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1. Introdução.................................................................................................................. 2
2. Objectivos.................................................................................................................. 3
2.1 Objectivos Gerais ............................................................................................... 3
2.2 Objectivos Específicos ....................................................................................... 3
3. Metodologia .............................................................................................................. 3
4. Relações De Género Em Moçambique ..................................................................... 4
4.1 Contextualização ................................................................................................ 4
5. Situação Da Mulher Em Moçambique (Desde A Luta De Libertação Nacional) ..... 4
5.1 As Mulheres Nas Sociedades Tradicionais Moçambicanas .............................. 4
5.2 A Criação Do Destacamento Feminino ............................................................. 5
6. A Situação Atual Das Mulheres Em Moçambique ................................................... 7
6.1 Políticas Sociais Para A Igualdade De Género .................................................. 7
6.2 As Mulheres No Ensino ..................................................................................... 8
6.3 As Mulheres No Mercado De Trabalho ............................................................. 8
6.4 As Mulheres Na Política .................................................................................... 9
6.5 Violência Contra A Mulher ............................................................................. 10
7. Estatuto Da Mulher Na Sociedade Moçambicana (Sociedades Matriarcais E
Patriarcais) ...................................................................................................................... 11
7.1 Sociedades Matrilineares ................................................................................. 11
7.2 Sociedades Patrilineares .................................................................................. 11
8. A Construção Das Masculinidades E Feminilidades .............................................. 12
9. O Papel Da Família Na Identidade Sexual .............................................................. 13
10. Ritos De Iniciação E Mutilação Genital Feminina .............................................. 14
10.1 Efeitos Da Mgf ................................................................................................. 15
11. Valores Morais E Culturais Sobre Sexualidade .................................................. 16
12. Conclusão ............................................................................................................ 18
13. Bibliografia .......................................................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
O surgimento das relações de gênero como conceito científico está intrinsecamente ligado
à história do movimento feminista, o qual vem pautando a condição da mulher nas
sociedades ocidentais desde o século XIX. Em seus primórdios, as reivindicações
estavam ligadas ao chamado sufragismo em prol do voto feminino. Já em meados de 1960
as feministas passam a produzir livros e artigos de forma mais contundente sobre a
situação de opressão da mulher.
A compreensão das relações de gênero perpassa por várias conceituações e estudos, desde
a construção de papéis masculinos e femininos, do aprendizado destes que formam a
identidade dos sujeitos; da sexualidade; do enfoque na violência contra a mulher; das
discussões sobre as masculinidades, até as questões que conseguem relacionar gênero e
poder, colocando em evidência que a subordinação feminina não é natural, estática e
imutável. Com o tramitar histórico, percebe-se que as identidades não são fixas, mas
mutáveis e transformáveis, além de serem plurais e diversas. Assim, vai se gastando a
concepção de gênero como relacional, ou seja, pertencente às relações sociais entre os
sujeitos e um modo de significar as relações de poder.
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2. OBJECTIVOS
3. METODOLOGIA
Para a realização do presente trabalho, o grupo recorreu a consulta de alguns manuais
como: a consulta de livros, pesquisas na internet, consulta de artigos e sites e também
recorremos a consulta de algumas teses de dissertação.
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4. RELAÇÕES DE GÉNERO EM MOÇAMBIQUE
4.1 Contextualização
Em primeiro lugar é importante definir cada um desses conceitos já que, com frequência,
eles erroneamente são usados como sinônimos.
Gênero: refere-se às relações sociais desiguais de poder entre homens e mulheres que
são o resultado de uma construção social do papel do homem e da mulher a partir das
diferenças sexuais.
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características fizeram das mulheres mercadorias valiosas em todas as sociedades
tradicionais de Moçambique, assim como nas sociedades tradicionais africanas
(B.Isaacman & Stephen, 1984).
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participaram na elaboração e distribuição de propaganda antigovernamental (B.Isaacman
& Stephen, 1984).
O NESAM foi responsável por incutir nas mulheres, sobretudo na camada estudantil de
Lourenço Marques, a vontade de se juntar à causa da independência (Santana, 2009).
Nas aldeias de Cabo Delgado, norte de Moçambique, mesmo antes do início da luta
armada, as camponesas desempenharam um papel importante na difusão de notícias sobre
a FRELIMO. Tanto rapazes como raparigas estavam envolvidos no movimento da
juventude que se expandiu naquela área antes da eclosão da guerra. Com efeito, em 1966
o comité central da FRELIMO decidiu que a emancipação da mulher era parte integrante
da luta de libertação nacional. No início a participação das mulheres restringia-se a tarefas
de apoio ao combate. Contudo, também desempenharam um papel importante na
mobilização dos aldeões, na explicação da política da FRELIMO e da necessidade de
apoiar a luta armada (B.Isaacman & Stephen, 1984).
O envio destas raparigas para receber treino militar foi inicialmente uma experiência para
ver até que ponto a mulher seria capaz de contribuir na revolução. Contudo, a experiência
alcançou resultados positivos e as raparigas desse primeiro grupo tornaram-se membros
fundadores do primeiro Destacamento Feminino (DF). Com isto provou-se que a mulher
também podia desempenhar um papel importante no campo militar (Mondlane & Machel,
1975). Desde a altura em que as primeiras raparigas concluíram o treino político militar,
em 1968, as mulheres começaram a participar em todos os aspectos da luta armada
organizadas no DF (B.Isaacman & Stephen, 1984).
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Embora ainda houvesse tendência para desempenharem em grande parte tarefas sociais
pela primeira vez as mulheres pegaram em armas e combateram. Em consequência o DF
gerou muita controvérsia no seio do movimento revolucionário entre duas linhas políticas,
processo que resultou na expulsão de alguns membros do partido (B.Isaacman & Stephen,
1984).
Além da CEDAW, Moçambique ratificou ainda a Carta Africana dos Direitos do Homem
e dos Povos (1981), o Protocolo à Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos,
relativo ao Direito das Mulheres em África (2005), a Declaração solene sobre Igualdade
de Género em África (2004), a Declaração da SADC sobre Género e Desenvolvimento
(1991), a Adenda à Declaração da SADC (1998), os Objetivos de Desenvolvimento do
Milénio (2000) e a Plataforma de Ação de Beijing (1995) (Andrade apud WLSA, 2006).
Além destas leis foi também implementado o Plano Nacional para o Avanço da Mulher,
com duas edições (PNAM 2002-2006 e PNAM 2007-2009). A última edição contemplou
sete áreas críticas de intervenção: pobreza e emprego; saúde e HIV/SIDA; educação e
formação das raparigas, direitos das mulheres e violência; poder e presença nos
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organismos de tomada de decisão; meio ambiente e agricultura; e mecanismos
institucionais para o avanço da mulher. As leis e políticas assinaladas tiveram, no entanto,
efeitos limitados, para isso contribuindo a falta de enquadramento político e o facto de
muitas mulheres desconhecerem os seus direitos e/ou a forma de os exercer. A aprovação,
em 2007, da Política de Género e a Respetiva Estratégia para a sua Implementação (PGEI)
constituiu uma tentativa de superar essas dificuldades (Tvedten, Paulo & Montserrat,
2008, pp. 38-39). As questões de igualdade do género foram, pois, assumindo uma
posição de destaque na agenda política. A criação, em 2000, do Ministério da Mulher e
da Acção Social (MMAS) e a Direção Nacional da Mulher (DNM), no interior do MMAS
constituem exemplos.
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sexo em termos de acesso ao emprego e a determinadas ocupações, assim como em
termos de condições de emprego; a convenção 100 por sua vez, estabelece o princípio de
salário igual para trabalho igual, independentemente do sexo (B.Isaacman e Stephen,
1984).
Tanto a nível ministerial como a nível distrital, a mulher tem o mesmo nível de
participação, isto é a percentagem de ministras (25,5%) e a percentagem de
administradores distritais (25%) não diferem em muito, embora a maior percentagem de
mulheres seja encontrada a nível dos governos provinciais (27,3%) e Assembleia da
República (37,2%). Porém, ao nível das autarquias locais regista-se a menor percentagem
de mulheres (7%).
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Assim, segundo o autor supracitado, “apesar de existirem ainda barreiras de vária ordem
à sua integração, é notório que a mulher em Moçambique vem dando passos largos na
caminhada para atingir a paridade de género nos órgãos de tomada de decisão” (Bergh-
Collier, 2007, p.58).
A violência contra a mulher ocorre nos locais de trabalho, nas escolas, locais públicos e
no espaço privado do lar, sendo esta última tipificada como violência doméstica. Ressalte-
se que a violência doméstica aparece com maior frequência em Moçambique, e assim
sendo, várias organizações que trabalham em prol da mulher têm-se mobilizado para
combater esta forma de violência contra a mulher (WLSA, 2003).
A violência doméstica aparece muitas vezes como parte integrante das tradições e cultura
popular, por isso não é considerada uma violação de direitos humanos. Assim sendo, a
violência contra as mulheres funciona como uma forma de demarcação e fixação de
limites, e fixação dos comportamentos e atitudes apropriados. No caso especifico da
violência doméstica, esta é justificada como resposta as transgressões e também como um
dissuasor para evitar futuras transgressões (WLSA, 2003).
O governo de Moçambique, no âmbito dos esforços que tem vindo a imprimir juntamente
com seus parceiros internacionais, elaborou o Plano Nacional de Prevenção e Combate a
Violência Contra a Mulher, que é em simultâneo um instrumento operacional do Plano
Quinquenal do Governo (PQG), do Plano de Acão para a Redução da Pobreza (PARPA
III), da PGEI e do PNAM (Governo de Moçambique, 2008).
Para além deste plano, existe ainda a Lei sobre a violência doméstica praticada contra a
mulher, Lei n.º 29/2009, que se destina a sancionar os infratores e prestar às mulheres
vítimas de violência doméstica a necessária proteção, garantir e introduzir medidas que
forneçam aos órgãos do estado os instrumentos necessários para a eliminação da violência
doméstica.
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7. ESTATUTO DA MULHER NA SOCIEDADE MOÇAMBICANA
Para STRAUSS (1974:17) a família é um grupo social que tem origem no casamento, é
uma união legal com direitos e obrigações económicas, religiosos, sexuais e de outro tipo.
Mas também associada a sentimentos como o amor, o afeto, o respeito ou o temor.
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Oficialmente, e em conformidade com a Constituição e a Lei de Terras, a terra é
propriedade inalienável do Estado. Nas sociedades patriarcais, surgem problemas em caso
de divórcio ou morte do marido, onde uma mulher corre o risco de perder as suas terras e
todos os seus pertences a favor de outros membros da família do falecido marido, mesmo
tendo ela a responsabilidade de cuidar dos seus filhos e outros familiares.
De acordo com Gonçalves Cota (1944:223) “as famílias patriarcais equilibram a perda
duma filha que casa recebendo por ela dinheiro ou quaisquer valores econômicos que lhes
permitem adquirir outra mulher para um filho que ficará sob autoridade do pai e o
auxiliará; as famílias matriarcais não adotam este sistema, mas também conseguem o
mesmo equilíbrio adquirindo para o seu grupo, em vez desses valores compensatórios, o
próprio noivo que trabalhará para casa e ficará sob autoridade dos sogros.”
Deduz-se, então, pelo que foi referido anteriormente, que a socialização de género reflete
a forma como o homem e a mulher se sentem e assumem, reflete-se na forma como cada
um se vê, isto é, a partir do momento que a pessoa nasce, começa a construir uma imagem
de si mesma e à medida que cresce, vai tendo atitudes e comportamentos que
correspondem a essa mesma imagem e os outros esperam, formando, assim a sua
identidade. No entanto, convém referir que a identidade de uma pessoa não é redutível ao
género e jamais pode declarar-se concluída, adquirida, acabada, uma vez que sofre
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alterações, transformações e modificações devido às influências genéticas,
sociocomunitárias e resultado de experiências pessoais, quer positivas, quer negativas.
Assim, ao longo da sua vida o ser humano vai construindo a sua identidade condicionando
fortemente a sua forma de estar na vida, de se relacionar consigo próprio e com os outros.
E é na relação intersubjetiva, que o ser humano melhor percebe a sua identidade de
género.
A família pode ser considerada a matriz identitária de seus membros (MINUCHIN, 1982)
ou a placenta social do desenvolvimento afetivo-social (MORENO, 1974). Ausloos
(1996) nos diz que as famílias são competentes em sua identidade para atravessar e
resolver as suas crises. Isso significa ter a informação necessária para funcionar de
maneira satisfatória. Informação no sentido dado por Batson (1972), que faz a diferença.
(MARRA; COSTA, 2010, p. 172). Deise Reis (2005, p.16) nos afirma que "é
responsabilidade dos pais ensinar aos filhos lições de obediência, respeito, domínio
próprio, como lidar com as finanças, bondade e cortesia, bem como prepará-los para a
independência." Para Augusto Cesar (2000, p.91):
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10. RITOS DE INICIAÇÃO E MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA
Segundo Dade (2012, p. 47), os ritos de iniciação consistem em passar de uma idade para
outra e revela a separação entre o mundo da infância e o mundo adulto. Portanto, os ritos
de iniciação visam garantir a integração pessoal, social e cultural do indivíduo. Esta
integração, possibilita ao indivíduo trocar experiências, partilhar o mesmo espaço físico-
social.
A mutilação genital feminina (MGF) é uma prática em que uma parte ou a totalidade dos
órgãos sexuais de mulheres e crianças são removidos. Há vários tipos, que por sua vez
têm gravidadas diferentes. Segundo as várias tradições são removidos o clítoris ou os
lábios vaginais. Uma das práticas de maior gravidade chamada infibulação – consiste na
costura dos lábios vaginais ou do clítoris, deixando uma abertura pequena para a urina e
a menstruação. Aproximadamente 15 % das mutilações em África são infibulações.
A MGF é levada a cabo em várias idades, desde depois do nascimento até à primeira
gravidez, tendo a maioria lugar entre os quatro e oito anos.
A MGF pode ser realizada em clínicas por médicos, mas mesmo desta maneira, com
anestesia, trata-se de mutilação genital feminina. No entanto, a maioria dos casos são
realizados por mulheres da comunidade em que vive a mulher ou criança, com
instrumentos de corte inapropriados (faca, caco de vidro, ou navalha). Estes instrumentos
são raramente esterilizados e anestesiados, podendo levar à transmissão da SIDA ou HIV,
ou à morte. Em casos de infibulação, podem ser usados pontos ou espinhos para manter
os lábios vaginais juntos, tendo as raparigas de ter as pernas atadas durante quarenta dias.
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10.1 Efeitos da MGF
Os efeitos da MGF podem, como acima referido, levar à morte. Na maioria dos casos, os
efeitos consistem em infecções crónicas, sangrar intermitentemente, abcessos e pequenos
tumores benignos no nervo, causando desconforto e extrema dor. A infibulação pode ter
efeitos mais duradouros e mais graves, incluindo: infecção crónica do tracto urinário,
pedras na vesícula e uretra, danos aos rins, infecções no tracto reprodutor devido a
obstruções do fluxo menstrual, infecções pélvicas, infertilidade, e tecido excessivo da
cicatriz. Durante o parto, o tecido cicatrizado existente nas mulheres mutiladas pode
romper. Mulheres infibuladas, que têm os lábios vaginais fechados, têm de ser cortadas
para deixarem espaço para a criança nascer. Depois do parto, têm de voltar a ser fechadas
para assegurar o prazer dos maridos.
A MGF pode tornar a primeira relação sexual da mulher muito dolorosa, sendo mesmo
perigosa no caso da mulher sofrer um corte aberto. Em certos casos, as relações sexuais
das mulheres continuam dolorosas ao longo da vida.
Efeitos psicológicos
Os efeitos psicológicos da MGF são mais difíceis de investigar do que os efeitos físicos.
Alguns destes efeitos incluem ansiedade, terror, humilhação e traição, todos dos quais
terão possíveis efeitos de longa duração. Alguns especialistas sugerem que o choque e
trauma da operação podem contribuir para os comportamentos mais calmos e dóceis,
consideradas características positivas em sociedades que praticam MGF.
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Também se pensa que a MGF melhora a fertilidade e desencoraja a promiscuidade sexual.
No entanto, esta prática leva à frigidez das suas vítimas e os seus maridos evitam o
relacionamento sexual com as suas esposas, procurando relacionamentos extraconjugais.
Valores Morais
Os valores morais são apresentados a toda criança desde o nascimento, e é durante toda a
sua juventude que os pais vão tentar estabelecer esse princípio em sua vida, moldando
sua personalidade e sua moral. Basicamente os valores morais de uma pessoa são
importantes para a sociedade em geral.
Todo e qualquer cidadão precisa ter os seus próprios valores morais. Isso envolve aceitar
determinadas coisas e repudiar outras, esses valores são impostos pela sociedade desde o
nascimento e são aperfeiçoados com o passar do tempo.
Valores culturais
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A cultura é um conjunto de costumes, tradições e valores, é um jeito próprio de ser, estar
e sentir o mundo, jeito este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma
característica.
A percepção individual do mundo é influenciada pelo grupo. Aquilo que o grupo aprova
ou valoriza tende a ser seleccionado na percepção pessoal; já o que é rejeitado ou
indiferente aos valores do grupo tem menor possibilidade de ser seleccionado pela
percepção do sujeito e se for significativa para o sujeito, este o guarda para si ou o elabora
de forma a adaptá-lo aos valores agrupais, seja de foram lúdica, simbólica ou distorcida,
no intuito de evitar a censura colectiva.
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12. CONCLUSÃO
Concluímos refletir sobre as relações de gênero nos subsidiam teoricamente para o
entendimento das identidades e desigualdades de gênero, discussão tão primordial na
contemporaneidade, ao expor publicamente que homens e mulheres possuem papéis e
funções sociais diferenciadas, distinção esta que coloca tais sujeitos, conforme sua
identidade de gênero, em processos desiguais nas suas condições de vida, no trabalho e
nas relações afetivas e sexuais.
Mais ainda carece de mais leis, e mais debates sofre o assunto de relações de género em
Moçambique, e que assim alcancemos a igualdade e a emancipação da mulher em geral
nas sociedades.
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13. BIBLIOGRAFIA
Livros
Carreiras, Helena (1997). Mulheres nas Forças Armadas Portuguesas. Lisboa: Edições
Cosmos.
Curry, Ginette (2004). Awakening the African Women: The Dinamics of the Change.
Amersham: Cambridge Scholars Press.
Artigos
Sites Consultados
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/03/45-anos-do-destacamento-
feminino-celebrar-o-hero%C3%ADsmo-da-mulh.html. cessado aos 18-03-18.
https://www.webartigos.com/artigos/o-papel-da-familia-na-construcao-da-identidade-
da-crianca/68076/. cessado aos 18-03-18.
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