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Como ler, aplicar e tirar
maior proveito deste livro
Ele declarou:
Figura 1
1/7 = 0,142857...
2/7 = 0,285714...
3/7 = 0,428571...
4/7 = 0,571428...
5/7 = 0,714285...
6/7 = 0,857142...
7/7 = 0,999999... = 1
Figura 2
Aqui o triângulo equilátero é considerado como
uma “unidade” e os 6 “pontos” (1, 4, 2, 8, 5 e 7)
lembram a “Lei de Sete” ou “Lei de Oitava” (6 + 1
= 7).
Os números 3, 6 e 9 ficam nos vértices do
triângulo e seu “movimento”, conhecido como
“interno”, é: 9 - 6 - 3 - 9 - 6 - 3, etc. e são indicados
com as “setas” correspondentes:
Figura 3
Estas indicações preliminares serão importantes
quando considerarmos os Tipos Eneagramáticos e
seus movimentos psicológicos contra e/ou a favor da
seta de acordo com seu “Traço ou Defeito
Principal”.
Ouspensky deixou registrado também que
“Gurdjieff voltou ao Eneagrama em múltiplas
ocasiões”.
Numa dessas ocasiões revelou que: “(...) é
necessário compreender que o Eneagrama é um
símbolo universal. Qualquer ciência tem seu lugar
no Eneagrama e pode ser interpretada graças a ele.
E, sob este aspecto, é possível dizer que um homem
só conhece realmente, isto é, só compreende aquilo
que é capaz de situar no Eneagrama. O que não é
capaz de situar no Eneagrama, não compreende.
(....) Se um homem isolado no deserto traçasse o
Eneagrama na areia, nele poderia ler as leis eternas
do universo. E cada vez aprenderia alguma coisa
nova, alguma coisa que ignorava até então.”
E mais: “(...) O Eneagrama é o movimento
perpétuo, é esse perpetuum mobile que os homens
buscaram desde a mais remota antiguidade, sempre
em vão. E não é difícil compreender por que não
podiam encontrá-lo. Buscavam fora de si o que
estava dentro deles (...) A compreensão desse
símbolo e a capacidade de utilizá-lo dão ao homem
um poder muito grande (...).”
Gurdjieff também diz: “(...) A ciência do
Eneagrama foi mantida secreta durante muito
tempo e, se agora, de certo modo, está sendo
tornada acessível a todos, é apenas sob uma forma
incompleta e teórica, praticamente inutilizável para
quem não tenha sido instruído nessa ciência por um
homem que a possua. Para ser compreendido, o
Eneagrama deve ser pensado como em movimento,
como se movendo. Um Eneagrama fixo é um
símbolo morto; o símbolo vivo está em
movimento.”
Um dos “movimentos” do Eneagrama tem relação
com os aspectos dinâmico-psicológicos que
diferenciam os seres humanos uns dos outros como
já foi mostrado. É sobre esse “movimento” que
tratamos neste livro à luz dos ensinamentos de
Gurdjieff.
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Além destes Três Grupos de Seres Humanos
Básicos, Gurdjieff definia um grupo de Seres
Humanos Intermediários (ou seja, que estão
iniciando um processo de evolução consciente) e três
Grupos de Seres Humanos Superiores, produtos de
uma evolução deliberada, consciente e gradual, fruto
de um conhecimento exato relacionado com o
desenvolvimento objetivo de novos níveis de
consciência e nos quais os Três Centros estão em
equilíbrio, permitindo, a partir do quinto nível
evolutivo, a manifestação plena do que ele chamava
de “Centros Superiores”, que existem só
potencialmente nas primeiras três categorias
“mecânicas”, e com alguns sinais básicos de
manifestação na quarta categoria.
O ser humano do Grupo número Quatro Gurdjieff
o definia como aquele que, tendo nascido nos
Grupos Psicológicos Um, Dois ou Três, conhece um
sistema de trabalho interno, que lhe permite
desenvolver nele “um centro de gravidade
permanente feito de suas ideias, de sua apreciação
do trabalho (interno) e de sua relação com a escola
(na qual aprende a realizar esse trabalho de
autoconhecimento). Além disso, seus centros
psíquicos já começaram a se equilibrar; nele, um
centro não pode mais ter preponderância sobre os
outros, como é o caso das três primeiras
categorias”. Gurdjieff completa dizendo que este
tipo de ser humano, diferentemente dos que
pertencem aos três primeiros Grupos, “já começa a
se conhecer, começa a saber para onde vai”.
Sobre os seres humanos das categorias Cinco, Seis
e Sete (repito, não confundir com os Tipos 5, 6 e 7
do Eneagrama), Gurdjieff se refere apenas ao tipo de
saber que desenvolvem com as seguintes palavras
citadas por Ouspensky:
“O saber do homem [do Grupo] número Cinco é
um saber total e indivisível [...]. Possui um Eu
indivisível e todo o seu conhecimento pertence a esse
Eu. Não pode mais ter um ‘eu’ que saiba alguma
coisa sem que outro ‘eu’ esteja informado disso. O
que ele sabe, sabe com a totalidade de seu ser. Seu
saber está mais próximo do saber objetivo [lembra o
que já revelamos sobre o conhecimento objetivo
anteriormente?] do que pode estar o do homem
número Quatro.O saber do homem [do Grupo]
número Seis representa a integralidade do saber
acessível ao homem; mais ainda pode ser perdido. O
saber do homem [do Grupo] número Sete é bem
dele e não lhe pode mais ser tirado; é o saber
objetivo e totalmente prático (ou seja, vivencial, não
teórico) de Tudo.”
Em seguida e para reflexão dos conhecedores do
Quarto Caminho e interessados no
autoconhecimento e na evolução “espiritual” da
humanidade, deixo um insight que tive em relação a
estes ensinamentos e que resumi no seguinte
“Eneagrama da evolução possível do homem” da
minha autoria, para cuja confecção apliquei o
Princípio Hermético de Correspondência, a Lei de
Três e a Lei de Sete.[4]
Figura 7
A importância do estudo prático e vivencial do
Eneagrama
para o autoconhecimento
1. O Esquecimento de Si Mesmo
2. A Consideração Interna
3. A Identificação
Destes três problemas principais, que podemos e
devemos associar aos Três Grupos Humanos
Básicos, surgem os seguintes Traços Principais:
Figura 8
Figura 10
Grupo Três dos seres humanos / Centro Intelectual
/ Tipos 5, 6 e 7.
SOBRE A IDENTIFICAÇÃO:
Figura 11
Parte I
- Centro Físico ou Motor (Traços 8, 9 e 1)
Centro Físico ou Motor
Traços 8, 9 e 1
O Traço 8
: O eu que confronta
O eu
que confronta
Lealdade e proteção:
algo valioso que se pode cobrar
Insensibilidade e poder
O eu
que espera
Esquecimento de si mesmo:
eis a causa do traço principal!
Lembrança de si mesmo:
aprendendo a amar a si mesmo
O eu
que ordena
G. I. Gurdjieff
O próprio “território”
Rigidez interna/externa
A divisão interna
O eu
que ama
Movimentos de 2 a 8 e de 2 a 4:
aprimorando a observação de si mesmo
O eu
que compete
O eu
que idealiza
G. I. Gurdjieff
Sobre a dificuldade de ser feliz
A perda do paraíso
O eu
que pensa
Desconfiança demais!
Somatizando o medo:
o desgaste do centro do movimento
A perigosa invasão:
um exemplo de mentalização negativa
Observando os movimentos do 5 ao 7 e do 5 ao 8
O eu
que imagina
Imaginação consciente:
percebendo as “78 faces” da realidade
O valor da fé consciente
O eu
que projeta
Lembrança de si mesmo
Gráfico das Virtudes e Poderes, pesquisados por Ichazo e outros, que
se escondem por trás de cada Traço ou Defeito Principal, destacando
os três que Gurdjieff ensinava como fundamentais: o Amor Consciente,
relacionado com a Lembrança de si mesmo, a Fé Consciente,
relacionada com a Consideração Externa, e a Esperança Consciente,
relacionada com a Desidentificação. De autoria de Khristian Paterhan-
1997
Sobre o Eneagrama
CONVITE:
Finalmente, lembre-se que para obter um real
benefício com o Eneagrama é importante participar
de cursos e treinamentos vivenciais. A Escola de
Eneagrama realiza treinamentos e cursos
periodicamente. Confira nossa agenda no nosso site:
http://www.escolaeneagrama.com.br/agenda/
Portfolio:
http://www.escolaeneagrama.com.br/public/portifol