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O sistema nervoso controla os movimentos respiratórios, a frequência e a amplitude das ventilações através das

verificações do pH do sangue e dos níveis de oxigénio e dióxido de carbono no sangue. O sistema nervoso recebe e
processa toda esta informação e, em função dela, “decide” a frequência e a intensidade dos movimentos
respiratórios de acordo com as necessidades de cada momento. Por exemplo, num momento de atividade física, os
níveis de oxigénio baixam, os de dióxido de carbono sobem e o pH do sangue diminui (mais ácido). Nesta situação, o
sistema nervoso provoca um aumento da frequência e a intensidade dos movimentos respiratórios.

Nas elevadas altitudes, o ar é mais rarefeito e tem menos oxigénio. A falta de oxigénio suficiente para o organismo
se manter em trabalho normal é denominado hipoxia. Para compensar este efeito e evitar uma fadiga prematura,
ocorrem alteações no sistema cardiorrespiratório:
- aumento da frequência respiratória;
- aumento pontual da produção de eritropoietina, hormona que estimula a produção de hemoglobina que dá ao
organismo uma maior capacidade de transporte de oxigénio.

O organismo quando exposto por um período prolongado (2 a 3 semanas) à altitude, desenvolve alterações
fisiológicas chamadas de aclimatação. Este processo consiste em alterações a vários níveis:

1º Como à menos oxigénio no ar este vai ser inalado em menores quantidades levando a um aumento da
concentração de dióxido de carbono no sangue e consequentemente a uma diminuição do pH do sangue que é
detetado por recetores e a mensagem é enviada ao Sistema Nervoso Central (SNC)
2º aumento da frequência respiratória
3º o rim passa a produzir uma hormona a ERITROPOIETINA, que estimula a medula óssea a produzir mas hemácias e
mais hemoglobina
4º com mais hemácias em circulação garante-se que há maior probabilidade de captar maior quantidade de oxigénio
e há uma maior oxigenação do sangue
5º diminuição da sensibilidade do SNC ao CO 2
6º diminuição da frequência cardíaca

O ambiente é importante no equilíbrio do sistema respiratório uma vez que os ambientes com elevados índices de
poluição atmosférica são muitas vezes as causas de doenças respiratórias. Os estilos de vida também têm uma
importância significativa para o sistema respiratório. A prática regular de exercício físico melhora o rendimento
respiratório e contribui para a prevenção de doenças respiratórias. Por outro lado, o tabagismo é uma das principais
causas para as doenças respiratórias.

Doenças do sistema respiratório


 Asma: doença caracterizada pelo estreitamento dos brônquios.
 Pneumonia: infeção dos pulmões que afeta os alvéolos pulmonares e os tecidos envolventes.
 Bronquite: inflamação dos brônquios.
 DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) obstrução progressiva das vias aéreas, associada a uma
resposta inflamatória do aparelho respiratório, com repercussões sistémicas.
 Faringite – inflamação na faringe.
 Laringite – inflamação na laringe.
 Tuberculose – doença causa por inalação de partículas em suspensão (núcleos de gotículas) que contêm
o Mycobacterium tuberculosis.

Medidas para o bom funcionamento do sistema respiratório


Ter a vacinação em dia de modo a evitar a propagação de doenças como a tuberculose; Evitar ambientes com ar
condicionado (é necessário uma manutenção deste equipamentos – mudanças dos filtros para evitar a propagação
de bactérias por via aérea; evitando assim a doença do legionário); Não fumar; praticar exercício físico; privilegiar
áreas com pouca poluição atmosférica; arejar a casa; lavar periodicamente carpetes e tapetes; evitar as velas de
cheiro; usar velas de cera natural em detrimento de velas feitas a partir de um derivado do petróleo; evitar os
ambientadores artificiais, utilizar infusões ou ramos de cheiro para perfumar as casas, usar máscaras, lavar as fossas
nasais e frequentemente as mãos, quando se estiver a pintar ou usar produtos químicos estar num local com boa
ventilação e usando máscaras.

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