Este documento apresenta um plano de aula sobre Virginia Woolf e Bertolt Brecht, abordando os temas da tragédia, romance e revolução. Na primeira parte, discute-se a poética da tragédia e sua filosofia, assim como a ascensão do romance e sua relação com a burguesia. A segunda parte analisa o romance As Ondas de Woolf e O Romance de Três Vinténs de Brecht. A terceira parte trata da revolução e contrarrevolução na história e literatura.
Este documento apresenta um plano de aula sobre Virginia Woolf e Bertolt Brecht, abordando os temas da tragédia, romance e revolução. Na primeira parte, discute-se a poética da tragédia e sua filosofia, assim como a ascensão do romance e sua relação com a burguesia. A segunda parte analisa o romance As Ondas de Woolf e O Romance de Três Vinténs de Brecht. A terceira parte trata da revolução e contrarrevolução na história e literatura.
Este documento apresenta um plano de aula sobre Virginia Woolf e Bertolt Brecht, abordando os temas da tragédia, romance e revolução. Na primeira parte, discute-se a poética da tragédia e sua filosofia, assim como a ascensão do romance e sua relação com a burguesia. A segunda parte analisa o romance As Ondas de Woolf e O Romance de Três Vinténs de Brecht. A terceira parte trata da revolução e contrarrevolução na história e literatura.
Virginia Woolf e Bertolt Brecht: Tragédia, Romance, Revolução
Lindberg S. Campos Filho
1a parte Tragédia, Romance, Revolução As ideias como interpretações objetivas dos fenômenos.
Aula 1: Segunda feira (03/02)
Tragédia 1.1. Poética da tragédia: conhecimento da lei formal da poesia trágica. Poética (335 a.C.-323 a.C.) de Aristóteles. 1.2. Transição de uma poética dos gêneros normativa para uma poética dos gêneros especulativa, ou, para uma filosofia da arte. Ensaio sobre o trágico (1961) de P. Szondi. 1.3. Filosofia do trágico: a ideia da tragédia em um trágico em si. O nascimento da tragédia (1872) de F. Nietzsche. 1.4. Filosofia da história da tragédia : é filosofia, porque pretende conhecer a ideia da tragédia e não a lei formal da poesia trágica, diferenciando-se assim das poéticas normativas, mas essa filosofia se recusa a ver a ideia da tragédia em um trágico em si, em algo que não esteja ligado nem a uma situação histórica, nem necessariamente à forma da tragédia, à arte em geral. Origem do drama trágico alemão (1928) de W. Benjamin. 1.5. Tragédia Moderna e tragédia no século XX : a tomada de consciência de que as forças que se apresentaram para protagonizar a superação do capitalismo, na verdade, faziam parte da sustentação do capitalismo. Programa de transição (1938) de L. Trotsky; Tragédia moderna (1966) de R. Williams.
Aula 2: Terça feira (04/02)
Romance 2.1. A ascensão do romance: A ascensão do romance (1957) de I. Watt. 2.2. O romanesco: Cursos de estética (1818; 1820/21; 1823; 1826; 1828/29; 1835) de G. W. F. Hegel. 2.3. O romance: “O que é um romance?” (2005) de T. Eagleton. 2.4. A teoria do romance: A teoria do romance (1916) de G. Lukács. 2.5. A estilística e o problema do romance como épica: “Épica e romance” e Teoria do romance I: a estilística de M. Bakhtin. 2.6. O romance e a formação da subjetividade burguesa: “O Romance como Epopéia Burguesa” de G. Lukács. 2.7: Romance modernista: “A crise do romance” (1930) de W. Benjamin; “Posição do narrador no romance contemporâneo” (1954) de T. W. Adorno e “Reflexões sobre o romance contemporâneo” de A. Rosenfeld.
Aula 3: Quarta feira (05/02)
Revolução 3.1. História da revolução. A longa revolução (1961) e Palavras-chave (1976) de R. Williams. 3.2. A revolução como programa: Manifesto do Partido Comunista (1848) de K. Marx e F. Engels; “Reforma ou revolução?” (1899) de R. Luxemburgo; A revolução permanente (1930) de L. Trotsky. 3.3. Tragédia e revolução: Tragédia moderna (1966) de R. Williams. 3.4. Vanguarda: O estado e a revolução (1917) de V. Lênin; Literatura e revolução (1923) de L. Trotsky; Subdesenvolvimento e revolução (1969) de R. M. Marini. 3.5. Revolução e modernismo: Teoria da vanguarda (1974) de P. Bürger; “Modernidade e Revolução” (1984) de P. Anderson. 2a parte As ondas (1931) de Virginia Woolf e O romance de três vinténs (1934) de Bertolt Brecht
Aula 4: Quinta feira (06/02)
As ondas (1931) de Virginia Woolf 4.1. Make it new. 4.2. Memória e intelecto, revelação e razão.
Aula 5: Segunda feira (10/02)
As ondas (1931) de Virginia Woolf (continuação) 5.1. Acumulação existencial: o ruir da tensão entre a vida e a morte. 5.2. O longo adeus do capitalismo liberal.
Aula 6: Terça feira (11/02)
O romance de três vinténs (1934) de Bertolt Brecht 6.1. A hora da agitprop no romance. 6.2. Artimanhas da acumulação do capital.
Aula 7: Quarta feira (12/02)
O romance de três vinténs (1934) de Bertolt Brecht (continuação) 7.1. Os deuses não entrarão em Valhalla: sobre putas e trambiqueiros. 7.2. A ordem reina em Berlim.
3a parte Revolução e Contrarrevolução
Aula 8: Quinta feira (13/02)
Revolução e Contrarrevolução na história e na literatura 8.1. Irracionalismo e decadência ideológica: “Marx e o problema da decadência ideológica” (1938) de G. Lukács e “Contra Georg Lukács” de B. Brecht. 8.2. Reação no front cultural: transposição e disseminação de velhos conteúdos por novas formas. “Teatro na luta de classes” (2009) de Iná Camargo Costa. 8.3. A ideia de contrarrevolução: Revolução e contrarrevolução segundo Marx, Trotsky e Marini. 8.4. Imperialismo e modernismo: A acumulação do capital (1913) de R. Luxemburgo; Imperialismo, fase superior do capitalismo (1917); Dialética da dependência (1973) de R. M. Marini; “The metropolitan perception and the emergence of modernism” (1985) de R. Williams; “Modernism and imperialism” (1990) de F. Jameson.