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Dalgalarrondo Resumo Mapa Mental PDF
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Disciplina Psicopatologia Geral
Autor(es) Paulo Dalgalarrondo
Título Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais
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3 de março de 2014
Definições Básicas
1. Definição Neuropsicológica
a) Consciência no sentido de estado vígil (vigilância).
b) Grau de clareza sensório.
c) Trata do nível de consciência.
2. Definição Psicológica
a) Soma total das experiências conscientes.
b) Designa-se campo da consciência – é a dimensão subjetiva da atividade
psíquica do sujeito que se volta para a realidade.
c) Capacidade do indivíduo de entrar com a realidade.
3. Definição Ético-Filosófica
a) Utilizada frequentemente no campo da ética, da filosofia, do direito ou da teologia.
b) Refere-se à capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e assumir
responsabilidades.
c) Trata-se da consciência moral ou ética.
4. Definição Fenomenológica
a) Desenvolvida por Edmund Husserl (1859-1938).
b) Abandona visão sensualista-empirista que compreendia a consciência como uma
tabula rasa, no qual os objetos imprimem sua marca.
c) A consciência é ativa, visando o mundo e produzindo sentido para os objetos que
lhe apresentam.
d) A intencionalidade (visar algo, dirigir-se aos objetos) é própria da consciência.
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Neuropsicologia da Consciência
1. SRAA – Sistema Reticular Ativador Ascendente:
a) Origina-se no tronco cerebral, e sua ação estende-se até o córtex, por meio de
projeções talâmicas.
b) Seus neurônios da parte superior da ponte e os do mesencefálo são importantes
para a ativação cortical – recebem impulsos das vias ascendentes, que trazem
estímulos intrínsecos e extrínsecos.
c) Lesões ou disfunções no SRAA produzem alterações do nível de consciência e
prejuízo a todas as funções psíquicas.
6. Tálamo:
a) Filtra, integra e regula informações que chegam ao cérebro (partem do tronco
cerebral e se dirigem ao córtex e subcórtex).
b) É interligado a todas as áreas do córtex cerebral – de forma que uma pequena lesão
talâmica pode produzir graves alterações do nível de consciência.
Campo da Consciência
A consciência demarca um campo, no qual se pode delimitar um foco, ou parte
mais central mais iluminada.
Delimita uma margem que seria a periferia menos iluminada, mais nebulosa, da
consciência.
Segundo a psicopatologia é na margem da consciência que surgem os chamados
automatismos mentais e os estados subliminares.
1. Inconsciente
a) O conceito é um dos pilares mais importantes da psicanálise e da psiquiatria
dinâmica.
b) Freud: verdadeiro inconsciente (incapaz de consciência) e pré- consciente
(sentimentos suscetíveis de serem recuperados por meio de esforço voluntário).
1. Sono Normal
a) Estado especial da consciência que ocorre de forma recorrente e cíclica.
b) É uma fase fisiológica normal e necessária do organismo.
c) Sono sincronizado não-REM: atividade elétrica cerebral síncrona.
2. Sono REM
a) Sua duração em uma noite perfaz de 20 a 25% do tempo total de sono.
b) Padrão do EEG é semelhante ao estágio 1, entretanto, não é um sono leve,
tampouco profundo.
c) Caracteriza-se por instabilidade no sistema nervoso autônomo simpático.
d) Há um padrão de movimentos oculares rápidos e conjugados.
e) Também há um relaxamento muscular profundo e generalizado, interrompido
esporadicamente por contrações de pequenos grupos musculares.
f) Irregularidades da freqüência cardíaca e respiratória e da pressão
sanguínea.
g) Ocorre a maior parte dos sonhos e em 60 a 90% se o indivíduo for despertado
relatará que estava sonhando.
h) Dá-se a ativação das vias neuronais que ligam o tronco cerebral ao córtex
occipital.
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3. Estruturas fisiológicas
a) Núcleo Supraquiasmático: localizado no hipotálamo anterior, é de fundamental
importância na regulação fisiológica do sono.
b) Glândula Pineal: secreta melatonina e funciona como oscilador que controla o
ritmo sono-vigília no período de 24 horas.
c) Outras estruturas: sistemas reticulares mesenfálicos e bulbares e os geradores do
sono REM localizados na ponte.
d) Químicos neuronais do sono: neurônios aminérgicos, colinérgicos e
histaminérgicos.
4. Sonho
a) Alteração normal da consciência.
b) Vivências predominantemente visuais, sendo rara a ocorrência de percepções
auditivas, olfativas e táteis .
c) Freud: O sonho é uma solução de compromisso entre o inconsciente (expulsar
desejos para consciência) e o consciente (impedir que tais desejos emerjam).
1. Estados Crepusculares
a) Estado patológico transitório, no qual, uma obnubilação (obscurecimento) da
consciência é acompanhada de relativa conservação da atividade motora
coordenada.
b) Caracteriza-se por surgir e desaparecer de forma abrupta e ter duração variável.
c) Ocorrem estados explosivos violentos e episódios de descontrole emocional.
d) Geralmente ocorre amnésia lacunar para o episódio inteiro, podendo se lembrar
de fragmentos isolados.
e) Associados a intoxicações com álcool ou outras substâncias, após
traumatismo cranianos, quadro dissociativos histéricos agudos e
eventualmente após choques emocionais.
2. Estado Segundo
a) Caracterizado por atividade psicomotora coordenada, entretanto, estranha à
personalidade do sujeito acometido e não se integra a ela.
b) Atribui-se uma natureza mais psicogenética, sendo produzido por fatores
emocionais (choques emocionais intensos).
c) Atos são geralmente incongruentes, extravagantes, em contradição com a
educação, as opiniões ou a conduta habitual do sujeito acometido.
3. Dissociação da Consciência
a) Fragmentação ou divisão do campo da consciência, ocorrendo perda da
unidade psíquica comum do ser humano.
b) Observa-se um estado semelhante ao sonho, geralmente desencadeada por
acontecimentos psicologicamente significativos que geram grande ansiedade ao
paciente.
c) Pode ser vista como estratégia defensiva do inconsciente para lidar com a
ansiedade muito intensa; o indivíduo desliga da realidade para parar de sofrer.
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4. Transe
5. Estado Hipnótico
a) Estado de consciência reduzida e estreitada e de atenção concentrada, e que,
pode ser induzido por outra pessoa.
b) Pode ser lembrada cenas e fatos esquecidos e podem ser induzidos fenômenos
como anestesia, paralisias, rigidez muscular, alterações vasomotoras.