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Agosto
2017
SUMÁRIO
PARTE I
1– PNAE
1.1-Diretrizes do PNAE
2.3-Educação Nutricional
3.1.1-Cardápios
4-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1.1-Diretrizes do PNAE
I- O emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos
variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis,
contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do
rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu estado de saúde, inclusive dos
que necessitam de atenção específica;
II - a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem,
que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o
desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e
nutricional;
III - a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública de educação
básica;
IV - a participação da comunidade no controle social, no acompanhamento das ações
realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da
alimentação escolar saudável e adequada;
V - o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros
alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e preferencialmente pela agricultura
familiar e pelos empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades tradicionais
indígenas e de remanescentes de quilombos;
VI - o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança alimentar e nutricional dos
alunos, com acesso de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e
condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontra
em vulnerabilidade social.
De acordo com o Artigo 4º da Resolução nº 26/2013 a clientela do PNAE é formada pelos
alunos matriculados na educação básica das redes públicas em conformidade com o Censo Escolar
do exercício anterior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira do Ministério da Educação (INEP/MEC). O programa é acompanhado e fiscalizado
diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAEs), pelo FNDE,
pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pelo CFN e pelo Ministério Público.
1.2-Controle Social X Conselho De Alimentação Escolar-CAE
Controle Social é a ação exercida, de forma organizada, sistemática e individualizada pela
sociedade civil sobre o Estado, em particular sobre o poder executivo. Este conceito vai ao
encontro daquilo que prevê o artigo 1°, § único da Constituição Federal: “Todo poder emana do
povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente nos termos desta
Constituição”.
Dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) existe o Conselho de
Alimentação Escolar (CAE), que é uma forma de Controle Social que tem como atribuições:
• Monitorar e fiscalizar a aplicação dos recursos e o cumprimento do disposto nos arts. 2º e
3º da Resolução nº 26/2013/CD/FNDE;
• Analisar o Relatório de Acompanhamento da Gestão do PNAE, emitido pela EEx,contido no
Sistema de Gestão de Conselhos – SIGECON Online, antes da elaboração e do envio do parecer
conclusivo;
• Analisar a prestação de contas do gestor, conforme os arts. 45 e 46 da Resolução nº 26, e
emitir Parecer Conclusivo acerca da execução do Programa no SIGECON Online;
• Comunicar ao FNDE, aos Tribunais de Contas, à Controladoria-Geral da União, ao
Ministério Público e aos demais órgãos de controle qualquer irregularidade identificada na
execução do PNAE, inclusive em relação ao apoio para funcionamento do CAE, sob pena de
responsabilidade solidária de seus membros;
• Fornecer informações e apresentar relatórios acerca do acompanhamento da execução do
PNAE, sempre que solicitado;
• Realizar reunião específica para apreciação da prestação de contas com a participação de,
no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros titulares;
• Elaborar o Regimento Interno, observando o disposto nesta Resolução; e
• Elaborar o Plano de Ação do ano em curso e/ou subseqüente a fim de acompanhar a
execução do PNAE nas escolas de sua rede de ensino, bem como nas escolas conveniadas e
demais estruturas pertencentes ao Programa.
1.3-PNAE no Município Do Carmo
A forma de gestão do PNAE em Carmo é centralizada, isto é, consiste no repasse dos gêneros
alimentícios diretamente às Escolas Municipais que são responsáveis diretos pela preparação da
merenda.
O Município conta com um Armazém central, controlado pela secretaria Muncipal de
educação. Esse armazém estoca todos os gêneros não perecíveis e as proteínas (congeladas em
equipamentos de refrigeração).
O quantitativo estocado de não perecíveis é para dois meses, quantidade essa que oferece
um prazo de segurança para eventuais situações problemas. Como atrasos na entrega do
• Minerais: regulam todas as funções e reações do nosso organismo. Alguns destes estão
relacionados abaixo:
alimentícios permitidos pela legislação do PNAE, inicia-se o planejamento de compras, envio para
análise e posterior aprovação para ser licitados os gêneros.
Na escolha dos cardápios são considerados:
• Hábitos alimentares dos alunos, especificidades culturais e promoção de hábitos
alimentares saudáveis.
• Disponibilidade de alimentos no município, dar preferência a produção local e aos
produtos orgânicos e/ou agroecológicos, sendo que no mínimo 30% dos recursos recebidos devem
ser utilizados para aquisição de alimentos da agricultura familiar;
• Possibilidade de Organização de recebimento e distribuição dos gêneros alimentícios.
• Considerar o turno e horário que a refeição é servida para a escolha do cardápio. Cada
turno pode ter um tipo de cardápio.
• Oferecer no mínimo uma vez por semana preparações com leite, bem como, uma porção
de feijão.
• O planejamento de cardápios deverá conter, no mínimo, três porções de frutas in natura e
hortaliças por semana – 200g/aluno:
• A oferta de doces e/ou preparações doces fica limitada a uma porção por semana.
• Os cardápios planejados deverão estar na cozinha e em locais visíveis da escola.
O cardápio deve ser aprovado pelo CAE (Conselho de Alimentação do Escolar) do Município.
Atenção às Formas de oferecer as hortaliças:
• saladas cruas e cozidas
• com macarrão, arroz, feijão
• refogadas separadamente
• com carnes
• em suflês
• sopas
Importante: Nenhum alimento deve ser oferecido sob a forma de preparação “FRITO”. È
PROIBIDO FRITURA NO PNAE.
Salgadinhos de
milho
Refrigerantes
Creme de leite
Maionese
Qualquer alimento
industrializado que
não faça parte dos
cardápios
elaborados pela
nutricionista da SME
Nº DE INCIDÊNCIA NO TOTAL do
Alimentos PER CAPTA
ALUNOS MÊS MÊS
Frango/coxa e sobrecoxa
111 08 0,04 44
(kg)
Mapa de Merenda
Receituário de Merenda da Unidade Escolar
3.2- RECURSOS HUMANOS E SUAS ATRIBUIÇÕES NA EXECUÇÃO DO PNAE
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – Dar o atesto final nas notas de produtos de
merenda e zelar pela correta execução do PNAE no Município. Dirimir questões não contempladas
neste Manual juntamente com a Nutricionista RT do PNAE no município.
ESTOQUISTA CENTRAL- É o fiscal de contrato, servidor, que, preferencialmente, detenha
conhecimento técnico do assunto, indicado pela área demandante dos serviços ou produtos e
designado pelo Gestor para ser encarregado do acompanhamento, fiscalização, ateste das faturas
ou notas fiscais e pela conferência do recebimento dos gêneros alimentíciosentregues pela
contratada, desde o início até o término da vigência do contrato. Ver RESOLUÇÃO SME Nº
66/2017, DE 17 DE AGOSTO DE 2017.
NUTRICIONISTA –profissional de saúde responsável pela execução do PNAE no Municipios
com atribuições determinadas pela Resolução CD/FNDE nº26 de junho de 2013.
DIREÇÃO – Também cumpre papel de Fiscal de contrato juntamente com a estoquista da
Unidade escolar e tem como atribuição dentro do serviço de alimentação e Nutrição o dever de
zelar pelo cumprimento do cardápio e pela devida execução do PNAE na unidade escolar
conforme orientações dadas pelo profissional nutricionista e se remeter a nutricionista sempre
que a mesma solicitar da escola informações necessárias ao andamento do serviço.
ESTOQUISTA DA UNIDADE ESCOLAR – É o servidor devidamente nomeado através de
Portaria publicada pela Secretaria Municipal de Educação. O Servidor atuará como ATESTATOR DE
RECEBIMENTO quando os itens forem entregues diretamente pelo Centro de Armazenamento e
Distribuição de Merenda escolar da Secretaria Municipal de Educação, ao passo que atuará como
FISCAL DE CONTRATO quando os itens que forem entregues diretamente pelo fornecedor na
Unidade Escolar. Ver RESOLUÇÃO SME Nº 66/2017, DE 17 DE AGOSTO DE 2017.
A estoquista também deve zelar pelo adequado armazenamento dos gêneros (mantendo a
dispensa limpa e organizada conforme regras estabelecidas em Manual próprio pela nutricionista)
e provisão diária de alimentos as merendeiras,. Conforme per capta da unidade escolar, afim de
que as mesmas produzam a merenda.