10 filmes para

quem está
estudando
para a seleção
Dicas de filmes
(usados em nossas aulas)

O jovem Karl Marx abarca o período entre 1842, quando Marx era o
editor-chefe da Gazeta Renana (Rheinische Zeitung), e início de
1848, quando fica pronto o Manifesto Comunista. O filme não foca
apenas na amizade entre Karl Marx e Friedrich Engels, cujas teorias
posteriormente tornaram-se enormemente influentes; ele trata
também das relações desses dois homens com suas parceiras –
Jenny von Westphalen e Mary Burns, respectivamente – e do
importante papel que essas mulheres desempenharam. É certo
que os fatos principais estão todos corretos: que Marx editava
um jornal em Colônia, que ele viajou a Paris onde encontrou
Proudhon e onde tem início sua amizade com Engels, que Marx
e Engels se tornaram influentes na “União de Comunistas” etc.
A história contada pelo filme, de que Mary trabalhava em uma
fábrica da qual o pai de Engels era parcialmente proprietário faz
parte da ficção. (Aliás, o pai de Engels nunca nem dirigiu uma
fábrica na Inglaterra, ele residiu a vida toda na Alemanha).
Dicas de filmes (usados em nossas aulas)
Neste filme, destaca-se a padronização do produto vendido. No curso,
costumo utilizar trechos desse filme para exemplificar o fordismo no
campo das vendas de produtos alimentícios. O filme mostra isso muito
bem, desde a obsessão de Dick Mc Donald tentando encontrar a
temperatura ideal para o óleo ao melhor tempo de fritura para dar às
batatas a aparência e crocância desejada. Devido ao pioneirismo da
empresa, os equipamentos foram encomendados sob medida para a
loja para que estes colocassem a quantidade exata de mostarda e
catchup nos sanduíches, a supervisão de Ray Kroc na cozinha
chamando a atenção do funcionário a respeito da quantidade de
picles “duas rodelas, nenhuma a mais nem a menos”, são exemplos de
quanto sacrifício demanda trabalhar com altos padrões e rígidos níveis
de padronização.
 Dicas de filmes
(usados em nossas aulas)

O filme aborda um dialogo de três pessoas (um político, um

poeta e uma cientista) que embora tenham estilos de vida e
pensamentos diferentes, são abertas a novas ideias. O diálogo
dos personagens acontece em um castelo medieval na
França.
A cientista afirma que se devem abrir os horizontes para
modelos sistêmicos, escapando do conforto dos processos,
onde temos o controle, mas muitas vezes não a
compreensão. Não se pode olhar separado os problemas
globais tentando entendê-los e resolve-los separadamente.
Uso trechos do filme para comparar a visão cartesiana de ver
o mundo com a visão ampliada da totalidade, característica
do materialismo histórico-dialético.
 Henry Ford foi um dos grandes
inovadores dos nossos tempos. Foi
ele o responsável por transformar a
indústria automobilística em um dos
empreendimentos mais importantes
do século XX. Este documentário
traça o perfil de um peso-pesado da
indústria, e esboça sua carreira desde
a construção do primeiro carro à
introdução do motor V8, além de
trazer entrevistas com ex-operários e
membros da família Ford.

Dicas de filmes
(usados em nossas aulas)
 Dicas de filmes
(usados em nossas aulas)

O clássico faz uma sátira e crítica ao sistema de produção Fordista,

evidenciando quatro pontos principais:
O trabalhador se via obrigado a se adequar ao trabalho;
O trabalho era repetitivo, desgastante e de baixa qualificação;
Cada um era responsável exclusivamente por uma etapa da produção;
Apesar de participar do processo de produção, o trabalhador era
desvinculado do produto final.
O sistema de produção revela o desprezo pelo trabalhador enquanto ser
pensante.
Além disso, Chaplin evidencia o controle burguês sobre o operário, a super-
especialização de tarefas, o que culminava na ignorância total do trabalhador
em relação ao que ele mesmo produzia e ao produto final daquilo.
Exemplo perfeito para quem está estudando para a seleção. Utilizo com
frequência trechos desse filme.
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(usados em nossas aulas)

Lançado em plena ditadura militar, o filme versa

sobre a democracia e o desenvolvimento, e fez
sucesso ao mostrar o que era uma nação em
plena democracia para um povo que já havia
esquecido como era viver em liberdade.
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(usados em nossas aulas)

Francesco Matarazzo

A cidade de São Paulo não tinha mais do que 65 mil

pessoas quando Matarazzo chegou, em 1890. Dez
anos depois, a explosão da economia cafeeira faria a
população saltar para quase 240 mil habitantes. Os
negócios do empresário iriam crescer num ritmo
semelhante. Quando chegou à capital, Matarazzo
optou, no início, por investir no comércio,
impulsionado pela venda de farinha de trigo
importada dos Estados Unidos. Em pouco tempo,
tornou-se o maior do ramo, mas sem negar as
origens: manteve consigo duas fábricas de banha na
região de Sorocaba e uma em Porto Alegre.
Utilizo este documentário para trazer um pouco do
contexto industrial brasileiro na primeira metade do
século XX.
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(usados em nossas aulas)

Na entrevista, destaco a seguinte resposta dada por

Mészáros a uma pergunta feita:
István Mészáros: Depende do que você quer dizer com
comunismo. Em primeiro lugar, para Marx o comunismo era
definido como o estágio mais alto do socialismo. Mais uma
vez enfatizo que, historicamente, não é possível saltar para
esse nível. É preciso resolver enormes problemas
fundamentais da sociedade. Vem novamente a questão da
transição, como passar de um tipo de sociedade, um tipo de
reprodução social metabólica para outro. Isso deve ser
resolvido sob condições objetivas e também subjetivas.
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(usados em nossas aulas)

Os EUA há tempos constróem psicopatas e

sociopatas a partir de pessoas comuns que querem
usufruir de suas entranhas capitalistas, se conectar
com o materialismo de forma sobre-humana e
imprudente, para isto, basta ter muita inteligência,
ganância e nenhum sentido de moralidade.
Aqui, o fetichismo da mercadoria salta aos olhos.
Este filme faz uma retratação do submundo do
negócio mais selvagem que o capitalismo pode
oferecer, o universo das bolsas de valores, como
isso pode destruir o ser humano a partir de seus
sonhos de consumo.
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(usados em nossas aulas)

No filme, não há foco nos bons costumes e na moral, mas

sim no poder da argumentação, de convencer as pessoas de
que o cigarro não faz mal, evidenciando ao citar que não
existem estudos comprovando os malefícios do cigarro. O
filme não trata dos benefícios ou dos riscos que o cigarro
ocasiona, mas sim da cultura da manipulação das
informações, o uso “correto” da palavra, ou seja, a
argumentação. Percebe-se também que esta comédia
dramática faz uma crítica aos lobistas, além de criticar a
política interna dos EUA e das corporações que envolvem
empresas de tabaco, álcool e armas, ao mostrar o trio de
amigos, chamado de o “Esquadrão da Morte”.
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