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Aula de 30 de março de 2020

Paula Oliveira

30 de Março de 2020
Como resolver uma EDO de variáveis separáveis?
Considere a equação diferencial

e −y y 0 = sen t. (1)

Determinar a função y = y (t). Há apenas uma função que satisfaz


a equação?
Observe-se que
(−e −y )0 = e −y y 0
Podemos reecrever a equação (1) na forma

(−e −y )0 = sen t

e, consequentemente
Z
−y
−e = sen t dt = − cos t + C , C ∈ R.
Como resolver uma EDO de variáveis separáveis?

Assim,
−e −y = − cos t + C , C ∈ R
é a famı́lia de funções, solução da EDO, mas dada na forma
implı́cita.
Se quisermos escrever a solução na forma explı́cita (e nem sempre
é possı́vel!!!!) teremos

e −y = cos t − C , C ∈ R

ou ainda,

−y = ln (cos t − C ) ⇔ y = − ln (cos t − C ), C ∈ R
Separar as variáveis
dy
Atendendo a que y 0 = , escrevemos a equação (1) na forma
dt
dy
e −y y 0 = sen t ⇔ e −y = sen t. (2)
dt
e faz-se a separação das variáveis
e −y dy = sen t dt (3)
Procede-se à integração como se y fosse uma variável independente
Z Z
e −y dy = sen t dt (4)

e, consequentemente
−e −y + C1 = − cos t + C2 , C1 , C2 ∈ R.
Como C1 e C2 são constantes quaisquer, podemos usar apenas uma
constante C = C2 − C1 , que é também um qualquer valor real:
−e −y = − cos t + C , C ∈ R.

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