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Eu sou o cliente que telefona para sua empresa e sempre ouve “ocupado”.

Eu sou o cliente que telefona e a telefonista me atende com um “Alô Benzinho”.


Eu sou o cliente que telefona pedindo uma informação e a pessoa que me daria a informação não é
localizada.
Eu sou o cliente cuja ligação “passa” por várias pessoas e nenhuma delas resolve o meu problema.
Eu sou o cliente que telefona, espera ser atendido com educação e cortesia e tem que enfrentar o mau
humor do atendente.
Eu sou o cliente que telefona, é atendido por pessoas atenciosas, porém não são habilitadas pa ra
prestar as informações que preciso.
Eu sou o cliente que telefona, a telefonista atende com um “um momento” e sai da linha sem sequer
saber quem sou e o que desejo, e me deixa um “tempão” esperando pacientemente o seu retorno,
enquanto isso fico gastando tempo e dinheiro, até que minha paciência se esgote.
Eu sou o cliente que, humildemente, quer apenas fechar negócios por telefone, mas que acaba sendo
humilhado, abandonado, maltratado, rejeitado e finalmente obrigado a desistir…
Se você pensa que sou o mais paciente dos clientes engana-se.
Sou o cliente que não telefona mais para sua empresa e que se diverte vendo milhares de cruzados
gastos diariamente em anúncios de jornais, rádios, televisões, para que eu volte a telefonar.
 
(Colaboração de Valter Venâncio Ribeiro, Assistente Chefe do Setor São José do Rio Preto - publicado no Boletim da Cia. de
Telefone Brasil Central).
Publicado no Jornal Real Página 16 (ano entre 1990 e 1991)
* O Jornal Real era uma publicação interna do Banco Real para os funcionários, trazia fotos de festas, eventos, reportagens
úteis, entretenimento e cultura.

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