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Castro Nogueira 2010 PDF
Castro Nogueira 2010 PDF
UNAMA / CCET
Belém - PA
2010
i
UNAMA / CCET
Belém - PA
2010
ii
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
Prof. M. Sc. Antonio Massoud Salame
Orientador – CCET - UNAMA
______________________________________
Prof. Dr. Selênio Feio da Silva
Coordenador do Curso de Engenharia Civil – CCET - UNAMA
_______________________________________
Prof. M. Sc. Evaristo Clementino Rezende dos Santos Junior
Professor – CCET - UNAMA
Belém - PA
2010
iii
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos concedido suas bênçãos, em todos os
momentos de nossa vida mesmo nas maiores atribulações quando não enxergávamos o
caminho. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e Luz para os meus caminhos” (Salmo
109 – 105).
Aos nossos pais por nos mostrarem diariamente seus exemplos humildade, força de
vontade, amor, dedicação e persistência, transmitindo conhecimentos e responsabilidades para
enfim alcançar a maturidade para este momento e nos preparar para uma vida digna e ética
contribuindo para nossa formação moral, profissional e espiritual. Os agradecemos pela vida.
Obrigado! Nós os amamos onde estiverem.
A nossas famílias, pelo companheirismo, carinho, apoio e amizade, a nós transmitidos
nesta jornada e em tantas outras.
_Dorival: Aos meus pais por me ensinarem diariamente seus exemplos de força de vontade,
dedicação e persistência, re-transmitindo conhecimento e contribuindo para minha formação
pessoal, espiritual e acadêmica. Em resumo agradeço a eles por tudo que sou. Obrigado!
_Fábio: Em especial a minha Esposa Alda e minha filha Emily que entraram em minha vida
no momento exato quando mais precisei deste amor que me impulsionou e por diversas vezes
não me deixou desistir.
A todos nossos professores que contribuíram para nossa formação profissional, em
especial a nosso Professor/orientador M. Sc. Antônio Massoud Salame, pelas incansáveis
horas de dedicação a nós oferecidos.
A todos os nossos amigos e colegas de faculdade, e em especial aos nossos grandes
companheiros de estudo Adeilson Miranda, Adriana Monteiro, André Teixeira Rosa, Dílson
Jacob, Elton Lima, Fábio Moreira, Henrique Silva, Wellem Bandeira, Otávio Modesto e
Sandro Tavares.
As Empresas e aos Profissionais da GAFISA S/A, INPAR S/A, MARROQUIM
ENGENHARIA LTDA., CDP – Companhia Docas do Pará, ADECON ENGENHARIA &
CONSTRUÇÕES LTDA., e a NORTE CONSTRUÇÕES CIVIS LTDA., pela atenção e
experiências que nos proporcionaram que foi de fundamental importância para o
desenvolvimento deste.
v
2 CRONICAS 2 – 4:9
vi
RESUMO
(...)
vii
ABSTRACT
The costs of a structural system are quantified taking into account criteria such as: the
Input of materials, manpower and time of execution. Since to obtain a more complete
assessment of the total values of a work, one must consider the peculiarities of each system
and its implications on overall construction process.
However, for the purpose of each building there is a requirement of the degree of
functionality, minimum dimensions and actions that must be met to be designed obeying the
rules and regulations that must be made considering the economic, operational,
implementation, and related the interaction with other subsystems of the building
construction.
One should therefore carefully analyze the situations that may interfere and even
prevent the use of a structural system for matters ranging from the Executive Method and use
of manpower or, in cases where the financial resources are limited execution time longer,
which considerably increases the cost of equipment leasing forms and scaffolding.
This work aims to establish new parameters for the choice of structural solutions to
slabs, update or restate the information indicating the choice or the most appropriate solution
to a specific architecture.
(...)
viii
LISTA DE TABELAS
Tabela 2-1: Propriedades mecânicas exigíveis de barras e fios de aço destinados a armaduras
para Concreto Armado.............................................................................................................. 28
Tabela 2-2: Classes de Agressividade Ambiental .................................................................... 30
Tabela 2-3: Dimensões mínimas para lajes convencionais. ..................................................... 36
Tabela 2-4: Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações. ............................................... 40
Tabela 2-5: Fios para concreto protendido ............................................................................... 67
Tabela 2-6: Cordoalhas para concreto protendido .................................................................... 67
Tabela 2-7: Características Geométricas do Elemento que representa as Vigas do Pavimento
na Grelha equivalente ............................................................................................................... 88
Tabela 2-8: Características Geométricas do Elemento que representa as nervuras na grelha
equivalente ................................................................................................................................ 89
Tabela 4-1: Planilha Orçamentária - Laje Convencional, 12 m² (uma direção) ..................... 101
Tabela 4-2: Planilha Orçamentária - Laje Nervurada, 12 m² (uma direção) .......................... 102
Tabela 4-3: Planilha Orçamentária - Laje Treliçada e Blocos de EPS, 12 m² (uma direção) 102
Tabela 4-4: Planilha Orçamentária - Laje Convencional, 12 m² (duas direções) ................... 105
Tabela 4-5: Planilha Orçamentária – Laje Nervurada, 12m² (duas direções) ........................ 105
Tabela 4-6: Planilha Orçamentária – Laje Treliçada, 12m² (duas direções) .......................... 106
Tabela 4-7: Planilha Orçamentária - Laje Convencional, 25 m² (uma direção) ..................... 109
Tabela 4-8: Planilha Orçamentária - Laje Nervurada, 25 m² (uma direção) .......................... 109
Tabela 4-9: Planilha Orçamentária - Laje Treliçada e Blocos de EPS, 25 m² (uma direção) 110
Tabela 4-10: Planilha Orçamentária - Laje Convencional, 25 m² (duas direções) ................. 113
Tabela 4-11: Planilha Orçamentária - Laje Nervurada, 25 m² (duas direções) ...................... 113
Tabela 4-12: Planilha Orçamentária - Laje Treliçada e Blocos de EPS, 25 m² (duas direções)
................................................................................................................................................ 114
Tabela 4-13: Planilha Orçamentária - Laje Convencional, 50 m² (uma direção) ................... 117
Tabela 4-14: Planilha Orçamentária - Laje Nervurada, 50 m² (uma direção) ........................ 117
Tabela 4-15: Planilha Orçamentária - Laje Treliçada e Blocos de EPS, 50 m² (uma direção)
................................................................................................................................................ 118
Tabela 4-16: Planilha Orçamentária - Laje Convencional, 50 m² (duas direções) ......... 121
Tabela 4-17: Planilha Orçamentária - Laje Nervurada, 50 m² (duas direções) ...................... 121
Tabela 4-18: Planilha Orçamentária - Laje Treliçada e Blocos de EPS, 50 m² (duas direções)
................................................................................................................................................ 122
ix
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 4-1: Custo percentual – Laje Maciça – 12 m² (armada em uma direção) ................. 103
Gráfico 4-2: Custo percentual – Laje Nervurada – 12 m² (armada em uma direção) ............ 103
Gráfico 4-3: Custo percentual - Laje Treliçada– 12 m² (armada em uma direção) ................ 103
Gráfico 4-4: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 12m²
(armada em uma direção) ....................................................................................................... 104
Gráfico 4-5: Custo percentual – Laje Maciça – 12 m² (armada em duas direções) ............... 106
Gráfico 4-6: Custo percentual – Laje Nervurada – 12 m² (armada em duas direções) .......... 107
Gráfico 4-7: Custo percentual – Laje Treliçada – 12 m² (armada em duas direções) ............ 107
Gráfico 4-8: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 12m²
(armadas em duas direções) .................................................................................................... 108
Gráfico 4-9: Custo percentual – Laje Maciça – 25 m² (armada em uma direção) ................. 110
Gráfico 4-10: Custo percentual – Laje Nervurada – 25 m² (armada em uma direção) .......... 111
Gráfico 4-11: Custo percentual - Laje Treliçada – 25 m² (armada em uma direção) ............. 111
Gráfico 4-12: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 25m²
(armada em uma direção) ....................................................................................................... 112
Gráfico 4-13: Custo percentual – Laje Maciça – 25 m² (armada em duas direções) ............. 114
Gráfico 4-14: Custo percentual – Laje Nervurada – 25 m² (armada em duas direções) ........ 115
Gráfico 4-15: Custo percentual - Laje Treliçada – 25 m² (armada em duas direções) ........... 115
Gráfico 4-16: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 25m²
(armada em duas direções) ..................................................................................................... 116
Gráfico 4-17: Custo percentual – Laje Maciça – 50 m² (armada em uma direção) ............... 118
Gráfico 4-18: Custo percentual – Laje Nervurada – 50 m² (armada em uma direção) .......... 119
Gráfico 4-19: Custo percentual - Laje Treliçada – 50 m² (armada em uma direção) ............. 119
Gráfico 4-20: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 50m²
(armada em uma direção) ....................................................................................................... 120
Gráfico 4-21: Custo percentual – Laje Maciça – 50 m² (armada em duas direções) ............. 122
Gráfico 4-22: Custo percentual – Laje Nervurada – 50 m² (armada em duas direções) ........ 123
Gráfico 4-23: Custo percentual - Laje Treliçada – 50 m² (armada em duas direções) ........... 123
Gráfico 4-24: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 50m²
(armada em duas direções) ..................................................................................................... 124
Gráfico 4-25: Custos Médios.................................................................................................. 125
xiv
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. iv
RESUMO .............................................................................................................................. vi
ABSTRACT ............................................................................................................................. vii
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................viii
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................ x
LISTA DE GRÁFICOS ...........................................................................................................xiii
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 18
1.1. OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................... 18
1.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS .................................................................................... 18
1.3. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 19
1.4. HIPÓTESES .............................................................................................................. 19
1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO .............................................................................. 19
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 20
2.1. BREVE HISTÓRICO SOBRE LAJES SUSPENSAS .............................................. 20
2.2. ASPECTOS NA CONCEPÇÃO DE ESTRUTURAS .............................................. 21
2.2.1. Lançamentos das Estruturas ........................................................................... 21
2.2.1.1. Segundo a NBR 6118 / 2003 – Requisitos de Qualidade do Projeto .............. 22
a) Qualidade da Solução Adotada .................................................................................. 22
b) Condições Impostas ao Projeto .................................................................................. 22
c) Documentação da solução adotada ............................................................................ 25
d) Avaliação da conformidade do projeto ...................................................................... 25
2.3. MATERIAIS UTILIZADOS NAS ESTRUTURAS ................................................. 26
2.3.1. Aço ..................................................................................................................... 26
2.3.2. Concreto ............................................................................................................ 29
2.3.2.1. Durabilidade.................................................................................................... 29
2.3.2.2. Resistência Mecânica ...................................................................................... 30
2.3.2.3. Modulo de Elasticidade do Concreto .............................................................. 30
2.3.2.4. Cobrimento da Armadura ............................................................................... 31
2.4. ELEMENTOS DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO ........................ 32
2.4.1. Lajes ................................................................................................................... 32
2.4.2. Lajes Maciças .................................................................................................... 33
xv
(...)
18
1. INTRODUÇÃO
Realizar uma análise comparativa de custos entre as lajes maciças e os vários tipos de
lajes nervuradas.
1.3. JUSTIFICATIVA
Para se projetar uma estrutura composta de lajes, vigas e pilares são necessários definir
inicialmente o tipo de pavimento que será empregado principalmente em função da finalidade
da edificação, dos vãos a vencer e das ações de utilização, para então determinar as ações
finais, e a partir destes dados, calcular e detalhar os elementos da estrutura.
Dependendo da finalidade da edificação projetada há um grau de exigência da
funcionalidade, dimensões mínimas e ações a serem atendidas. Desse modo, a escolha do
sistema estrutural mais adequado para um determinado pavimento de um edifício, assim como
a definição do processo construtivo a ser utilizado, partindo-se sempre do pressuposto que em
cada escolha o sistema estrutural deverá ser projetado obedecendo às disposições normativas,
deve ser feita considerando-se aspectos econômicos, de funcionamento, de execução, e os
relacionados à interação com os demais subsistemas construtivos do edifício.
No entanto, percebe-se a falta de dados consistentes que forneçam parâmetros para os
profissionais da construção civil. Situação que dificulta a tomada de decisão pelo sistema
estrutural a ser empregada numa determinada obra.
1.4. HIPÓTESES
É possível criar uma tabela que estabeleça a solução estrutural mais adequada para
lajes a serem empregadas, definidas pela área a ser executada em metros quadrados.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Silva Fº (2002 apud BOROWSKI, 2005) afirma que as primeiras lajes nervuradas
surgiram apenas na terceira década do século XX. Era uma alternativa às lajes maciças e
visavam uma redução de custo.
Porém Lima et. al. (2000 apud DIAS, 2003) cita que as lajes nervuradas tiveram
origem em 1854, quando um fabricante inglês de gesso e cimento chamado William Boutland
Wilkinson obteve a patente, na Inglaterra, de um sistema que já demonstrava o domínio dos
princípios básicos de funcionamento do concreto armado ao dispor barras de aço nas regiões
tracionadas das vigas. Wilkinson percebeu que a rigidez da laje podia ser aumentada por meio
da inserção de vazios utilizando-se moldes de gesso regularmente espaçados e separados por
nervuras, aonde barras de aço eram colocados na sua porção inferior no meio do vão e subiam
para a parte superior da viga nas proximidades dos apoios.
Desde o início da década de 70, as alterações arquitetônicas no Brasil vêm
impulsionando reformas nos sistemas estruturais, levando ao desaparecimento dos diafragmas
rígidos de alvenaria e fazendo com que as estruturas de concreto armado passassem a
depender cada vez mais das lajes (BOROWSKI, 2005).
Nos edifícios de pisos múltiplos, a utilização de pavimentos em lajes maciças pode
resultar em um consumo de quase dois terços do volume total da estrutura.
(STRAMANDINOLI, 2003).
Conforme a necessidade de racionalização na construção civil, com a minimização dos
custos e prazos, vem fazendo das lajes nervuradas e outras formas de soluções estruturais
opções cada vez mais difundidas, abandonando assim aquilo que foi chamado de Sistema
Convencional.
Fonte: SPOHR, Valdir Henrique. Análise Comparativa De Sistemas Estruturais. Santa Maria, RS. 2008.
Fonte: SILVA, ADCLEIDES ARAÚJO. Módulos Celulares Pré-fabricados de Concreto Protendido para
Construção de Lajes Nervuradas [Rio de Janeiro] 2003.
2.3.1. Aço
Para Dantas (2003 p.18) as principais características do uso do concreto armado são:
obtenção de peças monolíticas, durabilidade, alta resistência a choques e vibrações, bom
condutor de calor e som, necessidade de escoramentos durante a fabricação, dificuldade de
adaptação e reformas. Considerando-se as construções atualmente existentes no mundo sob a
ética do processo construtivo, pode-se dizer que o aço é um material de estrema importância
na construção de estruturas de edifícios.
No mercado brasileiro são encontrados diversos tipos e fios de aço destinados à
confecção de armaduras passivas das peças estruturais de concreto armado. Na designação
desses fios e barras de aço é usado o prefixo CA, indicativo de seu emprego no concreto
armado.
27
As barras são produtos obtidos por laminação e os fios por trefilação. Os fios são
empregados de Ø 2,4 mm até a bitola Ø 10,0 mm e as barras a partir da bitola Ø 5,0 mm até Ø
40,0 mm. A bitola Ø é um número correspondente ao valor arredondado, em milímetros, do
diâmetro da seção transversal nominal do fio ou da barra.
Conforme a NBR 6118/2003 o aço CA 60 de Ø 5,0 mm é a medida mínima para o
emprego como de estribos de vigas e pilares.
Aço CA 50 de diâmetros 6,3; 8,0; 12,5; 16,0; 20,0 e 25,0 mm para o emprego como
armaduras longitudinais de lajes, vigas e pilares.
A última versão da NBR 7480/96 a separação em classes foi eliminada e todo o
material do tipo barra, caso do CA 25 e CA 50, deve ser fabricado obrigatoriamente por
laminação a quente, e todo fio, caso do CA 60, deve ser fabricado por trefilação ou processo
equivalente (estiramento ou laminação a frio).
28
ENSAIO DE
CATEGORIA ENSAIO DE TRAÇÃO (valores mínimos) DOBRAMENTO A ADERÊNCIA
180º
Coeficiente de
Resistência
Limite de Alongamento conformação
Características de Diâmetro de pino
Resistência em 10 Ø superficial mínimo
Escoamento
para Ø ≥ 10 mm
As barras de aço devem ser ligadas entre si, e a este conjunto de barras, dá-se o nome
de armadura ou de esqueleto da estrutura. As armaduras do concreto com barras e malhas ou
telas de aço tem as seguintes funções:
Absorver os esforços de tração em peças estruturais solicitadas à flexão e à tração,
(por exemplo, as vigas de uma edificação), além de contribuir para a capacidade
resistente ou para a estabilidade da estrutura;
Fazer com que as fissuras no concreto, sob a ação de cargas de utilização,
permaneçam na ordem de grandeza de capilares (não sejam facilmente visíveis a olho
nu);
Limitar a abertura das fissuras devido a estados de tensão produzidos por efeitos de
coação, tais como o impedimento à deformação, no caso de variação de temperatura,
de retração, de estruturas hiperestáticas etc.
29
2.3.2. Concreto
2.3.2.1. Durabilidade
Fonte: SPOHR, Valdir Henrique. Análise Comparativa De Sistemas Estruturais. Santa Maria, RS. 2008.
Equação 1
O módulo secante é dado por:
Equação 2
2.3.2.4. Cobrimento da Armadura
Conforme a NBR 6118 /2003 – São aqueles cujo comportamento estrutural depende
da aderência entre concreto e armadura, e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das
armaduras antes da materialização dessa aderência
2.4.1. Lajes
A laje maciça (Fig. 2-7) tem sido muito empregada na construção de edificações de
concreto armado. Chama-se de laje maciça à laje de concreto com espessura constante ou
uniforme, moldada in loco a partir do lançamento do concreto fresco sobre um sistema de
formas planas. Apoiadas ao longo de seu contorno. Estes elementos estruturais são
responsáveis pelo recebimento das cargas de utilização aplicadas nos pisos das edificações e
transmissão aos apoios, que geralmente são constituídos por vigas.
Fonte: SILVA, M. A. FERREIRA. Projeto e Construção de lajes nervuradas de concreto armado. São Carlos.
2005.
34
Fonte: SILVA, M. A. FERREIRA. Projeto e Construção de lajes nervuradas de concreto armado. São Carlos.
2005.
35
Fonte: SILVA, M. A. FERREIRA. Projeto e Construção de lajes nervuradas de concreto armado. São Carlos.
2005.
Fonte: FUSCO. P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 382, 1995.
38
Figura 2-12: Arranjo Básico alternativo das armaduras das lajes maciças.
Fonte: FUSCO. P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 382, 1995.
39
Fonte: FUSCO. P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. São Paulo: Pini, 382, 1995.
40
Nas áreas destinadas a sanitários e áreas de serviço, era comum se projetar lajes
rebaixadas, sobre as quais eram colocadas as instalações sanitárias. Já há algum tempo tem-se
preferido projetar a laje dessas áreas nivelada com as demais, colocando-se a tubulação na sua
face inferior, escondida por um forro falso, que permite o acesso às instalações no caso de
eventuais problemas, sem grandes transtornos.
A NBR 6120/1980 – Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações utilizam-se do
Peso Especifico dos materiais. (Tab. 2-4)
PESO ESPECIFICO
TIPO DO MATERIAL
APARENTE - KN/m³
* Tijolos Furados 13
* Concreto Armado 25
* Argamassa de cal, cimento e areia 19
* Carga de Revestimentos 1,0
* Peso do telhado (mais revestimento laje
1,0
cobertura)
Fonte: NBR 6120/1980.
41
Fonte: SPOHR, Valdir Henrique. Análise Comparativa De Sistemas Estruturais. Santa Maria, RS. 2008.
Segundo Franca (1997), as lajes nos edifícios de vários pisos respondem por elevada
parcela de consumo de concreto. No caso de lajes maciças, essa parcela chega usualmente a
quase dois terços do volume total do concreto da estrutura.
42
São as lajes em que a zona de tração é constituída de Nervuras, onde são dispostas as
armaduras, e de uma mesa comprimida. Entre as nervuras, pode-se ou não inserir um material
inerte, sem função Estrutural.
Os pavimentos constituídos de lajes maciças geralmente possuem espessuras muito
grandes. Impulsionados pela evolução das tendências arquitetônicas, os vãos dos pavimentos
acabam por se tornar cada vez maiores, tornando a estrutura ainda mais antieconômica. Tais
fatos, associados ao alto custo das fôrmas, levaram ao surgimento de uma alternativa de
construção de pavimentos: as lajes nervuradas.
A concepção das lajes nervuradas ocorreu em virtude da baixa resistência mecânica à
tração do concreto que, na região tracionada, somente tem a função de proteger a armadura e
de ligá-la a zona comprimida. Desta forma, retira-se todo o excesso de concreto posicionando
as armaduras em nervuras (BOROWSKI, 2005).
A redução do concreto através do espaço vazado entre as nervuras ou a sua
substituição por materiais mais leves, como blocos cerâmicos ou blocos de poliestireno
expandido, reduz o consumo de concreto e o peso próprio da laje sem prejuízo da altura da
seção resistente e conseqüentemente da rigidez (ANDRADE, 1983 apud BOROWSKI, 2005).
43
Albuquerque & Pinheiro (1998 apud BOROWSKI, 2005) destaca como principais
vantagens das lajes nervuradas:
A utilização de poucos painéis de lajes para cobrir um pavimento devido a sua grande
autonomia, pois atinge facilmente painéis de 80 m²;
A facilidade de execução das fôrmas;
A reduzida interferência na arquitetura pelo reduzido número de vigas.
Segundo Albuquerque (1999, p. 24), a vantagem principal do uso de lajes nervuradas é
a redução do peso próprio da estrutura, já que o volume de concreto diminui, e ainda há um
aumento na inércia, já que a laje tem sua altura aumentada.
Dependendo da existência ou não do material de enchimento e da sua natureza, as
lajes nervuradas também podem apresentar isolamento térmico superior ao concreto (SOUZA
& CUNHA, 1998 apud BOROWSKI, 2005).
Segundo a NBR 6118/2003, lajes nervuradas são "lajes moldadas no local ou com
nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as quais pode ser
colocado material inerte."
Fonte: FRANCA, A. B. M.; FUSCO, P. B. As lajes nervuradas na moderna construção de edifícios. São Paulo,
AFALA & ABRAPEX, 1997.
como função única substituir o concreto, sem colaborar na resistência, isto é, materiais inertes
sem função estrutural cujo único objetivo é o de preencher os espaços.
Essas reduções propiciam uma economia de materiais, de mão-de-obra e de fôrmas,
aumentando assim a viabilidade do sistema construtivo. Além disso, o emprego de lajes
nervuradas simplifica a execução e permite a industrialização, com redução de perdas e
aumento da produtividade, racionalizando a construção.
Fonte: LIBÂNIO M. P. & REZENDE J. A; Lajes Nervuradas. São Paulo, USP – EESC – Departamento de
Engenharia de Estruturas, 2003
45
Fonte: SILVA, M. A. FERREIRA. Projeto e Construção de lajes nervuradas de concreto armado. São Carlos.
2005.
47
Fonte: FAZ Fácil. Disponível em: < http://www.fazfacil.com.br/images/>. Acesso em: 22 de Setembro de 2010.
Figura 2-23: Elementos de Enchimento empregado nas lajes formadas com nervuras
pré-fabricadas.
Fonte: FAZ Fácil. Disponível em: < http://www.fazfacil.com.br/images/>. Acesso em: 05 de Outubro de 2010.
Segundo Muniz (1991 apud BUIATE & LIMA), em relação ao sistema tradicional de
lajes maciças, as lajes com armação treliçada apresentam as seguintes vantagens:
Diminuição do peso-próprio da laje e o conseqüente alívio sobre as fundações;
A possibilidade de embutir todas as instalações elétricas entre a capa de concreto e a
base de concreto pré-moldado;
Em função do bom acabamento e regularidade superficial dos elementos pré-
moldados, na face inferior é requerida apenas uma fina camada de regularização;
Redução significativa de fôrmas;
Sensível redução do escoramento das lajes;
Em lajes contínuas, o uso de vigotas com armação treliçada permite a continuidade
estrutural pela colocação de armadura negativa sobre os apoios, sem que isto
signifique qualquer problema para a sua fixação;
Eliminam-se as perdas das pontas dos vergalhões utilizados na preparação da
armadura no canteiro decorrente da armação treliçada ser fabricada a partir de rolos de
fios de aço trefilado CA-60;
Reduz a quantidade de estoque e movimentação de materiais e pessoas no canteiro de
obras, diminui a mão-de-obra de ferreiros, armadores e carpinteiros e aumenta a
rapidez da construção da estrutura.
Ainda com relação à utilização das vigotas pré-moldadas com armação treliçada, Dias
(2008 apud BUIATE & LIMA, 2005) destaca também que:
Reduz o aparecimento de fissuras pela condição de aderência entre o concreto do
capeamento e o concreto da vigota pré-moldada;
Facilita a colocação de nervuras moldadas “in loco” na direção perpendicular às
vigotas;
Pode oferecer maior resistência ao cisalhamento em função da presença das diagonais
da treliça.
Fonte: SPOHR, Valdir Henrique. Análise Comparativa De Sistemas Estruturais. Santa Maria, RS. 2008.
Figura 2-26: Laje Lisa Nervurada apoiada sobre pilares (vista inferior)
2.4.3.4. Punção
Fonte: SPOHR, Valdir Henrique. Análise Comparativa De Sistemas Estruturais. Santa Maria, RS. 2008.
Segundo Borowski (2005 apud CARVALHO & GOMES, 2001), nas lajes cogumelo,
um dos possíveis modos de ruptura é por puncionamento, ocorrendo de forma localizada,
frágil e brusca, entorno dos pilares ou de carregamentos concentrados.
Borowski (2005 apud COELHO & MELO, 1999), menciona que a importância da
análise de ruptura por punção deverá ganhar maior importância devido à possibilidade de
ocorrência de colapso progressivo, podendo levar toda a estrutura a ruína.
A NBR 6118/2003, apresenta um procedimento baseado na verificação da tensão
presente, correspondente a verificação do cisalhamento em duas ou mais superfícies criticas
definidas no entorno de forças concentradas.
53
Fonte: BOROWSKI, Gustavo Costa. Cálculo de Deslocamento em Lajes Nervuradas. Santa Maria 2005.
Fonte: BOROWSKI, Gustavo Costa. Cálculo de Deslocamento em Lajes Nervuradas. Santa Maria 2005.
CONCRETO PROTENDIDO
2.4.4.1. Histórico
Fonte: HANAI, João Bento. Fundamentos do Concreto Protendido. USP. São Carlos, 2005.
Fonte: SANTOS & CARVALHO, Alzir Espindola & Paulo Carlos. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Nervuradas com Fôrma Plástica, Nervurada com vigas Treliçadas e EPS e Nervura Protendida com fôrmas
Plásticas. Belém-PA. 2003.
Fonte: SANTOS & CARVALHO, Alzir Espindola & Paulo Carlos. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Nervuradas com Fôrma Plástica, Nervurada com vigas Treliçadas e EPS e Nervura Protendida com fôrmas
Plásticas. Belém-PA. 2003.
c. Concreto protendido sem aderência – Cabos tracionados após o lançamento do
concreto, sem que os mesmos tenham aderência com o concreto.
Fonte: ISHITANI & FRANÇA, Hideki & Ricardo. Concreto Protendido. USP, São Paulo, 2002.
Segundo PFEIL (1985) é um artifício que consiste numa estrutura um estado prévio de
tensões capaz de melhorar sua resistência ou seu comportamento, sob diversas condições de
carga.
Tecnicamente o concreto protendido é um tipo de concreto armado no qual a armadura
ativa sofre um pré-alongamento, gerando um sistema auto-equilibrado de esforços (tração no
aço e compressão no concreto). Essa é a diferença essencial entre concreto protendido e
armado. Deste modo o elemento protendido apresenta melhor desempenho perante as cargas
externas de serviço.
Fonte: ISHITANI & FRANÇA, Hideki & Ricardo. Concreto Protendido. USP, São Paulo, 2002.
60
Desta forma pela manipulação das tensões internas, pode-se obter a contribuição da
área total da seção da viga para a inércia da mesma.
Santos & Carvalho (2003 apud, PFEIL, 1981). Sob ação de cargas, uma viga
protendida sofre flexão, alterando-se as tensões de compressão aplicadas previamente.
Quando a carga é retirada, a viga volta à sua posição original e as tensões prévias são
restabelecidas. Se as tensões de tração provocadas pelas cargas forem inferiores às tensões
prévias de compressão, a seção continuará comprimida, não sofrendo fissuração. Sob ação de
cargas mais elevadas, as tensões de tração ultrapassam as tensões prévias, de modo que o
concreto fica tracionado e fissura. Retirando-se a carga, a protensão provoca o fechamento das
fissuras.
Embora as forças de protensão devam ser de caráter permanente, elas estão sujeitas a
variações de intensidade, para maiores ou menores valores.
A diminuição da intensidade da força de protensão é chamada de Perda de Protensão,
entretanto em alguns casos possamos atribuir uma designação diferente, tal como Queda de
Protensão, como uma forma de distinguir situações que são inerentes aos processos de
transferência de tensões ao concreto.
Por estas razões os cálculos de uma peça protendida deveram estimar as perdas de
protensão, e de posse desses dados, determinarem uma sobre tensão para atuar na peça, para
neutralizar total ou em parte os esforços de tração provocados pela carga de utilização.
Os diversos fatores que influem na força de protensão inicialmente aplicada, alguns
são responsáveis por perdas de protensão imediatas e outros por perdas progressivas que se
desenvolvem ao longo da vida útil da estruturas.
Os fatores que provocam perdas instantâneas, isto é, que ocorrem durante a operação
de protensão e imediatamente após a ancoragem no cabo, destas se destacam: A deformação
imediata (ou elástica) do concreto, atrito do cabo com a bainha e acomodação da ancoragem.
Os fatores que provocam perdas progressivas, isto é, que ocorrem ao longo do tempo,
após o término da operação de protensão, com os cabos já ancorados, são: relaxação do aço de
protensão e retração e fluência do concreto.
63
Fonte: HANAI, João Bento. Fundamentos do Concreto Protendido. USP. São Carlos, 2005.
Dos Limites Últimos – estados em que pela sua simples ocorrência determinam a
paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção.
Dos Limites de Serviço – estados estes em que sua ocorrência, repetição ou duração,
causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso
normal da construção, ou que são indícios de comprometimento da durabilidade da
estrutura.
64
2.4.5. Materiais
2.4.5.1. Concreto
2.4.5.2. Armaduras
a) Armadura Passiva
Armaduras passivas são aquelas dispostas sem tensões prévias utilizando-se de aços
dos tipos comuns CA-50 e CA-60, utilizados no concreto armado convencional.
Ferreira (2010) cita que nenhuma peça das armaduras passivas tenha índices
excessivamente baixos (por maior que seja o grau de protensão), pois esta desempenha
diversas funções importantes, tais como:
Eliminar ou reduzir as fissuras provocadas pela retração do concreto;
Garantir resistência para tensões elásticas de tração em serviço;
Aumentar os momentos de fissuração da peça;
Aumentar o momento fletor de ruptura da seção.
b) Armadura Ativa
Os aços para armadura ativa estão caracterizados por suas elevadas resistências e
ausência de patamar de escoamento. Desta forma, as exigências referentes às disposições
construtivas das armaduras protendidas são mais rigorosas se comparadas as armadura
passivas, devido aos níveis de tensão mais elevados.
Ferreira (2010) menciona que as propriedades mecânicas dos aços de protensão são
caracterizadas pelos seguintes elementos:
Tensão correspondente ao alongamento de 1%;
Limite de resistência à tração;
Alongamento após ruptura;
Número de dobramentos alternados, sem fissuras ou ruptura
66
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
Cordoalhas que são fios enrolados em forma de hélice, com dois, três ou sete fios;
Estabilização ou de baixa relaxação (RB): são aços trefilados que recebem tratamento
termo-mecânico, o qual melhora as características elásticas e reduz as perdas de tensão
por relaxação.
67
FIOS
TENSÃO MÍNIMA A ALONG.
DIÂMETRO ÁREA ÁREA MASSA TENSÃO MÍNIMA
1% DE APÓS
ESPECIFICAÇÃO NOMINAL APROX. MÍNIMA APROX. DE RUPTURA
2 2)
ALONGAMENTO RUPTURA
(mm) (mm ) (mm (kg/km)
(MPA) (Kgf/mm
2)
(MPA) (Kgf/mm
2) (%)
CORDOALHAS
CORD CP 190 RB 3x3,0 6,5 21,8 21,5 171 40,8 4.080 36,7 3.670 3,5
CORD CP 190 RB 3x3,5 7,6 30,3 30 238 57 5.700 51,3 5.130 3,5
CORD CP 190 RB 3x4,0 8,8 39,6 39,4 312 74,8 7.480 67,3 6.730 3,5
CORD CP 190 RB 3x4,5 9,6 46,5 46,2 366 87,7 8.770 78,9 7.890 3,5
CORD CP 190 RB 3x5,0 11,1 66,5 65,7 520 124,8 12.480 112,3 11.230 3,5
CORD CP 190 RB 7 6,4* 26,5 26,2 210 49,7 4.970 44,7 4.470 6.710 3,5
CORD CP 190 RB 7 7,9* 39,6 39,3 313 74,6 7.460 67,1 9.390 3,5
CORD CP 190 RB 7 9,5 55,5 54,8 441 104,3 10.430 93,9 12.650 3,5
CORD CP 190 RB 7 11 75,5 74,2 590 140,6 14.060 126,5 16.860 3,5
CORD CP 190 RB 7 12,7 101,4 98,7 792 187,3 18.730 168,6 23.920 3,5
CORD CP 190 RB 7 15,2 143,5 140 1.126 265,8 26.580 239,2 3,5
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
68
Os aços de alta resistência são sensivelmente mais econômicos, pois admitem tensões
maiores, podendo, portanto, ter um consumo reduzido. São fornecidos em bobinas de grande
comprimento, agilizando a fase de corte, eliminando a fase de dobra e evitando problemas
relacionados com emendas da armadura.
Com o concreto protendido, todas as seções de são concebidas para trabalhar de forma
única em todos os pontos resistindo aos esforços de flexão. Fazendo uso de toda a
contribuição do concreto, associado à alta resistência do aço, as seções transversais podem ser
reduzidas, minimizando o peso próprio da estrutura.
70
Geralmente antes de o concreto atingir suas resistências finais ou máximas são nesta
fase que se inicia a aplicação da força de protensão, nesta fase que são introduzidas as maiores
tensões na estrutura. Portanto, a peça protendida não está submetida ao carregamento total
para o qual foi projetado. Sendo assim, a operação de protensão constitui uma espécie de
prova de carga nas peças protendidas.
71
2.4.8. Ancoragens
As ancoragens são feitas por meio de cunhas de aço (elementos do gênero macho), bi
ou tri partidas e blocos de placas de aço (elementos do gênero fêmea), as cunhas são
internamente ranhuradas e o aço recebe tratamento especial para alcançar as propriedades de
dureza desejada. De acordo com as definições da NBR 7197 (1989), ancoragem é o
dispositivo capaz de manter o cabo em estado de tensão, transmitindo força de protensão à
estrutura.
As ancoragens ativas permitem a aplicação da força de protensão e as ancoragens
passivas simplesmente solidarizam uma extremidade da cordoalha no concreto. Ambas são
compostas pelos mesmos elementos, sendo a ancoragem passiva preparada antes da
concretagem, pela operação de pré-blocagem.
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
72
Fonte: HANAI, João Bento. Fundamentos do Concreto Protendido. USP. São Carlos, 2005.
Fonte: HANAI, João Bento. Fundamentos do Concreto Protendido. USP. São Carlos, 2005.
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
A protensão de uma cordoalha por vez (mono cordoalha engraxada) permite o uso de
macacos de protensão de pequeno porte e relativa leveza.
Os macacos são oferecidos geralmente para forças máximas de 20 e 30 toneladas, para
tensionamento das cordoalhas de 12,7mm e 15,2mm, respectivamente.
O macaco é acoplado a uma bomba hidráulica que deve estar devidamente calibrada
de tal forma que a força de protensão de projeto venha a ser aplicada efetivamente na
estrutura. Recomenda-se uma calibragem periódica, pois o desgaste do uso influi nos
dispositivos de controle.
Cadeira - Dispositivo metálico ou plástico (figura 40) usado para apoiar e segurar os cabos de
pós-tração em sua respectiva posição de projeto, prevenindo deslocamentos antes e durante a
colocação do concreto.
Fonte: SANTOS & CARVALHO, Alzir Espindola & Paulo Carlos. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Nervuradas com Fôrma Plástica, Nervurada com vigas Treliçadas e EPS e Nervura Protendida com fôrmas
Plásticas. Belém-PA. 2003.
Emendas - Peça normalmente feita com molas que unem duas pontas de cordoalhas e assim
emendam e transferem a força de protensão de ponta a ponta do cabo.
75
Fonte: SANTOS & CARVALHO, Alzir Espindola & Paulo Carlos. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Nervuradas com Fôrma Plástica, Nervurada com vigas Treliçadas e EPS e Nervura Protendida com fôrmas
Plásticas. Belém-PA. 2003.
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
76
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
Fonte: FERREIRA, Prof. M. Sc. Márcio Murilo. Apresentação Sobre Concreto Protendido - Introdução CAP. 01.
Belém, 2010.
77
Geralmente na obra as lajes são concretadas junto com a as vigas, no entanto, quase
sempre os esforços são calculados como se as lajes estivessem simplesmente apoiadas nestas
vigas, neste momento surge à importância do cimbramento das fôrmas que compões a
estrutura.
Esta simplificação de cálculo poderá acontecer quando a viga não tem condições de
rigidez que impeçam a deformação da laje com carga o que a torna desprezível quanto ao
engastamento laje-viga. Devendo se, portanto, considerar o engastamento elástico viga-laje
somente em casos especiais.
Aquelas que possuem trechos contíguos de espessuras muito diferentes, ou que são
rebaixadas, que nestes casos são consideradas apoiadas ou engastadas em seus contornos.
Estas lajes possuem espessura constante e trechos contíguos que se inter engastam
sobre as vigas que constituem seus apoios intermediários, e que têm apoios simples nas suas
extremidades livres, seno usual o cálculo aproximado, considerando cada trecho da laje
contínua como se fosse uma laje isolada que mantém suas vinculações primitivas, tornando
assim o cálculo menos trabalhoso.
Porém, para se determinar este engaste, principalmente se faz verificação dos critérios
para engastamento de lajes:
Para que duas lajes sejam engastadas, necessariamente as mesmas devem estar
niveladas;
Uma laje maior só pode ser engastada em outra menor, se pelo menos 70% da maior
esteja em contato com a menor;
Uma laje não pode ser engastada em outra laje, quando a segunda for uma laje em
balanço;
Uma laje maior não pode ser engastada em outra laje menor, quando a metade do
comprimento da sua armadura negativa ultrapassar mais da metade do vão da laje
menor.
79
Sendo, lx, o vão teórico da laje, normalmente, igual à distância entre os eixos das
vigas de apoio, e ly, o seu comprimento.
Lajes armadas em uma direção apresentam a relação entre o maior e o menor vão
superior a 2,0.
Equação 3
80
Figura 2-53: Ilustração do cálculo das reações de apoio e momento fletor – Caso 01 Uma
Única laje
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
b) Duas lajes
Figura 2-54: Ilustração do cálculo das reações de apoio e momento fletor – Caso 02 duas
Lajes
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
81
c) Três Lajes
Figura 2-55: Ilustração do cálculo das reações de apoio e momento fletor – Caso 03 três
Lajes
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
82
Lajes armadas em Duas Direções apresentam a relação entre o maior e o menor vão
igual ou menor a 2,0.
Equação 4
Para lajes armadas em duas direções existem seis tipos de casos, que dependem das
condições de apoio em seu perímetro.
Nesta situação entre as outras formas de cálculo destacam se o processo de Marcus,
que baseado na determinação das direções principal “lx” e secundária “ly”. Sendo que a
direção principal tem como característica o maior número de engastes. Entretanto como
condição de contorno quando o numero de engastes for igual em ambas as direções dever-se
há de adotar o menor valor de “lx” ou o menor lado da laje.
Para este cálculo consideram-se algumas condições de contorno, que são hipóteses
simplificadoras como: As Vigas são rígidas a flexão e a existência da continuidade de lajes
vizinhas quando no mesmo nível.
83
Figura 2-57: A deformada da laje segundo os cortes A (paralela lx) e B (paralela a ly)
Estas cargas são constituídas pelo peso dos objetos sobre um piso. Como a posição
destes objetos é geralmente variável e indeterminada, substitui-s e seus pesos por uma
sobrecarga superficial uniforme, exceto em alguns casos específicos.
84
Para calcularmos o peso próprio da laje, devemos antes estabelecer as suas dimensões,
que são o comprimento e a largura, chamados de vãos, e sua espessura, chamada de altura.
O Vão teórico pode ser considerado como a distância entre os centros dos apoios.
Para determinação do peso próprio da laje, torna-se necessário previamente fixar a altura da
laje. Esta altura, nos casos de edifícios comuns varia entre 7 e 12 centímetros (cm).
Equação 5
Onde:
Pp – Peso Próprio do Concreto = 2,5 t/m³
δ - Peso Especifico do concreto
AB – Área da base
h – espessura da camada de concreto
Segundo Rocha (1986), havendo paredes que sobrecarreguem a laje, deve-se calcular
o peso por metro linear dessas paredes, multiplicando-se o pé-direito pela espessura e pelo
peso especifico do material. Para alvenaria de tijolos maciços o peso específico é de 1600
kg/m³, para tijolos de argamassa igual a 2000 kg/m³, para tijolos furados igual a 1200 kg/m³ e
para tijolos de espuma 600 kg/m³.
1
Nas lajes armadas em duas direções (cruz), a carga das paredes é calculada dividindo o peso total das paredes
pela área da laje, obtendo-se assim uma nova parcela para a carga por metro quadrado. É importante ressaltar,
que por medida de segurança, não se deve reduzir a área de parede, descontando as partes vazias das esquadrias.
85
O peso total das lajes será definido em sua totalidade pela soma total das cargas
atuantes sobre o pavimento.
Equação 6
A teoria das grelhas aplica-se para as lajes armadas em duas direções (em cruz), e
consiste em dividir a carga por metro quadrado em duas partes “px” e “py”, uma para cada
direção lx e ly, de modo que se tenha p = px + py.
Esta teoria consiste em dividir o quinhão de carga em dois, nas respectivas direções
“x” e “y” (qx e qy). Sendo que esta carga é distribuída por metro linear, atualmente nas faixas
de 1,00 m de largura nas direções x e y.
Equação 7
Equação 8
Os Momentos máximos negativos serão definidos por:
Equação 9
Equação 10
Sendo que para os valores de mx, my, nx, NY, dependem da natureza dos apoios
extremos.
87
Fonte: SANTOS & CARVALHO, Alzir Espindola & Paulo Carlos. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Nervuradas com Fôrma Plástica, Nervurada com vigas Treliçadas e EPS e Nervura Protendida com fôrmas
Plásticas. Belém-PA. 2003.
Fonte: RIOS, Daniel Ferreti. Procedimento de Projeto de Lajes Nervuradas de Concreto. Santa Maria. 2008.
88
A forma de cálculo para lajes contínuas pode recair sobre um dos casos de lajes
isoladas, se levarmos em consideração os apoios internos substituir por engaste perfeito, e
para apoios extremos substituir por apoios simples. Nestas condições, podemos considerar
cada painel como isolado, possuindo no contorno engaste ou apoio simples, conforme se trate
de viga central ou extrema.
Fonte: RIOS, Daniel Ferreti. Procedimento de Projeto de Lajes Nervuradas de Concreto. Santa Maria. 2008.
Largura Colaborante
Lima & Moraes (2002 apud, ROCHA 1986) mencionam que a teoria de ruptura para o
cálculo de lajes consiste em admitir que, sob ação da carga de ruptura as lajes se dividem em
painéis que giram em torno de linhas ao longo das quais atuam um momento igual ao que a
laje resiste na ruptura, segundo a direção normal a estas linhas. Conhecendo-se a posição das
linhas de ruptura, a relação entre o momento de ruptura e a carga que rompe a laje é obtida
estabelecendo as condições de equilíbrio estático nos painéis limitados pelas linhas de ruptura
e pelo contorno da laje.
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
Santos & Carvalho (2003 apud, ROCHA 1986), citam que o processo de ruptura para
o cálculo dos momentos nas lajes consiste em calcular o valor do momento de ruptura “m” na
direção “x” em função da carga de ruptura “Pr", em seguida dividir a expressão obtida pelo
coeficiente de segurança, obtendo, assim, o momento admissível em função da carga de
serviço.
91
Santos & Carvalho (2003 apud, ROCHA 1986), em sua primeira teoria, Marcus
assemelhou as lajes isoladas a um tecido de malhas retangulares, chegando a fórmulas
teóricas muito complexas, em virtude do grande número de elementos a calcular e da escassez
de tempo disponível.
Marcus partiu da integração das equações de derivadas parciais, fornecidas pela Teoria
da Elasticidade e empregou as diferenças finitas, em sua primeira teoria.
Após aprofundar mais seus conhecimentos, Marcus desenvolveu uma segunda Teoria,
muito mais prática do que a anterior e precisa se comparada a Teoria das Grelhas. A diferença
da teoria de Marcus para a chamada teoria das Grelhas consiste na introdução de um
coeficiente a mais na fórmula do momento fletor positivo, este coeficiente “kx” definido pela
relação de “ly” sobre “lx”. Este coeficiente, sempre é menor do que a unidade vem diminuir
os valores dos momentos fletores sugerido pela teoria das Grelhas.
Seguem as tabelas de Marcus – Vide o anexo 4.
Santos & Carvalho (2003 apud, ROCHA 1986), essas tabelas foram calculadas com
base na Teoria Matemática da Elasticidade, o cálculo se procede seguindo a metodologia
empregada no processo de Marcus, diferenciando-se apenas na escolhas do eixo x que, nas
tabelas de Czerny recai no menor vão, enquanto em Marcus o eixo x é o que possui o maior
número de engastes.
A tabela de Czerny recai para “lx” sempre o menor vão, por isso, quando há
desigualdade de engastamento nas duas direções, ocorre dois casos:
O caso A, para maior número de engaste na faixa de direção y de maior vão.
O caso B, para maior número de engaste na direção do menor vão (x).
A entrada na tabela é feita com a relação entre o maior e o menor vão (lx/ly),
denominada de “є”.
Equação 11
Onde:
If – Momento de Inércia à flexão
a1- distância entre eixos de nervuras
Na verificação da flecha em lajes, segundo a NBR 6118:2003, item 19.3.1, cita que
deve ser usados os critérios estabelecidos no item 17.3.2 dessa Norma, considerando-se a
possibilidade de fissuração (estádio II).
O referido item 17.3.2 estabelece limites para flechas segundo a Tabela 13.2 da Norma
citada, levando-se em consideração combinações de ações conforme o item 11.8.3.1 dessa
Norma.
O cálculo da flecha é feito utilizando-se processos analíticos estabelecidos pela própria
Norma (item 17.3.2), que divide o cálculo em duas parcelas: flecha imediata e flecha diferida.
A determinação do valor de tais parcelas é apresentada a seguir e abordada pela
Norma, nos itens 17.3.2.1.1 e 17.3.2.1.2, respectivamente.
De acordo com o item 11.8.3.1 da NBR 6118:2003, as combinações de serviço
classificadas como quase permanentes são aquelas que podem atuar durante grande parte do
período de vida da estrutura e sua consideração pode ser necessária na verificação do estado
limite de deformações excessivas. A tabela 11.4 do item 11.8.3.2 da Norma traz a seguinte
expressão para combinações quase permanentes:
Equação 12
Onde:
Equação 13
Equação 14
95
Equação 15
Equação 16
A contra flecha “a0” pode ser adotada como um múltiplo de 0,5cm, com valor
estimado pela soma da flecha imediata com metade da flecha diferida, ou seja:
Equação 17
96
Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W): Nesse estado às fissuras apresentam
aberturas características iguais aos máximos especificados.
Daniel Rios (2008 apud, Silva 2005) explica que “se o momento fletor atuante numa
dada seção da peça for menor do que o momento de fissuração, isto significa que esta seção
não está fissurada e, portanto, encontra-se no estádio I. Caso contrário, se o momento fletor
atuante for maior do que o de fissuração, a seção encontra-se fissurada e, portanto, no estádio
II”.
Com isso, as características geométricas da seção transversal devem ser calculadas no
estádio I ou no estádio II, dependendo do estado limite verificado.
(...)
98
3. METODOLOGIA DO TRABALHO
Considerações de cálculo:
Em lajes bi-apoiadas, em alguns casos se aplicam o uso dos Aços de Canto, no entanto
este elemento não foi considerado visto que este valor é praticamente igual para todos os tipos
de lajes estudados, não influenciando no resultado final das comparações.
É a razão entre o consumo total de concreto extraído do projeto estrutural e a área real
global da edificação, obtida segundo as NBR12721.
Equação 18
100
Equação 19
Equação 20
(...)
101
4. CONCEPÇÕES E RESULTADOS
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
1%
1%
16% ESCORAS (M³)
48% FÔRMA (M²)
21%
AÇO (KG)
14% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
1%
13% ESCORAS (M³)
15% FÔRMA (M²)
56% AÇO (KG)
15%
CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
104
Gráfico 4-4: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 12m²
(armada em uma direção)
Custo por m²
R$ 185,00
R$ 180,00
R$ 175,00
R$ 170,00
R$ 180,13
R$ 165,00
R$ 168,18
R$ 164,54
R$ 160,00
R$ 155,00
OP 1 OP 2 OP 3
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
105
1%
1%
16% ESCORAS (M³)
48%
FÔRMA (M²)
21%
AÇO (KG)
14% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
2%
12% ESCORAS (M³)
19% FÔRMA (M²)
53%
AÇO (KG)
14% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
108
Gráfico 4-8: Comparativo de Custos entre os modelos estruturais adotados – Caso 12m²
(armadas em duas direções)
Custo por m²
R$ 185,00
R$ 180,00
R$ 175,00
R$ 170,00
R$ 180,47
R$ 174,57
R$ 165,00
R$ 160,00 R$ 164,02
R$ 155,00
OP 1 OP 2 OP 3
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
109
1%
1%
16% ESCORAS (M³)
48%
FÔRMA (M²)
21%
AÇO (KG)
14% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
2%
12% ESCORAS (M³)
19% FÔRMA (M²)
53%
AÇO (KG)
14%
CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
112
Custo por m²
R$ 190,00
R$ 185,00
R$ 180,00
R$ 187,59
R$ 175,00 R$ 182,40
R$ 170,00 R$ 174,09
R$ 165,00
OP 1 OP 2 OP 3
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
113
1%
4%
115
1%
16% ESCORAS (M³)
48%
FÔRMA (M²)
21%
AÇO (KG)
14% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
1%
13% ESCORAS (M³)
42%
FÔRMA (M²)
33% AÇO (KG)
11% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
116
Custo por m²
R$ 220,00
R$ 210,00
R$ 200,00
R$ 190,00 R$ 216,74
R$ 180,00 R$ 196,34
R$ 183,39
R$ 170,00
R$ 160,00
OP 1 OP 2 OP 3
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
117
1%
4%
119
1%
16% ESCORAS (M³)
48%
FÔRMA (M²)
21%
AÇO (KG)
14% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
1%
13% ESCORAS (M³)
Custo por m²
R$ 210,00
R$ 205,00
R$ 200,00
R$ 195,00
R$ 190,00
R$ 206,92
R$ 185,00
R$ 180,00 R$ 191,84
R$ 175,00 R$ 181,00
R$ 170,00
R$ 165,00
OP 1 OP 2 OP 3
Fonte: LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os tipos de lajes:
Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma Plástica. Belém-PA. 2002.
121
1%
18% ESCORAS (M³)
39%
FÔRMA (M²)
AÇO (KG)
38%
CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
4%
123
1%
15% ESCORAS (M³)
43%
FÔRMA (M²)
29% AÇO (KG)
12% CONCRETO (M³)
DESFORMA (M²)
1%
13% ESCORAS (M³)
37%
FÔRMA (M²)
Custo por m²
R$ 250,00
R$ 245,00
R$ 240,00
R$ 235,00
R$ 230,00
R$ 225,00
R$ 246,31
R$ 220,00
R$ 215,00 R$ 231,72
R$ 210,00
R$ 205,00 R$ 213,07
R$ 200,00
R$ 195,00
OP 1 OP 2 OP 3
R$ 192,84
R$ 191,57
R$ 189,43
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo realizar análises comparativas de custos entre as lajes
maciças e vários tipos de lajes nervuradas, e criar uma simples tabela que possuísse a relação
dentre as Soluções Estruturais de Lajes apresentadas à correta relação para que se pudesse
estabelecer solução mais adequada para lajes definidas pela área a ser executada em metros
quadrados.
Para cada finalidade de edificações projetada há um grau de exigência da
funcionalidade, dimensões mínimas e ações a serem atendidas. Partindo-se do pressuposto
que em cada escolha o sistema estrutural deverá ser projetado obedecendo às disposições
normativas, deve ser feita considerando-se aspectos econômicos, de funcionamento, de
execução, e os relacionados à interação com os demais subsistemas construtivos do edifício.
Por isso, este trabalho não teve como intenção generalizar os resultados aqui
apresentados. No entanto, acredita-se na criação de dados consistentes que fornecerão
parâmetros para os profissionais da construção civil, facilitando a tomada de decisões pelo
sistema estrutural a ser empregado.
Após constatar que os custos de um sistema estrutural são quantificados levando-se em
consideração critérios como: Consumo de Materiais, Mão de obra, Tempo de Execução, entre
outros. Percebe-se que tal escolha dependeria de muitas variáveis; algumas destas fogem da
competência do engenheiro de estruturas, inclusive. Há ainda o aspecto em que o projeto de
arquitetura pode inviabilizar um determinado sistema estrutural, devido a suas
particularidades e imposições. Desse modo não apenas a escolha do sistema estrutural, mas
também a forma definida do processo construtivo a ser utilizado, e as interações com os
demais subsistemas construtivos do edifício.
Mediante ao exposto nos capítulos 3 e 4.
A estrutura convencional com lajes maciças apresentou o menor custo médio, e a
grande quantidade de vigas dificulta a execução e prejudica a arquitetura. O uso desse sistema
estrutural deve ser restringido a casos específicos. No entanto, este sistema pode ser viável
para lajes com áreas até 25 m² se estas estiverem armadas nas duas direções.
A estrutura com lajes nervuradas com fôrmas de polipropileno apresentou-se como
possivelmente a melhor opção para lajes armadas em duas direções para áreas de 50 m² em
diante, apesar de seu custo médio não ser o melhor por m², observa-se que este sistema de
torna muito viável em função da ausência de vigas e diminuição do numero de pilares em
127
comparação ao outros sistemas este apresentou sempre uma redução de custos com o aumento
das áreas o que justificaria esta opção para edifício de médio e grande porte.
O sistema de lajes Nervuradas treliçadas se mostra como a melhor opção para vãos
onde as lajes podem ser armadas em uma única direção, viabilizando esta opção que se
mostrou como vantajosa, conforme o explicitado em 4.7.
Apesar de que a hipótese deste trabalho “É possível criar uma tabela que estabeleça a
solução estrutural mais adequada para lajes a serem empregadas, definidas pela área a ser
executada em metros quadrados”. não ter sido elaborada, os dados nos levam a definir que
tal tabela não poderá ser montada uma vez que os índices de custos com material e mão de
obra estar em constate mudança. E neste trabalho podemos ressaltar que a escolha de um
sistema estrutural depende de um grande número de variáveis, algumas delas não
contempladas.
Por isso, sugere-se o estudo destes sistemas com a visão voltada para a análise mais
aprofundada e efeitos sobre outros elementos estruturais tais quais:
Vigas ou sua ausência destas;
Pilares;
Fundações;
E a inclusão de novas tecnologias.
128
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. NBR 6123 − Forças devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.
66p.
______. NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto
armado. Rio de Janeiro, 1996. 7p.
FIGUEIREDO F°, J. R.; CARVALHO, R. C.; FURLAN JR., S. Punção nas lajes sem
vigas: a proposta da revisão da norma brasileira e resultados experimentais. In:
Congresso Técnico-Científico de Engenharia Civil, 1996, Florianópolis. Anais. V. 5,
p. 830-839.
ISHITANI & FRANÇA, Hideki & Ricardo. Concreto Protendido. USP, São Paulo,
2002.
LIMA & MORAIS, Afonso Corrêa & Carlos Vinicius. Análise Comparativa entre os
tipos de lajes: Convencional, Nervurada Treliçada com EPS e Nervurada com Fôrma
Plástica. Belém-PA. 2002.
PFEIL, W. Concreto Protendido, vol. 2. Rio de Janeiro RJ. Editora LCT, 1981.
SANTOS & CARVALHO, Alzir Espindola & Paulo Carlos. Análise Comparativa
entre os tipos de lajes: Nervuradas com Fôrma Plástica, Nervurada com vigas
Treliçadas e EPS e Nervura Protendida com fôrmas Plásticas. Belém-PA. 2003.
TCPO: Tabelas de composições de preços para orçamentos – 13. ed. – São Paulo:
Pini, 2008. 630 p.
132
ANEXOS