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DIA 8

ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
(Arts. 20 ao 43)

04.03.2020

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1. REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
A distribuição de competências é uma técnica utilizada no
federalismo a fim de delimitar a atuação de cada ente,
assegurando a autonomia e evitando sobreposição. Tal
repartição, no Brasil, é matéria da Constituição Federal, que
definiu a área reservada aos quatro entes federados, com
base na predominância do interesse:
União: interesse geral (art. 24, § 1º)
Estados: interesse regional (art. 24, § 3º)
Municípios: interesse local (art. 30, I)
Distrito Federal: interesse regional e local (art. 32, § 1º)
Outro critério observado pela Constituição: a enumeração de
competências da União (arts. 21 e 22) e do Município e a
competência residual dos Estados-membros (art. 25, § 1º).
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2. COMPETÊNCIA MATERIAL

Estruturação e execução de serviços


públicos administrativos.
Pode ser exclusiva, atribuída somente
à União (art. 21); e comum (art. 23),
conferida a União, Estados, DF e
Municípios.

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3. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Produção de leis que disciplinam condutas gerais.
Pode ser privativa, pertencente à União (art. 22) mas
delegável por lei complementar aos Estados e ao DF em
pontos específicos; e concorrente, atribuída a União,
Estados e Distrito Federal (art. 24). Neste último caso,
devem ser observados os §§ 1º a 4º do artigo 24:
“§ 1º. No âmbito da legislação concorrente, a competência
da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas
gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os
Estados exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.”
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3.1 Precedentes do STF
"Competência privativa da União para legislar sobre serviço
postal. É pacífico o entendimento deste Supremo Tribunal
quanto à inconstitucionalidade de normas estaduais que tenham
como objeto matérias de competência legislativa privativa da
União. Precedentes: Adins nº 2.815, Sepúlveda Pertence
(propaganda comercial), nº 2.796-MC, Gilmar Mendes
(trânsito), nº 1.918, Maurício Corrêa (propriedade e
intervenção no domínio econômico), nº 1.704, Carlos Velloso
(trânsito), nº 953, Ellen Gracie (relações de trabalho), nº
2.336, Nelson Jobim (direito processual), nº 2.064, Maurício
Corrêa (trânsito) e nº 329, Ellen Gracie (atividades
nucleares). O serviço postal está no rol das matérias cuja
normatização é de competência privativa da União (CF, art.
22, V). É a União, ainda, por força do art. 21, X da
Constituição, o ente da Federação responsável pela
manutenção desta modalidade de serviço público." (ADI
3.080, Pleno, DJ 27/08/04)
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“COMPETÊNCIA NORMATIVA – TELEFONIA –
ASSINATURA BÁSICA MENSAL. Surge
conflitante com a Carta da República lei local a
dispor sobre a impossibilidade de cobrança de
assinatura básica mensal pelas concessionárias
de serviços de telecomunicações. Precedentes:
Medida Cautelar na Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 3.847/SC, relator ministro
Gilmar Mendes, acórdão publicado no Diário da
Justiça de 9 de março de 2012, e Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 4.478, relator ministro
Ayres Britto, acórdão publicado no Diário da Justiça
de 30 de novembro de 2011. (ADI 4369, Pleno,
15/10/2014)
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“Competindo à União, e só a ela, explorar
diretamente ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os portos marítimos,
fluviais e lacustres, art. 21, XII, f, da CF, está
caracterizada a natureza pública do serviço de
docas. A Companhia Docas do Rio de Janeiro,
sociedade de economia mista federal, incumbida
de explorar o serviço portuário em regime de
exclusividade, não pode ter bem desapropriado
pelo Estado. Inexistência, no caso, de autorização
legislativa." (RE 172.816, DJ 13/05/94)

Súmula 647: “Compete privativamente à União


legislar sobre vencimentos dos membros das
polícias civil e militar do distrito federal.”

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“Anistia de infrações disciplinares de servidores estaduais:
competência do Estado-membro respectivo. Só quando se
cuidar de anistia de crimes – que se caracteriza como
abolitio criminis de efeito temporário e só retroativo – a
competência exclusiva da União se harmoniza com a
competência federal privativa para legislar sobre direito
penal; ao contrário, conferir à União – e somente a ela – o
poder de anistiar infrações administrativas de servidores
locais constituiria exceção radical e inexplicável ao dogma
fundamental do princípio federativo – qual seja, a autonomia
administrativa de Estados e Municípios – que não é de
presumir, mas, ao contrário, reclamaria norma inequívoca da CR
(precedente: Rp 696, 6-10-1966, rel. p/ ac. Baleeiro).
Compreende-se na esfera de autonomia dos Estados a anistia
(ou o cancelamento) de infrações disciplinares de seus
respectivos servidores, podendo concedê-la a Assembleia
Constituinte local, mormente quando circunscrita – a exemplo da
concedida pela CR – às punições impostas no regime decaído
por motivos políticos. (ADI 104, Pleno, 4/6/2007)
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"Não se compreende, no rol de competências comuns da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ut
art. 23 da CF, a matéria concernente à disciplina de
'diversões e espetáculos públicos', que, a teor do art. 220, §
3º, I, do Diploma Maior, compete à lei federal regular,
estipulando-se, na mesma norma, que 'caberá ao poder
público informar sobre a natureza deles, as faixas
etárias a que não se recomendem, locais e horários em
que sua apresentação se mostre inadequada'." (RE
169.247, 01/08/03)
"Justiça Federal: competência: julgamento de agente
público municipal por desvio de verbas repassadas
pela União para realizar incumbência privativa da União
— a eles delegada mediante convênio ou não — ou de
interesse comum da União e da respectiva unidade
federada, como ocorre em recursos destinados à
assistência social (CF, art. 23, II e X)." (RE 232.093,
28/04/00)
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“Custas e emolumentos são espécies
tributárias, classificando-se como taxas.
Precedentes do STF. À União, ao Estado
Membro e ao Distrito Federal é conferida
competência para legislar concorrentemente
sobre custas dos serviços forenses,
restringindo-se a competência da União, no
âmbito dessa legislação concorrente, ao
estabelecimento de normas gerais, certo que,
inexistindo tais normas gerais, os Estados
exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades (CF, art. 24, IV, §§
1º e 3º).” (ADI 1.624, Pleno, DJ 13/06/03)”
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"Federação: competência comum: proteção do
patrimônio comum, incluído o dos sítios de valor
arqueológico (CF, arts. 23, III; e 216, V): encargo que
não comporta demissão unilateral. Lei estadual que
confere aos municípios em que se localizam a
proteção, a guarda e a responsabilidade pelos sítios
arqueológicos e seus acervos, no Estado, o que vale
por excluir, a propósito de tais bens do patrimônio
cultural brasileiro (CF, art. 216, V), o dever de proteção
e guarda e a conseqüente responsabilidade não
apenas do Estado, mas também da própria União,
incluídas na competência comum dos entes da
Federação, a qual, substantivam incumbência de
natureza qualificadamente irrenunciável." (ADI
2.544-MC, Pleno, DJ 08/11/02)
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI MUNICIPAL 4.253/85 DO
MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. PREVISÃO DE IMPOSIÇÃO DE
MULTA DECORRENTE DA EMISSÃO DE FUMAÇA ACIMA DOS
PADRÕES ACEITOS. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
POR OFENSA À REGRA CONSTITUCIONAL DE REPARTIÇÃO DE
COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS. INOCORRÊNCIA. NORMA
RECEPCIONADA PELO TEXTO VIGENTE. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Nos casos em
que a dúvida sobre a competência legislativa recai sobre norma que
abrange mais de um tema, deve o intérprete acolher interpretação
que não tolha a competência que detêm os entes menores para
dispor sobre determinada matéria (presumption against preemption).
2. Porque o federalismo é um instrumento de descentralização política que
visa realizar direitos fundamentais, se a lei federal ou estadual claramente
indicar, de forma adequada, necessária e razoável, que os efeitos de sua
aplicação excluem o poder de complementação que detêm os entes
menores (clear statement rule), é possível afastar a presunção de que, no
âmbito regional, determinado tema deve ser disciplinado pelo ente menor.
3. Na ausência de norma federal que, de forma nítida (clear statement
rule), retire a presunção de que gozam os entes menores para, nos
assuntos de interesse comum e concorrente, exercerem plenamente
sua autonomia, detêm Estados e Municípios, nos seus respectivos
âmbitos de atuação, competência normativa. 4. Recurso extraordinário
a que se nega provimento. (RE 194704, Pleno, 29/06/2017)
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“Obra ou atividade potencialmente lesiva ao meio
ambiente. Estudo prévio de impacto ambiental. Diante
dos amplos termos do inc. IV do § 1º do art. 225 da
Carta Federal, revela-se juridicamente relevante a
tese de inconstitucionalidade da norma estadual
que dispensa o estudo prévio de impacto ambiental
no caso de áreas de florestamento ou
reflorestamento para fins empresariais. Mesmo que
se admitisse a possibilidade de tal restrição, a lei
que poderia viabilizá-la estaria inserida na
competência do legislador federal, já que a este
cabe disciplinar, através de normas gerais, a
conservação da natureza e a proteção do meio
ambiente, não sendo possível, ademais, cogitar-se da
competência legislativa a que se refere o § 3º do art.
24 da Carta Federal, já que esta busca suprir lacunas
normativas para atender a peculiaridades locais,
ausentes na espécie.” (ADI 1.086-MC, Pleno, DJ
16/09/94)”
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“INCONSTITUCIONALIDADE. Ação Direta. Lei nº
2.749, de 23 de junho de 1997, do Estado do Rio de
Janeiro, e Decreto Regulamentar nº 23.591, de 13 de
outubro de 1997. Revista íntima em funcionários de
estabelecimentos industriais, comerciais e de
serviços com sede ou filiais no Estado. Proibição.
Matéria concernente a relações de trabalho.
Usurpação de competência privativa da União.
Ofensa aos arts. 21, XXIV, e 22, I, da CF. Vício
formal caracterizado. Ação julgada procedente.
Inconstitucionalidade por arrastamento, ou
conseqüência lógico-jurídica, do decreto regulamentar.
É inconstitucional norma do Estado ou do Distrito
Federal que disponha sobre proibição de revista íntima
em empregados de estabelecimentos situados no
respectivo território. (ADI 2947, Pleno, 05/05/2010) 14
Súmula Vinculante 46: “A definição dos crimes de
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas
normas de processo e julgamento são da competência
legislativa privativa da União.”

“Estacionamento de veículos em áreas particulares. Lei


estadual que limita o valor das quantias cobradas pelo
seu uso. Direito civil. Invasão de competência privativa
da União. Hipótese de inconstitucionalidade formal por
invasão de competência privativa da União para legislar
sobre direito civil (CF, art. 22, I). Enquanto a União regula
o direito de propriedade e estabelece as regras
substantivas de intervenção no domínio econômico, os
outros níveis de governo apenas exercem o policiamento
administrativo do uso da propriedade e da atividade
econômica dos particulares, tendo em vista, sempre, as
normas substantivas editadas pela União.” (ADI 1.918,
Pleno, 23/08/2001)
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"O Tribunal, por maioria, julgou improcedente
pedido formulado em ação direta de
inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação
Nacional dos Estabelecimentos de Ensino -
CONFENEN contra a Lei 6.586/94, do Estado da
Bahia, que estabelece normas para a adoção de
material escolar e de livros didáticos pelos
estabelecimentos particulares de ensino pré-
escolar, de 1º e 2º graus, bem como para a
cobrança desses materiais. Entendeu-se que a
norma impugnada não se afastou do âmbito da
competência concorrente dos Estados-Membros
(CF, art. 24, IX e § 2º). Salientou-se, também, que, em
razão de a medida cautelar ter sido indeferida há dez
anos, o dispositivo questionado estaria, desde então,
produzindo efeitos. Vencido o Min. Marco Aurélio, que
julgava procedente o pedido, por considerar que o tema
somente poderia ser regido por lei federal." (ADI 1.266,
Informativo 382)
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“O inquérito civil é procedimento pré-processual que se insere na
esfera do direito processual civil como procedimento, à
semelhança do que sucede com relação ao inquérito policial em
face do direito processual penal. Daí, a competência concorrente
prevista no artigo 24, XI, da Constituição Federal. A independência
funcional a que alude o artigo 127, § 1º, da Constituição Federal é do
Ministério Público como instituição, e não dos Conselhos que a
integram, em cada um dos quais, evidentemente, a legislação
competente pode atribuir funções e competência, delimitando, assim,
sua esfera de atuação.” (ADI 1.285-MC, Rel. Min. Moreira Alves, DJ
23/03/01)

“Competência legislativa. Procedimento e processo. Criação de


recurso. Juizados Especiais. Descabe confundir a competência
concorrente da União, Estados e Distrito Federal para legislar sobre
procedimentos em matéria processual; artigo 24, inciso XI, com a
privativa para legislar sobre direito processual, prevista no artigo 22,
inciso I, ambos da Constituição Federal. Os Estados não têm
competência para a criação de recurso, como é o de embargos de
divergência contra decisão de turma recursal.” (AI 253.518-AgR,,
DJ 30/10/98) 17
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PARÁGRAFO
ÚNICO DO ART. 313 DA LEI ORGÂNCIA DO DISTRITO FEDERAL.
DESAPROPRIAÇÃO. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA DA UNIÃO.
SEPARAÇÃO DE PODERES. PROCEDÊNCIA. É inconstitucional,
por invadir a competência legislativa da União e violar o princípio
da separação dos poderes, norma distrital que submeta as
desapropriações, no âmbito do Distrito Federal, à aprovação
prévia da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Ação direta de
inconstitucionalidade julgada procedente.” (ADI 969, Pleno,
27/09/2006)

“Lei 11.766, de 1997, do Estado do Paraná, que torna obrigatório a


qualquer veículo automotor transitar permanentemente com os
faróis acesos nas rodovias do Estado do Paraná, impondo a pena
de multa aos que descumprirem o preceito legal:
inconstitucionalidade, porque a questão diz respeito ao trânsito.”
(ADI 3.055, Pleno, 24/11/2005)

“Lei 6.908, de 1997, do Estado de Mato Grosso, que autoriza o uso


de película de filme solar nos vidros dos veículos: sua
inconstitucionalidade, porque a questão diz respeito ao trânsito.”
(ADI 1.704, Pleno, 01/08/2002) 18
Súmula Vinculante 2: “É inconstitucional a lei ou ato
normativo estadual ou distrital que disponha sobre
sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos
e loterias.”

“LEI DISTRITAL. NOTIFICAÇÃO MENSAL À


SECRETARIA DE SAÚDE. CASOS DE CÂNCER DE
PELE. OBRIGAÇÃO IMPOSTA A MÉDICOS
PÚBLICOS E PARTICULARES. ADMISSIBILIDADE.
SAÚDE PÚBLICA. MATÉRIA INSERIDA NO ÂMBITO
DE COMPETÊNCIA COMUM E CONCORRENTE DO
DISTRITO FEDERAL. ARTS. 23, I, e 24, XII, DA CF.
RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PROFISSIONAIS
DA SAÚDE. MATÉRIA DE COMPETÊNCIA
EXCLUSIVA DA UNIÃO. ART. 22, I. PROCEDÊNCIA
PARCIAL DA AÇÃO.” (ADI 2875, Pleno, 04/06/2008)
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“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 7.737/2004, DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. GARANTIA DE MEIA ENTRADA AOS
DOADORES REGULARES DE SANGUE. ACESSO A LOCAIS PÚBLICOS DE
CULTURA ESPORTE E LAZER. COMPETÊNCIA CONCORRENTE ENTRE A
UNIÃO, ESTADOS-MEMBROS E O DISTRITO FEDERAL PARA LEGISLAR
SOBRE DIREITO ECONÔMICO. CONTROLE DAS DOAÇÕES DE SANGUE E
COMPROVANTE DA REGULARIDADE. SECRETARIA DE ESTADO DA
SAÚDE. CONSTITUCIONALIDADE. LIVRE INICIATIVA E ORDEM
ECONÔMICA. MERCADO. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA.
ARTIGOS 1º, 3º, 170 E 199, § 4º DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. “ (ADI 3512,
Pleno, 15/02/2006)

“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 7.844/92, DO


ESTADO DE SÃO PAULO. MEIA ENTRADA ASSEGURADA AOS
ESTUDANTES REGULARMENTE MATRICULADOS EM
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO. INGRESSO EM CASAS DE
DIVERSÃO, ESPORTE, CULTURA E LAZER. COMPETÊNCIA
CONCORRENTE ENTRE A UNIÃO, ESTADOS-MEMBROS E O DISTRITO
FEDERAL PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO ECONÔMICO.
CONSTITUCIONALIDADE. LIVRE INICIATIVA E ORDEM ECONÔMICA.
MERCADO. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA. ARTIGOS 1º, 3º,
170, 205, 208, 215 e 217, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. (ADI 1950,
Pleno, 03/11/2005)
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