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Virginia Woolf e Bertolt Brecht: Tragédia, Romance, Revolução

Lindberg S. Campos Filho

1a parte
Tragédia, Romance, Revolução
As ideias como interpretações objetivas dos fenômenos.

Aula 1: Segunda feira (03/02)


Tragédia
1.1. Poética da tragédia: conhecimento da lei formal da poesia trágica. Poética (335 a.C.-323 a.C.) de
Aristóteles.
1.2. Transição de uma poética dos gêneros normativa para uma poética dos gêneros especulativa, ou, para
uma filosofia da arte. Ensaio sobre o trágico (1961) de P. Szondi.
1.3. Filosofia do trágico: a ideia da tragédia em um trágico em si. O nascimento da tragédia (1872) de F.
Nietzsche.
1.4. Filosofia da história da tragédia : é filosofia, porque pretende conhecer a ideia da tragédia e não a lei
formal da poesia trágica, diferenciando-se assim das poéticas normativas, mas essa filosofia se recusa
a ver a ideia da tragédia em um trágico em si, em algo que não esteja ligado nem a uma situação
histórica, nem necessariamente à forma da tragédia, à arte em geral. Origem do drama trágico
alemão (1928) de W. Benjamin.
1.5. Tragédia Moderna e tragédia no século XX : a tomada de consciência de que as forças que se
apresentaram para protagonizar a superação do capitalismo, na verdade, faziam parte da sustentação
do capitalismo. Programa de transição (1938) de L. Trotsky; Tragédia moderna (1966) de R.
Williams.

Aula 2: Terça feira (04/02)


Romance
2.1. A ascensão do romance: A ascensão do romance (1957) de I. Watt.
2.2. O romanesco: Cursos de estética (1818; 1820/21; 1823; 1826; 1828/29; 1835) de G. W. F. Hegel.
2.3. O romance: “O que é um romance?” (2005) de T. Eagleton.
2.4. A teoria do romance: A teoria do romance (1916) de G. Lukács.
2.5. A estilística e o problema do romance como épica: “Épica e romance” e Teoria do romance I: a
estilística de M. Bakhtin.
2.6. O romance e a formação da subjetividade burguesa: “O Romance como Epopéia Burguesa” de G.
Lukács.
2.7: Romance modernista: “A crise do romance” (1930) de W. Benjamin; “Posição do narrador no
romance contemporâneo” (1954) de T. W. Adorno e “Reflexões sobre o romance contemporâneo” de A.
Rosenfeld.

Aula 3: Quarta feira (05/02)


Revolução
3.1. História da revolução. A longa revolução (1961) e Palavras-chave (1976) de R. Williams.
3.2. A revolução como programa: Manifesto do Partido Comunista (1848) de K. Marx e F. Engels;
“Reforma ou revolução?” (1899) de R. Luxemburgo; A revolução permanente (1930) de L. Trotsky.
3.3. Tragédia e revolução: Tragédia moderna (1966) de R. Williams.
3.4. Vanguarda: O estado e a revolução (1917) de V. Lênin; Literatura e revolução (1923) de L. Trotsky;
Subdesenvolvimento e revolução (1969) de R. M. Marini.
3.5. Revolução e modernismo: Teoria da vanguarda (1974) de P. Bürger; “Modernidade e Revolução”
(1984) de P. Anderson.
2a parte
As ondas (1931) de Virginia Woolf e O romance de três vinténs (1934) de Bertolt Brecht

Aula 4: Quinta feira (06/02)


As ondas (1931) de Virginia Woolf
4.1. Make it new.
4.2. Memória e intelecto, revelação e razão.

Aula 5: Segunda feira (10/02)


As ondas (1931) de Virginia Woolf (continuação)
5.1. Acumulação existencial: o ruir da tensão entre a vida e a morte.
5.2. O longo adeus do capitalismo liberal.

Aula 6: Terça feira (11/02)


O romance de três vinténs (1934) de Bertolt Brecht
6.1. A hora da agitprop no romance.
6.2. Artimanhas da acumulação do capital.

Aula 7: Quarta feira (12/02)


O romance de três vinténs (1934) de Bertolt Brecht (continuação)
7.1. Os deuses não entrarão em Valhalla: sobre putas e trambiqueiros.
7.2. A ordem reina em Berlim.

3a parte
Revolução e Contrarrevolução

Aula 8: Quinta feira (13/02)


Revolução e Contrarrevolução na história e na literatura
8.1. Irracionalismo e decadência ideológica: “Marx e o problema da decadência ideológica” (1938) de G.
Lukács e “Contra Georg Lukács” de B. Brecht.
8.2. Reação no front cultural: transposição e disseminação de velhos conteúdos por novas formas. “Teatro
na luta de classes” (2009) de Iná Camargo Costa.
8.3. A ideia de contrarrevolução: Revolução e contrarrevolução segundo Marx, Trotsky e Marini.
8.4. Imperialismo e modernismo: A acumulação do capital (1913) de R. Luxemburgo; Imperialismo, fase
superior do capitalismo (1917); Dialética da dependência (1973) de R. M. Marini; “The metropolitan
perception and the emergence of modernism” (1985) de R. Williams; “Modernism and imperialism”
(1990) de F. Jameson.

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