Você está na página 1de 123

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

MOÇAMBIQUE

Centro de Ensino à Distância


Manual de Experiências Laboratoriais-
B

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino `a Distância
Direitos de autor (copyright)
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino `a
Distância (CED) e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou
reprodução deste manual, no seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer
meios (electrónicos, mecânico, gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de
entidade editora (Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância). O

não cumprimento desta advertência é passivel a processos judiciais.


Elaborado Por: Arminda Fernando Uachisso
Mestrada em Ciencias Biologicas pela Universidade Estatal Meshinikov de Odessa- Ucrânia
em 1993
Docente da Universidade Pedagógica de Moçambique, Delegação da Beira

Colaboradora do Centro de Ensino a Distância-Curso de Biologia da Universidade Católica


de Moçambique.
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino `a Distância-CED
Rua Correira de Brito No 613-Ponta-Gêa
Moçambique-Beira
Telefone: 23 32 64 05
Cel: 82 50 18 44 0
Fax:23 32 64 06
E-mail:ced@ucm.ac.mz

Website: www..ucm.ac.mz
Agradecimentos

A Universidade Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância e o autor do


presente manual, Mestre Arminda Fernando Uachisso agradecem a colaboração dos
seguintes indivíduos e instituições na eleboração deste manual.

Pela revisão do conteúdo temático dr Luis Amadeu Pungulane , docente no IAC, e


colaborador na Universidade Católica de
Moçambique- CED , no chimoio.

Msc Mauane Manuel (Coordenador e Docente


Pelas Maquetização de cursos de Licenciatura em Ensino Biologia na
UCM-CED)
UCM – Centro de Ensino à Distância

Índice
Visão Geral 01
Benvindo a Experiencias Laboratoriais 01
Objectivos da cadeira 01
Quem deveria estudar esta cadeira 01
Como está estruturada este cadeira 02
Ícones de actividade 01
Habilidades de estudo 02
Precisa de apoio? 02
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) 03
Avaliação 03

Unidades de Estudo
Unidade 01. Uso e manuseamento do Microscópio ..................05
Unidade 02. Preparações temporárias ..........12
Unidade 03. Observação de células ......19
Unidade 04. Demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese e influência desta na
quantidade de estômatos……………………………………………………………………………... 25

Unidade 05. A fotossíntese nas folhas………………………………………………………………..31


Unidade 06. Identificação de Condições Necessárias para a Fotossintese……………………. 35

Unidade 07. Absorção da água e transporte das substâncias pelas plantas…….......................39


Unidade 08. Constituintes do sangue..........................................................................................46
Unidade 09.Constituição do osso................................................................................................49
Unidade 10 Provar a importância do ar ( Oxigênio) para a vida.................................................51
Unidade 11 Provar e identificar macronutrientes nos alimentos.................................................55
Unidade 12.Provar a digestão de amido na boca.......................................................................62
Unidade 13. Identificação de proteinas nos alimentos................................................................66
Unidade 14.Fisiologia das plantas...............................................................................................72
Unidade 15 Provar a influência de factores externos na germinaçâo das sementes..................77
Unidade 16 Transpiração vegetal................................................................................................80
Unidade 17.Permeabilidade do solo............................................................................................82
Unidade 18.Ciclo da água na natureza.......................................................................................85
Unidade 19 Cultura de Bactérias.................................................................................................88
Unidade 20.Fermentação com uso de fungos.............................................................................92
Unidade 21. Extracção de DNA.....................................................................................................96
Unidade 22 . Desnaturacao das Proteinas...................................................................................100

i
UCM – Centro de Ensino à Distância

ii
UCM – Centro de Ensino à Distância

Visão Geral

Bem-vindo a Experiências Laboratoriais


Caro estudante, bem-vindo a Experiencias Laboratoriais. O processo
de ensino e aprendizagem exige que a combinação dos mais variados
aspectos na transmissão dos conhecimentos científicos e que haja uma
estreita ligação entre as aulas teórico-práticas.
A unidade teoria-prática, como princípio curricular, possibilita a
integração entre a investigação, e o conhecimento através da realização
de experiências.
Ė Necessidade de a escola assumir-se como espaço possível de
apropriação, de produção e reprodução, bem como de uso ético dos
conhecimentos de que dispõe, torna se indissociável a transmissão de
certos conhecimentos sem experiencias.
A Experimentação desempenha um papel fundamental não só na
investigação como também no ensino das ciências Biológicas. Para alem
disso a experimentação contribui para que sejam alcançados objectivos
de elevado valor, em todos os campos cognitivos, efectivos e
psicomotor. A experimentação proporciona base concreta e sólida a
ciência adquirida, melhora a compreensão dos conceitos de Biologia,
fomenta o espírito de iniciativa e criatividade e desenvolve autoconfiança
e autonomia. Dai a importância deste Manual do Modulo de Experiências
Laboratoriais.

Objectivos da Cadeira
Quando caro o estudante, terminar o estudo da Experiencias
Laboratoriais, deverá ser capaz de:

 Consolidar os aspectos teóricos adquiridos nas mais diversas


cadeiras curriculares atravéz da realização de experiências
laboratoriais.
 Elaborar guiões de experiencias para sua posterior execução.
 Explicar a importância da realização das experiencias no processo de
ensino-aprendizagem da Biologia.

Objectivos

Quem deveria estudar esta Cadeira


Este manual da cadeira de Experiencias Laboratoriais foi concebido para
todos aqueles que estejam a ingressar para os cursos de licenciatura em
ensino de Biologia, dos programas do Centro de Ensino `a Distância, e
para aqueles que desejam consolidar seus conhecimentos em uso e
manuseamento de laboratórios, para que sejam capazes de
compreender melhor o funcionamento dos laboratórios existente nas

1
UCM – Centro de Ensino à Distância

escolas secundárias, particularmente, bem como experiencias que


possam ser realizados out side dos laboratórios e que exijam material de
fácil acesso.

2
UCM – Centro de Ensino à Distância

Como está estruturado este Módulo


Todos os manuais das cadeiras dos cursos oferecidos pela Universidade
Católica de Moçambique-Centro de Ensino `a Distância (UCM-CED)
encontram-se estruturados da seguinte maneira:

Páginas introdutórias
 Um índice completo.
 Uma visão geral detalhada da cadeira, resumindo os aspectos-
chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes
de começar o seu estudo.
Conteúdo da cadeira
A cadeira está estruturada em unidades de aprendizagem. Cada unidade
incluirá, o tema, uma introdução, objectivos da unidade, conteúdo
da unidade incluindo actividades de aprendizagem, um sumário da
unidade e uma ou mais actividades para auto-avaliação.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem
incluir livros, artigos ou sites na internet.
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação
Tarefas de avaliação para esta cadeira, encontram-se no final de cada
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes
elementos encontram-se no final do manual.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo da cadeira. Os seus comentários serão
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este manual.

Ícones de Actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.

Acerca dos ícones


Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por
adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África
Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia.

1
UCM – Centro de Ensino à Distância

Habilidades de Estudo
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões
nomeadamente: O lado social, professional e estudantil, dai ser
importante planificar muito bem o seu tempo.
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao
máximo o tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é
necessário elaborar um plano de estudo individual, que inclui, a data, o
dia, a hora, o que estudar, como estudar e com quem estudar (sozinho,
com colegas, outros).
Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não produz
bons resultados, use métodos mais activos, procure desenvolver suas
competências mediante a resolução de problemas específicos, estudos
de caso, reflexão, etc.
Os manuais contêm muita informação, algumas chaves, outras
complementares, dai ser importante saber filtrar e apresentar a
informação mais relevante. Use estas informações para a resolução dos
exercícios, problemas e desenvolvimento de actividades. A tomada de
notas desenpenha um papel muito importante.
Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um plano de
desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte sobre os seus
pontos fracos e fortes e perspectivas o seu desenvolvimento.
Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o
responsável pela sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar,
organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso. Procure
identificar as experiências que consolidarão os seus conhecimentos na
cadeira que esta a frequentar

Precisa de Apoio?
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacte-o pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interação, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for da
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.

2
UCM – Centro de Ensino à Distância

Os contactos so se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais


de expediente.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante,
tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período
pode apresentar dúvidas, tratar questões administrativas, entre outras.
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta, busque
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-me mutuamnte, reflictam
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o
seu próprio saber e desenvolva suas competências.
Juntos na Educação `a Distância, vencedo a distância..

Tarefas (avaliação e auto-avaliação)


O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e
auto-avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é
importante que sejem realizadas.As tarefas devem ser entregues antes
do período presencial.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante.
Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser
dirigidos ao tutor/docentes.
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo
os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os
direitos do autor.
O plagiarismo deve ser evitado, a transcrição fiel de mais de 8 (oito)
palavras de um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade,
humildade científica e o respeito pelos direitos autorais devem marcar a
realização dos trabalhos.

Avaliação
Vocé será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada
com base no chamado regulamento de avaliação.
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual,
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem
para os 75% do cálculo da média de frequência da cadeira.
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões
presenciais, eles representam 60%, o que adicionado aos 40% da média
de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 2 (dois) trabalhos; 1 (um)
teste e 1 (exame).
Não estão previstas quaisquer avaliações orais.

3
UCM – Centro de Ensino à Distância

Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizadas


como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração: a apresentação; a coerência textual; o grau de
cientificidade; a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a
indicação das referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor,
entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual.
Consulte-os.
Alguns feedbacks imediatos estão apresentados no manual.

4
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 01

Tema: Uso e manuseamento do Microscópio

Introdução

O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas


minúsculas como as células.

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a se familiarizar com


este aparelho de extrema importância na observação das unidades
básicas constituintes dos seres vivos, as células, devendo conhecer o
uso e manuseamento do aparelho.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Conhecer os tipos básicos de microscópico.


 Aplicar os procedimentos de uso e manuseamento do microscópio.
 Descrever as partes que constituem o microscópio.
Objectivos

Cuidados a ter com o manuseamento do microscópio 

 Transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa delas


e segurando o braço com a outra.
 Ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do
bordo.
 Evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias.
 As lentes são peças muito caras. Para as limpar, deve usar a
flanela que normalmente acompanha o aparelho.
 Após a utilização, encaixar a objectiva de menor ampliação
alinhada com a ocular.

5
UCM – Centro de Ensino à Distância

 Se durante a observação tiver utilizado óleo de imersão, deve


limpar a objectiva e a lamela .

Iluminação do microscópio 
 Verificar se as lentes e o espelho estão limpos.
 Observar se a objectiva de menor poder de ampliação está
alinhada com a ocular (se necessário, girar o revólver até ouvir
um “clic”).
 Verificar se o diafragma, que permite regular a entrada de luz,
está aberto. No entanto, este deve ser usado de acordo com o
objecto a observar, de forma a obter-se a melhor imagem.
 Visualizar o campo do microscópio (círculo iluminado). Para isso,
deve mover o espelho utilizando a face plana, no caso de luz
natural, ou a face côncava, se usar a luz artificial.

Focagem do objecto 
 Colocar a preparação na platina, fixando-a com o auxílio das
pinças.
 Rodar o condensador para que fique ajustado à janela da
platina.
 Com o parafuso macrométrico, ajustar a platina para a posição
mais próxima da objectiva. Descê-la lentamente, de modo a
obter a primeira imagem.
 Utilizando apenas o parafuso micrométrico, corrigir a focagem
até obter uma imagem nítida.
 Percorrer a preparação a fim de localizar uma zona de maior
interesse e centrá-la.
 Regular novamente a quantidade de luz com o diafragma, de
modo a obter uma imagem mais perfeita.

Montagem
 A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio
líquido, o meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e
coberto com uma lamela.
 Quando queremos observar material vivo, o meio de montagem
pode ser o próprio meio normal de vida das células em causa ou
uma substância que as não danifique.

6
UCM – Centro de Ensino à Distância

 Um dos meios de montagem mais utilizados para este tipo de


observação é a solução de Ringer, pois permite manter as
células em condições muito semelhantes às normais.

Coloração
 As estruturas celulares apresentam um fraco contraste óptico,
pelo que a sua observação se torna muito difícil. Para
ultrapassar este problema recorre-se à coloração celular. Este
processo vai permitir destacar algumas estruturas celulares por
contraste com as restantes, na medida em que alguns
componentes celulares têm a capacidade de absorver certos
corantes, enquanto outros não. Ao corante que é responsável
pela coloração específica de um organito, chama-se corante
selectivo.
 Em citologia os corantes mais usados são orgânicos, podendo
ser naturais ou artificiais.
 Os corantes naturais são extraídos de animais ou plantas e são
exemplos o carmim, a hematoxilina.
 Os corantes artificiais são sintetizados em laboratório a partir de
derivados da anilina e são exemplos a eosina, o azul de
metileno, o vermelho neutro e o verde iodo. Os corantes
artificiais podem ser ácidos, básicos ou neutros e esta
característica vai torná-los específicos para a coloração de
determinadas estruturas celulares.
 A coloração das preparações temporárias, tanto pode ser
realizada antes como depois da montagem.

7
UCM – Centro de Ensino à Distância

 
Figura 1: Técnicas de aplicação do corante

Microscópio óptico

8
UCM – Centro de Ensino à Distância

Figura 2: Microscópio óptico.


Legenda: 1-Ocular; 2-Revólver; 3-Objectiva; 4-Parafuso macrométrico; 5-
Parafuso micrométrico; 6-Platina; 7-Espelho; 8-Condensador
Microscópio óptico. 1-Ocular; 2-Revólver; 3-Objectiva; 4-Parafuso
macrométrico; 5-Parafuso micrométrico; 6-Platina; 7-Espelho; 8-
Condensador

9
UCM – Centro de Ensino à Distância

Figura 3 : Microscópio óptico composto

10
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário
O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas
minúsculas como as células. Alguns cuidados são imprescindíveis a ter
com o manuseamento do microscópio, como ao transportá-lo com
ambas as mãos, apoiando a base numa delas e segurando o braço com
a outra e ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância do
bordo, para além evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias.

A iluminação do microscópio é sempre necessária e verificar se as lentes


e o espelho estão limpos, sobre a focagem do objecto é aconselhável
colocar a preparação na platina, fixando-a com o auxílio das pinças.

A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio líquido, o


meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e coberto com uma
lamela. A Coloração, as estruturas celulares apresentam um fraco
contraste óptico, pelo que a sua observação se torna muito difícil,
entretanto em citologia os corantes mais usados são orgânicos, podendo
ser naturais ou artificiais.

11
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. O que é um microscópio?
R: Microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas
minúsculas como as células.

2. Quais os Cuidados a ter com o manuseamento do


microscópio?

Exercícios
R: Transportá-lo com ambas as mãos, apoiando a base numa
delas e segurando o braço com a outra.
 Ao colocá-lo sobre a mesa, mantê-lo a alguma distância
do bordo.
 Evitar molhá-lo ao usar preparações temporárias.
 As lentes são peças muito caras. Para as limpar, deve
usar a flanela que normalmente acompanha o aparelho.
 Após a utilização, encaixar a objectiva de menor
ampliação alinhada com a ocular.

3. Como deve ser feita a montagem do microscópio?


R: A montagem é a etapa na qual o material é imerso num meio
líquido, o meio de montagem, sobre uma lâmina de vidro e
coberto com uma lamela.
 Quando queremos observar material vivo, o meio de
montagem pode ser o próprio meio normal de vida das
células em causa ou uma substância que as não
danifique.

12
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 02

Tema: Preparações temporárias

Introdução

Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias ou


definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa duração.

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a conhecer as técnicas


de realização das preparações microscópicas, a técnica de coloração
das preparações ter na realização de uma preparação e os tipos de
preparações, quanto a duração.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Conhecer os tipos e técnicas usadas nas preparações microscópicas.


 Aplicar as técnicas de preparações microscópicas.
 Descrever os tipos de corantes usados nas preparações.

Objectivos

Preparações temporárias 

13
UCM – Centro de Ensino à Distância

Nas nossas aulas de microscopia, só realizaremos preparações do


primeiro tipo.
As preparações temporárias permitem fazer a observação de células no
seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou
plasma sanguíneo.
Por vezes, no estudo de microrganismos e de tecidos animais ou
vegetais, temos necessidade de observar o material “in vivo” (ao vivo),
no seu estado natural, sem uso de fixadores ou corantes que de algum
modo sempre criam algo de artificial no material da observação.
A preparação temporária tem uma duração curta, isto porque pode
ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de
degradação da célula – decomposição – e autodestruição – autólise.
 
Técnicas para realizar preparações temporárias  
 
Técnica de montagem
 
O material a observar é colocado entre a lâmina e a lamela: segurando a
lamela, com a ajuda de uma agulha de dissecção, de modo a que ela
faça um ângulo de 45º com a lâmina, deixa-se cair lentamente. Esta
técnica pode ser considerada como um complemento de outras.
 
Técnica do esfregaço
É uma técnica que permite a separação de células em meio líquido.
Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia sobre
uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos
celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada
de células, facilitando a observação.
Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos
orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina, e
com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de
seco o material pode ser corado e fixado.
 
Técnica do esmagamento
 
Este método é usado nos casos em que existe uma aderência fraca
entre as células do tecido a observar. Para visualizar as células, basta
colocar um pequeno fragmento do tecido entre a lâmina e a lamela e
fazer uma pequena pressão com o polegar. Provoca-se assim um

14
UCM – Centro de Ensino à Distância

esmagamento do tecido, o que faz com que as células se espalhem,


formando uma fina camada, que é facilmente atravessada pela luz.
(Ex.: Polpa de Tomate)
 
Técnica de cortes finos

É uma técnica mais complexa e frequentemente usada em histologia.


Consiste em cortar o material biológico em finas camadas, susceptíveis
de serem atravessadas por raios luminosos.
Foi a técnica utilizada por Hooke na observação da cortiça e utiliza-se
sempre que se pretende discernir por transparência os pormenores da
estrutura celular de um órgão ou tecido que não é possível com a técnica
de esmagamento (pois altera a ordem das células).
Contudo, deve-se ter em conta que se está a observar uma fina camada
de uma célula ou organelo e que a realidade tridimensional pode ser
muito diferente.
A fim de se obter cortes de espessura regular e finos usa-se um aparelho
denominado micrótomo. O material a cortar é inserido em medula de
sabugueiro e o conjunto é incluso no cilindro central oco do micrótomo
de Ranvier. Para microscopia óptica fazem-se cortes de 5 a 12m.
  Com algum treino e perícia é possível obter cortes de boa qualidade
para microscopia óptica usando simplesmente uma lâmina afiada.
 
Micrótomo de mão improvisado:
  Realiza-se uma incisão longitudinal sobre um pequeno fragmento de
medula de sabugueiro ou de uma rolha de cortiça. Na incisão introduz-se
o material biológico a submeter a corte. Aperta-se com um fio todo o
conjunto, apara-se o material que vai para além de face de corte e
fazem-se cortes o mais finos possível.
 
O meio de montagem poderá ser a água ou um corante de actuação
rápida. Para observações mais prolongadas utilizam-se líquidos
quimicamente mais complexos como o soro fisiológico, o soluto de
Ringer, de Knopp ou Locke – líquidos conservadores.
O soluto de Ringer é um líquido fisiológico que permite manter as células
vivas.

15
UCM – Centro de Ensino à Distância

                    
Coloração
Quando se observam ao microscópio óptico, preparações de material
biológico fresco, pouco se distingue da estrutura interna das células, ao
contrário do que acontece no microscópio electrónico.
As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste óptico,
isto é, têm um determinado grau de transparência à luz, de modo que,
aparentemente, o conteúdo celular é homogéneo, por isso temos de
recorrer a estratégias que permitam melhor visualização do conteúdo
celular.
Para superar este problema os citologistas (cientistas que estudam a
célula) desenvolveram técnicas de coloração que consistem em
mergulhar a célula numa substância denominada corante, capaz de tingir
diferencialmente uma ou mais partes celulares.
No microscópio electrónico não se usam corantes porque a imagem
obtida é sempre a preto e branco.
 
Para realizar preparações temporárias utilizam-se corantes vitais
porque podem ser usados em células vivas sem as matarem. Estão em
concentrações muito baixas (0,01%), a fim de diminuir a toxicidade nas
células. Os corantes podem ser vitais ou não vitais, conforme permitam
colorar células vivas e mantê-las assim ou não. O mesmo corante pode
ser vital ou não, dependendo da concentração em que se encontra.
Ex.: Azul de metileno – pode ser um corante vital se estiver em baixa
concentração.
O soluto de lugol é um corante não vital pois mata rapidamente o
material biológico.
Não existe uma técnica de coloração que ponha em evidência todas as
estruturas celulares.
A coloração das células deve-se sobretudo à combinação dos corantes
com as proteínas, dependendo portanto da sua  carga eléctrica e pH. Por
esta razão, o facto de os corantes poderem corar especificamente um
organelo  e não outro (corantes selectivos) está relacionado com a
diferença de cargas eléctricas existente entre as proteínas dos diferentes
organelos celulares, tendo os corantes uma especificidade para
determinada carga eléctrica ou pH, que permita atracção pelo seu
próprio e que ocorram ligações químicas.

16
UCM – Centro de Ensino à Distância

Assim, quando colocamos corante azul numa preparação podemos


verificar da início que toda a preparação fica azul, mas se lavarmos a
preparação fazendo correr água pelo esguicho, o corante que não se
encontra ligado a nenhuma estrutura sai.
 
Corantes selectivos:
Corantes básicos ou nucleares Estruturas evidenciadas
Azul de metileno Cora o núcleo de azul
Vermelho neutro Acumula-se em vacúolos
Água iodada Cora o núcleo e amiloplastos
 
Os corantes básicos coram elementos celulares basófilos. As
moléculas ácidas como o DNA e o RNA são basófilas, pois têm
afinidade para os corantes básicos.
 
Os corantes ácidos coram elementos celulares acidófilos. O
citoplasma tem proteínas básicas ou acidófilas.
Corantes ácidos ou citoplasmáticos Estruturas evidenciadas
Eosina Citoplasma
Fucsina ácida Citoplasma
 
Os corantes neutros coram elementos celulares neutrófilos.  
Corantes neutros Estruturas evidenciadas
Violeta de Genciana Cromossomas de células vivas em divisão
Soluto de lugol Grãos de amido, paredes celulósicas

Os corantes também podem ser classificados de acordo com a sua


origem e, deste modo, podem ser naturais (se provêm da natureza)
ou artificiais (se são fabricados em laboratório).
 
Corantes naturais Origem
Carmim Ovários de um insecto - Cochonilha
Hematoxilina leguminosa
Anil Anileira – papilionácea
Orceína Líquen
Açafrão Estames de Crocus sativus

Técnicas de coloração
                                         
Na técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso
durante alguns minutos no corante seleccionado.
Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem
de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante.

17
UCM – Centro de Ensino à Distância

 
Vantagens do uso de preparações temporárias:
       A quantidade de artefactos que pode ser produzida é muito
reduzida.
       Possibilita a visualização de material biológico “in vivo”, no seu
estado natural.
  
Desvantagens do uso de preparações temporárias:
       As preparações não se conservam por muito tempo, mesmo
quando se empregam líquidos conservantes; passado algum tempo
começam a aparecer sinais de degenerescência, acabando com a morte
do material biológico.
       Apenas se pode aplicar a material suficientemente
transparente.
       As células grandes ou bastantes frágeis apresentam, por vezes
artefactos devido ao peso da lamela.
       Não se pode observar no microscópio electrónico

Sumário
As preparações podem ser temporárias ou definitivas, as preparações
temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal
de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo.
Varias são as técnicas para realizar preparações temporárias,
nomeadamente técnica de montagem, técnica do esfregaço, técnica do
esmagamento, técnica de cortes finos e nas técnicas de coloração,
temos técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso
durante alguns minutos no corante seleccionado.

Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem


de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante.

18
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Quais os tipos de preparações temporárias?


R: Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias
ou definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa
duração.

2. Enumere as técnicas para realizar preparações temporárias?


R: Técnica de montagem , técnica do esfregaço, técnica do
Exercícios
esmagamento, técnica de cortes finos, o meio de montagem e a
técnica de Coloração.

3. Descreva uma das técnicas a sua escolha.


R: Técnica do esfregaço
É uma técnica que permite a separação de células em meio
líquido.
Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia
sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de
alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se
assim uma fina camada de células, facilitando a observação.
Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos
orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma
lâmina, e com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha
bem. Depois de seco o material pode ser corado e fixado.

4. Descreva as Técnicas de coloração?                                          


R: Na técnica de coloração por imersão o material biológico fica
imerso durante alguns minutos no corante seleccionado.
Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de
montagem de uma preparação já efectuado por outro, que neste
caso é o corante.

19
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 03

Tema: Observação de células

Introdução
A célula representa a menor porção de matéria viva. São as unidades
estruturais e funcionais dos organismos vivos. Sob ponto de vista de
organização dois tipos básicos de células, as células eucariotas e as
procariotas. Assim, estes dois tipos possuem níveis de complexidade
diferente, o que poderá ser dissipado através das observações.
Nesta unidade, iremos fazer o uso dos conhecimentos ulteriormente
adquiridos na observação das células.

Ao completar esta unidade esperamos que você será capaz de:

 Realizar observações de células eucariotas e procariotas.


 Descrever os constituintes de cada tipo de célula
 Prever os resultados da observação de cada tipo de célula.

Objectivos

Observação de células Eucarioticas ( Animal e Vegetal)


e cėlulas procarioticas ( Bacterias)

Protocolo experimental

Material /Reagentes
-Microscópio óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, Bisturi,
tina, esguicho, lamparina, palito, álcool.
Material biológico: Bolbo de cebola, epitélio lingual, iogurte natural
Corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul de metileno

20
UCM – Centro de Ensino à Distância

Observação de células da epiderme da cebola


PROCEDIMENTO:

 
 1. Com auxílio de um bisturi retira uma película da epiderme inferior de
uma folha carnuda ou cebola
 2. Coloca-a num vidro de relógio com água para não enrolar.
 3. Corta-a em quatro pedaços.
 4. Coloca cada um dos pedaços numa lâmina.
 5. Cobre cada um dos pedaços com uma gota de corante (que pode ser
soluto de lugol, ou vermelho neutro, ou azul de metileno, corar com um
de cada vez respectivamente) e observa.
 6. Cobre com a lamela.
 7. Examina ao microscópio com pequena e média ampliação.

8. Elabora o relatório.

21
UCM – Centro de Ensino à Distância

Observação esperada
Cada corante actua de maneira específica, o soluto de lugol cora a
parede celular, vermelho neutro cora os vacuolos, e azul-de-metileno
cora o núcleo das células

Observação de células do Epitélio lingual

Procedimento
1- Colocamos uma gota de água numa lâmina limpa
2- Com ajuda de uma espátula de madeira, raspamos
levemente a superfície da língua e misturamos o material
obtido na gota de água que colocamos na lâmina
3- Adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos
com uma lamela
4- Com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-
metileno
5- Procedemos á observação da preparação no
microscópio
6- Esquematizamos e legendamos a nossa melhor
observação
Observação esperada
Bordos da célula ligeiramente dobrados (ausência da parede celular). O
azul-de-metileno cora o núcleo, e o resto da célula também torna-se azul
mais uma tonalidade mais clara

Observação de célula Procariotica (Observação de bactérias do iogurte)


Procedimento
1- Homogenizamos o iogurte,
2- Preparamos um esfregaço, espalhando uma gota de
iogurte sobre uma lâmina de vidro
3- Com auxílio de uma pinça secamos a preparação sob
uma lamparina com cuidado para não queimar o iogurte
4- Fixamos o esfregaço cobrindo-o com álcool etílico
durante cinco minutos. Deixamos secar no ar
5- Cobrimos a lâmina com azul-de-metileno e deixamos
actuar durante dois minutos

22
UCM – Centro de Ensino à Distância

6- Escorremos o corante e lavamos com água, secando


com papel sem esfregar
7- Observamos no microscópio óptico, com a objectiva de
imersão (x100) colocando uma gota de óleo de imersão
entre a preparação e a objectiva

Observação esperada

Existência de manchas que dificultam a identificação das


diferentes bactérias do iogurte, possivelmente devido a má
preparação do esfregaço (zonas onde o iogurte não fica bem
espalhado), mas as espécies que se esperam observar são
os cocos (mais frequentes) e bacilos

Formas das bactérias

23
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário
Observação de células Eucarioticas (Animal e Vegetal) e células
procarioticas (Bactérias), terá se como material /reagentes, microscópio
óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça, Bisturi, tina, esguicho,
lamparina, palito, álcool; material biológico: Bolbo de cebola, epitélio
lingual, iogurte natural; corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul-
de-metileno. Os Procedimentos para o sucesso da experiencia, primeiro,
com auxílio de um bisturi retira uma película da epiderme inferior de uma
folha carnuda ou cebola; coloca-a num vidro de relógio com água para
não enrolar; corta-a em quatro pedaços; coloca cada um dos pedaços
numa lâmina; cobre cada um dos pedaços com uma gota de corante
(que pode ser soluto de lugol, ou vermelho neutro, ou azul de metileno,
corar com um de cada vez respectivamente) e observa;  cobre com a
lamela; examina ao microscópio com pequena e média ampliação.

Observação de células do Epitélio lingual, tem-se como procedimentos,


primeiro, colocamos uma gota de água numa lâmina limpa; com ajuda de
uma espátula de madeira, raspamos levemente a superfície da língua e
misturamos o material obtido na gota de água que colocamos na lâmina;
adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos com uma lamela;
com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-metileno;
procedemos á observação da preparação no microscópio;
esquematizamos e legendamos a nossa melhor observação.

24
UCM – Centro de Ensino à Distância

25
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Diga quais os materiais /Reagentes para realizar uma observação


de célula Eucariotica?

R: Microscópio óptico, óleo de imersão, laminas, lamelas, Pinça,


Exercícios
Bisturi, tina, esguicho, lamparina, palito, álcool
Material biológico: Bolbo de cebola, epitélio lingual, iogurte natural
Corantes: vermelho neutro, soluto de lugol, azul-de-metileno.

2. O que se espera Observar nesta experiencia?

R: Cada corante actua de maneira específica, o soluto de lugol cora


a parede celular, vermelho neutro cora os vacuolos, e azul-de-
metileno cora o núcleo das células.

3. Diga o quais os Procedimentos para observar células do Epitélio


lingual.
R: Colocamos uma gota de água numa lâmina limpa
Com ajuda de uma espátula de madeira, raspamos levemente a
superfície da língua e misturamos o material obtido na gota de água
que colocamos na lâmina
Adicionamos uma gota de azul-de-metileno e cobrimos com uma
lamela
Com um papel de filtro retiramos o excesso de azul-de-metileno
Procedemos á observação da preparação no microscópio

.
4. O que se espera Observar numa célula Procariotica?
R: Existência de manchas que dificultam a identificação das
diferentes bactérias do iogurte, possivelmente devido a má
preparação do esfregaço (zonas onde o iogurte não fica bem
espalhado), mas as espécies que se esperam observar são os cocos
(mais frequentes) e bacilos

26
UCM – Centro de Ensino à Distância

27
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 04

Tema: Demonstrar a necessidade de luz para


fotossíntese e influência desta na quantidade de
estômatos

Introdução

A fotossíntese é sem duvida o garante da vida na terra, assim é


imprescindível compreender os factores que a influenciam, deste modo,
pretende-se demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese e a
Influência da luz na quantidade de estômatos.

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado a realizar experiencias


de demonstração de necessidade de luz para fotossíntese a influência
da luz na quantidade de estomatos.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para demonstrar a necessidade da


luz para a fotossíntese e na quantidade de estomatos.

 Aplicar os procedimentos para demonstrar a necessidade da luz para


a fotossíntese e na quantidade de estomas.
Objectivos
 Discutir os resultados obtidos na demonstração da necessidade de
luz para a fotossíntese e na quantidade de estomas.

28
UCM – Centro de Ensino à Distância

NECESSIDADE DE LUZ PARA FOTOSSÍNTESE


MATERIAL
* Água; * álcool; conta-gotas; fita adesiva; * fósforos; frasco de 20 ml;
frasco de 150 ml; lamparina; papel alumínio; * papel toalha; pinça de
madeira; pires; * planta viçosa, envasada, mantida no escuro por 5 dias;
proveta; tela de amianto; tesoura; * tintura de iodo; tripé

PROCEDIMENTO
1- Fazer uma abertura no papel alumínio.
2- Envolver uma folha viçosa com o mesmo, sem tirá-la da planta. A
abertura do papel alumínio deve ficar no centro da superfície superior da
folha de modo a receber directamente os raios solares.
3- Colocar a planta em local ensolarado e deixá-la ficar por 24 horas.
4- Arrancar a folha e retirar o papel alumínio.
5- Ferver 50 ml de água no béquer.
6- Mergulhar a folha na água fervente por alguns minutos.
7- Colocar 50 ml de álcool no frasco maior.
8- Transferir, com a pinça, a folha para o frasco com álcool e tampa-lo.
Aguardar 24 horas.
9- Transferir a folha para o pires.
10-Secá-la com papel toalha.
11-Diluir algumas gotas de tintura de iodo com água, no frasco menor,
até obter uma solução levemente amarelada.
12-Pingar algumas gotas da solução de iodo sobre a folha, até cobrir
toda sua superfície. Observar sua coloração.

RESULTADO

A parte da folha que ficou exposta à luz ficará escura em presença de


iodo, evidenciando a presença de amido.
As partes cobertas da folha não apresentaram esta reacção.

INFLUÊNCIA DA LUZ NO DESENVOLVIMENTO DOS VEGETAIS


MATERIAL
* Água; algodão; fita adesiva; papel preto; placa de Petri (ou 2 pires);
semente de feijão;
Tesoura

29
UCM – Centro de Ensino à Distância

PROCEDIMENTO
1- Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri.
2- Distribuir 5 sementes em cada uma delas.
3- Humedecer o algodão em ambas.
4- Fazer um cone de papel preto.
5- Cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes.
6- Manter a outra parte da placa descoberta e bem iluminada.
7- Humedecer o algodão dos dois conjuntos quando necessário, e
observar o desenvolvimento das sementes durante duas semanas.

RESULTADO
A falta de luz não impede a germinação do feijão mas as plantas que se
desenvolvem no escuro apresentam o caule mais longo, amarelado e
frágil; as folhas apresentam-se amareladas. As plantas expostas a luz
desenvolvem-se normalmente.

DEMONSTRAR A INFLUÊNCIA DA LUZ NA QUANTIDADE DE


ESTÔMATOS

MATERIAL

* Água; conta-gotas; * folha de sol de uma árvore (superfície externa de


copa); * folha; de sombra da mesma árvore (região interna da copa); **
lâmina de vidro para microscopia; ** lamínula de vidro para microscopia;
** microscópio; ** pincel

PROCEDIMENTO
1- Escolher folhas cujas epidermes possam ser facilmente destacadas.
2- Pingar uma gota de água em cada lâmina.
3- Retirar com as unhas um pedaço da epiderme inferior da folha de sol.
4- Colocá-la sobre a gota de água de uma lâmina, procurando esticá-la
com o pincel.
5- Cobrir a preparação com uma lamínula e observar a quantidade de
estômatos ao microscópio.
6- Repetir os procedimentos (3), (4) e (5) com a folha de sombra.
Comparar os resultados.

30
UCM – Centro de Ensino à Distância

RESULTADO
A folha de sol apresenta menor número de estômatos que a de sombra.

Sumário
Para demonstrar a necessidade de luz para fotossíntese tem-se como
procedimento, fazer uma abertura no papel alumínio; envolver uma folha
viçosa com o mesmo, sem tirá-la da planta. A abertura do papel alumínio
deve ficar no centro da superfície superior da folha de modo a receber
directamente os raios solares; colocar a planta em local ensolarado e
deixá-la ficar por 24 horas; arrancar a folha e retirar o papel alumínio;
ferver 50 ml de água no béquer; mergulhar a folha na água fervente por
alguns minutos; colocar 50 ml de álcool no frasco maior.
8- Transferir, com a pinça, a folha para o frasco com álcool e tampa-lo.
Aguardar 24 horas; transferir a folha para o pires; secá-la com papel
toalha; diluir algumas gotas de tintura de iodo com água, no frasco
menor, até obter uma solução levemente amarelada; pingar algumas
gotas da solução de iodo sobre a folha, até cobrir toda sua superfície.
Observar sua coloração. E os resultados são, a parte da folha que ficou
exposta à luz ficará escura em presença de iodo, evidenciando a
presença de amido; as partes cobertas da folha não apresentaram esta
reacção.

A influência da luz no desenvolvimento dos vegetais pode ser


demonstrada a partir dos seguintes procedimento, primeiro forrar com
algodão as duas partes da placa de Petri; distribuir 5 sementes em cada
uma delas; humedecer o algodão em ambas; fazer um cone de papel
preto; cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes; manter a outra
parte da placa descoberta e bem iluminada; humedecer o algodão dos
dois conjuntos quando necessário, e observar o desenvolvimento das
sementes durante duas semanas. E obtêm-se os seguintes resultados,
primeiro a falta de luz não impede a germinação do feijão mas as plantas

31
UCM – Centro de Ensino à Distância

que se desenvolvem no escuro apresentam o caule mais longo,


amarelado e frágil; as folhas apresentam-se amareladas. As plantas
expostas a luz desenvolvem-se normalmente.

A experiencia de demonstrarão da influência da luz na quantidade de


estômatos tem-se como procedimentos, escolher folhas cujas epidermes
possam ser facilmente destacadas; pingar uma gota de água em cada
lâmina; retirar com as unhas um pedaço da epiderme inferior da folha de
sol; colocá-la sobre a gota de água de uma lâmina, procurando esticá-la
com o pincel; cobrir a preparação com uma lamínula e observar a
quantidade de estômatos ao microscópio; repetir os procedimentos (3),
(4) e (5) com a folha de sombra. Comparar os resultados, a folha de sol
apresenta menor número de estômatos que a de sombra.

32
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Quais os materiais necessários para a demonstrar a


necessidade de luz para fotossíntese

R: Água; * álcool; conta-gotas; fita adesiva; * fósforos; frasco de


20 ml; frasco de 150 ml; lamparina; papel alumínio; * papel toalha;
pinça de madeira; pires; * planta viçosa, envasada, mantida no
escuro por 5 dias; proveta; tela de amianto; tesoura; * tintura de
Exercícios iodo; tripé

2. Diga quais os Procedimentos para demonstrar a influência da


luz no desenvolvimento dos vegetais?
R: Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri.
Distribuir 5 sementes em cada uma delas.
Humedecer o algodão em ambas.
Fazer um cone de papel preto.
Cobrir o cone com um dos conjuntos de sementes.
Manter a outra parte da placa descoberta e bem iluminada.
Humedecer o algodão dos dois conjuntos quando necessário, e
observar o desenvolvimento das sementes durante duas
semanas.

3. Quais os resultados da demonstração da influência da luz na


quantidade de estômatos.
R: A folha de sol apresenta menor número de estômatos que a de
sombra.

33
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 05

Tema: A fotossíntese nas folhas

Introdução

Fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para a produção de


energia necessária para a sua sobrevivência. A luz do sol, por sua vez
também é absorvida pela folha, através da clorofila, substância que dá a
coloração verde das folhas.  

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para realizar a experiencia de


demonstração da ocorrência da fotossíntese nas folhas.

 Executar os procedimentos para demonstração da ocorrência da


fotossíntese nas folhas.
Objectivos
 Discutir os resultados da demonstração da ocorrência da fotossíntese
nas folhas.

 Concluir a partir dos resultados obtidos que a fotossíntese ocorre nas


folhas.

DEMOSTRAR QUE A FOTOSSÍNTESE OCORRE NAS FOLHAS


Material:
 Planta de casa num vaso
 Folhas de papel de alumínio
 Copo com álcool
Copo com água iodada (mistura de água com iodo, que se utiliza para
detectar a presença de amido, pois quando entra em contacto com este
açúcar a solução adquire uma cor roxa)

34
UCM – Centro de Ensino à Distância

Procedimento:
Deixa a planta 2 dias no escuro
Após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas folhas
totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras parcialmente
cobertas e as restantes totalmente descobertas
Ao fim de seis dias retira o papel de alumínio e regista as tuas
observações.
O que é que se pode observar?
Será de esperar que apenas as zonas expostas à luz solar façam
fotossíntese, produzindo substâncias orgânicas, sendo a mais importante
o amido.
Para que isto possa ser comprovado segue o novo procedimento:
Retira da planta três folhas nas seguintes condições:
Uma que tenha estado totalmente exposta à luz - folha A;
Uma que tenha estado parcialmente envolvida no papel de alumínio -
folha B;
Uma que tenha estado completamente envolvida no papel de alumínio -
folha C;
Mergulha as três folhas em álcool muito quente durante alguns minutos,
para extrair a clorofila;
Retira as folhas do álcool e lava-as com água fria;
Mergulha-as em água iodada;
Regista as tuas observações.
O que é que aconteceu ou não aconteceu nas diferentes zonas das
folhas (cobertas e descobertas)?
Verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta B ficou apenas
parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água iodada detecta a
presença de amido, passando para uma cor arroxeada, isto significa que
a folha A e metade da folha B contêm amido, enquanto a folha C não. Se
todas elas ficaram no escuro durante uns dias, este amido detectado é
amido que foi produzido durante os seis dias seguintes.
Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a planta
tenha permanecido alguns dias no escuro, pois só assim ela gasta todas
suas substâncias de reserva. Por falta de luz a planta não fabrica
alimento e, por isso, as substâncias que são detectadas no final foram
obrigatoriamente produzidas após o período de escuridão.
Conclui-se, assim, que apenas as zonas que receberam luz produziram
amido, ou seja, toda a folha A e parte da folha B.
Amido - hidrato de carbono fabricado pela planta através da fotossíntese.

35
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário
Para demonstrar que a fotossíntese ocorre nas folhas usam-se os
seguintes materiais, planta de casa num vaso, folhas de papel de
alumínio e copo com álcool. Os procedimentos, deixa a planta 2 dias no
escuro, após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas
folhas totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras parcialmente
cobertas e as restantes totalmente descobertas; ao fim de seis dias retira
o papel de alumínio e regista as tuas observações.
Como resultado verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta
B ficou apenas parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água
iodada detecta a presença de amido, passando para uma cor arroxeada,
isto significa que a folha A e metade da folha B contêm amido, enquanto
a folha C não. Se todas elas ficaram no escuro durante uns dias, este
amido detectado é amido que foi produzido durante os seis dias
seguintes.
Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a planta
tenha permanecido alguns dias no escuro, pois só assim ela gasta todas
suas substâncias de reserva. Por falta de luz a planta não fabrica
alimento e, por isso, as substâncias que são detectadas no final foram
obrigatoriamente produzidas após o período de escuridão.
Conclui-se, assim, que apenas as zonas que receberam luz produziram
amido, ou seja, toda a folha A e parte da folha B. Amido - hidrato de
carbono fabricado pela planta através da fotossíntese.

36
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Descreva os procedimentos para demonstrar que a


fotossíntese ocorre nas folhas?
R: Deixa a planta 2 dias no escuro
Após este período, coloca-a novamente à luz, mas com algumas
folhas totalmente cobertas com folhas de alumínio, outras
parcialmente cobertas e as restantes totalmente descobertas
Ao fim de seis dias retira o papel de alumínio e regista as tuas
Exercícios observações.

2. O que é que aconteceu ou não aconteceu nas diferentes zonas


das folhas (cobertas e descobertas)?
Verifica-se que a folha A ficou totalmente roxa, a planta B ficou
apenas parcialmente e a planta C não mudou de cor. Se a água
iodada detecta a presença de amido, passando para uma cor
arroxeada, isto significa que a folha A e metade da folha B contêm
amido, enquanto a folha C não. Se todas elas ficaram no escuro
durante uns dias, este amido detectado é amido que foi produzido
durante os seis dias seguintes.
Para que estas conclusões possam ser tiradas é essencial que a
planta tenha permanecido alguns dias no escuro, pois só assim
ela gasta todas suas substâncias de reserva. Por falta de luz a
planta não fabrica alimento e, por isso, as substâncias que são
detectadas no final foram obrigatoriamente produzidas após o
período de escuridão.

37
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 06

Tema: Identificação de Condições Necessárias


para a Fotossíntese

Introdução

A água e os sais minerais são indispensáveis à vida da planta. A clorofila


é essencial, pois é responsável por captar energia luminosa, sem a qual
a fotossíntese não ocorreria. Mas existe ainda um outro factor necessário
à realização da fotossíntese - o dióxido de carbono.

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para realizar


experiencias de modo a descobrir quais as condições imprescindíveis
para a ocorrência da fotossíntese.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para a identificação de condições


para fotossíntese.

 Aplicar os procedimentos para a experiencia de identificação de


condições para a fotossíntese.
Objectivos
 Discutir os resultados da experiencia das condições identificadas para
a fotossíntese.

38
UCM – Centro de Ensino à Distância

 Concluir quais as condições necessárias para a realização da


fotossíntese.

Quais as condições necessárias à realização da


fotossíntese?
Como já sabes, o dióxido de carbono é um dos gases que entram na
composição do ar que respiras, assim como o oxigénio, o azoto e o
vapor de água, pois o ar é uma mistura de vários gases.
Pode, então, ser concluído que uma planta, para realizar fotossíntese,
necessita de:
- Energia luminosa (luz solar);
- Dióxido de carbono;
- Clorofila;
- Água com sais minerais dissolvidos.
Para verificares a importância destes quatro factores podes realizar uma
experiência, com a ajuda dos teus pais ou professor:

Material:
 Três plantas verdes aquáticas, como o agrião
 Cogumelos (seres vivos do reino dos fungos, sem clorofila)
 Quatro tubos de ensaio e um suporte
 Agua fervida (água sem dióxido carbono)
 Água gaseificada (água com dióxido de carbono e sais minerais)
 Azeite
 Caixa de cartão
- Solução de bromotimol (indicador da presença de dióxido de carbono,
pois se a água tiver este gás dissolvido, fica amarela quando se
adicionam algumas gotas desta solução)

Procedimento:
Coloca no tubo A uma planta e água fervida; no tubo B e D uma planta e
água gaseificada e no tubo C os cogumelos e água gaseificada, sempre
de modo a que a água cubra totalmente as plantas e os cogumelos
Adiciona aos quatros tubos umas gotas de bromotimol e cobre cada um
deles com um pouco de azeite, para isolar o conteúdo dos tubos do ar

39
UCM – Centro de Ensino à Distância

Coloca os tubos A, C e D à luz e o tubo B às escuras, dentro da caixa de


cartão;
Aguarda 48 horas e compara os resultados entre as diferentes
montagens.

Que conclusões são possíveis tirar? Porque é que apenas a


montagem D mudou de cor?
Quando adicionaste umas gotas de bromotimol a todas as
montagens pudeste verificar que:
No tubo A não ocorreu qualquer alteração, pois tinha água fervida, que
não contém dióxido de carbono dissolvido;
A água de todos os outros tubos ficou amarela, o que indica a presença
de dióxido de carbono. Esta mudança de cor já era de esperar, uma vez
que a água gaseificada possui dióxido de carbono dissolvido.
Passadas 48 horas, apenas no tubo D a água perdeu a cor amarela junto
à planta. Os resultados finais da experiência podem ser explicados do
seguinte modo:
No tubo A não havia dióxido de carbono (porque a água era destilada) e
por isso não ocorreu fotossíntese, pelo que não se regista nenhuma
diferença;
O tubo B ficou às escuras. Sem luz também não ocorre fotossíntese e
por isso não são encontradas diferenças após as 48 horas de duração
da experiência;
No tubo C, não havia uma planta verde, mas um organismo sem
clorofila, o que impossibilitou a realização de fotossíntese e por isso não
foram verificadas diferenças entre o momento inicial e o final da
experiência;
Finalmente, no tubo D estavam reunidas todas as condições para a
realização da fotossíntese - luz, água com sais minerais; clorofila e
dióxido de carbono. Por isso a planta fez fotossíntese, utilizando o
dióxido de carbono que estava dissolvido na água. É por este motivo que
a água perdeu a cor que o indicador lhe tinha dado, pois perdeu parte do
dióxido de carbono inicial.

40
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário
Para comprovar as condições necessárias à realização da fotossíntese
pode, então, ser concluído que uma planta, para realizar fotossíntese,
necessita de: energia luminosa (luz solar); dióxido de carbono; clorofila;
água com sais minerais dissolvidos.

Para verificares a importância destes quatro factores podes realizar uma


experiência, com a ajuda dos teus pais ou professor, deste que siga
estes procedimentos, primeiro, coloca no tubo A uma planta e água
fervida; no tubo B e D uma planta e água gaseificada e no tubo C os
cogumelos e água gaseificada, sempre de modo a que a água cubra
totalmente as plantas e os cogumelos. Adiciona aos quatros tubos umas
gotas de bromotimol e cobre cada um deles com um pouco de azeite,
para isolar o conteúdo dos tubos do ar. Coloca os tubos A, C e D à luz e
o tubo B às escuras, dentro da caixa de cartão; Aguarda 48 horas e
compara os resultados entre as diferentes montagens.

41
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Quais as condições necessárias materiais à realização da


fotossíntese?
R: Material: Três plantas verdes aquáticas, como o agrião;
Cogumelos (seres vivos do reino dos fungos, sem clorofila);
Quatro tubos de ensaio e um suporte; Agua fervida (água sem
dióxido carbono); Água gaseificada (água com dióxido de carbono
e sais minerais); Azeite e Caixa de cartão.
Exercícios
2. Quando adicionaste umas gotas de bromotimol. O que ocorre
no tubo A?
No tubo A não ocorreu qualquer alteração, pois tinha água fervida,
que não contém dióxido de carbono dissolvido;
A água de todos os outros tubos ficou amarela, o que indica a
presença de dióxido de carbono. Esta mudança de cor já era de
esperar, uma vez que a água gaseificada possui dióxido de
carbono dissolvido.

3. Diga o que ocorre no Tubo C?


No tubo C, não havia uma planta verde, mas um organismo sem
clorofila, o que impossibilitou a realização de fotossíntese e por
isso não foram verificadas diferenças entre o momento inicial e o
final da experiência;

42
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 07

Tema: Absorção de água e transporte de


substâncias pelas plantas

Introdução
Caro estudante é crucial entender a absorção de água pelas plantas e o
transporte de substâncias pela planta, pois estes processos fisiológicos
garantem a vida da planta.

Nesta unidade o prezado estudante é convidado a realizar experiencia


de absorção e transporte de substâncias na planta.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material para experiencia de transporte de água e de


substâncias.
 Executar os procedimentos da experiencia de transporte de agua e de
substancias na planta.
 Discutir os resultados da experiencia de transporte de agua e de
Objectivos substancias

ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS PLANTAS


MATERIAL
* Água; conta-gotas; * óleo de cozinha; * planta viva cujo caule e raízes
caibam na proveta; proveta/copo

PROCEDIMENTO:
1- Colocar 20 ml de água na proveta.

43
UCM – Centro de Ensino à Distância

2- Lavar bem as raízes da planta em água corrente.


3- Colocar a planta na proveta de tal maneira que suas raízes fiquem
mergulhadas na água e as folhas fiquem fora da proveta.
4- Fixar a planta para que ela não modifique sua posição.
5- Colocar um pouco de óleo sobre a água, formando uma fina camada
para evitar evaporação.
6- Anotar nível do líquido na proveta
7- Deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo durante uma hora.
8- Anotar novamente o nível do líquido na proveta e compará-lo com o
anterior.

RESULTADO
O nível do líquido baixa, indicando que houve absorção de água pela
planta.

Experiencia

O Transporte de água nas plantas


Material necessário
-Jarra pequena
- Agua
- Corante azul de alimentos
-Colher
-Aipo com as respectivas folhas
- Lápis de cor
- Conta gotas
- Lápis e papel

Procedimentos
1- Encha a jarra com água. Acrescente seis (6) gotas de corante azul
2- Corte o aipo e ponha-o na água
3- Observe o aipo após duas horas
4- Tire o aipo da água. O professor cortará a ponta acima e abaixo do
aipo
5- Observe as partes cortadas

O Que aprendeu?
1- Como estão as pontas do aipo nos passos 2 e 5?
2- O que aconteceu ao aipo após duas horas?

44
UCM – Centro de Ensino à Distância

Analise e discussão de resultados

1- Porque colocamos flores cortadas nos vasos?


2- Porquê é que as flores murcha quando os seus ramos se par.

TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS PELA PLANTA

MATERIAL
* Água; conta-gotas; * flor pendunculada, clara e viçosa; frasco de150 ml;
* lâmina de barbear ou faca bem afiada; lupa; * planta (feijão, milho)
viçosa; * tinta de escrever azul; * tinta de escrever vermelha

PROCEDIMENTO
A) 1- Colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da altura.
2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul.
3- Cortar em bisel o caule da planta, próximo às raízes
4- Mergulhar na solução corada e deixá-lo por uma hora.
5- Retirar a planta da solução.
6- Cortar o caule transversalmente e observá-lo a olho nu depois com a
lupa.
B) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da altura.
2- Acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha ou
azul.
3- Cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um em cada
frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor e o viço das
flores durante esse tempo.
C) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de ¾ da altura.
2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha em um dos frascos e no
outro tinta azul.
3- Cortar a parte do pedúnculo de uma flor, no sentido longitudinal.
4- Cortar em bisel as extremidades dos dois ramos do pedúnculo,
mergulhá-los nos líquidos, e aí deixá-los por uma hora. Observar a
coloração da flor durante esse tempo.

RESULTADO
A) O corte revela pontos coloridos que correspondem aos tubos
condutores de seiva.

45
UCM – Centro de Ensino à Distância

B) A flor mergulhada no corante fica total ou parcialmente corada.


Provavelmente murchará mais depressa que a outra.
C) A flor fica corada, parte em vermelho e parte em azul.

46
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário
Para a experiencia de demonstração da absorção de água pelas plantas,
tem se os seguintes procedimentos, colocar 20 ml de água na proveta;
lavar bem as raízes da planta em água corrente; colocar a planta na
proveta de tal maneira que suas raízes fiquem mergulhadas na água e
as folhas fiquem fora da proveta; fixar a planta para que ela não
modifique sua posição; colocar um pouco de óleo sobre a água,
formando uma fina camada para evitar evaporação; anotar nível do
líquido na proveta; deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo
durante uma hora; anotar novamente o nível do líquido na proveta e
compará-lo com o anterior. Após estes procedimentos tem-se como
resultados, o nível do líquido baixa, indicando que houve absorção de
água pela planta.

Experiencia
Para a experiencia de demonstração do Transporte de água nas plantas,
os procedimentos, encha a jarra com água. Acrescente seis (6) gotas de
corante azul; corte o aipo e ponha-o na água; observe o aipo após duas
horas; tire o aipo da água.

É possível demonstrar o transporte de substâncias pela planta, desde


para tal leve-se em consideração os seguintes procedimento, primeira
fase, colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da altura;
acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul; cortar em bisel o
caule da planta, próximo às raízes; mergulhar na solução corada e deixá-
lo por uma hora; retirar a planta da solução; cortar o caule
transversalmente e observá-lo a olho nu depois com a lupa. Segunda
fase, colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da altura;
acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha ou azul;
cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um em cada
frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor e o viço das

47
UCM – Centro de Ensino à Distância

flores durante esse tempo. Terceiro fase, colocar água em dois frascos
até preencher cerca de ¾ da altura; acrescentar algumas gotas de tinta
vermelha em um dos frascos e no outro tinta azul; cortar a parte do
pedúnculo de uma flor, no sentido longitudinal; cortar em bisel as
extremidades dos dois ramos do pedúnculo, mergulhá-los nos líquidos, e
aí deixá-los por uma hora. Observar a coloração da flor durante esse
tempo. A partir destes resultados pode-se observar que na primeira fase,
o corte revela pontos coloridos que correspondem aos tubos condutores
de seiva; na segunda fase, a flor mergulhada no corante fica total ou
parcialmente corada. Provavelmente murchará mais depressa que a
outra; na terceira fase a flor fica corada, parte em vermelho e parte em
azul.

48
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Quais os procedimento para a demonstrar a absorção de água


pelas plantas?
R: Colocar 20 ml de água na proveta.
Exercícios
Lavar bem as raízes da planta em água corrente.
Colocar a planta na proveta de tal maneira que suas raízes fiquem
mergulhadas na água e as folhas fiquem fora da proveta.
Fixar a planta para que ela não modifique sua posição.
Colocar um pouco de óleo sobre a água, formando uma fina
camada para evitar evaporação.
Anotar nível do líquido na proveta
Deixar o conjunto em repouso, ao sol, no mínimo durante uma
hora.
Anotar novamente o nível do líquido na proveta e compará-lo com
o anterior.

2. Quais os material necessários para o Transporte de agua nas


planta?

R: Jarra pequena; Agua; Corante azul de alimentos; Colher; Aipo


com as respectivas folhas; Lápis de cor; Conta gotas; Lápis e
papel.

3. Quais os procedimentos para a experiencia de transporte de


substâncias pela planta.
A) 1- Colocar água em um frasco, até preencher cerca de 3/4/4 da
altura.
2- Acrescentar algumas gotas de tinta vermelha ou azul.
3- Cortar em bisel o caule da planta, próximo às raízes
4- Mergulhar na solução corada e deixá-lo por uma hora.
5- Retirar a planta da solução.
6- Cortar o caule transversalmente e observá-lo a olho nu depois
com a lupa.
B) 1- Colocar água em dois frascos até preencher cerca de 3/4 da
altura.
2- Acrescentar a um dos frascos algumas gotas de tinta vermelha
ou azul.
3- Cortar os pedúnculos de duas flores em bisel, mergulhar um
em cada frasco e aí deixá-los durante alguns dias. Observar a cor

49
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 08

Tema: Constituintes do sangue

Introdução

Caro estudante, vamos juntos compreender a constituição do principal


líquido do sistema circulatório dos organismos, o sangue dos
seres humanos.

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para realizar


experiencia de observação dos constituintes do sangue.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar os materiais necessários para a observação dos


constituintes do sangue.
 Executar os procedimentos para a experiencia.
 Discutir os resultados obtidos na observação microscópica do
Objectivos sangue.

CONSTITUINTES DO SANGUE
MATERIAL
* Agulha de costura; * álcool; algodão; * fósforos; ** lâmina de vidro para
microscopia; ** lamínula de vidro para microscopia; lamparina; **
microscópio

PROCEDIMENTO
1- Aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique vermelha.
Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em álcool.
2- Limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido em
álcool e picá-la com a agulha.

50
UCM – Centro de Ensino à Distância

3- Recolher uma gota de sangue sobre a lâmina.


4- Espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar e
examinar ao microscópio.

RESULTADO
São bem visíveis os glóbulos vermelhos anucleados (de mamíferos)
(discoidais com o centro mais translúcido que as bordas) e os glóbulos
brancos nucleados (bem maiores, menos numerosos de formas
irregulares).

Sumário
Para a experiencia de observação dos constituintes do sangue, os
procedimentos, aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique
vermelha. Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em álcool,
limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido em
álcool e picá-la com a agulha, recolher uma gota de sangue sobre a
lâmina, espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar
e examinar ao microscópio. E os resultados são bem visíveis os glóbulos
vermelhos anucleados (de mamíferos) (discoidais com o centro mais
translúcido que as bordas) e os glóbulos brancos nucleados (bem
maiores, menos numerosos de formas irregulares).

51
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Quais os procedimentos para observar os constituintes do


sangue?
R: Aquecer a ponta da agulha na lamparina até que fique
vermelha. Deixá-la esfriar e limpá-la com algodão embebido em
Exercícios álcool.
Limpar a polpa do dedo anular esquerdo com algodão embebido
em álcool e picá-la com a agulha.
Recolher uma gota de sangue sobre a lâmina.
Espalhar o sangue na lâmina, utilizando a lamínula. Deixar secar
e examinar ao microscópio.

2. E os resultado esperados?
R: São bem visíveis os glóbulos vermelhos anucleados (de
mamíferos) (discoidais com o centro mais translúcido que as
bordas) e os glóbulos brancos nucleados (bem maiores, menos
numerosos de formas irregulares).

52
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 09

Tema: Constituição do osso

Introdução
O organismo dos animais superiores, é suportado pelo Sistema Osseo-
Muscular do Homem, entretanto a constituição dos ossos merece uma
atenção especial, devendo ser conhecida a sua natureza. Esta unidade
vai realizar experiências sobre a constituição dos ossos.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Realizar uma experiencia de sobre a constituição dos ossos.


 Conhecer as substâncias existentes nos ossos.
 Demonstrar a presença de substâncias orgânicas (osseína) e sais
minerais (carbonato de cálcio) composição do osso.
Objectivos  Discutir os resultados encontrados das substâncias existentes nos
ossos.

CONSTITUIÇÃO DE UM OSSO

MATERIAL
`* Ácido clorídrico; água; álcool; copo; fósforos; lamparina; osso de
galinha ou de coelho (pedaço)

PROCEDIMENTO

53
UCM – Centro de Ensino à Distância

A) 1- Queimar um pedaço de osso em local aberto.


2- Sentir o cheiro que se desprende e observar o seu aspecto e a
consistência do osso.
B) 1- Colocar partes iguais de água e ácido clorídrico um béquer ou
copo.
2- Mergulhar um pedaço de osso nessa solução por dois dias.
3- Retirá-lo e observar seu aspecto e sua consistência.

RESULTADO
A) Desprende-se um cheiro característico penetrante, devido à queima
de material orgânico
(osseína). O osso fica com aspecto poroso, quebradiço e leve, pois
sobrou apenas sua parte mineral.
B) O osso apresenta-se mole e flexível pois sua parte mineral foi
dissolvida pela solução ácida, restando o material orgânico.

Sumário
Para efectuar a observação dos constituintes dos ossos tem-se como
material, ácido clorídrico; água; álcool; béquer/copo; fósforos; lamparina;
osso de galinha ou de coelho (pedaço). E os seguintes procedimentos,
primeira fase, queimar um pedaço de osso em local aberto, sentir o
cheiro que se desprende e observar o seu aspecto e a consistência do
osso. Segunda fase colocar partes iguais de água e ácido clorídrico um
béquer ou copo; mergulhar um pedaço de osso nessa solução por dois
dias e por ultimo retirá-lo e observar seu aspecto e sua consistência.
Tem-se como resultados dessa experiencia, desprende-se um cheiro
característico penetrante, devido à queima de material orgânico
(osseína). O osso fica com aspecto poroso, quebradiço e leve, pois
sobrou apenas sua parte mineral.
O osso apresenta-se mole e flexível pois sua parte mineral foi dissolvida
pela solução ácida, restando o material orgânico.

54
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. O osso é constituído por células ósseas e uma matriz


impregnada de grande quantidade de sais minerais.
Constituição da matriz?
R: A matriz é denominada osseína e é formada por uma
substância orgânica, que é constituída principalmente por fibras
Exercícios
colagéneas que permitem a flexibilidade do osso e por
substâncias minerais; como o carbonato de cálcio (10%) e
pequenas quantidades de fluoreto de cálcio e magnésio.
2. Função das fibras colageneas? E das substâncias da matriz?
R: fibras colagéneas que permitem a flexibilidade do osso
As substâncias minerais são responsáveis pela rigidez e dureza
do osso.

3. O que vai acontecer ao osso se for mergulhado em solução


diluída de ácido clorídrico? Porque?
R: O tratamento por imersão em solução diluída de ácido
clorídrico deixa apenas a fracção colagénea e o osso fica
parecendo um pedaço de borracha;
4. O que vai acontecer ao osso sofrer uma fervura prolongada e
posterior desidratação em forno? Porque?
A fervura prolongada e a posterior desidratação em forno por
exemplo deixa apenas a fracção mineral e o osso torna-se
extremamente quebradiço. Durante a queima há destruição da
osseína.
Osso Combustão Cinza (osso conservou a forma)
Osso Acido clorídrico (alguns dias)
Osso muito maleável (matérias orgânicas Combustão Osso
perde a forma (pouca cinza)

55
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 10

Tema: Provar a importância do ar (oxigénio)


para vida

Introdução
Caro estudante, nesta unidade vamos falar da importância do ar ou
oxigénio na vida dos seres vivos, isto permitirá a compreensão e
valorização do ambiente que nos encontramos.

Nesta unidade o prezado estudante é convidado a realizar experiencia


com vista a provar a importância do ar para a vida dos seres vivos.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar os materiais para provar a importância do ar (oxigénio)


para vida
 Observar o que sucede aos dois frascos
 Demonstrar a importância do ar (oxigénio) para vida,
 Explicar o resultado ou a conclusão obtida.
Objectivos

Provar a importância do ar (oxigénio) para vida


O objectivo desta experiencia é demonstrar a importância do ar para vida

Material necessário

56
UCM – Centro de Ensino à Distância

- Dois frascos de vidro (Pode se usar garrafas de maionese com tampa)


-Dois ratinhos

Procedimentos
1- Coloque um ratinho em cada frasco
2- Mantém um dos frascos abertos e outro tapado

Observação
Depois de cinco (5) minutos podemos notar que o ratinho que se
encontra no frasco fechado morre, enquanto o outro que se encontra no
frasco aberto permanece vivo.
Podemos concluir que o ratinho morreu por falta de oxigénio. O oxigénio
que existia no frasco tapado foi consumido durante o processo da
respiração, havendo a libertação do dióxido de carbono.

Sumário
Para provar a importância do ar (oxigénio) para vida, tem como material
necessário, dois frascos de vidro (Pode se usar garrafas de maionese
com tampa) e dois ratinhos. Os procedimentos são, coloque um ratinho
em cada frasco e mantém um dos frascos abertos e outro tapado.

Depois de cinco (5) minutos podemos notar que o ratinho que se


encontra no frasco fechado morre, enquanto o outro que se encontra no
frasco aberto permanece vivo. Podemos concluir que o ratinho morreu
por falta de oxigénio. O oxigénio que existia no frasco tapado foi
consumido durante o processo da respiração, havendo a libertação do
dióxido de carbono.

57
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Quais os procedimentos para provar a importância do ar


(oxigénio) para vida?
R: Coloque um ratinho em cada frasco
Mantém um dos frascos abertos e outro tapado

Exercícios 2. Quais as Observações esperadas?


R: Depois de cinco (5) minutos podemos notar que o ratinho que
se encontra no frasco fechado morre, enquanto o outro que se
encontra no frasco aberto permanece vivo.
Podemos concluir que o ratinho morreu por falta de oxigénio. O
oxigénio que existia no frasco tapado foi consumido durante o
processo da respiração, havendo a libertação do dióxido de
carbono.

58
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 11

Tema: Provar e identificar macronutrientes nos


alimentos

Introdução

Caro estudante, nesta unidade serão realizadas experiencias para provar a


presença de açúcares e amido, provar a presença dos lípidos (gorduras)
nos alimentos, identificar amido nos alimento, provar a quantidade
(maior/menor) de vitamina composição dos alimentos para além de
provar a presença de vitamina “c”no organismo.

Nesta unidade o prezado estudante é convidado a realizar experiencia


com vista a prova a presença do açúcar e amido dos alimentos.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar os materiais para realizar cada tipo de experiencia


 Executar os procedimentos para cada experiencia.
 Discutir os resultados para cada experiencia.
 Concluir a partir dos resultados de cada experiencia.
Objectivos

PROVAR A PRESENÇA DO ACUCAR E AMIDO NOS ALIMENTOS


Material necessário
-Dois tubos de ensaio
-Vidro relógio
- Conta-gotas
-Licor de Fehling

59
UCM – Centro de Ensino à Distância

-Pão, batata, trigo


- Milho, frutos maduros
-Agua iodada, glicose
Procedimentos
1. Coloca-se nos tubos de ensaio há meia altura de glicose ou frutos
maduros
2. Adiciona-se no tubo A o licor de Fehling e em seguida aquece-se até
formar um precipitado de cor de tijolo no fundo do tubo de ensaio
3. Coloca-se o pão, farinha de milho ou trigo no vidro de relógio e com
conta-gotas deita-se a água iodada sobre eles e vai ver que estes tomam
a cor acastanhada
4. O alimento que mudar de cor azul até preta é sinal da presença de
amido. E o alimento com cor Azul indica ausência do amido.
5. Conclusões Estas experiências comprovam a existência ou ausência
do amido nos alimentos.

IDENTIFICAÇÃO DE AMIDO NOS ALIMENTO


MATERIAL
* Açúcar; * água; amido; arroz cozido; * batata; * colher de chá; estante
para tubos de ensaio; etiqueta; * farinha de trigo; * pão; régua; * tintura
de iodo; tubo de ensaio, 15 mm x 125 mm

PROCEDIMENTO
1- Etiquetar os tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 6.
2- Colocar água nos tubos até a altura de 2 cm.
3- Colocar no
Tubo 1 - ½ colher de amido.
Tubo 2 - ½ colher de açúcar de cana.
Tubo 3 - ½ colher de farinha de trigo.
Tubo 4 - pedacinhos de pão
Tubo 5 - pedacinhos de batata
Tubo 6 - grãos de arroz
4- Pingar 2 gotas de tintura de iodo em cada tubo e observar a
coloração.

RESULTADO

60
UCM – Centro de Ensino à Distância

Em todos os tubos, com excepção do n 0 2, aparece a cor escura


indicadora da presença de amido.

PROVAR A PRESENÇA DOS LIPIDOS (GORDURAS) NOS


ALIMENTOS
Os Lipidos são compostos ternários insolúveis em água, formando
emulsões que podem ser instáveis ou estáveis. São solúveis em éter,
benzeno e cloroformio.

Experiencia 1
Material necessário
-Banhas
-Amendoim ou nozes
-Castanha
-Uma placa de Petri
Um tudo de ensaio
Papel de filtro ou jornal

Procedimentos
Deita-se uma certa quantidade de água num tubo de ensaio e
adicionam-se em seguida umas pequenas quantidades de gorduras. Ao
observar no tubo de ensaio, poderá notar que as gorduras ficam
suspensas na agua, quer dizer, que elas são menos densas que a agua.
Pega-se no papel de filtro ou uma margem de jornal e coloca-se sobre a
placa de Petri e esfrega-se a noz ou amendoim no papel de filtro ou na
margem do jornal. Em seguida vira-se o papel contra a luz do sol.
O que observa? Explique a razão do acontecimento

Experiencia 2
Material necessário
-Um tubo de ensaio
- Dois mililitros de óleo vegetal
-Papel absorvente

Procedimentos
1. Deite duas gotas de óleo vegetal no copo contendo água destilada
(100ml)

61
UCM – Centro de Ensino à Distância

2. Deite a mistura preparada em (1) num papel absorvente

Observação
Na mistura de água e óleo formam-se bolhas na superfície da água e
quando esta mistura é deitada sobre um papel absorvente forma-se
camadas na superfície do papel.

PROVAR A QUANTIDADE (MAIOR/MENOR) DE VITAMINA


“C”ALIMENTOS
Material necessário
- Tubos de ensaio (numero consoante os diferentes sumos)
- Solução de iodo ou lugol
- Sumos de laranja, limão. Cenoura, entre outros
- Conta gotas
Procedimentos
1-Coloca-se nos diferentes tubos de ensaio a mesma quantidade de
sumo.
2- Adiciona-se em cada tubo de ensaio, gota a gota a mesma quantidade
de solução de iodo.

Conclusão
O número suficiente de gotas para descorar a solução de iodo indica a
maior ou menor riqueza dos sumos em vitamina “C”

PROVAR A PRESENÇA DE VITAMINA “C”NO ORGANISMO


Material e reagentes
- Três (3) comprimidos de vitamina “C”
- Dois tubos de ensaio
- Um copo
-Um recipiente (copo) para recolha da urina
- Dois comprimidos de diclorofenoindofenol
- Pipeta ou seringa de 20mL
-Agua destilada

Procedimentos
1- Ingerir três comprimidos de Vitamina C seis horas antes
da experiencia
2- Colher 30 ml de urina
3- Registar a cor da urina

62
UCM – Centro de Ensino à Distância

4- Deite num copo 30mL de água destilada


5- Junta um comprimido de diclorofenoindofenol
(substancia indicadora da presença de vitamina C)
6- Agitar cuidadosamente ate dissolver o comprimido. A
solução torna-se azul
7- Deite no copo 20 ml da urina e junte o comprimido
diclorofenoindofenol
Nota Se a vitamina C estiver presente na urina, esta torna-
se incolor
Se a solução tornar-se imediatamente incolor isto significa
que a urina contém mais de 5mg de vitamina C por 100mL.
Pode se excluir a avitaminose
Se a solução demorar a ficar incolor significa que a urina
contem menos de 5mg de vitamina C por 100mL. Pode se
estar perante uma avitaminose

Sumário
Para a experiencia provar a presença do açúcar e amido nos alimentos,
tem se como material necessário, dois tubos de ensaio, vidro relógio,
conta-gotas, licor de Fehling, pão, batata, trigo; milho, frutos maduros;
água iodada, glicose. Os procedimentos, coloca-se nos tubos de ensaio
há meia altura de glicose ou frutos maduros, adiciona-se no tubo A o
licor de Fehling e em seguida aquece-se ate formar um precipitado de
cor de tijolo no fundo do tubo de ensaio, coloca-se o pão, farinha de
milho ou trigo no vidro de relógio e com conta-gotas deita-se a água
iodada sobre eles e vai ver que estes tomam a cor acastanhada, o
alimento que mudar de cor azul até preta é sinal da presença de amido.
E o alimento com cor Azul indica ausência do amido; conclusão Estas
experiências comprovam a existência ou ausência do amido nos
alimentos.

63
UCM – Centro de Ensino à Distância

Para a identificação de amido nos alimentos, os procedimentos são


etiquetar os tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 6; colocar água nos
tubos até a altura de 2 cm; colocar no tubo 1 - ½ colher de amido.
Tubo 2 - ½ colher de açúcar de cana, tubo 3 - ½ colher de farinha de
trigo, tubo 4 - pedacinhos de pão, tubo 5 - pedacinhos de batata
Tubo 6 - grãos de arroz, pingar 2 gotas de tintura de iodo em cada tubo e
observar a coloração. Os resultados são em todos os tubos, com
excepção do n0 2, aparece a cor escura indicadora da presença de
amido.

Para provar a presença dos lípidos (gorduras) nos alimentos, os


procedimentos são, deita-se uma certa quantidade de água num tubo de
ensaio e adicionam-se em seguida umas pequenas quantidades de
gorduras. Ao observar no tubo de ensaio, poderá notar que as gorduras
ficam suspensas na água, quer dizer, que elas são menos densas que a
água, depois pega-se no papel de filtro ou uma margem de jornal e
coloca-se sobre a placa de Petri e esfrega-se a noz ou amendoim no
papel de filtro ou na margem do jornal. Em seguida vira-se o papel contra
a luz do sol.

Para provar a quantidade (maior/menor) de vitamina “c”alimentos, os


Procedimentos são, coloca-se nos diferentes tubos de ensaio a mesma
quantidade de sumo, adiciona-se em cada tubo de ensaio, gota a gota a
mesma quantidade de solução de iodo. Conclui-se que o número
suficiente de gotas para descorar a solução de iodo indica a maior ou
menor riqueza dos sumos em vitamina “C”

Para provar a presença de vitamina “c”no organismo, os procedimentos,


ingerir três comprimidos de Vitamina C seis horas antes da experiencia,
colher 30 ml de urina, registar a cor da urina, deite num copo 30ml de
agua destilada, junta um comprimido de diclorofenoindofenol (substancia
indicadora da presença de vitamina c), agitar cuidadosamente ate
dissolver o comprimido. A solução torna-se azul, deite no copo 20 ml da
urina e junte o comprimido diclorofenoindofenol.

64
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Diga quais os materiais necessários para provar a presença do


açúcar e amido nos alimentos.
R: Dois tubos de ensaio; vidro relógio; Conta-gotas; Licor de
Fehling; Pão, batata, trigo; Milho, frutos maduros; Água iodada,
Exercícios
glicose.

2. Quais os procedimentos para identificar amido nos alimento?


R: Etiquetar os tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 6.
Colocar água nos tubos até a altura de 2 cm.
Colocar no
Tubo 1 - ½ colher de amido.
Tubo 2 - ½ colher de açúcar de cana.
Tubo 3 - ½ colher de farinha de trigo.
Tubo 4 - pedacinhos de pão
Tubo 5 - pedacinhos de batata
Tubo 6 - grãos de arroz
Pingar 2 gotas de tintura de iodo em cada tubo e observar a
coloração.

3. Quais os material necessários para provar a presença dos


lipidos (gorduras) nos alimentos?
R: Banhas; Amendoim ou nozes; Castanha; Uma placa de Petri;
Um tudo de ensaio; Papel de filtro ou jornal.

4. Quais os procedimentos para provar a quantidade


(maior/menor) de vitamina?
R: 1-Coloca-se nos diferentes tubos de ensaio a mesma
quantidade de sumo.
2- Adiciona-se em cada tubo de ensaio, gota a gota a mesma
quantidade de solução de iodo.

5. Quais os material e reagentes da experiencia provar a


presença de vitamina “C”no organismo?
R: Três (3) comprimidos de vitamina “C”; Dois tubos de ensaio;
Um copo; Um recipiente (copo) para recolha da urina; Dois
comprimidos de diclorofenoindofenol; Pipeta ou seringa de 20mL
e Agua destilada.

65
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 12

Tema: Provar a Digestão de amido na boca

Introdução

Com esta experiência pretendemos provar que existe digestão de amido


na boca. O amido é fragmentado em glícidos mais simples. Para tal
vamos utilizar água iodada, que indica a presença de amido (cora de
azul escuro) e licor de Fehling (forma um precipitado cor de tijolo), para
detectar glícidos mais simples.

Nesta unidade o prezado estudante é convidado para juntos a provar a


digestão do amido na boca.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para a realização da experiencia.


 Realizar todos os procedimentos com vista a efectivar a prova de
existência de amido na boca.
 Discutir os resultados obtidos.
Objectivos

Material:
1.      Água iodada
2.    Licor de Fehling
3.    Cozimento de Amido
4.    Saliva
5.    4 Tubos de ensaio
6.    Suporte para tubos de ensaio

66
UCM – Centro de Ensino à Distância

7.    Proveta
8.    1 Copo
9.    Banho-Maria
10. Fósforos
11. Lamparina
12. Mola

Procedimento:
1.    Colocámos em 4 tubos de ensaio 3ml de cozimento de amido (tubos
1, 2, 3 e 4). Pode ser pão, batata, trigo, etc.
2.    Em 2 desses tubos de ensaio colocámos também saliva (tubos 2 e
4).
3.    Colocámos os 4 tubos de ensaio em banho-maria (37ºC), durante 15
minutos.
4.    Retirámos os 4 tubos de ensaio do banho-maria.
5.    Nos tubos de ensaio 1 e 2 colocámos 3 gotas de água iodada.
6.    Nos tubos de ensaio 3 e 4 colocámos 3 gotas de licor de Fehling e
aquecemo-los até à ebulição.

Resultados:
O tubo 1 que continha cozimento de amido, em presença da água
iodada, ficou azul-escuro.
O tubo 2 que continha cozimento de amido e saliva, em presença da
água iodada, não corou de azul-escuro.
O tubo 3 que continha cozimento de amido, em presença do licor de
Fehling, ficou azul claro.
O tubo 4 que continha cozimento de amido e saliva, em presença do licor
de Fehling, formou um precipitado cor de tijolo.

67
UCM – Centro de Ensino à Distância

Conclusão:
Com esta experiência concluímos que existe digestão de amido
na boca, porque o tubo de ensaio que continha cozimento de amido
e saliva na presença da água iodada não ficou azul-escuro (indicador
do amido). Com a saliva o amido fragmentou-se em partículas mais
pequenas (glícidos mais simples). O tubo de ensaio que continha
cozimento de amido e saliva, na presença do licor de Fehling, formou
um precipitado cor de tijolo, o que denuncia a existência de glícidos
mais simples.
Podemos afirmar que houve digestão de amido na boca, porque
a saliva permitiu a fragmentação do amido, molécula complexa, em
moléculas mais simples.

68
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário

Para demonstrar a digestão de amido na boca tem-se como material,  


Água iodada, licor de Fehling, cozimento de Amido, Saliva, 4 Tubos de
ensaio, suporte para tubos de ensaio, proveta, copo, banho-maria,
fósforos, lamparina e mola. No tocante aos procedimentos, primeiro
colocámos em 4 tubos de ensaio 3ml de cozimento de amido (tubos 1, 2,
3 e 4). Pode ser pão, batata, trigo, etc., segundo EM 2 desses tubos de
ensaio colocámos também saliva (tubos 2 e 4), terceiro colocámos os 4
tubos de ensaio em banho-maria (37ºC), durante 15 minutos, quarto,
retirámos os 4 tubos de ensaio do banho-maria, quinto,  nos tubos de
ensaio 1 e 2 colocámos 3 gotas de água iodada, sexto, nos tubos de
ensaio 3 e 4 colocámos 3 gotas de licor de Fehling e aquecemo-los até à
ebulição.

Após estes procedimentos colhem-se os seguintes resultados, o tubo 1


que continha cozimento de amido, em presença da água iodada, ficou
azul-escuro; o tubo 2 que continha cozimento de amido e saliva, em
presença da água iodada, não corou de azul-escuro; o tubo 3 que
continha cozimento de amido, em presença do licor de Fehling, ficou azul
claro; o tubo 4 que continha cozimento de amido e saliva, em presença
do licor de Fehling, formou um precipitado cor de tijolo. Concluímos que
existe digestão de amido na boca, porque a saliva permitiu a
fragmentação do amido, molécula complexa, em moléculas mais
simples.

69
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Diga quais os procedimentos, resultados da prova da digestão


de amido na boca.
R: Procedimentos:
Colocámos em 4 tubos de ensaio 3ml de cozimento de amido
(tubos 1, 2, 3 e 4). Pode ser pão, batata, trigo, etc.
Exercícios Em 2 desses tubos de ensaio colocámos também saliva (tubos 2
e 4).
Colocámos os 4 tubos de ensaio em banho-maria (37ºC), durante
15 minutos.
Retirámos os 4 tubos de ensaio do banho-maria.
Nos tubos de ensaio 1 e 2 colocámos 3 gotas de água iodada.
Nos tubos de ensaio 3 e 4 colocámos 3 gotas de licor de Fehling e
aquecemo-los até à ebulição.

Resultados:
O tubo 1 que continha cozimento de amido, em presença da água
iodada, ficou azul-escuro.
O tubo 2 que continha cozimento de amido e saliva, em presença
da água iodada, não corou de azul-escuro.
O tubo 3 que continha cozimento de amido, em presença do licor
de Fehling, ficou azul claro.
O tubo 4 que continha cozimento de amido e saliva, em presença
do licor de Fehling, formou um precipitado cor de tijolo.

70
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 13

Tema: Identificação de proteínas nos alimentos

Introdução
Caro estudante, seja bem-vindo ao estudo do Metabolismo no
organismo. No entanto, o foco desta unidade vai para a identificação de
proteínas existentes nos alimentos.

Nesta unidade o prezado estudante é convidado para juntos realizarmos


experiências de identificação de proteínas existentes nos alimentos
consumidos no nosso dia-a-dia.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar os alimentos necessários para a experiencia.


 Identificar as proteínas existentes nos alimentos
 Explicar os resultados obtidos em cada alimento identificado.

Objectivos

IDENTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS NOS ALIMENTOS


MATERIAL
* Água; ** balança; bastão de vidro ou de plástico; * clara de ovo crua;
colher de chá; conta-gotas; estante para tubos de ensaio; etiqueta;
frasco de 150 ml; glicose; hidróxido de sódio; proveta; sulfato de cobre;
tubo de ensaio, 15 mm x 125 mm

PREPARAÇÃO PREVIA
O professor deverá preparar com antecedência as seguintes soluções.

71
UCM – Centro de Ensino à Distância

Solução de hidróxido de sódio a 10%


Dissolver 10g de hidróxido de sódio em um pouco de água.
Completar com água até obter100ml de solução.
Solução de sulfato de cobre a 0,5%
Dissolver 1g de sulfato de cobre em um pouco de água. Completar com
água até obter 200ml de solução.
Guardar os excedentes das soluções para futuras repetições
PROCEDIMENTO
1- Etiquetar os tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 3.
2- Colocar 2 ml da solução de hidróxido de sódio a 10% e cada tubo de
ensaio.
3- Acrescentar 5 gotas de sulfato de cobre a 0,5% a cada tubo.
4- Acrescentar 2ml de clara de ovo ao tubo 1.
5- Acrescentar 1 colher de glicose ao tubo 2.
6- Acrescentar 2ml de água aos tubos 2 e 3.
7- Agitar os tubos até homogeneizar as misturas e comparar suas
colorações.

RESULTADO
No tubo 1, a cor da mistura muda de azul para violeta, indicando
presença de proteínas.
Nos tubos 2 e 3 a mistura permanece azulada.

Detecção de Proteínas em alguns Alimentos - Teste de biureto


Material:
6 tubos de ensaio
1 conta-gotas
1 pipeta
1 esguicho com água destilada
1 almofariz

Materiais/Reagentes
sulfato de cobre
hidróxido de sódio
clara de ovo
leite

72
UCM – Centro de Ensino à Distância

queijo
fiambre
açúcar
sal

Procedimento:
Dissolver um pouco de sulfato de cobre em água quente;
Preparar uma solução saturada de hidróxido de sódio;
Num tubo de ensaio deitar 2 cm3 de leite e juntar 4 cm3 de solução de
hidróxido de sódio;
Com um conta-gotas deitar 3 gotas de solução de sulfato de cobre.
Agitar suavemente para permitir a mistura dos líquidos (nesta
experiência forma-se uma cor lilás que revela a presença de proteínas);
Repetir a experiência utilizando o queijo, fiambre, açúcar, sal e clara de
ovo. Se necessário triturar um pouco do alimento, no almofariz, e
recolher o sumo.
Actividade pós-laboratorial:

Regista numa tabela as observações e tira conclusões sobre a existência


de proteínas nos alimentos analisados.
Resultados
Alimento Cor
Leite Lilás
Clara de ovo ---
Queijo ---
Açúcar ---
Fiambre ---
Sal ---

Resultados e observações:
Alimento Cor
Leite Lilás
Clara de ovo Lilás
Queijo Lilás
Açúcar Azul (igual à solução de sulfato de cobre)
Fiambre Lilás
Sal Azul (igual à solução de sulfato de cobre)
A reacção utilizada é característica das proteínas, constituindo um processo
de as identificar. Este teste é conhecido por teste do biureto.

73
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário
A experiencia de identificação de proteínas nos alimentos tem como
material, água; balança; bastão de vidro ou de plástico; * clara de ovo
crua; colher de chá; conta-gotas; estante para tubos de ensaio; etiqueta;
frasco de 150 ml; glicose; hidróxido de sódio; proveta; sulfato de cobre;
tubo de ensaio, 15 mm x 125 mm. E os seguintes procedimento,
etiquetar os tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 3; colocar 2 ml da
solução de hidróxido de sódio a 10% e cada tubo de ensaio; acrescentar
5 gotas de sulfato de cobre a 0,5% a cada tubo; acrescentar 2ml de clara
de ovo ao tubo 1; acrescentar 1 colher de glicose ao tubo 2; acrescentar
2ml de água aos tubos 2 e 3; agitar os tubos até homogeneizar as
misturas e comparar suas colorações. Através destes procedimentos
colhe-se os seguintes resultados, no tubo 1, a cor da mistura muda de
azul para violeta, indicando presença de proteínas; nos tubos 2 e 3 a
mistura permanece azulada.

74
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Na identificação de proteínas nos alimentos, realiza-se uma


preparação prévia. Diga quais os procedimentos para tal?
R: Solução de hidróxido de sódio a 10%
Dissolver 10g de hidróxido de sódio em um pouco de água.
Completar com água até obter100ml de solução.
Exercícios Solução de sulfato de cobre a 0,5%
Dissolver 1g de sulfato de cobre em um pouco de água.
Completar com água até obter 200ml de solução.
Guardar os excedentes das soluções para futuras repetições

2. Quais os resultados desta experiencia?


R: No tubo 1, a cor da mistura muda de azul para violeta,
indicando presença de proteínas.
Nos tubos 2 e 3 a mistura permanece azulada.

3. Na detecção de Proteínas em alguns Alimentos- Teste de


biureto, quais os Materiais e reagentes?
R: 6 tubos de ensaio
1 conta-gotas
1 pipeta
1 esguicho com água destilada
1 almofariz

Reagentes: sulfato de cobre; hidróxido de sódio; clara de ovo


leite; queijo; fiambre; açúcar e sal

4. Diga quais os procedimento da experiencia de detecção de


proteínas em alguns alimentos.
R: Dissolver um pouco de sulfato de cobre em água quente;
Preparar uma solução saturada de hidróxido de sódio;
Num tubo de ensaio deitar 2 cm3 de leite e juntar 4 cm3 de
solução de hidróxido de sódio;
Com um conta-gotas deitar 3 gotas de solução de sulfato de
cobre. Agitar suavemente para permitir a mistura dos líquidos
(nesta experiência forma-se uma cor lilás que revela a presença
de proteínas);

75
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 14

Tema: Fisiologia das Plantas

Introdução
Caro estudante nesta unidade nos propusemos a compreender alguns
fenómenos que acontecem na fisiologia das plantas, sendo assim
procurar-se-á responder as seguintes questões, O Que Existe nas
sementes? E Como é que a luz afecta o crescimento das plantas?

Nesta unidade, caro estudante iremos discutir sobre o que existe nas
sementes e como a luz afecta o crescimento das plantas, isto na cadeira
de Fisiologia Vegetal.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para observar o que existente


dentro das sementes e para a experiencia da influencia da luz no
crescimento das plantas.
 Seguir os procedimentos para influência da luz no crescimento das
plantas observar o que existe dentro das sementes.
Objectivos  Discutir os resultados colhidos nas duas experiencias, da observação
do material existente nas sementes e a influência da luz no
crescimento das plantas.

Experiência 1

O Que Existe nas sementes?


Material necessário
-Duas sementes de feijão
-Lupas
-Régua
-Copos Plásticos
-Agua
- Papel de feltro
- Lápis e papel

76
UCM – Centro de Ensino à Distância

Procedimentos
1- Observe as sementes com a lupa, perceba como se parecem e
toca nelas
2- Meça as sementes e tome nota dos seus tamanhos numa folha de
papel
3- Deixe de molho em água as sementes durante toda noite
4- Repita os passos 1 e 2
5- Cuidadosamente tire a película de uma das sementes. Observe-a
por fora com ajuda da lupa
6- Separe os dois cotilédones
7- Com a lupa veja a pequena planta na semente e Desenhe-a

Analise e discussão de resultados


1- Como é que as sementes mudaram depois de postas de molho?
2- Como descreve a parte externa da semente?
3- Em que parte da semente estava a plantinha?
4- Compare o tamanho da plantinha resultante da semente posta de
molho da que não foi posta de molho
5- Como é que a água afectou as sementes

Pode repetir a experiência usando diferentes tipos de sementes

Experiência 2
Como é que a luz afecta o crescimento das plantas?

Material necessário
- Três (3) copos de papel
- Duas etiquetas
- Nove (9) sementes de feijão
- Areia
-Agua
- Duas caixas altas
- Lápis e papel

Procedimentos
1- Ponha a etiqueta luz num copo, outro copo e uma caixa pouca luz,
outro copo e caixa com etiqueta pouca luz

77
UCM – Centro de Ensino à Distância

2- Planta três sementes em cada copo. Coloque em cada copo a mesma


quantidade de água até que a areia esteja húmida
3- Coloque a caixa etiquetada sem luz sobre o copo etiquetado sem luz.
Coloque os outros dois copos perto da janela.
4- Todos dias as 12 horas coloque a caixa pouca luz por cima do copo
com a etiqueta pouca luz. E retire a caixa todas as manhas
5- Depois de uma semana observe e aponte as mudanças que observar

Analise e discussão dos resultados


1- Como é que as sementes estavam em cada copo no
inicio da experiência?
2- Como é que as sementes estão depois de duas
semanas?
3- Que sementes cresceram melhor?
4- Porque os copos deveriam receber a mesma quantidade
de água?
5- Porque é importante a luz para o crescimento das
plantas?

Sumário
Para descobrir o que existe dentro das sementes, tem que se
proceder da seguinte forma, primeiro, observe as sementes com a
lupa, perceba como se parecem e toca nelas
Meça as sementes e tome nota dos seus tamanhos numa folha de
papel, segundo, deixe de molho em água as sementes durante toda
noite, terceiro, repita os passos 1 e 2, quarto, cuidadosamente tire a
película de uma das sementes. Observe-a por fora com ajuda da
lupa, quarto, separe os dois cotilédones
Com a lupa veja a pequena planta na semente e Desenhe-a.

Para demonstrar como é que a luz afecta o crescimento das plantas,


tem-se como procedimentos, ponha a etiqueta luz num copo, outro
copo e uma caixa pouca luz, outro copo e caixa com etiqueta pouca
luz, planta três sementes em cada copo. Coloque em cada copo a

78
UCM – Centro de Ensino à Distância

mesma quantidade de água até que a areia esteja húmida; coloque a


caixa etiquetada sem luz sobre o copo etiquetado sem luz. Coloque
os outros dois copos perto da janela. Todos dias as 12 horas coloque
a caixa pouca luz por cima do copo com a etiqueta pouca luz. E
retire a caixa todas as manhas. Depois de uma semana observe e
aponte as mudanças que observar.

79
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Diga quais os procedimentos para observar o que existe nas


sementes?
R: Observe as sementes com a lupa, perceba como se parecem e
toca nelas

Exercícios Meça as sementes e tome nota dos seus tamanhos numa folha de
papel
Deixe de molho em água as sementes durante toda noite
Repita os passos 1 e 2
Cuidadosamente tire a película de uma das sementes. Observe-a
por fora com ajuda da lupa
Separe os dois cotilédones
Com a lupa veja a pequena planta na semente e Desenhe-a

2. Quais os materiais necessários para demonstrar que a luz


afecta o crescimento das plantas?

R: Três (3) copos de papel; Duas etiquetas; Nove (9) sementes de


feijão; Areia; Agua; Duas caixas altas; Lápis e papel.

3. E os procedimentos?

R: Ponha a etiqueta luz num copo, outro copo e uma caixa pouca
luz, outro copo e caixa com etiqueta pouca luz
Planta três sementes em cada copo. Coloque em cada copo a
mesma quantidade de água até que a areia esteja húmida
Coloque a caixa etiquetada sem luz sobre o copo etiquetado sem
luz. Coloque os outros dois copos perto da janela.

Todos dias as 12 horas coloque a caixa pouca luz por cima do


copo com a etiqueta pouca luz. E retire a caixa todas as manhas
Depois de uma semana observe e aponte as mudanças que
observar

80
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 15

Tema: Provar a influência de factores externos


na germinação das sementes

Introdução

Caro estudante, nesta unidade é convidado a preparar uma horta escolar


para acompanhar os processos de germinação e crescimento das
plantas, isto no desenvolvimento das plantas.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar os materiais necessários para provar a influência da água


e da temperatura na germinação das sementes
 Executar os procedimentos para a provar a influência da água e da
temperatura da germinação.
 Discutir os resultados da influência da água e da temperatura na
germinação.
Objectivos

1. INFLUÊNCIA DA ÁGUA NA GERMINAÇÃO DE


SEMENTES

MATERIAL:

* Água; algodão; placa de Petri (ou 2 pires); * semente de feijão

PROCEDIMENTO
1-Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri.
2-Distribuir 5 sementes em cada parte.

81
UCM – Centro de Ensino à Distância

3-Regar apenas as sementes contidas em uma das partes, quando


necessário. Observar diariamente durante uma semana.
RESULTADO
Ocorre germinação apenas nas sementes humedecidas.

2. INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE


SEMENTES

MATERIAL
* Água; algodão; * geladeira; placa de Petri (ou 2 pires); sementes de
feijão
PROCEDIMENTO
1- Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri.
2- Distribuir duas sementes em cada uma delas.
3- Humedecer o algodão de ambas.
4- Manter um dos lotes de sementes na geladeira e outro fora, em local
escuro, durante uma semana, regando-os quando necessário. Observá-
los diariamente.
RESULTADO
Os feijões mantidos fora da geladeira germinarão em dois ou três dias. A
germinação dos feijões mantidos na geladeira, se ocorrer, demorará
muito mais.

Sumário
Para a experiencia de demonstração da influência da água na
germinação de sementes, tem-se como procedimentos, forrar com
algodão as duas partes da placa de Petri, distribuir 5 sementes em cada
parte, regar apenas as sementes contidas em uma das partes, quando
necessário. Observar diariamente durante uma semana. Os resultados,
ocorre germinação apenas nas sementes humedecidas.

Para a influência da temperatura na germinação de sementes tem-se


como procedimentos, forrar com algodão as duas partes da placa de
Petri, distribuir duas sementes em cada uma delas, humedecer o

82
UCM – Centro de Ensino à Distância

algodão de ambas, manter um dos lotes de sementes na geladeira e


outro fora, em local escuro, durante uma semana, regando-os quando
necessário. Os Resultados são, os feijões mantidos fora da geladeira
germinarão em dois ou três dias. A germinação dos feijões mantidos na
geladeira, se ocorrer, demorará muito mais.

1. Quais os procedimentos da influência da água na germinação


de sementes?
R: Forrar com algodão as duas partes da placa de Petri.
Exercícios Distribuir 5 sementes em cada parte.
Regar apenas as sementes contidas em uma das partes, quando
necessário. Observar diariamente durante uma semana.

2. Quais os resultados da influência da temperatura na


germinação de sementes?

R: Os feijões mantidos fora da geladeira germinarão em dois ou


três dias. A germinação dos feijões mantidos na geladeira, se
ocorrer, demorará muito mais.

83
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 16

Tema: Transpiração vegetal

Introdução

A transpiração vegetal corresponde ao processo de dispersão de água


na forma de vapor, cedida ao meio ambiente mediante um sentido
unidireccional, ou seja, da ascensão hídrica desde a região radicular em
direcção às folhas, e dessas para a atmosfera.  

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para demonstrar que


transpiração vegetal ocorre nas folhas, pois este é o principal órgão
encarregado de realizar transpiração nos vegetais.,

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para demonstração da transpiração


vegetal.
 Executar os procedimentos para demonstrar a transpiração vegetal.

Objectivos  Discutir os resultados obtidos da demonstração.

DEMOSTRAR A TRANSPIRAÇÃO VEGETAL

MATERIAL
Barbante; * planta envasada, com muitas folhas; saco plástico;

PROCEDIMENTO
1- Cobrir a planta com o saco plástico.

84
UCM – Centro de Ensino à Distância

2- Amarrar a boca do saco ao caule e deixar o conjunto exposto ao sol


durante 30 minutos.
Observar as paredes internas do saco plástico.

RESULTADO
O saco plástico fica embaçado pois a planta elimina água sob a forma de
vapor que se condensa posteriormente

Sumário
Para demonstrar a transpiração vegetal tem-se os seguintes
procedimentos, primeiro cobrir a planta com o saco plástico, segundo
amarrar a boca do saco ao caule e deixar o conjunto exposto ao sol
durante 30 minutos.

Observar as paredes internas do saco plástico, como resultado, o saco


plástico fica embaçado pois a planta elimina água sob a forma de vapor
que se condensa posteriormente.

1. Descreva os passos da demonstração da transpiração nos


vegetais?

R: 1- Cobrir a planta com o saco plástico.


2- Amarrar a boca do saco ao caule e deixar o conjunto exposto
ao sol durante 30 minutos.
Observar as paredes internas do saco plástico.
Exercícios

85
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 17

Tema: Permeabilidade do solo

Introdução

Solo é um corpo de material inconsolidado, que recobre a


superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. Os solos são
constituídos de três fases: sólida (minerais e matéria orgânica), líquida
(solução do solo) e gasosa (ar).
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para demonstrar a
permeabilidade dos solos, através da composição deste, seja constituído
de argila, de areia ou de calcário.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material para demonstração da permeabilidade do solo.


 Aplicar correctamente os procedimentos para a demonstração.
 Discutir os resultados obtidos na demonstração.
Objectivos

DEMOSTRAR A PERMEABILIDADE DOS SOLOS

MATERIAL

* Água; algodão; areia seca; argila; béquer; calcário; frasco de 150 ml;
funil; * relógio; terra escura de jardim

PROCEDIMENTO
1- Apoiar um funil em cada frasco.
2- Colocar um pequeno chumaço de algodão, não comprimido, no fundo
de cada funil.
3- Preencher cada funil com o material indicado a seguir.

86
UCM – Centro de Ensino à Distância

10 Funil: areia
20 Funil: argila
30 Funil: calcário
40 Funil: terra de jardim
4- Despejar, aos poucos, meio béquer de água em cada funil. Marcar o
tempo que a água leva para atravessar cada material.

RESULTADO
A água atravessa os materiais em diferentes tempos. Em ordem
decrescente de velocidade, a água atravessa areia (10 funil); calcário (30
funil); terra de jardim (40 funil); argila (20 funil). As diferentes velocidades
com que a água atravessa os materiais são consequência das diferentes
permeabilidades dos mesmos.

Sumário
Para demonstrar a permeabilidade dos solos tem-se como
procedimentos, primeiro, apoiar um funil em cada frasco; colocar um
pequeno chumaço de algodão, não comprimido, no fundo de cada funil;
preencher cada funil com o material indicado a seguir; 10 funil: areia; 20
funil: argila; 30 funil: calcário; 40 funil: terra de jardim; despejar, aos
poucos, meio béquer de água em cada funil. Marcar o tempo que a água
leva para atravessar cada material. E os resultados obtidos são a água
atravessa os materiais em diferentes tempos. Em ordem decrescente de
velocidade, a água atravessa areia (10 funil); calcário (30 funil); terra de
jardim (40 funil); argila (20 funil). As diferentes velocidades com que a
água atravessa os materiais são consequência das diferentes
permeabilidades dos mesmos.

87
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Diga os procedimentos para demonstrar a permeabilidade dos


solos.

R: Apoiar um funil em cada frasco.


Colocar um pequeno chumaço de algodão, não comprimido, no
fundo de cada funil.
Preencher cada funil com o material indicado a seguir.
Exercícios 10 Funil: areia
20 Funil: argila
30 Funil: calcário
40 Funil: terra de jardim
Despejar, aos poucos, meio béquer de água em cada funil.
Marcar o tempo que a água leva para atravessar cada material.

2. Diga quais os resultados esperados?

R: A água atravessa os materiais em diferentes tempos. Em


ordem decrescente de velocidade, a água atravessa areia (10
funil); calcário (30 funil); terra de jardim (40 funil); argila (20 funil).
As diferentes velocidades com que a água atravessa os materiais
são consequência das diferentes permeabilidades dos mesmos.

88
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 18

Tema: Ciclo da água na natureza

Introdução

O ciclo da água, conhecido cientificamente como o ciclo hidrológico,


refere-se à troca contínua de água na hidrosfera, entre a atmosfera, a
água do solo, águas superficiais, subterrâneas e das plantas.

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para demonstrar as


fases em que a água ocorre na natureza.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material para demonstração das fases da água na


natureza.
 Aplicar correctamente os procedimentos para a demonstração.
 Discutir os resultados obtidos na demonstração.
Objectivos

MATERIAL
* água; álcool; copo; frasco; fósforos; lamparina; régua; tela de amianto;
tripé
PROCEDIMENTO
1- Colocar água no béquer até preencher 1 cm de sua altura.
2- Colocar o béquer no tripé, sobre a tela de amianto, e acender a
lamparina sob ele.
3- Quando a água do béquer entrar em ebulição, colocar água fria no
frasco até preencher 2 cm de sua altura.
4- Segurar um pouco acima do béquer, de tal forma que o vapor atinja o
fundo do frasco.

89
UCM – Centro de Ensino à Distância

Observar o que ocorre no béquer e nas paredes do frasco. Estabelecer


uma correspondência entre o que observar e o que ocorreu na natureza.
RESULTADO
A água vaporizada pelo calor da chama condensa-se na superfície fria
do frasco e cai novamente no béquer em forma de gotas.
Pode-se estabelecer a seguinte correspondência entre o experimento e o
ciclo da água na natureza:
* a chama da lamparina representa o sol;
* a água do béquer representa os rios, mares, etc;
* o frasco representa as camadas frias da atmosfera;
* a água que se condensa no frasco representa as nuvens;
* as gotas de água que caem no béquer representam a chuva.

Sumário
Para demonstrar a variação das fases da água na natureza tem-se como
procedimentos os seguintes colocar água no béquer até preencher 1 cm
de sua altura. Colocar o béquer no tripé, sobre a tela de amianto, e
acender a lamparina sob ele. Quando a água do béquer entrar em
ebulição, colocar água fria no frasco até preencher. Dois (2) cm de sua
altura. Segurar um pouco acima do béquer, de tal forma que o vapor
atinja o fundo do frasco. Observar o que ocorre no béquer e nas paredes
do frasco. Estabelecer uma correspondência entre o que observar e o
que ocorreu na natureza.
.

90
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Quais os procedimentos para demonstrar as fases da agua na


natureza?
R: Colocar água no béquer até preencher 1 cm de sua altura.
Colocar o béquer no tripé, sobre a tela de amianto, e acender a
lamparina sob ele. Quando a água do béquer entrar em ebulição,
colocar água fria no frasco até preencher. Dois (2) cm de sua
altura. Segurar um pouco acima do béquer, de tal forma que o
Exercícios vapor atinja o fundo do frasco. Observar o que ocorre no béquer e
nas paredes do frasco. Estabelecer uma correspondência entre o
que observar e o que ocorreu na natureza.

91
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 19

Tema: Cultura de bactérias

Introdução
Os microrganismos, microrganismos ou micróbios são organismos
unicelulares (ou acelulares, os vírus) que só podem ser vistos ao
microscópio. Incluem os vírus, as bactérias, os protozoários, as algas
unicelulares e algumas formas de fungos (as leveduras).
 
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para observar alguns
dos variados tipos biológicos dos microrganismos.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para cultivar , observar e quantificar


os microrganismos.
 Executar os procedimentos para cultivar e observar os
microrganismos.
Objectivos
 Discutir os resultados da observação.

Experiencia n0 1
Colheita de microrganismos em diferentes locais (Cantina, sala de aulas,
casa de banho, corredor, biblioteca, etc.) Os microrganismos são
ubíquos pode ser encontradas nos mais diversos ambientes

92
UCM – Centro de Ensino à Distância

Material
Placas de Petri com meio de cultura (Plant count agar- PCA) Marcador
Laminas e lamelas Ansa Óleo de imersão Esguicho Lamparina
Incubadora e/ou Banho Maria

Procedimento: Marcar a placa de Petri (data, local de colheita, numero


do grupo) Levar a placa com meio devidamente fechada até ao local e
abrir a placa durante 5 minutos e fechá-lo em seguida. Não voltar a abrir.
Colocar as placas invertidas na incubadora durante 37 0C/48 horas, ou a
temperatura ambiente por mais de dois dias. Anote os resultados, e faça
a observação dos microrganismos no microscópio. E discuta os
seguintes aspectos: Em que locais encontramos maior variabilidade de
microrganismos. Que tipos de microrganismos podemos encontrar no
que diz respeito a coloração de gram. A que conclusões podes chegar a
partir deste estudo, quais são os locais mais contaminados?

Experiencia n0 2
Contagem / quantificação de microrganismos
A diferença de um método para o outro é que o método “Pour-Plate”
coloca-se, primeiramente, a alíquota de 1ml da amostra com os
microrganismos em uma Placa de Petri estéril sem, o meio de cultura,
pois esse será colocado por cima dos microrganismos na placa. E, na
técnica “Spread-Plate” o meio de cultura já se encontra na placa e os
microrganismos são colocados por cima do meio e são espalhados com
o auxílio da Alça de Drigalsky (figura abaixo).

Fig. 68 : Alça de DRigalsky Porém, as ―regras são as mesmas para as


duas técnicas de quantificação directa. Sendo elas:
 Princípio Básico: ― Cada colónia é originada do crescimento e
multiplicação de 1 célula bacteriana.
 As placas devem conter de 30 a 300 colónias e para isso fazem-se as
diluições seriadas, Como o procedimento feito para essa prática.

93
UCM – Centro de Ensino à Distância

 Assim, para a realização da seguinte prática utilizou-se a


bactéria Escherichia coli, que assume a forma de um bacilo e
pertence à família das Enterobacteriaceae. São aeróbias e
anaeróbias facultativas. O seu habitat natural é o lúmen intestinal
dos seres humanos e de outros animais de sangue quente. E possui
múltiplos flagelos dispostos em volta de sua c

Sumário

Colheita de microrganismos em diferentes locais. Os microrganismos


são ubíquos podem ser encontrados nos mais diversos ambientes
Marcar a placa de Petri (data, local de colheita, numero do grupo) Levar
a placa com meio devidamente fechada até ao local e abrir a placa
durante 5 minutos e fecha-lo em seguida. Não voltar a abrir. Colocar as
placas invertidas na incubadora durante 37 0C/48 horas ou mesmo a
temperatura ambiente por mais de dois dias Anote os resultados, e faça
a observação dos microrganismos no microscópio.

A diferença de um método para o outro é que o método “Pour-Plate”


coloca-se, primeiramente, a alíquota de 1ml da amostra com os
microrganismos em uma Placa de Petri estéril sem, o meio de cultura,
pois esse será colocado por cima dos microrganismos na placa. E, na
técnica “Spread-Plate” o meio de cultura já se encontra na placa e os
microrganismos são colocados por cima do meio e são espalhados com
o auxílio da Alça de Drigalsky
.

94
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Cite os procedimentos para o cultivo de bactérias.

R: Procedimento: Marcar a placa de Petri (data, local de colheita,


numero do grupo) Levar a placa com meio devidamente fechada
até ao local e abrir a placa durante 5 minutos e fecha-lo em
seguida. Não voltar a abrir. Colocar as placas invertidas na
incubadora durante 37 0 C/48 horas. Anote os resultados, e faça a
Exercícios observação dos microrganismos no microscópio.

2. Diga qual o principio básico na quantificação dos


microrganismos.
R: Princípio Básico: ― Cada colónia é originada do crescimento e
multiplicação de 1 célula bacteriana.

95
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 20

Tema: Fermentação com uso de fungos

Introdução
A fermentação é um processo de transformação de uma substância em
outra, produzida a partir de microorganismos, tais como fungos,
bactérias, ou até o próprio corpo, chamados nestes casos de fermentos.
Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para demonstrar a
fermentação a partir dos fungos.

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Seleccionar o material necessário para demonstrar a fermentação dos


fungos.
 Executar os procedimentos para demonstrar que os fungos são
organismos fermentadores.
Objectivos
 Discutir os resultados da fermentação realizada por fungos.

Demonstrar a Fermentação com uso de fungos


Experiência1
1-Sarcomicetos fungos que prepara o fermento do pão
pega o fermento biológico mistura com agua, em uma garrafa, sacode e
coloca um balão na boca da garrafa ele vai encher, vai causar

96
UCM – Centro de Ensino à Distância

fermentação.

Cultivo de fungos
Experiência2
 1-Pegue um tomate inteiro, uma laranja, um pedaço de pão. Em
seguida, coloque-os separadamente em vidros de maionese ou
recipiente parecido. Colocar um chumaço de algodão molhado
com água dentro de cada pote. Observar com uma lupa a partir do
terceiro dia, durante uma semana.
 Você poderá ver os fungos crescendo de formas e cores
diferentes.
Cuidado, ao terminar a experiência, não esqueça de colocar água
sanitária no pote cobrindo o alimento usado, antes de jogar o
vidro fora. Atenção, o vidro em princípio não deve ser
reutilizada.

97
UCM – Centro de Ensino à Distância

Sumário
Para a experiencia de demonstrar a fermentação com uso de fungos,
usa-se os Sarcomicetos fungos que prepara o fermento do pão
pega o fermento biológico mistura com água, em uma garrafa, sacode e
coloca um balão na boca da garrafa ele vai encher, vai causar
fermentação.

A segunda experiência, pega-se um tomate inteiro, uma laranja, um


pedaço de pão. Em seguida, coloque-os separadamente em vidros de
maionese ou recipiente parecido. Colocar um chumaço de algodão
molhado com água dentro de cada pote. Observar com uma lupa a partir
do terceiro dia, durante uma semana. Você poderá ver os fungos
crescendo de formas e cores diferentes. Cuidado, ao terminar a
experiência, não esqueça de colocar água sanitária no pote cobrindo o
alimento usado, antes de jogar o vidro fora. Atenção, o vidro em princípio
não deve ser reutilizada.

98
UCM – Centro de Ensino à Distância

1. Descreva como ocorre a uma das fermentações com uso de


fungos?
R: Pegue um tomate inteiro, uma laranja, um pedaço de pão. Em
seguida, coloque-os separadamente em vidros de maionese ou
recipiente parecido. Colocar um chumaço de algodão molhado
com água dentro de cada pote. Observar com uma lupa a partir
do terceiro dia, durante uma semana. Você poderá ver os fungos
Exercícios crescendo de formas e cores diferentes.
Cuidado, ao terminar a experiência, não esqueça de colocar água
sanitária no pote cobrindo o alimento usado, antes de jogar o
vidro fora. Atenção, o vidro em princípio não deve ser reutilizada

99
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 21

Tema: Extração de DNA

Introdução

Actualmente, o homem é capaz de manipular o material genético (engenharia


genética) de tal forma que torna possível a produção de organismos
geneticamente modificados (transgênicos).
A tentativa está em se obter um organismo de melhor qualidade ou com
característicade interesse antes não presente.Isso é possível porque o materia
lgenético responsável pela hereditariedadeé também responsável pela produção
de proteínas de um organismo- proteínas essas que, por sua vez, serão
responsáveis direta ou indiretamente pelas características observadas no “ser
vivo”.
Para atingir esse avançado desenvolvimento biotecnológico, foi necessário
conhecer não apenas o genoma, mas a estrutura do material genético,
possibilitando assim a escolha do gene de interesse e o seu isolamento .Isso faz
da extração do material genético uma actividade básica de extrema importância
para o seu próprio estudo

Nesta unidade, o prezado estudante é convidado para extração de DNA


apartir de diverso material como tomate, cebola, Kiwi, morango, figado..

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Fazer a extração de DNA.


 Compreender a importância de cada etapa envolvido neste processo.
 Discutir os resultados obtidos na demonstração.

100
UCM – Centro de Ensino à Distância

Objectivos

MATERIAL
1 tomate / Cloreto de sódio (4 g equivalente a 4 colheres de café) / Água/
Etanol 96% (álcool etílico comercial)/ Detergente comercial (6 mL)
• Gelo (4 a 5 bandejas)/ Papel de filtro/ Bandeja plástica (para fazer banho de
gelo)/ Faca/ Funil/ Béquer de 500 mL/ Béquer de 100 mL/ Termômetro/Tubos
de ensaio/ Mixer ou liquidificador ou ralador

PROCEDIMENTO
1-Em um béquer de 500 mL, picar o tomate com uma faca e depois triturálo,
utilizando um mixer durante 10 s.
2-Em um béquer de 100 mL, preparar a solução de lise: 6 mL de detergente
concentrado, 4 g de cloreto de sódio, completando o volume com água até 60
mL.
3- Adicionar a solução de lise(60 mL) ao béquer de 500 mL contendo o
tomate triturado.
4- Homogeneizar a solução de lise com a polpa de tomate colocar o béquer
em banhomaria (55 °C) por 10 min, cuidando para que a solução
nãoentre em fervura.
5- Preparar um banho de gelo em uma bandeja. Após os 10 min de
banhomaria, transferir o béquer parao banho de gelo por um período de
5 min.
6- Filtrar 4 mL da solução para um tubo de ensaio.Adicionar 4 mL de
etanol gelado ao tubo de ensaio.
7- Durante a adição do etanol, observar atentamente o que ocorre no tubo.

RESULTADO E DISCUSSAO

O processo de extração de DNA envolve, a princípio, três procedimentos


básicos: 1) lise dos tecidos e células; 2) remoção de proteínas e outrosfragmentos
de material do DNA; e 3) precipitação do DNA.

No processo de extração de DNA, cada uma das etapas tem a sua importância.
Segue-se assim a discussão e a explicação de cada uma delas:• A
homogeneização do tecido (aumento da superfície de contato) faz com que a
parede celular seja rompida. Esse aumento faz com que a solução de lise aja
sobre um maior número de células, liberando um grande número de moléculas de

101
UCM – Centro de Ensino à Distância

DNA. As substâncias utilizadas para provocar a lise das células e os núcleos são
o detergente e o sal.

Como as membranas plasmática e nuclear são compostas principalmentepor


lipídios, as moléculas de detergente as desestruturam e provocam a sua ruptura,
deixando assim o DNA disperso na solução.

A adição do sal (NaCl) proporcionaum ambiente favorável para extracção do


DNA, pois o sal, depois de dissolvido, sofre dissociação e contribui com íons
positivos (Na+), que neutralizam a carga negativa do grupo fosfato do DNA, e
com íons negativo(Cl-), que por sua vez neutralizam a carga positiva das
proteínas ligadas inicialmente ao DNA. Dessa forma, a molécula de DNA não
sofre repulsão de cargas entre si, o que favorece sua aglomeração.
O aumento da temperatura aumenta a energia cinética entre as
moléculas,favorecendo o processo de solubilização das membranas pelo
detergente.
Além disso, a alta temperatura provoca a desnaturação térmica de várias
proteínas e enzimas, dentre elas as DNAses que podem degradar o DNA.• O
choque térmico, processo responsável pela diminuição rápida da temperatura do
sistema, serve para manter “inativadas” as proteínas e as enzimas.
A diminuição brusca da temperatura desfavorece ainda a interação entre as fitas
da molécula de DNA ,mantendo-as abertas no meio.
O processo de filtração faz com que ocorra a separação entre partículas sólidas e
líquidas.• A adição do etanol gelado faz com que ocorra aprecipitação do DNA
devido a sua baixa solubilidade nesse solvente (quanto mais gelado, menor a
solubilidade e melhor o processo extractivo). Nele também o DNA aumenta sua
compactação e tende a formar fibras.
Nessa etapa final, após a formação da nuvem esbranquiçada no tubo de ensaio
constituída por DNA , pode-se introduzir um bastão de vidro no tubo e,com
movimentos circulares,enrolá-lo no bastão.

Sumário

Antes de terminar a primeira metadedo século XX, Watson e Crick concluíram


que o ácidodesoxirribonucléico (DNA) era composto por nucleotídeos que
tinham uma estrutura básica, com três tipos de componentes químicos:
(1)fosfato; (2) desoxirribose, um açúcarclassificado como uma pentose; e

102
UCM – Centro de Ensino à Distância

(3)bases nitrogenadas e que se comportavam de maneira a formar uma estrutura


em hélice complementar.

O procedimento realizado proporciona a obtenção de uma quantidade de


DNA impuro.
A extração de DNA pode ser realizada a partir de outros alimentos como:
cebola, kiwi, morango e fígado,
.

103
UCM – Centro de Ensino à Distância

Unidade 22

Tema: Desnaturação das proteinas

Introdução

A desnaturação é um processo que se dá em moleculas biológicas,


principalmente nas proteinas, expostas a condições diferentes àquelas em que
foram produzidas, como variações de temperatura, mudanças de pH força
iônica, entre outras. A proteína perde a sua estrutura tridimensional e, portanto,
as suas propriedades. Este processo é irreversível.

Nesta unidade, o prezado estudante é compreender a desnaturação das


proteinas

Ao completar esta unidade você será capaz de:

 Executar experiências que conduzam a desnaturação das proteinas.


 Discutir os resultados obtidos na demonstração.

Objectivos

Experiencia 1
MATERIAL
Leite fresco/ limão/ Conta gotas/ Bequer

PROCEDIMENTO
1-Em um béquer de 100ml, colocar 10 mL de leite fresco e adicionar com ajuda
de conta gotas sumo de limão até a formação de um coagulo ( queijo).

104
UCM – Centro de Ensino à Distância

RESULTADO

O sumo de limão provoca a desnaturação das proteinas do leite observando se


um coalho semelhante a leite estragado ( queijo)

Experiencia 2

MATERIAL
Ovo/agua/ Fogao/Panela

PROCEDIMENTO

Colocar ovo na panela e coze-lo ate ao levantamento da fervura e


cozimento do ovo

RESULTADO
Perda da solubilidade é uma das características da albumina do ovo
desnaturada pela cocção

Sumário
Experiencia 1

E uma experiencia muito simples para provar a mudanca das propriedades das
proteinas do leite
O pH é alterado, causando a desnaturação das proteínas, que se precipitam na forma de
coalho

Experiencia 2

Ao cozinhar um ovo o calor modifica irreversivelmente a clara que é formada pela


proteina albumina e agua

105
UCM – Centro de Ensino à Distância

Experiencia 1
1) Quantas gotas de limão são necessarias para causar a
desnaturação das proteinas no leite?
2) Como explica a alteracao que observou?
Exercícios Experiencia 2
1) O que acontece com o ovo apos a cozedura?
2) Como explicas a alteracao observada

Anexos-preparaçao de soluções

1. Preparação de solução aquosa de Azul-de-metileno

Azul de metileno.............................. 0,3g


Agua destilada...................................100ml

Filtrar depois de dissolver

2. Preparação de Solução de Lugol

Iodo........................................... 1g
Iodeto de Potássio (KI).............2g
Agua destilada...........................100ml

Conservar em frasco escuro

3. Preparação de Soro fisiológico

Cloreto de sódio........................0,9g
Agua destilada..........................100ml

106
UCM – Centro de Ensino à Distância

Bibliografia

-Costa A , Apostila de actividades para series iniciais, Mafra, 1996


-Nota J. & B.Bandeira: Praticas laboratoriais, Maputo,
-Leite A.I.S,at ell Técnicas laboratoriais de Biologia, 1999
-Silva M.C, Luis X. Guião de trabalhos práticos de técnicas laboratoriais de
Biologia, Lisboa 1994
- Uachisso A, Guião de práticas laboratoriais, “in Manual de Microbiologia, UP
Beira 2011 ( n.p)

http://www.ucbiotech.org/edu/edu_aids/TomatoDNA.html.

http://www.odnavaiaescola.com/

107
UCM – Centro de Ensino à Distância

Instruções para o estudo dos conteúdos do


manual

 Como pudera notar os conteúdos apresentados no manual,


oferecem a ti caro estudante, um entendimento básico e
fundamental para o desenvolvimento de determinadas
competências específicas, mediante a resolução dos exercícios
e tarefas de auto-avaliação

 Sugerimos que faça um aprofundamento dos conteúdos


apresentados no manual recorrendo-se a bagagem teórica que
lhe é oferecida pelos manuais das diversas cadeiras,
focalizando-se sempre nos objectivos de cada uma delas

Critérios de avaliação das tarefas do manual.


 Vocé deverá entregar todos exercícios indicados para serem
entregues, a não entrega implica diminuição na nota.
 A quantificação total dos exercícios correctos é a de 20 valores.
 Os exercícios que exigem maior reflexão e trabalho de campo
por parte do estudante são os de maior cotação.
 Procure ser mais criativo na apresentação das respostas,
priorize o estabelecimento da relação entre a teoria e a prática,
bem como a resolução de situações concretas.
 A apresentação técnica e coerência textual deve ser algo a ter
em conta.
 O grau de cientificidade das respostas com recurso a termos de
natureza científica e técnica deve constituir aspecto a considerar.
 A apresentação de conclusões e recomendação de forma clara e
objectiva deverá ser potenciada.

108

Você também pode gostar