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ABORDAGEM MORFOFUNCIONAL DA COLUNA VERTEBRAL

Djanira Aparecida da Luz Veronez1

INTRODUÇÃO

A coluna vertebral é uma haste óssea longitudinal, mediana, formada a partir da


sobreposição das vértebras, estruturas discoides e irregulares.

A coluna vertebral constitui um importante eixo de conexão anatômica e funcional


entre o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico, por meio da medula
espinhal, contida no canal vertebral da coluna vertebral.

Constitui importante papel na postura, sustentação de peso, locomoção, proteção da


medula espinhal e raízes nervosas. Ao sentar, a coluna vertebral transmite o peso
do corpo por meio das articulações sacroilíacas para o osso ilíaco, e assim para as
tuberosidades isquiáticas. Na postura ereta, o peso do corpo é transferido das
articulações sacroilíacas para os acetábulos dos ossos do quadril, em seguida para
os fêmures.

A coluna vertebral (Figura 1) pertence ao esqueleto axial junto com o esqueleto


cefálico, osso esterno e as costelas. É constituída por 33 vértebras, 24 pré-sacrais,
sendo 7 cervicais, 12 torácicas e 5 lombares; pelo sacro, composto de 5 vértebras
sacrais ossificadas e pelo osso cóccix, formado de 4 vértebras coccígeas
rudimentares fundidas entre si.

O corpo estando na posição ortostática, com disposição proximal para distal, a


coluna vertebral se apresenta dividida em cinco regiões: cervical, torácica, lombar,

                                                                                                                       
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Biomédica. Doutora em Ciências Médicas área de concentração Neurociências pela Universidade Estadual de
Campinas. Professora do departamento de anatomia da Universidade Federal do Paraná.
 

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sacral e coccígea. Neste sentido, as abreviações C, T, L, S e Cc são frequentemente
utilizadas para indicar as regiões da coluna vertebral, respectivamente.

As vértebras são identificadas por características estruturais próprias. Os corpos


vertebrais gradualmente tornam-se maiores à medida que se aproximam do osso
sacro e, a seguir, tornam-se progressivamente menores em direção ao osso cóccix.

Como uma haste flexível, a coluna vertebral é composta por estruturas móveis, as
vértebras, os discos intervertebrais, os ligamentos e a musculatura circunvizinha.

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Figura 1. Coluna vertebral (vista posterior)

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DESCRIÇÃO ANATÔMICA DAS VÉRTEBRAS

As vértebras são classificadas como vértebras atípicas e vértebras típicas. As


primeiras são as três cervicais, atlas (C1), áxis (C2), e a sétima proeminente (C7).
As atípicas possuem componentes estruturais que são comuns a todas as vértebras
restantes e móveis. Estas são constituídas pelos seguintes acidentes anatômicos: o
corpo vertebral; os pedículos; as lâminas; os processos articulares superiores e
inferiores; os processos transversos e o processo espinhoso.

Entre uma vértebra e outra, bilateralmente, são formados os forames intervertebrais,


um orifício que se localiza lateralmente ao canal vertebral. Encontra-se relacionado
ao espaço intervertebral e parte inferior do corpo da vértebra. Localiza-se entre as
faces articulares, posteriormente, e o corpo vertebral e o disco intervertebral,
anteriormente. Por meio dos forames intervertebrais emergem as raízes nervosas do
interior do canal vertebral.

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Figura 2. Vértebra lombar (vista superior)

Corpo Vertebral

O corpo vertebral é composto por tecido ósseo esponjoso internamente e tecido


ósseo compacto recobrindo sua superfície. Situado anteriormente, o corpo vertebral,
varia de diâmetro conforme a região da coluna vertebral em que se localiza.

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Os corpos das vértebras cervicais (C1 à C7) apresentam menor diâmetro e altura
quando comparados aos corpos vertebrais das demais regiões da coluna vertebral.
A altura e o diâmetro dos corpos das vértebras torácicas (T1 à T12) aumentam
progressivamente, apresentando um aspecto cilíndrico. Os corpos vertebrais
lombares (L1 à L5) são largos, grandes e achatados (Figuras 2 e 3) por constituírem
as vértebras que suportam as maiores sobrecargas de força e pressões da coluna
vertebral. As vértebras sacras (S1 à S5) e as vértebras coccígeas (Cc1 à Cc3) são
ossificadas entre si, constituindo, respectivamente, o osso sacro - que apresenta
forma triangular; e o osso cóccix - com formato irregular.

Pedículos

Os pedículos vertebrais são expansões ósseas que conectam o corpo vertebral aos
processos transversos, lateralmente. São localizados anteriormente às lâminas
ósseas.

Lâminas

As lâminas são placas ósseas que ligam os processos transversos, lateralmente, ao


processo espinhoso, posteriormente.

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Figura 3. Vértebra lombar (vista lateral)

Processos articulares superiores e inferiores

Todas as vértebras cervicais, torácicas e lombares apresentam dois processos


articulares superiores, com as faces articulares dirigidas posteriormente, que
permitem a articulação com a vértebra superiormente localizada, e dois processos
articulares inferiores, com as faces articulares voltadas anteriormente, que
possibilitam a juntura com a vértebra localizada inferiormente - além de contribuir
com a estabilidade da coluna vertebral.

Processo transverso

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Os processos transversos são acidentes anatômicos duplos em cada vértebra
cervical, torácica e lombar. São localizados entre os corpos vertebrais,
anteriormente, e o processo espinhoso, posteriormente.

Os processos transversos das vértebras cervicais possuem forames transversos por


onde passam, em direção ascendente, as artérias vertebrais. Nas demais vértebras,
torácicas e lombares, inexistem os forames transversos.

Processo espinhoso

O processo espinhoso, localizado posteriormente, ao longo da coluna vertebral


possui características específicas em cada região.

As vértebras cervicais apresentam o processo espinhoso curto e bífido. As vértebras


torácicas possuem os processos espinhosos longos e dirigidos inferiormente. As
vértebras lombares apresentam os processos espinhosos curtos e quadriláteros.

VÉRTEBRAS CERVICAIS

São em número de sete vértebras cervicais (C1 à C7). Sendo que as duas primeiras
vértebras são classicamente descritas como atípicas, devido à forma e à finalidade
de permitir os movimentos da cabeça.

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Figura 4. Vértebra cervical típica (vista superior)

A primeira vértebra cervical, chamada atlas, é constituída de dois arcos vertebrais,


um posterior e um anterior, para formar os limites do forame vertebral.

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Figura 5. Atlas

Entre os arcos vertebrais da atlas (Figura 5) encontra-se a face articular para o


dente do áxis, segunda vértebra cervical. Articula-se com a base do crânio nos
côndilos occipitais e com o áxis, inferiormente.

O áxis (Figura 6) também é uma vértebra atípica, pois apresenta o dente do áxis
(também chamado de processo odontoide da áxis), uma porção óssea, densa, que
se projeta na parte superior do áxis (segunda vértebra cervical) para dentro do atlas
(primeira vértebra cervical) para constituir a articulação atlanto-axial que permite
movimentos rotatórios da cabeça.

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Figura 6. Áxis

Entre a terceira e a sexta vértebras cervicais, os componentes são: corpos


vertebrais pequenos e ovais, forame vertebral grande e triangular, os processos
transversos com forames transversos e os processos espinhosos curtos e bífidos
(Figura 4).

A sétima vértebra cervical denominada vértebra proeminente apresenta os mesmos


componentes de uma vértebra típica, porém é definida como atípica devido ao
processo espinhoso proeminente.

VÉRTEBRAS TORÁCICAS

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As vértebras torácicas são em número de doze (T1 a T12).

Tipicamente, as vértebras torácicas (Figura 7) apresentam um corpo vertebral com


tamanho intermediário entre os corpos vertebrais cervicais e lombares. Possuem os
processos transversos com ausência dos forames transversos. Os processos
espinhosos são longos e dirigidos inferiormente. Os forames vertebrais torácicos são
ovais.

Figura 7. Vértebra torácica típica (vista superior)

A T1, primeira vértebra torácica, apresenta uma face articular inteira, bilateralmente,
para a cabeça da primeira costela. O corpo se apresenta semelhante ao de uma
vértebra cervical, o processo espinhoso é longo, espesso e com disposição
horizontal. A décima segunda vértebra torácica apresenta uma face articular inteira,
bilateralmente, para a costela situada na face lateral do pedículo. Por ser uma
vértebra que se encontra em uma região de transição, a décima segunda vértebra
torácica, ela é semelhante a uma vértebra lombar, com seu corpo, pedículos,
lâminas e processos mais espessos.

VÉRTEBRAS LOMBARES

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As vértebras lombares são em número de cinco (L1 a L5). Apresentam o corpo
vertebral grande (Figura 8), mais largo e espesso - quando comparados às demais
regiões da coluna vertebral. Os processos transversos não apresentam forames
transversos. O processo espinhoso é curto e quadrilátero e os forames vertebrais,
triangulares.

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Figura 8. Vértebra lombar típica (vista superior)

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A quinta vértebra lombar (L5) apresenta o corpo vertebral inclinado inferiormente,
anteriormente, com a finalidade de compor a articulação lombossacral.

OSSO SACRO

O osso sacro é constituído por cinco vértebras fundidas.

Na face anterior ou pélvica do osso sacro (Figura 9) se encontram as linhas


transversais ou cristas transversais e os forames sacrais anteriores. Na face dorsal
se encontram os forames sacrais posteriores, a crista sacral mediana, as cristas
sacrais intermédias, as cristas sacrais laterais, o hiato sacral e os cornos sacrais
(Figura 10). Lateralmente se encontram as asas do osso sacro e as tuberosidades
sacrais.

Figura 9. Osso sacro (vista anterior)

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Na base do osso sacro localizam-se o promontório e os processos articulares
superiores, que permitem a formação da articulação lombossacral. Inferiormente,
identifica-se no ápice do osso sacro a face articular para o osso cóccix.

Figura 10. Osso sacro (vista posterior)

OSSO CÓCCIX

O osso cóccix é constituído de três a cinco vértebras coccígeas que apresentam


tamanho reduzido quando comparado às demais regiões da coluna vertebral.

No osso cóccix identificam-se os cornos sacrais, os tubérculos coccígeos, a face


articular com o sacro e os sulcos transversais.

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ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

Os corpos das vértebras unem-se por discos intervertebrais (Figura 11) e ligamentos
longitudinais, anterior e posterior.

Os discos intervertebrais, principais meios de união dos corpos das vértebras, são
presentes desde a superfície inferior do corpo do áxis até a articulação
lombossacral. Nas regiões torácica e lombar, os discos são numerados e
denominados de acordo com a vértebra sob a qual se encontram, por exemplo, o
disco L2 é encontrado entre as vértebras L2 e L3 e assim sucessivamente.

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Figura 11. Coluna vertebral (vista anterior com ênfase na porção lombar)

Os discos intervertebrais inserem, superiormente e inferiormente, nas delgadas


camadas de cartilagem hialina (placas cartilaginosas) que revestem o osso
esponjoso das superfícies superior e inferior dos corpos das vértebras e nas suas
bordas superior e inferior de osso compacto.

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As vértebras desde C2 (segunda vértebra cervical) até S1 (primeira vértebra sacral)
são interpostas por estruturas discais chamadas de discos intervertebrais. Ao todo
são 23 discos intervertebrais na coluna vertebral.

Cada disco intervertebral constitui-se de uma estrutura fibrocartilaginosa formada


por anéis concêntricos, em sua porção externa e um núcleo gelatinoso formado por
substâncias hidrófilas (muco polissacarídeo), que garantem essa característica
hidrófila (retenção de água), mantendo a capacidade de hidratação e flexibilidade do
disco. Os anéis fibrosos, compostos de 12 a 20 camadas fibrosas concêntricas,
suportam as pressões submetidas à coluna vertebral, transmitidas pelos corpos
vertebrais.

Articulações entre os arcos vertebrais

Os arcos vertebrais adjacentes unem-se por meio de articulações sinoviais, entre as


faces dos processos articulares denominadas articulações zigoapofisárias (Figura
12) e por articulações fibrosas que unem as lâminas, os processos espinhosos e
processos transversos adjacentes.

A forma e o posicionamento anatômicos das faces dos processos articulares


superiores e inferiores determinam os tipos de movimentos entre vértebras. As faces
são planas e estão orientadas obliquamente, de superior e anterior para inferior e
posterior na curvatura cervical; são planas e orientadas no plano frontal na curvatura
torácica. Na região lombar, as faces dos processos articulares superiores são
ligeiramente côncavas e voltadas medialmente, enquanto aquelas dos processos
articulares inferiores são ligeiramente convexas e voltadas lateralmente.

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Figura 12. Coluna vertebral (vista antero-lateral)

As articulações zigoapofisárias possuem cápsulas articulares delgadas e


suficientemente frouxas para permitir uma amplitude de movimento normal nas
articulações.

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A cápsula Articular é uma estrutura com tecido conjuntivo fibroso responsável pelo
revestimento das articulações zigopofisárias e, juntamente com a membrana
sinovial, tornam a estrutura fechada, por onde circula o líquido sinovial, para
lubrificar e promover deslizamentos na articulação.

Articulações fibrosas

As articulações fibrosas da coluna vertebral são constituídas na presença de


ligamentos.

Os ligamentos são estruturas fibrosas cuja função está relacionada à estabilidade


intrínseca das vértebras na sua posição natural.

As lâminas de vértebras adjacentes são unidas internamente por fortes ligamentos


elásticos, denominados ligamentos amarelos, que realmente são amarelos “in vivo”,
devido à riqueza em fibras elásticas. Os ligamentos amarelos ficam tensos em todas
as posições assumidas pela coluna vertebral, sendo importante para sua
estabilização. Estendem-se lateralmente sobre as cápsulas articulares, constituindo
o limite posterior do forame intervertebral.

Os ápices dos processos espinhosos, desde a sétima vértebra cervical até o osso
sacro, são unidos pelo ligamento supraespinhal constituído por tecido conjuntivo
denso.

Os ligamentos interespinhais são delgadas membranas de tecido conjuntivo denso


que unem os processos espinhosos adjacentes e são contínuos com os ligamentos
amarelos e ligamentos supraespinhais.

Os ligamentos intertransversais unem lateralmente os processos transversos


vizinhos, sendo mais desenvolvidos na região lombar e praticamente ausentes na
região cervical.

O ligamento longitudinal posterior é um ligamento laminar que se localiza dentro do


canal vertebral justaposto à porção posterior dos corpos vertebrais.

O ligamento longitudinal anterior encontra-se na linha mediana do corpo vertebral,


contendo forma laminar. Inicia-se na base do crânio e vai até o osso sacro.

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Apresenta a capacidade de reforçar a estabilidade da coluna vertebral,
anteriormente.

O ligamento costotransverso e ligamento radiado são responsáveis pela união entre


as costelas, os processos transversos e o corpo vertebral subseqüentemente.

Articulações atlanto-axiais

As faces articulares superiores dos processos articulares do áxis e as faces


articulares inferiores do atlas formam articulações atlanto-axiais, classificadas como
articulações sinoviais planas que permitem movimentos de deslizamentos.

O arco anterior e o ligamento transverso do atlas formam com o dente do áxis uma
articulação sinovial troclear, que possibilita movimentos rotatórios da cabeça.

Articulações atlanto-occipitais

As articulações atlanto-occipitais são formadas entre os côndilos occipitais e as


faces articulares superiores do atlas. As duas articulações funcionam como uma
unidade, elipsoide e biaxial, permitindo assim os movimentos de flexão, extensão e
flexão lateral da cabeça.

Articulações costovertebrais

As costelas se articulam com a coluna vertebral em dois pontos: a articulação


costovertebral, entre a cabeça da costela e as fóveas costais, superior e inferior, dos
corpos de duas vértebras adjacentes e a articulação costotransversal, entre o
tubérculo da costela e a fóvea costal transversal do processo transverso da vértebra
correspondente.

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Figura 13. Coluna vertebral e gradil costal (vista posterior)

A articulação costovertebral é uma articulação sinovial, contendo cápsula articular,


cavidade articular e líquido sinovial. É dividida em dois compartimentos, superior e
inferior, pela presença de um ligamento intra-articular, curto, situado
horizontalmente, que vai da cabeça da costela para o disco intervertebral. A cápsula
articular encontra-se reforçada anteriormente, pelo ligamento radiado.

A articulação costotransversal é uma articulação sinovial formada por uma espessa


cápsula articular e os ligamentos costotransversais próprio, lateral e superior, que
reforçam a articulação.

Articulações sacroilíacas

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As articulações sacroilíacas (Figura 14) são articulações sinoviais simples do tipo
plana e, portanto, capazes de movimentos de deslizamentos, porém com amplitude
limitada. São formadas pelas faces auriculares do osso íleo e do osso sacro. Além
da cavidade articular, possuem o ligamento sacroilíaco interósseo, o qual
posteriormente se confunde com o ligamento sacroilíaco dorsal, um espessamento
da cápsula articular. Anteriormente, a cápsula articular também apresenta um
espessamento, o ligamento sacroilíaco ventral, menos espesso que o dorsal.

Figura 14. Articulação sacroiliaca (vista posterior)

CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral apresenta-se com uma haste óssea, porém não retilínea.

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Com a posição fetal, no útero materno, a coluna vertebral adquire a forma da letra
“C , com concavidade anterior. Com o desenvolvimento, a curvatura muda
progressivamente.

No nascimento, a criança apresenta as características advindas da posição fetal, ou


seja, a coluna vertebral apresenta-se como uma concavidade anterior. À medida
que o recém-nascido adquire controle sobre seu corpo, a forma da coluna vertebral
progressivamente se altera.

Nas regiões torácica e sacral, a curvatura original permanece, ou seja, com


concavidade anterior e nas regiões cervical e lombar a curvatura primitiva
desaparece, dando origem a curvaturas com convexidade anterior (Figura 15).

A tentativa de sustentar e erguer a cabeça, por volta do terceiro mês de vida,


promove o desenvolvimento da curvatura cervical e se consolida na fase de sentar e
do engatinhar. A curvatura lombar desenvolve-se a partir do momento em que se
iniciam as tentativas de sentar e ficar em pé, ocasionada pelo aumento do tônus
muscular dos músculos iliopsoas e músculos eretores espinhais, dorsais. Torna-se
consolidada por volta dos dois anos de idade.

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Figura 15. Curvaturas da coluna vertebral (vista lateral)

Classificação das curvaturas da coluna vertebral

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A coluna vertebral apresenta suas curvaturas divididas em curvaturas primárias e
curvaturas secundárias.

As curvaturas primárias são menos móveis e foram adquiridas na posição fetal (no
útero materno) e não se modificam após o nascimento. Preservam a característica
de concavidade anterior. São elas: curvatura torácica e curvatura sacrococcígea.

As curvaturas secundárias são também denominadas de curvaturas de


compensação. São definidas como extremamente móveis quando comparadas às
curvaturas primárias. São elas: curvatura cervical e curvatura lombar.

REFERÊNCIA:

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