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Protocolo Para O Enfermeiro do Pré – Hospitalar


Elaboração: CETEC SAÚDE CONSULTORIA E & TREINAMENTO.
São Paulo, Maio de 2017 – 1ª edição.
1. Protocolo de atuação do Enfermeiro. 2. Traumatologia. 3. Pediatria .
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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

Ilmos. (as) Senhores (as)

Por meio deste, encaminhamos para apreciação e possível aprovação do “ Protocolos de


Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar. Tal
instrumento foi extraído dos protocolos mundiais (ACLS, PHTLS, ATLS ATLSN e PALS), revisado e
adaptado pelos profissionais (Médicos e Enfermeiros) atuantes nesta área de APH (Atendimento Pré
Hospitalar).
Saliento que o presente destina-se à melhoria da qualidade do serviço, que vem evoluindo
gradativamente e de forma positiva.
Informo também que após assinatura de vossa ilustre secretária estaremos encaminhando ao
órgão fiscalizador da categoria Enfermeiro (COREN-SP), para registro e ciência de tal projeto nesta
área de Atendimento pré-hospitalar.
Elaboraram este projeto:

Enfº. Drº

Atenciosamente,
_____________________________ ______________________________
Coordenador Geral – Royal Life Coordenador de Enfermagem Royal Life
__________
____________________
Diretor Geral - Royal Life

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Serviço de Atendimento Emergência Pré- Hospitalar Royal Life.
Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

SUMÁRIO

Preâmbulo.....................................................................................................................................08
Introdução .....................................................................................................................................16
Protocolo 001
Avaliação Primária e Secundária no Trauma.................................................................................18
Protocolo 002
Analgesia......................................................................................................... ..............................24
Protocolo 003
Choque Hemorrágico.....................................................................................................................25
Protocolo 004
Lesão Cerebral Traumática (LCT)..................................................................................................27
Protocolo 005
Trauma de Tórax............................................................................................................................28
5.1 Pneumotórax ...........................................................................................................................29
5.2 Hemotórax.................................................................................................. ..............................30
5.3 Pneumotórax Hipertensivo.......................................................................................................31
Protocolo 006
Trauma Abdominal Fechado..........................................................................................................32
6.1 Trauma Abdominal Penetrante................................................................................................33
Protocolo 007
Lesão do Aparelho Locomotor – Extremidades.............................................................................34
7.1 Fratura Exposta e Amputação..................................................................................................35
Protocolo 008
Avaliação Primária e Secundária Clinica – Adulto e Infantil...........................................................36
Protocolo 009
Avaliação Primária e Secundária Clinica – PCR............................................................................39
9.1 PCR - Adulto............................................................................................................................45
9.2 AESP – Adulto ........................................................................................................................46
9.3 Assistolia – Adulto....................................................................................................................47
9.4 FV / TV sem pulso – Adulto......................................................................................................48
9.5 PCR – Criança.........................................................................................................................49
9.6 PCR – Assistolia – Criança de 1 mês a 8 anos.......................................................................51
9.7 AESP – Criança de 1 mês a 8 anos.........................................................................................52
9.8 FV / TV - Criança de 1 mês a 8 anos......................................................................................53

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Serviço de Atendimento Emergência Pré- Hospitalar Royal Life.
Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

Protocolo 10
Quase- Afogamento.......................................................................................................................54
Protocolo 11
Queimaduras.................................................................................................... ..............................55
11.1 Queimaduras Elétricas...........................................................................................................56
11.2 Queimaduras Químicas..........................................................................................................57
Protocolo 12
Emergências Clinicas – Broncoespasmo no Adulto.......................................................................58
Protocolo 13
Emergências Clinicas – Edema Agudo de Pulmão........................................................................59
Protocolo 14
Emergências Clinicas – Dor Torácica - IAM...................................................................................60
Protocolo 15
Emergências Clinicas – Crise Convulsiva no Adulto......................................................................61
Protocolo 16
Emergências Clinicas – Acidente Vascular Encefálico..................................................................62
Protocolo 17
Emergências Clinicas – Hipertensão.............................................................................................64
Protocolo 18
Emergências Clinicas – Hiportemia...............................................................................................65
Protocolo 19
Emergências Clinicas – Reação Anafilática no Adulto...................................................................66
Protocolo 20
Emergências Clinicas – Intoxicação Alcoólica Aguda ...................................................................67
20.1 Síndrome Aguda de Abstinência Alcoólica.............................................................................68
Protocolo 21
Emergências Clinicas – Hiperglicemia e Hipoglicemia...................................................................69
21.1 Hipoglicemia...........................................................................................................................70
Protocolo 22
Emergências Pediátricas – Intra-óssea na criança........................................................................71
Protocolo 23
Emergências Pediátricas – Febre..................................................................................................73
Protocolo 24
Emergências Pediátricas – Crise Convulsiva.................................................................................74
Protocolo 25
Emergências Pediátricas – Crise de Broncoespasmo / Insuficiência Respiratória.........................75

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Protocolo 26
Emergências Obstétricas – Trauma na Gestante..........................................................................76
26.1 Trabalho de Parto ..................................................................................................................77
26.2 Seqüência de Atendimento a Todo RN que acaba de Nascer...............................................78
Protocolo 27
Óbito no APH.................................................................................................................................. 81
Referências Bibliográficas.............................................................................................................. 82
Anexos .......................................................................................................................................... 86

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PREÂMBULO

A Enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos,


construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo
ensino, pesquisa e assistência.
O código de ética profissional reúne normas e princípios, direitos e deveres, pertinentes à conduta
ética do profissional que deverá ser assumido por todos.
Segundo o decreto nº 94.406, de junho de 1987, regulamenta a Lei nº 7.498, de junho de 1986, que
dispõe sobre o exercício da Enfermagem e dá outras providências, e tendo em vista o disposto Art. 8º
- Ao Enfermeiro incumbe:
Inciso I privativamente

Em alíneas:
a) consulta de Enfermagem;
f) prescrição da assistência de Enfermagem;
g) cuidados diretos a pacientes graves com risco de vida;
h) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos
adequados e capacidade de tomar decisões imediatas;

Inciso II como integrante da equipe de saúde


Em alínea:
c) prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em
rotina aprovada pela instituição de saúde.

Segundo Resolução COFEN – 240/2000, aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
e dá outras providências;

Capitulo I - Dos princípios fundamentais

Artigo 4º - o profissional de enfermagem exerce suas atividades com justiça, competência,


responsabilidade e honestidade;
Artigo 6º - o profissional de enfermagem exerce a profissão com autonomia, respeitando os preceitos
legais da Enfermagem.

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Capitulo II – Dos Direitos

Art. 14º. Atualizar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais.


Art. 15º. Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional, cultural e a defesa dos
legítimos interesses da classe.

Capitulo V – Das proibições

Art. 42º. Negar assistência de Enfermagem em caso de urgência ou emergência.


Artigo 48º - prescrever medicamentos ou praticar ato cirúrgico, exceto os previsto na legislação
vigente e em caso de emergência.

DECISÃO COREN- SP -DIR/ 001/ 2001

"Dispõe sobre a regulamentação da Assistência de Enfermagem em Atendimento Pré-Hospitalar e


demais situações relacionadas com o Suporte Básico e Suporte Avançado de Vida”.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
tendo em vista a deliberação do Plenário em sua Reunião Ordinária nº 520a, realizada em 06 de
março de 2.001.
CONSIDERANDO, a Constituição da República Federativa do Brasil, art. 5º inciso II "ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei";

CONSIDERANDO, o Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal, art. 135, que
trata da " omissão de socorro";

CONSIDERANDO, os termos da Lei 5.905, de 12 de julho de 1973, que determina ao Conselho


Federal de Enfermagem e aos Conselhos Regionais de Enfermagem a normatização do exercício das
atividades de enfermagem;

CONSIDERANDO, os termos da Lei 7.498, de 25 de junho de 1986, que regulamenta o exercício


profissional;

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CONSIDERANDO, a necessidade e a obrigatoriedade legal e ética deste Conselho em assegurar


uma assistência de Enfermagem isenta de riscos à integridade e à vida das vítimas/ pacientes/
clientes que são assistidos em situações de urgência/ emergência relacionadas com o assunto em
questão;

CONSIDERANDO, a existência de situações de extremo risco de vida e integridade à saúde que tem
sido constatada, no Estado de São Paulo, por este Conselho, nas situações de urgência/ emergência
relacionada com o APH e com o suporte básico e Avançada de Vida;

RESOLVE:
Artigo 1º - Que o Atendimento Pré-Hospitalar, de Suporte Básico e de Suporte Avançado de Vida, em
termos de procedimentos de Enfermagem previstos em Lei sejam, incondicionalmente, prestados por
Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem ou Auxiliares de Enfermagem, observados os dispositivos
constantes na Lei 7498/86 e decreto-lei 94.406/87;
Parágrafo primeiro - Compete privativamente ao Enfermeiro, Dirigir, Coordenar, Planejar, Prescrever,
Delegar, Supervisionar e Avaliar as ações de Enfermagem, de acordo com o nível de dependência
das vítimas/ pacientes/ clientes, quando o mesmo delegará, se a assistência deverá ser feita por
Técnico e/ ou Auxiliar de Enfermagem;

Parágrafo segundo - No que tange aos procedimentos de Enfermagem considerados de alta


complexidade, estes deverão ser realizados exclusivamente pelos profissionais Enfermeiros.

Parágrafo terceiro - A Assistência de Enfermagem em unidades móveis de UTI e Suporte Avançado


de Vida (terrestre, aéreo ou aquático), deverá ser prestada pelo ENFERMEIRO, de acordo com o
determinado pela Lei 7.498/86 e pelo Decreto-Lei 94.406/87;

Artigo 4º - O ENFERMEIRO deverá implementar e documentar a Sistematização da Assistência de


Enfermagem, através do registro das informações técnicas colhidas (protocolo de atendimento),
contendo o Histórico de Enfermagem, Prescrição e Evolução da Assistência de Enfermagem
determinada pelo mesmo;

Parágrafo único - O registro contendo a Evolução da Assistência de Enfermagem deverá abranger


todo o Atendimento prestado, até o momento em que o paciente/ vítima estiver sob responsabilidade
do serviço ao qual foi transferido;

Regulamentação sobre Ambulâncias e veículos de APH aprovados pela Portaria MS-814, a saber:

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• Ambulância de transporte e simples remoção: poderá atuar o Auxiliar ou o Técnico de Enfermagem,


desde que a delegação seja feita pelo ENFERMEIRO, que responderá tecnicamente pela delegação,
após avaliação do paciente e dos riscos envolvidos;
• Ambulância UTI, Suporte Avançado:
Nestas, estão vetados tanto o Técnico quanto o Auxiliar de Enfermagem sozinho ou mesmo
acompanhado por médico, pois somente ao ENFERMEIRO compete, legalmente, assumir estas
situações de extremo risco e complexidade.

• Veículos de Resgate: somente o Enfermeiro ou o Técnico de Enfermagem, delegado pelo


Enfermeiro, poderá atuar, estando vetado ao Auxiliar de Enfermagem;
• Veículo de Deslocamento Rápido: se houver necessidade, poderá estar o Auxiliar ou o Técnico de
Enfermagem atuando;

DECISÃO COREN-SP/ DIR/ 008/ 1999

"Normatiza a Implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - nas


Instituições de Saúde, no âmbito do Estado de São Paulo”.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, no uso de suas atribuições a que alude a Lei
5905/73 e a Lei 7498 de 25 de junho de 1986, e tendo em vista deliberação do Plenário em sua 485ª
reunião ordinária, realizada em 19 de outubro de 1999, e ainda, considerando a Constituição
Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988 nos artigos 5o, XIII e 197;
Considerando os preceitos da Lei no. 7498 de 25 de junho de 1986, e o Decreto Lei no. 94406 de 08
de junho de 1987, no artigo 8o., I, alíneas c, e, f ;

Considerando o contido no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, nos termos que dispõe
a Resolução COFEN-160/93;

Considerando que a Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - sendo atividade privativa


do Enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de
saúde/ doença, subsidiando a prescrição e implementação de ações de Assistência de Enfermagem
que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do
indivíduo, família e comunidade;

Considerando a institucionalização do SAE como a prática de um processo de trabalho adequado às


necessidades da comunidade e como modelo assistencial a ser aplicado em todas as áreas de
assistência à saúde pelo Enfermeiro;

Considerando que a implementação do SAE constitui, efetivamente, na melhoria da qualidade da

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Assistência de Enfermagem;

Decide:

Artigo 1º. Ao Enfermeiro incumbe:

I – privativamente:
A implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do processo de enfermagem, que
compreende as seguintes etapas: Consulta de Enfermagem, Histórico, exame físico, Diagnóstico de
Enfermagem, Prescrição de Enfermagem e Evolução de Enfermagem.

Artigo 2º. A implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE - torna-se


obrigatória em toda Instituição de Saúde, pública e privada.

Enfermeiro: Prescrição de Medicamentos e Solicitação de Exames (Resolução COFEN n• 271)

A Lei 7498/86, regulamentada pelo Decreto-Lei 94406/87, está em plena vigência constitucional, e
assim, compete privativamente ao Enfermeiro a realização da Consulta, Prescrição e Evolução de
Enfermagem.

ASSIM, O ENFERMEIRO PODERÁ CONTINUAR O SEU PLENO EXERCÍCIO PROFISSIONAL,


SENDO QUE A PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA SOMENTE É ASSEGURADA PELA
LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL quando fundamentada nos Programas de Saúde Pública OU EM
ROTINAS INSTITUCIONAIS, MEDIANTE PROTOCOLOS ELABORADOS PELA INSTITUIÇÃO ou
pelo Ministério da Saúde, até que se decida sobre o mérito da questão judicial.
O mesmo se refere à solicitação de exames referentes às rotinas de Protocolos Institucionais. A
Resolução COFEN-271 é uma norma administrativa que reproduz, ipsis-litteris, textos de legais
existentes, em plena vigência e em nenhum momento citada na Decisão Judicial, quais sejam:

• LEI 7.498, de 25 de Junho de 1.986 (legislação profissional da Enfermagem no País)


• DECRETO-LEI 94.406/87 (legislação profissional da Enfermagem no País)
• RESOLUÇÃO CNE/ CES 03/2000 do MEC
• RESOLUÇÃO COFEN-195 - dispõe sobre solicitação de exames pelo Enfermeiro.

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Assim, tudo o que o Enfermeiro assumir dentro destes mandamentos legais, estará em rigorosa
sintonia com a Lei e o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Outrossim, esclarecemos que a atuação do Enfermeiro na Consulta de Enfermagem, incluído o
Exame Físico, Diagnóstico, Prescrição e Evolução de Enfermagem (SAE), obrigatória em Lei, em
absolutamente nada tem a ver com a atuação médica na Consulta Médica, que inclui o Exame Físico,
Diagnóstico, Prescrição e Evolução Médica.

Desta forma, fica aqui ressaltada a importância do Enfermeiro assumir, em definitivo, seu papel
profissional, participando ativamente da elaboração destes Protocolos e, principalmente,
sistematizando a Assistência de Enfermagem na forma da Lei, respaldando seus atos e decisões nos
documentos que produzir na Assistência de Enfermagem.
Vejamos as questões legais pertinentes ao Enfermeiro:
Resolução COFEN-271/2002 Regulamenta ações do Enfermeiro na consulta, prescrição de
medicamentos e requisição de exames
O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais;
CONSIDERANDO a Lei Federal nº 7.498/86, art. 11º, I e II, "c";
CONSIDERANDO o Decreto Presidencial nº 94.406/87, art. 8º, I, "e" e II, "c";
CONSIDERANDO a Lei Federal nº 9394/96, art. 9º, VII, § 1º;
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES nº 03/2001, especialmente no art. 3º, I e II e art. 5º, VIII e
XXII, publicada no DOU de 09/11/2001, seção 1, pág. 37;
CONSIDERANDO o Deliberado na Reunião Ordinária do Plenário nº 304;
RESOLVE:
Art. 1º - É ação da Enfermagem, quando praticada pelo Enfermeiro, como integrante da equipe de
saúde, a prescrição de medicamentos.

Art. 2º - Os limites legais, para a prática desta ação, são os Programas de Saúde Pública e rotinas
que tenham sido aprovadas em Instituições de Saúde, pública ou privada.

Art. 3º - O Enfermeiro, quando no exercício da atividade capitulada no art. 1º, tem autonomia na
escolha dos medicamentos e respectiva posologia, respondendo integralmente pelos atos praticados.

Art. 4º - Para assegurar o pleno exercício profissional, garantindo ao cliente/ paciente, uma atenção
isenta de risco, prudente e segura, na conduta prescricional/ terapêutica, o Enfermeiro pode solicitar
exames de rotina e complementares, conforme disposto na Resolução COFEN 195/97.

Art. 5º - O Enfermeiro pode receber o cliente/ paciente, nos limites previstos do art 2º, para efetuar a
consulta de Enfermagem, com o objetivo de conhecer/ intervir, sobre os problemas/ situações de

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saúde/ doença.

Art. 6º - Em detrimento desta consulta, o Enfermeiro poderá diagnosticar e solucionar os problemas


de saúde detectados, integrando às ações de Enfermagem, às ações multi-profissionais.

Art. 7º - Os currículos dos cursos de graduação de enfermagem devem, além de outros objetivos,
preparar o acadêmico para esta realidade, já que é rotina na atualidade, a prática de tais ações, no
mercado de trabalho.

Art. 8º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando disposições em
contrário.

Como vemos, a fundamentação legal desta Resolução versa sobre a Lei 7.498/86 e o Decreto
94406/87, que representam a legislação profissional da Enfermagem, e os citados artigos de
referência, são os que seguem abaixo:

• CONSIDERANDO a Lei Federal nº 7.498/86, art. 11º, I “i” e II, “c”; · “Art. 11 - O Enfermeiro exerce
todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: ·I - privativamente: ·(i) consulta de Enfermagem;
II - como integrante da equipe de saúde:
c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada
pela instituição de saúde;

• CONSIDERANDO o Decreto Presidencial nº 94.406/87, art. 8º, I, "e" e II, "c";


Art. 8º - Ao enfermeiro incumbe:

I - privativamente:

e) consulta de Enfermagem;

II - como integrante da equipe de saúde:

c) prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em


rotina aprovada pela instituição de saúde;

• CONSIDERANDO a Lei Federal nº 9394/96, art. 9º, VII, § 1º; Trata-se da Lei de Diretrizes e Bases
do Ensino, onde o artigo 9o. determina ser de competência da União:

VII : baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação; & 1o. : Na estrutura

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educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e


atividade permanente, criado por Lei;
• CONSIDERANDO a Resolução CNE/ CES nº 03/2001, especialmente no art. 3º, I e II e art. 5º, VIII e
XXII, publicada no DOU de 09/11/2001, seção 1, pág. 37; art 3o.: O curso de Graduação em
Enfermagem tem como perfil do formando egresso/ profissional:

I - Enfermeiro, com formação generalista, humanística, crítica e reflexiva. Profissional qualificado para
o exercício de Enfermagem, com base no rigor científico e intelectual e pautado em princípios éticos.
Capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/ situações de saúde-doença mais prevalentes no
perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-
psico-sociais de seus determinantes. Capacitado a atuar, com sendo de responsabilidade social e
compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano;
II - Enfermeiro com Licenciatura em Enfermagem capacitado para atuar na Educação Básica e na
Educação Profissional em Enfermagem.

Art. 5º. : A formação profissional do Enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:

VIII - ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar


decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em
constante mudança;

XXII - intervir no processo saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da assistência/


cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ação de promoção,
proteção, prevenção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência;

Cabe, portanto, ao Enfermeiro assumir, definitivamente, o seu verdadeiro papel, desenvolvendo suas
responsabilidades ético-profissionais, documentando-as através da Sistematização da Assistência de
Enfermagem, demonstrando, seja à sua equipe, seja à sua Instituição, seja à sociedade, a plenitude
de sua competência profissional, com personalidade, dentro dos princípios de sua cidadania
profissional.

Orientamos a observação rigorosa da documentação das ações, condutas e decisões, em Prontuário,


conforme a SAE determinada em Lei, como respaldo legal ao trabalho do Enfermeiro, além da
elaboração de Protocolo Institucional, imediato.

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INTRODUÇÃO
O presente protocolo destina-se exclusivamente aos Enfermeiros Serviço de Atendimento
Emergência Pré- Hospitalar Royal Life.
. Elaborado para atuação do Enfermeiro na ausência do médico, ou situações em que se faz
necessário a atuação do Enfermeiro por motivos diversos tais como; impossibilidade de comunicação
com a central de regulação (Protocolo off), orientação para equipe de Enfermagem.
A elaboração deste, contou com contribuição de profissionais Enfermeiros especialistas em
emergência com pesquisa nos protocolos mundiais tais como: PHTLS ( Suporte de Vida no
Atendimento Pré-Hospitalar – Básico e Avançado), ACLS ( Suporte Avançado de Vida em
Cardiologia), ATLS ( Suporte Avançado de vida no Trauma), PALS ( Suporte Avançado de Vida em
Pediatria), BLS (Suporte Básico de Vida), TLSN ( Suporte Avançado de Vida no Trauma para
Enfermeiros) e com o Código de ética Profissional de Enfermagem pela lei vigente do COREN,
Códico do Processo Penal bem como outras literaturas.
Considera-se como nível pré-hospitalar móvel, na área de urgência, o atendimento que
procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica,
cirúrgica, traumática, obstétricas, pediátricas inclusive as psiquiátricas), que possa levar a
sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ ou
transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único
de Saúde. Podemos chamá-lo de atendimento pré-hospitalar móvel:
 Primário, quando o pedido de socorro for oriundo de um cidadão;
 Secundário, quando a solicitação partir de um serviço de saúde, no qual o paciente já tenha
recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência
apresentado, mas necessite ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a
continuidade do tratamento.
 A Central deve ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, onde o enfermeiro regulador,
após avaliar e julgar cada caso, define a reposta mais adequada:
 Conselho de saúde;

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 Envio de uma equipe de atendimento ao local de ocorrência;


 Acionamento de múltiplos meios.
Todos os pedidos de socorro que derem entrada por meio de outras centrais, como a da
Polícia Militar (190), do corpo de Bombeiros (193), do SAMU (192) e quaisquer outras existentes,
devem ser, imediatamente, retransmitidos à Central de regulação por intermédio do sistema de
comunicação, para que possam ser adequadamente regulados e atendidos. O atendimento no local é
monitorado via rádio pelo médico regulador que orienta a equipe de intervenção quanto aos
procedimentos necessários à condução do caso. Deve existir uma rede de comunicação entre a
Central, as ambulâncias e todos os serviços que recebam os pacientes. Os serviços de segurança e
salvamento, sempre que houver demanda de atendimento de eventos com vítimas ou doentes,
devem orientar-se pela decisão do regulador de urgências.

1 - Equipe Profissional

Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel devem contar com equipe de profissionais


oriundos da área da saúde e não oriundos da área da saúde. Considerando-se que as urgências não
se constituem em especialidade médica ou de enfermagem e que nos cursos de graduação a atenção
dada à área ainda é bastante insuficiente, entende-se que os profissionais que venham a atuar nos
Serviços de Atendimento Pré-hospitalar Móvel (oriundos e não oriundos da área de saúde) devam ser
habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências, cuja criação é indicada pelo presente
Regulamento e cumpram o conteúdo curricular mínimo nele proposto - Capítulo VII.

1.1 – Equipe de Profissionais Oriundos da Saúde

A equipe de profissionais oriundos da área da saúde deve ser composta por:


- Coordenador do Serviço: profissional oriundo da área da saúde, com experiência e
conhecimento comprovados na atividade de atendimento pré-hospitalar às urgências e de
gerenciamento de serviços e sistemas;

- Responsável Técnico: Médico responsável pelas atividades médicas do serviço;

- Responsável de Enfermagem: Enfermeiro responsável pelas atividades de enfermagem;

Enfermeiros Reguladores: com base nas informações colhidas dos usuários, quando estes
acionam a central de regulação, são os responsáveis pelo gerenciamento, definição e
operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-
se de protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistema
necessários ao adequado atendimento do paciente;

- Médicos Reguladores: médicos que, com base nas informações colhidas dos usuários,
quando estes acionam a central de regulação, são os responsáveis pelo gerenciamento, definição e
operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-

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se de protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistema


necessários ao adequado atendimento do paciente;

- Médicos Intervencionistas: médicos responsáveis pelo atendimento necessário para a


reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte;

- Enfermeiros Assistenciais: enfermeiros responsáveis pelo atendimento de enfermagem


necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte;

OBS: As responsabilidades técnicas poderão ser assumidas por profissionais da equipe de


intervenção, sempre que a demanda ou o porte do serviço assim o permitirem.

Além desta equipe de saúde, em situações de atendimento às urgências relacionadas às


causas externas ou de pacientes em locais de difícil acesso, deverá haver uma ação pactuada,
complementar e integrada de outros profissionais não oriundos da saúde – bombeiros militares,
policiais militares e rodoviários e outros, formalmente reconhecidos pelo gestor público para o
desempenho das ações de segurança, socorro público e salvamento, tais como: sinalização do local,
estabilização de veículos acidentados, reconhecimento e gerenciamento de riscos potenciais
(incêndio, materiais energizados, produtos perigosos) obtenção de acesso ao paciente e suporte
básico de vida.

Protocolo: Nº 001 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão: Maio/ 2017

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA NO TRAUMA

I - AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:

A - Abertura da Vias Aéreas e proteção da coluna cervical:


Para a realização de uma boa respiração ou mesmo uma ventilação artificial é necessário que as vias
aéreas estejam livres ou abertas. Em situações de emergência algumas vítimas necessitarão da
intervenção de um profissional de emergência para realizar a respiração.

Conduta:
1. Inspecionar cavidade oral, retirar prótese, restos alimentares, sangue e secreção se
presentes, e aspirá-las.
2. Seguir com manobras manuais ou técnicas para abertura de vias aéreas:
 TRAÇÃO DO MENTO
 ELEVAÇÃO DA MANDIBULA
3. Pacientes inconscientes utilizar cânula de guedel.
4. Proteção da coluna cervical:
- abordagem manual de coluna com as duas mãos na altura da orelha.
- colocar colar cervical de tamanho adequado para o paciente. (infantil, PP, P, M, G).
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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

B – Ventilação / Respiração:

1. Ver, ouvir e sentir.


2. Deverá fornecer O² 100% por mascara com reservatório SEMPRE, 10 a 15 L/ min, no
adulto e 10 L/ min na criança.
3. Se presença de apnéia, realizar 2 (duas) ventilações de resgate e reavaliar.
4. Respiração ausente proceder com inserção de cânula duplo lúmen (easy tube, combitube
– primeira escolha) ou cânula traqueal (conforme habilidade do profissional) mantendo a
1
pressão de insuflação do “cuff” < 20 ml.

5. ATENÇÃO: O tubo traqueal com cuff deve ser utilizado apenas em crianças maiores de
oito anos; devendo ser utilizada lamina reta nas crianças menores.
Parâmetros de avaliação para intubação supraglótica ou inserção da cânula Duplo Lúmen (easy
tube):
- Paciente em apnéia. (indicação absoluta)
- Freqüência respiratória menor que 12 irpm ou maior que 40 irpm na vigência de esforço
respiratório utilizando musculatura acessória (solicitar autorização do regulador)
- Glasgow menor ou igual a 9. ( solicitar autorização do regulador).
OBS: Inspeção e exposição do tórax (anterior e posterior).

C – Circulação e controle de hemorragias:

1. Avaliar pulso, pele e perfusão.


2. Procurar sinais de hemorragias e tratá-las:
Compressão local com gaze.
Elevação do membro se não presente sinais de fraturas
Compressão de pontos artéria proximal.
3. Providenciar 01 a 02 acessos venosos calibroso com jelco 14 / 16 para e infusão de
cristalóides (Ringer Lactato).
4. Infundir volume Maximo de 2000 ml no adulto e criança somente 20 ml/ Kg, podendo fazer
por até 02 vezes, reavaliado após. OBS: em criança com história de cardiopatia, infundir 10
ml/ Kg.

1
Enfermeiros com capacitação. (curso de intubação supraglótica reconhecido pelo NEPU – Núcleo de
Educação Permanente de Urgência)

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D – Neurológico:

AVALIAR AS PUPILAS:
1. Simetria e reação à luz.
NIVEL DE CONSCIENCIA:
2. Escala de coma de Glasgow.

ESCALA DE GLASGOW

ADULTO Valores MENORES DE 5 ANOS


Abertura Ocular Abertura Ocular
Abre espontaneamente 4 Abre espontaneamente
Com estímulo auditivo 3 Com estímulo auditivo
Com estímulo doloroso 2 Com estímulo doloroso
Não abre os olhos 1 Não abre os olhos
Melhor Resposta Verbal Melhor Resposta Verbal
Conversa e está orientado 5 Balbucio
Conversa e está confuso 4 Choro irritado
Palavras inapropriadas 3 Choro a dor
Sons e gemidos 2 Gemido a dor
Nenhuma 1 Nenhuma
Melhor Resposta Motora Melhor Resposta Motora
Obedece a solicitações 6 Movimentos Espontâneos
Localiza e retira estímulo doloroso 5 Retira ao toque
Flexão normal s/ estímulo 4 Retira a dor
Flexão anormal a dor 3 Flexão s/ localizar estímulo
Extensão anormal a dor 2 Flexão anormal a dor
Sem reação 1 Sem reação

EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA – ESCALA DE COMA DE GLASGOW

Pontos Abertura Resposta Verbal Resposta Motora


Ocular > 24 meses < 24 meses > 24 meses < 24 meses
Responde
prontamente à ordem Movimentos
6 verbal espontâneos

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Balbucia, fixa o olhar, Localiza estímulo tátil Retira o segmento


Compreensível, acompanha com olhar, ou doloroso ao estímulo tátil ou
5 boa orientação reconhece, sorri doloroso
Choro irritado, olhar fixo,
Confusa, acompanha inconstantemente, Movimentos desordenados, sem relação com
Espontânea desorientada reconhecimento incerto, não sorri o estímulo doloroso
4
Choro à dor, acorda
Após ordem momentânea- Flexão das quatro extremidades a um
verbal Inadequada mente, recusa alimentar estímulo doloroso (decorticação)
3
Após estimulo Incompreensível Gemido à dor, agitação motora, Extensão das quatro extremidades a um
doloroso inconsciente estímulo doloroso (descerebração)
2
Coma profundo, sem contato
Ausente Ausente com o ambiente Ausente (paralisia flácida)
1

E – Exposição e controle de Hipotermia:


1. Expor somente o que necessário preservando a intimidade da vitima.
2. Cuidados com hipotermia, aquecer o paciente com cobertor ou manta térmica.
3. Realizar imobilização de possíveis lesões osteo-articulares identificadas durante a
avaliação da vitima.
4. Realizar procedimento de pranchamento e imobilizador lateral de cabeça , nas
crianças menores de 08 anos deverá ser colocado coxim sob os ombros e o tronco.

II - AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA:

1. Realizar avaliação minuciosa da vitima


Proceder ao exame da cabeça aos pés ( realizar inspeção e palpação):

 Cabeça:
· Ferimentos ou deformidades;
· Crepitação óssea;Hemorragias
. Lesões penetrantes.
. lentes de contato
· Secreção pela boca, nariz e/ ou ouvidos;
. Rinorréia; Otorragia
· Dentes quebrados, próteses dentárias;
 
Pescoço ( inspeção e palpação):
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· Ferimentos ou deformidades;
· Estase jugular, comuns no pneumotórax hipertensivo e tamponamento pericárdico;
· Desvio de traquéia, comum em lesão direta no pescoço ou pneumotórax hipertensivo;
· Resistência ou dor ao movimento;
· Crepitação óssea;
· Enfisema subcutâneo, em conseqüência de lesão nas vias aéreas.
  
Tórax e costas ( inspeção, palpação e ausculta)
· Ferimentos e deformidades;
· Respiração difícil;
. Dispnéia, taquidispnéia, bradipnéia;
. Afundamento
. Abaulamento;
. Ruídos Adventícios;
. Dor Torácica;
. Hematomas, equimoses;
· Alteração da expansibilidade;
· Crepitação óssea;
· Enfisema subcutâneo, em conseqüência de lesão nas vias aéreas.
 . Pneumotórax hipertensivo
. Ferimento aberto
. Tórax instável
. Fratura de arcos costais.
Abrasão, escoriação e laceração.
Abdome ( inspeção e palpação):
· Ferimentos (contusões, escoriações, etc.);
· Dor à palpação;
· Rigidez da parede abdominal (abdome em tábua).
. Objeto encravado
 
Pelve ( inspeção e palpação):
· Ferimentos ou deformidades;
· Dor à palpação;
· Crepitação óssea;
· Instabilidade da estrutura óssea.
. Hematomas.
 
Extremidades inferiores e superiores ( inspeção e palpação):

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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

· Ferimentos ou deformidades;
· Pulso distal (extremidades superiores - artéria radial; extremidades inferiores - artéria pediosa);
· Resposta neurológica (insensibilidade, formigamentos) para avaliar lesão de nervos;
· Avaliar a motricidade e a força muscular para verificar lesão de nervos ou músculos;
· Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque;
· Verificar temperatura e coloração da pele, para avaliar lesão vascular.

Períneo/ Reto/ Vagina ( inspeção):


. Lesão uretral, . Lesão retal
. Lesão de bexiga, . Lesão de vagina
Sistema músculo esquelético ( inspeção e palpação):
. Fratura de coluna
. Fraturas (comprometimento vascular)
. Fratura pélvicas
. Fraturas de membros superiores e inferiores.

Sistema Nervoso ( inspeção e palpação e avaliação neurológica):


. Alterações de pupilas indicando comprometimento cerebral
. Fratura de crânio com afundamento
. Exposição de massa encefálica
. Otorragia
. Rinorragia
. Lesão de coluna
. Avaliação da motricidade (déficit motor);
. Observação de sinais de fratura de base de crânio: extravasamento de líquor e sangue pelo ouvido
ou nariz, equimose na região mastóidea (sinal da batalha), equimoses periórbitas (olhos de guaxinim);
. Plegias
. Parestesias
. Paresia
. Acompanhar a evolução: para detectar qualquer alteração neurológica;
. Presença de objetos encravados no crânio: não devem ser removidos.
. Déficit motor e sensitivo.

2. Aferir sinais vitais: pressão arterial, pulso, saturação de oxigênio (oximetro de pulso), glicemia
capilar.
3. Colocar oximetro de pulso.
4. Colocar monitor cardíaco se indicado
5. Realizar se tempo hábil ou durante o transporte o mnemônico AMPLA: alergias

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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

principalmente a medicamentos, medicação de uso regular, passado médico e antecedente


cirúrgico, líquidos ingeridos e alimentos ingeridos , ambiente e evento que levaram ao
trauma.

III – COMUNICAÇÃO COM A REGULAÇÃO

1. Comunicar ao regulador e seguir orientações.


OBS: Na impossibilidade de contato com o regulador, seguir protocolo de condutas do Enfermeiro,
(que é o responsável pela guarnição na ausência do médico) e prosseguir com a vitima ao hospital de
referencia da operadora.

Protocolo: Nº 002 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão: Maio/ 2017

ANALGESIA

ANALGÉSICOS COMUNS:

1 . DIPIRONA SÓDICA:
Vias: IV ou IM;
Uso preferencialmente IV (intravenoso)
Adulto: dose = 500 a 1000 mg/ dose.
Criança: dose: 10 mg/ kg/ dose (6 a 15 mg/ kg/ dose);
Menor de 06 anos não ultrapassar 1g/ dia.
Crianças de 06 anos a 12 anos não ultrapassar 2g/ dia.
Maiores de 12 anos não ultrapassar 3g/ dia.

ATENÇÃO:
Pacientes alcoolizados a Dipirona (potencializa o efeito do álcool);
Não usar via IV em menores de 1 ano.
Pesquisar alergias aos componentes do medicamento.

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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

2. Paracetamol :1 gota/kg/dose, máximo de 35 gotas ( criança)

3. AINH ( Anti-inflamatório não Hormonal)

 Diclofenaco
Adulto: dose = 75 mg/ dose - via IM (intramuscular)

 Cetoprofeno
Adulto: dose = 100 mg/ dose - via IM (intramuscular)

 Tenoxican
Adulto: dose = 40 mg/ dose - via IM (intramuscular) ou IV

Protocolo: Nº 003 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão: Maio/ 2017

CHOQUE HEMORRÁGICO

Sinais de choque:
Perda estimada de líquido e Sangue 2
Baseada na Condição inicial do Traumatizado.
Classe I Classe II Classe III Classe IV
Perda sangue (ml) Até 750 750 - 1500 1500 – 2000 > 2000

Perda sangue (% Até 15% 15 – 30% 30 – 40% > 40%

volume sanguíneo)

Freqüência < 100 bpm > 100 bpm > 120 bpm > 140 bpm

cardíaca

Pressão Arterial normal normal Diminuída Diminuida ou inaudível

2
O volume sanguíneo de um adulto normal corresponde a aproximadamente 7% de seu peso corporal. Para crianças, o
volume sanguíneo é considerado de 8 a 9% do peso corporal ( 80 a 90 ml/ Kg). Os parâmetros na tabela são baseados na
regra “3:1”, a maioria dos doentes em choque hemorrágico requer 300 ml de solução eletrolítica para cada 100 ml de sangue
perdido.

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Freqüência 14 – 20 ipm 30 – 30 ipm 30 40 ipm > 40 ipm

respiratória
Ansiedade Ansiedade moderada Ansiedade e confusão Confusão e letargia
Nível de leve

consciência
Cristalóide Cristalóide Solução salina de alta Cristalóide e no intra-
Reposição Solução salina de alta concentração (Considerar hopitalar sangue ( critério
concentração HIPER HAES) médico)
volêmica ( considerar) (Considerar HIPER
HAES)

3
Resposta Sistêmica à perda Sanguínea no Paciente Pediátrico

Perda volêmica (%) < 25% 25% - 45% > 45%


Pulso fraco, filiforme, Taquicardia Hipotensão, taquicardia
Circulação taquicardia ou Bradicardia.
Letargia, irritável, Rebaixamento do nível de Comatoso
Nível de confuso consciência, fraca resposta à
dor.
Consciência
Fria, úmida. Cianose, enchimento capilar Pálido, gelado.
Pele lentificado, extremidades frias

CONDUTA:

1. Avaliação primária e secundária do trauma


2. Controlar hemorragias
3. Puncionar 02 acesso venoso calibroso.
4. Realizar punção intra-óssea para infusão de cristalóide (RL ou SF 0,9%) na criança menor de
06 anos caso acesso venoso periférico não seja possível.
5. Repor volemia: com solução de cristalóide (Ringer Lactato – 1ª escolha, ou soro fisiológico
0,9%)
- Adulto: repor até 2000 ml e reavaliar.
- Criança: repor 20 ml/Kg, repetir por 2 (duas) vezes e reavaliar. ( Criança com Cardiopatias
repor somente 10 ml/ Kg).
6. Choque persistente: infusão de solução salina de alta concentração (solução salina
hipertônica), volume máximo de 250 ml, no adulto.
HIPER HAES (solução salina hipertônica): Deverá ser administrado em infusão rápida ( 2 a 5
minutos sob pressão)
Volume: 4 ml/kg
Dose máxima: 250 ml ( 1 bolsa)
ATENÇÃO: contra indicado em pacientes com LCT.

3
É necessária uma redução de aproximadamente 25% do volume sanguíneo para produzir manifestações clinicas mínimas de
choque. Na suspeita de choque, a administração de um volume de 20 ml/ Kg de peso da solução cristalóide, é o procedimento
inicial apropriado. Isto representa 25% da volemia normal de uma criança (20 ml/ Kg dividido por 80 ml/ Kg = 25%).
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Protocolo: Nº 004 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão : Maio/ 2017

LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA (LCT)

CONDUTA:

1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma) enfatizando a


avaliação neurológica.
2. Controlar Hemorragia.

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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

Protocolo: Nº 005 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão: Maio/ 2017

TRAUMA DE TÓRAX

ASFIXIA TRAUMÁTICA
QUANDO SUSPEITAR:

1. Presença de cianose de face e pescoço superior (mascara pletórica);


2. Com presença de pele rosada abaixo dessa área;
3. Pode haver distensão das jugulares e edema ou hemorragia das conjuntivas;
4. Podem coexistir lesões de vasos, traquéia, brônquio, esôfago, etc.

CONDUTA:

1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma) enfatizando a


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avaliação do tórax.
2. Controlar hemorragia

5.1 TRAUMA DE TÓRAX – PNEUMOTÓRAX ABERTO

QUANDO SUSPEITAR:
Presença de dor torácica no local e dispnéia;
Presença de ferimento aberto na parede torácica com saída de ar.
Ausculta, durante a inspiração, de ruído aspirativo pela ferida torácica.
Possibilidade de Enfisema subcutâneo.

CONDUTA:

1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma) enfatizando a


avaliação do tórax.
2. Realizar curativo de 3 ( três) pontas se necessário.

______________________________________________________________________________________
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5.2 TRAUMA DE TÓRAX – HEMOTÓRAX

QUANDO SUSPEITAR: na presença de:


1. Taquipnéia;
2. MV (murmúrio vesicular) ausente ou diminuído do lado afetado;
3. Macicez à percussão do tórax afetado;
4. Sinais clínicos de choque ;
5. Confusão mental e ansiedade, dependendo da magnitude do comprometimento respiratório e
cardiovascular;
6. Pensar na associação com pneumotórax, especialmente nos traumas penetrantes.

CONDUTA:

1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma) enfatizando a


avaliação do tórax.

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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

TRÓRAX
5.3 TRAUMA DE TÓRAX – PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO

QUANDO SUSPEITAR:

Extrema ansiedade, taquipnéia intensa, taquicardia, hipotensão e cianose;

Sinais precoces: ruídos respiratórios ausentes ou diminuídos do lado afetado, aumento


progressivo da dispnéia e taquipnéia, apesar do tratamento;

Sinais tardios: ingurgitamento da veia jugular, desvio da traquéia, sinais de hipoxia aguda,
timpanismo à percussão do tórax, pressão de pulso diminuída, hipotensão, sinais de choque
descompensado, enfisema subcutâneo.

CONDUTA:

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1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma) enfatizando a


avaliação do tórax.

Protocolo: Nº 006 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão: Maio/ 2017

TRAUMA ABDOMINAL FECHADO


AUM
QUANDO SUSPEITAR:
na presença de:
Mecanismo de trauma sugestivo;

CONDUTA:
1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma) enfatizando a
avaliação do abdome.
2. Vide protocolo de choque (Protocolo 003).

6.1 TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE


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CONDUTA:
1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma) enfatizando a
avaliação do abdome.
2. ATENÇÃO:
Nunca devem ser movidos ou removidos no APH objetos encravados ou empalados. Estes
devem ser estabilizados para evitar movimentação durante o transporte.
Não palpar o abdome para evitar maior laceração.
Não tentar recolocar os órgãos de volta na cavidade abdominal; cobri-los com compressas
estéreis umedecidas com soro fisiológico estéril e plástico especial para evisceração.

Protocolo: Nº 007 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão: Maio/ 2017
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LESÃO DO APARELHO LOCOMOTOR - EXTREMIDADES

AS LESÕES INCLUEM:
Fraturas; Luxações; Contusões; entorses;
Perda de tecidos (avulsões); Amputações.
RECONHECER AS LESÕES POR:
Mecanismo de trauma da lesão; Dor aguda;
Deformidades / edemas / hematomas / equimoses;
Impotência funcional e/ou movimentos anormais de extremidades;
Encurtamento de membro; Distúrbio de perfusão periférica;
Exposição óssea ou sangramento suspeito; Crepitação à palpação do membro lesado.
AVALIAR :
Motricidade;
Sensibilidade;
perfusão
CONDUTAS GERAIS:
1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma).
2. Se ausência de pulso e ausência de lesão articular (luxação), realizar alinhamento
anatômico possível.

7.1 FRATURAS EXPOSTAS E AMPUTAÇÃO

conduta:

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FRATURAS EXPOSTAS
1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma)
2. Atentar para os sinais diretos e indiretos;
3. Não recolocar o osso exposto para o inferior do ferimento;
4. Aplicar curativo estabilizador e estéril.
AMPUTAÇÃO CONDUTA:
1. Seguir com protocolo 001 (avaliação primária e secundária no trauma)
2. Levar o segmento amputado ao hospital junto com a vítima;
3. Manter o segmento imerso ou umidificado em solução salina ou Ringer lactato devidamente
protegido.

Protocolo: Nº 008 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão: Maio/ 2017

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDARIA CLINICA - ADULTO E INFANTIL


MPARA P
I - ABC PRIMÁRIO – BÁSICO

Conduta:

1. Verificar a responsividade;
2. A: Vias aéreas
3. Abrir vias aéreas
- Hiperextensão da cabeça se não houver evidencias de trauma; (na criança colocar um

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coxim na altura da cintura escapular)


- em trauma seguir protocolo de avaliação no trauma (001)
- inspecionar cavidade oral, retirar corpo estranho, prótese. Aspirá-la.
- manobras manuais de liberação: tração do mento e anteriorização da mandíbula.
- Pacientes inconscientes utilizar cânula de guedel.
4. B: VENTILAÇÃO
5. Ver, ouvir e sentir.
6. Ofertar O² 100% por mascara sempre (em criança 06 L/ min e no adulto de 12 a 15 L/ min.)
7. Ventilar com pressão positiva por bolsa-valva-mascara e reservatório se:
- presença de apnéia realizar ESG (Entubação Supra- Glótica conforme capacitação )
4

8. C: Circulação
- Checar pulso, pele e perfusão.
- Checar pulso carotídeo no adulto e na criança menor de 01 ano checar pulso braquial
- Procurar sinais de choque e tratá-lo conforme protocolo
- Providenciar Acesso venoso para manter veia com SF 0,9% ou RL.

9. D: Neurológico:
- Avaliar pupilas (simetria e reação a luz)
- Nível de Consciência
- Escala de Cincinnati
ESCALA PRÉ-HOSPITALAR DE AVC DE CINCINNATI:

1 . Desvio de rima oral: pedir para sorrir forçadamente ou mostrar os dentes.


Normal: ambos os lados da face movem-se bem.
Anormal: um dos lados move-se menos ou não se move, desviando a rima para o lado
oposto.

2. Queda do membro superior: com os olhos fechados, pedir para levantar os braços à mesma
altura e mantê-los na horizontal, com paciente sentado.
Normal: ambos movem-se igualmente e assim se mantêm.
Anormal: um dos lados não se move ou vai caindo.

3. Fala: pedir para que repita a frase “Trinta e três tigres vivem com o rato que roeu a roupa do rei
de Roma”.
Normal: repete usando as palavras corretamente e pronunciando-as sem
arrastar.
Anormal: ou arrasta as palavras, ou usa palavras inapropriadas, ou é incapaz
de falar.

4
Enfermeiros com capacitação. (curso de intubação supraglótica reconhecido pelo NEPU – Núcleo de Educação
Permanente).

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4. Na presença de uma das ocorrências anormais, deve-se suspeitar de AVE.

10. E: Exposição e controle de Hipotermia:


- Expor somente o necessário
- Controle da Hipotermia.

II - AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA:

1. Realizar avaliação minuciosa da vitima


Proceder ao exame da cabeça aos pés ( realizar inspeção e palpação):

 Cabeça e pescoço:
· Ferimentos ou deformidades;
· Estase jugular (comum no pneumotórax hipertensivo e tamponamento cardíaco).
· Desvio de traquéia, comum em lesão direta no pescoço ou pneumotórax hipertensivo;
· Enfisema subcutâneo, em conseqüência de lesão nas vias aéreas.

 Tórax e costas ( inspeção, palpação e ausculta)


· Ferimentos e deformidades;
. Realizar ausculta pulmonar.
. Alterações da expansibilidade e freqüência.
Dor.
Abdome ( inspeção e palpação):
· Ferimentos ou deformidades
· Dor à palpação;
 
Pelve ( inspeção e palpação):
· Ferimentos ou deformidades;
· Dor à palpação;

 Extremidades inferiores e superiores ( inspeção e palpação):


· Ferimentos ou deformidades;
· Avaliar a motricidade e a força muscular para verificar lesão de nervos ou músculos;
· Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque;
· Verificar temperatura e coloração da pele, para avaliar lesão vascular.

Períneo/ Reto/ Vagina ( inspeção):


. Avaliar dor e/ ou sangramento

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Sistema Nervoso ( inspeção e palpação e avaliação neurológica):


. Alterações de pupilas indicando comprometimento cerebral
. Avaliação da motricidade (déficit motor);
. Plegias, Parestesias, Paresia
. Acompanhar a evolução: para detectar qualquer alteração neurológica;

2. Aferir sinais vitais: pressão arterial, pulso, saturação de oxigênio (oximetro de pulso), glicemia
capilar.
3. Colocar oximetro de pulso.
4. Colocar monitor cardíaco se indicado
5. Realizar se tempo hábil ou durante o transporte o mnemônico SAMPLA: situação encontrada
a vítima, alergias principalmente a medicamentos, medicação de uso regular, passado
médico e antecedente cirúrgico, líquidos ingeridos e alimentos ingeridos.

III – COMUNICAÇÃO COM A REGULAÇÃO

1. Comunicar ao regulador e seguir orientações.


OBS: Na impossibilidade de contato com o regulador, seguir protocolo de condutas do Enfermeiro,
(que é o responsável pela guarnição na ausência do médico) e prosseguir com a vítima ao hospital de
referência da operadora.

Protocolo: Nº 009 Em vigor desde: Maio/ 2017 Última revisão Maio/ 2017

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDARIA CLINICA – Parada Cardiorrespiratória


MPARA P
I - CAB PRIMÁRIO – BÁSICO

Conduta:
11. Verificar a responsividade;
12. C: Circulação
Checar pulso carotídeo no adulto e na criança menor de 01 ano checar pulso braquial
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13. C: Circulação - aplicar compressões torácicas na freqüência de:

30:2 - Idade acima de 1 ano de vida ,


15:2 - Idade de 01 mês a 01 ano de vida (dois socorristas)
03:1 - Idade inferior de 01 mês.

(Recomendações da American Heart Association in: Guidelines for CPR 2015 junto com o ILCOR -
Comitê Internacional para o Consenso de Ressucitação).

14. A: Vias aéreas


15. Abrir vias aéreas
- hiperextensão da cabeça se não houver evidencias de trauma; ( na criança colocar um
coxim na altura da cintura escapular)
- inspecionar cavidade oral, retirar corpo estranho, prótese. Aspirá-la.
- Pacientes inconscientes utilizar cânula de guedel.

16. B: VENTILAÇÃO

17. Administrar O² 100% por mascara sempre (em criança 10 L/ min. E no adulto de 12 a 15 L/
min.)
18. Ventilar com pressão positiva por bolsa-valva-mascara e reservatório se:
- presença de apnéia, realizar 2 (duas) ventilações de resgate e reavaliar.
19. D: Desfibrilação:
20. Realizar compressões iniciais até a chegada do desfibrilador.
21. Desfibrilação precoce se PCR presenciada e se indicada.
22. Passar caso a regulação e seguir orientações.
23. Proceder com o CABD secundário se não resposta à avaliação primária

II - CABD SECUNDÁRIO – PRÁTICAS AVANÇADAS

1. A: Assegurar via aérea – instalar dispositivo de via aérea assim que possível, se:
Respiração ausente proceder com inserção de cânula duplo lúmen (easy tube), combitube
(contra indicado em crianças menores de 8 anos) – primeira escolha, cânula traqueal
(habilidade do profissional) com cuff no adulto e criança com idade superior a 08 anos. 5
OBS: Procedimentos de avaliação para Entubação supraglótico com inserção da cânula Duplo

5
Enfermeiros com capacitação. (curso de intubação supraglótica reconhecido pelo NEPU – Núcleo de Educação
Permanente de Urgência).

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Lúmen, mascara laríngea:


- Paciente em apnéia.
- (Freqüência respiratória menor que 12 ipm ou maior que 40 ipm na vigência de
esforço respiratório utilizando musculatura acessória para respirar. Inspeção e exposição do tórax
(anterior e posterior) para não gerar duvidas quanto ao procedimento a ser realizado. Comunicar
a regulação médica e solicitar conduta)
2. B: Boa respiração – confirmar posição do dispositivo de via aérea, realizando ausculta
primeiro gástrica e depois pulmonar.
3. B: Boa respiração - fixar o dispositivo de via aérea;
4. B: Boa respiração – confirmar a efetiva ventilação e oxigenação;
5. C: Circulação – instalar acesso venoso, infundir cristalóide (RL).
6. C: Circulação – Monitorizar e identificar o ritmo;
7. C: Circulação – administrar drogas apropriadas para o ritmo e condição; conforme descrição
abaixo:
Adrenalina 1:10.000 no adulto: 1mg IV, em bolus. Repetir a intervalos de 3 a
5 minutos;
OBS: Realizar “flush” de cristalóide (SF 0,9% ou RL) de até 20 ml, devendo após elevar o membro.

Amiodarona.
Na PCR, 300mg em "bolus" lento (30 s a 2 min), podendo ser repetida após 5
a 10 min apenas uma dose adicional de 150 mg, caso manutenção da FV ou TV sem
pulso.

ADRENALINA NA CRIANÇA: Indica-se como primeira dose por via


intravenosa (IV) ou intra-óssea (IO) 0,01mg/Kg, ou seja, 0,1mL/Kg de adrenalina diluída 1:10.000
em água destilada ou solução fisiológica de 9ml, por via endotraqueal, diante da absorção limitada
da droga, indica-se 0,1mg/Kg, ou seja, 0,1mL/Kg de adrenalina pura (1:1000), exceto na faixa etária
neonatal . A dose de adrenalina utilizada no período neonatal é de 0,01 a 0,03mg/kg (0,1 a 0,3mL/kg
da solução diluída 1:10.000), por qualquer via, inclusive a endotraqueal. A dose administrada pode
ser repetida a cada 3 a 5 minutos.
OBS: Realizar “flush” de cristalóide (SF 0,9% ou RL) de até 5 ml na criança acima de 03 anos, e em
crianças menores realizar flush de até 1 ml.

8. D: Diagnóstico Diferencial – procurar e tratar as causas reversíveis identificadas.


9. Passar caso a regulação e seguir orientações.
10. Encaminhar para hospital referenciado pela regulação.

III-COMUNICAÇÃO COM A REGULAÇÃO

1. Comunicar ao regulador e seguir orientações.


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OBS: Na impossibilidade de contato com o regulador, seguir protocolo de condutas do Enfermeiro,


(que é o responsável pela guarnição na ausência do médico) e prosseguir com a vitima ao hospital de
referencia da operadora.

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Classes de Recomendação
As Classes de Recomendação são apresentadas nas diretrizes para indicar a importância das
recomendações. Essas classes representam a integração entre a importância das evidências
científicas e os fatores de aplicação, como a magnitude dos benefícios, a utilidade ou eficácia, o
custo, os desafios relacionados ao ensino e ao treinamento e as dificuldades de introdução.
Para as recomendações de Classe I, estudos prospectivos de alto nível dão respaldo à ação ou à
terapia, e o benefício da ação ou da terapia supera substancialmente o potencial prejuízo.
Para as recomendações da Classe IIa, a importância das evidências dá respaldo à ação ou à terapia,
e a terapia é considerada aceitável e útil. As recomendações são geralmente classificadas como
Classe IIb quando as evidências documentaram somente benefícios provenientes da terapia em curto
prazo (por exemplo, amiodarona para parada cardíaca com FV sem pulso) ou quando os resultados
positivos foram documentados com níveis mais baixos de evidência.
As recomendações da Classe IIb recaem em 2 categorias: (1) opcional e (2) recomendadas pelos
especialistas, apesar da ausência de evidências de alto nível que lhes dêem respaldo.
As intervenções opcionais são identificadas através de termos como “pode ser considerado” ou “pode
ser útil”. As intervenções que os especialistas acreditam devam ser realizadas são identificadas com
termos como “é recomendado/ recomenda-se”.

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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

ALGORITIMO – Parada Cardiorrespiratória

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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

9.1 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - ADULTO


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Protocolo de Atendimento do Enfermeiro atuante no serviço de Atendimento Móvel Royal Life,


realizado neste ano, em consulta as literaturas sugeridas : ACLS (Suporte Avançado de vida em
Cardiologia), ATLS (Suporte Avançado de Vida no trauma), PALS ( Suporte Avançado de vida em
Pediatria), PHTLS (Suporte de Vida no pré-hospitalar), BLS (Suporte Básico de Vida) e literaturas:
1. Zaritsky A, Morley P. 2015 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. The evidence evaluation process for the
2005 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations. Circulation. 2015; 112: III-
128–III-130.

2. Billy JE, Zideman D, Eigel B, Nolan J, Montgomery W, Nadkarni V, from the International
Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) and American Heart Association (AHA). 2015
American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care. Conflict of interest management before, during and after the 2015
International Consensus Conference on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations. Circulation. 2005; 112: III-
131–III-132.
3. American Heart Association. 2015 American Heart Association Guidelines for
Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. International
Consensus on Science. Circulation. 2015; 112: IV-1 – IV -211.
4. ILCOR 2005 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations. Circulation. 2015; 112: III-
1–III-125.
5. Circulation da AHA. Também se recomenda a leitura de 2005 International Consensus on
Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care With Treatment
Recommendations (resumo da revisão científica internacional), publicado na edição especial
de outubro de 2015, da Circulation.
6. PHTLS PREHOSPITAL TRAUMA LIFE SUPPORT – Atendimento PréhHospitalar ao
Traumatizado Básico e Avançado. 8ª Edição. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2016.
7. PALS – PEDIATRIC ADVANCED LIFE SUPPORT. Suporte Avançado de Vida em Pediatria
Manual para provedores ( American Heart Association), Rio de Janeiro. 2015.
8. Portaria do Ministério da Saúde nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002.

9. Melo MCB, Vasconcellos MC, Guerzoni MTG. Ressuscitação cardiopulmonar. In: Manual de
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Urgências em Pediatria, Simões e Silva AC, Norton RC, Mota JAC, Penna FJ eds. Rio de
Janeiro: MEDSI, 2003:87-103.
10. 8- Pals Provider Manual. American Academy of Pediatrics. American Heart Association, 2015:
428.
11. Golden Hour - The Handbook of Advanced Pediatric Life Support, 1996.
12. FISER, D.H: Intraosseous Infusion. N Engl J Med. 1990.
13. LASPADA J. Kisson N; MELKER R; et al; Extravasation rates and complictions of
intraosseous needles during gravity and pressure infusion. Crit Care Med 1995.
14. Orlowski JP, Alternativas de Emergência para o Acesso Intravenoso. Clínicas Pediátricas da
América do Norte 6:1207, 1994.
15. ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT. Student manual. Committee on Trauma. American
College of Surgeons, Chicago, p. 353-376, 2017.
16. Currents. in Emergency Cardiovascular Care. Aspectos mais Relevantes das Diretrizes da
American Heart Association sobre Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento
Cardiovascular de Emergência Volume 16. Número 4 Dez/ 2010 - Fev/ 2015.
17. COREN- SP( Conselho regional de enfermagem). Principais legislações para o Exercício de
Enfermagem (atual 2005).
18. BOYCE, W. T; SOBOLEWISKI, S: Recurrent injuries in schoolchildren. American Jornal of
Diseases of Children. 1989.
19. WHALEY, L.F. e WONG, D.L. Enfermagem Pediátrica: Elementos essenciais à intervenção
efetiva. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan,1999.
20. North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA:
definições e classificação- 2003-2004 Trad Cristina Correia. (RS) Porto Alegre: Artmed, 2005.
21. BRASIL. Lei 7.498 de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício de
enfermagem e dá outras providências. Brasília: Conselho Federal de Enfermagem, 1987.
22. Dieckmann RA, Vardis R - High-dose epinephrine in paediatric out-of-hospital
cardiopulmonary arrest. Paediatrics 1995; 95: 901-13
23. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Título II: Dos direitos e Garantias Fundamentais. Cap. I Dos
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Versão Atualizada. Disponível no site:
www.planalto.gov.br. acessado no dia 05/07/2017 as 18:47 horas.
24. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM. COREN –SP. Exercício profissional. Dos
direitos, deveres e proibições. www.corensp.org.br. Acessado no dia 01/07/2017 as 15:00
horas.
25. SAMU. DECISÃO COREN-SP-DIR/01/2001. "Dispõe sobre a regulamentação da Assistência
... obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei"; www.uvp5.univ-
paris5.fr. Acessado no dia 05/07/2017 as 19:00 horas.
26. EMERGENCY MEDICAL SERVICES PRE-HOSPITAL TREATMENT PROTOCOLS. Sixth
Edition .6. 032 Official Version. Effective November 14, 2005, www.mass.gov/dph/oems.
Acessado no dia 07/06/2017 as 18:00 horas.
27. MANUAL SOBRE PCR. Elaborado pela equipe do Hospital Sírio Libanês. www.hsl.org.br.

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Serviço de Atendimento Emergência Pré- Hospitalar Royal Life.
Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

Acessado no dia 12 / 06/ 17 as 20:00 horas.


28. BALK, R. A :the Technique of orotracheal intubation. J crit Illiness 1997.
29. POPOVICH, M. J; HOFFMAN, W. D: Endotracheal Intubation. In: Current Therapy in Critical
Care Medicine. Parrilo JE ( Ed). St. Louis, CV Mosby, 1997.
30. TOBIAS, J. D: Arway Management for Pediatric Emergencies. Pediatr Annals, 1996.
31. Brown C, Werman H - Adrenergic agonist during cardiopulmonary resuscitation. Resuscitation
1990; 19: 1-16.
32. Goetting M, Paradis N - High dose epinephrine improves outcome from paediatric cardiac
arrest. Ann Emerg Med 1991; 20: 22-6.
33. Berkowitz ID, Gervais H, Schleien C, Koehler R, Dean J, Traystman R - Epinephrine dosage
effects on cerebral and myocardial blood flow in an infant swine model of cardiopulmonary
resuscitation. Anesthesiology 1991; 75: 1041-50.
34. Callaham M, Madsen C, Barton C, Saunders C, Pointer J - A randomized clinical trial of high-
dose epinephrine and norepinephrine vs standard-dose epinephrine in prehospital cardiac
arrest. JAMA 1992; 268: 2667-72.
35. Patterson M, Boenning D, Klein B - High dose epinephrine in paediatric cardiopulmonary
arrest. Paediatr Emerg Care 1994; 10: 310.
36. Stiell 1, Hebert P, Weitzman B et al - High-dose epinephrine in adult cardiac arrest. N Engl J
Med 1992; 327: 1045-50.
37. Brown CG, Martin D, Pepe P et al - A comparison of standard dose and high-dose
epinephrine in cardiac arrest outside the hospital. N Engl J Med 1992, 327: 1051-5.
38. Berg R, Otto C, Kern K et al - A randomized, blinded trial of high-dose epinephrine versus
standard-dose epinephrine in a swine model of paediatric asphyxial arrest. Crit Care Med
1996; 24: 1695-1700.
39. Callaham M - High-dose epinephrine in cardiac arrest. West J Med 1991; 155: 289-90.

40. Resolução COFEN – 240/2000, aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
41. Decisão COREN-SP - DIR / 001/ 2001.
42. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Student Manual: Suporte Avançado de Vida no
Trauma: Trauma crânio-encefálico. 9. ed. Chicago: PNUD, 2016.
43. ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT. Student Manual: Suporte Avançado de vida no
Trauma: Avaliação e atendimento Inicial. 9 ed. Chicago: PNUD, 2016.
44. Constituição da República Federativa do Brasil, art. 5º inciso II.
45. Decreto-Lei 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal, art. 135, que trata da "
omissão de socorro";.
46. Orlowski JP, Alternativas de Emergência para o Acesso Intravenoso. Clínicas Pediátricas da
América do Norte 6:1207, 1994
47. Lei 5.905, de 12 de julho de 1973, que determina ao Conselho Federal de Enfermagem e aos
Conselhos Regionais de Enfermagem a normatização do exercício das atividades de
enfermagem;
48. DECISÃO COREN-SP/ DIR/ 008/ 1999
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Protocolos de Orientações para Regulação de Saúde do Enfermeiro do Pré – Hospitalar

49. Resolução COFEN-160/93;


50. DECRETO-LEI 94.406/87 (legislação profissional da Enfermagem no País)
RESOLUÇÃO CNE/ CES 03/2000 do MEC
RESOLUÇÃO COFEN-195 - dispõe sobre solicitação de exames pelo Enfermeiro .Assim,
tudo o que o Enfermeiro assumir dentro destes mandamentos legais, estará em rigorosa
sintonia com a Lei e o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
51. Resolução COFEN-271/2002
52. Lei Federal nº 9394/96, art. 9º, VII, § 1º;
53. Resolução CNE/CES nº 03/2001, especialmente no art. 3º, I e II e art. 5º, VIII e XXII,
Publicada no DOU de 09/11/2001, seção 1, pág. 37;
54. Resolução COFEN 195/97.
55. Lei Federal nº 7.498/86, art. 11º, I "i" e II, "c";
Decreto Presidencial nº 94.406/87, art. 8º, I, "e" e II, "c";
56. Lei Federal nº 9394/96, art. 9º, VII, § 1º;
57. Resolução CNE/ CES nº 03/2001, especialmente no art. 3º, I e II e art. 5º, VIII e XXII,
publicada no DOU de 09/11/2001, seção 1, pág. 37; art 3o.
58. Schindler MB, Bohn D, Cox P et al - Outcome of out-of-hospital cardiac or respiratory arrest in
children. NEJM 1996; 335:1473-9.
59. Zaritsky A, Nadkarni V, Getson P, Kuehl K - CPR in children. Ann Emerg Med 1987; 16; 1107-
11.
60. Schindler MB, Bohn D, Cox P et al - Outcome of out-of-hospital cardiac or respiratory arrest in
children. NEJM 1996; 335:1473-9.
61. Guinsburg R, de Almeida MFB. Reanimação do recém-nascido. In: Ramires JAF, Timerman
S, editores. Tratado de parada cardiorrespiratória - ciência e prática da ressuscitação. São
Paulo: Manole; 2006; in press.
62. The International Liaison Committee on Resuscitation. The International Liaison Committee on
Resuscitation (ILCOR) - consensus on science with treatment recommendations for pediatric
and neonatal patients: neonatal resuscitation. Pediatrics 2006; 117:e978-88.
63. International Liaison Group on Cardiopulmonary Resuscitation. Part 13: Neonatal
resuscitation guidelines. Circulation 2005; 112:IV-188-95.
64. Kattwinkel J. Textbook of Neonatal Resuscitation. 5th ed. Elk Grove Village: American
Academy of Pediatrics/American Heart Association. 2006.
65. Martins-Costa, et al. Assistência ao trabalho de parto. In: Freitas F, Costa SM, editoras.
Rotinas em Obstetrícia. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 2000.
66. ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA E CONSELHO FEDERAL DE MÉDICINA – Projeto
Diretrizes. Assistência ao Trabalho de parto. Federação brasileria das sociedades de
ginecologia e Obstetrícias. Autores: Martins- costa S. H; Ramos, J. G. L; Brietzke, E.
elaboração final: 27 de Junho de 2001.
67. Algoritmo da PCR – Baseado no algoritmo da American Heart Association 2005: Part 7.2:
Management of Cardiac Arrest: Circulation 2005; 112: IV-59.

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ANEXOS

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