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01/11/2019 O que a nossa educação superior tem a aprender com o Relatório de Yale de 1828?

- Burke Instituto

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O que a nossa educação superior tem a aprender


com o Relatório de Yale de 1828?
Jocinei Godoy - 12 de março de 2019 - Educação, Filoso a

P arece uma conversa atrasada buscar em um relatório da primeira parte do século XIX considerações
importantes acerca do rumo que a nossa educação tem tomado na atualidade. Todavia, pretende-se com este
texto situar o leitor aos acontecimentos da Faculdade de Yale (EUA) em 1828[1] e como eles tocam diretamente as
demandas da educação superior brasileira. Alguns pontos do relatório serão destacados e ampliados para melhor
compreensão do leitor.

A educação na Faculdade de Yale nos EUA de 1828 tendia a ser uma educação abrangente e “não pro ssional”. No
entanto havia uma pressão do movimento industrial crescente para que a educação atendesse diretamente as
demandas deste crescimento. A educação com foco no desenvolvimento integral humano estava sendo posta em
xeque, pois buscava-se que ela atendesse ao espírito da época, isto é, uma educação para o trabalho. Isso motivou a
solicitação ao Comitê formado por pessoas do alto escalão da Faculdade de Yale, a avaliar a possibilidade de exclusão do
estudo dos clássicos, em especial, o estudo das línguas antigas: grego e latim. O Comitê, então, muito sabiamente, pediu
ao Corpo Docente da faculdade que expressasse a sua opinião a este respeito. Destarte, o Corpo Docente elaborou um
relatório que tratou desta temática em duas partes: a apresentação de uma visão concisa do programa de ensino da
faculdade e a análise da pertinência em se manter o estudo das línguas clássicas.

A primeira parte do relatório inicia com a avaliação da necessidade de mudanças na educação com vistas a
acompanhar os “avanços da época”. Alguns a rmaram de forma equivocada que a Faculdade não se prestava a
mudanças signi cativas e que havia estacionado no tempo. É provável que tal a rmação adviesse daqueles cujo espírito
revolucionário pretendia perverter a ordem presente, jogando todo o arcabouço teórico clássico fora para, ainda que
com boas intenções, inserir um conteúdo desconhecido e perigoso em seu lugar. Por mais que a motivação da revolução
dos EUA tenha sido diferente da revolução francesa, havia certa in uência do espírito revolucionário francês na mente de
alguns que buscavam, em nome de um futuro incerto, desfazer-se da sabedoria antiga acumulada.

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Na verdade, havia a clara constatação de que mudanças substanciais ocorriam desde a fundação da Faculdade. Os
aperfeiçoamentos eram constantes, porém, sem o risco de perder aquilo que já havia sido conquistado em troca de
ajustes de caráter empresarial. O relatório chamou a atenção inicialmente para o objetivo adequado de uma faculdade,
qual seja, “o de lançar os alicerces de uma educação superior com uma educação meticulosa e completa de natureza ampla,
sólida e profunda”. A educação que alguns estavam propondo ao Comitê, pelo contrário, era parcial e super cial com
conteúdos menos rígidos e estudos mais apressados. Se esqueceram de que a educação clássica – cultura intelectual –
fornecia, pelo menos, duas grandes qualidades aos que a ela se dedicavam: a disciplina e o aparato da mente.

O que estava em jogo de forma direta era a cultura do desleixo com a vida acadêmica/intelectual em contraponto a
diligência nos estudos. Como é dito no relatório: “Os hábitos de pensamento devem ser formados por dedicação
prolongada, contínua e minuciosa. As jazidas da ciência precisam ser escavadas até muito abaixo da superfície para que
comecem a revelar seus tesouros”.

As faculdades da mente como o raciocínio, imaginação, eloquência, memorização, etc., são vigorosamente
exercitadas pelo estudo da ciência e da literatura clássica visando manter um adequado equilíbrio de caráter. Estas
formas de ensino e de exercício das faculdades mentais eram alvo do que se chamava educação liberal. Geralmente o
termo educação liberal possui uma compreensão inadequada por boa parte das pessoas, inclusive, do meio acadêmico,
confundindo-o com liberalismo econômico, liberalismo moral, etc. Falaremos mais detidamente sobre isso na segunda
parte do texto.

O objetivo da educação superior proposto no relatório poderia ser alcançado por meio de aulas expositivas e
avaliações (sabatinas orais e exames) consistentes. Estas avaliações ajudavam na veri cação se os alunos estavam apenas
se aproveitando das demasiadas explicações dos professores sem que exercitassem o seu intelecto, ou se de fato
estavam se esforçando mentalmente por aprender o conteúdo passado. Ao sair da faculdade, o aluno estaria apto a
conhecer outras áreas e assuntos com maior visão e desenvoltura. Isso só era possível a partir do ensino das bases
comuns a todas as pro ssões e não o ensino de uma pro ssão apenas. A nal de contas, “tudo lança luz sobre tudo”. Ao
conhecer apenas a ciência ou a área especí ca de sua pro ssão o homem torna-se limitado e com opiniões que não
passam de sacos vazios, ou seja, que não se sustentam. Já aquele que possui conhecimento amplo sobre as ciências e a
literatura, transita com tranquilidade entre os sábios de diversas áreas, além de obter elevação e dignidade de caráter,
cujo poder de in uência é notório por onde passa.

Contudo, nem todos possuem condições nanceiras e de tempo para se lançar a uma educação meticulosa. Neste
caso, a educação parcial pode ser uma saída, pois uma educação imperfeita é melhor que nenhuma educação. Essa
educação ainda é preferível à educação super cial que se propõe a ensinar de tudo em pouco tempo. Quem estuda
desse modo acaba por ter sua vaidade in ada achando que sabe de tudo, quando, na verdade, sabe pouquíssimo acerca
das coisas tornando-se alvo de chacota e vergonha pública diante dos homens de erudição e sabedoria. O contexto
educacional brasileiro de educação super cial normalmente tem formado pessoas com esse tipo de comportamento.
Acham que sabem e podem opinar inequivocamente sobre tudo.

Outra questão daquele tempo que tem sido levantada atualmente em nosso contexto, se refere ao aluno escolher
as disciplinas (do Ensino Médio) que entende ser mais úteis para a sua vida pro ssional ou aquilo que lhe desperta maior
interesse. De certo modo isso tende a ser um equívoco, pois a programação da escola deve capacitar seus ingressantes
em uma educação abrangente, sólida, profunda e ampla dando maiores condições de escolha e de aprofundamento em
qualquer ciência ou área pro ssional. Porém, naquele contexto a formação visava ao desenvolvimento integral do
homem, hoje, nosso contexto de educação é quase que totalmente voltado para o trabalho.

O corpo docente da faculdade de Yale temia que o padrão de qualidade da educação superior fosse rebaixado
enquanto o padrão das academias e escolas pro ssionalizantes era elevado e ampliado. Outra preocupação era a de que
alunos que se dispunham a ter uma educação parcial ou super cial queriam apenas ter seu nome vinculado a uma
faculdade de renome. Acerca disso, não é difícil perceber que uma parcela signi cativa de alunos das grandes
universidades brasileiras passa boa parte do tempo em atividades extraclasse, isto é, em bares e festas, alguns chegando
a dizer explicitamente que seu objetivo é o de apenas “conseguir o canudo”.

Havia outro dilema enfrentado pela faculdade que se tratava da redução dos pré-requisitos para entrada de alunos,
de forma que a renda da faculdade aumentaria, mas, por outro lado, a sua qualidade educacional, bem como sua
reputação diminuiriam consideravelmente. Este é sem dúvida um dos maiores desa os do nosso tempo: elevar os
requisitos para entrada de alunos sem, contudo, perder candidatos e, consequentemente, a renda para mantença da
instituição. Abaixo, segue um trecho do relatório que aponta para um triste quadro de competição por números da
educação brasileira: “A competição entre faculdades pode promover os interesses da literatura: se essa for uma competição
antes por excelência que por números; se cada uma delas buscar sobrepujar as outras não em ostentação imponente, mas no

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valor substancial de sua educação. Quando a rivalidade se transforma em mera disputa por números, um hábil programa de
medidas para recrutar mais alunos que as demais, o padrão de mérito cairá cada vez mais, até que as faculdades desçam ao
nível de academias comuns. É apropriado aos patronos e guardiões do aprendizado sólido ceder a essa influência triste e
decadente?”.

Os obstáculos da insistência na educação meticulosa à época eram o crescimento industrial e a demanda


empreendedora que exigia uma educação parcial e mais rápida que atendesse aos anseios econômicos vigentes. Para
isso pensava-se em aumentar o numero de faculdades, porém, sem o mínimo de recursos necessários à manutenção do
padrão de qualidade. Era o prenúncio de derrocada na certa. O aprendizado super cial na educação superior iria afetar
as escolas inferiores, reduzindo a qualidade na formação de professores e, consequentemente, na educação dos alunos
destas escolas. Não seria este um dos problemas centrais da educação brasileira? Ou, dito de outro modo, a má formação
de professores e o enviezamento político das grades curriculares não tem tornado a educação brasileira um círculo
vicioso sem m, cujos resultados têm cado abaixo da média internacional? A preocupação com o esmagamento da
tradição acumulada, da priorização de anseios voltados a políticas de identidade e a formação do ideal revolucionário do
homem utópico, denunciam veementemente a “educação” do nosso tempo. Por m, diz ainda o relatório na conclusão
desta primeira parte: “Onde um governo livre dá plena liberdade para o intelecto humano expandir-se e atuar, a educação
deve ser proporcionalmente liberal e ampla”.

A segunda parte do relatório inicia tratando do valor singular da educação liberal e seus benefícios àqueles que a
ela se dedicam. As faculdades da mente são ampliadas e seus benefícios práticos sentidos no cotidiano dos alunos. Por
outro lado, uma educação de formação pro ssional apenas visava direcionar a prática pro ssional sem levar em conta o
desenvolvimento pleno do aluno. A esta altura é bom que o conceito de educação liberal seja adequadamente
entendido por todos. O termo liberal nada tem a ver com os signi cados político e econômico utilizados hoje, mas, antes
de tudo, resumidamente remonta a ideia de artes liberais, a arte do homem livre (trabalhos da razão) com um nível
maior de consciência da realidade que o cerca em oposição às artes manuais e servis (trabalhos do corpo).

A grande questão de que se ocupavam naquele momento era se o plano de ensino da faculdade estava ajustado
em relação à literatura clássica e à ciência ou se havia a necessidade de mudança tal que excluísse o ensino dos clássicos,
em especial, das línguas antigas para obtenção do diploma nas artes liberais. Havia a desculpa de que caso alguém
quisesse saber de um conhecimento mais especí co o mesmo deveria perguntar a quem se formou nesta área do
conhecimento ou buscar tal informação em algum almanaque. Mesmo com o advento da internet e das avançadas
ferramentas de busca, ainda hoje a Faculdade de Yale mantém o estudo meticuloso das artes liberais e ciências.

Havia um receio de que as instituições acadêmicas que insistissem no ensino meticuloso acabariam sendo
abandonadas. No entanto, este receio era logo aplacado quando se observava que o saber em literatura clássica e
ciência eram fundamentais para que o aluno recém-saído da faculdade tivesse maior autonomia e possibilidade de
atuação segura ao se lançar na continuidade dos estudos em qualquer área do conhecimento. A mente do aluno era
melhor estimulada e preparada pelo conhecimento das artes liberais para lidar com os desa os intelectuais que estavam
por vir. Por exemplo: o estudo de grego e hebraico era fundamental para a ocupação do teólogo. Hoje em dia, dá para
contar nos dedos os seminários que ainda se lançam a estudar estas línguas bíblicas de forma consistente e exaustiva.

Não somente naquela época, mas, principalmente hoje em dia o estudo da literatura antiga, dos grandes nomes da
loso a antiga: Heráclito, Parmênides, Sócrates, Platão e Aristóteles são apenas vistos minimamente na grande maioria
das faculdades de Filoso a pelo país. Estes foram substituídos pelo estudo de loso as rasas depositárias de um grande
otimismo na natureza humana e de relativização do conceito tradicional de verdade. O aluno tem sido estimulado a
apenas obter um diploma e nada mais. Conforme diz o relatório: “Mas, se se busca a substância em vez da sombra, a coisa
significada, e não o signo apenas, ainda resta a seguinte questão a ser analisada: essas estradas diferentes não levariam a
regiões completamente diferentes aqueles que as percorrem?”.

Atualmente, tem sido ensinado que tudo que é antigo é errado e deve ser descartado, e tudo o que é novo é certo e
deve ser assimilado. Ledo engano. Se satisfazer com atalhos de ordem educacional com uma educação parcial ou
super cial apenas fará com que a instituição perca a sua qualidade educacional e, consequentemente, o seu prestígio. A
acusação infundada de possíveis revolucionários sobre o caráter estático da faculdade era, em verdade, contraposto pelo
Corpo Docente. Sobre isso, diz o relatório: “[…] as acusações de que a faculdade é estacionária, de que nenhum esforço é
feito para adequá-la às necessidades da época, que tudo o que se faz é com o propósito de se perpetuar abusos e que a
faculdade continua praticamente igual ao que era ao tempo de sua fundação são totalmente injustificadas”.

O parecer do comitê após a avaliação do relatório feito pelo Corpo Docente foi deveras positivo, pois rea rmou a
importância e necessidade da manutenção do estudo da literatura clássica, em especial, das línguas antigas, uma vez
que a sua relação com os demais conhecimentos é notória e fundamental. Evocou-se, inclusive, o exemplo da França que

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durante e logo após a Revolução optou por não estudar as línguas clássicas o que resultou no baixo nível de erudição e
de moral. Sua fama literária foi substancialmente diminuída. A este respeito, o parecer da corporação ainda diz:
“Diminua-se o valor de uma educação acadêmica, e a difusão de conhecimento entre as pessoas cessaria, o nível geral de
valor intelectual e moral cairia, e nossa liberdade civil e religiosa seria colocada em risco por causa da desqualificação última
de nossos cidadãos para o exercício do direito e do privilégio da democracia”. O comitê entendeu “que o minucioso estudo
das línguas antigas, em especial o latim e o grego, não só antes como após a admissão na faculdade, é, em muitos aspectos,
decididamente e positivamente útil ao aluno”.

Assim, o comitê emitiu o seguinte parecer: “As considerações especificadas de forma sucinta no exame
necessariamente rápido que fez do assunto que lhe foi encaminhado levaram o comitê à conclusão de que é desaconselhável
alterar o ensino regular nesta faculdade, de modo a excluir do mesmo o estudo das línguas antigas”.

Diante desse breve resumo dos polêmicos acontecimentos da Faculdade de Yale em 1828, passados dois séculos,
ca a lição para nós de que uma educação super cial, cujo conteúdo e método não se atenham ao pleno exercício das
faculdades mentais do aluno e da melhoria do seu caráter, continuará nos levando a bancarrota intelectual con rmada
pelas últimas colocações em testes internacionais, a exemplo dos recentes resultados do PISA – Programa Internacional
de Avaliação de Estudantes.

Temos não apenas um problema de método e de conteúdo no que concerne a educação brasileira, mas, antes de
tudo, a que tipo de homem pretendemos formar. Esta questão remete ao rumo atrapalhado que a nossa embarcação
chamada educação, navegando pelas turvas águas revolucionárias e progressistas, tem seguido nas últimas décadas. Ou
procuramos rever em caráter urgente o ideal de ser humano que temos formado em nossas escolas e universidades ou
continuaremos amargando as últimas colocações nos testes internacionais de educação, além de contribuir com a
de ciência intelectual de boa parte dos estudantes recém-saídos das universidades do nosso país.

Referência:
[1] Grande parte deste texto está embasado no relatório da Universidade Yale, de 1828. Tal relatório foi publicado
pela editora Vide Editorial sob o título: A Educação Superior e o Resgate Intelectual — O relatório de Yale de 1828. (N. do E.).

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Jocinei Godoy
É formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista Independente de Campinas-SP; estudante de Filoso a na
PUC-Campinas-SP; e Sócio na Evolução Consultoria.

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João Ferreira
Perfeita análise
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