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Exercı́cio
Mostre que se Yi for uma solução particular de
Yp = u1 y1 + u2 y2 (4)
Forçaremos que
Portanto,
u10 y10 + u1 y100 + u20 y20 + u2 y200 + p(u1 y10 + u2 y20 ) + q(u1 y1 + u2 y2 ) = g
ou seja,
u10 y10 + u20 y20 + (y100 + qy10 + qy1 ) u1 + (y200 + qy20 + qy2 ) u2 = g,
| {z } | {z }
=0 =0
ou, equivalentemente,
! ! !
y1 y2 u10 0
= . (11)
y10 y20 u20 g
Como W (y1 , y2 )(t) 6= 0, o sitema acima tem solução única
y2 (t)g(t)
u10 (t) = − (12)
W (y1 , y2 )(t)
y1 (t)g(t)
u20 (t) = . (13)
W (y1 , y2 )(t)
−y2 (t)g(t)
Z
u1 (t) = dt ≡ H1 (t) + C1 (14)
W (y1 , y2 )(t)
y1 (t)g(t)
Z
u2 (t) = dt ≡ H2 (t) + C2 . (15)
W (y1 , y2 )(t)
Portanto,
cos(γt)
ay 00 + by 0 + cy = e δt Qn (t) × ou (16)
sin(γt)
Y (t) = t s e δt (P
en (t) cos(γt) + Q
e n (t) sin(γt)),
onde
P
en (t) e Q
e n (t) são polinômios de grau n e
0,
se δ + iγ não é raiz da EC aλ2 + bλ + c = 0
s= 1, se δ + iγ é raiz simples da EC aλ2 + bλ + c = 0 .
se δ + iγ é raiz dupla da EC aλ2 + bλ + c = 0
2,
O primeiro caso δ = 0 = γ
ay 00 + by 0 + cy = an t n + . . . + a1 t + ao . (17)
Y = An t n + . . . + A1 t + Ao ,
cAn = an ,
cAn−1 + bnAn = an−1
..
.
aA2 + bA1 + cAo = ao .
Suponha agora que c = 0 e b 6= 0, se Y fosse um polinômio
de grau n, o lado esquerdo de (18) seria um polinônmio de grau
n − 1 enquanto que no lado direito temos um polinômio de grau n,
então Y tem que ser um polinômio de grau n + 1. Não conseguimos
determinar o termo constante (ele é aniquilado pelas derivadas),
mas não tem problema, pois constantes são soluções da equação
homogênea associada, portanto, ela aparece na solução geral da
mesma. Ao fazermos o termo constante igual a zero no polinômio
de grau n + 1 ele poderá ser escrito da forma
Y = t(An t n + . . . + A1 t + Ao ).
Substituimos o polinômio Y na equação (17), determinamos os seus
coeficientes como anteriormente, pela igualdade de polinômios.
Suponha que b = 0 = c, pelo mesmo argumento de antes, devemos
tomar Y um polinômio de grau n + 2 e não conseguimos determinar
os termos constate e linear de Y , que são eliminados pela derivada
segunda. Por isso omitiremos estes termos no nosso polinômio de
grau n + 2, o que não acarreta problemas, pois a solução geral da
equação homogênea é C1 + C2 t e não estaremos jogando nada fora.
Portanto, podemos tomar Y da seguinte forma
Y = t 2 (An t n + . . . + A1 t + Ao ).
y 00 + 2y 0 = 2t 2 + 1.
Y = t(At 2 + Bt + C ) = At 3 + Bt 2 + Ct.
ou seja,
6A = 2, 6A + 4B = 0, 2B + 2C = 1
Logo,
A = 1/3, B = −1/2, C = 1,
portanto, uma solução particular é
Y = t 3 /3 − t 2 /2 + t.
y = C1 + C2 e −2t + t 3 /3 − t 2 /2 + t.
O segundo caso δ 6= 0 e γ = 0
Neste caso a equação é da forma
ay 00 + by 0 + cy = e δt Pn (t), (19)
Y = e δt u(t).
u(t) = t s P
en (t),
onde P
en é u polinômio de grau n e
0,
se δ não é raiz de aλ2 + bλ + c = 0
s= 1, se δ é raiz simples de aλ2 + bλ + c = 0 .
se δ é raiz dupla de aλ2 + bλ + c = 0
2,
Logo,
Y = ts P
en (t)e δt .
Exemplo
Encontre uma solução particular de
y 00 − 3y 0 − 4y = 3e 2t .
Y = −1/2e 2t .
y = C1 e −t + C2 e 4t − 1/2e 2t .
O terceiro caso
cos(γt)
ay 00 + by 0 + cy = e δt Qn (t) ou (20)
sin(γt)
onde Pn (t) e P
en (t) são polinômios de grau n.
Onde temos s = 0 se δ + iγ não for raiz de aλ2 + bλ + c = 0,
s = 1 se δ + iγ for raiz simples de aλ2 + bλ + c = 0 e s = 2 se
δ + iγ for raiz dupla de aλ2 + bλ + c = 0. Este último caso não
acontece se γ 6= 0, pois as raı́zes de um polinômio de segundo grau
com coeficientes reais aparecem aos pares conjugados.
Exemplo
Encontre uma solução particular de
y 00 + y = 2 sin t.
portanto,
2B = 0, −2A = 2 ⇐⇒ B = 0, A = −1.
Logo
Y = −t cos t.
Note que a solução geral é
y 00 + y = −4t,
vimos que Y = Y1 + Y2 será solução de
0 = λ2 + 2λ + 1 = (λ + 1)2 =⇒ λ1 = λ2 = −1.
Então (verifique isso)
Y1 (t) = Ae 2t , Y2 (t) = Bt 2 + Ct + D,
y 00 = 2y 0 = y = t cos t
era
Y (t) = (A + Bt) cos t + (C + Dt) sin t.
Vamos calcular os coeficientes. Note que