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Mandinha, mais uma vez grato pela confiança em enviar-me este texto para revisão.

Fiz
anotações como de praxe e pontuei algumas percepções do ponto de vista de leitor. A
proposta geral do texto está muito boa: ataca um problema “quente”, propõe-se a
apresentar a Aromaterapia para leigos no assunto, explora os aspectos técnicos do Covid-19
e apresenta uma série de estudos e óleos essenciais que poderiam auxiliar no combate à
epidemia.

Na parte onde apresentas o funcionamento geral da Aromaterapia, acredito que podes


reduzir um pouco o texto, simplifica-lo, além de esclarecer alguns pontos da tua explicação,
que ficaram obscuros.

Quando apresentas a parte mais específicas dos óleos, notei que grande parte do texto é
uma tradução do artigo do Malte, da Oshadhi.life. Não vejo problemas em utilizar destas
traduções (eu as utilizo todo tempo no meu trabalho... kkkk). Mas notei alguns termos
traduzidos erroneamente, e alguns grosseiramente. Quando fizer estas traduções (imagino
que tenhas utilizado o google tradutor  é o que eu utilizo... kkk), é preciso passares um
pente fino mais aguçado, para evitar essas “grosserias” de tradução automática, mas
principalmente o nome de plantas e termos mais técnicos, muitas das vezes traduzidos
errados. Outro ponto a observar neste trecho é que avalies a possibilidade de citar a fonte
de alguma maneira, seja introduzindo o artigo original no início e então colocando o
restante das informações entre aspas. Ou ainda, trabalhando um pouco mais a tradução, de
modo a deixa-la em sua linguagem (paráfrase) e então colocar uma nota de rodapé ou algo
assim, que indique a fonte. Cuidado com alguns fraseamentos confusos do Malte (por vezes
é difícil traduzi-lo, sendo melhor cortar ou adaptar) e com algumas frases de impacto dele
(se colocadas como sendo de sua voz, soam falsas e pretensiosas).

No mais, a proposta do texto está ótima, e seu esforço de reunião de informações, louvável.
Mas aquele trabalho de cinzelar o bichinho, cortar o desnecessário e simplificar o máximo
 tendo em vista que o leitor é leigo em aromaterapia.

Beijos!!!

Lov U

Yuri

CORONAVÍRUS E A AROMATERAPIA:

Estamos em no meio de uma pandemia. E Se você vive na Europa ou Ásia, a


pandemia do medo chegou primeiro. É extremamente necessário (redundante) de extrema
importância o distanciamento social, a boa higiene, o trabalho domiciliar, a proteção dos
que estão em risco e o cuidado com o seu próprio sistema imunológico (sono suficiente,
alimentação rica em antioxidantes e vitaminas e meditação).
A questão é que estamos enfrentando ameaças de à saúde individual e coletiva e, na
maioria das vezes, ignoramos o poder da natureza, com seus ricos óleos essenciais, e o
quanto ela pode ser benéfica contra as infecções microbianas.
Os óleos essenciais são substâncias voláteis encontradas naturalmente em alguns
tipos de plantas, as chamadas plantas aromáticas. Cada planta produz e armazena estes
componentes em estruturas diferentes, dependendo de sua função na natureza: folhas,
flores, madeiras, raízes, resinas, frutos ou sementes.
Através do processo de destilação, é possível separar essa energia vital da planta: o
óleo essencial. Assim, essas plantas aromáticas possuem em sua composição química uma
grande quantidade de princípios ativos, que desempenham efeitos terapêuticos em nível
físico, mental, emocional e energético.
As plantas medicinais e seus óleos essenciais podem e devem ser o elemento
principal para um “plano de ação global” a fim de sucumbir ou atenuar qualquer problema
de saúde próximo e distante.  Soa pretensioso. Estrategicamente, a natureza desenvolveu
, ao longo de dezenas de milhões de anos , suas próprias estratégias contra inúmeros vírus,
bactérias, fungos e parasitas. Assim sendo, sem essa evolução, nem mesmo a vida na terra
como um todo teria sido possível.  Muito abrangente e pouco explicativo, talvez seja
melhor algo mais simples como: “através destas defesas, as plantas puderam sobreviver a
diferentes desafios, etc.”Devido a isso, É necessário que compreendamos e aprofundamos
aprofundemos o este conhecimento da natureza, e combinamos de modo a combinar suas
velhas milenares estratégias de defesa e seus infinitos recursos com nossas abordagens
cientificas modernas – construindo a medicina integrativa.
O Covid-19 – coronavírus disease 2019, a doença viral causada pelo vírus SARS-CoV-
2, é uma pandemia global. Os cientistas estimam que 40% a 70% da nossa população será
afetada. Aqueles com uma doença crônica enfrentarão uma ameaça maior. Em alguns
casos, eles serão afetados dez vezes mais do que o resto da população, ressaltando a
necessidade de proteger esse grupo vulnerável. Além disso, as estimativas de mortalidade
variam de 0,6% a 4% e é muito maior em pessoas com mais de 75 anos.
O coronavírus faz parte da família de vírus chamada Coronaviridae, a qual pertencem
os vírus causadores da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e da Síndrome
Respiratória do Oriente Médio (Mers). A grande família dos coronavírus (CoV) já é conhecida
desde a década de 1960. Esses vírus podem causar desde um resfriado comum até
problemas respiratórios mais graves. A nova variante da família de vírus, denominada 2019-
nCoV, não tinha sido identificada em humanos. Foi apenas no final de 2019 e início de 2020
que os primeiros casos de Covid-19 apareceram em humanos, diagnosticados inicialmente
na cidade chinesa de Wuhan, capital da província de Hubei.
Os vírus, primeiramente, são “seres” acelulares. São compostos unicamente de DNA
ou RNA. Ele, sozinho Por si só, não oferece risco. No entanto, ele tem a capacidade de se
ligar a uma célula e de “tomar conta” da mesma. Para o vírus ser prejudicial, ele tem que se
reproduzir e estar aderido a uma membrana, estar em uma forma encapsulada e tomar
conta da célula para se espalhar. Ele precisa de um hospedeiro, como o ser humano ou
algum outro animal, para isso.
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, para se reproduzirem, precisam
infectar uma célula. Além disso, possuem material genético que é envolvido por uma
cápsula proteica. No caso do coronavírus, existe um envelope lipídico externo.
Aqui valeria algo que funcionasse como uma transição. A passagem do assunto mais técnico
em relação ao Covid-19 para a Aromaterapia ficou brusco. Talvez valha a pena escrever algo
a respeito do que vem sendo trabalhado como possibilidade de medicamento para este
vírus e como a aromaterapia poderia entrar como uma opção.

A Aromaterapia é uma ciência riquíssima, apesar de ser uma ciência nova no Brasil,
já é reconhecida principalmente em grande parte da Europa por seus efeitos benéficos há
mais de um século, sendo usada por diversos profissionais da área da saúde. Na França, por
exemplo, é ensinada aos estudantes de Medicina; já na Inglaterra, enfermeiros utilizam
óleos essenciais em tratamentos hospitalares.
Sabendo essas informações, Cientes das possibilidades de cura dos óleos essenciais,
eles se apresentam como mais um recurso (além da quarentena, repouso e não contato
isolamento social)para combatermos esta pandemia. Mas como eles agem?

O que recomendar nesse período além da quarentena, repouso e não contato


isolamento social?
O uso de óleos essenciais. Mas como ele age?

Pelo olfato, o sentido mais primitivo do corpo humano. Se separarmos no nosso


corpo as áreas dedicadas a cada função no nosso corpo, o olfato é a área que ocupa maior
espaço no nosso cérebro.  Confuso

Quando respiramos, absorvemos grande quantidade de informação (a analogia com


informação seria mais exata ao considerar o encontro das moléculas voláteis com nosso
bulbo olfatório, pois ali estas moléculas entram como “chaves” e traduzem-se em impulsos
eletromagnéticos  informação), representada pelas moléculas. Quando inspiramos um
pouco mais forte, conseguimos aumentar a percepção do odor aroma. Inalando o ar, com as
informações idem das moléculas aromáticas, essas molécula chega  confuso através do
canal olfativo, se liga a um epitélio olfativo (dentro do canal olfativo, na altura dos olhos)
que possui 10 milhões de células olfativas com apenas 1cm de área. Todas essas 10 milhões
de células se regeneram e são capazes de alcançar o nosso bulbo olfativo e através dele
transmitir um sinal neurológico para uma área central do nosso cérebro – o sistema límbico
– tal este sistema coordena o bulbo e as impressões olfativas, fome, prazer, gosto, sabor,
ele está diretamente ligado ao olfato e as às emoções. Sendo assim, temos uma fonte de
olfato quase que infinitas.  confuso Os óleos essenciais penetram nesse sistema sem
barreiras , estimulando funções do organismo. Por exemplo, o cheiro da menta faz com que
limpe as vias respiratórias e gera uma sensação de limpeza. De acordo com isso, a via
olfativa não está no nosso nariz e sim, no nosso cérebro.  confuso A porta de entrada
direta  para onde? é através do nosso nariz.
"Um estudo clínico apresentado no "Simpósio de Aromaterapia e Plantas
Medicinais" de março de 2005 em Grasse pelo Dr. A.M. Giraud-Robert demonstrou a
eficácia de óleos essenciais no tratamento da Hepatite B e Hepatite C, especificamente
efeitos antifibróticos e antivirais. Os óleos essenciais empregados nos tratamentos foram
escolhidos, por um lado, para sua atividade antiviral e, por outro, para sua atividade
regenerativa hepatocelular. Óleos essenciais escolhidos para sua atividade antiviral foram
Ravintsara, Louro da Baía Traduz-se apenas Louro , Niaouli e Tomilho.
Ademais, existem outros óleos essenciais que se mostraram antivirais em seus
efeitos, como o sândalo - foi documentado por pesquisa na Universidade Brigham Young,
EUA, por sua capacidade de inibir até mesmo alguns tipos de células cancerosas. Também é
usado para infecções virais, especialmente da pele, e acne, rugas e cicatrizes. Outro
exemplo é o do coentro, ideal para combater vírus que atingem a esfera ENT (orelha, nariz,
garganta) ou o trato urinário. Sua aplicação pode ser feita por massagem, diluída em uma
base de óleo vegetal e também oral com mel. Há também o óleo Ravintsara, poderoso
antiviral, anti-bacteriano. Faz maravilhas em caso de gripe, infecções brônquicas, problemas
virais de pele. Além disso, o Tea Tree é famoso por suas propriedades e sua forte energia
anti-infecciosa em muitos níveis, incluindo o trato respiratório.Também o Limão e outros
óleos cítricos: famoso por suas capacidades purificadoras como um "limpadores de ar",
antibacterianos e antiviral antivirais. Mesmo os pequenos vírus não serão capazes de
resistir. Muito eficiente para ser usado em um difusor em casa ou no escritório (Aqui refere-
se somente ao Limão? Ou ao Limão e aos demais óleos cítricos? Se for a segunda opção,
tudo deve ir ao plural). Nos hospitais deve ser obrigatório. Ainda há o Eucalipto – tipo
radiata, smithii, globulus são todos altamente esperados e limpos para o sistema
respiratório (?). Bom Boa opção em caso de rinite, sinusite, otite.
Um estudo do reputado Departamento de Virologia, Instituto de Higiene da
Universidade de Heidelberg, Alemanha, explicou que "Os óleos essenciais são misturas
naturais complexas, seus principais constituintes, por exemplo, terpenos e fenilpropanoides,
sendo responsáveis por suas propriedades biológicas. Óleos essenciais de Eucalipto, Árvore
de Chá (?  Não traduz-se Tea Tree por Árvore de Chá, ou mantêm-se Tea Tree, ou diz-se
Melaleuca) e Tomilho e seus principais compostos monoterpenos... foram capazes de
reduzir a infecciosidade viral em >96%."
Segundo o consorcio de mais de 40 professores universitários, médicos e cientistas
de pesquisa da França, o país natal da Aromaterapia moderna: "Graças às suas muitas
moléculas ativas, quase todos os óleos essenciais são considerados anti-infecciosos em
diferentes graus. Suas propriedades antibacterianas, antivirais e antifúngicas são
amplamente descritas e publicadas. Se bem utilizados, os mais poderosos oferecem um
amplo campo de ação em caso de infecções..." Além disso, certos óleos essenciais contendo
monoterpenos ou aldeídos provam ser excelentes desinfetantes atmosféricos, capazes de
limpar o ar e combater a proliferação de germes patogênicos, seja na sala de cirurgia, nas
unidades de terapia intensiva, locais de vida ou salas de saúde.
Os óleos essenciais mencionados por esta equipe de especialistas da França e
reconhecidos como os mais anti-infecciosos são aqueles que contêm:
• moléculas fenólicas (carvacrol, timol, eugenol...) – ou seja, Orégano, Salgado (Savory
traduz-se Satureja), Tomilho, Cravo, Santo Manjericão – Manjericão sagrado, ou Tulsi...
• aldeído cinâmico – ou seja, Canela, Cássia...
• álcoois terpenos (geraniol, thujanol, linalool, terpineol, mentol ...) – ou seja, Gerânio,
Tomilho thuyanol-4, Tomilho linalool, Rosewood, Peppermint, Lavanda...
• certos aldeídos alifáticos (geranial, citronelal ...) – Erva-cidrena, Citronela, Eucalipto
citriodora...
• cetonas (verbenone, cryptone, menthone...) – ou seja, Lemon Verbena, Eucalyptus
polybractea kryptone type, Pennrroyal, Mountain Mint...
E aqui o que os pesquisadores da Universidade de Viena/Áustria escrevem: 
"Muitos estudos in vitro confirmam a atividade antiviral de óleos essenciais e seus
ingredientes. A maioria dos óleos essenciais e substâncias individuais foram avaliados contra
o Herpes Simplex Virus Tipo 1 e Tipo 2 e apresentam alta atividade antiviral: 
Óleos essenciais de:
• Artemisia arborescens 
• Eucalipto globulus 
• Leptospermum scoparum
• Melaleuca alternifolia 
• Melissa officinalis
• Mentha piperita
• Salvia officinalis 
E alguns óleos essenciais de:
• Allium cepa 
• Allium sativum
• Corriandrum sativum
• Ocimum basilicum
• Orégano vulgar
• Petroselinum sativum
que são usados principalmente como tempero, mostram uma forte atividade contra herpes
Simplex Virus Tipo 1. 
Os óleos essências têm propriedades antivirais e alguns tem efeito antivirais de
destaque: atacam a membrana na qual o vírus está envolto. Ele age de uma forma que o
vírus crie resistência (?, não seria o contrário?) a ele pois eles têm uma capacidade química
muito grande (centenas de componentes químicos que formam o óleo essencial).
Alguns óleos essências: ricos em fenóis (são como soldados que temos que colocar
na linha de frente do exercito), como tomilho e o óleo de orégano. Não são indicados para
aplicar diretamente na pele. O óleo de cravo e canela são ricos em aldeído. Essas duas
plantas eram especiarias usadas nas grandes navegações. As pessoas que tinham contato
direto com especiarias não ficavam infectadas com a peste negra, desde aquela época já era
observada a função de proteção, de imunidade com essas especiarias
Outro óleo é o de anis estrelado, utilizado como principio ativo do medicamente em
que foi tratada a gripe suína. A forma mais efetiva é por meio da via inalatória.
A aromaterapia funciona de uma forma muito holística. A maioria de seus incríveis
efeitos curativos muitas vezes não podem ser rastreados com investigações
científicas simples, análises bioquímicas etc. mas requerem um espectro mais amplo
de visão. Essa visão deve incluir a parte energética sutil do mundo das plantas
medicinais e seus óleos essenciais, bem como a própria situação individual e única
de cada paciente – e de seu "corpo energético" também.  
Este é um tempo sem precedentes, para sermos equilibrados, de coração
aberto e focados no que podemos fazer para proteger a nós mesmos, nossas
famílias, nossas comunidades e nosso país, e sermos gentis uns com os outros. Um
tempo para se acovardar com a família (?), cuidar de nós mesmos, cozinhar e
valorizar as pessoas e coisas que amamos.
Quanto mais enfrentarmos a ameaça com calma e bondade, melhor mais
seremos capazes de sobreviver e prosperar. Se todos ficarmos calmos, evitarmos a
pandemia do medo, seguirmos nosso senso comum, e cuidarmos (concordância com
o sujeito da frase  “Se todos nós”) de nós mesmos e de nossas famílias podemos
resistir a isso e reduzir drasticamente a doença e a morte. No entanto, temos que
nos unir (pelo menos 1,80 m de distância!) como seres humanos, e como sociedade
para combater essa pandemia.

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