
raspado aparentemente ou esfregou fo ra . Ele tem o título de Gbangba (explicação,
demonstração, prova). O atributo secundário de fa é causar fecundidade: ele preside a
nascimentos, e as mulheres rezam a ele para serem férteis; esses oferecimentos são
feitos a ele antes de matrimônio, porque a inf ertilidade é considerada uma desgraça por
não agüentar as crianças. Para a mente nativa não há nenhum conflito de função entre
Ifa e Obatala, para as causas anteriores, mas, enqu anto as formas posteriores, a criança
no útero, é suposto que é completamente diferente. Ifa apareceu primeiro na terra de Ife,
mas ele não veio do corpo de Iyemonja, e a ascendência dele e origem são inexplicadas.
Ele tentou ensinar para os habitantes de
Ife como predizer eventos futuros, mas eles não o escutariam, assim ele deixou a cidade
e vagou sobre o gênero humano mundial. Depois de vagar por muito tempo, e se
viciando em uma variedade de namoros, Ifa fixou a residência dele em Ado onde ele
plantou em uma pedra, um dendezeiro da qua l dezesseis árvores cresceram de uma vez.
Ifa tem um companheiro nomeado de Odu (Um que emula), e um mensageiro chamado
Op ele (ope, quebra-cabeça, ou ope, árvore de palma). As ratazanas (okete) são
consagrada s a ele, porque vivem principalmente em próximo às árvores de Palma. O
primeiro dia da semana de Yoruba é o dia santo de Ifa, e é chamado awo de ajo, "dia do
segredo .Neste dia sacrifica se pombos, aves, e cabras para ele, e ninguém pode executar
qualque r empreendimento antes de realizar este dever. Para ser um Sacerdote de Ifa é
escolhido um babalawo (baba-ni-awo), "Pai que tem o segredo", e a profissão é muito
lucrativa, pois os nativos nunca empreendem qualque r coisa importante sem consultar o
deus, e sempre agem conforme a resposta devol vida. Conseqüentemente um provérbio
diz, "O Sacerdote que é mais astuto que outro, ado ta a adoração de Ifa .Como Ifa sabe
toda o futuro e revela eventos próximos aos seguidor es fiéis dele, ele é considerado o
deus da sabedoria, e o benfeitor de gênero humano. Ele também instrui o homem de
como afiançar a benevolência dos outros deuses, e entreg a a eles os desejos deles. Os
sacerdotes dele arrancam todo o cabelo dos corpos e raspam as cabeças, e sempre se
aparecem vestidos com panos brancos. A convicção geral é que Ifa possuiu a faculdade
de adivinhação desde o princípio, mas há um m to que o faz adquirir a arte do deus
fálico Elegba. Nos primeiros dias do mundo, d iz o mito, havia apenas poucas pessoas
na terra, e os deuses se acharam restring idos no assunto de sacrifícios a tal ponto que,
não obtendo o bastante para comer do s oferecimentos, fizeram os adeptos deles
sofrerem várias perseguições para obter comi da. Ifa que estava no mesmo dilema como
os outros deuses, foi pescar, mas com po uco sucesso. Um dia, quando ele não pegou
qualquer peixe, ele teve muita fome, ele consultou o Elegba astucioso que também
estava com fome e conversaram sobre o que eles poderiam fazer para melhorar a
condição deles. Elegba respondeu que se ele pud esse obter só dezesseis nozes de palma
de Orungan o homem que era dono de uma plan tação deste produto, eles poderiam
plantar e para que ele doasse as nozes, Elegba mo straria a Ifa como prever o futuro para
que ele pudesse usar o conhecimento dele então no serviço de gênero humano em geral
e, assim, ele sempre receberia uma abundânci a de oferecimentos. Ele estipulou a troca
de instruir a Ifa na arte de adivinhação, que, sempre que ele recebesse oferecimentos,
ele comeria primeiro. Ifa aceitou a pechincha, e indo para Orungan, pediu as dezesseis
palmas, e explicou para ele que poderia retribuir prevendo o seu futuro. Orungan, muito
ansioso para saber o que o futuro lhe reservaria, imediatamente p rometeu as nozes, e
correu com a esposa dele Orisa-bi (Orisa-nascido), para pega r as nozes. Porém, as
árvores eram muito altas para eles alcançarem as nozes e o tronc o era mito liso para ser
escalado; assim eles pararam a pouca distância de alguns macacos que estavam na
redondeza das palmas e pediu se algum poderia ir buscar a s nozes. Alguns macacos
subiram nas árvores e agarraram as nozes e, depois de comer a polpa vermelha jogou no
chão os núcleos de bardo onde Orungan e a esposa dele os escolher am. Tendo juntado
as dezesseis, Orisa-bi os amarrou em um pedaço de pano, e pôs o pa cote em um pano
abaixo da cintura na parte de trás dela, como se ela fosse um carr inho ou uma criança.
Então eles levaram as palmas a Ifa. Elegba manteve a promessa d ele e ensinou para Ifa
a arte de adivinhação, e Ifa, no seu retorno, ensinou a um Or uno, que se tornou o
primeiro babalawo de Ifá. Em memória a este evento, quando um h omem deseja
consultar Ifa, ele leva a esposa dele, se ele não for casado ele leva a mãe e se for
sozinho, ele mesmo leva as dezesseis nozes de palma amarradas em um pacote, na parte
de trás dela ou dele, como uma criança e, o babalawo, antes de con sultar o deus,
sempre diz, "Orugan, ajuba oh. Ajuba de Orisa-bi oh .( Orungan, Orisa -bi, eu recebo
em grata recordação ). Para a consulta de Ifa é empregada uma tábua embranquecida,
precisamente semelhante a esses usados por crianças nas escolas de muçulmanos ao
invés de ardósias, sobre dois pés longo e oito ou nove polegadas de largura a qual
possui dezesseis figuras marca das. Estas figuras são chamadas as "mães .As dezesseis
nozes de palma são seguradas livr emente na mão direita, e lançado pelos dedos meio
fechados da mão esquerda. Este proce
sso é repetido oito vezes, e as marcas são feitas em sucessão em duas colunas de quatr o
cada. Destas dezesseis "mães" surgem muitas combinações podem que podem levar a
uma coluna d e duas "mães" diferentes, e formando uma figura chamada de "crianças .
Como as figuras são eruditas lê-se da direita para a esquerda, e o sistema provavelm
ente é derivado do Mobammedans. Realmente, James descreve de Hamilton um modo
bem parecido de adivinhação que ele viu no oásis de Siwah onde foi chamado Derb el
ful, ou Derb el raml, que são jogados com feijões ou areia. Ele diz que são segurados
sete fe ijões na palma da mão esquerda que é golpeada com um sopro inteligente com o
punho mei o fechado de maneira que os feijões passem para a mão direita. Os feijões
são substituídos na mão esquerda que é golpeada novamente com o direito e o resultado
depende de ond e e como caírem. Este jogo é repetido quatro vezes A taxa de iniciação
paga a um sacerdote para ensinar a arte de adivinhação é dito, muito c ara e não cobre
todas as despesas; porque o Oráculo pode dar resultados ambíguos e obs curos, e os
neófitos precisam consultar o sacerdote constantemente para pedir-lhe explicações de
seu significado, e os sacerdotes lhe exigem que paguem uma taxa de co nsulta em cada
ocasião. Quando um homem normalmente é iniciado o sacerdote o informa que ele deve
("Wanderings em Norte África", pp. 264-65.) daqui em diante, se priv ar de algum tipo
particular de comida que varia de acordo com o indivíduo. O mito de Ifa se adaptou à
teologia Yoruba, e foi provavelmente derivada dos maome tanos. Alguns dizem que
depois de retornar a Ado, Ifa se cansou de morar no mund o, e adequadamente foi morar
no firmamento, com Obatala. Depois da partida dele, gênero humano, foi privado da
ajuda dele, e não puderam mais interpretar os desejos dos deuses corretamente e, por
isso, eles se aborreceram. Olokun foi quem ficou mais aborrecido e, em um ataque de
cólera, ele destruiu quas e todos os habitantes do mundo em uma grande inundação, só
alguns foram poupados por O batala que os aproximou do céu por meio de uma corrente
de ferro longa. Depois des ta ebulição de raiva, Olokun se afastou mais uma vez e
permaneceu em seus domínios, ma s o mundo ficou todo enlameado e bastante
impróprio para viver nele até que Ifa desc eu do céu, e, junto com Odudua, mais uma
vez fez deste mundo um lugar habitável. ELEGBA Elegba, ou Elegbara (Elegba-Bara),
é chamado freqüentemente de Esu. Esse nome Elegba p arece significar, "Ele que
agarra" (Eni-gba), e Bara é talvez Oba-ra, "Deus da fri cção" (Ra, esfregar uma coisa
contra outro). Esu parece ser de su - emitir, jogar fo ra, evacuar. A tendência para causar
danos que nós notamos é uma característica de Elegba, que pode s e dizer que é uma
personificação do mal. Supõe-se que ele tem um pênis enorme e que, origi nalmente
isso pretendia ser uma representação rude do falo, e, em parte o desejo de possuir um
pênis grande dos que fabricavam as imagens e também pela convicção crescente na
malevolência de Elegba, pois isto chegava a ser considerada uma arma de ofensa.
Porque ele ter esta característica é que ele tem o título de ogo de Agongo. Ogo é um eu
femismo para o falo; é derivado de vá - esconder em uma postura dobrando ou se incli
nando. A derivação de agongo é menos fácil determinar, mas parece ser de gongo
inclinar ou extremidade. Na imagem, Elegba sempre é representado nu, sentado, com o
falo desproporcional, e é achado em frente a quase toda as casas, protegido por uma
cabana pequena com um telhado de folhas de palma. Com referência a isto tem um
provérbio que diz: "Como E su tem uma disposição maliciosa, a casa dele é feita na rua"
(em vez de um lugar fecha do). A representação do falo rude em madeira é plantada na
terra ao lado da cabana, e é visto em quase todo lugar público; em certas festas as
meninas jovens dançam em torn o do falo. Elegba, por causa da barganha que ele fez
com Ifa, recebe uma parte de todo sacr ifício oferecido aos outros deuses. Os próprios
sacrifícios dele são, galos, cachorros e bodes, escolhido por causa das tendências
amorosas deles; Há um templo notável erguido para Elegba em um arvoredo de palmas
perto de Wuru, uma aldeia situada aproximadamente a dez milhas ao leste de Badagry.
O mercado de W uru está debaixo da proteção dele, e cada vendedor lança alguns
búzios no chão como um agrad ecimento. Uma vez por ano estes búzios são passados
para os sacerdotes, e com a soma são comprados animais para serem sacrificados ao
deus.
É dito que a residência principal de Elegba está em uma montanha nomeada Igbeti,
supos to ser situado perto do Níger. Lá ele tem um palácio vasto de bronze, e um
número grande de criados. A circuncisão entre o Yorubas está conectada com a adoração
de Elegba, que, ao dar uma p orção do órgão que o deus inspira, assegura o bem-estar
do resto. Circuncisar é dako (da-o ko) da - ser aceitável como um sacrifício, e oko - o
prepúcio. Circuncisão é ileyika, ou i kola, por ser feito um corte circular "o corte
circular" (ike - o ato de cortar, e ikeya, um circuito), e o posterior, "o corte que
economiza" (ike - o ato de c ortar, e ola - que economiza). Entre os maometanos não há
nenhum ritual especial de circuncisão, isto que é fixado para cada caso individual
determinado por Ifa, depois da consulta. Nenhuma mulher te ria relações sexuais com
um homem de circuncisado Uma operação semelhante é executada em m eninas que são
cortadas por operadores de mulheres, logo antes puberdade, e isso é f eito entre as
idades de dez e doze anos. Dentro da metade ocidental da Costa de Escravo, são
atribuídos sonhos eróticos a Elegb a que, como uma fêmea ou macho, se consorcia
sexualmente com os homens e mulheres durante o sono deles. OGUN Ogun é o deus de
ferro e de guerra, e, como Songo, também é um protetor de caçadores. O ferro é sagrado
a ele, e quando quer se chamar é habito tocar um instrumento férreo. O nome Ogun
parece significar "Um que perfura" (arma, perfurar, ou empurrou com a lgo apontado).
Ele é adorado especialmente por ferreiros, e pelos que fazem uso de armas de ferro ou
ferramentas. Qualquer pedaço de ferro pode ser usado como um símb olo de Ogun, e o
chão é sagrado a ele porque o minério de ferro é achado na terra. Ele t ambém pulou do
corpo de Iyemonja. O sacrifício habitual oferecido a Ogun é um cachorro, junto com
aves, óleo de palma (d endê), e artigos secundários de comida. Um provérbio diz, "Um
cachorro velho deve ser sacrificado a Ogun", significando que Ogun reivindica o
melhor; e a cabeça de um c achorro, emblemático deste sacrifício, sempre será visto
firmado para cima em alguma p arte conspícua das lojas de ferreiros. DEUSES
SECUNDÁRIOS
OLOKUN Olokun (oni-okun - ele que possui o mar), "Deus do Mar", é o deus do mar
do Yoruba s. Ele é um desses que vieram do corpo de Iyemonja. Os homens costumam
temer os seus deuses ou os quais ele espera receber os maiore s benefícios, e, as tribos
do interior não dão nenhuma atenção para Olokun que é, porém, o de s principal de
pescadores e de todos que exercem funções junto ao mar. Quando Olokun está bravo ele
faz o mar ficar áspero e incita uma rebentação furiosa na costa e afoga os homens,
virando os barcos ou canoas, causando naufrágios. Olokun não é o mar pessoalmente
divinizado, mas, uma concepção antropomorfa. Ele tem for ma humana e reside em um
grande palácio debaixo do mar onde ele é servido por vários e spíritos marinhos que
possuem forma humana e outros que tem natureza de peixe ou a s duas formas
misturadas. Um mito diz que Olokun, ficando enfurecido com o gênero humano por
causa da negligên cia deles, elevou as ondas do mar para os destruir alagando a terra;
ele tinha s ubmergido um grande número de pessoas quando Obatala interferiu para
economizar o resto, e Olokun forçado a recuar, voltou para o seu palácio onde o
ameaçou com sete fl echas de ferro até que ele prometesse abandonar o desígnio dele.
Isto talvez tenha r eferência a alguma invasão anterior do mar nas costas arenosas.
Olokun tem uma esposa nomeada de Olokun-su, ou Elusu que vive no palácio em
Lagos. Ela é branca e tem a forma humana, mas está coberta com escama de peixe dos
seios a té os quadris. Os peixes nas águas da barra são sagrados a ela, e se qualquer um
os pe gar, ela se vinga virando canoas e afogando os ocupantes. Olokun-su é um
exemplo d e uma deusa marinha local, surgida originalmente, na Costa do Ouro e
cultuada até hoje. OLOSA
Olosa (oni-osa, dona da laguna) é a deusa da Laguna de Lagos, e a esposa principal do
irmão dela Olokim o deus do mar. Como o marido dela, ela é cabeluda. Ela pulou d o
corpo de Iyemonja. Olosa provê os seus devotos com peixe, e há vários templos
dedicados a ela ao longo da costa da laguna onde são feitos oferecimentos de aves e
ovelhas a ela em ocasiões p róprias. Quando a laguna está cheia por chuva e há
transbordamentos em seus bancos, si gnifica que ela está brava. Os crocodilos comeram
os mensageiros de Olosa, e não podem ser molestados. Dizem q ue eles levam à deusa
os oferecimentos que eles carregam nas costas pela laguna e levam até ela. Alguns
crocodilos são selecionados e tratados pelos sacerdotes com gr ande reverência, por
causa deste serviço que eles prestam a ela; eles têm abrigos rude s, forrados com folhas
de palma erguidos para a acomodação deles, perto da extremida de da água. Eles são
providos de alimentação a cada quinto dia, ou festa, e muitos deles se tornam
suficientemente domesticados para vir comer, assim que eles avistam o u ouvem os
adoradores que se juntam no banco. SAKPANNA Sakpanna, ou Sakpana que também
veio do corpo de Iyemonja é o pequeno deus da varíola. O nome parece ser derivado de
san - emplastrar, cobrir ou engessar e que provav elmente tem referência às pústulas
com que um paciente de varíola fica coberto, e akpani a, um homem-assassino,
homicídio(Akpania - kpa, matar, e enia - uma pessoa). Ele é acompanhado por um
assistente nomeado Buku (Talvez bu - apodrecer, e iku mor te) que mata esses atacados
por varíola torcendo os pescoços deles. San-kpanna é velho e manco, e caminha com a
ajuda de uma vara. De acordo com um mi to ele tem uma perna murcha. Um dia,
quando os deuses estavam todos juntos no pa lácio de Obatala e estavam dançando
alegres, chamaram Sankpanna para unir-se na dança, mas, devido à deformidade dele,
ele tropeçou e caiu. Todos os deuses e deusas riram dele e Sankpanna, em vingança, se
esforçou para os infetar com varíola, mas, Obatala veio ao salvamento, e, agarrando a
lança dele, o colocou para fora. Daquele dia em diante, Sankpanna foi proibido a
associar-se com os outros deuses , e ele se tornou um desterrado e passou a viver então
em áreas despovoadas e devast adas do país. Sempre são construídos templos dedicados
a Sankpanna nos arbustos, há um pouco de distân cia de uma cidade ou aldeia, para o
manter longe das habitações. Ele é muito apavorant e e quando há uma epidemia de
varíola, os sacerdotes que o servem podem impor qualqu er condição que eles queiram
nas pessoas apavoradas, como o preço da mediação deles com o deus. É dito que,
assobiar, ao anoitecer, próximo a um dos abrigos de Sankpanna é um m odo certo de
atrair a atenção dele e contrair a doença. Como é o caso com Sapatan, o deus da varíola
de outra tribo adotaram essa noção, talvez dos Yorubas e crêem que as moscas e
mosquitos são os mensageiros de Sankpanna, e o e mblema dele é uma vara coberta
com manchas grandes vermelhas e brancas, símbolo que parece ser feito das marcas que
ele faz nos corpos das suas vítimas. SIGIDI Sigidi, ou Sugudu é divinizado como o
pesadelo. O nome parece significar "algo cur to e vultoso", e o deus, ou demônio, e é
representado por uma cabeça larga e curta, fe ita de barro, ou, mais geralmente, por um
cone grosso, cegado de barro que é ornam entado com búzios e é indubitavelmente o
deus que mexe com a cabeça das pessoas. Sigidi é um deus mau, e permite o homem
satisfazer o seu ódio em segredo e sem risco para ele. Quando um homem deseja se
vingar de outro ele oferece um sacrifício a S igidi que, logo após a noite chegar, vai para
a casa da pessoa indicada e o mata. O modo de ele proceder é se agachar no peito da
vítima dele e "apertar fora à respiração d ele" mas, acontece freqüentemente que a
divindade tutelar do sofredor venha em seu auxílio e o expulsa e a vítima desperta,
caindo no chão, e Sigidi desaparece, porque ele só tem poder em cima de uma pessoa
durante o sono. Esta superstição ainda existe e ntre os negros das Bahamas adquirida
dos Yorubas e acreditam que os pesadelos são causados por um demônio que abaixa no
peito da pessoa que dorme. A palavra pesadel o é oriunda de uma convicção semelhante
assimilada por nós vinda dos Anglo-saxões que acre ditam que os duendes teriam esse
poder. A pessoa atacada por Sigidi, tem que permanecer acordada até o seu deus protetor
n
egociar com Sigidi e dar autorização para adormecer, pois, se ele dormir antes da ne
gociação se concluir, Sigidi vai atrás dele novamente e a missão falharia. Sigidi viaja no
vento, ou aumenta os ventos para flutuar; O primeiro sintoma que a pessoa tem quando
é atacada por Sigidi, é um sentimento de calor e opressão na boca do estômago, como se
tivesse comido arroz quente, fervido, disse um nativo. Se um homem experimenta isto
quando ele está dormindo, faz-se nec essário a ele buscar a proteção do deus que lhe
serve normalmente. Podem ser colocadas casas e cidades debaixo da tutela de Sigidi.
Para conseguir sua proteção, tem que se fazer um buraco cavado na terra e uma ave,
ovelha é morta, de forma que o sangue caia no buraco e o animal seja enterrado ali. Um
montículo cur to, cônico de terra vermelha é construído logo em cima da mancha, e um
pires é colocou e m cima para que sejam recebidos sacrifícios ocasionais. Quando um
local foi coloca do debaixo da proteção de Sigidi, ele mata, da maneira típica dele, os
que prejudicam as casas ou a cidade com intenções ruins. OLAROSA Olarosa (Alarense
- ajudante) é a divindade tutelar das Casas. Ele é representado co mo armado com uma
vara ou espada, e a imagem dele é achada em quase todas as casas vigiando a entrada. A
função dele é afugentar os feiticeiros e espíritos do mal, e impe dir Elegba de entrar na
casa. DADÁ Dadá, mais corretamente Eda, ou Ida, é o deus de bebês recém-nascidos e
dos legumes. O n ome parece significar a produção natural dos bebês ao começarem a
falar. Dadá é representado por uma cabaça ornamentada com búzios e uma bola azul.
Ele é um desses que vieram do corpo de Iyemonja. OYA Oya é a deusa do Níger que é
chamado Odo Oya o rio de Oya. Ela é a esposa principal de S ongo, e, como já foi dito,
o mensageiro dela é Afefe, o Vento. Em Lokoro, perto de P orto Novo, é dito que há um
templo de Oya que contém uma imagem da deusa com oito cabeça s que cercam uma
cabeça central. Supõe-se que isto seja o símbolo das várias divisões do Níg er por seu
delta. Oya também nasceu de Iyemonja. OSUN Osun, deusa do rio do mesmo nome que
é o rio sagrado de Ode de Jebu e é a segunda es posa de Songo. Os crocodilos que tem
certas marcas são sagrados a ela, e são conside rados os mensageiros dela. OBA Oba é a
terceira esposa de Songo, é a deusa do Rio Ibu, ou Oba. AJE SALUGA Aje Saluga é o
deus da Riqueza, e confere riquezas aos adoradores dele. O nome par ece significar "o
ganhador que sempre ganha", ou "o feiticeiro que faz ganhar pe riodicamente .(Aje -
feiticeiro ganhador, e salu - ocorrer periodicamente.) O seu símbolo é um búzio grande.
Um provérbio diz, "Aje Saluga passa freqüentemente pela primeir a caravana que vai
para o mercado, e carrega o último para o seu benefício e outro, " Ele protege os
ambulantes que lhe oferecem um búzio". O búzio grande é seu símbolo e não tem
nenhum valor de troca, o búzio branco pequeno é que t em valor. Ele é o protetor das
tinturas e das cores. Ele veio do corpo de Iyemonja . ORISA OKO Orisa Oko (oko -
fazenda, jardim, plantação) é o deus da Agricultura, e é um desses que pularam do corpo
de Iyemonja. Como os nativos dependem principalmente das frutas da terra para a
comida deles, Orisa Oko é muito comemorado. Não há uma cidade ou alde ia que não
tenha um templo dedicado a ele e há um número grande de sacerdotes e sacerd otisas a
serviço dele. Embora o primeiro cuidado dele é promover a fertilidade da terra, ele
também é o deus
da fertilidade natural em geral, porque ele é uma divindade fálica, e para complemen tar
a sua imagem é sempre feito um falo enorme. Ele se assemelha a Priapus que, em bora
seja uma divindade fálica, era, aparentemente, o principal deus dos jardins q ue nutria e
protegia as colheitas. (Catullus, xix. xx.; Tibullus). Um símbolo de Oko é uma vara de
ferro, e as abelhas são as mensageiras dele. Provavelm ente por causa dos atributos
fálicos dele, lhe é dado o título de Eni-duru "o personag em ereto .Uma das funções dele
é curar febres malárias, pois essa doença perturba a terra no processo de cultivo e os que
são particularmente responsáveis pela agricultura. Há uma festa anual para Orisa Oko,
que é quando a colheita de inhame está madura, e to dos então participam e comem
inhames novos. Nesta festa as sacerdotisas se dão indis criminadamente a todos os
adoradores masculinos do deus e, teoricamente, todo ho mem tem direito a relações
sexuais com toda mulher que ele pode se encontrar. Porém, p reconceitos sociais
restringiram a aplicação deste privilégio. Para esta festa todos o s tipos de produções
vegetais são cozidos e colocados em recipientes nas ruas, para us o geral.
OYE Oye, o deus do vento de Harmattan, é um gigante que, de acordo com alguns, vive
em uma caverna ao o norte de Ilorin, enquanto outros dizem que ele reside na monta
nha nomeada de Igbeti onde se supõe que seja onde Elegba tem o palácio dele. IBEJI
Ibeji (bi - procriar, eji - dois) é a divindade tutelar dos gêmeos. Um macaco preto
pequeno, geralmente achado entre árvores de Mangrove (árvore de manguezais que, ao
s er raspada, expele uma tinta vermelha e seu nome africano é manggimanggi .
Mangrove é o nome inglês dado a esta planta) é sagrado a Ibeji. São feitos
oferecimentos de fruta a eles, e a desse macaco pode não ser comida por gêmeos ou os
pais de gêmeos. Este mac aco é chamado dudu de Edon, ou oriokun de Edun, e uma das
crianças gêmeas geralmente é n omeada de Edon, ou Edun por causa disso. Quando um
dos gêmeos morre, a mãe manda fazer duas figuras de madeira pequena (de 7 ou 8
polegadas) com a aparência das duas crianças e, para que a criança que morreu não p
erturbe o irmão nesta vida, é amarrado na imagem que representa a criança morta, um
co rdão de contas amarelas na altura da cintura. Em Erapo, uma aldeia na Laguna entre
Lagos e Badagry, há um templo célebre a Ibeji p ara a qual todos os gêmeos, e os pais
de gêmeos fazem peregrinações. OSUMARE Osumare é o deus do Arco-íris e a Grande
Cobra que vive embaixo da terra e que vem d e vez em quando, sobre a extremidade da
terra beber água do céu. O nome é composto de su - recolher nuvens escuras, ficar
escuro, e a palavra mare que acontece em um dos epítetos de Olorun tem significado
incerto. Este deus também é comum a outras trib os com o nome de Anyiewo, e foi
descrito por pessoas que vivem na Costa de Escra vo da África Ocidental . Uma
variedade da cobra píton é o seu símbolo e foi determinado p elos Yorubas, pois essa
cobra sempre foi dita como mensageira do deus do arco íris que é sagrado a ele . OKE
Oke, montanha, ou colina é o deus de Montanhas, e é adorado por quem vive em
lugares montanhosos ou rochosos. Se negligenciado, ele faz rolar massas enormes de
pedr a nas habitações de quem o esqueceu, ou os varre por um desabamento de terras. A
que da de pedregulhos ou pedaços destacados de pedra sempre é considerada o trabalho
man ual de Oke e um sinal que ele quer alguma coisa. O símbolo de Oke é uma pedra
ou fra gmento de pedra. Ele é um desses que pularam de Iyemonja. Em Abeokuta há
uma caverna rochosa na qual Oke é adorado. As outras tribos acreditam popularmente
que o Egbas, quando foram derrotados na guerra, puderam se esconde r nesta caverna
até o perigo de serem feitos prisioneiros ter passado. OSOOSI Osoosi, que também é
um desses que vieram de Iyemonja, é o protetor dos caçadores. Ele r eside na floresta, e
controla as armadilhas para proteger seus seguidores fiéis. E le também protege os
animais para que não caiam nas armadilhas. Ele é representado com o um homem
armado com um arco, ou freqüentemente com uma só flecha. São feitos ofereci mentos
a ele de frutas e animais que podem ser caçados como os antílopes.
O SOL E A LUA De acordo com o mito, o sol, a lua, e as estrelas vieram do corpo de
Iyemonja. O run, o Sol, e Osu, a Lua, são deuses, mas as estrelas não parecem ter sido
divinizad as. As adorações do sol e da lua são agora quase obsoletas, e já não são
oferecidos sacrifíci s a eles, entretanto, o aparecimento da lua nova é geralmente
celebrado por uma fe sta. As estrelas são as filhas do sol e da lua. Os meninos, ou sóis
jovens, ao crescer, t entaram seguir o pai deles no curso dele pelo céu para onde o mar e
o céu se encontr am, e o qual, dizem os Yorubas, é o lugar aonde os homens brancos vão
e acham todas as coisas com que eles enchem os navios deles; mas o sol, ciumento do
poder dele , não aceita os filhos por perto e alguns deles buscaram refúgio com Olosa,
alguns c om Olokun e os que ficaram com Iyemonja, ela os transformou em peixes.
Assim, to dos os filhos foram dirigidos para fora do céu, mas as filhas permaneceram
com a mãe deles e ainda a acompanham de noite. Ver a lua nova traz sorte, e, da mesma
maneira que na Inglaterra, as pessoas faz em pedidos quando eles a vêem no primeiro
dia. Quando há eclipse lunar, acredita-se que isto ocorre porque o Sol está batendo na
para afugentá-la. Os Yorubas prestam atenção aos corpos celestes e o planeta Vênus,
quando está perto da L ua, é chamado Aja-Osu, o Cachorro da Lua, porque ele viaja
junto. A Estrela D'alva ela é chamada Ofere, ou Ofe que parece significar uma cor azul
pálida. A Estrela da Noite é chamada de Irawo ou Irawo-oko, Estrela da Canoa, porque
se acredita que e la guia os navegantes. Uma declaração proverbial compara as estrelas
a galinhas porq ue elas seguem a Lua; a Via Láctea é chamada de grupo de galinhas .
OLORI-MERIN Olori-merin, possuidor de quatro cabeças, é outro deus cuja adoração é
quase ou totalmente obsoleto. Ele era a divindade tutelar de cidades, e era representado
por uma pe
quena colina, ou, se nenhuma pequena colina existissem dentro dos limites da cid ade,
era representado por um montículo artificial. Olori-merin teve, como indicam o nome
dele, quatro cabeças, com as quais ele contr ola os quatro pontos da bússola do topo do
montículo dele, e acredita-se que nenhuma guerra ou pestilência pudesse atacar uma
cidade debaixo da proteção dele. Ele tem as pernas e pés de uma cabra. Às vezes, à
noite, ele aparece na forma de uma serpente ven enosa. ---AS SOCIEDADES
RELIGIOSAS DO POVO YORUBÁ AS SOCIEDADES RELIGIOSAS DO POVO
YORUBÁ CAPÍTULO V - OS SACERDOTES E ADORAÇÃO (Texto traduzido.
Mesma referência) O sacerdócio de Yoruba é dividido em ordens reconhecidas, mas
antes de descrevê-los se rá necessário dar conta de uma sociedade secreta que é
inseparável e conectada com o sac erdócio em Jebu, onde é chamado de Osogbo, e é
conhecida como: a Sociedade de Ogboni. A Sociedade de Ogboni realmente segura as
rédeas do governo, e os adeptos são obriga dos a se submeter a seus decretos. O povo
acredita que os sócios possuem um segred o do qual deriva o poder deles, mas o único
segredo deles parece ser o de uma orga nização poderosa e sem escrúpulos, e cada sócio
é obrigado a ajudar o outro. Cada cidade o u aldeia tem seu Ogboni (hospedar), e os
sócios reconhecem um ao outro por sinais convencionais e senhas. Nas reuniões deles,
que são celebradas com uma grande afetação d e mistérios, eles decidem sobre todos os
assuntos que interessam a tribo ou a comu nidade. As decisões do Ogboni são finais, e
nada de importância pode ser feito sem o c onsentimento deles. Quando os missionários
desejaram se estabelecer em Abeokuta, o rei não pôde conceder a permissão necessária
até que os Ogbonis tivessem considerado o as sunto. Porém, o poder dos Ogbonis varia
entre os estados e, em Ibadan eles parecem ser pouco mais que os executores públicos.
Uma vez em que a organização é considerada secreta, pouca coisa pode se saber sobre is
to. É dito que a morte é a penalidade por trair os segredos da ordem. De acordo com
relatório nativo, um sócio que esteve condenado de tal uma ofensa é colocado em uma
ce la estreita, com as pernas dele protraindo por dois buracos na parede em uma cel a
adjacente onde eles são firmados a duas estacas dirigidas no chão térreo. O executor
senta nesta cela adjacente, e o ofensor é torturado a morte tendo a carne raspada das
pernas dele com conchas afiado-afiadas. Se isto é verdade ou não é impossível dizer .
De acordo com alguns nativos, a Sociedade de Ogboni tem, como seu objetivo princ
ipal, a manutenção de templos religiosos estabelecidos, enquanto de acordo com outro s,
está principalmente ocupado com o poder civil. Realmente eles parecem se intere ssar
por todos os assunto de interesse público, e em particular, os mais important es que
envolvem uma sociedade. O que é bastante certo é que a divindade que protege os
Ogbonis é a deusa Odudua que age no Ile (Terra). A sociedade foi originalmente
planejada para a iniciação dos jovens que chegaram à puberdade, como o Boguera do
Beeb uanas, o Niamwali do Manganja, e a cerimônia de iniciação, descrita por Sr.
Winwood Re ade, ("África selvagem , pág., 246) envolvem as funções sexuais, civis e
judiciais. E isto deve ser verdade, pois este ritual está conectado com a adoração fálica e
emblemas fálico s que geralmente são vistos esculpidos nas portas dos chalés de
Ogboni. O nome Ogboni provavelmente é derivado de Ogba, (Companheiro). O Alafin
de Yoruba é o chefe de todos os Ogbonis, e ele pode assim mostrar influênci a além dos
limites do próprio reino dele. Na maioria dos estados, o chefe dos Ogboni s é o cabeça
do sacerdócio, e é nomeado de Ekeji Orisa, (próximo aos Deuses). Ele convoca
conselhos de sacerdotes em ocasiões extraordinárias, e decide os pontos divergentes.
Em Jebu todo homem influente é um Osogbo, mas em lbadan, como foi dito, o Ogboni
parece exercitar as funções de executores principalmente. São entregues a eles os crim
inosos para execução e eles são postos secretamente à morte no chalé dos Ogbonis. As
cabeças são fixadas depois em uma árvore no mercado, mas os corpos nunca são vistos
novamente , e os parentes não podem assim, lhes dar os ritos funerários o que é
considerado uma grande desgraça. O sacerdócio em Yoruba (Olorisa - sacerdote) é
dividido em três ordens cada uma das qu ais são subdivididas em graus ou classes,
conforme segue:
A primeira ordem inclui três graus: 1- O Babalawo, ou sacerdotes de Ifa; 2- Os
sacerdotes que praticam medicina e que servem a Osaynin e Aroni, deuses de medicina;
3- Os padres de Obatala e Odudua. Branco é a cor desta ordem, e todos os sacerdote s
que invariavelmente pertencem a isto usam panos brancos. O Babalawo usa bracel etes
feitos de fibra de palma, e levam um rabo de vaca (iruke), enquanto os sace rdotes de
Obatala são distinguidos por colares de contas brancas. Os dois sacerdot es mais
importantes desta ordem são: um de quem reside em Ife e o outro em Ika. A segunda
ordem inclui: Oni-Songo, ou sacerdotes de Songo e os sacerdotes de todos os outros
deuses não su pracitados, menos Orisa Oko. Vermelho e branco são as cores desta
ordem, e todos o s sócios raspam a coroa da cabeça. Sacerdotes de Songo usam colares
pretos, contas v ermelhas, e brancas; os de Ogun, um bracelete de ferro no braço
esquerdo; os de Os un, uma das esposas de Songo, braceletes (ou pulseiras) e
tornozeleiras de metal amarelo. A terceira ordem consiste de sacerdotes do Orisa Oko,
deus de Agricultura, e os sacerdotes dos semideuses, ou homens divinizados, como
Huisi que defendeu Oya co ntra Songo. Sacerdotes desta ordem usam uma marca branca
pequena pintada na test a. A razão de o Babalawo ter uma grande influência é porque ele
atua como sacerdote de If a, o deus de adivinhação, e ele ensina aos demais o que é
necessário ser feito para agra dar os outros deuses. Os sacerdotes de Ifa, até certo ponto,
controlam e dirigem a adoração dos outros deuses, e em tempos de calamidade, guerra,
ou pestilência é ele que m diz o que deve ser feito para pedir ajuda dos deuses. O
Magba, ou padre principal de Songo tem doze assistentes que seguem uma hierarq uia
por ordem de autoridade; o da mão direita (Oton), à esquerda (Osin), o terceiro, quarto e
assim por diante. Eles residem perto de Kuso, no local onde foi dito q ue Songo tem
descido na terra. Os sacerdotes, além de agirem como intermediários entre os deuses e
homens, presidem a todas as tentativas através de provação, e preparam e vendem
amuletos, e etc. Os sa cerdotes de Ifa também são divinizados, mas outros sacerdotes
que praticam adivinhação c om outras coisas sem ser com as sementes de palma
(semente do dendê) e com outra táb ua, não são divinizados, pois outros métodos são
estranhos a Ifa. O cargo de sacerdote é hereditário nas famílias de sacerdotes, mas são
recrutados outros sócios de outros modos. Seminários para os jovens como esses do
kosio das tribos de Ewe, são uma instituição regular, e neles os candidatos para a função
sacerdotal, sofrem um noviciado de dois ou três anos e, ao término dos quais eles são
consagrados e levam um nome novo. O serviço ordinário dos templos é executado pelos
dependentes do sacerdócio, os jovens a filiados, e as "esposas" dos deuses são os que
mantêm os recipientes cheios de água, e varrem tudo, por dentro e por fora dos templos.
Na redondeza da para ouvir a prát ica dos jovens afiliados que dançam e cantam
músicas religiosas que são repetidas e en toadas em duas ou três notas e isto dura horas;
juntamente com este som, podem ser ouvidos sons agudos e altos, provocados por um
estado de frenesi. Os Templos são cabanas normalmente circulares, construídas de
barro, com telhados côni cos forrados com grama (ervas, folhas); e o interior
normalmente é pintado com as cores sagradas para o deus. As portas, janelas, e os
postes que apóiam as beiradas da varanda são esculpidos. Os templos dos deuses
principais são normalmente situados entre árvores boas, dentre as quais as árvores de
seda de algodão grandes (Bombaces), que parecem ser consider adas com reverência ao
longo de toda a África Ocidental e se sobressai sobre as dema is. Dos ápices das
árvores, ou de bambus altos, bandeiras longas tremulam no vento e testemunham à
santidade da localidade. Às vezes há uma árvore sem qualquer templo, mas
freqüentemente esta árvore abriga um santuário. Estas árvores são consideradas com
reverênci a supersticiosa, e tem nomes próprios; uma arvore sagrada a Ifa e o
companheiro de le Odu, por exemplo, são chamadas de Igbodu. Ao se aproximar da
entrada ocidental da cidade de Ode Ondo há uma arvore célebre cercada de outras onde
são feitos os sacri fícios e deixados os objetos pegados de criminosos. Não é permitido,
para pessoas que
chegam juntas vindas de caminhos diferentes, passar ao mesmo tempo neste lugar. Um
deles tem que parar e esperar que o outro passe para poder passar também, ou se ja, só
pode passar um de cada vez. Os templos das divindades tutelares de cidades
normalmente são achados no quadrado central da cidade, ou próximo do portão
principal, e as divindades tutelares de famíl ias ou casas, perto da porta ou na varanda da
casa. Esses templos, em forma e construção, se assemelham aos templos dos deuses
principai s, mas são considerados como meras miniaturas, e às vezes são abrigos
pequenos. Além des tas estruturas que são vistas em toda rua, as pessoas acham,
freqüentemente, cabanas maiores, circulares envoltas com esteiras e telhado de grama
(folhas ou ervas) e grande o bastante para conter um homem sentado. Estes lugares são
confundidos co m os templos a não ser pelo fato de não conterem nenhuma imagem.
São construídos para a acomodação de pessoas piedosas que desejam meditar e rezar.
Um templo é chamado Ile Or isa, (Casa do Orisa). Os deuses de Yoruba quase são
representados invariavelmente através de imagens em fo rma de humano e possuem
uma aparência grotesca, mas, eles não são assim. Há, apenas, fal ta de habilidade de
quem molda as imagens. Estas figuras são consideradas como emb lemas dos deuses
ausentes. Eles não são adorados, e não há nenhuma idolatria no próprio se nso da
palavra, entretanto nenhuma dúvida há quanto a uma tendência para confundir o sím
bolo com o deus. Igualmente, por uma confusão de objetivo é feita uma conexão
subjetiv a, e eles acreditam que o deus entra na imagem para receber os sacrifícios
ofereci dos pelos seguidores fiéis dele, e escutar a adoração e orações. Em vasilhas são
colocados a s libações de sangue com dendê, enquanto as gemas de ovos (Um ovo de
purificação foi usado para agradar a deusa Isis (Juvenal, sábado. Vi. 518) que aqui,
como em qualquer o utro lugar na África Ocidental, são considerados como
oferecimentos próprios para os d euses, são passadas nos pilares e na soleira da porta).
Em templos importantes, e também nas casas de reis e chefes de alto grau, um tambo r
alto, chamado de gbedu, é mantido. Está normalmente enfeitado com esculturas que r
epresentam animais, pássaros, e o falo. Este tambor só é batido nas festas religiosas e
cerimônias públicas, e uma porção do sangue dos animais imolados, sempre é borrifado
nas esculturas simbólicas juntamente com vinho de palma e gema de ovos, bem como as
p enas de galinhas sacrificadas. Neste caso, o oferecimento é ao espírito protetor do
tambor. Este plano de prover um espírito guardião para objetos artificiais, diferent e de
objetos naturais é que os mesmos são considerados importantes para o desenvolvi mento
e homenagem aos espíritos. Os sacrifícios são a parte mais importante da adoração
cerimonial, e nenhum deus pode se r consultado sem isto e o valor do oferecimento,
varia com a importância da ocasião. Além dos oferecimentos feitos com propósitos
especiais, ou em ocasiões especiais, pes soas que são os seguidores desse deus
homenageado, usam o distintivo dele por acre ditar que estão debaixo da proteção dele
e, eles fazem oferecimentos diários, considerad os pequenos onde são oferecidos alguns
búzios ou um pouco de farinha de milho com de ndê ou vinho de palma. Como já foi
mencionado, cada deus tem certos animais que são próprios para sacrificar a ele e como
é visto no Velho Testamento, existem os animais "limpos" e os animais "sujos". Alguns
sacrifícios são considerados "sujos" para todos os deuses, como o p eru (gunu-gunu), o
urubu (akala), e o papagaio cinzento (ofe). Como os dois ante riores devoram as sobras
de carne putrefata, e são, na realidade, comedores de car niça, nós podemos ver uma
razão para serem considerados sujos; mas por que o papagaio cinzento também é
considerado assim não sabemos. A explicação dos nativos para responder p elo
desasseio destes pássaros está em duas declarações populares que dizem: "Do peru foi
pedido para oferecer-se em sacrifício, mas ele se recusou; do urubu f oi pedido que ele
se oferecesse em sacrifício, mas ele também recusou. Quando ao pom bo foi pedido que
se oferecesse em sacrifício, ele aceitou". "Ao papagaio cinzento foi pedido oferecer-se
em sacrifício, e ele recusou-se a faz er isso; mas o papagaio verde aceitou. Afinal de
contas, o papagaio cinzento é um cidadão de Oyo (capital de Yoruba) e o papagaio
verde um habitante do país, e as pes soas dizem que o papagaio cinzento não é sábio .
Como o peru, o urubu, e o papagaio cinzento se recusou a se oferecer em sacrifício ,
eles ficaram "sujos", enquanto o pombo e o papagaio verde que se ofereceram a isto,
permanecem "limpos .A parte posterior da segunda declaração parece ser irônica par
a o papagaio cinzento, por causa da sua falta de asseio, nunca é oferecido, enquan to o
papagaio verde é sacrificado. Em ocasiões importantes, o sacerdote designa aos
suplicantes, qual o tipo de sacri fício que ele pensa ser necessário para induzir aos
deuses a escutarem seu clamor. E les se prostram no santuário com gritos de "Toto, toto-
huu", uma exclamação que denota humilhação e submissão, enquanto o sacerdote, em
um longo discurso, elogia ou embala o deus. Ele normalmente começa a sua fala
elogiando o deus, enquanto enfatiza a fa ma dele e o seu poder e mostrando como os
serventes são humildes e completamente d ependentes de sua boa vontade. Então ele
chama atenção sobre a posição humilde do "Fulano" e dos seguidores fieis dele e o
valor do presente que a vítima lhe trouxe, e lhe implora que escute as suas orações e
atenda o seu pedido. Ele sacrifica o animal tra zido e borrifa algum do sangue na
imagem, e o resto no chão, em lugares específicos. A cabeça e entranhas são colocadas
em um recipiente raso em frente ao templo. São oferecidos sacrifícios assim na presença
do deus, quer dizer, diante da imagem del e de onde se supõe que, naquele momento,
está animada por ele. Há uma exceção a esta regra geral que é, em uma determinada
ocasião, o sacrifício é feito em uma encruzilhada, na r ua, ou onde várias estradas se
encontram, para evitar uma calamidade iminente (Os anciões ofereceram sacrifícios na
encruzilhada para Hekate, Deusa de Noite. (Lucian, "Dialogo do Morto" e "Cultura
primitiva", vol. i. pág. 452). Neste caso o sacrifício é feito provavelmente a uma legião
de espíritos, principalmente os do mal que assombram as florestas e as áreas
despovoadas de país; e a convicção geral é de que o perigo que se aproxima, é desviado
da própria estrada, e se vira para long e da comunidade que faz a oferenda. (eles
acreditam que, mesmo espíritos considera dos indignos, também podem receber
sacrifícios e os ajudar). Às vezes, por causa da presença do sacerdote, o deus responde
através de um pássaro em f orma de canto ou sussurrando a uma pouca distância, o que
lhe foi perguntado. Quan do isto ocorre, os adoradores deitam-se com o rosto virado
para o chão, enquanto o sacerdote mantém uma conversação com a voz do espírito, e
subseqüentemente interpretar as suas palavras. Esta concepção de que uma voz do
espírito deveria ser um cantar, um go rjeio, ou assobio é muito comum. Isto existia entre
os gregos e os romanos, e entr e as tribos índias do Norte da América, os Zulus, e os
polinésios. A voz do espírito era reproduzida através de um sacerdote confederado que
usava uma folha, colocada ent re os dentes. A imagem de um deus que é tutelar de um
único indivíduo, só é tratado com respeito durante a vida daquele indivíduo, porque
depois da sua morte ele é descartado, pois o objet ivo do deus pessoal é usá-lo como um
veículo de comunicação entre eles e, por conseguinte, protegê-lo enquanto estiver no
mundo dos homens. Depois da morte dele, os objetos sagrados ao deus perde seu caráter
sagrado, e se torna um objeto ordinário de nenhu m valor. Assim, sempre que um
homem morre, os objetos pertencentes ao seu deus p essoal são jogados fora pelos
sócios sobreviventes da casa. Os Comissários que foram enviados ao interior em 1886
para separar os acampamentos das tribos agressivas incluiu às leis de Ijesa e Ekiti, uma
representação para abolir sacrifícios humanos, seja para os deuses ou em casos de morte
de um chefe. Eles e ncontraram uma certa dificuldade para convencê-los e disseram que
em Ife, os 18 ho mens mais importantes, concordaram com isto apesar de lá ser
considerado como a cas a do sacrifício humano e assinaram o acordo. O Oni de Ife disse
que, se qualquer sa crifício humano fosse feito em Ife ou em qualquer cidade do país,
isto acarretaria e m uma desgraça para toda a raça humana o que atingiria também os
homens brancos. Com i sto, essa prática foi totalmente abolida. ---ORIXÁ FUNFUN
(OXALÁ)
Os "Òrìsà Funfun" são aqueles que vieram com Òbàtálá, seu líder, para Àiyé, ou
posteriormente m ao grupo ou a ele. Praticamente são considerados como um clã ou sua
"própria família". Òbàtálá se tornou o mais conhecido e reverenciado de todos os Òrìsà,
por toda terra dos Yorù por extensão em todo o mundo.
Alguns dos Òrìsà Funfun* : Òrìsàála, Òrìsà-nla, Òsàla, ou Òbàtálá : O primeiro Òrìsà a
ser criado por Olódùmarè. Òrìsàteko ou Eteko Oba Dùgbè : Um grande guerreiro
associado a Òbàtálá nas longas disputas de
rança com Odùduwà. Como seu principal templo é em Ìjúgbè, é também conhecido por
Òrìsà Ìjùgbè relacionado com a agricultura, dizem que foi o primeiro a cultivar o
inhame. Òrìsà Akiré : Um guerreiro poderoso e rico e que tinha muitos escravos, tudo
oriundo de espólios de suas conquistas. Seus principais templos são em Ìlàré e em
Arùbídì. Dizem uns que um Òrìsà da paz, da produtividade e da opulência. Òrìsà Aláse
ou Olúorogbo : "Aquele que possui o infinito saber", quem ensinou ao Homem a s e
comunicar com símbolos e/ou marcas. Dizem que foi ele quem resolveu parte da lon ga
e eterna disputa entre Òbàtálá e Odùduwà. Òrìsàjiyán ou Ògiyán : também Ewúléèjìgbò
na cidade de Èjìgbò. Òrìsàlufan ou Olufan : também Òsàlufan na cidade de Ifan. Òrìsà
Oko : Òrìsà da agricultura. Da cidade de Ìràwò. Òrìsà Òkè : Òrìsà das colinas e dos
montes. Òrìsàròwu ou Òrìsà Lòwu : Na cidade de Owu. Òrìsà Ajagemo : Na cidade de
Ede. Òrìsà Olúwofín : Na cidade de Iwofin. Òrìsà Pópó : Na cidade de Ògbómòsó.
Òrìsà Eguin : Na cidade de Owú. Òrìsà Jayé : Na cidade de Ijàyé. Òrìsàko : Na cidade
de Oko. Òrìsà Olóbà : Na cidade de Òbá. Òrìsà Obaníjìta : ................ Òrìsà
Alajere : .................... Òrìsà Olójó : ....................... Òrìsà Oníkì : ...................... Òrìsà
Onírinjà : ................. Òrìsà Àrówú : ....................
* Òrìsà funfun - divindades que tem como rito comum o uso de elementos e oferendas
de cor branca ou derivada, e tabus alimentares ou outros, por vezes também semelhante
s. Quando não, são também assim chamados por fazerem parte do processo da criação -
que são os casos, principalmente de Odùduwà e Òrúnmìlà. * O rito e o culto dos Òrìsà
funfun, são tão semelhantes ou quase idênticos, que em vários ca os é difícil distinguir
se se trata de divindades distintas ou são qualidades de Òbàtálá, ou inda, somente nomes
diferentes do mesmo Òbàtálá. Pode, por estes ou outros inúmeros fatore s, que o
levaram a ser o mais conhecido Òrìsà do panteão, obviamente, sem se esquecer da sua
real importância na gênesis yoruba. ---CONTOS DE CONHECIMENTO DO POVO
YORUBA Os Yorubas tem vários contos populares. A palavra que identifica estas
fábulas popul ares é alo que mais corretamente significa um enigma ou algo inventado .
Um contador de contos chama-se akpalo (kpa-alo) o "fabricante de alo", é uma pessoa
muito estimada , e em muito solicitado para reuniões sociais. Realmente, alguns homens
fazem diss o uma profissão e vão de lugar a lugar contando histórias. Tal homem é
chamado de kpatita de akpalo , "um que faz comércio de fábulas reveladoras". Entre as
tribos dos Ewes, o contador de histórias profissional usa muito freqüenteme nte um
tambor, que dão ritmo às pausas das narrativas. Quando ele junta uma audiência ao
redor dele, ele clama, "Meu alo é sobre fulano", enquanto menciona o nome do he rói
ou heroína do conto; ou "Meu alo é sobre um homem (ou mulher) que fez fulano", e,
depois disto procede com o recital. O contador de histórias profissional não deve se r
confundido com o arokin , ou narrador das tradições nacionais, que estão sempre junto a
os reis ou chefes supremos, e que podem ser considerados como os depositários das
Crônicas antigas. O chefe do arokin é um conselheiro, e recebe o título de Ologbo "um
que possui os tempos velhos", e um provérbio diz "Ologbo baba arokin" "Ologbo é o pa
i dos cronistas . ALGUMAS HISTÓRIAS: I - Meu alo é sobre uma menina pequena que
fazia óleo de palma. Um dia ela fez óleo de palma e levou para o mercado para vender.
Ela ficou no merc ado que vende o óleo de palma até que ficou bastante escuro e goblin
(Iwin, duende,
espírito, fantasma) veio a ela comprar óleo de palma, e pagou com alguns búzios.
Quando a pequena menina contou os búzios, ela viu que estava faltando e pediu para o
duende pagar o restante. O duende disse que ele não tinha mais nenhum búzio, e a
pequena menina começou a chorar e disse: - "Minha mãe me baterá se eu for para casa
co m um búzio faltando". O duende foi embora e a pequena menina foi atrás dele. - "Vá
embora, disse o duende; retroceda, porque ninguém pode entrar no país onde eu vivo! . -
"Não", disse a pequena menina; "onde quer que você vá, eu o seguirei até que você me
dê o búzio que falta! . Assim, a pequena menina o seguiu por um longo caminho e
chegaram ao país onde as p essoas estavam de cabeça para baixo. Eles continuaram
andando e pararam em um rio sujo e o duende cantou: - "Oh! Vendedora de óleo de
palma jovem, Você tem que retroceder agora". E a menina cantou: - "Me pague que eu
vou embora, eu não deixarei seu rastro". Então o duende cantou novamente: - "Oh!
Vendedora de óleo de palma jovem, esse rastr o a conduzirá para o rio sangrento, então
você tem que retroceder". E ela: - "Eu não retrocederei". E ele: - "Veja que floresta
escura! . E ela: - "Eu não retrocederei". E ele: - "Veja que montanha escarpada! . E ela: -
"Eu não retrocederei. Me pague que eu vou embora, eu não deixarei seu rastr o". Então
eles caminharam novamente por um longo tempo e afinal eles chegaram à terra da s
pessoas mortas. O duende deu a pequena menina algumas sementes de palma de onde é
retirado o óleo e disse a ela: - Coma a polpa da semente de palma e me dê o ha-ha. (Ha-
ha, os restos pegajosos da polpa da noz depois que o óleo é extraído) . Ela fez o óleo e
deu o há-há ao duende e ele disse: - "Muito bem". Logo o duende deu uma banana à
pequena menina, e disse: - "Coma esta banana, e me dê à pele .A pequena menina
descascou a banana e deu a pele ao duende. Então o duende disse à pequena menina: -
"Vá e escolha três dificuldades (A dificuldade é uma cabaça muito pequena, geralmente
usada para guardar os pós-medicinais), mas, não e scolha as dificuldades que falam me
escolha, me escolha, me escolha , escolhe as q ue não dizem nada, e então volta a sua
casa. Quando você estiver quase chegando, quebr e uma das dificuldades. Quebra a
outro quando você estiver na porta de casa, e a t erceira quando você estiver dentro da
casa". E a pequena menina disse: - "Muito be m". Ela escolheu as dificuldades como foi
dito e voltou para casa. Quando ela estava no meio do caminho ela quebrou a primeira
dificuldade, e viu muitos escravos e cavalos aparecerem e a seguir. Quando ela estava
na porta de casa, a pequena menina quebrou a segunda dificulda de, e viu muitas
criaturas aparecerem como ovelhas, cabras, e aves, e mais de du zentas a seguiu. Então,
quando ela entrou em casa, a pequena menina quebrou a última dificuldade, e i
mediatamente a casa ficou cheia, até transbordar, com búzios que saiam das portas e
janelas. A mãe da pequena menina levou vinte soldados e escravos, vinte fios de
valiosas co ntas e vinte ovelhas e cabras, e vinte aves, e foi fazer um presente à mãe de
santo ou esposa de cabeça (Esposa de cabeça, Iyale (Iya-ile quem toma conta da casa).
Como já foi explicado, são as mulheres subordinadas de um templo das quais a mãe da
menina d a história estava lá há um ano e recebe o nome de Iya-wo). A mãe de santo
perguntou de onde tinha vindo estas coisas, e quando lhe contaram e la custou a
acreditar. Ela disse que enviaria a própria filha dela para que fizess e o mesmo, para que
ela pudesse adquirir facilmente muitas coisas. (Do ponto de vista europeu isto parece ser
uma característica boa por parte de uma iyale, pois ela não desejou privar a mulher de
tantas propriedades, mas essa não é a visão nativa. À m ente nativa, uma pessoa só
recusa um presente quando ela está criando rancor contra o doador, e recusar um
presente é considerado é um sinal de inimizade). Então a mãe de santo fez óleo de
palma, e deu isto à sua filha pequena e mandou que ela fosse vender no mercado.
A pequena menina foi para o mercado. O duende veio comprar óleo de palma dela, e a
pagou com búzios. Ele deu o valor exato a ela, mas a pequena menina escondeu um e
fingiu que ele não tinha dado o bastante. - "O que vou fazer?" Disse o duende. "Eu não
tenho nenhum mais búzios! . - "Oh", disse a pequena menina. Eu o seguirei para sua
casa, e então você pode me pag ar". E o duende disse: - "Muito bem". Então os dois
caminharam juntos, e o duende começou a cantar, como ele tinha feito n a primeira vez.
Ele cantou:- "Oh a vendedora de óleo de palma jovem, você tem que re troceder agora".
E a pequena menina cantou: - "Eu não retrocederei". E o duende: - Você tem que deixar
o rastro". E a menina: - "Eu não retrocederei". Então o duende disse: - "Muito bem.
Venha .E eles caminharam bastante e eles chegara m à terra de pessoas mortas. O
duende deu a pequena menina um pouco de semente de palma, e lhe disse que fize sse
óleo de palma. Ele disse: - "Quando o óleo de palma for feito, você come isto, e t raz o
ha-ha para mim". E a pequena menina comeu o óleo de palma e deu o ha-ha ao duende.
E o duende disse : - "Muito bem . Então o duende deu uma banana à pequena menina, e
lhe disse que descascasse e disse: - "Coma a banana e me dê à casca". E a pequena
menina comeu a banana e levou a casc a ao duende. Então o duende disse: - "Vá e
escolha três cabaças. Não escolha as que gritam me Escolha, m e escolha, me escolha ,
escolha as que não dizem nada". A pequena menina foi. Ela achou as cabaças que não
diziam nada, mas, ao encontrar as que gritavam: - "me escolha, me escolha, me
escolha , ela escolheu três delas. Então o duende disse a ela: - "Quando você estiver no
meio do caminho de casa, você qu ebra uma cabaça; quando você estiver à porta de
casa, quebra outra e dentro de casa vo cê quebra a última . No meio do caminho a
pequena menina quebrou uma cabaça apareceu um grande número de leões, leopardos,
hienas, e cobras. Eles correram atrás dela, e a molestaram, e a mo rdiam até que ela
alcançasse a porta da casa onde ela quebrou a segunda cabaça e viu a nimais mais
ferozes que a morderam e arranharam a porta. A porta estava fechada, e havia só uma
pessoa surda na casa. A pequena menina chamou pessoa surda para ab rir a porta, mas
ele não a ouviu e as bestas selvagens mataram a pequena menina. II - Meu alo é sobre
uma mulher jovem pobre. (Esta história também é sobre a derrota de uma iyale) Havia
uma mulher jovem e pobre que teve uma criança. Ela era tão pobre que nem podia
comprar um pano para usar na criança dela e a cobriu com uma folha. A mulher jovem
pobre entrava na floresta para cortar lenha para vender. Um dia, ela foi lá como sempre.
Havia uma árvore alta, e debaixo dela ela deitou a criança del a para dormir na sombra.
Nesta árvore havia um Aranran, (Aranran, um pássaro caçador; (provavelmente vem de
ra irar). Enquanto a mulher jovem cortava a madeira, o Aranran agarrou a criança, e a
levou para cima da árvore). Quando a mulher jovem voltou com a madeira cortada, ela
não achou a criança. Ela olhou em todos lugares, mas não a achava, e ela correu pra lá e
pra cá chorando am argamente. Afinal ela observou, e então viu a criança dela nas
garras do Aranran, no topo da árvo re. E ela começou a cantar: - "Aranran, igbo de eiye,
igbo (Eiye - pássaro; igbo - árvo re, arbusto. Conseqüentemente igbo de eiye seria
pássaro selvagem . As palavras nativas são retidas aqui para preservar o ritmo). Me
devolva a minha criança, oh, igbo . Aqui tem uma corda de amarrar-tie, igbo; (Amarrar-
tie é um termo anglo-africano pa ra os vários tipos de videiras parasitas que são usados
como substitutas para corda. Eles às vezes são chamados "árvore de corda"). Depressa,
amarre a minha criança nesta corda e desça com ela, igbo . Quando a mulher jovem
cantou isto, o Aranran jogou ao chão uma bolsa de contas de
pa
coral e a mulher jovem correu à bolsa e a abriu e viu que a criança dela não estava al i e
assim, ela jogou a bolsa no chão e cantou novamente: - Aranran, igbo de eiye, i gbo ,
Devolva-me minha criança, oh, igbo. Aqui tem uma corda de amarrar-tie, igbo;
Depressa, desça a minha criança, igbo. . Então o Aranran jogou para ela todos os tipos
de riqueza. A mãe olhou aqui e olhou lá entre as coisas que caíam, mas a criança dela
não estava lá. Assim ela cantou novamente, a mesma canção, pela terceira vez. Então o
Aranran levantou vôo com a criança e desceu colocando a criança suavemente no chão .
A mulher jovem correu à criança dela, e a colocou em suas costas e ela apanhou
também todas as coisas que o Aranran tinha jogado ao chão e com isto ela ficou rica. Ao
chegar em casa, ela levou vinte cordas de contas de coral, e foi os oferecer a iyale; mas
a iyale, recusou depois de ouvir a história dela. O iyale levou uma criança que pertencia
a uma das outras filhas de santo para a árvo re onde havia acontecido o fato com a
mulher jovem e colocou esta criança embaixo da árvore como a outra o fizera e foi
cortar lenha. Enquanto ela estava fora, o Aranran levou a criança matou e comeu.
Quando a iyale, voltou ao pé da árvore e não achou a criança, ela começou a cantar,
como t inha feito a mulher jovem. O Aranran jogou para ela uma bolsa e a iyale correu p
ara ver o que continha, mas estava cheia de sujeira e ela jogou no chão e cantou n
ovamente a mesma canção como fez a outra. O Aranran encheu uma cabaça grande com
água e deixou cair, de forma que caiu e quebr ou em cima da cabeça da mulher. E o
iyale cantou uma terceira vez. Então, o Aranran pegou os ossos da criança e jogou em
cima dela. A iyale correu e olhou para os ossos da criança, e ela clamou: - "Esta não era
a min ha criança. Era a criança de outra mulher que você matou acreditando que era
minha", e ela foi embora. Quando ela chegou a casa, a mãe da criança veio a iyale para
pegar seu filho e a iya le disse que a criança estava bem, mas não estava com ela.
Muitas vezes a mãe veio pedir o seu filho de volta e ela dizia a mesma coisa. Depo is de
três meses passados sem que ela devolvesse a criança, ela levou o caso ao rei. Ela falou
para o rei tudo aquilo que tinha acontecido, que a iyale tinha levado a criança das mãos
dela, e, entretanto três meses tinham se passado, e a iyale não a dev olvia. O rei chamou
a iyale ao tribunal dele, e lhe perguntou onde estava a criança. A iy ale respondeu: - O
que você supõe que eu tenha feito? . Então o rei perguntou às pessoas que estavam ali: -
"Se esta mulher pertencesse a vo cês, o que fariam vocês com ela?" E todas as pessoas
responderam: - "Se ela pertence sse a nós, nós a poríamos a morte". E o rei disse: - A
deixe ser posta à morte então". E assim a iylale foi morta. III - Por que o ajao
permanece sem sepultura. (Ajao, um tipo de morcego voador g rande). O ajao se deitou
na casa dele muito doente, e não havia ninguém para cuidar dele. O ajao morreu. Os
coveiros disseram: - "O ajao está morto; nós temos que chamar os parentes dele pa ra
vir, e executar as cerimônias fúnebres e o enterrar". E eles foram e chamaram os
pássaros, e disseram: - "Seu parente está morto". Os pássaros vieram, e quando eles
viram que o defunto era um ajao, eles disseram: - "Isto não é da nossa família. Todas as
nossas penas que nos tornam uma família, você pod e ver que o ajao não tem nenhuma.
Ele não pertence a nós". E eles foram embora. Os coveiros conversaram e disseram: -
"Os pássaros estão certos. O ajao não tem nenhum a pena, e não é da família dos
pássaros. Ele deve ser da família dos ratos". E eles foram e chamaram os ratos, e
disseram: - "Seu parente está morto . Os ratos vieram, mas quando eles viram que o
defunto era um ajao, eles também o ne garam. Eles disseram: - "Isto não é nenhum
membro de nossa família. Todo o mundo que é d a nossa família tem um rabo, e você vê
que o ajao não tem nenhum". E eles foram embora. Assim, o ajao não tendo nenhuma
relação com ninguém, permaneceu sem enterro.
IV - Meu alo é algo sobre um certo rei. Um dia o rei chamou todos os pássaros para vir
e capinar um pedaço de chão. Mas esquec eu de chamar kini-kini. (Um pequeno pássaro
preto e branco, às vezes chamado de o dou tor-pássaro . É nomeado de kini-kini, pois
seu grito parece com as palavras). Todos os pássaros vieram. Eles organizaram o
trabalho, e eles capinaram um pedaço gr ande de chão. No meio do pedaço de chão
estava uma árvore de odan. (Odan é uma variedade de fícxus que é p lantado em ruas e
espaços abertos para fazer sombra). Ao meio-dia, quando o sol estava quente, todos os
pássaros tinham deixado o trabal ho durante à tarde e os kini-kini vieram e empoleirou-
se na árvore de odan e começou a cantar: - O rei convidou meus companheiros , Kini-
kini. Ele ajuntou todas as crianças do povo com asas, Kini-kini. Cultivem grama,
arbusto de broto, Kini-kini, Venha, nos deixe ir para a casa, Kini-kini. E lá nós podemos
dançar a bata, Kini-kini. Se a bata não soar, nós dançaremos o dundun, Kini-kini. Se o
dundun não soar nós dançaremos o gangan, (Bata, dundun, e yangan, são os nomes de t
ipos diferentes de tambores. A bata é um tambor alto, o dundun é pendurado com peque
nos sinos, e o yangan é um tambor de guerra. Estes nomes são onomatopéias. Cada
tambor tem sua própria medida e ritmo, e as pessoas dizem que dançar a bata, o dundun,
ou dançar o yangan , da mesma maneira que nós dizemos, dançar uma valsa, dançar
uma polca, o u dançar uma quadrilha".). Kini-kini." Na manhã seguinte, quando os
pássaros vieram trabalhar, eles acharam o chão que eles t inham capinado com grama e
arbusto já grandes. Eles foram e falaram para o rei. O rei disse: - "Isso não é nada;
capinem novamente". Os pássaros foram trabalhar e capinaram novamente, e ao meio-
dia foram embora. O k ini-kini voltou e cantou a canção dele novamente, e novamente a
grama e os arbustos cresceram. No outro dia vieram os pássaros e, quando eles viram o
que tinha acontecido, foram e informaram ao rei. - "Não importa", disse o rei, "capinem
novamente". Uma terceira vez os pássaros capinaram o chão e foram embora, e uma
terceira vez o k ini-kini veio e cantou de forma que a grama e os arbustos cresceram. No
quarto dia quando os pássaros acharam o chão coberto com arbustos, eles foram par a o
rei. Eles pediram ao rei que lhes desse autoridade para agarrar a pessoa que tinha feito
este truque. O rei disse: - "Muito bem". Então todos os pássaros voltaram para o pedaço
de chão; eles puseram uma grande quantida de de visgo na árvore de odan e foram para
casa. Na manhã seguinte eles vieram e capinaram o chão novamente, e ao meio-dia
foram e se esconderam em um arbusto perto dali. O kini-kini veio e empoleirou no
odan. Ele cantou a canção dele, e a grama e os arbu stos cresceram. Então ele quis voar,
mas ele se achou grudado pelo visgo. Então todos os pássaros se reuniram na árvore e
viram o kini-kini. Eles o agarraram e o levaram ao rei. Eles disseram ao rei: - "Veja o
que nos causou tanta dificulda de". O rei fez o kini-kini vir até perto dele e falou: - "O
que eu fiz a você para que vo cê esteja agindo assim?" O kini-kini disse: - "Quando
você chamou todos os meus comp anheiros para capinar o chão, você me esqueceu e
então eu me vinguei". Quando o rei ouviu isto, ele esticou a mão para dar um tapa no
kini-kini. - "Perdoe, perdoe", disse o kini-kini. Se eu achar qualquer búzio eu darei a
você. Qu ando eu conseguir vinho de palma eu o trarei a você . O rei deu um tapa no
pássaro e o kini-kini bateu as asas e do corpo dele caíram búzios
. - "O que é isto?" Disse o rei, muito surpreso, e ele esticou a mão dele novamente e deu
outro tapa no kini-kini. - "Eu imploro perdão", disse o pássaro. "Se eu achar qualquer
búzio eu lhe darei. Quan do eu conseguir vinho de palma eu trarei a você . O rei lhe deu
outro tapa, e o bater de asas do kini-kini fez cair do corpo dele ainda mais búzios do que
a primeira vez. O Rei enviou os mensageiros por todo o país, e chamou todas as pessoas
para virem no quinto dia ver uma maravilha. Todas as pessoas prometeram vir. O Rei
pôs o kini-kini em uma cesta. Ele cobriu o topo da cesta e saiu. O pequeno f ilho dele
queria dar um tapa no kini-kini e descobriu a cesta e o pássaro voou for a. Quando o rei
chegou em casa e olhou a cesta, não achou nenhum pássaro e ele chamou o filho dele e
perguntou: - Onde está o kini-kini? . O pequeno menino respondeu que ele tinha ido
brincar com ele e que o pássaro voou, indo embora. O rei levou o pequeno menino e
bateu nele. Ele bateu, bateu, e, na raiva dele, ele cortou a ponta das orelhas dele. - "Vá
rápido", ele disse. - "Vá rápido , e ache o pássaro! . Ele o empurrou para fora da casa e o
menino fez um pequeno tambor, e foi na estr ada para o arbusto. Ele se sentou em um
lugar no arbusto onde os pássaros foram ac ostumados a vir. Ele começou a bater no
tambor dele, e o tambor disse: - "Tinliki, thiliki, tinli-puru. Tinli-puru". Todos os
pássaros se reuniram em volta, e cada um dançou em troca. Quando veio o kin i-kini ele
não quis dançar. Todos os pássaros lhe imploraram que dançasse, mas ele se re cusou.
Então o menino tocou mais rápido no tambor. Ele bateu, bateu, bateu, enquanto todos os
pássaros imploraram ao kini-kini. Afinal o kini-kini começou a se render. Ele torceu
aqui e ele torceu lá. Ele voou três vezes em volta da cabeça do pequeno menino. O
menino continuou a batida como se e le não tivesse notado nada, e o kini-kini começou
a dançar. Ele virou aqui e torceu lá. Ele virou, e virou, e chegou bem perto do tambor.
Então o pequeno menino esticou a mão dele e agarrou o kini-kini pela perna. Todos os
out ros pássaros voaram fora. O menino levou o kini-kini ao pai dele. - "Eu peguei! , ele
disse. "Aqui está ele. V ocê vai fazer algo agora para restabelecer minha orelha? . Então
o rei se levantou e colocou uma folha morta no lugar da orelha. E a folha mo rta
amoleceu e se transformou em uma orelha.
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A semana dos Yorubas consistia em cinco dias, mas eram precisos seis para fazer um
mês lunar; de fato, desde o primeiro dia da primeira semana que sempre começa com o
aparecimento da o mês realmente contém cinco semanas de cinco dias duração. As
tribos de Benin tinham um método semelhante e provavelmente aprenderam com os
Yorubas. Os Tsi e Gãs acrescentam algumas horas assim a cada semana de sete dias para
fazer quatro destes períodos e coincidir com um mês lunar, e os Yorubas deduziam
aproxima damente doze horas do último quinto dia da semana para fazer seis destes
períodos e concordar com um mês lunar. A razão é óbvia. Vinte e nove e meio não daria
29 e os números m ais próximos seriam vinte e oito ou trinta. Nós dissemos que dividir
o mês lunar em semanas parece ser excepcional entre as mais baixas raças, mas nós
temos alguns exemplos. Os Ahantas que habitam a porção ocidental da Costa de Ouro
dividem o mês lunar em três períodos, dois de dez dias duração, e o terce iro durava até
que a próxima lua nova aparecesse. Quando algumas tribos progrediram
suficientemente no conhecimento astronômico, pas saram a considerar o ano solar como
uma medida de tempo. [1. A Coleção de Astley, vo l. iii, pág. 397.].
Os gregos antigos tinham um mês civil de trinta dias, dividido em três semanas, cada
um de dez dias; e o Javanese, antes de a semana de sete dias adotada dos maomet anos,
teve uma semana civil de cinco dias. O anterior assim se assemelhou ao Aha ntas, e o
posterior aos Yorubas, e nenhuma dúvida quando os gregos e Javanese cons ideraram o
tempo através de meses lunares em vez de civil, eles, como o Ahantas e Yorubas,
tiraram fora às horas supérfluas da última divisão do mês. Os nomes dos dias da semana
de Yoruba são como segue:- 1. 2. 3. 4. 5. Ako-ojo. (Primeiro dia) Ojo-awo. (Dia do
Segredo - sagrado a Ifa). Ojo-Ogun. (O Dia de Ogun) Ojo-Songo. (O Dia de Songo)
Ojo-Obatala. (O Dia de Obatala)
Ako-ojo é um Sábado sagrado, ou dia de descanso geral. Era considerado um dia azarad
o, e nenhum empreendimento de importância é feito neste dia. Neste dia todos os temp
los são varridos e molhados para o uso dos deuses e feita uma procissão. Cada um dos
outros dias é um dia de descanso para os seguidores do deus para o qual é dedicado, e
para eles só Ojo-Songo que o Sábado seria sagrado para os adoradores do deus do t
rovão, e Ojo-Ogun, o deus do ferro, mas Ako-Ojo é um dia de descanso. Um dia santo é
c hamado Ose (se, desaprovar), e porque cada dia santo ocorre semanalmente, Ose ta
mbém passou a significar a semana de cinco dias, ou o período que intervém entre dois
dias santos. Há uma boa razão para se ter um dia geral de descanso, não só entre os
Yorubas, mas na m aioria, se não todos, pois assim eles podiam parar e adorar a lua. O
primeiro dia da primeira semana do mês lunar acontecia o aparecimento da lua nova, e
era um dia de festa, ou dia santo sagrado à lua. Este dia santo, antes da invenção de
semanas, o corria periodicamente mensalmente, mas depois que o mês lunar foi
subdividido em s emanas isso ocorria periodicamente no primeiro dia da semana. Os
Mendis do interior de Leone de Sierra que consideravam os meses lunares não div idiam
o mês em semanas, apenas mantinham a festa da lua nova, e se privavam de tod o o
trabalho neste dia, alegando que se eles infringissem esta de regra, o arroz cresceria
vermelho, porque a lua nova é um "dia de sangue .Disto podemos deduzir qu e era um
hábito oferecer sacrifícios à lua nova. O Bechuanas da África do Sul mantinham as
vinte e quatro horas a partir da noite em que a lua nova aparecia até a próxima n oite,
como um dia de descanso, e eles se abstinham de ir para os jardins. Estes são exemplos
de lua mensal. O primeiro dia da semana dos Tsi é na primeira semana do mês lunar que
é o dia da lua nova, e é chamado Dyo-da (Adjwo-da) "Dia de descanso". Os outros dias
da semana são, como fazem os Yorubas, o dia de descanso também, mas só para pessoas
que não estão dire tamente ligadas ao culto. O segundo dia, Bna-da é sagrado aos deuses
do mar, e o Sáb ado é o dia sagrado para os pescadores; enquanto o quinto dia, Fi-da é o
Sábado sagrad o dos agricultores. O primeiro dia da semana dos Gãs também é um dia
geral de descanso e é chamado Dsu, (Purificação). Dsu também parece ter sido usado
como um título da lua, p orque a palavra prata é chamada de dsu (substância da lua), ou
(pedra da lua). Devid o a concepções posteriores e mais antropomorfas de adoração, a
adoração à lua parece ter desa arecido, entretanto todas essas pessoas saúdam agora a
lua nova é vista no primeiro dia, e um epíteto dos Tsi da lua é bosun, (Sagrado), ou
(Deus). Porém, quando a adoração d a lua floresceu, a lua teria sido indubitavelmente
um deus geral, adorado como u m todo pela comunidade e, conseqüentemente o dia
dedicado à lua é um dia geral de desc anso e de todos. Parece provável que o Sábado
sagrado dos judeus também estava conectado com a adoração da lua, e no princípio
havia uma festa mensal entre os Mendis e Bechuanas, mas se tor nou uma festa semanal
depois que os judeus adotaram a semana de sete dias dos ba bilônicos. Nos livros
históricos do Velho Testamento, Joshua, Juízes, e os livros de Samuel, e o primeiro livro
de Reis, não há nenhuma menção de um Sábado sagrado semanalmente e é falado
primeiro em II, Iv de reis. 23 há evidências que tal instituição era desconhecida; nas
cercanias de Jerico, os eventos descreviam algo parecido. Samuel xxix e xxx, e o
versículo 2 dos catorze dias de Solomon, há uma citação que diz: não deixe nenhum
homem sa ir do lugar dele no sétimo dia , Mas enquanto o Sábado sagrado semanal não
é mencionado, nós achamos uma festa da lua nova falada em todos os trabalhos
posteriores, escrito depois do contato com os babilônicos onde há menção freqüente de
Sábados sagrados, mas quas e sempre com relação a luas novas, e o dia da lua nova era
observado como um dia de descanso, ou Sábado sagrado. O Sábado sagrado judeu era
chamado de sétimo dia, porque era o dia da lua nova, e, por conseguinte o primeiro dia
do mês lunar. Assim, o dia do Sábado é sagrado em Yoruba e ocorre periodicamente a
cada cinco dias e é o quinto dia da semana, entretanto o significado do ako-ojo é
primeiro dia. No dia dedicado a um deus, nenhuma trabalho deveria ser feito pelos
seguidores d aquele deus, e parece ser um costume geral. Abstenção de trabalho foi
considerada um modo de exibição de respeito ao deus, e como não cumprir um ato de
respeito para um d eus geralmente seria seguido por algum castigo infligido por ele,
além de haver a crença de que dá azar trabalhar em um dia santo. Assim os Yorubas
consideram azarado para qualquer um, trabalhar no alo-ojo, ou Sábado sagrado geral, e
para os seguid ores dos deuses para quem os outros dias são dedicados para trabalhar.
Para um seg uidor de um deus violar o dia sagrado para aquele deus é uma ofensa séria
entre o Ts i, Gã, Ewe e tribos de Yoruba e entre os judeus que acreditavam que seriam
castiga dos com a morte, pois eles eram mais severos quanto às honrarias dedicadas aos
deu ses. Na Costa do Ouro, qualquer pescador que ousou pôr para mar em Bua-da o
Sábado s agrado do pescador, inevitavelmente, foi posto à morte. Pessoas que não eram
seguido res dos deuses do mar poderiam fazer agrados a eles, pois para aquele espírito,
só s eus discípulos eram responsáveis por eles e por cumprir o descanso. Entre os
Yorubas, não se negocia no quinto dia. O dia do mercado varia em distrito s municipais
diferentes, mas nunca acontece no alo-oljo. Este costume de fechar os mercados em
cada quinto dia era outro modo de computar o tempo, isto é, surgiu antes dos períodos
de dezessete dias, eta-di-ogun chamado (três menos que vinte). Es te é o resultado das
sociedades de Esu, que há entre as tribos dos Yorubas e ainda e xiste, debaixo do mesmo
nome e, entre os negros de Yoruba que vive nas Bahamas. Os sócios de uma sociedade
de Esu se encontram em cada quinto dia no mercado e pag am as subscrições deles,
cada sócio paga para participar das reuniões. Os primeiros cinc o dias de mercado são
contados e assim o número dezessete é obtido. Por exemplo, supon do que o segundo
dia de um mês era um dia de mercado, o segundo dia cairia no 6º, o terceiro no 10º, o
quarto no 14º, e o quinto no 18º. O quinto dia do mercado no qual o s sócios se
encontravam e pagavam as subscrições deles, era contado novamente como a p rimeira
das próximas séries. Estes clubes ou sociedades eram comuns e o período de dez essete
dias se tornou um tipo de medida auxiliar de tempo. Osan é dia, e oru, noite. A divisão
do dia e da noite em horas não era conhecida, mas o dia era dividido nos períodos
seguintes, kutu-kutu, começo matutino; owuro, manhã; g angan, ou gangan de osan
(gangan, vertical, perpendicular), meio-dia; iji-ela kp ale (sombra-alongando), tarde; e
asale, ou asewale, noite, crepúsculo. A noite era dividida em períodos do galo gritar de
alegria, como akuko-shiwaju (a abertura do galo), galo gritando de alegria primeiro;
ada-ji, ou ada-jiwa, tempo do segundo galo gritar de alegria; e ofere, ou ofe, o tempo de
galo gritar de alegria e lo go antes do amanhecer. Odun quer dizer "Ano" e, como a
palavra ose, "semana", também era dia de uma festa anual que era célebre em outubro.
O ano era dividido em estações: Ewo-erun, estação seca; Ewo-oye, estação do vento de
Harmatt an; e Ewo-ajo, estação chuvosa. O último é dividido novamente em ako-ro,
primeiro período de chuvas, e aro-kuro, últimas chuvas, ou pequena estação chuvosa.
PROVÉRBIOS Os Yorubas têm um número extraordinário de declarações proverbiais, e
é considerado por eles como uma prova de grande sabedoria, de onde vem a declaração:
"Um consultor que ent ende de provérbios, entende de jogos". Eles estão em uso
constante, e outra declaração o corre: "Um provérbio é a conservação do cavalo .
Provérbios e conversação seguem juntos e eles possuem muitos como os transcritos
abaix o: 1. Nunca deveriam ser contados segredos a um mexeriqueiro;
2. O que não é desejado ser conhecido é terminado em segredo; 3. Quem faz algo em
segredo, e vê as pessoas conversando, pensam que eles estão fala ndo da ação dele; 4.
As pessoas olham suspeitosamente para a floresta quando ouve um barulho, mas a
floresta não conta contos; 5. Trapos compõem um bloco; 6. Varrer sem parar faz um
monte de pó; 7. Um aqui: dois lá: uma grande multidão; 8. Um aqui: dois lá: o mercado
está cheio; 9. Ostentar não é nenhuma coragem. 10. Ele que ostenta muito não pode
fazer muito. 11. Muita gesticulação não prova coragem. 12. É fácil cortar em pedaços
um elefante morto. 13. Alguém pegou sua lebre antes de estar cozida; 14. Um porco que
se espojou na lama busca uma pessoa limpa para se esfregar cont ra; 15. As
encruzilhadas não temem sacrifícios; 16. A peneira nunca peneira por si só a refeição;
17. Desobediência é beber água com as mãos amarradas; 18. Desobediência é o pai de
insolência; 19. Paz é o pai da amizade; 20. Discussão nunca procria uma criança suave.
21. Uma palavra afiada é tão dura quanto uma lâmina afiada. Uma palavra afiada não
pode ser curada, mas uma ferida pode. 22. Um pacificador recebe freqüentemente
sopros. 23. Não há nenhuma medicina contra velhice. 24. O afomo (uma planta
parasítica) não tem nenhuma raiz; reivindica relação com toda árvo re. 25. Um homem
com uma tosse nunca pode se esconder. 26. Uma mulher ciumenta não tem nenhuma
carne no peito dela, porém se ela se aliment ar do ciúme, ela nunca será satisfeita. 27.
Não tente o que você não pode fazer para um bom propósito; 28. Quem se casa com a
beleza se casa com a dificuldade. 29. Um homem da cidade não sabe nada sobre
cultivar, ou as estações para plantar, cont udo o inhame que ele compra sempre deve ser
grande. 30. Uma bruxa mata, mas nunca herda. 31. Pobreza destrói a reputação de um
homem. 32. Um homem pobre não tem nenhuma relação. 33. Pobreza nunca visita um
homem pobre sem também visitar as crianças dele. 34. O homem branco é o pai dos
comerciantes, e quem só quer dinheiro é o pai de desgraça . 35. Um homem pode nascer
com uma fortuna, mas sabedoria só vem com o passar dos di as. 36. Pessoas pensam
que o pobre não é tão sábio como os ricos, pois se um homem é sábio, por que ele é
pobre? 37. O trabalhador está sempre ao sol, o dono da plantação está sempre na
sombra. 38. A Preguiça ajuda o cansaço; 39. Ouça primeiro antes de decidir; 40. Quem
espera por uma chance terá que esperar por um ano. 41. Quando o chacal morre as aves
não lamentam, pois o chacal nunca livra uma gali nha. 42. Quando o fogo queima uma
árvore, a sujeira voa para a cidade. 43. Quem sabe anteriormente um assunto confunde o
mentiroso. 44. O tempo pode ser muito longo, mas uma mentira não cai em
esquecimento. 45. Uma mentira não vale nada a um mentiroso. 46. A sola do pé é
exposta a toda a sujeira da estrada. 47. Ele que come akasu não sabe o que é passar
fome (Akasu é uma bola grande de agidi, e conseqüentemente emblema de abundância);
48. Um homem obstinado entra em desgraça logo. 49. A investigação salva um homem
de cometer erros. Quem não faz nenhuma investigação entr
a em dificuldade. 50. Não ajudar uma pessoa em angústia é matar o seu coração. 51.
Caridade é o pai do sacrifício. 52. Cobiça é o pai da doença. 53. Um pano branco e uma
mancha nunca concordam. 54. O fluxo pode secar, mas o curso d'água ainda mantém
seu nome. 55. Se um assunto é escuro, mergulhe ao fundo. 56. O caráter de todo homem
é bom nos próprios olhos dele. 57. Onde quer que um homem vá morar, o caráter dele
vai com ele. 58. A força de um morteiro (feito de madeira) não é igual à força de uma
panela (feita de barro). Coloque um morteiro no fogo e queimará; bata um inhame em
uma panela e que brará. 59. O jovem não pode ensinar as tradições de anciões. 60. Um
homem não corre entre espinhos por nada. Ou ele está procurando uma cobra ou uma
cobra o está procurando. 61. O amanhecer não vem despertar um homem duas vezes.
62. O agbi (um pássaro com plumagem azul) é o tintureiro do azul; o aluko (um pássaro
com plumagem roxa) é o pintor de púrpura; mas o lekileki (o guindaste branco) é o
dono do pano branco. 63. Embora o dengi esteja frio por cima, o interior está muito
quente. (Dengi é um t ipo de sopa feita de milho batido); 64. O cavalo nunca recusa um
galope para casa. 65. A esposa dizendo, "eu vou ver minha mãe", engana o marido. 66.
A borboleta que esbarra nos espinhos rasgará suas asas. 67. Se um orisa matasse um
homem por cozinhar uma sopa sem sabor, o que restaria aos que não cozinham nada?
68. Um rato que tem um umbigo é uma bruxa. 69. O que uma criança não gosta
prejudica seu estômago. 70. Cordas são emaranhadas quando são amarradas cabras no
mesmo poste. 71. Sem notícias ruins não há nenhuma tristeza de coração. Muitas
declarações proverbiais são feitas em parelhas de versos, e estas construções são enc
ontradas no Livro hebreu de Provérbios, e serve de objeto para estabelecer uma antít ese
entre duas linhas sucessivas nas quais substantivo é feito responder a substan tivo, e
verbo para verbo. Por exemplo, compare: O simples herda loucura, Mas o prudente é
coroado com conhecimento. (Xiv de provérbios. 18). Com os provérbios Yorubas
acontece o seguinte: Pessoas ordinárias são tão comuns quanto à grama, Mas as pessoas
boas são mais queridas que o olho. Um assunto negociado suavemente tende a
prosperar, Mas um assunto tratado violentamente causa vexações. A assembléia pública
pertence à cidade, Mas um conselho seleto pertence ao rei. A Raiva não faz ninguém
bom, Mas a paciência é o pai da bondade. Um javali selvagem no lugar de um porco
saquearia a cidade, E um escravo, feito rei, não pouparia ninguém. A agudez de uma
seta não é igual que de uma navalha, E a maldade de um cavalo não é igual que de um
homem. Tristeza busca lamentação,
E mortificação busca dificuldade. A juba de um carneiro lhe dá uma aparência nobre, A
honra de um pai faz um filho orgulhoso. O povo Yoruba gosta de compor frases que têm
sons semelhantes, mas significados di ferentes. Assim: (1) Abebi ni ibe iku. Abebi ni ibe
orun. Bi oru ba inu abebi ni ibe e. (Abebi quer dizer um fã, defensor, ou um intercessor)
Um intercessor (como os deuses) lhe defendem de tudo menos da morte. Defensor
(como juiz) lhe defende de tudo, mas não do castigo. Um fã repele o calor quando está
quente. (2) Igun ti ogun mi ko jo egun de i. (Apunhalar não é igual ser espetado com um
espinho. alavras entre igun e ogun, e egun) . O jogo aqui está na semelhança das p
(3) Bi alapata ba pa eran, abu de alagbata de awon u li ajan. Quando o açougueiro mata
o animal, os varejistas cortam isto em pedaços. (Aqui o jogo está na palavra alalgata (o
açougueiro) e alagbata (varejista, comerciant e ou insignificante)).
Um jogo favorito é o de repetição rápida feito com orações difíceis de pronunciar, como
o seg inte: Iyan mu raiva yo; iyan ro raiva ru. (Quando há escassez é que o grilo engorda
- quer dizer que é quando ele está bom o basta nte para comer); "quando a escassez está
em cima do grilo ele fica magro" (é rejeita do). Os enigmas também são, mas poucos
deles são bons. Como os exemplos abaixo: Q. Um galinheiro que tem muitas galinhas.
A. A Via Láctea. Q. Eu sou longo e esbelto, eu estou comprometido com o comércio, e
eu nunca chego ao mercado. A. A canoa (que leva os bens ao mercado) ---REZA PARA
O ORI ÒRÚNMÌLÀ NÍ ODI ÈDÙN, MO NÍ ODI ÈDÙN. ÒRÚNMÌLÀ NÍ ODI ÈDÙN
OKÀN, MO NÍ ODI ÈDÙN OKÀN. ONÍ TÍ EGBÉ ENI NBÁ LÓWÓ, T A ÀBÁ
LÒWÒ, Ò NÍ ORÍ ENI L ÀÁ KÉPÈ. ONÍ TÍ EGBÉ ENI BÁ À NSE, OHUN RERE
TÁÀBÁ RÍ OHUN RERE SE, Ò NÍ ORÍ ENI L ÀÁ KÉPÈ. ORÍ MÌ, WÁ SE LÉ GBÈ
LÉHÌN MI. IGBA, IGBA, NÍ ORÒGBÒ NSO LÓKO; IGBA, NÍ OBÌ NSO LÓKO .
IGBA, IGBA NÍ ATAARE NSO LÓKO. IGBA , AJÉ KÓ WOLÉ TÓ MI WÁ. OÒGÙN,
ÀÌSÀN, EJÓ, WÀHÁLÀ, IKÚ, ÀÍRÍJE, ÀÌRÍMU KÓ PÒÓRÁ .
TÍ EFUN BÁ WO INÚ OSÙN, ÁPÒÓRÁ . KÍ GBOGBO WÀHÁLÀ MI PÒÓRÁ .
ÀWÍSE NÍ TI IFÁ, ÀFÒSE NÍ TI ÒRÚNMÌLÀ. ÀBÁ TÍ ALÁGEMO BÁDÁ NI
ÒRÌSÀ ÒKÈ NGBÀ. KON KON NÍ EWÉ INÓN NJÓ, WÀRÀ, WÀRÀ, NI OMODÉ
NBO OKO ÈSÌSÌ. ILÉ ÒGBÁ ÒNÒN Ò GBÁ NÍ TI ÀRÁGBÁ. GBOGBO OHUN TÍ
MO SO YÌÍ , KÍ ARÒ KÓ RÒ MÒ ÀSE, ÀSE, ÀSE! TRADUÇÃO : ÒRÚNMÌLÀ que
fortifica os tristes, Fortifique-me, eu estou triste. Òrúnmìlà que fortifica o coração triste,
Fortifique o meu coração triste. Senhor da comunidade, Aquele que é honrado e
respeitado, é a cabeça de alguém cansado qu e invoca tua ajuda. Senhor da comunidade,
esteja conosco (me acompanhe), Que as coisas boas nos encontrem, e que obtenhamos
coisas boas, é a cabeça de alguém c ansado que invoca tua a ajuda. Minha cabeça, venha
cobrir a casa e minha retaguarda. Duzentos, duzentos, que orògbò cresça na floresta;
Duzentos, que obì cresça na floresta. Duzentos, duzentos, que atare cresça na fazenda.
Duzentos, que o poder do dinheiro adentre minha casa. Que as feitiçarias, as doenças, os
problemas, as aflições, A morte, a fome, a sede, desapareçam da minha vida. Quando
efun entra no osùn, ele desaparece. Que todas as minhas aflições desapareçam. Que a
palavra de Ifá se realize, e a de Òrúnmìlà também.(como um canto) E ao encontrarem
Alágemo realizem-se através dos Òrìsà, que aceitam do alto. A folha no fogo queima
rapidamente, (que meus pedidos realizem-se assim). Leite, leite, escorra para as crianças
em quantidade, como é na Fazenda Èsìsì. Que minha casa, meus caminhos, meus
conhecidos se engrandeçam. Que todos os meus votos façam desabrochar, e
transformar-se para mim, Afim de que ao nascer do dia eu encontre facilidades. Assim
seja! ---MEDIUNIDADE - estudo sobre CURSO DE MEDIUNIDADE SEM
PRECONCEITOS - VERSÃO - 2 0 0 3 -
Elaborado por: Edvaldo Kulcheski Participação de: Jeanine Benedith Kulcheski Jean
Emmanuel Kulcheski Jociely T. R. W. Kulcheski Dedico este material de estudo do
Curso Mediunidade sem Preconceito aos meus pais, que já regressaram à pátria
espiritual, Hercílio Kulcheski e Aurea Furtado Kulcheski, p or terem propiciado a mim e
a minha família a oportunidade de nesta encarnação chegarm os ao conhecimento da
Doutrina Espírita. Edvaldo
Não poderíamos deixar de mencionar a importância que as Faculdades Integradas
Espírita t iveram na ampliação do nosso conhecimento sobre a Doutrina Espírita. O
Curso de Teolog ia Espírita com ênfase na Ciência do Espírito nos abriu muitos
horizontes e seria um gra nde erro de nossa parte, não compartilhar todo esse
conhecimento obtido, por isso elaboramos este Curso, que denominamos Mediunidade
Sem Preconceitos . Nosso muito Obrigado aos professores, ao diretor da Unidade de
Ciências Religiosas e Teologia Eurípedes Barsanulfo e ao Reitor das Faculdades
Integradas Espírita. Edvaldo MEDIUNISMO NÃO É EXCLUSIVISMO DO
ESPIRITISMO O Fato mediúnico aparece em todas as religiões. Allan Kardec não
fundou o Espiritismo, não foi uma descoberta, nem uma invenção, ele ape nas
codificou, organizou, deu lógica didática a Doutrina dos Espíritos. E como muita c oisa
havia ficado para ser dita pelos Espíritos é que ainda hoje se manifestam através de
outros médiuns trazendo novos conhecimentos e complementando o que Kardec apen as
iniciou nos 12 anos de codificação (1857 a 1869). Considerações: 1. Doze anos foi
muito pouco tempo e os Espíritos não conseguiram revelar tudo. 2. Se os Espíritos
tivessem dito tudo a Kardec, não teríamos motivo para ter outros li vros que viessem
complementar a Doutrina, tais como os psicografados por Chico X avier, Divaldo P.
Franco, entre outros. AUTORIDADE DA DOUTRINA ESPÍRITA Controle universal
do ensino dos Espíritos (ESE) Se a Doutrina Espírita fosse de concepção puramente
humana, não ofereceria por penhor se não as luzes daquele que a houvesse concebido.
Se os Espíritos que a revelaram se houvessem manifestado a um só homem, nada lhe
gar antiria a origem (...). Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside à força do
Espiritismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. Também ressalta que as
instruções dadas pelos Espíritos sobre os pontos ainda não elucidad os da Doutrina não
constituirão lei, enquanto essas instruções permanecerem insuladas (. ..). Com extrema
sabedoria procedem aos Espíritos superiores em suas revelações. Não atacam as grandes
questões da Doutrina senão gradualmente, à medida que a inteligência se mostra apta a
compreender verdade de ordem mais elevada e quando as circunstân cias se revelam
propicias à emissão de uma idéia nova. Por isso é que logo de principio não disseram
tudo, e tudo ainda hoje não disseram, ja mais cedendo à impaciência dos muito afoitos,
que querem os frutos antes de estar ma duros. LIVRO DOS MÉDIUNS INSPIROU O
CURSO MEDIUNIDADE SEM PRECONCEITO Os que desejem tudo conhecer de
uma ciência devem necessariamente ler tudo o que s e ache escrito sobre a matéria, ou,
pelo menos, o que haja de principal, não se limi tando a um único autor. Devem mesmo
ler o pró e o contra, as críticas como as apologia s, inteirar-se dos diferentes sistemas, a
fim de poderem julgar por comparação. Por esse lado, não preconizamos, nem
criticamos obra alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar a opinião
que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra ao edifício, colocamo-nos nas fileiras.
Não nos cabe ser juiz e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o único
distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso. LM 1ª
parte cap III item 35 INDICE 01 - A MEDIUNIDADE NA ANTIGUIDADE 02 - A
MEDIUNIDADE NA IDADE MODERNA 03 - A MEDIUNIDADE E OS
CIENTISTAS
04 05 06 07 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
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A MEDIUNIDADE E OS CIENTISTAS
Muitas teorias foram aventadas para explicar o fenômeno, mormente, mas o que realm
ente se dá é que os espíritos operantes envolvem a pessoa ou coisa a levitar em fluidos,
isolan do-os assim do ambiente físico, sobre o qual se exerce normalmente a lei do peso;
assim isolados, podem então ser, tais pessoas ou coisas, facilmente manejados, em
qualquer sentido. A ação do Espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização
das suas próprias mã s, convenientemente materializadas, ou com auxílio de hastes,
bastões, espátulas, etc. , fluídicas previamente condensadas. Em todos os casos, porém a
ação do operador invisível se dá sempre sobre a substância isolad a, que passa, assim, a
ser um suporte, uma base de ação. Os casos mais raros desta m odalidade são as
levitações plenas do corpo do médium, que pode, durante o transcurso do fenômeno,
permanecer às vezes plenamente consciente, normalmente o médium levitado es tá em
transe. Um exemplo clássico destes fenômenos foram as levitações do médium Home
que, só na Inglaterr a, foi levantado mais de cem vezes, em algumas indo até o teto do
aposento, onde p ermanecia em várias posições e plenamente consciente. DANIEL
DUNGLAS HOME O caso de Daniel Dunglas Home foi fartamente documentado por
pessoas que pesquis aram os fenômenos produzidos por ele. No dia 13 de dezembro de
1868, Home flutuou horizontalmente, como se estivesse deitado numa cama, através de
uma janela aberta no terceiro andar de uma casa e voltou por outra. Feito isso, Home
ficou de pé. O fenômeno foi, em seguida repetido, sempre diante de testemunhas. Em
outras ocasiões, Home levitou numa sala assistido por um grupo de pessoas.
CARMINE MIRABELLI O fenômeno de levitação que ocorria com Carmine Mirabelli
é bastante conhecido e existem até fotografias, tiradas a luz do dia, mostrando-o de pé,
com os braços abertos, levi tando bem acima do chão, a cabeça quase atingindo o teto
do salão. SÃO JOSÉ DE CUPERTINO São José de Cupertino em frente de um
embaixador e sua esposa, levitou e voando volt ou a sua cela. OUTROS EXEMPLOS O
venerável Antoine Margil, um franciscano que viveu no México e na Guatemala no
sécul o 18; Eusápia Palladino no século 19, que conseguiu erguer-se no ar mesmo
quando estava am arrada a um móvel de grossas cordas; Entre os santos temos os casos
de Santa Terez a D Avila, que agarrava-se a grades para resistir ao efeito da levitação e
foram incon táveis os testemunhos que viram São Pedro de Alcantâra levitar.
FENÔMENOS DE ASSOMBRAÇÕES E VOZ DIRETA
A prece terá mais eficácia se partir de uma criatura de bons sentimentos. Devemos nos
despojar da ignorância e da perturbação que o mal engendra em nós, aos pouco s iremos
descobrindo que pela prece conseguiremos muita coisa em nosso benefício e
spiritual e dos nossos semelhantes e acionaremos com naturalidade o mecanismo do
auxílio que ela nos propicia. Por depender fundamentalmente da sinceridade e da
elevação com que é feita devemos enc arar a prece como manifestação espontânea e
pura da alma, e não apenas como um repetir f ormal de termos alinhados
convencionalmente, de peditório interminável ou de fórmula mág ica para afastar o
sofrimento e o problema que nos atinge. MISSIONÁRIOS DA LUZ (Passes Cap. 19)
(...) Ele, porém, está em prece regeneradora e facilitará nosso serviço de socorro, pela
emissão de energias benéficas. (...) Não fosse a oração, que lhe renova as forças
reparadoras, e não fosse o socorro imed iato de nossa esfera, poderia ser vítima de
doenças mortais do corpo. (...) A prece, porém, não representa para este coração
materno tão-somente um refúgio. A par de consolações espontâneas ela recolhe forças
magnéticas de substancial expressão que a sus tentam no presente drama biológico. (...)
Não podemos abandonar nossos irmãos na carne, ao sabor das circunstâncias, princ
ipalmente quando procuram a cooperação preciosa através da prece. (...) A oração,
elevando o nível mental da criatura confiante e crente no Divino Poder , favorece o
intercâmbio entre as duas esferas e facilita nossa tarefa de auxílio fr aternal. VÁRIOS
TIPOS DE PRECE A prece, sendo uma manifestação inteligente dos sentimentos da
criatura humana, pode ser catalogada em vários tipos. Assim, há prece de pedido, de
reconhecimento e de l ouvor. PRECE DE PEDIDO A prece de PEDIDO é a que a
criatura faz solicitando alguma coisa. Pedir é recorrer ao Pai Todo-Poderoso em busca
de luz, equilíbrio, forças, paciência, discernimento e c oragem para lutar contra as forças
do mal; Quando o pedido for de interesse próprio ou intercessório, deve-se pedir, não o
afasta mento do sofrimento, do problema ou da dor, mas, sim, condições e forças para
superá-los e com eles aprender alguma coisa. Às vezes o remédio é o sofrimento, e só
porque ele é amargo, não vamos deixar de nos benefic iar com ele. Porém, na maioria
das vezes, pedimos o que não se deve. PRECE DE RECONHECIMENTO A prece de
RECONHECIMENTO é feita com vistas a agradecermos as inúmeras bênçãos de que
som os alvos e que nem sempre sabemos reconhecer. A vida, a saúde, a família, os
amigos, o trabalho, enfim, tudo o que nos cerca e dei xamos de observar e lhe dar o
devido valor, porque nos preocupamos somente com p roblemas materiais. PRECE DE
LOUVOR A prece de LOUVOR é o reconhecimento e exaltação de Deus em tudo o que
Ele criou. É enal tecer os desígnios de Deus sobre todas as coisas, aceitando-O como
Ser Supremo. É a nossa aceitação e alegria por tudo o que nos rodeia e que está tão bem
feito, tão justo, tão equilibrado. PRECE NAS REUNIÕES ESPÍRITAS No início das
reuniões espíritas se faz uma prece, com vistas a que o ambiente espirit ual se torne
favorável e as pessoas adquiram padrão vibratório que as torne em condições d e
receber os fluídos preparados pela espiritualidade. Para isso temos que fazer com as
vibrações de todos os presentes se elevem e se equa lizem a um nível de muito
equilíbrio. Os espíritos certamente fazem a parte deles e nós encarnados temos um papel
muito importante nesta etapa. Para isso, os presentes mais harmonizados, que tiveram
um dia mais tranquilo, de vem dividir suas energias salutares com os presentes que
estejam com suas energi as debilitadas, porque tiveram um dia conturbado e
desgastante, dessa forma todo s entram em sintonia com os espíritos elevados presentes
para ajudar. No término das reuniões espíritas se faz uma prece, com vistas a agradecer
todas as be nçãos recebidas durante a reunião.. IRRADIAÇÃO No processo da
irradiação, transmitimos aos outros pelo mecanismo da força mental, a c arga de força
vital que dispomos para doar. A irradiação se faz à distância, projetando o
nosso pensamento e sentimentos em favor de alguém, movimentando as forças
psíquicas at ravés da vontade. A pessoa que irradia deve cultivar, bons sentimentos,
bons pensamentos e bons at os. Isto vai lhe formando uma "atmosfera espiritual"
positiva, criando uma tonalidad e vibratória e uma quantidade de fluidos agradáveis e
salutares que poderão ser dirigi dos através da vontade para outras pessoas. A pessoa
que irradia deve focalizar mentalmente o paciente para quem quer fazer a irradiação e
transmitir aquilo que deseja: paz, conforto, coragem, saúde, equilíbrio, paciência, etc. O
ENFERMO DEVE SE PREPARAR PARA RECEBER A CURA Os espíritos terapeutas
enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos pacien tes cujos nomes estão
inscritos nas listas dos Centros espíritas. Além das dificuldades técnicas resultantes de
certo desequilíbrio mental do ambiente o nde eles atuam, outro impecilhos os aguardam
em virtude do estado psíquico dos própr ios doentes. - Às vezes, o enfermo tem a mente
saturada de fluidos sombrios devidos a conversações maledicentes de intrigas, calúnias
e fofocas; - outro, ei-lo em excitação nervosa devida a violenta discussão política ou
desportiva; acolá, os espíritos terapeutas encontram o doente envolto na fumarada
intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico. - Outras vezes, os fluidos
irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfer mos, mas encontram o
ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de di scussões ocorridas entre os
seus familiares. É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na sua tarefa
abnegada de socorrer o s enfermos quando estes vibram recalques de ódio, vingança,
luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos. AS DISPOSIÇÕES
MENTAIS E EMOCIONAIS Todas as nossas ações e atitudes refletem as nossas
disposições mentais e emocionais. Quando escrevemos, não apenas alinhamos no papel
nossas idéias, mas grafamos também no ssas disposições íntimas. Isso significa que
podemos escrever com a luz dos sentimentos nobres ou com as t intas escuras do
negativismo. Isto quer dizer, que quando escrevermos os nomes de irmãos que
necessitam de ajuda , o façamos movidos pelo desejo sincero de auxiliar e socorrer e
não com o propósito a penas de se liberar do dever de ter que orar em benefício do
semelhante. ÁGUA FLUIDIFICADA A água é um condutor fluídico por excelência,
refletindo o teor e as vibrações normais daque les que dela se servem, para todos os fins.
A própria ciência terrestre reconhece que a água é um excelente condutor de energias. A
sua simbologia está presente em quase todas as iniciações religiosas, com o signific ado
de limpar o homem da capa de seus pecados e torná-lo um homem novo. A água é um
dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a
medicação Espiritual pode ser impressa, através de recu rsos substanciais de assistência
ao corpo e à alma, o processo é invisível aos olhos mor tais, por isso, a confiança e a fé
do paciente são partes essenciais nos efeitos do tr atamento. Hoje estamos mais libertos
de atos ou gestos ritualísticos, conhecemos mais suas p ropriedades efetivas, muitas das
quais já comprovadas em laboratórios. muitas das quais já comprovadas em
laboratórios.
Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os núcleos de energi a
condensada ou congelada, conforme considerou Einstein, sobre a verdadeira natu reza
da matéria. Eles dinamizam a energia ou o eletronismo contido na intimidade dos
mesmos, prod uzindo as combinações fluídicas que depois se projetam funestamente
através dos endereços vibratórios. COMO O FEITICEIRO PREPARA OS OBJETOS
DO ENFEITIÇAMENTO? Estes funcionam como acumuladores e condensadores de
forças, obedientes a vontade expe rimentada dos feiticeiros, que transformavam os
objetos em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores ou maléficos. Mas o êxito da
bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos desencarnados e
comparsas do feiticeiro, os quais se encar regam de desmaterializar os objetos em
questão, transportando as matrizes ou duplo s etéricos para serem materializados nos
travesseiros, colchões ou locais onde as víti mas permanecem frequentemente. O QUE
DEVEMOS ENTENDER POR ENDEREÇO VIBRATÓRIO O endereço vibratório é o
objeto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro ajusta a seu trabalho catalisador
de bruxaria. Serve de orientação para a carga maléfica tal q ual os policiais fazem o cão
de caça cheirar um lenço ou algo fugitivo, do qual estão no encalço. Ademais, as coisas
impregnam-se das emanações dos seus possuidores, por cujo motivo devem servir de
endereço vibratório para as operações de magia à distância, conforme é de u
necessidade a bruxaria. Quanto aos efeitos atemorizantes que atuam sobre as vítima s
enfeitiçadas, os feitiçeiros os conseguem através da projeção de fluidos agressivos e enf
rmiços, que desdobram nos campos eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de
abaixamento vibratório. OS RITUAIS SÃO UMA SUCESSÃO DE FASES Na sua
tarefa de enfeitiçar objetos, para atingir o climax proveitoso, o feiticeir o precisa seguir
um ritual gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo a s fases e as leis já
consagradas e conhecidas naquele processo. O ritual de enfeit içamento, em sucessiva
ordem processual, determina que o seu operador primeirament e faça a atração das
forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase prelimina r, então deve
condensá-las nos objetos; em seguida gradativamente, dinamiza-as ou el etrizá-las, e
finalmente projetar as energias em direção à vítima escolhida para a carga e nfermiça.
AÇÃO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS NO CAMPO PSÍQUICO O campo
magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas néticas
que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material. Visto que se
as criaturas humanas são também energias condensadas , elas então alimenta e m campo
radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas
por onde passam, pelas quais os cães se orientam utilizando do faro ani mal. OS
OBJETOS ENFEITIÇADOS BAIXAM AS VIBRAÇÕES DO AMBIENTE Os objetos
usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias
inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas d o ambiente
em que são colocados. Embora sendo matéria, os objetos vibram no campo etereoastral,
porque são também energ ia condensada. Sob a vontade rigorosa dos feiticeiros, que
agem na intimidade el etrônica da substância, no seu elemental , produz-se uma exitação
magnética ou superatividad , mas em sentido negativo, que depois atinge a aura da
vítima a que eles estão vinc ulados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo
vibratório para alimentar exp
ressões deprimentes de vida oculta. O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica
na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai
nuvens de bactéria nocivas, que penet ram na circulação fisiológica da criatura. Os
objetos ou seres transformados em fixado res de fluidos nefastos são os agentes do
enfeitiçamento, à guisa de projetores de det ritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual
da vítima. Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o
qual difi culta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem
transmi tidos pelos guias ou conhecidos espíritos protetores , que operam em faixas
mais suti l. POR QUE OBJETOS DE ENFEITIÇAMENTO, EM GERAL, SÃO
ENCONTRADOS EM COLCHÕES, TRAVESSEIROS E ACOLCHOADOS? Os
condensadores de bruxaria absorvem maior cota de energias vitais humanas, qua ndo
também ficam em contato mais frequente com a vítima, daí, a preferência por travesse
iros, colchões e acolchoados, casacos, etc. DESAPARECIMENTO DOS OBJETOS
ENFEITIÇADOS Quando os espíritos malfeitores pressentem que os enfeitiçados
desconfiam da bruxari a e pretendem investigá-la, eles tratam de desmaterializar
imediatamente os objeto s. Os objetos ou condensadores de bruxaria, colocados nos
travesseiros ou colchões, a parecem e desaparecem, conforme a vontade dos espíritos
malfeitores, pois eles mat erializam e desmaterializam os moldes etéricos . COMO
OCORRE O TRANSPORTE OU MATERIALIZAÇÃO DE OBJETOS Na escala do
mediunismo espírita, existe o médium de transporte ou de fenômenos físicos, cuja
faculdade lhe permite exteriorizar a força nervosa em resultado de uma fusão d e
fluidos, constituindo o ectoplasma físico. Trata-se de matéria invisível, descolorida,
pegajosa e fria, que funciona positivame nte no limiar de ambos os mundos material e
espiritual. É energia sutil, que sob o comando dos espíritos desencarnados pode
materializar e desmaterializar objetos e tal fenômeno escapa à visão física dos
encarnados. Sem dúvida, o êxito desse fenômeno depende muitíssimo das condições
harmônicas do ambiente, d desafogo espiritual e da despreocupação mental dos
presentes. Sob a ação e vontade dos desencarnados, o ectoplasma quando incide nos pés
de cadeiras , mesas e quaisquer outros objetos, anula a lei de gravidade ou campo
gravitacio nal em torno dos mesmos, permitindo que tais coisas possam ser levitadas e
trans portadas. Objetos de menor porte, como flores, medalhas, anéis, copos ou frascos,
podem ser desmaterializados e novamente materializados ou liberados do seu conteúdo
sólido, qu e a seguir se transforma em energia livre. Depois de liberta a energia por
acele ramento eletrônico e cuja, condensação tornava visível o objeto aos sentidos
físicos ali só permanece o seu molde, duplo ou contraparte etérica absolutamente
semelhante à forma habitual, quer seja uma flor, garrafa, fotografia, agulha, medalha,
um anel ou retrato. Sob tal condição, os espíritos técnicos que chefiam os trabalhos de
fenômenos físicos, do la o de cá , podem transportar qualquer desses moldes para lugar
adrede preparado e ali preenchê-los novamente com energia livre do próprio ambiente.
Disso resulta o fenômen o inverso pelo abaixamento vibratório da energia livre ao
estado anterior de matéria . O ESFORÇO PRINCIPAL É ISOLAR A VÍTIMA DE
POSSÍVEL AUXÍLIO O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio
psíquico, deixando-a des amparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a
sugestões malévolas que lh e desorientam a atividade financeira, provocam perturbações
emotivas, condições pessimis tas e conflitos domésticos. E tanto quanto mais a vítima se
rebela e se aflige, em vez de optar pela oração e vigi lância às suas próprias
imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de
ação favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida. PRINCIPAIS
TIPOS DE ENFEIFEITIÇAMENTOS ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DE
CONDENSADORES MALÉFICOS COLOCADOS EM PONTOS ESTRATÉGICOS
DAS VÍT IMAS
Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado às
pessoas a serem enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e
enferm iças, que depois projetam-se em direção à aura de seus próprios donos! Certos
objetos, além de sua função de condensadores malévolos, ainda funcionam como
transformadores de corr ente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o
campo vibratório defensi vo na aura do enfeitiçado. O ENFEITIÇAMENTO VERBAL
O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do
pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outr as
criaturas. O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna,
maledicência, calún ia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. Quando a criatura
fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota de ssa energia das
demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga
malévola. Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de
suas pala vras, à medida que elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes,
atingind o então a vítima com um impacto mais vigoroso do que a sua força original. A
pessoa qu e fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada
espiritualmente do q ue quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou
vingança. O ENFEITIÇAMENTO MENTAL QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO
VERBAL E O FEITIÇO MENTAL? Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o
pensamento é sempre o elemento fun damental dessa prática maléfica, pois não existem
palavras sem pensamentos e sem idéias. Quando o homem fala, ele mobiliza energia
mental sobre o sistema nervoso, para e ntão acionar o aparelho de fonação e expressar
em palavras as idéias germinadas na mente . E o feitiço mental ainda pode ser mais
daninho do que através da palavra, pois é elabo rado demorada e friamente sob o
calculismo da consciência desperta, em vez de prod uto emotivo do instinto
incontrolável. O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da
frustração, vingança e umilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma
sob a consciência desperta do seu autor. QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O
PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM VEEMENTE DESEJO
DE VINGANÇA? A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou
ciúme, produz energias agressivas que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem
baixar-lhe o padrão vib ratório, alterando também as demais energias espirituais que ali
se encontram em cir culação. DIFERENÇA ENTRE O PENSAMENTO ELEVADO E
O MALÉVOLO, EM QUE UM DEIXA RESÍDUOS E OUTRO VO LATILIZA-SE NO
PERISPÍRITO Como exemplificação rudimentar, vamos supor dois fogões; um
alimentando a lenha e outr o a eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e
carvão, e o segundo perman ece límpido, porque só usa a eletricidade que o volatiliza.
MELHOR DEFESA CONTRA OS FEITIÇOS A melhor defesa contra as projeções de
fluidos maléficos gerados por todas as formas d e enfeitiçamento é sem dúvida a
vigilância incessante contra toda a sorte de pensamentos pecaminosos e emoções
descontroladas. Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química esp ritual; também
traça fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluido s deprimentes
e ofensivos. Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam
alertadas quanto à realidade da bruxaria. Os seus comparsas desencarnados desviam o
caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis. CONJUROS E
EVOCAÇÕES Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou
rogar com in sistência) a fim de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para
cumprir um serviço ou assu mir certa responsabilidade no mundo espiritual. Mas o
conjuro também implica uma e spécie de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obr
igação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica v
inculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
CONJUROS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS 553a) - Mas, não é exato que alguns
Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalística ? Resposta - Efetivamente,
Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou pres crevem a prática de atos, por
meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, f icai certos de que são Espíritos
que de vós outros escarnecem e zombam da vossa credul idade. DIFERENÇA ENTRE
AMULETOS E TALISMÃS Há pequena diferença de interpretação entre ambos, pois
os talismãs é confeccionados com o f ito exclusivo de criar uma aura protetora em torno
do seu possuidor, para então re ssarcir os impactos de fluidos perniciosos. Aos amuletos
cabe a função de absorver as emanações e evitar a sua disseminação etérica na au a do
seu portador. O talismã é exclusivamente defensivo e próprio para desviar as cargas
fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Portanto, os amuletos e os tali smãs são
utilizados para proteção desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contr a o seu
dono. Os amuletos e os talismãs exercem função de catalisadores de fluidos bon s ou
maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas
projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizan do
o campo áurico do indivíduo. Como vimos anteriormente os objetos podem realmente
funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou
talismã conseguirá nos proteger da ação d e um Espírito, porque os Espíritos são
atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materia is. O amuleto e o talismã tem efeito
psicológico. A pessoa convicta de possuir amuleto o u talismã que a livre das energias
negativas se revigora psiquicamente, tal qual q uando alguém atravessa uma região
inóspita, de arma à cinta! Aí percebemos a presença da forç mental. DEFESA
ENERGÉTICA Existem pessoas que por estarem energeticamente positivas ficam
imunes (protegid as) defensivamente contra as cargas de energias negativas que são
desferidas contr a ela. Enquanto outras pessoas, que por estarem energeticamente
negativas atraem freque ntemente cargas deletérias que alteram seu metabolismo,
tornando-as enfermas. Poder-se ia dizer que as primeiras possuem inatamente o seu
amuleto radioativo c apaz de repelir ou eliminar os maus fluidos, enquanto as outras
socorrem-se a ta lismãs ou amuletos, na tentativa de encontrar imunidade.
Indubitavelmente, basta u ma conduta de alto teor espiritual para o homem dispensar
qualquer preocupação com a muletos, talismãs, defumações, etc. A vivência
incondicional e incessante da criatura submissa ao esquema libertador d o Evangelho de
Jesus supera a capacidade defensiva do mais podigioso talismã do mundo! O homem
não atrai fluidos maléficos sobre si, desde que mantenha o pensamento limpo e fraterno
sobre o vizinho que incomoda, o patrão que explora, o governo que corro mpe, o
companheiro que prevarica.... AMULETOS E TALISMÃS NO LIVRO DOS
ESPÍRITOS 554. Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a
virtude de um tali smã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que,
então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe
auxilia a concentração? É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos
sentimentos depende a natureza do E spírito que é atraído. Ora, muito raramente aquele
que seja bastante simplório para acre ditar na virtude de um talismã deixará de buscar
um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença
denuncia uma inferioridade e uma fraqu eza de idéias que favorecem a ação dos
Espíritos imperfeitos e zombeteiros. Os amuletos e os talismãs são utilizados para trazer
sorte e proteção. Agem de forma def ensiva desviando as cargas fluídicas negativas
desferidas contra o seu dono. Os am uletos e os talismãs exerce função de catalisadores
de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças
magnéticas positivas projetadas contra o
seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do i
ndivíduo. Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como
acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá
nos proteger da ação d e um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento
e não pelas coisas materia is. COMO E PORQUE ACONTECEM AS PREMONIÇÕES,
RESSENTIMENTOS, PREVISÕES E PROFECIAS? O CONHECIMENTO DO
FUTURO Se a lembrança das vidas passadas e o conhecimento do futuro fossem de
essencial i mportância para o progresso do homem encarnado, a natureza teria nos
dotado de um sentido para tal. Vejamos, então, o que nos falam os Espíritos sobre o
conhecimento futuro, nas questões 868 a 871. de "O Livro dos Espíritos", eles tratam
desse assunto. Dizem-nos eles que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em
casos raros e excep cionais permite Deus que seja revelado. A finalidade de se conservar
o futuro oculto ao ser humano reside no fato de que , se o conhecêssemos,
negligenciaríamos o presente e não obraríamos com a liberdade com que agimos,
porque nos dominaria a idéia de que, se uma coisa tem que ocorrer, inúti l será ocupar-
se com ela, ou então procuraríamos obstar a que tal coisa não acontecesse. A certeza de
um acontecimento venturoso nos lançaria na animação e a de um acontecimen to infeliz
nos encheria de desânimo. O LIVRE-ARBÍTRIO Não podemos esquecer de que uma
das provas pela qual o espírito passa é a do livre arbít rio. Se nossa liberdade de agir
fosse influenciada por alguma coisa, a ponto de entra vá-la, a responsabilidade da ação
seria menor ou nula. Por isso é que tanto o nosso passado espiritual quanto o
conhecimento sobre o noss o futuro só são revelados em casos excepcionais e de forma
natural, e isso quando o conhecimento prévio facilite a execução de alguma coisa. Além
de tudo, nunca devemos nos esquecer de que assim como os acontecimentos do pr
esente, têm sua causa na nossa vida passada, os acontecimentos do futuro têm como ba
se as nossas ações presentes. É a lei de Ação e Reação. Assim, não há razões para o
homem viver em busca de informações sobre seu futuro. Tal atit ude revela falta de
confiança nos desígnios divinos. O que ocorre é que, na maioria das vezes, encontrará
exploradores e enganadores da b oa fé alheia. Se cremos em Deus, por consequência
cremo-lo justo e infinitamente bom , nada melhor que, em todos os lances da vida,
exercitarmos a confiança irrestrita nele. AS EXISTÊNCIAS SÃO SOMENTE
PLANEJADAS Cada existência é planejada, com antecedência, no Mundo Espiritual,
antes da reencarnação. A duração da existência, saúde, doenças mais sérias, riqueza,
pobreza fazem parte do planeja mento. E todos os espíritos reencarnam com o objetivo
de progredir, de só fazer o be m e de resgatar as dívidas contraídas em outras
existências. Ninguém vem à Terra para fazer o mal. Depois de reencarnados, os espíritos
conservam o livre-arbítrio, podem desviar-se dos rumos traçados no Mundo Espiritual,
abandonar os planos de trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento e desviar-se para o
caminho do m al. Os espíritos mais imperfeitos correm maior risco de cometer tais
desvios, enquanto os que já conquistaram certas qualidades costumam cumprir os
planos traçados antes da reencarnação. Deus não intervém. Deixa que suas leis se
cumpram no momento oportuno. Ensina-nos Allan Kardec: "A prosperidade do mau não
é senão momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que
sofre, está expiando o passado" (O Evan gelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 6).
O FUTURO DEPENDE DO PRESENTE
Quanto mais evoluirmos mais teremos livre-arbítrio e na mesma proporção diminuirá o
dete rminismo sobre nós. As nações, assim como as sociedades e os indivíduos, tem a
sua liberdade de ação, donde re sulta o mérito ou o demérito de cada qual. Grande é a
liberdade individual , maior é a das sociedades e ainda mais ampla, é a das na dos nós
para o futuro só colheremos os frutos das sementes que semearmos hoje. Serão bons
frutos quando semearmos bons frutos, serão maus frutos quando forem más as
sementes. Fica claro, pois, que o próprio espírito, utilizando o livre arbítrio que De us
concede a todos, escolhe a sua trajetória de deslizes e crimes hoje e grande so frimentos
no futuro, ou de aprendizado, lutas e sofrimentos hoje e felicidade no futuro. COMO
VIMOS O FUTURO PODE SER REVELADO Nas questões 868 a 871. de "O Livro
dos Espíritos", os Espíritos dizem que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em
casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado. As revelações podem ser
através de premonição, profecias, etc. Mas como e por que acontece m? Vamos a partir
de agora estudar sobre esses assuntos para eliminar nossas dúvidas. AS
PREMONIÇÕES/PRESSENTIMENTOS E A DOUTRINA ESPÍRITA VOCÊ SABE O
QUE É PREMONIÇÃO/PRESSENTIMENTO? O pai do piloto do Fokker 100 da TAM
que caiu, em São Paulo, matando mais de 100 p essoas, contou e repetiu, na televisão,
que sonhara na véspera com o pavoroso desast re, ficando muito impressionado e
comentando a visão com familiares e amigos. Também a mulher de um passageiro
declarou que sua filha pequena despertara e lhe d issera que o pai não voltaria mais,
pois. o avião em que viajava caíra. Daí a pouco, ass istia à catástrofe na tevê. SERIA
VERDADE? Comprovadamente, premonição sempre existiu. Mas o que é, como e por
que acontece? Quando o homem dorme, seu espírito deixa o corpo, sem, contudo, dele
se desligar, é nessas ocasiões que, às vezes, vislumbra o futuro próximo, com maior ou
menor clareza. Ao despertar, imaginará tratar- se de um sonho ou pesadelo. A isso
chamamos "aviso ou premonição". O Espírito do médico Adolfo Bezerra de Menezes,
no livro "Recordações da Me diunidade", psicografado por Yvonne Pereira, edição da
Federação Espírita Brasileira, expl ica que tais possibilidades derivam de uma faculdade
psíquica que possuimos, espécie de mediunidade. A premonição não existe no mesmo
grau em todas as criaturas, embora seja disposição comum a qualquer ser humano. O
PRESSENTIMENTO É INVARIAVELMENTE UM AVISO DO ESPÍRITO
PROTETOR? - ENCONTRAMOS A SEGUINTE RESPOSTA EM "O LIVRO DOS
ESPÍRITOS": - O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos
dedica afeição, dec orrente da escolha que se tenha feito: antes de reencarnar, o Espírito
tem conheci mento das várias fases da sua nova existência, isto é, dos principais gêneros
de provas a que vai se entregar. "A GÊNESE", A QUINTA OBRA DA CODIFICAÇÃO
KARDECISTA, SE REFERE AS PREMONIÇÕES REGISTRADAS NO
EVANGELHO. José, por exemplo, relata Mateus, foi avisado por um anjo que,
aparecendo-lhe em s onho, o aconselhou fugir de Herodes, para o Egito, com o Menino
Jesus. Os avisos por meio de sonhos são comuns nos livros sagrados de todas as
religiões. Sabemos que o tempo do sono é aquele em que o Espírito, desprendendo-se
dos laços mate riais, entra momentaneamente no mundo espiritual, onde se encontra
com conhecido s de outras encarnações. Esse instante é, muitas vezes, escolhido pelos
Espíritos protetores para se manifest ar aos seus protegidos e dar-lhes conselhos mais
diretos. COMO OCORREM OS PRESSENTIMENTOS OU PREMONIÇÕES QUE
SÃO LEMBRADOS NÍTIDAMENTE PELAS PESSOAS AO ACORDAR Neste caso o
que ocorre é uma adaptação, feita por espírito especializado neste assunto, das ondas
mentais de 4ª dimensão que estão presentes no cérebro perispiritual para que possa ser
interpretado pelo cérebro físico que sabe apenas interpretar as ondas de 3ª dimensão,
ocorrendo assim, uma lembrança mais nítida das orientações que o espírito queira q
ue a pessoa se lembre ao acordar. AS PROFECIAS E A DOUTRINA ESPÍRITA A
aceitação dos textos bíblicos ao pé da letra tem levado parcela significativa da Human
idade a ter a convicção de que haverá uma segunda volta de Jesus à Terra,
completamente visível, para separar os eleitos do seu reino. Que todas as mudanças
ocorrerão de form a brusca e violenta. É o juízo final e o fim do mundo. É a síndrome
do fim do mundo. Entretanto, Allan Kardec nos recomenda cautela. A Doutrina Espírita
nos ensina que o progresso se processa de acordo com as leis imutáveis criadas por
Deus. Como a natureza não dá saltos, todas as mudanças previstas, haverão de
processar-se lent a, mas inexoravelmente em gradativa intensidade. Em "A Gênese",
Kardec, esclarece que as mudanças se realizam de "duas maneiras: uma gradual, lenta,
imperceptível; outra por movimentos relativamente bruscos". Certamente, a forma que
ocorrerão essas mudanças anunciadas, dependerão muito do rumo que a humanidade
estiver seguindo. Trata-se de um movimento, a operar-se no sentido do progresso moral,
durante o q ual a rebeldia humana, pelo acúmulo de faltas e pelo predomínio do orgulho
e do egoísmo, em muitos sécu los, precisa ser refreada, em benefício dos próprios
homens, antes que novos débitos v enham agravar a situação espiritual do Planeta. O
QUE ESTÁ PRECISANDO SER MUDADO É O COMPORTAMENTO DAS
PESSOAS Portanto, as mudanças mais profundas ocorrerão no comportamento dos seus
habitantes, que passarão a se conduzir pelas leis superiores instituídas por Deus. Os
espíritos recalcitrantes no mal não poderão reencarnar mais neste planeta. Irão para
mundos primitivos, onde expiarão os débitos contraídos aqui. No lugar destes espíritos r
eencarnarão outros com propensão para o bem. O QUE SÃO AS PROFECIAS Porque
existem essas percepções do futuro? É um aviso, uma advertência, que muito provável ,
mas não certo do que poderá acontecer. É um aviso que as coisas ficarão pior se não
houver uma mudança de rumo. COMO ACONTENCEM AS PREVISÕES Para
entendermos o Mecanismo das Previsões, temos que primeiramente entender que t udo
o que já passamos e o que projetamos para o futuro está gravado na nossa mente E
spiritual. Como alicerce de todas as realizações nos planos físico e extrafísico,
encontramos o pen samento por agente essencial. Entretanto, ele é matéria, - matéria
mental, em que as leis de formação das cargas magnética s ou dos sistemas atômicos
prevalecem. Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estados de agitação
pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.
MATÉRIA MENTAL (Extraído do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE)
PENSAMENTO DAS CRIATURAS - a matéria mental dos seres se graduam nos mais
diversos tipos de onda, passando pelas oscilações curtas, médias e longas. INDUÇÃO
MENTAL - A indução significa o processo através do qual um corpo que detenha
propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no
reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico. FORMAS-
PENSAMENTOS - Emitindo uma idéia, passamos a refletir, idéia essa que logo se
corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la. É nessa
projeção de forças, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamento
s, construções substanciais na esfera da alma. COMO É O MECANISMO DAS
PREVISÕES 1º - VER O QUE AINDA NÃO ACONTECEU Nós os encarnados na
Terra vivemos na 3ª dimensão, nosso cérebro físico está preparado para as informações
de 3ª dimensão. Os espíritos desencarnados que vivem no lado espiritual da Ter ra
vivem na 4ª dimensão, tanto os encarnados e os desencarnados tem cérebro perispirit
ual, que está preparado para as informações da 4ª dimensão. Nosso passado e o nosso
futuro estão no nosso cérebro perispiritual, portanto estão sob a forma de ondas que se
enco ntram na 4ª dimensão.
CORPO FÍSICO Nossos pensamentos formam ondas eletromagnéticas, sabemos que a
matéria é energia cond ensada, portanto nossos pensamentos são energias, que inclusive
adquirem até formas mentais (formas pensamentos). As formas mentais também são
trabalhadas no cérebro perispiritual, portanto essas form as pensamentos se encontram
em ondas de 4ª dimensão. Entre nós existem pessoas com capacidade perceptiva de
visualizar o que está em noss o cérebro perispiritual, ou seja, captam o passado que está
armazenado em nosso inco nsciente ou o futuro que está em nosso superconsciente (em
forma de plano ou forma apenas de pensamento). Toda pessoa encarnada que vive na 3ª
dimensão e que por efeito de determinado dom pe rcebe o que acontece na 4ª dimensão
é denominado de médium, ou seja, é interprete, interme diário entre essas dimensões. Se
hoje eu consultar um médium que tenha esse dom, e estiver tudo em paz com meus
pensamentos, ele irá fazer um ótimo prognóstico de minhas projeções futuras, mas se
amanhã, acontecer um sério aborrecimento em minha vida, que afete meu estado mental
e nova mente consultar o mesmo médium, com certeza o prognóstico de minhas
projeções futuras se rá outro. Na verdade, o futuro e as formas pensamentos formam
uma espécie de mundo virtual, não real, porque não aconteceu ainda, poderá nunca
acontecer porque pode ser mudado, c omo poderá ser confirmado, nossas projeções de
futuro são muito dinâmicas, podem mudar min uto a minuto. Desse futuro virtual faz
parte tudo o mentalizamos, nossos planos, metas, enfim tudo o que pensamos, por isso
se diz que quando se quer alguma coisa temos que p ensar, mentalizar para que aquilo se
materialize. ATRAVÉS DA AJUDA DE UM ESPÍRITO Um Espírito também pode
captar das pessoas os dados mentais referentes ao passado e ao futuro e repassá-las para
o médium nas diversas forma de mediunidade, tais como a udiência, psicofônia,
psicografia, etc. 2º - OS PLANOS ESPIRITUAIS EVOLUTIVOS Não existem
definição antecipadamente dos destinos dos indivíduos, das sociedades, das n ações. O
que existe é planos para novas etapas de progresso, que são preliminarmente traçados ,
depois acompanhados e avaliados, quando necessário se fazem ajustes para que as
metas evo lutivas sejam atingidas. Cada indivíduo, cada cidade, cada nação, cada
planeta tem Espír itos Protetores, que ajudam traçar os planos, fazem o
acompanhamento, avaliam a ev olução e, muitas vezes fazem as correções do rumo. Foi
de uma destas avaliações siderais, qu e o Apostolo João participou. AS VISÕES DE
JOÃO João achava-se na ilha de Patmos, por causa da difusão da palavra de Deus e do
teste munho de Jesus. Certo dia, achava-se em espírito (estado de meditação ou
concentração) e o uviu por detrás grande vóz. Voltou-se para ver quem falava e viu... 3º
- PREVER O FUTURO POR DEDUÇÃO Assim como nós podemos prever, da árvore
que hoje nasce, o tempo da frutificação, a qual idade dos seus frutos, ou que se
continuar a poluição dos rios faltará água; Igualmente os Espíritos de grande elevação
podem direcionar com seus olhares a uma par cela considerável ao futuro e deduzir
acontecimentos. Em cada Espírito se assinala o Dom da Previsão , uns tem em pequena
escala, outros tem maior capacidade de acordo c om a sua capacidade moral e
intelectual. PORQUE NÃO ACONTECERAM AS PROFECIAS QUE ESTAVAM
PREVISTAS Se as profecias que estavam previstas não aconteceram, é porque a
humanidade entende u as advertências e mudou de rumo. Se atentarmos bem, vamos ver
o quanto aumentou a busca pela espiritualidade, uma evidência disso é o aumento de
frequentadores nas Casas Espíritas, nunca se falou tanto em amor, em proteção da
natureza, etc. Isto fez com que se alterasse o futuro, confirmando que a cada dia nós
construímos o futuro. Isto aplicasse ao futuro individual, de uma localidade, de uma
nação e até de um plane ta, como foi o caso da Terra. Se continuarmos assim, como nos
diz Kardec em A Gênes e ,
não haverá necessidade de mudanças bruscas. A impreessão que se tem é que a
Humanidade não está muito bem, mas isto acontece por cau sa da mídia, que veícula
mais as coisas negativas que acontecem, mas tenhamos certez a, existe muito mais coisa
boa acontecendo dos que as ruins. TENHAMOS FÉ EM DEUS Quando a pessoa tem
certo preparo, não se preocupa, com as profecias, ela buscará tr abalhar mais
intensamente na sua reforma íntima, para que se for necessário passar p or momentos
mais difíceis esteja preparada.Quando a pessoa não tem preparo, passa a duvidar de
Deus e ter medo, e esse medo a leva ao desânimo e nós cristãos devemos sabe r que o
mundo não irá se destruir, chegar a um fim. Temos que fazer o que for preciso não
interessando o lado que estejamos, se do lad o dos encarnados ou dos desencarnados, o
importante é estarmos do lado do bem, do lado de Jesus. DESDOBRAMENTO
ANÍMICO (APOMETRIA) ANIMISMO ANIMISMO SIGNIFICA A INTERVENÇÃO
DA PRÓPRIA PERSONALIDADE DO MÉDIUM NAS COMUNICAÇÕES
ESPÍRITAS
Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. À medida
que o per ispírito se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez
mais fino e sutil. O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de
filamentos energéticos inte rligados. Quando ocorre a projeção, esses filamentos
energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se
simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata. Os
principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça. PERDA E
SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE TODOS SÃO MÉDIUNS Como vou perder ou ter
a mediunidade suspensa se nem sei se sou médium? R. A faculdade mediúnica é
inerente ao ser humano, todas as criaturas a possuem, em maior ou menor grau. Porque
uns tem mediunidade outros não? R. Todos somos médiuns, mas costuma-se chamar de
médium a pessoa através da qual ocorr em, consciente ou inconscientemente,
manifestações evidentes, ostensivas, sejam de n atureza física ou intelectual. Tanto isso
é verdade que mesmo aqueles que nada conhecem e até contrários ao Espiritis mo a
possuem e por seu intermédio ocorrem fenômenos sem saberem que são deles a causa.
FINALIDADE DA MEDIUNIDADE Com que fim a Providência outorgou de maneira
especial, a certos indivíduos, o dom d a mediunidade? Para alguns é uma missão de que
se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. Para outros a Mediunidade lhes é
concedida, porque precisam dela para se melhorare m, para ficarem em condições de
receberem bons ensinamentos, de praticarem mais o am
or ao próximo e a caridade. A mediunidade seja ela missão ou necessidade deve ser
encarada como uma oportunida de que Deus oferece à criatura. MEDIUNIDADE NÃO
É PREVILÉGIO A mediunidade não e um privilégio, por isso, geralmente, os que mais
necessitam são os que a possuem. Não devem, pois, os médiuns se considerarem
melhores que outras pessoas, nem tampouc o a mediunidade ser motivo de vaidade e
orgulho, mas sim, encará-la no sentido de tarefa, de serviço, de missão a ser cumprida,
com alegria e desinteresse. MEDIUNS IMPERFEITOS Entretanto, médiuns há que
manifestam repugnância ao uso de suas faculdades. São médiuns imperfeitos,
desconhecem o valor da graça que receberam. MEDIUNIDADE INSTRUMENTO
Como vemos a mediunidade pode ser considerada como verdadeiro instrumento de red
enção da criatura humana, que, ao usá-la com dignidade e correção, tem oportunidade
de exe rcitar as virtudes cristãs como a humildade, o perdão, o amor e a caridade. Sendo
uma faculdade como as outras que possuímos, pode de uma hora para outra sofr er
interrupções, sendo suspensa temporariamente ou não mais funcionar. A SUSPENSÃO
DA MEDIUNIDADE É MOTIVADA POR TRÊS CAUSAS: 1ª Advertência -
MOSTRAR AO MÉDIUM QUE ELE É APENAS INSTRUMENTO Quando os
Espíritos que sempre se comunicam por um determinado médium deixam de o fa zer, o
fazem para provar ao médium e a todos que eles são indispensáveis, e que, sem o seu co
ncurso simpático, nada se obterá. Objetiva provar ao médium que ele é um simples
instrumento e que sem o concurso dos Espíritos nada faria.
Obá fazemos uma bela salada de milho de canjica amarela misturada com feijão miúdo
mui to bem temperada. Ossaniyn servimos as aves e quatro pés da mesma forma que
citado acima.
Yemanjá Ò?àálá
Em algum tempo houve uma mistura dos rituais e talvez por consequência da existência
do B?rí antecipando uma feitura que os doces incorporaram nos rituais, é nosso cost
ume arriar comidas para um B?rí, neste mesmo ritual adicionamos muitas frutas e do
ces, quando existe um toque não deverá faltar doces. A principio para a Orí e sem esqu
ecer também de Igbeji que faz parte do nosso Irunmolé e consequentemente será servido
doces variados nos intervalos para os visitantes e os filhos da casa.