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Teoria de Drude para o

comportamento Metálico
Paul Karl Ludwig Drude,
1863 – 1906

Drude, Annalen der Physik


1, 566 e 3, 369 (1900)
Sólidos ⇒ Rede cristalina
O que era conhecido na época

Traité de
cristallographie,
1822

 1897 ⇒ JJ Thompson descobre o elétron


 1900 ⇒ Planck: sugere que a radiação é
quantizada
Estrutura da matéria

Depois de Drude …

 1905 ⇒ Einstein: quantum de luz se comporta


como partícula
 1913 ⇒ Bohr: Modelo de átomo estável
 1919 ⇒ Rutherford: primeira evidência de um
próton
Estrutura da matéria
 1924 ⇒ L. De Broglie: propriedades ondulatórias da
matéria
 1925 ⇒ Pauli: princípio de exclusão para elétrons em
um átomo
 1926 ⇒ Schrodinger: desenvolve a equação de onda
para sistemas quânticos
⇒ Born interpreta probabilisticamente a função
de onda
 1927 ⇒ Heisenberg formula o princípio da incerteza
Modelo de Drude

Drude aplicou teoria cinética dos gases para


um metal: gás de elétrons

elétrons de condução (com massa m)


que se movem num background de
íons imóveis (carga positiva)
ÁTOMO ISOLADO

eZ a : núcleo Za ⇒ número atômico


caroço
− e(Z a − Z ) → elétrons do caroço

+
− eZ : elétrons de valência
Za =11 1s2 2s2 2p6 3s1
Metal: Na
Z =1
Metal
Densidade de elétrons (n)
 Massa atômica A=23g
Na  Número de Avogadro Nav=6,02 X 1023
 Densidade ρ=1,01g/cm3

Densidade de elétrons:
N av × Z × ρ n=2,65 X1022 elétrons/cm3
n=
A
10 22 a 10 23 elétrons de condução / cm3
Densidade de elétrons (n)
n(Na) =2,65 X1022 elétrons/cm3

Valores típicos (300K, 1 atm)


10 22 a 10 23 elétrons de condução / cm3

Gases clássicos
6,02 ×10 23 moléculas
n= = 2,7 ×1019 moléculas / cm3
22,4 l

n ~ (103 a 10 4 ) ngás clássico


Número de
portadores
Número de portadores

Gases clássicos
6,02 ×10 23 moléculas
n=
22,4 l
= 2,7 ×1019 moléculas / cm3

Kittel
V 4 1 rs ⇒ raio da esfera cujo
= π rs =
3 volume é igual ao volume por
N 3 n elétron de condução.

1
 3  3
rs =   raio de Bohr
 4πn 
h2 •  • −8 
a0 = 2
= 0.529 A 1 A = 10 cm 
me  

Nos metais rs
2a6
a0
Hipóteses do Modelo de Drude

(1) Entre duas colisões:

• aproximação de elétrons independentes


(despreza a interação coulombiana entre os elétrons)

• Aproximação de elétrons livres


(despreza a interação elétron-caroço)

• Na presença de campos externos (E, B),


movimento de acordo com as leis de Newton
(2) Colisões:

“algum” mecanismo de colisão

• apenas com o caroço


diferente da Teoria Cinética dos Gases

• colisões instântaneas
r
modificam v aleatoriamente

Cuidado
com a
figura!
(3) Taxa de colisão:
• probabilidade de colisão por unidade de tempo

1
τ

τ tempo de relaxação, tempo de colisão, tempo médio


livre (mean free time) ⇒ tempo médio entre colisões
sucessivas de um elétron
r
l livre caminho médio v τ =l

−14 −15
τ ~ 10 − 10 s T ambiente
(4) Após cada colisão:

• Vfinal independe de vinicial

• equilíbrio térmico através das colisões

1 2 3 
 mv = k BT 
2 2 

Equipartição clássica da energia


Resultados do Modelo de Drude

(a) Condutividade elétrica DC

(b) Efeito Hall e magnetorresistência

(c) Condutividade elétrica AC

(d) Condutividade térmica


(a) Condutividade elétrica DC

r
r r E : campo elétrico
E=ρ j r
j : densidade de corrente
r r
j =σ E 1 ρ : resistividade
σ=
ρ σ : condutivid ade

Lei de Ohm V=RI


Na ausência de campo elétrico:

r r
E=0 v =0

Na presença de campo elétrico:

r
r r eE
E≠0 a=− r
m r eE
r
v =− τ
r r eE m
v = v0 − t
m
r r
substituindo E=ρ j em V = EL
I
temos V =ρ L
A
l
I
j= A
A
I

V = RI L
lei de Ohm
R=ρ
A
r
Considere n elétrons por unidade de volume com velocidade v
r r
j será paralelo à v
r
tempo dt ⇒ elétrons percorrem dL = vdt na direção de v

r
A dL v

n° de elétrons que atravessam a área A em um intervalo


de tempo dt
= nAdL = nAvdt
r r
j = −nev
r r
r r eE r ne 2τ r
j = − nev v =− τ j= E
m m

r r 1 τ
j =σ E , σ = , σ = ne 2
resistividade ~ linear à
ρ m
temperatura ambiente

condutividade elétrica resistividade elétrica


______________________________________________________ ρ ~ T T >> θ D
ρ (µΩcm ) (ρ / T )373K ρ ~ T 5 T << θ D
77K 273K 373K (ρ / T )273K
(Bloch T 5 law)
______________________________________________________
Li 1.04 8.55 12.4 1.06
Cu 0.2 1.56 2.24 1.05
Mg 0.62 3.9 5.6 1.05
Fe 0.66 8.9 14.7 1.21
Al 0.3 2.45 3.55 1.06
______________________________________________________
m
τ= Tamb τ ~ 10 −14 a 10 −15 s
ρne 2

l : livre caminho médio (“mean free path”)

l = vτ distância média que um elétron caminha entre colisões

1 2 3 v ~ 107 cm / s
mv = k BT temperatura ambiente
2 2

o
l=vτ l ≈ 1 a 10 A

compatível com a idéia de Drude : elétrons X íons


MAS ... ( veremos nas próximas aulas)

2 EF
2
8
v ~ 10 cm / s independente da temperatura v ~
m
+
T ~ 800 K τ é uma ordem de grandeza maior que à Tamb


l 3
pode ser da ordem de 10 A ou mais

com amostras à temperaturas bastante baixas e cuidadosamente preparadas

l ~ cm ( 108 espaçamento entre íons)

forte evidência que a idéia de Drude de elétrons


colidindo em íons está errada!
Equação de movimento dos “elétrons de Drude”

Entre colisões
r r
dpi r r r
= f i (t ) pi (t + dt ) − pi (t ) ≈ f i (t )dt
dt

Para cada um dos N elétrons

Ndt
Nc = Vão colidir
Em um intervalo τ
de tempo dt dt
N n = N − N c = N (1 − ) Não vão colidir
τ
r  dt  r
[ r
p(t + dt ) = 1 −  p (t ) + f (t )dt + O(dt 2 ) +
 τ 
] τ
[
dt r
f (t )dt + O(dt 2 ) ]

Não colidiram colidiram

Desprezando os termos O(dt2)

r r r
dp p (t )
= f (t ) −
dt τ

O efeito das colisões é introduzir um amortecimento


proporcional ao momento
Dever de casa:

Ashcroft – capítulo 1
Problemas 1 e 2
(b) Efeito Hall e magnetorresistência
E. F. Hall, Am. J. Math. 2, 287 (1879)

r r Campos aplicados
r v r r
F = −e × H E = E x iˆ H = H z kˆ
c
Campo induzido ou
campo Hall
Ey < 0

e<0

sinal dos
portadores
Em equilíbrio o campo transverso (ou campo de Hall) Ey
contrabalançará a força de Lorentz e o fluxo de corrente
será na direção x.

Ex
ρ (H ) = magnetorresistência
jx

Ey
RH = coeficiente de Hall
jx H
Cálculo do coeficiente de Hall e magnetorresistência:

r r r r r
dp p r  r v 
= − +f f = −e E + × H 
dt τ  c 

Regime estacionário

r r r r r
dp  v  p
= −e E + × H  − = 0
dt  c  τ
r r r
dp v 
= −e × H 
dt c 

Movimento circular uniforme

vH ωr eH
mω r = e
2
=e H ⇒ω = = ωc
c c mc

Frequência de cíclotron
No caso estacionário, as correntes são independentes do tempo:

px
0 = −eE x − ωc p y −
τ
com Frequência de cíclotron

py eH
0 = −eE y + ωc p x − ωc =
τ mc

neτ r r mjα
x por − e usando j = −nev e pα = −
m ne

σ 0 E x = ωcτ j y + j x
ne 2τ
com σ0 =
σ 0 E y = −ωcτ j x + j y m
Rearrumando

E x = ρ 0 j x + ρ 0ωcτ j y ne 2τ ρ0 =
1
σ0 =
com m σ0
E y = − ρ 0ωcτ j x + ρ 0 j y
eH
ωc =
mc

r tr r  ρ0 ρ 0ωcτ  r
E=ρ j E =   j
 − ρ 0ωcτ ρ0 
O campo de Hall é obtido considerando que não
existe corrente transversa
jy = 0

ωcτ H
Ey = − jx = − jx jx = σ 0 E x
σ 0
nec

Coeficiente Hall
Ey 1
RH = RH = − Só depende da
jx H nec densidade de
portadores
Ex
ρ (H ) = ρ (H ) =
1
magnetorresistência
jx σ0
independente de
r
H
T baixa, amostra preparada
c/ cuidado

H = 10 4 G
RH pode ser
positivo!
RH dependem da temperatura e das condições da amostra
τ

baixas temperaturas, amostras puras, H alto


RH se aproxima de um valor limite
(para muitos metais: limite Drude)
resultado de Drude para magnetorresistência

ρ (H ) não depende de H

1 ne 2τ
ρ= com σ0 =
σ0 m

experimento mostra que

ρ = ρ (H ) teoria quântica
é necessária
r r
j não é paralelo a E

σ 0 Ex = jx
σ 0 E y = −ωcτ j x

Ey
tgφ = = ωcτ φ é o ângulo Hall
Ex

Para ωcτ << 1 , tgφ ~ φ ~ ωcτ << 1


r r
E e j são quase paralelos quando ωcτ << 1

ωcτ << 1 equivale a τ << T (período de revolução)

elétrons completam uma pequena parte da revolução antes de


serem espalhados
EFEITO HALL QUÂNTICO

K. von Klitzing, G. Dorda, and M. Pepper, Phys. Rev. Lett. 45, 494 (1980)
H. L. Störmer and D. C. Tsui, Science 220, 1241 (1983)
B. I. Halperin, Scient. Am. 254, 52 (1986)

T ~ 1.5 K; H ~ 15 T; Si - MOSFET

1985 Nobel de Física K. von Klitzing


1
α=
137.035963(15)

h
2
= 6453.204 ± 0.005 Ω
4e
Ey B. I. Halperin, Scient. Am. 254, 52 (1986)
jx Ey Ex
RH = ρ (H ) =
jx H jx

Ex h
2
= 6453.204 ± 0.005 Ω
jx 4e

1
α=
137.035963(15)
Continuamos na próxima aula
(c) Condutividade elétrica AC

( )
r r
corrente induzida em um metal por um
campo elétrico dependente do tempo
E (t ) = Re E (ω ) e − iω t

r r
dp − p r
= − eE
dt τ
r r
solução estacionária da
p(t ) = p(ω ) e − iωt

forma r
r p r r
j = −ne ; j (t ) = j (ω ) e −iωt
m
r r
p(t ) = p(ω ) e − iωt
substituindo

r
r − p(ω ) r
temos − iω p(ω ) = − eE (ω )
τ

 ne 2  r
r   E (ω )
r  p(ω )   m 
j (ω ) = − ne =
 m  1
− iω
τ

Lembrando que
r r com
j (ω ) = σ (ω ) E (ω ) Temos

σ0 ne 2τ
σ (ω ) = σ0 =
1 − iωτ m
σ0
σR =
σ0 (1 + ω 2τ 2 )
σ (ω ) = σ = σ R + iσ I
1 − iωτ σ 0ωτ
σI =
r r (1 + ω 2τ 2 )
como j (ω ) = σ (ω ) E (ω )
r r r
Temos então j = σ R E0 cos(ω t ) + iσ I E0sen (ω t )

Casos limite
σR →σ0 r r r
j = σ 0 E0 cos(ωt ) = σ 0 E
(a) ω →0
σI → 0 Limite DC

(b) ω →∞ σ I >> σ R Resposta defasada


aplicação : propagação de radiação EM em um metal

σ0
O que deixamos de
σ (ω ) =
fora para chegar em
1 − iωτ
r r r
− ep
(a) H termo adicional na força : ×H
mc
r
fator v/c menor que termo em E
r
j ~ 1A / mm 2 v < 0.1cm / s H
~ r ~ 10 −10 OK!
E
r r
(b) E (r , ω ) campos também variam no espaço
o
λ ~ 10 , 10 A
3 4
luz visível
λcampo >> l OK!
o o
l ~ 10 A, 10 A 2 T ambiente
r r r r
j (r , ω ) = σ (ω ) E (r , ω ) λ >> l
r r
r r r r r r 1 ∂H r r 4π r 1 ∂E
∇.E = 0 ; ∇.H = 0 ; ∇ × E = − ; ∇× H = j+
c ∂t c c ∂t
ρ =0, por enquanto

dependencia temporal e − iω t
ω ω  π r iω r 
( ) ( )
r r r r r r r r i r r i 4
∇ × ∇ × E = ∇ ∇.E − ∇ 2 E = −∇ 2 E = ∇ × H = =  σE − E 
c c  c c 

r ω 2  4πiσ  r
− ∇ E = 2 1 +
2
E
c  ω 
r ω 2 r
∇ E + 2 ε (ω )E = 0
2

c
4πiσ (ω )
com ε (ω ) = 1+ função dielétrica
ω
σ0 ne 2τ
σ (ω ) = , σ0 =
1 − iωτ m

Limite de altas freqûencias

ω
2 4π ne 2

ωτ >> 1 ε (ω ) = 1 − 2
p
com ω p2 =
ω m

Frequência de plasma
Limite de altas frequências

Válido para ω ~ ωp
r ω 2 r ω p2
∇ E + 2 ε (ω )E = 0
2
ε (ω ) = 1 − 2
c ω

Duas possibilidades

(a) ω < ωp região de atenuação

Quando ε é real e negativo as soluções da equação de onda


sofrem decaimento exponencial no espaço, ie, a radiação não se
propaga.

(b) ω > ωp região de propagação

Quando ε é positivo, as soluções são oscilatórias, a radiação se


propaga e o metal se torna transparente.
3/ 2
 rs  Os metais alcalinos mostram o
c 2πc o
λp = = = 0.26  ×103 Α comportamento previsto pela
ν p ωp  a0  teoria de Drude.

Em outros metais, outras contribuições para a constante dielétrica


competem com o termo de Drude.
aplicação: oscilações da densidade de carga no gás de elétrons

r r ∂ρ r r
equação da ∇. j + =0 ∇. j (ω ) = iωρ (ω )
continuidade ∂t
r r r r
Lei de Gauss ∇.E = 4πρ ∇.E (ω ) = 4πρ (ω )

r r r r
Lembrando que j (ω ) = σ (ω )E (ω ) temos ∇. j (ω ) = σ (ω )4πρ (ω )

iωρ (ω ) = 4πσ (ω )ρ (ω )
4π iσ (ω )
Solução : 1+ =0 ε (ω ) = 0
ω
Propagação de oscilações na densidade de carga (PLASMON)

ωτ >> 1 ω = ωp (freq. plasmon)


PLASMON: quantum das flutuações longitudinais da
densidade eletrônica de carga dos elétrons de valência
ou condução num sólido.

Gás de elétrons em
background de carga
positiva
d=u

Ashcroft e Mermin (1976)


r Kittel (1976)
E = 4πσ = 4π n u e

d 2u
Nm 2 = − NeE = −4π nNe 2u
dt
d 2u 4πne 2 d 2u
+ ω
+ u=0 Pu = 0
2
2 2
dt m dt

ω 2 ω P2 = 4πne 2 / m freq. do

ε D (ω ) = 1 −
p plasmon

ω2
 
   
 −1 ω 2

~ δ 1 − 2  ~ δ (ω − ω p )
 1   p
Im  ~ Im
 ε   ωp 2   ω 
 1 − 2 + iα   
 ω 

 −1 
Im 
ε 

ωp ω
EXCITAÇÃO DO
PLASMON

• elétrons passando através de um filme metálico


(ou semicondutor)
• reflexão de elétrons ou fótons por um filme
Observação experimental de plasmons
Dever de casa:

Ashcroft – capítulo 1
Problemas 5:
Surface plasmons
(d) Condutividade térmica

Lei de Wiedemann-Franz (1853) ; empírica

k
= c te = n° de Lorenz k→ condutividade térmica
σT σ → condutividade elétrica
Modelo de Drude:

Corrente térmica carregada pelos elétrons de condução

T1 r T2
∇T T1 > T2
r
jq

r densidade térmica de corrente (vetor paralelo ao fluxo de


jq : calor, igual à energia térmica por unidade de área por
unidade de tempo)

r r
Lei de Fourier jq = −k∇T
Modelo unidimensional
x

r
∇T
T1 T2
elétrons chegando em x pelo lado
com temperatura T1 tiveram última colisão
em x − vτT2

energia térmica ε [T (x − vτ )]
n/2 elétrons por unidade de
Velocidade v
volume vindos de cada lado

nv
jq = {ε [T ( x − vτ )] − ε [T ( x + vτ )]}
Densidade
térmica de 2
corrente

nv dε dT
T varia pouco jq = {− vτ − vτ }
em l = vτ 2 dT dx

dε dT
jq = −nv τ 2

dT dx
1 2
Em 3D v 2
x = v 2
y = v 2
z = v
3

dε N dε 1 dE
n = = = cV
dT V dT V dT

2 dε dT
→ 1 2  → 
jq = −nv τ jq = v τ cV  − ∇T 
dT dx 3  

r r
Lei de Fourier jq = −k∇T

1 2
k = v τ cV
3
1 2
No modelo de Drude : k = v τcV
3

1 2 1
v τ cV cV mv 2
k 3 3
= =
σ ne 2τ ne 2
m
3
cV = nk B
2
teoria cinética clássica
mv 2 3
= k BT
2 2
2
k 3  kB 
=   T Lei de Wiedemann-Franz
σ 2 e 
14243
1.11×10 −8 ω Ω / K 2 metade do valor experimental típico para metais
3n
2 EF

1 π2
Tambiente : (cV )real ~ (cV )Drude cV = k B2T g (EF ) (elétrons)
100 3

v 2
~ 100 v 2 cV = γT + β T 3
real Drude

elétrons fonons
CAMPO TERMOELÉTRICO (EFEITO SEEBECK)
r
T1 ∇T T2 Não é só a energia térmica que é
r
E diferente em regioões com diferentes
T: a velocidade também deve ser
r diferente
jq
mv 2 3
T1 > T2 = k BT
2 2

1 dv d  v2 
vQ = {v( x − vτ ) − v(x + vτ )} = −τv = −τ  
2 dx dx  2 


Acumulo de carga
E
Em 3D
d v 2
 r
vQ = −τ  
dx  2  r τ dv 2 r r E
v E = −e τ
vQ = − ∇T
1 2 6 dT m
v 2
x = v
3
Em equilíbrio
r r
vE + vQ = 0
r r
E = Q∇T Q <0 ⇒ thermopower

 
2
1 d mv cv kB
Q = −  =− Q=− = −0.43 ×10 −4 volt/K
 3e  dT 2 3ne 2e
3
cV = nk B  1 
2 expt ~ 100 vezes menor!  cV real ~ cV Drude 
 100 
Dever de casa:
Ashcroft – capítulo 1

LER TODO!!

Problemas 1, 2 e 5

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