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Estudante
Latifa Bramugi A. Chande
Docente
Paulo Genoita
Estudante:
Latifa Bramugia A. Chande
Docente
Paulo Genoita
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Introdução
Os fungos são organismos que convivem connosco todos os dias. Estes organismos são encontrados
praticamente em qualquer local do ambiente que nos cerca, inclusive no ar, onde estruturas
reprodutivas, na forma de esporos ou conídios, estão prontas para, ao cair em um substrato
adequado, desenvolver novas estruturas vegetativas e reprodutivas (AMABIS & MARTHO, 2012).
Estes organismos, muitas vezes, nos são úteis, decompondo resíduos orgânicos, causando a
decomposição ou a degradação de alimentos, ou mesmo atacando seres vivos, parasitando-os e,
eventualmente, causando a sua morte.
Os fungos são importantes, tanto do ponto de vista ecológico quanto económico. Ecologicamente,
são considerados os lixeiros do mundo, pois degradam todo tipo de restos orgânicos, independente
da origem, transformando-os em elementos assimiláveis pelas plantas. Já, economicamente, têm
implicações em várias áreas: Medicina humana e veterinária, Farmácia, Nutrição, Fitopatologia,
Agricultura, Biotecnologia, entre outras.
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1. Fungos
São organismos unicelulares (leveduras) ou pluricelulares (bolores e cogumelos), desprovidos de
clorofila; são portanto heterótrofos (BOSCHILIA, 2006, p. 121).
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A quitina é o principal componente estrutural da parede celular fúngica (Magalhães).
Os lipídios apresentam-se como composto
como esteróis, triacilglicerois, entre outros.
A Parede celular tem como característica a
formação de hifas e possui propriedades
antigénicas.
Núcleo: contém o genoma fúngico, agrupado em cromossomas lineares, composto de DNA dupla
fita em hélice, contém histonas associadas ao DNA cromossomal.
Ribossomas: síntese proteica.
Mitocôndria: sítio de fosforilação oxidativa, composta por membranas de fosfolipídeos. Contem
DNA e ribossomos próprios.
Retículo endoplasmático: encontra-se em toda célula fúngica. Ligado a membrana nuclear e os
ribossomas podem estar aderidos.
Aparelho de Golgi: armazenamento de substâncias que serão desprezadas pela célula fúngica.
Vacúolos: relacionados com armazenamento de substâncias de reserva para a célula como,
glicogénio e lipídios (BOSCHILIA, 2006).
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1.3. Bolores, Fungos Filamentosas e Multicelular
1.3.1. Morfologia dos Fungos
A identificação dos fungos é baseada quase que exclusivamente em sua morfologia tanto macro
(coloniais) como microscopicamente (BOSCHILIA, 2006).
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1.3.3.2. Tipos morfológicos de hifas: (micélio)
1.Asseptada: consiste em uma célula longa e
contínua, a qual não se divide em
compartimentos.
2. Septada: suas hifas divididas em
segmentos pelo cruzamento de parede celular.
a) b)
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Necessitam para o seu crescimento de humidade superior a exigida pelos bolores e inferior a exigida
pelas bactérias, a faixa de temperatura ideal para o crescimento em torno de 25° C a 30° C, o
crescimento é favorecido em pH ácido multiplicando – se melhor em aeróbios e (com excepção das
leveduras fermentadoras que se multiplicam melhor em anaeróbios e) e tendo açúcar como fonte de
energia (BOSCHILIA, 2006).
As leveduras transformam o açúcar em álcool através do processo de fermentação. Ex: Candida
tropicalis.
Glicose → álcool etílico + gás carbónico
As leveduras do género Saccharomyces são as que apresentam maior valor industrial e comercial
como agentes biológicos de transformação em indústrias de bebidas fermentadas, de panificação e
destilarias de etanol. Esses fungos reproduzem-se por brotamento.
1.4.2. Micromorfologia
São Unicelulares, esféricas, ovais ou elipsóides e algumas formam pseudo – micélio
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1.6. Nutrição
Os fungos são considerados seres heterotróficos, necessitando de materiais orgânicos já formados,
que servem como fonte de energia e como constituintes celulares. Por causa da rigidez da parede
celular, sua nutrição é por absorção de nutrientes solúveis simples (BOSCHILIA, 2006).
Devido a ausência de clorofila, os fungos, para se nutrirem, necessitam de substâncias orgânicas que
eles próprios são incapazes de elaborar. Assim, são obrigados a viver em estado de saprofitismo,
parasitismo ou simbiose.
I. Saprófitas: utilizam substâncias organizas inertes, muitas delas em decomposição;
II. Parasitas: desenvolvem-se em outros organismos vivos, os hospedeiros, e nutrem-se de
substâncias existentes em suas células vivas.
III. Simbiontes: associam-se com outros organismos, prestando mútua ajuda em suas funções.
As principais enzimas encontradas nos fungos são: lipases, invertases, lactases, amilases,
proteinases, entre outros (AMABIS & MARTHO, 2012).
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1.8.1. Classificação das Micoses
Didaticamente pode-se dividir as micoses em superficiais e cutâneas.
Micoses superficiais: são infecções causadas
por fungos que invadem as camadas mais
superficiais da capa córnea da pele.
As lesões se manifestam como mancha
pigmentar na pele, nódulo ou pêlos.
1.8.2. Prevenção
As doenças causadas por fungos podem ser evitadas através das seguintes atitudes:
Higiene;
Lavar-se com água e sabão;
Evitar andar descalço. Em praias, o ideal é utilizar chinelos;
Não compartilhar toalhas de banho com outras pessoas;
Evitar calor e humidade em áreas de dobras da pele;
Evitar ficar com roupas húmidas;
Usar meias limpas e secas;
Manter as unhas curtas e limpas (Só Biologia, 2020).
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2. Conclusão
Em jeito de desfecho do presente trabalho, percebe-se que à primeira vista, os fungos são poucos
interessantes. Mas eles contribuem de forma decisiva para a preservação da diversidade biológica do
nosso planeta e estão presente em diferentes formas no nosso quotidiano. Assim como algumas
espécies de bactérias, os fungos actuam como agentes da decomposição, permitindo a reciclagem de
nutrientes.
Apesar de causarem doenças, algumas espécies de fungos são capazes de produzir substâncias que
actuam como antibióticos. Entretanto, o potencial biotecnológico destes organismos superam
enormemente os potenciais danos e o número de espécies fúngicas com importância química,
farmacológica, ambiental, ecológica, agrícola e alimentícia é extraordinário.
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Bibliografia
AMABIS, J. M., & MARTHO, G. R. (2012)., Biologia dos Organismo: A diversidade dos Seres
Vivos. São Paulo: Moderna Editora.
BOSCHILIA, C. (2006)., Biologia: teoria e prática., São Paulo: Rideel.
http://reinofungi.no.comunidades.net/estrutura-dos-fungo
LOPES, S. (2006). BIO: Volume único (1 ed. ed.). São Paulo: Saraiva.
Magalhães, L. (s.d.). Micoses e sua prevenção, Obtido em 1 de Abril de 2020, da Web:
http://www.infoescola.com.br
Só Biologia., (2020). Fungos unicelulares e Pluricelulares, Obtido em 02 de 04 de 2020, de World
Wide Web: http://www.sociobiologia.com.br/conteúdos/Reino/fungos3.php
TERCAROLI, G. R., et. all., (2010). O Incrível Mundo dos Fungos, São Paulo: Unesp.
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