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É comum quando nos referimos às ações executivas (artigo 23 da CF/88). Por exemplo, ao
ato administrativo de aprovação de loteamentos, que pode ser realizado pelo município ou pelos
estados, se o loteamento estiver localizado em mais de um município. São competências
urbanísticas comuns típicas explícitas no artigo 23:
Vale lembrar que via de regra se espera que as competências comuns sejam exercidas pelas
unidades federativas de forma cooperada (artigo 23, parágrafo único da CF/88) segundo
modelos de gestão interfederativa que pressuponham a atuação supletiva e subsidiárias
dessas unidades (artigo 2º, inciso II e II), como dispõe a Lei Complementar n. 140/2011 para
as competências comuns em matéria ambiental do artigo 23, incisos III, VI e VII.
Constituição de 1988
Lembro ainda que apesar as Áreas de Proteção Especial – ADE Culturais serem consideradas
espécies de zoneamento urbano, segundo a Lei n. 9.605/98, a Lei de Crimes Ambientais, os
danos causados ao cultural são considerados crimes ambientais lato sensu previstos na
Seção IV (Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural) do Capítulo V (Dos
Crimes Contra o Meio Ambiente), artigos 62 a 65.
Vale lembrar que a competência dos municípios para legislar sobre matéria urbanística é
derivada da aplicação do inciso I do artigo 30 da CF/88 que os autoriza a legislar sobre toda
matéria de interesse local e do próprio artigo 182 da CF/88 que os confere a competência para
elaborar planos diretores, que são leis municipais consideradas os instrumentos básicos da
política urbana.