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Venda proibida
Manual
Helena A. Simone Jonasse L. Leitão
de
Didáctica
da
Matemática
Formação de Professores do Ensino Primário
Apoio:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Agência Japonesa de Cooperação Internacional
Manual de Didáctica da Matemática
Nosso intuito é de que, com este Manual, os formandos aprofundem os seus conhecimentos
científicos necessários para leccionarem no Ensino Primário e se apropriem das rotinas
escolares, em especial aquelas que se referem à mediação do processo de ensino-
aprendizagem.
O Manual apresenta uma abordagem metodológica que vai permitir que, tanto os formadores
quanto os formandos, desenvolvam a arte de bem ensinar que os capacitem a leccionarem
em contextos desafiadores.
Contudo, precisamos reconhecer que muitos dos avanços registados devem-se também, à
implementação de profícuos e frutuosos mecanismos de cooperação. Com efeito, ao longo
do seu percurso, o país tem vindo a beneficiar da prestimosa colaboração dos Parceiros de
Cooperação que apoiam o Governo na concretização dos seus planos.
No caso concreto deste Manual de Didáctica da Matemática, ele faz parte de um leque
de manuais elaborados no contexto do Projecto para a Expansão do Novo Currículo nos
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Institutos de Formação de Professores (PENCIFOP).
No seu horizonte, o PENCIFOP se coloca o desafio de contribuir para o alcance de uma das
mais importantes finalidades do nosso Sector – a melhoria da qualidade das aprendizagens
dos alunos do Ensino Primário. Para a consecução desse objectivo, o PENCIFOP dirige os
seus esforços na melhoria do desempenho dos formandos, através do incremento da sua
capacidade de leccionação, para o que se torna necessário a melhoria da capacidade de
leccionação dos próprios formadores.
Para assegurar o cabal cumprimento da sua missão, além de prestar assistência técnica no
processo da elaboração dos manuais, prepara os formadores para a sua correcta utilização,
provê formações dirigidas aos formadores e a técnicos pedagógicos, em especial no que
concerne à leccionação de aulas mais interactivas e baseada em resolução de problemas.
Estas acções, assim como os manuais elaborados no contexto deste Projecto, estendem-se,
em termos de abrangência e utilização, a todas as instituições de formação de professores,
assim como aos respectivos formadores.
Por assim dizer, os esforços das acções desenvolvidas pelo PENCIFOP, que contam com a
activo, determinado e profícuo apoio de peritos japoneses, pretende veicular entre formadores
e futuros professores, na prática, um novo conceito de aula – a aula verdadeiramente centrada
no aluno, aquela que, com base no seu trabalho, o aluno é incitado a promover a descobertas
e, com base nessas descobertas, ele venha a elaborar o conhecimento que dele se espera.
O sucesso na utilização deste Manual depende, em larga medida, da dedicação dos professores
na interpretação correcta do que nele está preconizado.
Desejamos, pois, uma utilização cuidadosa e criteriosa; criativa e profícua deste importante
meio didáctico e que, tão cedo quanto possível, alcancemos os objectivos a que, com ele nos
propomos.
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1. Objectivos da unidade...................................................................................................... 75
2. Avaliação no ensino de fracções...................................................................................... 75
3. Tabela e mapa conceptual da didáctica (Programa do Ensino Primário 2015)................ 75
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA).................................................................... 78
I. Noção de fracções (4ª classe)...................................................................................... 78
II. Representação de fracções na semi-recta graduada (6ª classe).................................. 80
III. Comparação de fracções com o mesmo denominador (5ª classe)............................ 82
IV. Equivalência, simplificação e amplificação de fracções (6ª classe).......................... 84
V. Adição de fracções com o mesmo denominador (5ª classe)....................................... 87
VI. Subtracção de fracções com denominadores diferentes (7ª Classe) ........................ 89
VII. Multiplicação de fracções (7ª classe) ..................................................................... 91
VIII. Divisão de fracções (7ª classe)............................................................................... 94
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1. Objectivos da unidade.................................................................................................... 131
2. Avaliação no ensino de espaço e forma......................................................................... 131
3. Tabela e mapa conceptual da didáctica (Programa do Ensino Primário 2015).............. 131
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA).................................................................. 137
I. Construção de rectas paralelas (7a classe)................................................................. 137
II. Medição de ângulos (medir e traçar) (4a classe)...................................................... 139
III. Triângulos e quadriláteros (2a classe)...................................................................... 141
IV. Soma dos ângulos internos de um triângulo (7a classe)........................................... 143
V. O quadrado e o rectângulo (2a classe)....................................................................... 145
VI. Soma de ângulos internos de quadriláteros (7a classe)........................................... 147
VII Planificação de um cubo (7a classe)........................................................................ 150
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4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA).................................................................. 194
I. Relação entre duas grandezas cuja soma é constante (7a classe)............................... 194
II. Relação entre duas grandezas cujo quociente é constante (7a classe)...................... 196
III. Relação entre duas grandezas cujo produto é constante (7a classe)........................ 198
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Introdução
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2. Resultados de aprendizagem do Manual
• Planificar e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio dos programas de ensino,
da matéria disciplinar do Ensino Primário e de didáctica de ensino da Matemática;
• Avaliar o progresso dos alunos, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu
desempenho de cada um dos alunos;
3. Estrutura do Manual
O Manual é composto por onze (11) capítulos e um anexo com uma amostra de planos de
aulas e de gestão de quadro.
- Etapas de aula;
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- O ensino do vocabulário da Matemática;
- Objectivos da unidade;
- Avaliação;
- PEA.
No fim, o Manual apresenta um anexo, composto por planos de aulas e de gestão de quadro.
Os formadores deverão ajustar as suas aulas aos conteúdos estabelecidos no currículo vigente,
especificamente, ajustando as suas aulas às competências, conteúdos e horas atribuídas.
Os manuais serão carregados para um site que será indicado para que os formandos possam
ter acesso, desde que tenham os dispositivos tecnológicos ligados à internet e uma chave
(password) atribuída pela instituição. Após tornarem-se professores do Ensino Primário, os
formandos poderão usar os conteúdos do Manual para a leccionação das aulas.
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Capítulo I: Introdução à metodologia de ensino da Mate-
mática
Matemática é o nome genérico do latim Matemática, com origem num vocábulo grego que,
traduzido, significa “conhecimento”. A Matemática é a ciência dedutiva que se dedica ao
estudo dos números, símbolos, figuras geométricas e propriedades das entidades abstractas,
não quantitativas e das suas relações.
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• Ter a capacidade de aplicar uma variedade de processos, tais como comparação, classi-
ficação, resolução de problemas, abstracção e generalização;
Neste conteúdo pretende-se que o formando reflicta sobre o relacionamento que existe entre
as várias disciplinas do Ensino Primário. Desta forma, serão apontados alguns exemplos que
mostram a estreita ligação da disciplina de Matemática com as outras.
Na disciplina de Ciências Sociais a Matemática é usada para indicar o tempo por meio de
gráficos, localização no espaço e no tempo de certos acontecimentos, dados estatísticos so-
bre a natalidade e a mortalidade, a densidade populacional e outros. Na de Português, a Ma-
temática é usada em diferentes contextos, tais como: Quantificação de orações, de períodos
num parágrafo, de parágrafos num texto, etc. Este facto verifica-se em todas outras discipli-
nas. O mesmo acontece em relação a utilidades das outras disciplinas na própria Matemáti-
ca. Na resolução de problemas do dia-a-dia a Matemática precisa de outras disciplinas. Por
exemplo, a língua que se usa para ensinar a Matemática é o Português. O intervalo entre os
acontecimentos e as distâncias entre lugares (C. Sociais) são usados pela Matemática para
dar significado aos números na resolução de problemas.
Uma criança antes de entrar na escola primária tem muitos conhecimentos matemáticos que
se observam nas actividades do seu dia-a-dia. Constata-se que nas brincadeiras da criança
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que ela lida com muitos aspectos matemáticos de uma forma informal. Por exemplo, conhe-
cimentos sobre quantidades, tamanhos, distância, adição, subtracção, divisão, medição de
comprimentos, comparação de tamanhos e de quantidades, etc.
Para um professor menos atento, estes conhecimentos podem passar despercebidos. Porém,
eles devem servir como ponto de partida para a abordagem formal de qualquer conceito
da Matemática. Considerando que uma criança tem esses conhecimentos informais, cabe
ao professor orientar os alunos a transformá-los em conhecimentos formais, isto é, que o
professor deve ser capaz de, a partir dos saberes das próprias crianças, abordar os diferentes
conceitos da Matemática de forma formal.
Um exemplo que mostra que a criança tem muitos conhecimentos matemáticos é o facto de
ela entrar na escola enquanto já sabe contar, na sua língua. Apesar deste facto, entre profes-
sores tem sido comum, levar muito tempo a “ensinar” à crianças a contar. Talvez fosse útil
aproveitar o tempo, ensinando a decompor os números, contar progressiva e regressivamen-
te. Esta contagem como tal, precisa de ser desenvolvida porque a partir dela se ensina muitos
aspectos matemáticos, como é o caso do cálculo mental, a adição e subtracção de números
dentro do limite.
Qualquer aspecto que o professor precisa de abordar na sala de aula deve, em primeiro lugar,
explorar as potencialidades que os seus alunos possuem para servirem como ponto de partida
para a aquisição de conceitos formais da disciplina de Matemática.
De uma forma geral, o programa do Ensino Básico (Ensino Primário), está estruturado da
seguinte maneira:
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(1) Introdução
• Porquê ensinar a Matemática.
• Perspectivas metodológicas.
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3. Etapas de aula
• O professor coloca uma situação-problema para ser resolvida pelos alunos re-
correndo a imagens, desenhos e fotografias;
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C. Solução do desafio da aula
Nota bem:
i) O professor deve considerar a realização do trabalho individual
como preparação para a participação significativa, activa do aluno
no trabalho em grupo que vai realizar, entretanto, o professor deve
perceber que o mais importante não é necessariamente a discussão
ou debate no grupo, mas sim, o modo como o aluno pensa, raciocina,
medita e coloca hipóteses, analisa, reflecte diante duma situação-pro-
blema. Entretanto, estas operações numa primeira fase requerem um
exercício mental;
Nota bem:
O professor coloca perguntas aos alunos com o objectivo de:
Nota bem:
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ii) É necessário conceder espaço de tempo para que todos os alunos apre-
sentem o resultado do seu debate valorizando os seus conhecimentos;
Nota bem:
i) O professor orienta aos alunos para abrir o livro didáctico de modo a
verificar e a comparar os seus resultados;
E. Realização de exercícios
• Realização de exercícios.
Nota bem:
i) Os alunos realizam exercícios com o objectivo de consolidar os co-
nhecimentos e descobrir as diferentes formas de resolução dos pro-
blemas matemáticos formulados;
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vista a apreciar a adequação dos diversos momentos do PEA.
A avaliação permite:
• Verificar até que ponto o aluno atinge os níveis estabelecidos nas competências parciais
da Matemática, melhorando e/ou adequando as estratégias de ensino e procurando so-
luções para os problemas identificados;
A avaliação deve estar presente em todos os momentos do PEA, isto é, a avaliação é uma
actividade contínua, permanente e sistemática. De uma forma geral, o PEA recorre a três
tipos de avaliação: Diagnóstica, Formativa e Sumativa.
(1) Avaliação Diagnóstica: realiza-se no início do processo educativo (início do ano lecti-
vo, semestre, ciclo, unidade temática, etc.) e tem por objectivo, colher informação sobre
o nível inicial de aprendizagem dos alunos, como pré-requisito para o desenvolvimento
de uma determinada aptidão e capacidade. Esta avaliação permite ao professor, por um
lado, estabelecer as estratégias de ensino que garantam que todos os alunos desenvol-
vam as competências previstas no programa e, por outro, delimitar as capacidades que o
aluno possui, para que possa enfrentar certo tipo de aprendizagens (conteúdos ou temas),
indicando os aspectos fulcrais em que este poderá ter maiores ou menores resultados.
Este tipo de avaliação fornece também dados sobre alunos com necessidades educativas
especiais, de modo a encontrar estratégias adequadas para cada caso, contexto e/ou tur-
ma. O resultado da avaliação diagnóstica deve ser comunicado aos alunos, individual-
mente, embora não se lhes atribua uma classificação.
(2) Avaliação Formativa: tem uma função de regulação permanente do PEA. Esta tem uma
função mais pedagógica, uma vez que informa o professor sobre o nível de alcance das
competências definidas no programa e incentiva o aluno a empenhar-se cada vez mais
nos estudos. A avaliação formativa preocupa-se, igualmente, com aspectos pessoais da
vida do aluno, tais como a sua personalidade, o seu ritmo de desenvolvimento e, no caso
vertente, os aspectos da sua vida social e linguística. Este conhecimento pode permitir a
compreensão dos progressos e fracassos, bem como as presumíveis causas, de modo a
desenhar as estratégias mais adequadas a diferentes tipos de alunos. Neste tipo de avalia-
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ção, os critérios a adotar incluem uma auscultação e uma ligação directa com os pais ou
encarregados de educação e, no caso dos alunos com necessidades educativas especiais,
é necessário um levantamento biográfico para a identificação das possíveis causas ou re-
lações entre o passado do aluno e o seu desempenho na escola. Assim, o professor deve
preparar tarefas adicionais e específicas para cada caso. Neste contexto, esta avaliação
não é expressa numericamente.
(3) Avaliação Sumativa: permite determinar o nível atingido por cada aluno no final de
uma unidade de ensino, ano lectivo ou curso. Este tipo de avaliação é aplicado em diver-
sos estágios do PEA da Matemática e ocorre, geralmente, após actividades relacionadas
com a compreensão oral e escrita, por um lado, e expressão oral e escrita, por outro. É
de referir a existência de outras componentes a equacionar neste processo de avaliação,
por exemplo, a participação individual, a apresentação do material, o comportamento
dos intervenientes, os elementos fornecidos pela avaliação formativa, entre outras. Esta
avaliação, que inclui provas quinzenais, mensais, trimestrais e semestrais, é feita de
acordo com um calendário escolar estabelecido no início de cada ano lectivo e é expres-
sa quantitativamente, numa escala de zero a vinte valores.
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5. Planificação no ensino da Matemática
Na planificação de uma aula de Matemática não basta a selecção do tema, definição de ob-
jectivos específicos em função do tema, indicação de funções didácticas e do tempo em cada
função. Planificar uma aula de Matemática é, acima de tudo, saber seleccionar as perguntas
e os exercícios que permitem lhe compreender os conceitos matemáticos e por fim atingir os
objectivos previamente definidos. A selecção das perguntas e dos exercícios para a aborda-
gem de um tema de Matemática é uma das fases cruciais na planificação de uma aula nesta
disciplina mas esta actividade não é suficiente, pois se torna necessário simular a aula, ou
seja, supor qualquer repostas e reacções da parte de crianças previamente antes de entrar na
sala de aulas.
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6. Exercitação no ensino da Matemática
Tomando como base a definição do termo, Exercitação é o acto de praticar uma habilidade
ou capacidade já adquiridas. Como se pode ver, este exercício é muito importante para todas
as disciplinas porque é que permite a consolidação e a solidificação dos conhecimentos dos
alunos.
Neste subcapítulo vai-se fazer uma abordagem do conceito com maior enfoque ao princípio
de elevação sistemática de nível de dificuldades, tipo de exercícios (testes) e elaboração e
resolução de problemas.
A exercitação é o acto de praticar uma habilidade ou capacidade para permitir o seu aperfei-
çoamento.
A Matemática é uma disciplina que, além de actividades práticas e concretas, envolve muitas
outras que exigem a abstracção. É neste contexto que a exercitação se torna cada vez neces-
sária para o aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos na disciplina. Todos conceitos
matemáticos requerem a integração de tarefas (exercícios) específicas para a solidificação
dos conhecimentos. Tomando em consideração o princípio de que o ensino é centrado no
aluno, o conjunto de regras matemáticas e procedimentos matemáticos devem ser formula-
dos pelos próprios alunos e cabe ao professor, o papel de mediador do processo. Assim, mais
uma vez se mostra a importância da exercitação na disciplina.
• Tipos de exercícios
Na disciplina de Matemática existem exercícios que, pela sua natureza, não se diferem dos
de outras disciplinas (exercícios de testes objectivos e testes subjectivos). Exercícios ob-
jectivos são aqueles em o aluno escolhe uma resposta entre alternativas possíveis. Neste
podemos encontrar:
(1) Múltipla escolha que consiste em apresentar uma afirmação incompleta, seguida de vá-
rias alternativas, das quais apenas uma é que completa a ideia, ou seja, apenas uma é que
é sentença verdadeira.
(2) Verdadeiro-Falso que consiste em apresentar várias afirmações para indicar a certas e as
erradas.
(3) Associação consiste em apresentar duas relações de frases, palavras ou símbolos para
que os alunos liguem (associem) os conceitos relacionados.
(4) Exercício de completar espaços vazios (lacunas): Este tipo de exercícios consiste em
apresentar frases em que falta palavras ou expressões importantes para as dar sentido e
que cabe aos alunos completá-las.
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(5) Exercício de evocação: Consiste em apresentar perguntas que exigem respostas conci-
sas, curtas e indiscutíveis.
(6) Exercício de Identificação: Trata-se de um exercício em que apresenta uma tabela, grá-
fico ou eixo cartesiano para o aluno identificar o que se solicita.
(7) Exercício de ordenação: Este tipo de exercício consiste em apresentar uma série de con-
ceitos que devem ser colocados, podendo ser a cronologia (crescente ou decrescente)
complexidade ou a importância.
Exercícios subjectivos são exercícios que devem ser respondidos pelos alunos a partir das
suas próprias palavras, baseando nos conhecimentos já adquiridos. Este tipo de exercícios
também podem ser chamado exercícios dissertativos. São exercícios que devem ser formula-
dos de forma clara, mencionando as habilidades desejadas, usando termos como: compare,
relacione, descreva, argumente, resolva, explique, defina, resuma, etc. Na medida do
possível, ao elaborar um teste precisamos de observar estes pormenores para permitir que
os exercícios que constituem o teste sejam mais dinâmicos, encorajadoras e interessantes.
Os primeiros testes são determinantes para a vida do aluno. O resultado que ele obtém na
primeira avaliação é que dita o sucesso ou insucesso no desenvolvimento da vida estudantil
do aluno. Daí que é muito bom começar por testes com menor dificuldades e, a medida que
o tempo vai passando, elevar o nível de dificuldade. A elevação do nível de dificuldades é
muito importante porque permite que o aluno desenvolva novas estratégias para resolver o
mesmo problema apresentados em situações diversificadas. O mais difícil nem sempre é um
factor desencorajador para o processo de ensino. Este pode desempenhar o papel motivador
para a definição de estratégias mais sofisticadas na resolução de problemas da vida. A eleva-
ção de nível de dificuldades deve ter em conta vários factores (classe, idades, ambiente das
crianças, e outros). Estes factores permitem que a apresentação e resolução de exercícios se
baseiem no princípio do fácil ao mais difícil.
Para que o professor possa ajudar ao aluno precisa de analisar minuciosamente os erros que
eles cometem. A partir de uma análise cuidadosa dos erros dos alunos o professor pode ter
bases para a redefinição de estratégias para a superação de dificuldades. Estes erros podem
mostrar a origem do problema que podem estar ligados a forma como o conceito matemático
foi abordado pelo professor ou as lacunas do aluno na compreensão do assunto em causa.
Tanto num como noutro caso, a responsabilidade é do professor na redefinição de estratégias
para a superação dos erros dos alunos.
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7. O ensino do vocabulário básico da Matemática
Cada disciplina possui um conjunto de termos específicos que, por vezes, só têm sentido
quando usando no contexto. A disciplina de Matemática não foge da regra. Esta tem um
conjunto de termos que são usados em contextos matemáticos, embora sejam termos usados
noutras com o mesmo significado. No contexto matemático existem termos ou expressões
que as crianças usam muito antes de frequentar a escola e que têm uma relação com a Ma-
temática informal. São estes termos que, com o seu aproveitamento, permitem a que apren-
dam a Matemática com muita facilidade. Estes termos ou expressões (vocabulário básico
de Matemática) devem servir de ponto de partida para a leccionação de Matemática formal.
i) Quantidade
- Muito/pouco, mais/menos, tanto como, cheio/vazio, mesmo, algum, nenhum, pôr/
tirar, aumentar/diminuir, juntar/separar.
ii) Tamanho
- Grande/pequeno, maior/menor, igual, comprido/curto, alto/baixo, largo/estreito,
grosso/fino.
iii) Posição
- Esquerda/directa, a frente/atrás, em cima/em baixo, dentro/fora, antes/depois, inte-
rior/exterior, primeiro/último, entre, à volta de, ao lado, na fronteira.
iv) Distância
- Perto/longe, aqui, ali, lá, próximo, afastado.
v) Direcção e sentido
- Para esquerda/para directa, para frente/para atrás, para cima/para baixo, para dentro/
para fora, para interior/para exterior.
vi) Peso
- Pesado/leve.
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• Importância e relação do vocabulário básico com os conceitos matemáticos
Como pode ter se apercebido, o conjunto de termos ou expressões que constituem o vo-
cabulário básico é um conhecimento ligado à Matemática informal. Estes conhecimentos
aprendidos informalmente em casa servem de base para a aquisição de saber matemático
formal. Deste modo, o vocabulário aqui tratado torna-se muito importante porque serve de
base para o tratamento formal de todos os conceitos matemáticos na escola. Por exemplo,
as noções de muito/pouco ou de mais/menos, uma vez bem desenvolvidas, permitem que a
criança possa aprender a adicionar e a subtrair com muita facilidade dado que ela vai saber
que ao adicionar terá “muitos” ou “mais” e ao subtrair o resultado será “poucos” ou “menos”
do que o número onde se fez a subtracção.
Pode-se definir o estudo da aula como uma actividade dos professores (em formação &
em exercício) que visa a melhoria das suas aulas. O estudo da aula envolve planear a aula,
apresentar uma aula e reflectir sobre a aula. O estudo da aula é um processo cíclico contínuo,
que consiste em Planear a aula, Realizar a aula e Analisar a aula. O estudo da aula envolve
a colaboração de professores na mesma área de aprendizagem. O estudo da aula é um pro-
cesso interpar de aprendizagem de professores, portanto, o respeito profundo por outros é
importante. O estudo de aula não é uma avaliação de professores. O estudo da aula apoia
professores que tentam aplicar novos métodos de ensino na superação dos seus desafios ou
são principiantes em actividades de ensino.
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Figura 1. Processo do estudo da aula
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viii) Elevado sucesso na concretização de resultados.
i) Planificar a aula
Simular a aula.
Não critique o orador, ao invés disso, analise a aula e faça comentários construtivos.
O orador deve resistir a tentação de defender-se enquanto a aula estiver sob crítica.
Ele ela deverá explicar quando solicitado.
O moderador da sessão deverá, preferencialmente, ser alguém que não esteve envol-
vido no planeamento da aula. Isto irá reforçar a objectividade da crítica.
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o quanto foram alcançados, os pontos fortes e os desafios da apresentação e como
pensa que poderá superá-los de modo a melhorar a aula.
iv) Quando os pontos positivos da aula tiverem acabado, deve-se listar os resultados da
observação e desafios. Os desafios ou desafios da aula apontados deverão ser acom-
panhados por recomendações de como melhorar a situação.
v) Numa fase introdutória do estudo da aula, os desafios podem não ser notados. Dê
apenas sugestões.
vi) No fim da sessão, deve-se agradecer ao orador pelos seus esforços e coragem de
planear e apresentar a aula a outros formadores.
Esta folha pode também ser usada para avaliar a aula simulada e podemos também referir-
nos ao mesmo para comentar sobre a aula observada na análise da aula. Todavia, a folha não
é obrigatoriamente ou necessariamente aplicada na aula simulada ou análise da aula. A folha
é apenas um dos recursos úteis para a análise da aula.
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Ficha de assistência de aula simulada
Data da aula simulada _____________________________
■ Para cada item de observação, marque com (✓) a caixa com o indicador de desempenho que descreve adequadamente o nível de desempenho do professor de demonstração.
O professor de demonstração indica O professor de demonstração não O professor de demonstração in- O professor de demonstração in- Além do nível Bom, o(s) objecti-
claramente o(s) objectivo(s), mas que indica o(s) objectivo(s) da aula. dica claramente o(s) objectivo(s), dica claramente o(s) objectivo(s), vo(s) estão conectados com o co-
I-1 não são relevantes para a competência mas que não são relevantes para que são relevantes para a compe- nhecimento/habilidade anterior
mencionada nos Programas do Ensino a competência mencionada nos tência mencionada nos Programas dos alunos.
Primário. Programas do Ensino Primário. do Ensino Primário.
A introdução da aula está relacionada O professor de demonstração O professor de demonstração O professor de demonstração Além do nível Bom, as activi-
aos principais conteúdos da mesma. não fornece nenhuma actividade realiza actividades introdutórias, realiza actividades introdutórias, dades introdutórias estão rela-
I-2 (Interesse/atitude) introdutória ou fornece as activi- revendo o conhecimento prévio revendo o conhecimento prévio cionadas a tópicos/assuntos da
dades que não possuem vínculo que os alunos já aprenderam que dos alunos e despertando o inte- vida diária.
com a aula. se relaciona com a aula. resse dos mesmos.
As explicações e instruções dadas na O professor de demonstração não O professor de demonstração O professor de demonstração ex- Além do nível Bom, o professor
aula são muito compreensíveis. explica claramente na aula. explica claramente, mas não usa plica o uso de linguagem correta/ de demonstração explica usando
linguagem correcta/simples para simples para que os alunos do analogias, vários exemplos e
II-1
que os alunos do "nível primário" "nível primário" possam entender ajustando o nível da linguagem
possam entender facilmente. facilmente. de acordo com o nível de cada
aluno.
A oportunidade de aprendizagem dos O professor de demonstração é o O professor de demonstração dá O professor de demonstração dá Além do nível de Bom, muitos
alunos é assegurada. principal actor/actriz e os alunos aos alunos algumas actividades aos alunos actividades de aprendi- alunos, por si mesmos, pensam
são apenas o público da aula. Ou, de aprendizagem relevantes para zagem suficientemente relevantes e compartilham ideias nas acti-
II-2 o professor de demonstração dá os pontos centrais da aula, mas para os pontos centrais da lição, vidades.
algumas actividades de aprendi- poucos alunos estão activos. e muitos alunos se juntam às ac-
zagem, mas irrelevantes para os tividades.
pontos centrais da aula.
Os conteúdos da matéria (factos, con- O professor de demonstração co- O professor de demonstração O professor de demonstração Além do nível de Bom, o pro-
ceitos, princípios, teorias, habilidades meteu erros profundos nos conteú- cometeu pequenos erros nos con- apresenta correctamente os con- fessor de demonstração mostra
de pensamento, habilidades manipu- dos da matéria. teúdos da matéria. teúdos da matéria e as sequências conceitos básicos relacionados
II-3 lativas, valores, etc.) são apresentados dos tópicos/questões em ordem de ao tema além do livro didáctico
correctamente . dificuldade. e associa o conhecimento pré-
* Nota: A correcção do idioma não é vio dos alunos e os conteúdos
considerada neste critério. das aulas.
As perguntas do professor foram ade- O professor de demonstração não O professor de demonstração faz Além do nível Aceitável, o forma- Além do nível Bom, o formador
quadamente levantadas para os alunos faz perguntas ou pergunta apenas perguntas equilibradas e abertas dor de demonstração levou muitos de demonstração pergunta de
e suas respostas foram baseadas no perguntas fechadas, como a per- com as pausas apropriadas e so- alunos a responder a questão de forma flexível as questões que
II-4 pensamento de ordem superior. gunta "sim-não". licita que voluntários respondam. como/por quê. promovem o pensamento de or-
dem superior dos alunos, como
analisar, avaliar e criar novos
conhecimentos/habilidades.
As perguntas dos alunos foram adequa- O professor de demonstração ig- O professor de demonstração dá O professor de demonstração dá Além do nível de Bom, o pro-
damente geridas pelo formador. nora as perguntas dos alunos ou dá respostas corretas, mas insufi- respostas corretas e suficientes fessor de demonstração leva os
respostas erradas. cientes. para responder às dúvida ou per- alunos a pensar por si mesmos
II-5
guntas dos alunos, conectando como chegar às respostas.
seus conhecimentos prévios e as
respostas.
A informação no quadro preto é bem O professor de demonstração não A escrita no quadro preto é de A escrita no quadro preto é bem O quadro preto é sistematica-
organizada e completamente apro- usa um quadro preto. Ou, a escrita tamanho apropriado e fácil de planeada com letras, figuras e mente usado para resumir todos
priada. no quadro preto não está no tama- ler para todos os alunos na sala ilustrações que são formadas de os pontos importantes e essen-
II-6 nho apropriado. de aula. forma adequada e correta. ciais da aula e constatações dos
alunos suficientes para que os
estes compreendam a lição e a
discussão.
O tempo de aula foi efectivamente ge- O professor de demonstração não O professor de demonstração O professor de demonstração Além do nível de Bom, o profes-
rido e o ritmo das aulas para a aprendi- completa a aula devido à má ges- completa a aula, mas corre para completa a aula sem se apressar sor de demonstração deu o tempo
zagem dos alunos era apropriado. tão de tempo. o final. para o final. adequado para que os alunos
II-7
pensassem, dessem e comparti-
lhassem ideias, dando especial
atenção aos alunos lentos.
A conclusão da lição foi construída O professor de demonstração não O professor de demonstração faz O professor de demonstração faz Além do nível de Bom, o pro-
em colaboração entre os alunos e o faz uma conclusão, ou faz uma uma conclusão relacionada aos uma conclusão relacionada aos fessor de demonstração faz a
III-1 professor. conclusão que não está relaciona- conteúdos da lição, mas sem o conteúdos da aula, aplicando as conclusão com os alunos, ou o
da ao conteúdo da aula. envolvimento dos alunos. ideias e constatações dos alunos. professor deixa-os fazer como
facilitador.
A avaliação formativa é conduzida de O professor de demonstração não O professor de demonstração Além do nível Razoável, o pro- Além do nível de Bom, o pro-
forma clara e adequada. faz nenhuma avaliação da aula, ou avalia a compreensão dos alunos fessor de demonstração avalia a fessor de demonstração avalia o
faz uma avaliação do entendimen- sobre as lições relacionadas aos compreensão dos alunos sobre a conhecimento dos alunos sobre
IV-1 to dos alunos durante a aula, mas objectivos e critérios de avaliação lição observando (percorrendo os a lição e fornece um conselho
não está relacionado aos objec- da aula, mas apenas confirmando alunos) e perguntando directa- apropriado para os alunos com
tivos e aos critérios de avaliação verbalmente os alunos. mente como/por que os estudantes base no resultado da avaliação.
da aula. obtêm suas ideias.
30
9. Gestão do quadro preto e do caderno
O quadro preto serve para registar o que se aprende em determinada aula. Este não serve
apenas ao professor, podendo ser ainda mais importante para os alunos, uma vez que eles
podem apenas escrever nos seus cadernos o que vêem no quadro preto. O caderno é o único
recurso que os alunos têm para rever e recordarem-se do que aprenderam na aula. Portanto,
a gestão do quadro preto é muito importante no PEA. Na Matemática, o professor deve pla-
nificar muito bem a sequência lógica da aula e tentar visualizar esta sequência. Em termos
gerais, podemos ilustrar a sequência lógica do quadro preto, conforme apresenta o diagrama
abaixo:
Tópico do dia * As ideias dos alunos consistem Conclusão
em: Diagrama, Explicação, Principais ideias e
Expressão Matemática
Problema situacional conceitos matemáticos
Ideias do Ideias do
Perspectivas sobre Aluno A Aluno B
a solução
1.Possíveis formas de Ideias do Ideias do Exercício
Aluno C Aluno D Aplicação dos conceitos
resolver
2.Ideias baseadas em matemáticos aprendidos
conhecimentos prévios na aula do dia
O quadro preto nem sempre pode ser organizado desta forma, todavia, este diagrama permi-
te-nos ver todas as componentes importantes do que se deve escrever no quadro preto.
31
enfatizar certos pontos. Contudo, não é adequado usar diversas cores de giz, pois isto
pode impossibilitar que os alunos façam a distinção dos pontos mais importantes dos
menos importantes.
(4) Ao desenhar diagramas, tabelas e figuras, o professor deve sempre usar réguas, compas-
so e transferidor, para mostrar aos alunos a forma correcta de desenhar.
(5) O professor poderá aplicar um pequeno quadro preto (ou branco) para que os alu-
nos possam escrever as suas próprias ideias e partilhar com os colegas durante a aula.
Enquanto os alunos escrevem as suas ideias, o professor deverá pedir que coloquem o
pequeno quadro preto no grande quadro preto da sala de aula para que partilhem as suas
ideias. Há diversas formas de aplicar o pequeno quadro preto. Por exemplo, “as ideias
dos alunos A-D” do diagrama acima pode ser implementada como pequenos quadros
pretos. Ao usar pequenos quadros pretos, os professores devem certificar-se que os alu-
nos não se esqueçam de copiar o que aprenderam nos seus próprios cadernos. Alunos
tendem a centrar-se mais na redacção no pequeno quadro e esquecem-se de escre-
ver nos cadernos. Isto é perigoso pois, apesar da aula parecer boa em termos de activi-
dade, na verdade, os alunos não registam as suas actividades nos cadernos.
1 + 2 = 3 3 p e s s o a s C1
3 4
+ 4 2
7 6 3 C7
32
O diagrama acima é um exemplo de um caderno “quadriculado”. Claramente, pode-se ver
os números e palavras no caderno e os professores podem prevenir que os alunos cometam
erros ao calcular.
(4) Os alunos devem ser frequentemente orientados pelos professores em como usar ins-
trumentos matemáticos, como réguas, compasso e transferidor no caderno.
(5) Não basta que os professores façam os alunos escreverem e organizarem os seus cader-
nos, sendo indispensável que constantemente e diariamente verifiquem as notas
dos alunos nos cadernos. Não se deve apenas verificar se as respostas estão correctas,
mas também deve-se avaliar como os alunos chegaram as respostas e em que pontos
tiveram dificuldades. Assim, o professor pode voltar a planificar as suas aulas a fim de
ensinar melhor. Portanto, recomenda-se fortemente que os professores comentem sobre
os cadernos, reconhecendo e enaltecendo os esforços dos alunos, e orientem os mes-
mos de modo a superarem as suas dificuldades.
(6) As vezes usa-se uma planilha para complementar o processo de aprendizagem durante
a aula. Uma planilha é muito útil para desenvolver uma aula e permite que os alunos
facilmente acompanhem o desenvolvimento da aula. Portanto, caso haja escassez de
tempo, ou os conteúdos da aula sejam difíceis de acompanhar, etc. Recomenda-se que os
professores usem planilhas. Caso o professor use a planilha, após a aula, ele deve pedir
que os alunos copiem a planilha para o caderno, uma vez que estes não são capazes de
guardar as folhas das planilhas em boas condições quando separadas do caderno.
33
Capítulo II: Números naturais e operações
1. Objectivos da unidade
35
• Leitura e escrita de números naturais • Ler e escrever números naturais até
até 100; 100;
• Números ordinais até 20º; • Ler e escrever números ordinais até
20º;
• Adição e subtracção de números natu- • Comparar e ordenar números naturais
rais até 100; até 100;
• Multiplicação e divisão de números • Adicionar e subtrair números naturais
2ª naturais até 50. até 100;
• Identificar números pares e ímpares;
• Contar de 2 em 2; de 5 em 5 e de 10 em
10 até 100;
• Interpretar o significado da multiplica-
ção, como adição de parcelas iguais;
• Efectuar a divisão através de subtrac-
ções sucessivas.
• Números naturais até 1000; • Ler e escrever números naturais até
• Números ordinais até 30º; 1000;
• Números romanos até XX (20); • Decompor números naturais até 1000,
• Adição, subtracção, multiplicação e em unidades, dezenas, centenas e
divisão de números naturais até 1000. milhar;
• Representar números naturais na ta-
bela de posição até 1000;
• Comparar números naturais até 1000;
• Ler e escrever números romanos até
3ª
XX;
• Ler e escrever números ordinais até
30º;
• Identificar as propriedades de adição;
• Efectuar o cálculo mental e escrito
com adição, subtracção, multiplicação
e divisão até 1000;
• Resolver expressões numéricas que
envolvem três operações (adição,
subtracção e multiplicação).
• Números naturais até 1000 000; • Ler e escrever os números naturais até
1000 000;
36
• Números ordinais até 50º; • Decompor os números naturais até
1000 000, em unidades, dezenas, cen-
tenas e dezena de milhar, centenas de
milhares e unidade de milhão;
• Números romanos até C (100); • Representar os números naturais na ta-
bela de posição até 1000 000;
• Adição, subtracção, multiplicação e • Comparar os números naturais até
divisão de números naturais até 1000 000;
4ª
1000 000;
• Propriedades da adição; • Aplicar o cálculo mental e escrito na
adição, subtracção e multiplicação de
números naturais até 1000 000;
• Propriedades da multiplicação; • Resolver exercícios de divisão com di-
visor de um dígito;
• Expressões numéricas com e/ou sem • Resolver expressões numéricas.
parênteses com as quatro operações
elementares.
• Números naturais até 1000 000 000; • Ler e escrever números naturais até
1000 000 000;
• Números ordinais até80º; • Decompor números naturais até 1000
000 000;
• Números romanos até M (1000); • Representar números naturais na ta-
bela de posição até 1000 000 000;
• Múltiplos de 1000, 10000, 100 000, • Comparar números naturais até
1000 000 e 10 000 000; 1000 000 000;
• Adição e subtracção de números natu- • Relacionar números romanos e árabes
rais até 1000 000 000; até M (1000);
• Propriedades da adição; • Ler e escrever números ordinais até
5ª
80º;
• Multiplicação e divisão de números • Determinar múltiplos de 1000, 10 000
naturais até 1000 000 000; até 10 000 000;
• Propriedades da multiplicação; • Resolver exercícios que envolvem
potências;
• Noção de potência; • Resolver exercícios de adição e
subtracção até 1000 000 000;
• Valor aproximado; • Aplicar as propriedades da
multiplicação e da divisão na
resolução de exercícios que envolvem
números naturais até 1000 000 000;
37
• Valor médio. • Calcular valores aproximados de
5ª números até 1000 000 000;
• Resolver problemas que envolvem o
cálculo de valores médios.
• Números naturais maiores que • Ler e escrever números naturais
1000 000 000; maiores que 1000 000 000;
• Números ordinais até centésimo • Ler números naturais por classe e por
(100º) ; ordem;
• Operações e propriedades; • Comparar e ordenar números naturais;
• Números romanos até M (1000); • Efectuar, mentalmente, a adição e
subtracção;
• Adição, subtracção, multiplicação e • Ler e escrever números ordinais até
divisão maiores que 1000 000 000; centésimo (100º);
• Regras de potenciação. • Efectuar adição e subtracção na forma
6ª
horizontal e vertical;
• Aplicar, mentalmente, estratégias
e propriedades no cálculo de
multiplicação e divisão;
• Identificar as propriedades de adição e
da multiplicação;
• Efectuar a multiplicação e divisão de
números naturais na forma horizontal
e vertical;
• Resolver expressões numéricas
aplicando as regras de potenciação.
• Números naturais maiores que • Ler e escrever números naturais até
1000 000 000; 1000 000 000;
• Números ordinais até centésimo • Decompor números naturais até
(100º); 1000 000 000;
• Números romanos até M (1000); • Ordenar e comparar números naturais
até 1000 000 000;
7ª
• Adição, subtracção, multiplicação e • Ler e escrever números ordinais até
divisão maiores que 1000 000 000. centésimo (100º);
• Efectuar a adição e subtracção de nú-
meros naturais até 1000 000 000;
• Efectuar a multiplicação e divisão de
números naturais até 1000 000 000;
• Resolver expressões numéricas.
38
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
• Aplicação de decomposição e
• Números naturais até 50: Leitura, composição de “10” para adi-
1ª Classe
escrita, decomposição. ção e subtracção;
• Adição e subtracção de núme-
ros naturais até 50.
39
• Adição, subtracção, multipli-
• Números naturais até 1 000 000 000: cação e divisão;
Leitura, escrita, decomposição; • Regras de potenciação;
6ª Classe
• Números ordinais até 100º; • Propriedade de quatro opera-
• Numeração romana até M (1000). ções;
• Expressões numéricas.
40
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. O número natural 1 (1ª classe)
3. Resumo
Para escrever o número um faz-se um pequeno traço para cima e um grande
traço para baixo.
41
4. Nota para o professor
Na 1ª classe, o tratamento dos números naturais deve ser precedido pela contagem
oral, progressiva e regressiva, por etapas: 1 a 5, 5 a 1, 6 a 10 e 10 a 6, 11 a 20 e 20 a
11. A esta contagem não se associa conjuntos de objectos e ela ocorre no momento de
ambientação da criança com o meio escolar.
A introdução da escrita de números naturais nas classes iniciais (1ª classe) deve ser
feita na base de conjuntos, isto é, o professor apresenta vários conjuntos com o mesmo
número de objectos correspondentes ao número em estudo para permitir que o aluno
associe o número á quantidade de objectos.
Assim para os números 1, 2, 3, ... deverá se observar o seguinte fluxograma:
Depois de garantir que o aluno faz esta associação, o professor poderá mostrar como
é que se escreve cada número, não esquecendo da exploração das potencialidades dos
alunos.
O professor deve se colocar na mesma posição dos alunos e nunca ao contrário, de
modo a permitir que todos os alunos vejam o que ele escreve no quadro em tamanhos
visíveis e o que representa o número em estudo.
O professor deve fazer o uso do vocabulário básico ligado a direcção e sentido para dar
consistência a escrita do número, à medida que vai escrevendo o número em estudo.
Primeiro, a escrita é feita com movimento do dedo no ar, em seguida no tampo da
carteira, no chão (dentro ou fora da sala), no quadro, no caderno do aluno e por fim no
livro do aluno.
Exemplos da escrita de alguns números naturais:
Esta forma de abordagem da escrita de números naturais nas classes iniciais ajuda os
alunos na aprendizagem e na assimilação de números em estudo.
42
Para outros números, o professor poderá usar a ideia de sucessor ou do número que
vem depois para garantir que estes apareçam numa sequência.
A leitura correcta de números é muito importante porque permite que o aluno perceba
as decomposições naturais existentes na própria língua. Para que esta seja efectiva e
compreendida pelos alunos deve ser pausada, principalmente aos números maiores
que dez.
Em cada intervalo de aprendizagem da escrita de números, o professor deve criar con-
dições para que os alunos façam as respectivas decomposições.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para a escrita do número natural 4.
(2) Produza um plano de aula referente a questão (1) e realize uma aula simulada.
43
II. Composição do número 10 (1ª classe)
O Daniel está a brincar com 10 berlindes. Ele está a segurar alguns na sua mão direita e
outros na sua mão esquerda. Quantos berlindes poderá ter numa das mãos?
2. Explicação do problema usando figuras
P: Observe a figura. Quantos berlindes ela apresenta?
A: 10 berlindes.
P: Se ele segurar 1 berlinde na sua mão direita, quantos
berlindes terá na mão esquerda?
A: Ele terá 9.
P: Isto significa que 10 é formado por 1 e 9.
P: E se ele segurasse 2 berlindes na sua mão direita?
A: Ele teria 8, o que significa que 2 e 8 formam 10.
P: E se ele segurar 3 berlindes?
A: Ele teria 7, o que significa que 3 e 7 formam 10.
(segue-se o mesmo processo até alcançar os números
9 e 1).
P: Quais são os números que formam 10?
A: 1 e 9, 2 e 8, 3 e 7, 4 e 6, 5 e 5, 6 e 4, 7 e 3, 8 e 2 ou 9 e 1.
P: O número 10 pode ser representado de 9 maneiras.
3. Resumo
O número 10 pode ser representado de várias formas.
44
Na composição e decomposição de números naturais, os erros comuns estão ligados às
decomposições naturais existentes na própria língua comparativamente com a língua de
ensino e à contagem de objectos ou de dedos da mão, quando o número é maior que dez.
Numa primeira fase, é difícil não recorrer a contagem de objectos ou dedos, sendo esta
prática preferencial para os alunos da primeira classe. Todavia, após os alunos com-
preenderem a estrutura do número “10”, eles precisam realizar o exercício de buscar dois
números que formam “10”, especificamente, 1 e 9, 2 e 8, 3 e 7, etc, sem contar objectos
ou dedos.
Caso continuem a contar objectos ou dedos, é possível que os alunos cometam erros ao
calcularem com números maiores. Portanto, é muito importante que os alunos pratiquem
a formação do 10, usando dois números, como 1 e 9, 2 e 8, 3 e 7, etc.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
O Tomás tem duas caixinhas com 9 lápis de cor no total. Ele tomou alguns lápis na mão
direita e outros na mão esquerda. Quantos lápis de cor poderá ter cada caixinha?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
45
III. Adição de números naturais com transporte (1ª classe)
3. Resumo
Para adicionar dois números de um algarismo cada e cuja soma é maior que 10, decom-
põe-se o número menor de modo a formar com o maior, o número 10. Por exemplo, para
o caso de 8 + 3, decompõe-se o 3 em 2 e 1, adiciona-se 2 e 8 para formar 10 e, então,
adiciona-se 10 e 1 para formar 11.
46
4. Nota para o professor
Para adicionar dois números de um algarismo cada e cuja soma é maior que 10 (trans-
porte), o professor deve ajudar aos alunos a pensarem nestes números como “10 ” e,
através de actividades de manipulação de objectos concretizadores, tornarem-se capa-
zes de efectuar este cálculo logicamente.
Há duas formas possíveis de realizar a adição de dois números de um algarismo cada
e cuja soma é maior que 10. Por exemplo, para adicionar 8 + 7, deve-se proceder do
seguinte modo:
(1) Decomponha 7, em 2 e 5. Adicionando 2 e 8 para formar 10. Adi- 8 + 7
cionando 10 e 5 para formar 15. Assim, 8 + 7 = 8 + 2 + 5 = 10 + 5 = 15. +
2 5
10 + 5 = 15
(2) Decomponha 8, em 5 e 3. Adicionando 3 e 7 para formar 10. Adi- 8 + 7
cionando 10 e 5 para formar 15. Assim, 8 + 7 = 5 + 3 + 7 = 5 + 10 = 15. +
Estas decomposições ocorrem no princípio aplicando os diagramas a 5 3
direita. Os mesmos são muito importantes para visualizar o processo
de decomposição e cálculo. Então, é importante que os alunos apli- 5 + 10 = 15
quem o método da adição com reagrupamento pensando em “dez e
algo mais”.
Na adição de números naturais, os erros comuns cometidos pelos alunos estão ligados à
contagem de objectos ou dedos ao iniciar a adição, partindo da menor parcela, pois a
decomposição da maior parcela tem várias interpretações, as quais podem levar o aluno
a situações mais complexas de contagem, por exemplo: 3 + 8. O número 8 pode significar
7 + 1, 6 + 2, 5 + 3 ou 4 + 4. Para facilitar o significado da operação, é aconselhável que se
inicie a contagem a partir da maior parcela e que a decomposição seja feita a partir da
menor parcela.
É importante descobrir o número (3 ou 8) que está mais próximo de formar 10. O 8 está
mais próximo à 10 que o 3, então partimos do 8, que precisa de 2 para formar 10, decom-
pondo então o 3 em 2 e 1. Assim, podemos formar 10 (8 + 2) e adicionar o “1” remanes-
cente para obter 11 como a resposta final.
47
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
O Rui tem 9 ramos de flores e a sua irmã tem 5 ramos de flores, para ornamentar uma
sala. Quantos ramos de flores são no total? (a decomposição seja feita a partir do número
a adicionar para formar 10).
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
48
IV. Subtracção de números naturais com empréstimo (1ª classe)
3. Resumo
Para o caso da subtracção de números naturais com empréstimo, decompõe-se o dimi-
nuendo em “10 e algo mais”, subtraindo o diminuendo de 10 e adicionando ao resto. Por
exemplo, para o caso de 12 – 7, decompõe-se 12 em 10 e 2, subtrai-se 7 de 10 para obter
3 e, então, adiciona-se 3 e 2 para obter 5.
49
Para o caso da subtracção com empréstimo, há duas formas possíveis de calcular. Por
exemplo, para o caso 12 – 7:
(1) Decompõe-se 12 em 10 e 2. Subtrai-se 7 de 10 para obter 3. Adicio- 12 − 7
na-se 3 e 2 para obter 5. 12 − 7 = (10 + 2 ) − 7 = (10 − 7 ) + 2 = 3 + 2 = 5.
10 2
3+ 2 = 5
(2) Decompõe-se 7 em 2 e 5. Subtrai-se 2 de 12 para obter 10. Subtrai- 12 − 7
-se 5 de 10 para obter 5. 12 − 7 = 12 − 2 − 5 = 10 − 5 = 5. −
2 5
10 − 5 = 5
Estas decomposições correm ao princípio, aplicando os diagramas acima (expressões
matemáticas). Estes diagramas são muito importantes para visualizar o processo de
decomposição e cálculo.
A escolha destes dois métodos deve ser flexível, dependendo do tamanho dos núme-
ros, mas é importante instruir aos alunos conforme o seu nível.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Havia 13 passarinhos numa árvore e 6 deles acabam de voar. Quantos passarinhos
ficaram na árvore? (decomposição do subtraendo/segundo número).
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
50
V. Multiplicação de números naturais: Introdução (2ª classe)
A tia Rosa comprou 3 pacotes com 8 maçãs cada. Quantas maçãs a tia Rosa comprou?
3. Resumo
A multiplicação representa uma adição sucessiva de parcelas iguais. O sinal da multipli-
cação é × , o qual lê-se vezes ou ...multiplicar por...
Por exemplo, 8 + 8 + 8 = 3 × 8 .
3 × 8 = 24 Produto (Número total)
Multiplicador Multiplicando (Número de elementos
(Número de grupos) de cada grupo)
51
4. Nota para o professor
(1) O recurso ao método de visualização de problemas que retratam situações concre-
tas do quotidiano na introdução da multiplicação de números naturais é importante,
porque ajuda o aluno a entender o significado da operação.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Um pacote contém 6 pêras. O António comprou 4 pacotes. Quantas pêras o António
comprou?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
52
VI. Multiplicação de números naturais: Multiplicação por 5 (2ª classe)
A Sara organizou pedras em filas, colocando 5 pedras em cada fila. Descubra quantas
pedras há no total quando o número de filas aumenta.
53
P: Se a Sara fizer 5 filas, como encontramos o nú-
mero de pedras?
A: 5 × 5.
P: Qual é o resultado?
A: 5 × 5 = 25.
P: Se a Sara fizer 6 filas, como encontramos o nú-
mero de pedras?
A: 6 × 5.
P: Qual é o resultado?
A: 6 × 5 = 30.
P: Se a Sara fizer 7 filas, como encontramos o nú-
mero de pedras?
A: 7 × 5.
P: Qual é o resultado?
A: 7 × 5 = 35.
P: Se a Sara fizer 8 filas, como encontramos o nú-
mero de pedras?
A: 8 × 5.
P: Qual é o resultado?
A: 8 × 5 = 40.
P: Se a Sara fizer 9 filas, como encontramos o nú-
mero de pedras?
A: 9 × 5.
P: Qual é o resultado?
A: 9 × 5 = 45.
P: Se a Sara fizer 10 filas, como encontramos o
número de pedras?
A: 10 × 5.
P: Qual é o resultado?
A: 10 × 5 = 50.
3. Resumo
Quando tem-se grupos (filas) de 5 e pretende-se saber quantos são no total, adiciona-se 5
tantas vezes conforme o número de grupos.
1× 5 = 5
2 × 5 = 10
3 × 5 = 15
4 × 5 = 20
54
4. Nota para o professor
(1) A visualização da multiplicação através de objectos organizados num padrão rec-
tangular ajuda aos alunos a entender o significado da operação na construção e me-
morização da tabuada. É importante que os alunos aprendam e dominem o cálculo de
todos os produtos que envolvem um dado número através da adição de parcelas iguais.
Os alunos devem dominar a tabuada para efectuar o cálculo mental da multiplicação.
Caso não dominem a tabuada, os alunos não terão apenas problemas na multiplicação,
mas também na divisão. Portanto, o professor deve promover a prática da tabuada até
que a mesma seja plenamente dominada.
(2) Há várias formas de praticar a tabuada de 1×1 a 9×9. Há, dentre os quais se desta-
cam, 3 grupos principais:
a) Prática individual
i) Recitar correctamente, olhando para a tabuada.
ii) Recitar fluentemente sem olhar para a tabuada.
iii) Recitar a tabuada na ordem inversa.
iv) Recitar todas as expressões de multiplicação de 1×1 a 9×9, em 3 minutos.
b) Prática em grupo
i) Um aluno recita enquanto outro escuta.
ii) Um aluno enuncia a expressão de multiplicação e o outro responde.
iii) Fazer certa corrida de tabuada entre 2 alunos ou todos alunos da turma.
c) Praticar com cartões de multiplicação (expressões matemáticas e suas respos-
tas) ou jogo de cartas
i) Recitar a expressão de multiplicação, uma a uma seguindo a ordem das cartas.
ii) Recitar a expressão de multiplicação, uma a uma de modo aleatório.
iii) Realizar um jogo de cartas, com mais de 2 alunos, a fim de encontrar as expres-
sões matemáticas de multiplicação, durante o qual eles escutam as respostas uns
dos outros.
55
Na multiplicação de números naturais, os erros comuns estão ligados à interpretação do
significado da operação.
O outro erro frequente consiste em confundir 4 × 5 com 5 × 4 , embora estes tenham a
mesma resposta, diferem na visualização e representação das figuras.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
A Sara plantou cebola em filas, colocando 6 cebolas em cada fila. Quantas cebolas há em
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 filas?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
56
VII. Divisão de números naturais: Introdução (2ª classe)
A avó Rosa tem 12 doces, distribuiu-os igualmente pelos seus 3 netos. Quantos doces
recebeu cada neto?
57
A2: Eu acho que efectua-se 4 + 4 + 4 = 3 × 4 = 12 . Para alcançar 12 deve-se multiplicar
3 por 4. Há então 3 grupos de 4 doces, e pode-se dividir 12 doces em 4 doces para cada
neto (3 netos).
P: Todas as ideias são boas.
P: Se 12 doces foram igualmente divididos por 3 meninos e encontramos o número de
doces que cada menino recebeu, podemos escrever a expressão matemática da seguinte
maneira: 12 ÷ 3 e lê-se doze a dividir por três.
P: Assim, 12 ÷ 3 = 4. A expressão 12 ÷ 3 representa a divisão. Seguem-se os nomes de
cada componentes.
12 ÷ 3 = 4
Número total de doces Número de netos Número de doces que
cada neto recebeu
3. Resumo
Usa-se divisão quando o número de objectos que devem constar num grupo é encontrado
a partir de um número que pode formar grupos. O símbolo da divisão é ÷, que se lê “a
dividir”.
Por exemplo, se 12 doces foram divididos igualmente por 3 meninos, o número de doces
que cada menino recebeu pode ser encontrado por uma divisão; isto é, 12 ÷ 3:
Quociente (Número de doces
12 ÷ 3 = 4 que cada neto recebeu)
Dividendo (Número
total de doces) Divisor (Número de netos de cada grupo)
58
Divisão quantitativa
Divisão partitiva
(subtracção sucessiva)
Divide-se o número total igualmente em Subtrai-se repetidamente o número total
vários grupos para obter o número de pelo número de elementos de cada grupo
elementos de cada grupo. até não se poder mais subtrair, de modo a
obter o número de grupos.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Uma professora tem 24 cadernos e pretende premiar, igualmente, aos melhores alunos
da turma. Cada aluno receberá 4 cadernos. Quantos alunos receberão os cadernos?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
59
VIII. Divisão de números naturais: Divisão com resto (3ª classe)
3. Resumo
Na divisão, há que destacar certos casos de divisão não exacta. Nestes casos, o resultado
da divisão tem um resto. Quando numa divisão existe um resto, por exemplo, “Há 14
doces, os quais serão igualmente divididos para três crianças”, 14 ÷ 3 pode ser consi-
derado uma busca por um certo número natural o qual multiplicado por 3 obtém-se um
outro número menor e mais próximo a 14. Além disso, resolver este problema significa
encontrar um número natural que satisfaz esta condição e tem resto. Pode-se pensar em
14 ÷ 3 como a busca pelo maior número de vezes que os doces são distribuídos, sendo o
resto menor que o divisor.
14 ÷ 3 = 4, resto 2. Na forma vertical, escreve-se:
60
4. Nota para o professor
É importante que os alunos entendam a forma como podem verificar o resultado da
divisão com resto. Há duas condições para confirmar o resultado:
(1) Dividendo = Quociente × Divisor + Resto
(2) Resto < Divisor.
Na divisão de números naturais com resto, os erros comuns estão ligados à interpretação
do significado da operação, na contagem de objectos e à identificação do quociente e
resto.
Exemplo:
14 ÷ 3 = 11: O aluno confundiu a divisão como uma subtracção.
14 ÷ 3 = 5; 14 ÷ 3 = 3, resto 5; 14 ÷ 3 = 5, resto 1: O aluno teve erro ao contar os objectos.
14 ÷ 3 = 2 com resto 4: O aluno confundiu o quociente e o resto.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
A senhora Rita quer distribuir, igualmente, 16 laranjas por 3 caixas. Quantas laranjas terá
cada caixa e quantas laranjas vão restar?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
61
Capítulo III: Divisibilidade de números naturais
1. Objectivos da unidade
63
• Números relativamente primos entre • Identificar números relativamente pri-
si; mos entre si;
• Decomposição de um número natural • Decompôr número natural em factores
em factores primos; primos;
6ª • O máximo divisor comum (m.d.c.) • Determinar máximo divisor comum
pelo processo de decomposição em (m.d.c.);
factores primos;
• O mínimo múltiplo comum (m.m.c.) • Determinar mínimo múltiplo comum
pelo processo de decomposição em (m.m.c.).
factores primos.
• O máximo divisor comum (m.d.c.) • Determinar o máximo divisor comum
pelo processo de decomposição em (m.d.c.) pelo processo de decomposi-
7ª factores primos; ção em factores primos;
• O mínimo múltiplo comum (m.m.c.) • Determinar o mínimo múltiplo comum
pelo processo de decomposição em (m.m.c.) pelo processo de decomposi-
factores primos. ção em factores primos.
64
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
DIVISIBILIDADE DE FRACÇÕES
NÚMEROS NATURAIS
• Fracções equivalentes;
• Múltiplos de um número;
• Múltiplos comuns de dois ou • Simplificação e amplificação
mais números; de fracções.
• Mínimo múltiplo comum
(m.m.c.) de dois números;
• Divisores de um número;
• Divisores comuns de dois ou
mais número;
• Máximo divisor comum (m.d.c.)
de dois números;
• Critérios de divisibilidade por 2,
6ª Classe 3, 5 e 10;
• Noção de números primos;
• Números relativamente primos
entre si;
• Decomposição de um número
natural em factores primos;
• Máximo divisor comum (m.d.c.)
pelo processo de decomposição
em factores primos;
• Mínimo múltiplo comum
(m.m.c.) pelo processo de decom-
posição em factores primos.
65
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. Múltiplo de um número (6ª classe)
66
3. Resumo
Múltiplo de um número é o número que se pode obter multiplicando esse número por
outro número natural.
O múltiplo de um número a obtém-se por número natural × a.
Os erros comuns cometidos pelos alunos estão relacionados com a interpretação do sig-
nificado da multiplicação.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Há uma variedade de brinquedos para oferecer a um centro infantil em embalagens de 4
brinquedos cada. Quantos brinquedos serão necessários, se o centro tiver 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9 ou 10 crianças?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
67
II. Múltiplos comuns de dois ou mais números (6ª classe)
Numa certa turma, a professora de Matemática, a Sra. Tânia, pretende formar grupos de
estudo constituídos por 3 alunos cada. Um outro professor, o Sr. Paulo, pretende orga-
nizar a turma em grupos de 4 alunos cada. Em ambos os casos, a turma ficou dividida
em grupos com o mesmo número de alunos e todos os alunos da turma pertencem a um
grupo. Diga, então, quantos alunos a turma tem?
68
3. Resumo
Os números que são múltiplos de dois números, em simultâneo, chamam-se múltiplos
comuns.
Os múltiplos comuns de 3 e 4 são 12, 24, 36 e outros.
O menor múltiplo comum de dois números chama-se mínimo múltiplo comum (m.m.c.).
O m.m.c. de 3 e 4 é 12 e escreve-se m.m.c. ( 3, 4 ) = 12.
Os erros comuns cometidos pelos alunos estão relacionados com o fraco domínio da ta-
buada e, por consequência com a sua baixa prestação na resolução de exercícios básicos
da multiplicação.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
O Júlio tem duas caixas com o mesmo número de canetas. Ele agrupou as canetas de
uma caixa em pacotes de 5 canetas e as canetas da outra caixa em pacotes de 4 canetas.
Sabendo que não houve resto em nenhuma das caixas, quantas canetas continha cada uma
das caixas?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
69
III. Divisor de um número (6ª classe)
O Paulo tem 8 flores e dividiu-as igualmente em alguns vasos. Quantos vasos poderá
ter, para que não haja flores fora dos vasos?
70
3. Resumo
O divisor de um número é um número natural que pode dividir o número dado.
Por exemplo, no caso de 8, pode ser dividido por 1, 2, 4 e 8. Então, 1, 2, 4 e 8 são divisores
de 8.
Qualquer número natural tem como divisores o 1 e o próprio número.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Há 12 flores igualmente distribuídas em alguns vasos. Quantos vasos poderão ser, se não
haver flores restantes, isto é, flores fora dos vasos determinados?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
71
IV. Divisores comuns de dois ou mais números (6ª classe)
72
Factores de 8 1 2 3× 4 5× 6× 7× 8
Factores de 12 1 2 3 4 5× 6 7× 8× 9× 10× 11× 12
P: Quais são os divisores de 12?
A: Os números 1, 2, 3, 4, 6 e 12 são divisores de 12.
P: Que divisores pertencem a ambos os números?
A: Os divisores 1, 2 e 4 pertencem a ambos os números.
P: Os números 1, 2 e 4 são divisores de 8 e 12, chamam-se divisores comuns de 8 e
12. Portanto, o Paulo pode ter 1, 2 ou 4 vasos para colocar o mesmo número de flores
vermelhas e brancas, sem que haja resto.
P: O maior divisor comum de dois números chama-se máximo divisor comum
(m.d.c.). O m.d.c. de 8 e 12 é 4.
3. Resumo
Os números 1, 2 e 4, divisores de 8 e 12, chamam-se divisores comuns de 8 e 12.
O maior divisor comum de dois números chama-se máximo divisor comum (m.d.c.).
O máximo divisor comum de 8 e 12 é 4 e escreve-se m.d .c. ( 8, 12 ) = 4.
Os erros comuns cometidos pelos alunos estão relacionados com o fraco domínio da
tabuada e, por consequência, eles têm demonstrado baixo desempenho na resolução de
exercícios básicos da multiplicação e da divisão.
73
6. Exercícios
(1) Explique os passos da resolução do seguinte problema:
Uma turma da 5ª classe tem 16 meninos e 24 meninas. Pretende-se formar grupos com o
mesmo número de meninos e o mesmo número de meninas em cada um. Quantos grupos
poderão ser formados?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
74
Capítulo IV: Fracções
1. Objectivos da unidade
75
• Noção de fracção; • Explicar a relação do denominador e
• Leitura e escrita; numerador de fracção;
• Identificar e representar uma fracção;
• Representação gráfica; • Representar graficamente uma frac-
• Representação de fracções na semi- ção;
recta graduada; • Ler e escrever fracções;
• Tipos de fracções (próprias, impró- • Identificar fracções próprias, impró-
prias e mistas); prias e mistas;
6ª • Equivalência de fracções; • Identificar fracções equivalentes;
• Simplificação e ampliação de fracções;
• Comparação de fracções; • Simplificar e ampliar fracções;
• Efectuar operações com fracções;
• Operações com fracções; • Resolver expressões numéricas envol-
• Expressões numéricas envolvendo as vendo as operações básicas;
operações básicas de fracções; • Resolver problemas envolvendo frac-
• Resolução de problemas envolvendo ções.
fracções.
• Operações com fracções; • Efectuar operações com fracções;
• Expressões numéricas envolvendo as • Resolver expressões numéricas envol-
7ª operações básicas de fracções; vendo as operações básicas;
• Resolução de problemas envolvendo • Resolver problemas envolvendo frac-
fracções. ções.
76
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
77
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. Noção de fracções (4ª classe)
A irmã da Rosa levou uma cartolina de forma rectângular e dividiu-a em duas partes
iguais. Usou uma parte para desenhar e a outra parte ofereceu-a à amiga. De que ma-
neira ela poderá dividir a cartolina? Que parte da cartolina a irmã da Rosa usou para
desenhar?
2. Explicação do problema usando figuras
Os alunos podem dobrar a folha ao meio com o auxílio
e explicação do professor, usando uma folha de papel
com o formato de um quadrado ou rectângulo.
P: De quantas maneiras se pode dobrar a folha de papel?
A: A folha pode ser dobrada de várias formas.
78
3. Resumo
Uma fracção é um número que representa parte de uma unidade. Uma fracção é composta
por dois números naturais, o de cima chama-se numerador e o de baixo chama-se deno-
minador, os quais estão separados por um traço de fracção.
O numerador indica o número de partes tomadas e o denominador indica o número de
partes em que a unidade foi igualmente dividida.
Numerador
1
Traço de fracção
2
Denominador
2
(2) Erro na representação da parte pintada por fracção .
1
6. Exercícios
1 1
(1) Explique os passos a seguir para obter as fracçõese .
4 8
(2) Produza um plano de aula sobre noção de fracção com base na questão (1) e realize
uma aula simulada.
79
II. Representação de fracções na semi-recta graduada (6ª classe)
1
Considere a fracção . Como pode ser representada na semi-recta graduada?
4
2. Explicação do problema usando figuras
P: A figura mostra uma semi-recta graduada. Em
quantas partes se deve dividir o segmento de recta
compreendido entre 0 e 1 para representar a frac-
1
ção ?
4
A: Em quatro partes iguais.
3. Resumo
É importante que os alunos entendam que, na semi-recta graduada, a fracção deve ser
colocada abaixo ou acima do traço que limita a parte pintada, mas que não seja no zero.
a
A fracção é representada na semi-recta graduada da seguinte forma:
b
• Toma-se o segmento entre zero (0) e um (1) e divide-se em b partes iguais.
• Conta-se a unidades a partir do zero até a parte que indica o numerador da fracção e
a
coloca-se a fracção por baixo ou por cima do traço que indica a extremidade deste
b
intervalo na semi-recta graduada.
80
(1) O segmento de recta entre 0 e 1 não foi dividido em partes iguais.
6. Exercícios
81
III. Comparação de fracções com o mesmo denominador (5ª classe)
2 4
A Joana tem um laço com m e a Maria tem outro laço com m . Qual das duas me-
5 5
ninas tem o maior laço?
3. Resumo
De duas fracções com o mesmo denominador, é maior a que tiver maior numerador.
Ex: .
82
4. Nota para o professor
É importante ensinar aos alunos o significado da comparação usando a fracção unitá-
ria.
4 1 5 1
Por exemplo, a fracção unitária de é , é e, assim, por diante.
5 5 6 6
(2) Divide-se o segmento em três partes iguais para acomodar ambas as fracções.
6. Exercícios
3 5
(1) Explique os passos para comparar e .
7 7
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
83
IV. Equivalência, simplificação e amplificação de fracções (6ª classe)
1
A Miquelina comprou 1m de capulana e usou m da mesma para confeccionar uma
2
2
bolsa. A Júlia comprou também 1m de capulana e usou m da mesma para o mesmo
4
efeito. Qual das duas usou uma parte maior?
84
P: Pode-se encontrar mais fracções com o mesmo valor,
isto é, valor igual ao das fracções anteriores?
1 2 3
4 = = =
A: Sim, . 2 4 6
8
P: Como se pode encontrar?
A: Multiplica-se o numerador e o denominador da fracção
1 4 ×1 4
por um mesmo número, 4, isto é, = .
2 4× 2 8
1 2 3 4
P: Portanto, = = = chamam-se fracções equiva-
2 4 6 8
lentes.
3. Resumo
Diz-se, então, que as fracções que têm o mesmo valor são equivalentes. Para obter frac-
ções equivalentes, multiplica-se (ou divide-se) o numerador e o denominador pelo mesmo
a c×a
número, diferente de zero: = .
b c×b
1
(1) A posição do na semi-recta é errada.
2
1+1 2 1+ 2 3
(2) Usou-se a adição, ao invés da multiplicação. = e = , e está errado,
2 +1 3 2 + 2 4
1 2 3
pois, =/ =/ .
2 3 4
85
6. Exercícios
1 2
(1) Explique os passos para verificar se as fracções e são ou não equivalentes.
3 6
(2) Produza um plano com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
86
V. Adição de fracções com o mesmo denominador (5ª classe)
2 1
A Rita e o João ofereceram l e l de leite à mãe, respectivamente. Que quantidade
5 5
de leite a mãe recebeu?
2. Explicação do problema usando figuras
P: Como se pode encontrar a quantidade total de leite
que a mãe recebeu?
2 1
A: Adicionando as quantidades de leite como + . 1l 1l
5 5
P: Pensemos em como se pode calcular uma adição
de fracções. Considere 2 recipientes de 1 litro cada.
2 1 1l 1l
Como se pode mostrar l e l nestes recipientes?
5 5
A: Divide-se cada recipiente em 5 partes iguais, en-
2
tão, pinta-se 2 partes para mostrar l no primeiro e 1l 1l
5
1 2 1
pinta-se 1 parte para mostrar l no segundo. l l
5 5 5
P: Juntemos as partes pintadas num recipiente. Então,
1l 1l
o que vê?
A: 3 partes foram pintadas. 2 1
l l
P: Assim, que quantidade de leite a mãe recebeu? 5 5
1l
3
A: A mãe recebeu l de leite.
5
2 1 3
P: Temos como resultado + = . Como podemos,
5 5 5 1l
então, explicar a adição de fracções com o mesmo
denominador?
A: Adicionam-se os seus numeradores (2 + 1) e man-
tém-se o mesmo denominador (5).
87
3. Resumo
Para adicionar fracções com o mesmo denominador, adicionam-se os numeradores e man-
a c
tém-se o denominador, isto é, considerando duas fracções e ( com b ≠ 0 ) tem-se:
a c a+c b b
+ = .
b b b
(2) Há, também, casos de adição de fracções em que se obtém uma fracção redutível.
Neste caso, deve-se simplificar à sua forma mais simples.
3 4 3+ 4 7 1
Exemplo: + = = = .
14 14 14 14 2
2 1 2 +1 3
(1) Calcule: + = = . O aluno adicionou os numeradores e os denominadores
5 5 5 + 5 10
entre si.
3 3 3 3
(2) Calcule: + = = . O aluno manteve o numerador e adicionou os denomi-
7 7 7 + 7 14
nadores entre si.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
2 3
O senhor Joaquim ocupou do seu quintal para plantar alface e do mesmo quintal
7 7
para plantar beterraba. Que parte do quintal foi usada para o plantio destas duas culturas?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
88
VI. Subtracção de fracções com denominadores diferentes (7ª Classe)
3 2
A jarra A contém l de sumo de laranja e a jarra B contém l . Determine a diferença
4 3
de quantidade de sumo de laranja entre as duas jarras.
3. Resumo
Para subtrair fracções com denominadores diferentes, reduzem-se as fracções dadas ao
mesmo denominador, usando o (m.m.c.) e, então, efectua-se a subtracção.
89
4. Nota para o professor
Há várias formas de explicar a subtracção de fracções
com denominadores diferentes, por exemplo:
(1) Usar a semi-recta graduada. Neste caso, apresen-
2 1
ta-se − , como ilustra a figura à direita.
3 2
(2) Usar o mínimo múltiplo comum (m.m.c.).
2 1 4 3 4−3 1
− = − = =
3 2 6 6 6 6
M3 6 9 12 15 ...
M2 4 6 8 10 ...
(3) Outra forma comum de calcular é
a c a×d c×b
− = − , multiplicando, então, o nu-
b d b×d d ×b
merador e o denominador de uma fracção pelo deno-
minador de outra fracção, sem buscar pelo (m.m.c.)
(denominador).
2 1 2 × 2 1× 3 4 3 4 − 3 1
Neste caso, − = − = − = = .
3 2 3× 2 2 × 3 6 6 6 6
A grande desvantagem deste procedimento é ter que trabalhar com números maiores,
11 41
como, por exemplo, no caso − , o que dificulta o cálculo mental.
12 48
3 2 3− 2 1
(1) − = = = 1 : O aluno subtraiu os numeradores e os denominadores entre si.
4 3 4−3 1
3 2 3− 2 1
(2) − = = : O aluno subtraiu os numeradores entre si e multiplicou os deno-
4 3 4 × 3 12
minadores entre si. O resultado está correcto, mas o procedimento está incorrecto.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
3 5
A dona Maira comprou no mercado informal kg de pepino e usou kg para preparar o
4 8
almoço. Quantos quilogramas de pepino sobraram?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
90
VII. Multiplicação de fracções (7ª classe)
2 2
A Nádia pretende pintar a porta do seu quarto. Ela sabe que 1l de tinta cobre m.
5
1
Quantos m2 da porta podem ser pintados com l de tinta?
3
2. Explicação do problema usando figuras
1
P: Se a Nádia tivesse 3l, ao invés de l como poderíamos encontrar a área?
3
2 3× 2 6
A: 3 × = = .
5 5 5
P: Então, como encontrar a área que se pode pintar
1
com l de tinta?
3
1 2 1
A: Pode-se pintar de m 2 com l de tinta, isto
3 5 3
1 2 1
é, × . l
3 5 3
P: Pensemos em como calcular a multiplicação de fracções. A figura à esquerda mostra
2 2
que m podem ser pintados com 1l de tinta. E a figura à direita mostra a área que pode
5
1
ser pintada com l de tinta.
3
1 2 3
P: Como calculamos × ?
3 5
1
A1: Para calcular de .
3
1
Portanto, de .
3
1
A resposta é . l
3
A2: A figura mostra que a área (1m2) é dividida em 5 partes iguais e a tinta (1l) em 3
1 1
partes iguais. Portanto, a unidade mínima (cada pedaço) corresponde à = .
3 × 5 15
1 1
Além disso, a área que pode ser pintada com l corresponde à 2 pedaços de m 2, isto
3 15
2 2
é, m .
15
1 2 1× 2 2 1 2 1 2 ×1 2 2 2
P: Portanto, × = = ⇔ 2× = × = = . m .
3 5 3 × 5 15 3 × 5 1 3 × 5 3 × 5 15 15
91
3. Resumo
Na multiplicação de duas fracções, multiplicam-se os numeradores entre si e os denomi-
nadores entre si: a # c = a # c .
b d b#d
1 2 1+ 2 3
(1) × = = : O aluno confundiu a regra, adicionou os numeradores e multipli-
3 5 15 15
cou os denominadores.
2 1 2 +1 3
(2) × = = : O aluno confundiu o sinal, adicionou os numeradores e os deno-
5 3 5+3 8
minadores entre si.
92
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
2 2 1
1l de tinta cobre m . Quantos m2 pode-se pintar com l de tinta?
3 2
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
93
VIII. Divisão de fracções (7ª classe)
3 2 1
m de um portão são pintados com dl de zarcão. Quantos m2 pode-se pintar com
5 4
1dl de zarcão?
3 1
P: Pode descobrir como encontrar o resultado de ÷ ?
5 4
3 2 3
A1: 4 pedaços da m , isto é, 4 × .
5 5
1 2 1
A2: 12 pedaços de m , isto é, (4 × 3) × .
5 5
3
P: De onde vem o número 4 da expressão 4 × ? Lembra-se de que, ao dividir uma
5
fracção por um número, pode-se multiplicar a fracção com o inverso desse número?
3 3 3 3 4 3 1 1
A1: O número 4 da expressão 4 × provém de 4 × = × 4 = × = ÷ , ( é
5 5 5 5 1 5 4 4
o número inverso de 4).
94
1
P: Como encontrar (4 × 3) × ?
5
1 2 1
A2: A figura mostra que a unidade mínima é m e há 12 = (4 × 3) pedaços de m 2 .
5 5
1 12 12 2
Então, ( 4 × 3) × = . Assim, 1dl de zarcão pode cobrir m.
5 5 5
3 1 3 4 3 × 4 12 1 4 × 3 12 12 2
Portanto, ÷ = × = = ⇔ × ( 4 × 3) = = . m.
5 4 5 1 5 ×1 5 5 5 5 5
3. Resumo
Para dividir duas fracções, transforma-se a divisão numa multiplicação entre o dividendo
a c a d
e o inverso do divisor: ÷ = × .
b d b c
95
3. Há várias formas de explicar como dividir duas fracções usando figuras. A título de
exemplo, pensemos, agora, em como podemos explicar a seguinte figura:
1 4
÷ ×
4 1
1 4
÷ ×
4 1
5 2 5 1
4. A forma de diagrama de área para calcular ÷ difere ligeiramente de ÷ .
8 3 8 3
Uma vez que dois é maior que um (2 > 1) , a expressão matemática e o diagrama de
área será mais complexa, veja a figura abaixo:
5 1 5 3 5 × 3 15 5 2 5 3 5 × 3 15
÷ = × = = ÷ = × = =
8 3 8 1 8 ×1 8 8 3 8 2 8 × 2 16
1 2 1 2
m m
8 16
1 2 1 2
3 3 3 3
1 3
÷ ×
1 3 3 1
÷ ×
3 1
5 2 m2 5 2 5 2 m2
m m m
8 16 8
1 1 2
dl dl dl
3 3 3
1 3
÷ × 1 3
3 1 ÷ ×
3 1
96
Os erros possíveis estão relacionados com a multiplicação de fracções.
3 1 3 ×1 3
(1) ÷ = = : O aluno confundiu o sinal da divisão com o da multiplicação e
5 4 5 × 4 20
multiplicou os numeradores e os denominadores entre si.
3 1 5 ×1 5
(2) ÷ = = : O aluno confundiu os termos dividendo com o divisor. Efectuou
5 4 3 × 4 12
a divisão de fracções usando o inverso de dividendo.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
5 1
A Dália pintou m 2 de um quadro com dl de tinta. Quantos m2 pode-se pintar com
8 3
1dl de tinta?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
97
Capítulo V: Números decimais e operações
1. Objectivos da unidade
99
• Procedimento escrito de adição de nú-
meros decimais;
• Procedimento escrito de subtracção de
números decimais.
• Fracções decimais de denominador • Relacionar fracções decimais e núme-
100, 1000 e 10 000; ros decimais;
• Transformação de número decimal em • Ler e escrever números decimais;
fracção decimal e vice-versa; • Transformação de números decimais
• Leitura e escrita de um número deci- em fracções decimais e vice-versa;
mal; • Decompor números decimais;
6ª
• Decomposição de números decimais; • Adicionar e subtrair números deci-
• Representação de números decimais mais.
na tabela de posição;
• Comparação de números decimais;
• Adição e subtracção de números deci-
mais.
• Adição e subtracção de números deci- • Adicionar e subtrair números deci-
mais; mais;
• Multiplicação de um número decimal • Multiplicar e dividir números deci-
por um número natural; mais.
• Multiplicação de dois números deci-
7ª
mais;
• Divisão de um número decimal por um
número natural;
• Divisão de dois números decimais.
100
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
• Noção de fracção;
4ª Classe • Leitura e escrita, representação
• Noção de números decimais; uni- gráfica e unidades de fracções.
dades decimais (0,1; 0,01; 0,001;
etc.);
• Transformação de número decimal
em fracção decimal e vice-versa; • Comparação de fracções;
• Comparação de números deci-
• Adição e subtracção de frac-
5ª Classe mais;
ções com o mesmo denomina-
• Procedimento escrito da adição de dor.
números decimais;
• Procedimento escrito da subtrac-
ção de números decimais.
101
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. Noção de números decimais (5a classe)
A dona Adélia dividiu uma fita de 1m em 10 partes iguais. Que parte da fita representa
um pedaço, três pedaços ou quatro pedaços da fita, respectivamente?
102
P: Como podemos representar o comprimento de 1, 3 e 4
pedaços da fita?
1 3 4
A: m, me m, respectivamente.
100 100 100
1
P: Outra forma de representar m é 0,01m.
100
3
m são 3 pedaços de 0,01m, então, diz-se 0,03m e
100
4
m são 4 pedaços de 0,01m, então, diz-se 0,04m.
100
3. Resumo
O número decimal é usado para representar uma quantidade e é composta por duas partes:
Parte inteira – aquela que fica à esquerda da vírgula;
Parte decimal – aquela que fica à direita da vírgula.
0,1 é uma unidade decimal e é a casa inicial da parte decimal; 0,01 é também uma unidade
1
decimal de 0,1.
10
103
Os alunos podem encarar certas dificuldades na noção de números decimais, omitindo
algumas casas decimais na escrita.
1 3 1
(1) =1 (2) = 0, 3 (3) de 0,1 = 1
10 100 10
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Duas jarras com a capacidade de 1l cada contém uma certa quantidade de sumo. De
acordo com a figura abaixo, expresse a quantidade de sumo que cada jarra contém usando
números decimais.
(a) (b)
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
104
II. Composição e decomposição de números decimais (5ª classe)
3. Resumo
Um número decimal pode ser apresentado como a soma de cada algarismo, multiplicado
pelo seu valor posicional. Por exemplo: 3 × 0,1 + 5 × 0,01 + 7 × 0,001 = 0,357
105
Os alunos podem encarar certas dificuldades na decomposição de um número que contém
o zero na parte decimal. Pelo facto de o zero ser considerado um valor nulo, o aluno pode
omitir a casa em que o zero se encontra e trocar com o algarismo da casa subsequente
não nulo.
42,095 = 4 × 10 + 2 × 1 + 9 × 0,1 + 5 × 0,01
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Decomponha o seguinte número 94,702 em dezenas, unidades, décimos, centésimos
e milésimos?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
106
III. Comparação de números decimais usando a semi-recta graduada (6ª classe)
A Júlia, o Pedro, a Amélia e o Carlos colheram 0,42kg, 1,3kg, 1,24kg e 0,47kg de toma-
te, respectivamente. Qual deles colheu:
(1) A maior quantidade?
(2) A menor quantidade?
107
3. Resumo
Na comparação de números decimais deve-se comparar sempre as mesmas casas (posi-
ções), partindo da esquerda para à direita. Na semi-recta graduada, o número que estiver
à esquerda é menor em relação ao que estiver à direita.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
A Júlia, o Pedro, a Amélia e o Carlos percorreram 0,54km, 1,1km, 1,08km e 0,59km, res-
pectivamente. Qual deles percorreu:
(i) A maior distância?
(ii) A menor distância?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
108
IV. Relação de números decimais com fracções (6ª classe)
2
O senhor João tinha 1m de corda. Ele cortou 0,4m e m, os quais deu aos seus dois
10
filhos, Luís e Osmar, respectivamente. Qual dos dois filhos teve a corda mais comprida?
3. Resumo
Os números decimais estão relacionados com fracções, pois toda a fracção pode ser escrita
na forma decimal e todo o número decimal pode ser escrito como uma fracção.
Pode-se comparar um número decimal e uma fracção, convertendo o número decimal para
1 1
fracção, usando 0,1 = ou fracção para número decimal, usando = 0,1 .
10 10
109
4. Nota para o professor
É muito importante que o professor explique aos alunos que os números decimais
e fracções podem ser representados na mesma semi-recta graduada. As unidades de
fracções com os denominadores 10, 100 e 1000 correspondem as unidades decimais
0,1; 0,01 e 0,001, respectivamente.
3
Caso a comparação seja necessária, por exemplo, e 0,66, a mesma pode ser feita
5
das seguintes formas:
3
(1) Transforma-se numa fracção decimal e 0,66 noutra fracção decimal com o
5
mesmo denominador.
3 3 × 20 60 66 60 66 3
= = e 0,66 = ⇒ < . Então, < 0,66 ;
5 5 × 20 100 100 100 100 5
3 3
(2) Transforma-se num número decimal. = 3 ÷ 5 = 0, 6 ⇒ 0, 6 < 0,66. Então,
5 5
3
< 0,66.
5
Caso o denominador da fracção seja diferente de 10, 100 ou 1000, transforma-se a
mesma numa fracção de denominador 10, 100 ou 1000. Também pode-se transformar
a mesma fracção num número decimal.
2
Dados os números 0,4 e , qual é o maior número?
10
2 2
= 2, 0 . Então, 0, 4 < 2, 0 ⇔ 0, 4 <
10 10
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
7
O senhor João tinha 1m de corda. Ele cortou 0,3m e m , os quais deu aos seus dois fi-
10
lhos, Luís e Osmar, respectivamente. Qual dos dois filhos teve a corda mais comprida?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
110
V. Adição de números decimais (7ª classe)
1,5l de água foram adicionados para diluir 0,7l de sumo concentrado. Quantos litros de
sumo foram feitos?
3. Resumo
Para adicionar números decimais deve-se escrever um número debaixo do outro com a
vírgula debaixo da vírgula, adicionar da mesma maneira como se adicionam números na-
turais e colocar na soma uma vírgula debaixo das vírgulas das parcelas.
111
4. Nota para o professor
(1) Para além do método do cálculo, é também importante ensinar o seu significado
bem como as operações que o compõem. Há várias formas de explicar a adição de
números decimais, por exemplo, usando a recta graduada: 1,5 + 0,7.
(2) Há, também, casos em que se pode adicionar números decimais, usan-
do o método vertical. Neste caso, escrevem-se os números verticalmente
com os separadores decimais alinhados e calcula-se como se estivesse
a calcular a adição de números naturais, colocando apropriadamente a
vírgula no resultado
(1) Transporte da casa dos décimos para formar a casa das unida-
des.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Uma chaleira contém 1,7l de água. Se nela acrescentarmos 0,8l de água, quantos litros
de água terá a chaleira?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
112
VI. Subtracção de números decimais (7ª classe)
A jarra A contém 4,3l de sumo e a jarra B 3,9l do mesmo líquido. Qual é a diferença de
litros entre as duas jarras?
3. Resumo
Para subtrair dois números decimais deve-se escrever o diminuidor debaixo do diminuen-
do com a vírgula debaixo da vírgula e subtrair da mesma maneira como se subtraem os
números naturais e escrever no resultado a vírgula debaixo das outras vírgulas.
113
4. Nota para o professor
É importante que os alunos entendam que a subtracção de números de-
cimais pode ser calculada com base no mesmo princípio e da mesma
forma que a subtracção de números naturais. Na subtracção de números
decimais usando o método vertical, escreve-se os números verticalmente
com as vírgulas decimais alinhadas e calculando como se estivesse a subtrair números
naturais, colocando apropriadamente a vírgula no resultado.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Uma chaleira tem 3,2l de água. Ao se retirar 2,7l de água, quantos litros de água restarão
na chaleira?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
114
VII. Multiplicação de números decimais (7ª classe)
115
1 1
1, 2 × 0, 8 = (12 × 0,1) × ( 8 × 0,1) = 12 × × 8 ×
10 10
1 1 1 96
= (12 × 8 ) × × = 96 × = = 0, 96
10 10 100 100
Portanto, 1, 2 × 0, 8 = 0, 96.
Então, 0,8m do tubo pesa 0,96kg.
3. Resumo
Para multiplicar números decimais usando o método vertical:
1. Escreve-se um número debaixo do outro de modo a que os dois números estejam ali-
nhados à direita;
2.Ignora-se os separadores decimais e calcula-se a multiplicação como se
estivesse a calcular uma multiplicação de números naturais;
116
(1) 12 × 0, 8 = 9, 6 : O aluno multiplica os números e mantém a vír-
gula decimal.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
1l de óleo de cozinha pesa 0,9kg. Quantos kg pesam 2,6l de óleo?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
117
VIII. Divisão de números decimais (7ª classe)
2,5m de uma barra de ferro pesa 8,75kg. Quanto pesa 1m da barra de ferro?
3. Resumo
Para dividir números decimais:
1. Verifica-se, primeiro, o número de casas decimais do dividendo e divisor.
• Se o número das casas decimais do dividendo for maior ou igual ao número das ca-
sas decimais do divisor, coloca-se na forma vertical e calcula-se a divisão como se
tratasse de uma divisão de números naturais;
118
Após efectuar a divisão, calcula-se a diferença entre o número de casas decimais do divi-
dendo e do divisor.
2. Coloca-se a vírgula no quociente de modo que o número encontrado de casas decimais,
seja a diferença entre o dividendo e o divisor partindo da direita para esquerda.
Se o número de casas decimais do dividendo for menor que o número de casas decimais
do divisor, coloca-se zeros à direita do último algarismo do dividendo de modo que o divi-
dendo e o divisor tenham o mesmo número de casas decimais, coloca-se na forma vertical
e calcula-se a divisão como se tratasse de uma divisão de números naturais.
8,75 tem duas casas decimais.
2,5 tem uma casa decimal.
A diferença é 2 – 1 = 1
Então, o resultado tem uma casa decimal (3,5).
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Um rectângulo tem uma área de 3,6m2. Encontre o comprimento do rectângulo se a lar-
gura é 2,4m.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
119
Capítulo VI: Razões e proporções
1. Objectivos da unidade
Escala
• Noção de escala; • Explicar o significado de escala;
• Leitura de mapas e desenhos; • Interpretar mapas e desenhos;
• Tipos de escala (numérica e gráfica); • Resolver problemas relacionados com
• Escala de ampliação de objectos. a escala.
121
(2) Mapa conceptual de didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
PERCENTAGEM
RAZÕES E FRACÇÕES
PROPORÇÕES NÚMEROS DECIMAIS
CORRESPONDÊNCIA
• Equivalência;
6ª Classe • Simplificação e ampliação de
fracção.
Razões e proporções
• Noção de razão; • Multiplicação de fracções;
• Proporções; • Divisão de fracções.
• Equações do tipo proporção;
• Regra de três simples.
122
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. Equivalência de razões (7a classe)
123
3. Resumo
Diz-se que duas razões são equivalentes quando apresentam o mesmo valor da razão.
Ao multiplicar ou dividir os termos da razão pelo mesmo número, diferente de zero, ob-
tém-se uma razão equivalente.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para verificar a equivalência das seguintes razões: 6 : 4 e 8 : 12.
(2) Produza um plano com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
124
II. Simplificação de razões (7a classe)
Como é que se pode converter 6 : 12 numa razão equivalente de menores números na-
turais possíveis?
3. Resumo
A transformação de uma razão, numa razão equivalente de menores números naturais
possíveis, chama-se simplificação da razão. Há dois métodos, o primeiro consiste no uso
do valor da razão e o segundo consiste na divisão ou multiplicação de ambos os termos
pelo mesmo número diferente de zero.
125
(1) 6 : 12 = 3 : 6. Não está na forma irredutível.
(2) 6 : 12 = 1 : 7. Subtraiu ambos termos pelo mesmo número.
(3) 6 : 12 = 2 : 1. Neste caso, o aluno confundiu as posições dos termos.
6. Exercícios
3 5
(1) Explique os passos para simplificar as seguintes razões: 27 : 36;
: e 2,1 : 3, 5.
4 6
(2) Produza um plano com base na questão 1 e realize uma aula simulada.
126
III. Aplicação da razão (7a classe)
Uma das turmas da 4a classe da Escola Primária de Queme, distrito de Massinga, tem 36
alunos. A razão das meninas para os meninos é de 4 : 5. Encontre o número de meninas
e meninos na turma.
127
3. Resumo
Quando uma grandeza é dividida numa razão de a : b,
a
A grandeza de a = × A grandeza original
a+b
b
A grandeza de b = × A grandeza original
a+b
(1) A razão das meninas para toda a turma é de 4 : 36. O 4 é o termo da razão e 36 o
número de alunos na turma.
(2) Usam a razão erradamente, por exemplo, dos meninos para as meninas e vice-versa.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
A Érica partilhou, com a sua irmã mais nova, a fita de 2,5m que recebeu da sua tia.
Quantos metros de fita deverá receber cada uma das irmãs para que a razão das fitas da
Érica e da sua irmã seja de 3 : 2.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
128
IV. Aplicação da proporção (7a classe)
129
A: Aplicando a propriedade: o produto dos meios é igual ao produto dos extremos,
tem-se:
5 × a = 3 × 10
5 × a = 30
a = 6.
P: Quantos litros de água se têm em 10 litros de sumo diluído?
A: 10 litros de sumo diluído contêm 6 litros de água.
3. Resumo
Numa proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios.
Se a : b = c : d , então, a × d = b × c .
Podemos usar a propriedade da proporção para ter os números correspondentes.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
A quantidade de açúcar e de farinha usados para fazer um bolo tem a razão de 2 : 3. Se
forem usados 150g de farinha, quantos gramas de açúcar serão necessários?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
130
Capítulo VII: Espaço e forma
1. Objectivos da unidade
131
• Relacionar figuras e sólidos geométricos
com objectos da vida real.
Figuras e sólidos geométricos
• Posição horizontal e vertical de rectas • Identificar rectas e segmentos de rectas
e segmentos de recta; paralelas e perpendiculares, em objectos
• Rectas paralelas e perpendiculares; da vida real;
• Identificação e construção de rectas • Construir figuras planas;
paralelas e perpendiculares; • Relacionar o círculo e a circunferência
• Construção de figuras planas (rectân- com objectos do seu meio;
3ª gulo, quadrado e triângulo) em qua- • Construir o círculo, com a ajuda de ob-
drículas; jectos de bases circulares;
• Círculo e a circunferência; • Relacionar as figuras e os sólidos geo-
• Os sólidos geométricos (cubo, bloco métricos com os objectos da vida real;
e cilindro); • Desenhar e pintar objectos da vida real;
• Decomposição e composição de sóli- • Moldar e modelar os sólidos geométri-
dos geométricos (cubo, bloco, cilin- cos.
dro).
Semi-recta
• Noção de semi-recta. • Distinguir a semi-recta do segmento de
recta.
Ângulos
• Noção de ângulo; • Classificar os ângulos quanto à amplitu-
• Elementos do ângulo: lados e vértice; de;
• Classificação de ângulos: agudo, rec- • Identificar ângulos em diferentes objec-
to, obtuso, raso e giro; tos do seu meio;
4ª • Medição de ângulos. • Medir ângulos, usando correctamente o
transferidor.
Triângulos
• Conceito de triângulo; • Classificar os triângulos quanto aos la-
• Elementos do triângulo: lados, vérti- dos;
ces e ângulos; • Classificar os triângulos quanto ao com-
• Noção de altura de um triângulo; primento dos seus lados;
• Classificação de triângulos (isósce- • Construir triângulos usando o papel qua-
les, equilátero, escaleno). driculado.
132
Triângulos
• Classificação de triângulos quanto • Classificar os triângulos quanto aos ân-
aos ângulos (acutângulo, rectângulo e gulos;
obtusângulo). • Construir diferentes triângulos.
Quadriláteros
• Noção de paralelogramo; • Distinguir quadriláteros de não quadrilá-
• Diagonais de um paralelogramo; teros;
5ª
• Noção de losango; • Explicar a noção de paralelogramo e lo-
• Diagonais de um losango. sango;
• Traçar as diagonais de um paralelogra-
mo;
• Construir paralelogramos usando régua e
esquadro;
• Relacionar o quadrado com losango.
Pontos e rectas no plano
• Recta, semi-recta e segmento de rec- • Identificar pontos e rectas no plano;
ta; • Distinguir rectas paralelas, oblíquas e
• Posição relativa entre pontos e rectas; perpendiculares;
• Posição relativa entre duas rectas: • Construir rectas paralelas e concorren-
- Rectas paralelas; tes;
- Concorrentes: oblíquas e perpendi- • Identificar ângulos adjacentes, comple-
culares; mentares, suplementares, verticalmente
- Construção de rectas paralelas e opostos, alternos e correspondentes;
perpendiculares; • Explicar o significado de pares de ângu-
6ª • Noção de mediatriz de um segmento; los, mediatriz e bissectriz;
• Construção de triângulos.
Quadriláteros
• Noção de trapézio; • Explicar a noção de trapézio
• Sistematização dos quadriláteros (tra- • Identificar e explicar a similaridade e di-
pézios, paralelogramos, rectângulos, ferença de quadriláteros.
losangos, quadrado).
133
Polígonos
• Linhas poligonais abertas e fechadas; • Identificar linhas abertas e fechadas em
7ª
• Noção de polígono; polígonos;
• Explicar a noção de polígono.
• Tipos de polígonos; • Classificar polígonos regulares e irregu-
• Classificação de polígonos quanto lares;
aos lados (regulares e irregulares); • Determinar perímetro de polígonos.
• Perímetro de polígonos com três,
quatro, cinco, seis lados.
Triângulos
• Construção de altura, da mediana e de • Construir altura, mediana e bissectriz
bissectriz num triângulo isósceles; num triângulo isósceles;
• Teorema sobre a soma das medidas • Determinar ângulos internos e externos
dos ângulos internos de um triângulo; num triângulo.
• Ângulo externo num triângulo.
Quadriláteros
• Soma dos ângulos internos de um • Determinar a soma de ângulos internos
quadrado, rectângulo, losango, para- de quadriláteros.
lelogramo e trapézio.
Circunferência e círculo
7ª • Conceito de circunferência e círculo; • Explicar a noção de circunferência e cír-
• O centro, o raio, o diâmetro, a corda culo (incluindo semi-circunferência e se-
e o arco; mi-círculo);
• Construção da circunferência; • Identificar o centro, o raio, o diâmetro, a
• Semi-circunferência e semi-círculo; corda e o arco numa circunferência;
• Perímetro do círculo. • Construir uma circunferência;
• Determinar o perímetro do círculo.
Volume
• Unidade de volume e de capacidade; • Identificar e aplicar as unidades de volu-
• Volume de cubo, paralelepípedo, me e capacidade na resolução de proble-
prismas, cilindro, pirâmide, cone e mas concretos;
esfera; • Determinar o volume de sólidos geomé-
• Área total dos sólidos geométricos; tricos;
• Volume de sólidos compostos e ma- • Determinar a área total dos sólidos geo-
ciços. métricos;
• Determinar o volume de sólidos com-
postos e maciços.
134
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
• Noção de linha;
• Linhas rectas e curvas; • Noções de Medidas;
1ª Classe
• Noção de rectângulo, triângulo e • Medidas de comprimento.
circulo.
135
• Construção de rectas paralelas e
perpendiculares;
• Medidas de superfície;
6ª Classe • Posição relativa entre pontos e rec-
• Unidades agrárias (ha, a, ca).
tas;
• Pares de ângulos, mediatriz e bisse-
triz;
• Noção de trapézio;
• Sistematização de quadriláteros.
136
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. Construção de rectas paralelas (7a classe)
137
A: Teremos um paralelogramo.
P: Porque é um paralelogramo?
A: Porque AB = PQ e AP = BQ.
P: Este método serve para construir paralelogramos, por
isso, também serve para traçar rectas paralelas.
3. Resumo
Ao medir e formar 2 grupos de 2 lados opostos, pode-se encontrar os lados corresponden-
tes a um paralelogramo (2 grupos de rectas paralelas). Neste caso, as rectas AB e PQ são
paralelas e as rectas AP e BQ são também paralelas.
6. Exercícios
138
II. Medição de ângulos (medir e traçar) (4a classe)
139
3. Resumo
Para medir um ângulo usando o transferidor:
• Coloca-se o centro do transferidor no vértice do ângulo, alinhando-se com zero;
• Lê-se o número alinhado com outra semi-recta da figura.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Encontre as medidas dos seguintes ângulos.
(i) (ii)
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
140
III. Triângulos e quadriláteros (2a classe)
3. Resumo
As figuras compostas por 3 lados chamam-se triângulos.
As figuras compostas por 4 lados chamam-se quadriláteros.
141
4. Nota para o professor
Ao ensinar as propriedades do triângulo e do quadrilátero, o professor deve auxiliar os
alunos que tiverem dificuldades em separar as figuras indicadas.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Pretendemos formar grupos de formas. Como podemos formá-los?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
142
IV. Soma dos ângulos internos de um triângulo (7a classe)
P: Tem alguma ideia de como podemos encontrar a soma dos ângulos internos de um
triângulo?
A1: Recorta-se os ângulos usando um transferidor e, então, adicionamos os mesmos.
A2: Recorta-se três ângulos e, então, combinamos os mesmos.
A3: Combinamos 3 triângulos iguais de modo a unir os 3 ângulos diferentes.
P: Agora, meça os ângulos. Qual é a amplitude de cada a = □°
ângulo? b = ○°
A: a = □°, b = ○°, c = △°. (As amplitudes do ângulo c = △°
dependem de cada triângulo.) □+○+△=180
P: Qual é a soma das medidas destes ângulos?
A: 180o.
P: Tentemos de outra forma. Recortem três ângulos e
combinem os ângulos. Qual é o ângulo que formam?
A: Os mesmos formam um ângulo raso.
P: Qual é a amplitude de um ângulo raso?
A: 180°.
P: Como A3 indicou, combinamos os três triângulos iguais para que se unam os dife-
rentes ângulos.
A: Os três ângulos diferentes formam um ângulo raso. A amplitude de um ângulo raso
é 180°.
143
3. Resumo
A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°,
então, ∠a + ∠b + ∠c = 180°.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Encontre a medida de ∠s e ∠t.
(i) (ii)
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
144
V. O quadrado e o rectângulo (2a classe)
Identifique o meio que lhe rodeia ou objectos que tenham a forma do quadrado ou rec-
tângulo.
Qual é a diferença entre quadrados e rectângulos?
145
P: Uma figura com quatro cantos iguais e lados opostos iguais chama-se rectângulo.
Uma figura com quatro cantos e quatro lados iguais chama-se quadrado.
3. Resumo
Uma figura com quatro cantos iguais e lados opostos iguais chama-se rectângulo.
Uma figura com quatro cantos iguais e quatro lados iguais chama-se quadrado.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) (i) Quais são os nomes de cada uma das seguintes figuras?
(ii) O que estas três formas tem em comum?
(iii) Que diferenças existem entre as três formas?
(A) (B) (C)
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
146
VI. Soma de ângulos internos de quadriláteros (7a classe)
P: Tem ideia de como podemos encontrar a soma dos ângulos internos de um quadri-
látero?
A1: Mede-se os ângulos usando o transferidor e adiciona-se os mesmos.
A2: Recorta-se quatro ângulos e combina-se os mesmos.
A3: Traça-se uma diagonal, de modo a formar dois triângulos.
A4: Combina-se quatro quadriláteros iguais de modo que se unam os 4 ângulos dife-
rentes.
P: Vamos confirmar cada ideia, dividindo os quatro a = □° b = ○°
grupos de ideias, nomeadamente, A1, A2, A3 e A4. c = △° d = ◇°
Simultaneamente, cada grupo confirma a soma das me- □+○+△+◇ = 360
didas de todos os 4 ângulos.
P: Meça os ângulos. Qual é a amplitude de cada ângu-
lo?
A1: a = □°, b = ○°, c = △°, d = ◇°. (As amplitudes
do ângulo dependem de cada quadrilátero.) A soma das
medidas destes ângulos é 360°.
P: Recorte quatro ângulos e combine os mesmos. Qual
é o ângulo que formam?
A2: Estes formam um ângulo giro.
P: Qual é a amplitude de um ângulo giro?
A2: A amplitude de um ângulo giro é 360°.
147
P: O que vê, traçando a diagonal?
A3: O quadrilátero é dividido em dois triângulos.
P: Poderá, agora, encontrar a soma dos ângulos inter-
nos do quadrilátero?
A3: A soma das medidas dos ângulos internos de um
triângulo é 180o. O quadrilátero é composto por dois
triângulos. Portanto, a soma das medidas dos ângulos
internos do quadrilátero é 360°.
P: Combinamos os quatro quadriláteros iguais de modo
a unir os diferentes ângulos.
A4: Os quatro ângulos diferentes formam um ângulo
giro. A amplitude de um ângulo giro é 360°.
3. Resumo
A soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360o.
148
Um ângulo de um rectângulo ou quadrado é 90°,
os quais tem quatro ângulos, portanto, a soma das
medidas dos ângulos internos de um quadriláteros
é 360°.
NB: Não é suficiente explicar que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é
igual a 360° a partir de quadrado ou de um rectângulo, por eles possuírem 4 ângulos
rectos.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Encontre a soma das medidas dos ângulos internos de um pentágono.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
149
VII Planificação de um cubo (7a classe)
150
3. Resumo
A planificação de um sólido geométrico é uma forma plana que pode ser dobrada de modo
a obter o sólido geométrico. Cada sólido geométrico tem diferentes planificações.
6. Exercícios
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
151
Capítulo VIII: Grandezas e medidas
1. Objectivos da unidade
153
O Metical
• Moedas e notas do dinheiro moçam- • Identificar moedas e notas do dinheiro
bicano: moçambicano;
- Moedas (50 centavos, 1 MT, 2 MT, • Decalcar e recortar moedas.
5 MT e 10 MT) ;
- Notas (20 MT, 50 MT e 100 MT).
2ª
Comprimento, capacidade e massa
• Noção de metro (m); • Medir pequenos comprimentos, usando
• Noção de centímetro (cm); unidades não padronizadas (o palmo, o
• Noção de quilograma (kg); pé e o passo) como base para conhecer as
• Noção de litro (). unidades padronizadas;
• Realizar experiências que conduzam à
noção de capacidade e massa.
Unidades de comprimento
• O metro (m), o decímetro (dm), o • Converter as unidades de comprimento,
centímetro (cm) e o milímetro (mm); capacidade e massa;
• Unidade fundamental: o metro; • Determinar o perímetro de figuras planas
• Noção de perímetro de figuras planas (rectângulo, quadrado e triângulo);
(rectângulo, quadrado e triângulo). • Desenhar e pintar figuras de diferentes
tamanhos.
Unidades de massa
• O quilograma (kg) e o grama (g).
3ª Unidades de capacidade
• O litro () e o mililitro (m).
O dinheiro
• Moedas e notas do dinheiro • Resolver exercícios que envolvem ope-
moçambicano. rações com o metical.
Medidas de tempo
• O relógio (horas e minutos); • Ler horas em qualquer tipo de relógio.
• O calendário (o dia, a semana e os
meses do ano).
154
Unidades de comprimento
• Quilometro (km), metro (m), • Converter as unidades de comprimento,
decímetro (dm), centímetro (cm), capacidade e massa.
milímetro (mm).
Unidades de capacidade
• Litro (l), decilitro (dl), centilitro (cl)
e mililitro (ml).
Unidades de massa
• Tonelada (t), quilograma (kg) e
grama (g).
O dinheiro moçambicano
4ª • Notas e moedas. • Resolver exercícios que envolvem
operações com o Metical.
Perímetro de figuras planas
• Rectângulo, quadrado, triângulo. • Recortar figuras planas e compará-las
por sobreposição;
• Determinar o perímetro de figuras planas.
Área do rectângulo
• Centímetro quadrado (cm2). • Determinar área do rectângulo.
Medidas de tempo
• O relógio: horas, minutos e segundos; • Diferenciar o ano comum do bissexto;
• O calendário: o dia, a semana, o mês • Resolver problemas relacionados com
e os meses do ano. medidas de tempo.
Medidas de massa
• Unidades de massa: tonelada (t), • Converter as unidades de comprimento
quilograma (kg), hectograma (hg), e de massa.
decagrama (dag), grama (g), decigra-
5ª ma (dg), centigrama (cg), miligrama
(mg);
• Unidade fundamental: o quilograma
(kg);
• Conversão das unidades de massa.
155
Medidas de comprimento
• Unidade fundamental: O metro (m);
• Múltiplos do metro: Quilómetro (km),
hectómetro (hm) e decâmetro (dam);
• Submúltiplos do metro: Decímetro
(dm), centímetro (cm), e milímetro
(mm);
• Conversão de medidas de compri-
mento: km, hm, dam, m, dm, cm e mm.
Medidas de superfície
• Unidades de superfície (km2, hm2, • Converter as unidades de superfície,
dam2, m2, dm2, cm2, mm2); umas às outras;
• Área do quadrado A = l × l; • Determinar áreas do rectângulo, quadra-
• Área do rectângulo A = C × L; do e triângulo.
• Área do triângulo A = b × h ÷ 2.
Medidas de tempo
• Relógio (horas, minutos, segundos); • Converter as unidades de tempo, umas às
• Calendário (o mês, o trimestre, o outras.
semestre, o ano, a década, o século, o
quinquénio e o milénio).
Medidas de superfície
• Unidades de superfície: km2, hm2, • Ler e escrever as unidades de superfície
dam2, m2, dm2, cm2 e mm2. e agrárias;
Unidades agrárias
• Hectare (ha), are (a) e centiare (ca).
6ª
156
Conversão das unidades de • Efectuar conversões das unidades de
superfície em agrárias e vice-versa. superfície e unidades agrárias.
Medidas de volume
• Unidades de volume: km3, hm3, dam3, • Ler e escrever as unidades de volume;
m3, dm3, cm3 e mm3. • Converter as unidades de volume.
Volumes de sólidos
• Volume do paralelepípedo rectângu- • Calcular volume do paralelepípedo
lar; rectângular e do cubo.
• Volume do cubo.
Medidas de capacidade
• Unidades de capacidade: Quilolitro • Ler e escrever as unidades de capacida-
(k), hectolitro (h), decalitro (da), de;
litro (), decilitro (d), centilitro (c), • Converter as unidades de capacidade;
mililitro (m); • Determinar capacidade de diferentes re-
• Equivalência entre o decímetro cúbi- cipientes;
co (dm3) e litro (). • Relacionar o dm3 e o litro.
Medidas de massa
• Tonelada (t), quilograma (kg), hecto- • Ler e escrever as unidades de massa;
grama (hg), decagrama (dag), grama • Converter as unidades de massa.
(g), decigrama (dg), centigrama (cg),
miligrama (mg);
7ª
• Conversão das unidades de massa.
157
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
• Noção de linha;
• Noções elementares de medi-
• Linhas rectas e curvas;
1ª Classe das de comprimento, capacida-
• Noção de rectângulos, triângulos e
de, volume e massa.
círculos.
158
• Medidas de comprimento;
• Perímetro de figuras planas; • Classificação de triângulos
• Medidas de superfície quanto aos ângulos;
(A = l × l, A = C × L, A = b × h ÷ 2); • Noção de quadriláteros (para-
5ª Classe • Unidades de áreas (km2, hm2, dam2, lelogramo, losango);
m2, dm2, cm2, mm2); • Diagonais de quadrilátero
• Medidas de tempo (relógio, calendá- (paralelogramo, losango).
rio);
• Medidas de massa.
159
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
1 0 4 2 1042m
3o passo: Escreve-se os novos números com a nova unidade. Neste caso, o 1 da coluna
de km torna-se o algarismo das unidades do novo número de modo a que a vírgula
decimal seja colocada depois do 1.
Representação em km km hm dam m dm cm mm Representação em m
1,042km 1 0 4 2 1042m
P: Portanto, 1042m correspondem a 1,042km.
160
3. Resumo
A unidade fundamental do comprimento é o metro. O milímetro, o centímetro, o metro e
o quilómetro são as medidas comuns na vida quotidiana.
Metro
Nome de (unidade
Quilómetro Hectómetro Decâmetro Decímetro Centímetro Milímetro
unidade fundamen-
tal)
Valor
1km 1hm 1dam 1m 1dm 1cm 1mm
unitário
Multipli-
cador para
1000 100 1 1 1
obter o 10 vezes 1 vez
vezes vezes 10 100 1000
valor uni-
tário
Valor em
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
metro
Para converter uma unidade para outra, multiplica-se ou divide-se por 10, 100, 1000,
conforme apropriado. Ao converter para uma unidade maior, divide-se o número, e ao
converter para uma unidade menor, multiplica-se o número.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Um campo tem 2,47km de comprimento. Converta o comprimento para m.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
161
II. Área do rectângulo e do quadrado (4a classe)
3. Resumo
A medida da quantidade de superfície chama-se área. A área é representada pelo número
de quadrados com 1cm de lado e a sua área é de 1cm2.
Área do rectângulo = Comprimento × Largura (A = C × L)
Área do quadrado = Lado × Lado (A = L × L)
162
4. Nota para o professor
O conceito de área de figuras exige a compreensão das unidades de área tais como
1cm2, 1m2 e 1km2, o domínio de cálculo, da contagem e uma correcta identificação de
tamanhos de objectos. É importante que o professor proponha exercícios que levem
os alunos a descobrir a diferença entre o cálculo de perímetro e da área de figuras.
É importante, também, que os alunos desenvolvam um senso de área através de
actividades experimentais, nas quais eles determinam, de facto, as áreas de quadrados
e rectângulos no seu meio ambiente.
(1) Caso os perímetros das figuras sejam iguais, os alunos podem pensar que as áreas
das figuras, também, são iguais.
(2) Certos alunos podem determinar a figura maior pela sua aparência, baseando-se na
sobreposição das formas, sem aplicar as unidades de área.
(3) Ao determinar a área de uma figura, alguns alunos podem esquecer-se de considerar
o expoente da unidade de medida.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver os seguintes problemas:
(i) Uma sala de aula tem 900cm de comprimento e 6m de largura. Encontre a área da sala
de aula.
(ii) Um quarto tem 800cm de comprimento e 7m de largura. Encontre a área do quarto.
(iii) Qual dos compartimentos é maior? Calcule a área de cada um e compare as áreas.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
163
III. Área do triângulo (5ª classe)
164
P: Então, em ambos casos, encontramos a expressão matemática 6 × 4 ÷ 2. O que repre-
senta o número 6, 4 e 2?
A: 6 é a base, 4 é a altura e 2 significa que precisamos dividir a área do paralelogramo
ou rectângulo por 2.
3. Resumo
1 b×h
Área do triângulo = × base × altura : A = . Esta fórmula serve para qualquer tipo de
2 2
triângulo.
O professor deve também propor exercícios que levem os alunos a descobrir que a área
do triângulo é sempre a metade da área do paralelogramo ou rectângulo com a mesma
base (comprimento) e a mesma altura (largura).
165
A área do triângulo é de 30cm2. Confundiu-se as fórmulas e não se efectivou a divisão
da área do paralelogramo.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Encontre a área do triângulo.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
166
IV. Relação entre o perímetro da circunferência e o seu diâmetro (7a classe)
Considere uma circunferência. Quantas vezes o diâmetro cabe no perímetro desta cir-
cunferência?
3. Resumo
O quociente do perímetro de uma circunferência pelo seu diâmetro é sempre o mesmo,
independentemente do tamanho do círculo. Ele é aproximadamente igual a 3,14 e é repre-
sentado pela letra grega π (pi).
167
4. Nota para o professor
Embora este tópico esteja relacionado com a unidade de espaço e forma, mostrou-se
adequado o seu tratamento na presente unidade.
É importante que o professor ajude aos alunos a consciencializar-se de que pode ha-
ver uma relação entre o diâmetro e perímetro da circunferência. Se os alunos medi-
rem, efectivamente, os diâmetros e perímetros das circunferências de vários círculos,
eles poderão descobrir que a razão do perímetro da circunferência para o diâmetro
de um círculo permanece mais ou menos a mesma, independentemente do tamanho
do círculo. É suficiente que os alunos consigam encontrar um valor entre 3 e 4, pois
é difícil que os alunos encontrem, exactamente, 3,14 ou um valor muito próximo a
3,14. Quando os alunos encontrarem este valor aproximado, o professor pode mostrar
que 3,14 será, por conveniência, usado nas próximas aulas. 3,14 é também um valor
aproximado a razão “π”. O valor real de “π” é 3,1415… Então, usamos 3,14 como a
razão de π no Ensino Primário para fazer face a complexidade deste número infinito.
A calculadora pode ser útil quando os alunos tiverem dificuldades no cálculo da razão
do perímetro da circunferência para o seu diâmetro, devido aos números decimais.
Na aula seguinte, o professor deve consolidar que a relação entre o diâmetro (d) e o
perímetro da circunferência (P) corresponde a π, aplicando P = π × d ( = π × 2 × r ) .
Os alunos devem compreender que podem encontrar o perímetro da circunferência
através da multiplicação de pelo diâmetro.
Ao seleccionar objectos como garrafas, copos e outros, os alunos podem ter dificuldades
para encontrar a medida do diâmetro obtendo assim o comprimento de uma corda que
não passa pelo centro.
Quando eles usam a linha para medir o perímetro da circunferência, eles podem não co-
locar a linha no ponto original.
6. Exercícios
168
V. Área do círculo (7ª classe)
Considere um círculo de raio igual a 5cm. Como podemos calcular a sua área?
169
P: Podemos simplificar mais?
A: Perímetro de círculo é 3,14 × diâmetro e o diâmetro é 2 × raio, então:
Área do círculo = 3,14 × 2 × raio ÷ 2 × raio = 3,14 × raio × raio
3. Resumo
Dado um círculo de raio : r
Área do círculo = 3,14 × raio × raio: A = π × r 2
(1) Os alunos podem dividir o círculo em partes diferentes, formando, assim, uma figura
diferente de um rectângulo.
(2) Área do círculo = π × 2 × r, confundiu a fórmula do perímetro da circunferência para
calcular a área do círculo.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(i) Encontre a área aproximada de um círculo com 10cm de raio, usando uma folha com
quadrículas de 1cm. Pode contar o número de quadrículas de 1cm2 para aproximar-se a
área do círculo .
170
1
Considere do círculo.
4
1 2
Seja a área do quadrado, pela qual a circunferência passa, cm .
2
O número de é _____, então a área total da parte de é _____ cm2.
1
O número de é _____, então a área total da parte de é _____ × =_____ cm2.
2
1
A área do do círculo é __________ cm2.
4
Portanto, a área de todo o círculo é __________ cm2.
(ii) Quantas vezes a área do círculo com raio de 10cm cabe na área do quadrado de 10cm?
Desenvolva uma fórmula da área do círculo.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
171
VI. Volume do prisma rectangular (5ª classe)
172
A: O volume de A e B é de 24cm3 e 18cm3, respectivamente.
P: Então, qual é a expressão usada para encontrar os volumes?
A: Volume de A é 4 × 2 × 3 = 24 e o de B é 3 × 3 × 2 = 18.
P: Analisemos a relação entre o número dos pequenos cubos e o comprimento, largura
e altura.
A: O número de pequenos cubos que cabem em cada lado é igual ao comprimento,
largura e altura, respectivamente.
P: Isso quer dizer que o volume do prisma rectangular pode ser encontrado medindo o
comprimento (C), a largura (L) e a altura (h) da figura em cm e multiplicando estes
números. A unidade de volume será em cm3. Portanto, o volume de um prisma rectan-
gular corresponde ao seu comprimento vezes a sua largura vezes a sua altura, isto é,
V = C × L × h . Podemos também notar que C × L (área do rectângulo) corresponde a
área da base deste prisma. Então, pode-se escrever V = Área da base × h.
3. Resumo
O volume corresponde à medida da quantidade de espaço ocupado por uma figura. O
volume é medido em unidades cúbicas. O volume de um cubo com 1cm de arestas é de
um centímetro cúbico e escreve-se 1cm3.
O volume de um prisma rectangular corresponde ao seu comprimento vezes a sua largura
vezes a sua altura: V = C × L × h , ou seja, o volume de um prisma rectangular pode ser
encontrado pelo cálculo da área da sua base vezes a sua altura:
(volume = Área da base × h).
O volume do cubo é calculado pela expressão V = a × a × a = a 3. "a" significa aresta do
cubo (lado do cubo).
173
1. O erro no cálculo de volume por contagem de cubos está relacionado com a visuali-
zação de sólidos. Neste caso, os alunos poderão ter dificuldades em descobrir quantos
cubos estarão escondidos na parte de trás de um sólido.
2. Certos alunos podem determinar a figura maior só pela sua aparência, baseando-se na
sobreposição dos sólidos, sem aplicar as unidades de volume.
3. Ao determinar o volume de um sólido alguns alunos podem esquecer-se de considerar
o expoente da unidade de volume.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Encontre o volume do prisma triangular, comparando com o prisma rectangular.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
174
VII. Volume de uma pirâmide (7a classe)
Observe a figura:
Como podemos determinar o seu volume?
175
P: Despeje a água ou areia que está na pirâmide dentro do prisma quadrangular. O que
observa?
A: Ainda resta espaço no prisma.
P: Repita o procedimento até encher o prisma.
A: (Actividade)
P: Quantas pirâmides com água ou areia foram necessárias para se encher o prisma?
A: Foram necessárias três pirâmides cheias de água ou areia para encher o prisma.
P: Que parte do prisma foi ocupada pela água ou areia que estava na pirâmide?
1
A: do prisma. Portanto, como o volume do prisma é igual a 900cm3, o volume da
3
1
pirâmide é igual a de 900cm3, isto é, 300cm3.
3
P: Podemos definir a fórmula para o volume da pirâmide?
1 1
A: V pirâmide = × volume do prisma = × Abase × h .
3 3
3. Resumo
1
O volume da pirâmide de base quadrangular é igual a do altura
3
volume do prisma com a mesma base e a mesma altura, ou
1
seja, V = × Abase × h. base
3
176
(1) Em experiências similares, os alunos, ao colocarem água ou areia na pirâmide, têm
cometido erros, pois ou colocam uma quantidade menor ou colocam uma quantidade
elevada/demasiada, procedimento que pode conduzir o aluno a um resultado incorrecto.
(2) Os alunos tendem a não relacionar os níveis cognitivo e conceptual entre as 3 vezes
1
que se efectuou a transferência e o do volume.
3
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Determine o volume do cone.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
177
VIII. Conversão de unidades de tempo (5ª classe)
3. Resumo
1 hora (h) = 60 minutos (min)
Ao converter horas para minutos, multiplica-se o valor das horas por 60, e o produto será
minutos.
Ao converter minutos para horas, divide-se o valor dos minutos por 60, e o quociente será
horas.
178
4. Nota para o professor
A conversão de medidas de tempo é acompanhada por conceitos fundamentais tais
como noções temporais, relógio e calendário. É importante que os alunos dominem a
leitura diferenciada das horas, tendo em conta o antes e depois das 12 horas.
(1) Os alunos poderão cometer erros de cálculo adicionando números com unidades
diferentes (horas com minutos ou vice-versa).
(2) Os alunos poderão cometer erros ao converter horas para minutos ou minutos para
horas, por exemplo, 1 hora é 100 minutos ou 100 minutos é 1 hora.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) A Kátia e o Júlio levaram 137 minutos para fazer um bolo. Escreva o tempo gasto em
horas e minutos.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
179
Capítulo IX: Percentagem
1. Objectivos da unidade
181
• Conceito de percentagem; • Determinar percentagens de quanti-
• Relação entre percentagens, fracções dades;
e números decimais; • Construir gráficos circulares e de bar-
• Cálculo de percentagens de quantida- ras.
des; • Transformar percentagens em frac-
7ª
• Representação de percentagem em ções e números decimais e vice-versa.
gráfico circular;
• Transformação de percentagens em
fracções e números decimais e vice-
versa.
182
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
NÚMEROS DECIMAIS
FRACÇÕES
PERCENTAGENS
RAZÕES
TABELAS E GRÁFICOS
• Conceito de percentagem;
• Relação entre percentagem, • Equivalência, simplificação e
fracções e números decimais; amplificação de fracções;
6ª Classe • Cálculo de percentagens de • Transformação de números deci-
quantidades; mais em fracções decimais e vi-
• Representação de percentagem ce-versa.
em gráfico circular.
• Transformação de percentagens
em fracções e números decimais • Noção de razões;
e vice-versa; • Multiplicação de fracções;
• Cálculo de percentagens de • Divisão de fracções;
quantidades; • Multiplicação de dois números
7ª Classe
• Resolução de problemas ligados decimais;
a aumento, diminuição, saldos, • Divisão de dois números deci-
lucros, prejuízos, juros e IVA; mais;
• Construção de gráficos circula- • Gráficos de barras e circular.
res e de barras.
183
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. Relação entre fracções, números decimais e percentagem (5ª classe)
De 100 formandos do IFP de Chitima, 60 preferem assistir futebol. Como podemos re-
presentar o número de formandos que preferem assistir futebol sob a forma de fracção,
número decimal e percentagem?
184
A: (O aluno preenche o dia-
grama seguindo a instrução
60 3
=
do professor.) 100 5
3. Resumo
Para transformar:
• Um número decimal para percentagem, multiplica-se o número decimal por 100%.
Exemplo: 0, 6 × 100% = 60%
• Uma percentagem para número decimal, converte-se o valor da percentagem numa
fracção cujo o denominador é 100 e transforma-se a mesma num número decimal.
60
Exemplo: 60=
% = 0, 6
100
• Uma fracção para percentagem pode-se:
- Transforma-se a fracção dada num número decimal e multiplica-se o número deci-
mal obtido por 100%.
3
Exemplo: = 0, 6 × 100% = 60%
5
- Converte-se a mesma numa fracção equivalente cujo denominador é 100 e toma-se o
numerador como valor da percentagem.
3 3 × 20 60
Exemplo: = = = 60%
5 5 × 20 100
185
60 6 Simplificou a fracção e tomou o numerador como valor da
= = 6%
100 10 percentagem.
60 Transformou a fracção num número decimal, o qual tornou-se a
= 0, 6%
100 percentagem omitindo o zero, isto é, 0,6% em vez de 60%.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
De 200 formandos do IFP de Nampula, 160 preferem assistir futebol. Como podemos
representar o número de formandos que preferem assistir futebol na forma de fracção,
decimal e percentagem?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
186
II. Uma quantidade como percentagem de outra quantidade (6ª classe)
A:
3. Resumo
Há 2 formas de expressar uma quantidade como percentagem de outra quantidade:
(1) Obtém-se o valor da razão das duas quantidades, transforma-se o valor da razão numa
fracção de denominador 100 e converte-se a fracção obtida para percentagem;
(2) Obtém-se o valor da razão das duas quantidades, transforma-se o valor da razão em um
número decimal e multiplica-se o número decimal obtido por 100%.
187
4. Nota para o professor
É importante certificar a quantidade comparativa e a quantidade de base para expressar
uma quantidade como percentagem de outra quantidade.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Numa turma de 45 formandos do IFP da Matola, na província de Maputo, tem 18 meninos.
Qual é a percentagem de meninos da turma em relação ao número total dos formandos?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
188
III. Desconto (7ª classe)
Uma livraria está a vender um livro de Matemática a 10% a menos que o preço inicial
de 300 MT. Qual é o preço de venda?
2. Explicação do problema usando figuras
P: Observe o diagrama ilustrado ao lado. Como podemos
encontrar o preço de venda?
A1: Podemos encontrar o preço de venda calculando 10%
do preço inicial (∆ MT) e depois, subtrai-se o valor obti-
do do preço inicial (300 MT).
A2: Podemos encontrar o preço de venda calculando 90%
do preço inicial (300 MT).
P: Quanto é 10% do preço inicial?
A: 0,1× 300 = 30, então, é 30 MT.
P: Então, qual é o preço de venda?
A: 300 − 30 = 270, então, é 270 MT.
P: Agora, quanto é 90% do preço inicial?
A: 0, 9 × 300 = 270 , então, 90% do preço inicial é 270 MT.
P: Então, qual é o preço de venda?
A2: O preço de venda é de 270 MT.
P: Certo, podemos encontrar o preço de venda usando as
duas formas, neste caso, o preço de venda é de 270 MT.
3. Resumo
Um desconto é uma redução no preço inicialmente determinado ou fixado.
Desconto = Percentagem do desconto × Preço de aquisição (preço inicial)
Preço de venda = Preço inicial − Desconto ou
Preço de venda = (1 − Percentagem de desconto na forma decimal ) × (Preço inicial)
Desconto
Percentagem de desconto = ×100%
Preço inicial
189
Uma livraria está a vender um livro de Matemática a 10% a menos que o preço inicial de
300 MT. Qual é o preço de venda?
(1) 0,1× 300 = 30. Então é 30 MT. Confundiu a percentagem de desconto com o preço de
venda.
(2) 300 − 10 = 290 . Então é 290 MT. Não calculou a percentagem de desconto.
(3) 90 × 300 = 2700 . Então é 2700 MT. Calculou usando directamente a percentagem, ao
invés de um número decimal.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Um comerciante comprou uma câmera fotográfica a 20000 MT e revendeu-a tendo
obtido um lucro de 20%. Encontre o lucro e o preço de venda da câmera fotográfica?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
190
Capítulo X: Correspondência
1. Objectivos da unidade
191
Equações lineares
• Equações do tipo x + a = b , x − a = b e • Resolver equações lineares com
a − x = b, com números naturais, fracções e números naturais, fracções e nú-
números decimais; meros decimais;
• Equações do tipo: ax = b , a ÷ x = b, x ÷ a = b • Identificar correspondências biu-
com números naturais, fracções e números nívocas e unívocas;
decimais. • Compreender as proporcionalida-
7ª Proporcionalidades directas e inversas des directa e inversa;
• Correspondências biunívocas e unívocas; • Identificar a proporcionalidades
k directas e inversas em tabelas e
• Equações do tipo y = kx ou y = ;
x gráficos;
• Sistema de coordenadas;
• Construir gráficos de proporcio-
• Proporcionalidade directa;
nalidades directas e inversas.
• Gráfico de proporcionalidade directa;
• Proporcionalidade inversa;
• Gráfico de proporcionalidade inversa.
192
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
TABELAS E GRÁFICOS E
CORRESPONDÊNCIA
ESTATÍSTICA
Tabelas e gráficos
• Leitura de tabelas e gráficos de
4ª e 5ª
barras;
Classe
• Construção de tabelas e gráfi-
cos de barras em quadrículas.
• Noção de igualdade;
• Noção de equação;
• Equações do tipo:
x+a =b;
6ª Classe x−a =b;
a− x =b;
ax = b ;
a÷x=b;
x÷a =b.
193
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
O João tem uma nota de 500 MT. Com esse valor, ele pretende pagar certos produtos.
Considerando que o primeiro produto custa 100 MT, o segundo 200 MT, o terceiro
300 MT e o último 400 MT, como estão relacionados o preço e o troco na compra de
cada produto?
194
P: E o que acontece com o preço quando o
troco aumenta?
A: Quando o troco aumenta, o preço di-
minui.
Preço (x) 100 200 300 400
P: Observe as colunas da tabela. Consegue Troco (y) 400 300 200 100
descobrir algo em comum?
A: O valor da soma de cada coluna é
500 500 500 500
500 MT.
P: Poderá mostrar a relação numa expressão
matemática?
A: x + y = 500
3. Resumo
Em duas grandezas, quando os valores de uma aumentam e os valores correspondentes da
outra diminuem pelo mesmo valor, a sua soma é igual a uma constante. A relação entre as
duas grandezas pode ser escrita como uma expressão matemática x + y = k.
No acto da organização dos dados na tabela, os alunos podem manifestar certas dificul-
dades, podendo, por exemplo, trocar os valores de x pelos valores de y. E como a soma
confere, dificilmente podem detectar a troca ou o erro cometido.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Um rectângulo com x cm de comprimento e y cm de largura foi construído, usando
um fio de 20cm. Analise a relação entre o comprimento e a largura e expresse a relação
numa expressão matemática.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
195
II. Relação entre duas grandezas cujo quociente é constante (7a classe)
A tabela abaixo mostra o tempo e a distância que o João percorre em velocidade cons-
tante.
Tempo (h) 1 2 3 4 5 6
Distância (km) 3 6 9 12 15 18
Qual é a relação que existe entre as duas grandezas?
196
3. Resumo
Em duas grandezas:
(1) Quando os valores de uma grandeza duplicam, triplicam, assim sucessivamente, e os
valores correspondentes da outra grandeza também duplicam, triplicam, assim sucessiva-
mente, diz-se que as duas grandezas são directamente proporcionais.
(2) Se a relação de duas grandezas x e y é expressa por y = k × x, diz-se, então, que y é di-
rectamente proporcional a x, chamando-se ao valor de k constante de proporcionalidade.
(1) Ao invés de dividir, os alunos podem ter a tendência de somar os dados na vertical.
(2) Os alunos podem pensar que, quando uma grandeza aumenta e, correlativamente, a
outra grandeza também aumentar, as duas grandezas estão em proporcionalidade direc-
ta. (Ora, isto não é o suficiente para dizer que as grandezas estão em proporcionalidade
directa.)
Exemplo:
Neste caso, os valores de x aumentam e os de y também aumentam, porém não são direc-
tamente proporcionais, pois não existe um valor k tal que y = k × x.
+3 +4 +5
+1 +2
x 1 2 3 4 5 6
y 5 6 7 8 9 10
+1 +2 +3 +4 +5
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) Construa uma tabela que mostra a relação entre o comprimento do lado de um quadra-
do e o seu perímetro, e analise se o lado e o perímetro estão ou não em proporcionalidade
directa.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
197
III. Relação entre duas grandezas cujo produto é constante (7a classe)
198
P: Olhando verticalmente na tabela, Comprimento do laço (c) 5 10 15 20 25 30
haverá outra relação entre números? Número de laços (n) 60 30 20 15 12 10
3. Resumo
Em duas grandezas:
(1) Quando os valores de uma grandeza duplicam, triplicam, assim sucessivamente, e os
valores correspondentes da outra grandeza reduzem-se à metade, à terça parte, assim su-
cessivamente, diz-se que as grandezas são inversamente proporcionais.
k
(2) Se a relação de duas grandezas x e y é expressa por y = , diz-se, então, que y é inver-
x
samente proporcional a x, chamando-se ao valor de k constante de proporcionalidade.
199
Exemplo:
Neste caso, os valores de x aumentam e os de y diminui, porém não são inversamente
k
proporcionais, pois não existe um valor k tal que y = .
x
+3 +4 +5
+1 +2
x 1 2 3 4 5 6
y 6 5 4 3 2 1
‒1 ‒2 ‒3 ‒4 ‒5
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Construa uma tabela que mostra a relação entre o comprimento e a largura de um rectân-
gulo cuja área é 12cm2, e analise se o comprimento e a largura estão ou não em propor-
cionalidade inversa.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
200
Capítulo XI: Tabelas e gráficos e estatística
1. Objectivos da unidade
201
(2) Mapa conceptual da didáctica (relações entre as classes e os conteúdos)
• Conceito de percentagem;
• Cálculo de percentagens de quan-
tidade;
6ª Classe
• Representação da percentagem no
gráfico circular;
• Noção de equação.
• Noção de estatística;
• Recolha, organização e registo • Cálculo de percentagens de quan-
de dados em tabela; tidade;
• Interpretação de tabelas e grá- • Construção de gráfico circular e
ficos; de barras;
7ª Classe
• Representação de dados em • Proporção directa;
gráficos de barras, linhas e cir- • Gráfico da proporção directa;
cular; • Proporção inversa;
• Cálculo de média, mediana e • Gráfico da proporção inversa.
moda.
202
4. Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)
I. Construção de uma tabela e pictograma (4ª classe)
A Joana recebeu, da sua avó, uma diversidade de frutas. Que tipo de frutas ela recebeu?
Quantas são?
2. Explicação do problema usando figuras
203
P: Vamos organizar o número de frutas
numa tabela para vê-las facilmente. Escre- Frutas Ananás Banana Laranja Manga Papaia
3. Resumo
A tabela é uma forma de representar informações, organizando quantidades em filas e
colunas.
O pictograma é uma forma de representar informações usando símbolos ou imagens.
204
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) O seguinte pictograma representa o número de mangas que a Flávia colheu da man-
gueira da sua casa nos últimos 5 dias.
Mangas que a Flávia colheu
1° dia
2° dia
3° dia
4° dia
5° dia
205
II. Interpretação de um gráfico de barras (7a classe)
206
P: Quantos alunos a turma tem?
A: 4 + 7 + 2 + 3 + 5 + 2 + 1 = 24, então, a turma
tem 24 alunos.
3. Resumo
O gráfico de barras é uma forma de resumir um conjunto de dados categóricos. Este apre-
senta os dados, usando certo número de barras rectangulares com a mesma largura, repre-
sentando cada uma delas uma categoria particular. O comprimento (altura) de cada barra
é proporcional à quantidade que representa.
207
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o seguinte problema:
Uma professora perguntou a um grupo de alunos sobre o número de irmãos que cada um
tem e obteve-se os seguintes resultados. Organize os dados numa tabela e construa um
gráfico correspondente.
1 3 2 0 4 3 0 1 5 0 2 2 3 2 6
5 1 0 5 6 5 5 3 0 5 0 2 5 1 5
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
208
III. Construção de um gráfico de linhas (7a classe)
209
3. Resumo
O gráfico de linhas é um tipo de diagrama que apresenta informações que mudam de for-
ma contínua ao longo do tempo, unindo pontos com segmentos de recta.
Também é importante chamar atenção aos alunos para que tracem as posições e linhas
correctamente.
6. Exercícios
Explique os passos para resolver o seguinte problema:
(1) O gráfico que se segue apresenta as temperaturas médias mais elevadas de cada mês
em Maputo. Responda às seguintes questões:
210
(iii) Em que mês se registou a temperatura mais baixa?
(iv) Em que mês se registou 28 oC?
(v ) Que tendência podemos ver com a mudança da temperatura?
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
211
IV. Construção de um gráfico circular (7a classe)
A tabela abaixo mostra os tipos e o número de árvores de fruta com as respectivas fre-
quências.
Tipos de árvores Mangueira Laranjeira Limoeiro Abacateira Mafureira Total
Número de
15 10 15 5 5 50
árvores
Trace o gráfico circular do número de árvores.
212
P: Para construir um gráfico circular obedece-se
os seguintes passos:
O aluno constrói o gráfico circular acompa-
nhando as seguintes instruções do professor:
• Desenha-se um círculo usando o compasso;
3. Resumo
O gráfico circular mostra os tamanhos relativos de um todo. O gráfico circular é mais
adequado para comparar partes de um todo. Para construir o gráfico circular deve-se en-
contrar as frequências relativas e depois os ângulos de cada sector.
Frequência relativa = número de cada elemento ÷ número total
Ângulo de cada sector = Frequência × 360°
213
Os alunos podem encarar algumas dificuldades ao medir os ângulos, os quais podem
fazer com que, no fim da construção do gráfico, alguns sectores não caibam no gráfico
circular.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para explicar o seguinte problema:
Uma certa campanha agrícola, no distrito de Lago, na província de Niassa, produziu os
seguintes cereais em toneladas. Construa o gráfico circular da campanha.
Cereais Milho Mapira Amendoim Feijão Arroz
Quantidades em toneladas (t) 20 10 5 10 15
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
214
V. Média aritmética (7a classe)
A tabela seguinte mostra as notas que um aluno obteve em cinco avaliações durante um
semestre.
Tipos de avaliação Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D Tipo E
Notas 11 12 8 10 14
O desempenho do aluno pode ser considerado bom?
A: Sim. 11
10
9
P: Como? 8
7
3. Resumo
O valor que resulta do quociente entre a soma de todos os dados e o número total de dados
chama-se média aritmética ou média. A média aritmética é um valor médio calculado de
um conjunto de dados numéricos, a qual é representada por x .
215
4. Nota para o professor
Há três tipos de tendências centrais comuns, nomeadamente média, mediana e moda.
Para encontrar a média aritmética, adiciona-se todos os números e divide-se pelo
número total dos dados.
A “mediana” é o valor “médio” dos números dos dados. Para encontrar a mediana,
liste os números em ordem numérica, do menor para o maior e, então, escolhe-se o do
meio.
Por exemplo, considerando os dados: 2 5 7 9 10, 7 é a mediana.
A “moda” é o valor que mais aparece. Se nenhum número dos dados não for repetido,
os dados em questão não têm moda.
Por exemplo, considerando os dados: 2 3 3 3 5 5 6 7 7 9 9 9 9
10 10, 9 é a moda.
Os alunos podem se esquecer de alguns dados ao somar ou dividir a soma por um número
total incorrecto.
6. Exercícios
(1) Explique os passos para resolver o problema:
Os seguintes dados mostram o peso de 10 alunos de um IFP.
63 62 58 63 68 47 63 56 82 58
(i) Encontre a média aritmética, a mediana e a moda, mostrando o significado, vantagens
e desvantagens.
(ii) Construa o gráfico de barras para visualizar a situação.
(2) Produza um plano de aula com base na questão (1) e realize uma aula simulada.
216
Modelos de Planos de Aulas e de gestão do quadro
217
Disciplina: Matemática Classe: 1a
Unidade temática: Números naturais e operações Métodos de ensino: Elaboração conjunta e trabalho independente
Tema da aula: Adição de números naturais com transporte Meios de ensino: Um cartaz contendo exemplo (ilustração) do tema
Objectivos específicos: No fim da aula, os alunos devem ser capazes da aula, livro do aluno e material básico de ensino
de adicionar dois números com transporte. Duração: 45 min
Pré-requisitos: - Composição e decomposição de números naturais
com um algarismo;
- Adição de números naturais no limite 10.
Função Actividades
Tempo
Didáctica Professor Alunos
Saudação e verificação das presenças dos alunos: Respondem à saudação e ao controlo das presenças.
Saúda e faz controlo das presenças dos alunos.
219
Correcção do TPC ou revisão da aula passada: Apresentam e fazem a correcção do TPC sob a
Orienta a correcção do TPC e faz observações às respostas orientação do professor.
dos alunos.
Introdução
5 min e
Motivação Apresentação do problema: Acompanham a apresentação do problema pelo
Apresenta aos alunos o seguinte problema: professor.
Há 8 laranjas numa caixa e 3 laranjas numa bacia. Se
juntar as laranjas da caixa e da bacia, quantas laranjas são
ao todo?
Explicação do problema usando figuras: Observam atentamente o cartaz.
Apresenta um cartaz com imagem de uma caixa e uma Respondem às perguntas colocadas pelo professor:
bacia contendo laranjas e pergunta:
1. Observe as figuras. Quantas 1. Tem 8 laranjas.
laranjas tem na caixa?
2. Quantas laranjas tem na 2. Tem 3 laranjas.
bacia?
3. Como podemos descobrir quantas laranjas tem-se no 3. Adicionando. Isto é, junta-se as laranjas e conta-se
total? todas.
4. Qual é a expressão matemática para encontrar o número 4. 8 + 3.
total de laranjas?
Mediação 5. Pensemos como calcular 8 + 3, têm alguma ideia sobre 5. Formando o número 10.
220
7. Quantas laranjas faltam para 10? Como completar? 7. Faltam 2 laranjas. Tiramos 2 laranjas da bacia para
a caixa.
Então, vamos tirar 2 laranjas
na bacia para juntar com as
laranjas da caixa.
O que aprendemos na aula de hoje? Quando a soma é maior que 10, decomponha um
número para formar 10 com outro número.
Por exemplo, 8 + 3
221
3 é a soma de 2 e 1.
Domínio 8 + 2 = 10 10 + 1 = 11
10 min e Então, 8 + 3 = 11.
Consolidação
Exercícios:
Explica e orienta aos alunos os exercícios por resolver. Resolvem, individualmente, os exercícios indicados.
1. Complete: 1.
(1) (2) (3) (1) (2) (3)
2. Calcule: 2.
(1) 7 + 5 = (2) 9 + 2 = (3) 8 + 4 = (1) 7 + 5 = 12 (2) 9 + 2 = 11 (3) 8 + 4 = 12
Acompanha e ajuda os alunos com dificuldades. Apresentam as dificuldades ao professor.
Marcação do TPC:
Marca o TPC para os alunos. Tomam nota e copiam o TPC.
1. Complete:
Controle (1) (2) (3) (1) (2) (3)
222
10 min e
Avaliação
2. Calcule:
(1) 7 + 4 = (4) 5 + 8 = (1) 7 + 4 = 11 (4) 5 + 8 = 13
(2) 6 + 5 = (5) 6 + 9 = (2) 6 + 5 = 11 (5) 6 + 9 = 15
(3) 8 + 7 = (6) 8 + 8 = (3) 8 + 7 = 15 (6) 8 + 8 = 16
Escola Primária Completa________________________ Exercícios
Data: 1. Complete:
Nome:_______________________________________ (1) (2) (3)
Disciplina de Matemática
Problema situacional
2. Calcule:
Há 8 laranjas numa caixa e 3 laranjas numa bacia. Se
(1) 7 + 5 = 12 (2) 9 + 2 = 11 (3) 8 + 4 = 12
juntar as laranjas da caixa e da bacia, quantas laranjas
são ao todo?
TPC
1. Complete:
223
2. Calcule:
Resumo: (1) 7 + 4 = (2) 6 + 5 = (3) 8 + 7 =
Quando a soma é maior que 10, decomponha um (4) 5 + 8 = (5) 6 + 9 = (6) 8 + 8 =
número para formar 10 com outro número.
Por exemplo, 8 + 3
3 é a soma de 2 e 1.
8 + 2 = 10 10 + 1 = 11
Então, 8 + 3 = 11.
Disciplina: Matemática Classe: 6a
Unidade temática: Divisibilidade de números naturais Métodos de ensino: Expositivo, elaboração conjunta e trabalho in-
Tema da aula: Múltiplos comuns de dois ou mais números dependente
Objectivos específicos: No fim desta aula, os alunos devem ser ca- Meios de ensino: Material básico de ensino
pazes de determinar múltiplos comuns de dois números dados e de- Duração: 45 min
terminar o mínimo múltiplo comum (m.m.c.). Pré-requisitos: Múltiplos de um número
Função Actividades
Tempo
Didáctica Professor Alunos
Saudação e verificação das presenças do alunos: Respondem à saudação e ao controlo das presenças.
Saúda e faz chamada.
Correcção do TPC ou revisão da aula passada: Apresentam e fazem a correcção do TPC sob a orien-
225
Introdução
Apresentação do problema:
e
5 min Apresenta aos alunos o problema sobre os múltiplos Lêem o problema apresentado pelo professor.
Motivação
comuns:
Numa certa turma, a professora Tânia de Matemática
organizou a turma em grupos de 3 alunos cada para a
sua aula. O professor Paulo, de Português, organizou a
mesma turma em grupos de 4 alunos cada para a aula de
Português. Sabendo que em ambos casos, todos os grupos
estavam completos e nenhum aluno ficou sem grupo,
quantos alunos tem a turma?
Explicação do problema usando figuras: Observam, atentamente, as figuras e acompanham a
Coloca figuras que auxiliam a compreensão do problema explicação, respondendo às perguntas colocadas pelo
e faz perguntas que ajudam os alunos a entender a sua professor:
resolução:
Matemática ...
Português ...
1. Numa aula de Matemática, os alunos formaram grupos 1. O número de alunos deve ser múltiplo de 3.
Mediação de 3. Então, qual é a condição do número de alunos da
e turma?
20 min
Assimilação
226
2. Noutra aula, os alunos formaram grupos de 4. Então, 2. O número de alunos da turma deve ser múltiplo
qual é a condição do número de alunos da turma? de 4.
3. Ao todo, o que se pode dizer sobre o número de alunos 3. O número de alunos da turma deve ser múltiplo de
da turma? 3 e múltiplo de 4.
4. Encontremos esse número que é múltiplo de 3 e múl- 4. (1) Os múltiplos de 3 são: 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21,
tiplo de 4. 24, 27, 30, 33, 36…
(1) Quais são os múltiplos de 3?
(2) E quais são os múltiplos de 4? (2) Os múltiplos de 4 são: 4, 8, 12, 16, 20, 24,
28, 32, 36, 40, 44, 48…
5. Haverá números que aparecem em ambos grupos? 5. Sim, são os números 12, 24, 36,…
Resumo:
Coloca perguntas que orientam aos alunos a tirar conclusão Respondem a questão colocada pelo professor sobre
227
Mediação
O que aprendemos na aula de hoje? Na aula de hoje aprendemos que:
e
10 min Os números que são múltiplos de 3 e 4 em simultâneo
Assimilação
chamam-se múltiplos comuns de 3 e 4.
Os múltiplos comuns de 3 e 4 são 12, 24, 36 e outros.
O menor múltiplo comum de dois números chama-
-se mínimo múltiplo comum. O mínimo múltiplo
comum de 3 e 4 é 12 e escreve-se m.m.c. (3, 4) = 12.
Exercícios: Resolvem, individualmente, os exercícios indicados.
Apresenta por escrito os exercícios sobre múltiplos co- 1. (1) Os três primeiros múltiplos comuns de 3 e 5
muns de dois números. são 15, 30 e 45.
1. Determine os três primeiros múltiplos comuns de:
(1) 3 e 5 (2) 4 e 6 (2) Os três primeiros múltiplos comuns de 4 e 6
são 12, 24 e 36.
2. Determine o mínimo múltiplo comum (m.m.c.) dos 2. (1) m.m.c. (4, 5) = 20
seguintes números: (2) m.m.c. (7, 9) = 63
(1) 4 e 5 (2) 7 e 9
2. Determine o mínimo múltiplo comum (m.m.c.) dos se- 2. (1) m.m.c. (6, 8) = 24
guintes números:
(2) m.m.c. (8, 12) = 24
(1) 6 e 8 (2) 8 e 12 (3) 4, 5 e 10
(3) m.m.c. (4, 5, 10) = 20
Escola Primária Completa_______ Diagrama/Explicação/Expressão Matemática Exercícios (continuação)
Data: Matemática ... 1. Determine os três primeiros múlti-
Nome:_________________ plos comuns de 4 e 6:
Disciplina de Matemática 4 8 12 16 20 24 28 32 36
Português ... 6 12 18 24 30 36 ... 48 ...
Tema: Múltiplos comuns Múltiplos de 3: 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 ... Os primeiros três múltiplos comuns de
Múltiplos de 4: 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 ... 4 e 6 são: 12, 24 e 36.
Problema situacional
O número de alunos da turma pode ser 12 , 24 ou 36.
Numa turma, a professora Tâ- 2. Determine o mínimo múltiplo co-
12 é o menor número dos múltiplos de 3 e 4. Este número
nia, de Matemática, organizou mum (m.m.c.) dos seguintes números:
chama-se mínimo múltiplo comum de 3 e 4.
a turma em grupos de 3 alunos (1) 4 e 5
cada para a sua aula. O professor Conclusão 4 8 12 16 20
229
Paulo, de Português, organizou Os números que são múltiplos de dois números em si- 5 10 15 20 ...
a mesma turma em grupos de 4 multâneo chamam-se múltiplos comuns. Os múltiplos
m.m.c.(4, 5) = 20
alunos cada para a aula de por- comuns de 3 e 4 são 12, 24, 36 e outros.
tuguês. Sabendo que em ambos O menor múltiplo comum de dois números chama-se mí-
(2) 7 e 9
casos, todos os grupos estavam nimo múltiplo comum. O mínimo múltiplo comum de 3
completos e nenhum aluno ficou e 4 é 12 e escreve-se m.m.c.(3, 4) = 12 7 14 21 28 35 42 49 56 63
sem grupo, quantos alunos tem a 9 18 27 36 45 54 63 ... ...
turma? m.m.c.(7, 9) = 63
Perspectivas sobre a solução Exercícios TPC
O número de alunos da turma? 1. Determine os três primeiros múltiplos comuns de: 1. Determine os três primeiros múltiplos
É múltiplo de 3 e 4 em simultâ- (1) 3 e 5 comuns de:
neo. 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 ... 45 ... (1) 5 e 8 (2) 7 e 14 (3) 3, 6 e 9
Múltiplos de 3: 3, 6, 9, 12, 15, 18, 5 10 15 20 25 30 35 40 45 ... 2. Determine o mínimo múltiplo comum
21, 24, 27,... Os três primeiros múltiplos comuns de 3 e 5 são: 15, 30 e (m.m.c.) dos seguintes números:
Múltiplos de 4: 4, 8, 12, 16, 20, 45. (1) 6 e 8 (2) 8 e 12 (3) 4, 5 e 10
24, 28,... (2) 4 e 6
Assim 12, 24 e outros chama-se
múltiplos comuns.
230
Disciplina: Matemática Classe: 5a
Unidade temática: Fracções Métodos de ensino: Expositivo, elaboração conjunta e trabalho
Tema da aula: Adição de fracções com o mesmo denominador independente
Objectivos específicos: No fim desta aula, os alunos devem ser Meios de ensino: Conjunto de réguas e material básico de ensino
capazes de adicionar fracções com os mesmos denominadores. Duração: 45 min
Pré-requisitos: - Adição de números naturais;
- Conceito de fracção.
Função Actividades
Tempo
Didáctica Professor Alunos
Saudação e verificação das presenças: Respondem à saudação e ao controlo das
Saúda a turma e faz chamada. presenças.
231
2 1
1. Como se pode encontrar a quantidade total de leite que a 1. Adicionando as quantidades de leite + .
5 5
mãe recebeu?
2. Pensemos em como calcular uma adição de fracções. 2. Divide-se cada recipiente em 5 partes iguais,
Considere 2 recipientes de 1 litro cada. 2
Mediação então, pinta-se 2 partes para mostrar l no
2 1 5
232
3
4. Assim, qual é a quantidade de leite que a mãe recebeu? 4. A mãe recebeu l de leite.
5
2 1 3
5. Temos como resultado + = . Como podemos, então, 5. Adicionam-se os seus numeradores e mantém-
5 5 5
explicar a adição de fracções como mesmo denominador? se denominador.
2 1 1
consiste em 2 pedaços de e consiste em 1 pedaço de
5 5 5
1 1 3
. Portanto, há no total (2+1) pedaços de , isto é, .
5 5 5
2 1 2 +1 3
Assim, + = = .
5 5 5 5
3
A mãe recebeu l de leite.
5
Resumo:
Coloca perguntas que orientam aos alunos a tirar conclusão Na aula de hoje aprendemos que:
sobre o que aprenderam na aula. Para adicionar fracções com o mesmo
233
Avaliação 2
1. O senhor Joaquim ocupou do seu quintal para plantar 2 3 2+3 5
7 1. + = =
3 7 7 7 7
alface e do mesmo quintal para plantar beterraba. Qual foi
7
a parte do quintal foi ocupada para o plantio destas duas
culturas?
2. Calcule:
4 7 4 + 7 11
4 7 1 8 11 10 2. (1) + = =
(1) + (2) + (3) + 5 5 5 5
5 5 7 7 9 9
1 8 1+ 8 9
5 1 4 4 10 1 11 6 7 (2) + = =
(4) + + (5) + + (6) + + 7 7 7 7
13 13 13 21 21 21 24 24 24
11 10 11 + 10 21 7
(3) + = = =
9 9 9 9 3
5 1 4 5 + 1 + 4 10
(4) + + = =
13 13 13 13 13
4 10 1 4 + 10 + 1 15 5
(5) + + = = =
21 21 21 21 21 7
235
11 6 7 11 + 6 + 7 24
(6) + + = = =1
24 24 24 24 24
Escola Primária Completa____________________ 2 1 1 Exercícios
Data: consiste em 2 pedaços de e Calcule.
5 5 5
Nome:___________________________________ 1 3 2 3+ 2 5
consiste em 1 pedaço de . Portanto, há 1. (1) + = =
Disciplina de Matemática 5 4 4 4 4
1 3
no total (2+1) pedaços de , isto é, . 4 5 4+5 9 3
5 5 (2) + = = =
Tema: Adição de fracções com o mesmo de- 6 6 6 6 2
nominador 2 4 2+4 6
(3) + = =
7 7 7 7
Problema situacional 3 1 3 +1 4 1
(4) + = = =
2 1 8 8 8 8 2
A Rita e o João ofereceram l e l de leite à
5 5
mãe, respectivamente. Que quantidade de leite a TPC
237
mãe recebeu? 2
1. O senhor Joaquim ocupou do seu
7
3
2 1 quintal para plantar alface e do
- Encontrar a expressão + que indica a quan- 7
5 5 mesmo quintal para plantar beterraba.
tidade de leite que a mãe recebeu. Qual parte do quintal foi ocupada para o
- Dividir cada recipiente em 5 partes iguais, então, 2 1 2 +1 3 plantio destas duas culturas?
Assim, + = = .
2 5 5 5 5 2. Calcule:
pintar 2 pedaços para mostrar l no primeiro e
5 Resumo: 4 7 1 8
(1) + (2) +
1 5 5 7 7
pintar 1 pedaço para mostrar l no segundo. Para adicionar fracções com o mesmo
5 11 10 5 1 4
denominador, adicionam-se os (3) + (4) + +
numeradores e mantém-se o 9 9 13 13 13
denominador, isto é, sendo duas fracções 4 10 1 11 6 7
(5) + + (6) + +
a c a c a+c 21 21 21 24 24 24
e (com b =/ 0 ) temos: + =
b b b b b
Disciplina: Matemática Classe: 5a
Métodos de ensino: Expositivo, elaboração conjunta e trabalho
Unidade temática: Números decimais e operações
independente
Tema da aula: Decomposição e composição de números decimais Meios de ensino: Conjunto de réguas e material básico de ensino
Objectivos específicos: No fim desta aula, os alunos devem ser Duração: 45 min
capazes de decompor e compor um número decimal. Pré-requisitos: - Adição e multiplicação de números naturais;
- Noção de números decimais.
Função Actividades
Tempo
Didáctica Professor Alunos
Saudação e verificação das presenças dos alunos: Respondem à saudação e ao controlo das
Saúda a turma e faz chamada. presenças.
239
3. Em que casa se encontram os algarismos 3, 9 e 5? 3. 3 na casa dos décimos, 9 na casa dos centésimos
e 5 na casa dos milésimos.
Mediação Assim, 42,395 consiste em 4 dezenas, 2 unidades, 3 décimos, Observam a explicação do professor.
240
10 min e 6 × 0,001
Avaliação
2. Componha os seguintes números decimais. 2. (1) 6 × 0,1 = 0,6
(1) 6 × 0,1 (2) 3 × 0,1 + 6 × 0,01 = 0,3 + 0,06 = 0,36
(2) 3 × 0,1 + 6 × 0,01 (3) 7 × 1 + 2 × 0,1 = 7 + 0,2 = 7,2
(3) 7 × 1 + 2 × 0,1 (4) 4 × 1 + 5 × 0,1 + 4 × 0,01
(4) 4 × 1 + 5 × 0,1 + 4 × 0,01 = 4 + 0,5 +0,04
(5) 8 × 1 + 4 × 0,1 + 5 × 0,001 = 4,54
(6) 3 × 10 + 2 × 1 + 3 × 0,1 + 8 × 0,001 (5) 8 × 1 + 4 × 0,1 + 5 × 0,001
= 8 + 0,4 + 0,005
= 8,405
(6) 3 × 10 + 2 × 1 + 3 × 0,1 + 8 × 0,001
= 30 + 2 + 0,3 + 0,008
= 32,308
Escola Primária Completa____________ 2. Componha os seguintes números
Data: decimais.
Nome:___________________________ (1) 3 × 1 + 6 × 0,1 + 9 × 0,01 = 3 + 0,6 +
Disciplina de Matemática 0,09 = 3,69
(2) 6 × 10 + 7 ×1 + 5 × 0,1 + 4 × 0,01 + 2 ×
Tema: Decomposição e composição de O número 42,395 consiste em 4 dezenas, 2 uni- 0,001 = 60 + 7 + 0,5 + 0,04 + 0,002
números decimais dades, 3 décimos, 9 centésimos e 5 milésimos. = 67,542
Matematicamente, pode escrever-se:
Problema situacional 42,395 = 4 × 10 + 2 × 1 + 3 × 0,1 + 9 × 0,01 + TPC
Quantas dezenas, unidades, décimos, 5 × 0,001. 1. Decomponha os seguintes números
centésimos e milésimos tem 42,395? O número que consiste em 2 dezenas, 4 unida- decimais.
des, 7 décimos, 3 centésimos e 6 milésimos é: (1) 0,48 (2) 3,7 (3) 6,13
243
Perspectivas sobre a solução 2 × 10 + 4 × 1 + 7 × 0,1 + 3 × 0,01 + 6 × 0,001 (4) 17,5 (5) 1,803 (6) 7,046
1. Encontrar a posição de cada algaris- = 20 + 4 + 0,7 + 0,03 + 0,006
mo que compõe o número 42,395. = 24,736 2. Componha os seguintes números
- O algarismo 4 na casa das dezenas, o Conclusão decimais.
2 na casa das unidades, o 3 na casa dos Um número decimal pode ser apresentado (1) 6 × 0,1
décimos, o 9 na casa dos centésimos e o como a soma de cada algarismo, multiplicado (2) 3 × 0,1 + 6 × 0,01
5 na casa dos milésimos. pelo seu valor posicional. Por exemplo: (3) 7 × 1 + 2 × 0,1
2. Encontrar o número que consiste em 3 × 0,1 + 5 × 0,01 + 7 × 0,001 = 0,357 (4) 4 × 1 + 5 × 0,1 + 4 × 0,01
2 dezenas, 4 unidades, 7 décimos, 3 (5) 8 × 1 + 4 × 0,1 + 5 × 0,001
Exercícios
centésimos e 6 milésimos. (6) 3 × 10 + 2 × 1 + 3 × 0,1 + 8 × 0,001
1. Decomponha os seguintes números decimais.
(1) 5,68 = 5 × 1 + 6 × 0,1 + 8 × 0,01
(2) 94,702 = 9 × 10 + 4 × 1 + 7 × 0,1 + 2 × 0,001
Disciplina: Matemática Classe: 7a
Unidade temática: Razões e proporções Métodos de ensino: Expositivo, elaboração conjunta e trabalho in-
Tema da aula: Equivalência de razões dependente
Objectivos específicos: No fim desta aula, os alunos devem ser ca- Meios de ensino: Conjunto de réguas e material básico de ensino
pazes de verificar a equivalência das razões. Duração: 45 min
Pré-requisitos: - Noção de razão;
- Valor da razão.
Função Actividades
Tempo
Didáctica Professor Alunos
Saudação e verificação das presenças: Respondem à saudação e ao controlo das presenças.
Saúda a turma e faz chamada.
Mediação 2 1 6 1
2. Qual é o valor da razão de A? E de B? 2. O valor da razão de A é = e de B é = .
4 2 12 2
246
20 min e
Assimilação 3. Compare e diga o que é que se pode concluir a respeito 3. Os valores da razão são iguais.
das razões das concentrações A e B.
4. Analise a relação entre as duas razões 2 : 4 e 6 : 12 . 4. Ao multiplicar ambos termos da razão 2 : 4 por 3,
Compare 2 e 6; 4 e 12. Consegue encontrar alguma rela- a mesma se torna 6 : 12 . Ao dividir ambos termos
ção? da razão 6 : 12 por 3, a mesma se torna 2 : 4 .
Neste caso, observamos que ao multiplicar ou dividir os
termos pelo mesmo número resultará numa razão equiva-
lente a original.
Resumo:
Coloca perguntas que orientam aos alunos a tirar conclusão Na aula de hoje aprendemos que:
sobre o que aprenderam na aula. Duas razoes são equivalentes quando apresentam
o mesmo valor da razão.
O que aprendemos na aula de hoje? Ao multiplicar ou dividir os termos da razão pelo
247
Introdução
Apresentação do problema: Escutam e procuram perceber o problema apresenta-
e
5 min Apresenta o problema sobre o quadrado e o rectângulo: do pelo professor.
Motivação
Identifique no meio que lhe rodeia objectos ou algo que Procuram identificar no meio que os rodeia objectos
tenha forma de quadrado ou de rectângulo. Qual é a dife- com as formas indicadas.
rença entre o quadrado e o rectângulo?
Explicação do problema usando figuras:
Prepara vários conjuntos de figuras apresentadas a seguir Recebem as figuras distribuídas pelo professor.
e distribui aos alunos:
3. Bem. Vamos partilhar as figuras que dobramos. O que 3. Os lados opostos de todas as figuras são iguais.
podemos dizer sobre o comprimento dos lados de cada Todos os quatro lados das figuras B e D são iguais.
figura? Nem todos os lados das figuras A, C e E são iguais.
Apenas os lados opostos das mesmas são iguais.
4. Então, podemos separar as figuras segundo as 4. As figuras A, C e E são iguais, e formam um grupo.
características que encontramos? As figuras B e D são iguais e formam outro grupo.
253
Resumo:
Coloca perguntas que orientam aos alunos a tirar conclusão Na aula de hoje aprendemos que:
sobre o que aprenderam na aula. Um quadrilátero, com quatro cantos iguais (ângulo
Domínio
O que aprendemos na aula de hoje? recto) e lados opostos iguais chama-se rectângulo.
10 min e
Um quadrilátero, com quatro cantos iguais (ângulo
Consolidação
recto) e 4 lados iguais chama-se quadrado.
Exercícios:
Apresenta por escrito os exercícios sobre quadrado e rec- Resolvem, individualmente ou em grupo os exercí-
tângulo: cios indicados.
1. Observe as figuras a seguir e responda às questões que
se seguem:
(1) As figuras A e E são rectângulos, pois, são figuras
com quatro cantos iguais (ângulo recto) e lados
opostos iguais.
2. Ajusta-se o transferidor de modo que um dos zeros 2. Ajustam a recta graduada do transferidor ao lado do
Mediação da escala esteja sobre um dos lados do ângulo. ângulo.
258
20 min e
3. Lê-se o número alinhado com o outro lado do ângu- 3. Confirmam que o ângulo corresponde a 30 graus.
Assimilação
lo. Este corresponde a 30º.
Então, a amplitude do ângulo a corresponde a 30º.
4. Assim mesmo, vamos medir outros ângulos b e c. 4. Medem as amplitudes dos ângulos b e c.
5. Qual é a amplitude do ângulo b? 5. Respostas possíveis: 35º, 40º, 45º.
Colocaram um dos zeros da escala sobre um dos
lados do ângulo? Devemos colocá-lo devidamente. (Este erro deriva da má colocação do transferidor.)
Ponderando, a amplitude do ângulo b é 40º.
Resumo:
Coloca perguntas que orientam aos alunos a tirar Na aula de hoje aprendemos que: Para medir um ângulo
conclusão sobre o que aprenderam na aula. usando transferidor:
- Coloca-se o centro do transferidor no vértice do ângulo,
Domínio
O que aprendemos na aula de hoje? alinhando-se com zero;
10 min e
- Lê-se o número alinhado com outra semi-recta da figura.
Consolidação
Exercícios: Resolvem, individualmente, os exercícios indicados.
Determine as medidas dos seguintes ângulos, com base
no transferidor:
(1) (2) (1) 45º
(2) 30º
(3) 110º
(3)
(3)
Escola Primária Completa_______________ Vamos medir os ângulos Conclusão
Data: Para medir um ângulo usando transferidor:
Nome:______________________________ - Coloca-se o centro do transferidor no vértice
Disciplina de Matemática do ângulo, alinhando-se com zero;
- Lê-se o número alinhado com outra semi-recta
Tema: Medição de ângulos (medir e traçar) da figura.
Correcção do TPC ou revisão da aula passada: Apresentam e fazem a correcção do TPC sob a orien-
Orienta a correcção do TPC. tação do professor.
Resumo:
Coloca perguntas que orientam aos alunos a tirar conclusão Na aula de hoje aprendemos que: O relógio serve para
sobre o que aprenderam na aula. indicar as horas. Ele tem números de 1 a 12. Ele tem
Domínio dois ponteiros. O ponteiro grande indica os minutos e
265
e O que aprendemos na aula de hoje? o ponteiro pequeno indica as horas. Quando o ponteiro
10 min
Consolidação grande aponta para 12, lê-se o número apontado pelo
ponteiro pequeno para ler a hora exacta.
Exercícios: Resolvem, individualmente ou em grupo, os
Apresenta, explica e orienta aos alunos os exercícios a exercícios indicados.
serem resolvidos.
1. Escreva que horas são em cada relógio: Respostas possíveis:
(1) O Pedro vai (2) A Tina (3) O Júlio faz 1. (1) 7 (horas.)
a escola às ___ costuma almoçar TPC às ___
(2) 1 (hora.)
horas. à ___ hora. horas.
(3) 3 (horas.)
Domínio
e
2. Escreva as horas no relógio: 2. Respostas possíveis:
Consolidação
(1) Faço o meu TPC às 4 (2) Eu vou para casa às 2 (1) (2)
horas. horas.
266
Controle
10 min e 2. Marque a hora indicada em cada relógio. 2. Respostas possíveis:
Avaliação (1) A Rita faz o TPC às (2) Eu vou para casa às 12 (1) (2)
5 horas da tarde ou às 17 horas.
horas.
267
Escola Primária Completa___________________ Diagrama/Explicação/Expressão Matemá- Exercícios
Data: tica 1. Escreva que horas são em cada relógio:
Nome:__________________________________ Observe. (1) O Pedro vai a (2) A Tina costuma
Disciplina de Matemática Que horas são nestes relógios e porquê? escola às 7 horas. almoçar à 1hora
Relógio A Relógio A ou as 13 horas.
Tema: Medidas de tempo: O relógio
Problema situacional
A que horas acorda? A que horas vai à escola?
A que horas toma o pequeno-almoço? Que apa- São 5 horas São 8 horas
(3) O Júlio faz
relho usamos para dizer as horas de acordar, ir à Relógio C
TPC às 3 horas ou
escola, tomar o pequeno-almoço?
às 15 horas.
269
Correcção do TPC ou revisão da aula passada: Apresentam e fazem a correcção do TPC sob a orientação do pro-
Orienta a correcção do TPC. fessor.
Introdução
e Apresentação do problema: Medem o comprimento e a largura do quadro e respondem à per-
5 min
Motivação O professor apresenta o seguinte problema: gunta colocada pelo professor.
Meça o comprimento e a largura do quadro. Respostas possíveis:
O comprimento do quadro é de 190cm.
A largura do quadro é de 140cm.
Certo, o comprimento do quadro é de 190cm e
a largura do quadro é de 140cm.
Agora, vamos estudar como converter as me-
didas de comprimentos.
Explicação do problema usando figuras: Observam, acompanham a explicação e respondem às perguntas
Apresenta uma régua de um metro e explica: colocadas pelo professor.
Esta régua é mais comprida que as vossas ré-
guas, e pode ser usada para medir o compri-
mento e a largura do quadro.
2. Pode mostrar 190cm usando m e cm? 2. Escrevendo 100cm mais 90cm porque 190cm é o mesmo que
Se 190cm é o mesmo que 100cm mais 100cm e 90cm, 100cm é o mesmo que 1m, então, 190cm = 1m
90cm e 100cm é o mesmo que 1m, isto é, 90cm.
190cm = 100cm + 90cm = 1m + 90cm, pode-se
representar 190cm como 1m 90cm (190cm =
1m 90cm).
3. Agora, pode mostrar 140cm usando m e cm? 3. 140cm é o mesmo que 100cm e 40cm, então,
Certo, 140cm = 1m 40cm. 140cm = 100cm + 40cm = 1m 40cm.
Resumo:
Coloca perguntas que orientam os Um metro é o mesmo que 100 centímetros, 1m = 100cm.
alunos para fazer resumo da aula. 1. Então, para converter a unidade “cm” para “m e cm”,
separamos o número dado para a casa das centenas, di-
1. O que aprendemos na aula de vidimos o mesmo por 100 e o resultado será o número
hoje? da unidade de m. Mantenhamos os números nas casas
das dezenas e unidades como a unidade de cm.
Exemplo:
450cm = 400cm + 50cm 4m 50cm
Domínio = 400cm ÷ 100 + 50cm
e = 4m + 50cm
15 min
Consolidação = 4m 50cm
450cm é 4m 50cm
273
cios.
Comparam os resultados com os seus e corri-
gem os possíveis erros.
Controle
e Marcação do TPC: Tomam nota e copiam o TPC.
5 min
Avaliação Marca o TPC para os alunos. (1) 8m = 800cm
(2) 12m = 1200cm
Complete: (3) 372cm = 3m 72cm
(1) 8m = _____cm (4) 500cm = _____m (4) 500cm = 5m
(2) 12m = _____cm (5) 462cm = _____m_____cm (5) 462cm = 4m 62cm
(3) 372cm = _____m_____cm (6) 9m 58cm = _____cm (6) 9m 58cm = 958cm
Escola Primária Completa________ Exercícios
Data: Complete:
Nome:_______________________ 100 centímetros é o mesmo que 1 metro e escreve-se “1m”. (1) 4m = 400cm
Disciplina de Matemática O “metro” é uma unidade de comprimento. . (2) 6m = 600cm
(3) 900cm = 9m
Tema: Medidas de comprimento: 190cm = 100cm +90cm = 1m + 90cm.
Pode-se representar 190cm como 1m 90cm (4) 700cm = 7m
o metro (m) e o centímetro (cm)
(5)
140cm = 100cm + 40cm
275cm = 200cm + 75cm
= 1m + 40cm
= ( 200 ÷ 100 ) cm + 75cm
= 1m 40cm
= 2m 75cm
Problema situacional Outros exemplos:
(6)
Meça o comprimento e a largura (1)
4m 12cm = 4m + 12cm
do quadro e expressa em medidas 450cm = 400cm + 50cm
275
= ( 4 × 100 ) cm + 12cm
diferentes = 400cm ÷ 100 + 50cm
= 400cm + 12cm
= 4m + 50cm
= 412cm
450cm é =4m4m
50cm
50cm
(2)
6m 42cm = ( 6 × 100 ) cm + 42cm
= 600cm + 42cm TPC
(1) 8m = _____cm
= 642cm
(2) 12m = _____cm
6m 42cm é 642cm
(3) 372cm = _____m _____cm
(4) 500cm = _____m
(5) 462cm = _____m _____cm
(6) 9m 58cm = _____cm
Disciplina: Matemática Classe: 5a
Unidade temática: Percentagem Métodos de ensino: Expositivo, elaboração conjunta e trabalho in-
Tema da aula: Relação entre fracções, números decimais e percen- dependente
tagem Meios de ensino: Material básico de ensino
Objectivos específicos: No fim desta aula, os alunos devem ser ca- Duração: 45 min
pazes de converter percentagens para números decimais ou fracções Pré-requisitos: Noção de fracção , números decimais e percentagem
e vice-versa.
Função Actividades
Tempo
Didáctica Professor Alunos
Saudação e verificação das presenças: Respondem à saudação e ao controlo das presenças.
Saúda a turma e faz chamada.
277
4. Qual é a percentagem de formandos que preferem 4. 60% dos alunos gostam de assistir ao futebol.
assistir futebol?
60
Então, = 0= , 6 60%. Isto significa que a fracção
100
60
e o número decimal (0,6) correspondem a 60%
100
de um todo.
Assim, podemos representar o número de formandos que
preferem assistir futebol em relação à todos os formandos
sob a forma de fracção, número decimal e percentagem
usando o seguinte diagrama:
60 3
=
100 5
279
1. Observe a tabela. O que acontece com a distância, 1. A distância passa de 3km para 6km.
quando o tempo duplica, por exemplo, de 1 hora para
2 horas?
Mediação 2. Então, o que se pode dizer sobre a relação entre o tempo 2. Quando o tempo duplica, a distância também du-
286
4. Olhando verticalmente a tabela haverá outra relação en- 4. Sim, se dividirmos a distância pelo tempo é de 3.
tre números?
Tempo (h) 1 2 3 4 5 6
Distância (km) 3 6 9 12 15 18
287
Distância ÷ Tempo 3 3 3 3 3 3
5. Então, como se pode expressar matematicamente a re- 5. Distância ÷ Tempo = 3, ou Distância = 3 × Tempo
lação entre a distância e o tempo?
e Observe a tabela.
10 min
Consolidação Medida do lado (cm) 1 2 3 4
Perímetro (cm) 4 8 12 16
(1) Que tipo de proporcionalidade existe entre o lado e o (1) Quando o lado é duplicado, triplicado ou quadru-
perímetro do quadrado? plicado, o perímetro é também duplicado, triplicado
ou quadruplicado, portanto, o lado e o perímetro do
quadrado estão em proporcionalidade directa.
4×
3×
2×
Medida do lado (cm) 1 2 3 4
Perímetro (cm) 4 8 12 16
2×
3× 4×
4 8 12 16
(2) Determine a constante da proporcionalidade. (2) k= = = = = 4
1 2 3 4
(3) Escreva a equação matemática que relaciona o períme- (3) Perímetro = 4 × Medida do lado.
tro do quadrado e o lado.
(1) Que tipo de propriedade existe entre o peso de açúcar (1) Quando o peso é duplicado, triplicado, quadrupli-
e o preço? cado ou quintuplicado, o preço é também duplicado,
triplicado, quadruplicado ou quintuplicado, portanto,
o preço e o peso do açúcar estão em proporcionalida-
de directa.
70 140 210 280 350
(2) Determine a constante de proporcionalidade. k
(2) = = = = = = 70
1 2 3 4 5
(3) Escreva a equação matemática que relaciona o preço (3) Preço do açúcar = 70 × Peso do açúcar.
do açúcar e o peso.
290
Escola Primária Completa_____________ 2 ×1 = 2 Exercícios
Data: 3 ×1 = 3 Observe a tabela:
4×
Nome:____________________________ 3× Medida do lado (cm) 1 2 3 4
4 ×1 = 4 2×
Disciplina de Matemática Perímetro (cm) 4 8 12 16
Tempo (h) 1 2 3 4 5 6
(1) Que tipo de proporcionalidade existe entre o
Distância (km) 3 6 9 12 15 18
Tema: Relação entre duas grandezas lado e o perímetro do quadrado?
2×3 = 6 2×
cujo quociente é o mesmo 3× 4× (2) Determine a constante da proporcionalidade.
3× 3 = 9 (3) Escreva a equação matemática.
Problema situacional 4 × 3 = 12
Propriedade directa.
A tabela abaixo mostra o tempo e a dis- Resolução
tância que o João percorre em velocidade Tempo (h) 1 2 3 4 5 6 (1) R: Entre o lado e o perímetro do quadrado
constante. Distância (km) 3 6 9 12 15 18 temos a proporcionalidade directa.
y
291
Mediação
294
20 min e
Assimilação
Ananás Banana Laranja Manga Papaia Ananás Banana Laranja Manga Papaia
3. Observe o gráfico. Poderá dizer que frutas aparecem em 3. Bananas.
maior quantidade?
4. Que frutas aparecem em menor quantidade? 4. Papaias.
5. Faça outras comparações. 5. Há mais mangas do que papaias.
Há menos laranjas do que bananas.
… (mais comentários são feitos).
6. O gráfico foi útil? 6. Sim.
7. Porquê? 7. Foi fácil vermos a quantidade de cada tipo de
fruta e fazer as comparações.
Esta forma de representar frutas usando ilustrações chama-se
pictograma.
8. Vamos organizar o número de frutas do gráfico para vê-las 8. Escreve o número de frutas na tabela.
295
facilmente. Escreva o número de frutas na tabela. Frutas Ananás Banana Laranja Manga Papaia
Frutas Ananás Banana Laranja Manga Papaia São 4 8 5 6 3
São
Resumo:
Coloca perguntas que orientam aos alunos para fazer o resu- Na aula de hoje aprendemos que:
mo da aula. O pictograma é uma forma de representar infor-
Domínio O que aprendemos na aula de hoje? mações, usando símbolos ou imagens.
e A tabela é uma forma de representar informações,
10 min
Consolidação Quais são os passos a seguir para construir o pictograma e a organizando quantidades em filas e colunas.
tabela? Agrupamos os objectos e contamos.
Colocamos os pictogramas e escrevemos o núme-
ro de objectos na tabela.
Exercícios: Resolvem, individualmente, os exercícios indica-
Apresenta por escrito os exercícios sobre a construção de uma dos.
tabela e pictograma:
O seguinte pictograma representa o número de mangas que
a Flávia colheu da mangueira da sua casa nos últimos 5 dias.
Mangas que a Flávia colheu
1° dia
2° dia
Domínio 3° dia
e
4° dia
296
Consolidação
5° dia
(1) Quantas mangas a Flávia colheu no 4° dia? (1) A Flávia colheu 4 mangas no 4° dia.
(2) Em que dia a Flávia colheu mais mangas? (2) A Flávia colheu mais mangas no 1° dia, co-
lhendo 8 mangas.
(3) Quantas mangas a Flávia colheu durante os 5 dias? (3) Ao todo a Flávia colheu 26 mangas.
A tabela abaixo representa a quantidade de doces vendidos Doces vendidos numa mercearia durante uma semana
Controle numa mercearia durante uma determinada semana.
e Dias da
10 min 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo
Avaliação semana
Números 6 10 9 10 7 8 5
297
ela recebeu? Quantas são? Frutas Ananás Banana Laranja Manga Papaia (iii) Quantas mangas a Flávia colheu durante os 5 dias, no total?
São 4 8 5 6 3 Resolução:
(i) No 4º dia a Flávia colheu 4 mangas.
• Agrupar as frutas. Conclusão (ii) A Olinda colheu mais mangas no 1o dia.
• Contar o número das O pictograma é uma forma de re- (iii) Durante os 5 dias a Flávia colheu um total de 26 mangas.
frutas. presentar informações usando sím- TPC
bolos ou imagens. 1. A tabela abaixo, representa a quantidade de doces vendidos numa
As frutas que ela recebeu A tabela é uma forma de representar mercearia durante uma determinada semana.
são 8 bananas, 5 laranjas, Dias da
informações, organizando quantida- 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo
4 ananases, 3 papaias e 6 semana
des em filas e colunas.
Números 6 10 9 10 7 8 5
mangas.
De acordo com os dados patentes na tabela, construa um pictogra-
ma utilizando o símbolo .
Disciplina: Matemática Classe: 7a
Unidade temática: Tabelas, gráficos e estatística Métodos de ensino: Expositivo, elaboração conjunta e trabalho in-
Tema da aula: Média aritmética dependente
Objectivos específicos: No fim desta aula, os alunos devem ser ca- Meios de ensino: Material básico de ensino
pazes de determinar a média aritmética dos dados. Duração: 45 min
Pré-requisitos: Operações com números naturais, fracções e núme-
ros decimais
Função Actividades
Tempo
Didáctica Professor Alunos
Saudação e verificação das presenças: Respondem à saudação e ao controlo das presenças.
Saúda a turma e faz chamada.
301
Então, 11 + 12 + 8 + 10 + 14 = 55
Assimilação
55 ÷ 5 = 11
Marcação do TPC:
Controle Marca o TPC para os alunos. Tomam nota e copiam o TPC.
10 min e
Avaliação Os dados fornecidos abaixo são referentes ao peso em kg x = 63 + 62 + 58 + 63 + 68 + 46 + 63 + 56 + 82 + 58
de 10 formandos de um IFP: 10
619
63 62 58 63 68 46 63 56 82 58 = = 61, 9
10
A média aritmética do peso dos formandos é de
Determine a média aritmética.
61,9kg.
304
Escola Primária Completa_____________________ Conclusão
14
Data: 13
12
O valor que resulta da divisão entre a soma de
Nome:____________________________________ todos os dados e o número total de dados cha-
11
10
9
Disciplina de Matemática 8
7
ma-se média aritmética ou média. A média arit-
6
5 mética é um valor médio calculado de um con-
4
Tema: Média aritmética 3
2
junto de números, a qual é representada por x .
1
0
10
9
Calcule a média aritmética das notas de João.
bom? 8
7
6
• Não. Uma nota inferior a 10. 5
Resolução
4
• Sim. A nota mais alta é 14. 3
2 11 + 10 + 9 + 12 + 10 + 14 + 11 77
1
x= = = 11
Como estimar o desempenho do aluno? 0
7 7
• Encontrando uma nota representa. R: A média aritmética das notas é de 11.
Por exemplo:
11 + 12 + 8 + 10 + 14 55 TPC
x= = = 11
5 5 Os dados fornecidos abaixo são referentes ao
Então, 11 é mais alta do que 10. Talvez, a resposta peso em kg de 10 formandos de um IFP:
é sim 63 62 58 63 68 46 63 56 82 58
Determine a média aritmética do peso dos for-
mandos.
SÍMBOLOS DA REPÚBLICA
DE MOÇAMBIQUE
Bandeira Emblema
MAPA DE
MOÇAMBIQUE
Cabo
Delgado
Niassa
Pemba
Hino Nacional Lichinga
Pátria Amada
Nampula
Tete
Na memória de África e do mundo, Nampula
Coro
Manica
Quelimane
Sofala
Moçambique nossa terra gloriosa
Pedra a pedra construindo o novo dia Chimoio
Beira
Milhões de braços, uma só força
Ó pátria amada vamos vencer
Gaza
E vai lavrando na certeza do amanhã
ne
Inhambane
Flores brotanto do chão do teu suor
Pelos montes, pelos rios, pelo mar
Maputo
Xai-Xai
Nós juramos por ti, ó Moçambique Maputo
Nenhum tirano nos irá escravizar
Contactos
Escritório do projeto PENCIFOP
Direcção Nacional de Formação de Professores (DNFP)
Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH)
Avenida 24 de Julho, Nº 167, PO Box 34, Maputo, Moçambique
Tel: (00258) 21 480 700 - Ext 371 / 366