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IMUNIDADE
PODEROSA
A DE I LAN A
MAI IM NI AN E

PORTAL EDA.COM
Sobre o autor

Dr. Danilo Maciel Carneiro, MD, PhD

- Médico graduado pela Faculdade de Medicina da UFG – 1985

- Especialista em Homeopatia - 1987
- Especialista em Medicina Preventiva e Social – 1987
- Pós-Graduação em Ayurveda e Fitoterapia Ayurvédica - 1989
- Pós-Graduação em Fitoterapia Médica – 2008
- Pós-Graduação em Acupuntura - 2010
- Mestrado em Ciências da Saúde - FM-UFG - 2012
- Doutorado em Ciências da Saúde - FM-UFG - 2018
- Ex-Diretor Técnico do HMA- SES- GO e Ex-Responsável Técnico do Centro de
Referência em Medicina Integrativa e Complementar – SES – SUS – GO
- Sócio Fundador do PortalVeda.com
- Autor dos livros:
• Ayurveda – Saúde e Longevidade na Tradição Milenar da Índia – Editora
Pensamento, São Paulo - 2009
• Essência da Saúde – Plantas medicinais e alimentação – Editora Ciência da
Saúde – Brasília - 2014
• A Verdadeira História de Dorys Leine – Editora JBW – Goiânia - 2016

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 Introdução
Um dos conceitos mais importantes do Ayurveda é VYADHI
KSHAMATVA, descrito pelo sábio e médico ayurvédico Acharya Charaka, por
volta do ano 600 a.C. Hoje em dia, o mesmo é reconhecido como o que
conhecemos como imunidade na ciência moderna.
O principal desiderato do Ayurveda é proteger a saúde das pessoas antes
da ocorrência da doença e para o cumprimento deste princípio o sistema
imunológico é preparado para destruir invasores agressivos que circulam pela
atmosfera, por meio de da fitoterapia e da orientação de rotinas diárias e hábitos
saudáveis de vida, tanto no plano individual quanto no coletivo.
A Fitoterapia científica atual tem produzido pesquisas que evidenciam o
valor de diversas espécies de plantas medicinais enquanto promotoras, tônicas,
moduladores e estimulantes do sistema imunológico, que são altamente
eficientes na otimização das funções de defesa do organismo contra as mais
diversas ameaças que afligem a humanidade, especialmente as de natureza
infecciosa.
O livro traz à tona um dos temas mais importantes e atuais do Ayurveda
em todo o mundo, contextualizando temas clássicos milenares dedicados ao
tema e também abordando a ciência moderna, na qual o campo para as terapias
imunizantes e os métodos de promoção da imunidade para prevenção de
doenças infecciosas encontra-se amplamente sedento e crescente. Muito
embora seja um dos ramos mais interessantes da Fitoterapia e do Ayurveda e
seja, sem dúvidas, um dos temas mais importantes da atualidade, que traz
respostas aos mais emergentes anseios e desafios da sociedade moderna,
ainda não temos no Brasil um livro prático dedicado exclusivamente ao seu
estudo e prática.
A Fitoterapia e o Ayurveda são ciências que se encontram em
crescimento no Brasil e no mundo podem contribuir grandemente para o controle
dos mais recentes desafios a que a humanidade está exposta. Multiplicam-se as
publicações em torno do tema, ao mesmo tempo em que a população está
carente e ansiosa por informações práticas e úteis na solução dos seus
problemas. Todos os meios de comunicação estão favorecendo o crescimento
de um anseio da população por cuidados à imunidade e o presente livro
pretende, em tempo real, ser o pioneiro no Brasil a abordar esse tema em termos
editoriais, com informações úteis tanto no cuidado de pessoas saudáveis,
preventivamente, quanto dos enfermos para que esses tenham uma evolução
melhor e mais rápida.

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 O Conceito de Vyadhi Kshamatva
Se o poder do corpo para combater a doença estiver enfraquecido, várias
doenças podem ocorrer, sejam elas infecciosas (vírus, bactérias, fungos, etc) ou
inflamatórias e até auto inflamatórias. Por outro lado, se o sistema imunológico
estiver forte e ativo, é muito maior a chance de o organismo permanecer
saudável mesmo diante das ameaças de natureza biológica, química ou física.
Nesse caso, a doença tende a não se instalar ou se manifestará de forma mais
branda. Na atmosfera há inúmeros microrganismos que entram em nosso corpo
através do trato respiratório do ar. Nosso sangue tem uma capacidade inata para
combater esses microrganismos e a tarefa da imunidade é manter o corpo livre
das doenças produzidas pela ação desses microrganismos. Este poder natural
do corpo é conhecido como Vyadhi Kshamatva, ou imunidade natural do corpo.
Os leucócitos presentes em nosso sangue foram projetados para destruir
os microrganismos e suas toxinas. Conhecidas como células brancas do sangue,
os Leucócitos realizam o processo conhecido como fagocitose, que consiste
literalmente em “comer” os invasores e digeri-los, passando a identifica-los mais
rapidamente nos próximos contatos. O mecanismo de fagocitose é uma das
principais funções da imunidade para manter o corpo livre de várias doenças,
especialmente as de natureza infecciosa.
Uma dieta nutritiva e equilibrada, respirar ar puro e ter um estilo de vida
saudável são essenciais para se desenvolver uma boa digestão e um
metabolismo ativo, condição fundamental para a principal função do sistema
imunológico, que é manter o corpo livre de doenças. Pela mesma razão, as
pessoas que não têm hábitos alimentares e estilo de vida insalubres, estarão
mais susceptíveis ao adoecimento.
Além disso, os anticorpos também são formados dentro do corpo em
resposta ao contato com os mais diversos microrganismos patogênicos da
atmosfera e ajudam a prevenir a manifestação e a combater o avanço de várias
doenças. O conceito moderno sobre moduladores da imunidade foi descrito na
literatura antiga por vários autores do Ayurveda, a milhares de anos atrás. O
Ayurveda afirma que em cada pessoa a imunidade está presente desde o
nascimento e, em certa medida, é dada ao recém-nascido através da
alimentação das mães. É por isso que a amamentação para recém-nascidos é
necessária. O sistema imunológico é uma rede interativa de órgãos linfoides,
células, fatores neuro-hormonais e anticorpos. A função essencial do sistema
imunológico na defesa do organismo é bem ilustrada quando dá errado:
situações de baixa atividade imunológica, podem resultar em infecções graves e
até em tumores relacionados à imunodeficiência; por outro lado, uma atividade
excessiva e desequilibrada pode culminar em doenças alérgicas e autoimunes.
Nesta obra, vamos focar em medidas e ervas que contribuem para a
função normal do sistema imunológico em reconhecer, repelir e erradicar
patógenos e diversas moléculas e micro-organismos estranhos ao corpo.

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 Fatores que influenciam a imunidade
Os principais fatores que influenciam a promoção da imunidade são:

a. Tempo e clima favoráveis:

Os climas mais frios, sejam úmidos ou secos, requerem maiores cuidados
quanto à saúde e à imunidade, pois a manifestação de diversos micro-
organismos (vírus e bactérias) costuma ser mais intensa nesses períodos.

b. Excelência das qualidades genéticas:

Pessoas com uma predisposição genética de baixa imunidade e
reincidência de doenças alérgicas ou infecciosas necessitam de maiores
cuidados e atenção redobrada nos períodos mais críticos, durante as
estações mais frias e no curso de epidemias.

c. Excelência das propriedades dos alimentos consumidos:

Se a alimentação é desequilibrada, pobre em nutrientes, rica em produtos
químicos, contendo excesso de alimentos artificias, frituras, bebidas
gasosas, bebidas alcoólicas, excesso de gorduras e alimentos indigestos,
a imunidade com certeza será deficiente e o corpo estará mais
predisposto ao adoecimento.

d. Excelência da condição física:

Pessoas portadoras de doenças crônico-degenerativas ou consumptivas,
bem como aqueles que adoecem com frequência e que tomam
medicamentos supressores da imunidade necessitam de cuidados
constantes e amplos para manutenção da imunidade.

e. Excelência do estado mental:

O acúmulo de estresses, tensões, conflitos, estados ansiosos, agressivos
ou depressivos são altamente prejudicais à saúde e à imunidade, como já
está bem estabelecido pelos estudos de psico-imunologia.

f. Fatores favoráveis relacionados ao ambiente e à natureza:

Ambiente estressante de trabalho ou familiar; permanecer muito tempo
em lugares fechados, sem adequada circulação de ar, luz e sol são fatores
que prejudicam os mecanismos de defesa do corpo.

g. Juventude
Pessoas idosas são mais susceptíveis às doenças crônico-degenerativas,
consumptivas e infecciosas. Elas merecem cuidados especiais e atenção
reforçada em relação aos hábitos, rotinas e uso de produtos promotores
da imunidade, principalmente em situações de risco aumentado.

h. Exercícios e hábitos saudáveis de vida

É bem estabelecido que o sedentarismo, o tabagismo, o etilismo, o
abuso de substâncias estimulantes, entorpecentes e mesmo o uso
indiscriminado de medicamentos são fatores altamente comprometedores da
saúde e da imunidade.

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 Medidas Gerais promotoras da imunidade
Quanto mais cedo se estabelece uma dieta saudável, equilibrada, natural
e orgânica, mais rapidamente o sistema imunológico atinge o seu estado de
excelência; assim como também o contrário também se aplica.
A imunidade é o suprassumo do funcionamento de todos os tecidos
orgânicos. Ou seja, ele é a própria essência do equilíbrio da fisiologia. Quanto
mais estável é o funcionamento geral do organismo, melhor será a imunidade e
a capacidade para tolerar e combater os vários fatores externos que ameaçam
a saúde.
Manter a mente saudável, equilibrada e livre do acúmulo de tensões e
estresses é fator fundamental para a boa imunidade. A prática de meditação,
yoga e atividades de relaxamento e lazer auxiliam a desenvolver uma atitude
positiva e uma disposição alegrem, que são as chaves para o enfrentamento das
situações adversas, além de facilitar o encontro e a adesão às soluções
adequadas para o bem-estar geral.
Criar um ambiente saudável em casa, no convívio familiar, bem como no
trabalho e nas atividades sociais é um elemento essencial para a manutenção
da saúde e da imunidade. Todos os meios e esforços devem ser envidados para
a conquista de uma vida mais harmoniosa.
Estar em contato direto com a natureza, caminhar com os pés descalços
sobre a terra, respirar ar puro, tomar sol, contemplar as árvores e as paisagens
naturais, tomar banhos em rios, mar e cachoeiras, ao lado de companhia
agradável, em estado de relaxamento mental e emocional são fatores de
promoção da imunidade.
A adoção de atividades físicas e esportivas, a prática do Yoga e
meditação e o engajamento em eventos de lazer ou hobbies são também
fundamentais para a boa imunidade. Assim também como o abandono de todos
os vícios e cessação do uso de produtos nocivos à saúde, evoluindo em direção
a uma vida equilibrada e harmônica.
Segundo o Ayurveda, “longevidade requer ética e virtude”.

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 Análise das 18 plantas medicinais mais imunizantes

1. Açafrão da terra – Cúrcuma

2. Alfavaca
3. Alho
4. Amla
5. Astragalus
6. Ashwagandha
7. Camélia sinensis (chá verde)
8. Centella asiatica
9. Echinacea
10. Ganoderma lucidum
11. Gengibre
12. Ginseng
13. Guduchi - Tinosphora cordifolia,
14. Ipê roxo
15. Maca peruana
16. Pfaffia paniculata
17. Rhodiola rosea
18. Unha de gato

*** Extra: Própolis Verde de Baccharis dracucundifolia

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 AÇAFRÃO DA TERRA – CÚRCUMA
Nomenclatura Botânica: Curcuma longa (L)

Família: Zingiberaceae

Nome Popular: Açafrão, açafrão-da-terra, açafroeiro

Outros Idiomas: Inglês: Turmeric, Curcuma

Sânscrito: Haridra

Parte Utilizada: Rizomas

Constituintes ativos: Curcuminoides (curcumina), turmeronas e polissacarídeos.

Ações Farmacológicas: Propriedades imunomoduladoras, imunoestimulantes,

anticancerígenas, anti-inflamatórias, antirreumáticas, antioxidantes e digestivas. Ação
colerética e colecistocinética, antiúlcera, antidispéptica.

Indicações: Condições de baixa imunidade ou alergias das vias respiratórias e da pele.

Infecções repetitivas das vias aéreas ou da pele. Tosse, catarros, espirros, dispneia,
congestão das vias aéreas. Condições dispépticas (má digestão), queixas hepato-biliares.
Dores articulares, artrites e artroses.

Modos de usar:
Uso oral –
Infusão: 2 gramas do pó para 100 ml de água, abafar por 3 minutos. Tomar 1 dose 3 x ao
dia.
Decocção: 6 g do pó para 600 ml de água; ferver até ficar 300 ml. Esfriar, coar e tomar
100 ml 3 x ao dia.
Pó (cápsulas ou direto com água): 500 a 1000 mg por dose, 2 x ao dia.
Extrato seco (cápsulas vegetais): 250 a 500 mg por dose, 2 x ao dia

Efeitos Colaterais e Reações Adversas

Contraindicada em casos de obstruções das passagens biliares.
Em caso de litíase biliar, o uso deve ser feito sob acompanhamento médico.
Pode ter interação medicamentosa com anticoagulantes, aumentando o risco de
hemorragias.

Gravidez e lactação: Por falta de dados de segurança, contraindica-se o seu uso

durante a gravidez e a lactaçã o.

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 ALFAVACA

Nomenclatura Botânica:
Ocimum gratissimum L.; Ocimum basilicum; Ocimum sanctum

Família: Labiatae (Lamiaceae)

Nome Popular: Alfavaquinha (Ocimum gratissimum); Basilicão, Erva-real, Basílico-

grande, Manjericão-da-folha-larga, Manjericão- doce (Ocimum basilicum)

Outros Idiomas: Sânscrito: Tulasi, Tulsi (Ocimum sanctum)

Inglês: Basil

Parte Utilizada: Toda a planta, especialmente as partes aéreas (folhas e sumidades

floridas).

Constituintes ativos: Os principais constituintes são taninos (4, 6%) e o óleo essencial
(até 2%), o qual contém estragol, eugenol, metileugenol, beta- cariofileno, metilcarvaco,
linalol, pineno e timol. As partes aéreas contêm: taninos, saponinas, flavonoides, ácido
cafeico, ácido esculosídeo.

Ações Farmacológicas:
Tônica do sistema nervoso central, tônica geral e imunológica. Aquece o corpo, produz
transpiração, reduz as febres com calafrios e combate tosses produtivas.
Tem propriedades antissépticas no uso tópico, contra fungos e bactérias. Relaxante
muscular, facilitando o sono em casos de insônia por tensão muscular.

Indicações: Nas dores, cólicas e espasmos no estômago e intestinos; indigestão,

formação de gases, aftas e má digestão de origem nervosa. Por sua ação relaxante, pode
ser útil em casos de insônias e enxaquecas por tensão muscular e nervosa. Por sua ação
tônica do sistema nervoso central, pode ser útil nos casos de estafa mental, intelectual ou
nervosa. Pode ser usada nas afecções respiratórias com tosses catarrais (bronquite,
faringites).

Modos de usar:
Uso oral –
- Infusão: 3g da planta seca ou 5g da planta fresca para150ml de água fervente. Abafar
por 5 minutos e coar. Tomar 150ml 3 vezes a dia.
- Pó: 2 a 6 g ao dia, divididas em 2 a 3 vezes ao dia, com mel.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Um dos componentes do ó leo essencial

(estragol), apó s ativaçã o metabó lica, pode ter afeito mutagê nico. Experiê ncias com
animais indicam efeito carcinogê nico (em investigaçã o).

Gravidez e lactação: Por falta de dados de segurança, contraindica-se o seu uso

durante a gravidez e a lactaçã o.

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 ALHO

Nomenclatura Botânica: Allium sativum

Família: Liliaceae/Alliaceae/Amaryllidaceae

Nome Popular: Alho

Outros Idiomas: Inglês: Garlic

Sânscrito: Rasonam & Lahsuna
Hindi: Lasun
Chinês: Da suan

Parte Utilizada: Bulbos (dentes)

Constituintes ativos: Aliina, alicina, ajoeno, minerais, compostos organosulfurados.

Ações Farmacológicas: Antisséptico, antibacteriano, anti-viral, antibiótico, um agente

que destrói ou impede o crescimento de microrganismos e que não destrói a flora
natural do corpo. Antioxidante, anticoagulante, difestivo e carminativo. Atividades
anticancerígenas, anti-tumorais. Digestivo, diurético, expectorante, febrífugo. Tônico e
estimulante geral,[um agente que ativa e acelera a atividade funcional dos tecidos dando
mais energia.

Indicações: Condições bacterianas e virais, combatendo como um antibiótico e antiviral.

Inibe o crescimento de diferentes espécies de bactérias. Condições sanguíneas: Ajuda e
dissolver coágulos, reduz os níveis de gordura no sangue. No sistema imunológico,
combate infecções, melhora a resistência às infecções, aumenta a atividade de glóbulos
brancos e células auxiliares de T (células assassinas naturais), as células que são centrais
para a atividade de toda a infecção do sistema imunológico do corpo. É uma medida
preventiva para doenças infecciosas, pois estimula as defesas naturais do corpo contra
invasores estrangeiros. Protege membranas celulares e DNA de danos. No trato
respiratório, combate a asma, dificuldades respiratórias, gripes e resfriados crônicos e
reduz mais rapidamente os sintomas da bronquite

Modos de usar:
Uso oral –
- Dente de alho fresco inteiro: 2 a 4 g ao dia fresco, picado (cada dente pesa
aproximadamente 2g)
- Pó Seco: 600 a 900 mg diariamente, divididas em 2 a 3 vezes.
- Infusão: 4 gramas em 150 mL de água/dia
- Extrato fluido (1:5): 4 mL/dia
- Extrato seco: 250 a 500 mg ao dia
- Óleo (cápsulas): 250 a 500 mg ao dia, divididas em 2 a 3 vezes.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Podem ocorrer desconforto gástrico, distensão

abdominal, mau hálito, cefaleia, mau odor corporal, fadiga, perda do apetite, dor
muscular, vertigem, reação asmática alérgica. Pode haver interação com anti-agregantes
plaquetários e anticoagulantes.

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 AMLA ou AMALAKI

Nomenclatura Botânica: Emblica officinalis; Phyllanthus emblica

Família: Euphorbiaceae

Nome Popular: Amla, amalaki

Outros Idiomas: Inglês: Indian Gooseberry

Parte Utilizada: Frutos

Constituintes ativos: Ácido ascórbico (Vit. C), ácido chebulínico, ácido quebulágico,
ácido 3-etilílico, ácido gálico, ácido elágico, corilagna.

Ações Farmacológicas: Imunomoduladora e imunizante. Adaptógena, regula o

metabolismo. Anti-inflamatória e antitérmica. Antioxidante e neuroprotetora. Tônica
geral, reconstitui os tecidos. Tônica dos olhos e da visão. Equilibra o fogo digestivo,
levemente laxativa. Citotóxica e anti-tumoral.

Indicações: Condições de baixa imunidade e debilidade física. Disfunções

neuroendócrinas e déficit imunológico. Indigestão e constipação intestinal crônica;
estados de intoxicação crônica. Déficit de visão por astenia ou diabetes
Amalaki é largamente usado associada com os frutos de Bibhitaki (Terminalia
belerica) e Haritaki (Terminalia chebula) como um desintoxicante e rejuvenescedor, na
famosa fórmula ayurvédica TRIPHALA.

Modos de usar:
Uso oral –
Amla Pó: 1 a 3 grama ao dia, em dose
única pela manhã ( até 1 g) ou divididas em 2 vezes (se tomar 2 a 3 g ao dia), com água,
ghee, leite ou suco, podendo ser usado também em cápsulas.

Triphala Pó: 1 a 3 gramas ao dia, em dose única pela manhã (até 1 g) ou divididas em 2
vezes (se tomar 2 a 3 g ao dia), com água, ghee, leite ou suco, podendo ser usado também
em cápsulas.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: O uso noturno de Amla, antes de dormir, pode
enfraquecer os dentes da mesma forma que a exposição excessiva a frutas cítricas pode,
corroendo o esmalte dentário; nesses casos, também pode irritar a garganta. Por ser uma
fruta comestível, não há outros problemas conhecidos com amla, mesmo em doses mais
altas.

Contra-indicações: Amla deve ser evitada em casos de alta intoxicicação do organismo

ou quando o metabolismo estiver excessivamente lento. Também deve ser evitado na
vigência de diarreia. Há algumas evidências que sugerem cautela entre indivíduos com
deficiência de ferro, pois Amla pode formar quelatos com ferro e, assim, reduzir a
quantidade de ferro utilizável no sangue. Evitar o uso na gravidez e lactação.

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 ASTRAGALUS

Nomenclatura Botânica: Astragalus mongholicus Bunge. Astragalus membranaceus

(Fish.) Bunge var. mongholicus (Bunge) Hsiao.

Família: Fabaceae

Nome Popular: Astragalus

Outros Idiomas: Chinês: Huang Qi

Hindi: Katira

Parte Utilizada: Raiz

Constituintes ativos: Extrato padronizado com 5 a 70% de polissacarídeos totais :

astragalano e astraglucano. Saponinas Triterpênicas; Flavonóides: Aminoácidos,
GABA, sais minerais.

Ações Farmacológicas: Imunomoduladora e imunizante. Antiviral, anti-tumoral.

Adaptógena, tônica, energizante. Hepatoprotetora e antioxidante. Estimula formação de
hemácias.

Indicações: Infecções virais, gripes, influenza e resfriados, como imunomodulador,

reduzindo a incidência e encurtando a duração ou gravidade dos sintomas. Tratamento de
diarreia crônica. Tônico e estimulante da imunidade nas situações de fadiga e estresse.

Modos de usar:
Uso oral –
Pó: 500 a 1500 mg ao dia.
Extrato seco 5% : 500 a 1000 mg ao dia.
Extrato seco padronizado com 70% de polissacarídios: 100 a 500 mg ao dia.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Não foram encontrados efeitos colaterais

descritos na literatura. A Dose Letal-50 em ratos foi estimada em aproximadamente 40g/
kg via intraperitoneal, que equivale a injetar em média 10 gramas do extrato em um rato
de laboratório, ou seja, uma dose 10 vezes maior do que a média recomendada para uso
oral para seres humanos, mostrando que a planta é segura.

Gravidez e lactação: Evitar o uso nessas condições por falta de dados de segurança.

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 ASHWAGANDHA

Nomenclatura Botânica: Withania somnifera

Família: Solanacea

Nome Popular: Ashawaganda; Ginseg indiano

Outros Idiomas : Sânscrito: Ashwagandha

Inglês: Winter cherry

Parte Utilizada: Raiz

Constituintes ativos: Withanolídeos, dentre alcaloides e esteroides lactonas. (Extrato

padronizado à 3% de withanolídeos)

Ações Farmacológicas: Ação imunomoduladora e imuno-estimulante, em especial para

aqueles com baixa contagem de leucócitos. Anti-inflamatória, anti-tumoral, anti-estresse,
anti-oxidante e antienvelhe-cimento. Potente adaptógeno natural. Aumenta a
energia, melhora a qualidade do sono, o desempenho sexual, a memória e concentração
mental. Promotora da saúde geral e a longevidade, principalmente para pacientes que
buscam redução de estresse e dos efeitos da insônia.

Indicações: Condições de baixa imunidade, como um poderoso adaptógeno que aumenta

a resistência do organismo ao stress e melhora a imunidade. Condições de fadiga,
cansaço, estresses crônico, como um tônico, rejuvenescedor e estimulante da libido e da
atividade sexual. Estados de ansiedade, insônia. Possui propriedade antioxidante potente
que protege contra os danos celulares causados por radicais livres. Melhora a função do
sistema nervoso, reduz os sintomas de ansiedade, da dificuldade de concentração, fadiga
e traz uma melhora da memória.

Modos de usar:
Uso oral –
- Pó: 500mg a 1,5 grama ao dia, divididas em 2 a 3 vezes.
- Extrato seco padronizado 3%: 240 mg dia, divididas em três vezes.
- Extrato seco simples: 500 a 1000 mg, divididas em duas a três vezes.

Duração da administração: Deve ser usado durante 4-6 semanas de maneira continuada,
seguido de 1-2 semanas de descanso, para que não ocorram efeitos indesejáveis ou a
“síndrome do abuso do ginseng”.

Contra-indicações e precauções: Não é indicado em casos de hipertensão aguda,

esquizofrenia, histeria e psicose maníaca. Deve-se evitar o uso concomitante com outros
estimulantes, como o café e drogas antipsicóticas. Doses excessivas podem levar a efeitos
adversos caracterizados pela “síndrome do abuso do Ginseng”: insônia, cefaleia,
vômitos, hipertensão, agitação e euforia.

Gravidez e lactação: A segurança do emprego do ginseng durante a gravidez e lactação

ainda não foi bem documentada em humanos. por isso deve ser evitado.

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 CHÁ VERDE / CHÁ PRETO

Nomenclatura Botânica: Camellia sinensis (L. ) Kuntze.

Família: Theaceae

Nome Popular: Chá verde, chá preto (chá da china)

Outros Idiomas : Inglês: Green tea, black tea, chinese tea

Parte Utilizada: Chá Verde: Folhas frescas ou dessecadas, não fermentadas

Chá Preto: Folhas fermentadas e dessecadas
Folhas e brotos foliáceos

Constituintes ativos: Polifenóis (catequinas: epicatequina, epigalocatequina e galato de

epicatequina, epigalocatequinagalato. Cafeína, teobromina, ácido clorogênico

Ações Farmacológicas: Atividade moduladora de macrófagos e células dendríticas nos

intestinos; propriedades moduladoras do sistema imunológico. Ativa a secreção de
anticorpos. Antioxidante; anticancerígena. Estimulante do SNC. Estimulante da
circulação e da respiração. Promove sensação de bem-estar geral. Diurética, antidiarreica,
adstringente. Estimulante do metabolismo lipídico. Redutora das taxas de lipídios totais
sem afetar os níveis de HDL.

Indicações: Estimulante da imunidade e ativador da produção de anticorpos; modulador

imunológico; antioxidante e anticancerígeno. Tônico, diurético, usado na
hipercolesterolemia. Desordens digestivas, náuseas e vômitos. Enxaquecas.

Modos de usar:
Uso oral –
- Infusão: Até 3 g de folhas para 250 ml de água fervente. Repetir essa dose de 2 a 3
vezes ao dia.
- Pó (cápsulas ou direto com água): 500 mg por dose, de 2 a 3 x / dia
- Extrato seco (cápsulas vegetais): 250 mg por dose, de 2 a 3 x / dia

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Nas doses habituais, não apresentam efeitos
tóxicos ou colaterais, com exceção de algum grau obstipação intestinal nos consumidores
habituais. A ingestão da planta no período da noite pode provocar insônia, devido à ação
estimulante da cafeína.

Gravidez e lactação: Evitar o uso como fitoterápico nessas condições devido à presença
de cafeína em sua constituição.

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 CENTELHA ASIÁTICA

Nomenclatura Botânica: Centella asiatica L.; Hydrocotille asiatica

Família: Apiaceae

Nome Popular: Centelha asiática

Outros idiomas: Sânscrito: Brahmi

Chinês: Gotu Kola

Parte Utilizada: Caule e folhas. A planta toda.

Padronização / Marcador: Ácidos triterpênicos (asiaticosídeos, madecassosídeo).

Ações Farmacológicas: Imunomodulador e imunizante. Antioxidante, antitumoral,

tônico venoso, antiinflamatório. Ativador da memória e da capacidade mental;
propriedade neuroprotetora. Calmante do sistema nervoso central (aumento do GABA).
Cicatrizante de mucosas e de úlceras gástricas, contribui na regeneração tecidual.

Indicações: Deficiências imunológicas. Déficit de memória e cognição. Ansiedade e

estresse. Úlceras digestivas. Insuficiência venosa com dores e inchaços dos membros
inferiores. Úlceras varicosas.

Modo de usar:
Uso oral –
Infusão: 2 a 3 gramas da planta seca ou 4 a 5 gramas da planta fresca para 100 ml de
água fervente. Abafar por 10 minutos e tomar morno, repetir 2 a 3 vezes ao dia.
- Pó seco da planta: 500 mg a 1,5 grama ao dia, divididos em 2 a 3 vezes.
- Extrato seco (em cápsulas vegetais): 250 mg a 750 mg ao dia, divididas em 2 a 3
vezes.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Em doses habituais, não há relatos de efeitos

colaterais.Pode agravar deficiências das vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), irritações
do trato digestivo. O uso externo pode produzir uma ligeira sensação de queimação ou
prurido.

Precauções e Contra-indicações: Contraindicada para gestantes, nutrizes e crianças

menores que 3 anos. No caso de superdosagem ocorrem náuseas, vômitos, hipotensão
arterial, depressão do SNC, sonolência e sedação, cefaléias, fotossensibilização.

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 EQUINÁCEA
Nomenclatura Botânica: Echinacea purpurea (L.) Moench

Família: Asteraceae ou Compositae

Nome Popular: Equinácea

Outros Idiomas: Inglês: Coneflower, Echinacea

Parte Utilizada: Partes aéreas floridas

Constituintes ativos: Compostos terpenoides do óleo essencial, Compostos fenólicos:

Flavonoides e compostos azotados.

Ações Farmacológicas: Ação antiviral, imunoestimulante, imunomoduladora,

antioxidante, antibacteriana, anti-inflamatória.

Indicações: Estados de baixa imunidade em geral. Infecções agudas ou crônicas do

trato respiratório; gripes e refriados. Infecções repetitivas do sistema urinário, abcessos,
furúnculos, carbúnculos.

Modos de usar:
Uso oral
- Infusão: 1 g para cada 150 ml de agua, 3 vezes ao dia;
- Decocção: 1 g para cada 250 ml de água, ferver por 5 min. Esfriar e tomar essa dose 3
vezes ao dia
- Pó: 1500mg a 3000mg ao dia, divididos em 2 a 3 vezes ao dia;
- Tintura: 0,5 a 1,5ml ao dia, com água, divididos em duas a três vezes ao dia.
- Tintura Mãe: 1 ml a 3 ml ao dia.
- Extrato Fluido: 6 a 9 ml ao dia, divididos em duas a três vezes.
- Extrato seco 4%: 400 mg a 600 mg ao dia, divididos em 2 a 3 vezes.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Raramente pode causar febre passageira e

distúrbios gastrintestinais, como náusea, vômito e gosto desagradável na boca após a
tomada.

Precauções e Contra-indicações: Contraindicado para pacientes portadores de doenças

crônicas em tratamento com imunossupressores.

Contra-indicado na gravidez e lactação.

16
 GANODERMA

Nomenclatura Botânica: Ganoderma lucidum (Curtis: Fr.).

Família: Ganodermataceae

Nome Popular: Cogumelo Rei, Cogumelo Brilhante, Cogumelo do Imperador,

Cogumelo Reishi, Ganoderma,

Outros Idiomas : Chinês: Ling zhi, zi zhi

Inglês: Reishi mushuroom
Japonês: Reishi

Parte Utilizada: Micélios

Constituintes ativos: Polissacarídeos; aminoácidos, ergosterol, triterpenos (ácidos

ganodéricos); triterpenos. (Extrato Padronizado à 10% de Polissacarídeos).

Ações Farmacológicas: Imunizante, dá suporte à imunidade. Imunomdulador

Indicações: Condições de baixa imunidade. Viroses, herpes simples e zoster. Suporte

para portadores de HIV.

Modos de usar:
Uso oral –
- Decocção: 20 gramas da erva seca para 1 litro de água; ferver por 5 minutos em fogo
baixo. Esfriar. Tomar 750 ml ao dia, divididos em duas a três vezes.
- Pó: 6 a 12 g ao dia, divididos em duas a três vezes (Pharmacopoeia of the People’s
Republic of China 2000).
- Tintura (1:5): 10 ml 3 vezes ao dia (Huang 1993).
- Extrato seco 10%: 600 mg ao dia, divididos em 3 vezes.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Não há descrição de efeitos colaterais na

literatura médica. Ocasionalmente podemos ter leve transtorno digestivo, quase sempre
relacionado à inadequada quantidade ingerida e erupções cutâneas de curta duração em
pessoas muito sensíveis.

Precauções e contra-indicações: Evitar o uso como medicamento na gravidez e

lactação, por falta de dados de segurança. Todavia, não há citações de contraindicação
na literatura. Por ser imunomodulador, deve ser usado com extremo cuidado ou até
evitado nos casos de transplantes de órgãos.

17
 GENGIBRE

Nomenclatura Botânica: Zingiber officinale Roscoe

Família: Zingiberaceae

Nome Comum: Gengibre, mangarataia, mangaratiá.

Outros Idiomas: Sânscrito: Shunti (fresco), Ardrak (fresco)

Partes usadas: Rizomas secos; Rizoma com pele (seco ou fresco).

Constituintes ativos: Contém óleo essencial (2, 5 a 4, 0 %) e princípios picantes

(gingeróis).

Ações Farmacológicas: Poderoso estimulante da imunidade. Antiinflamatório e

antirreumático. Digestivo, estimula a produção de saliva, de sucos gástricos e da bile; por
isso, combate sensações de náuseas e vômitos (antiemético). Tônico do coração,
aumentando a sua força de contração.

Indicações: Estado de baixa imunidade, afecções do sistema respiratório: gripes, tosses,

resfriados, viroses, faringites, asma e bronquite. Digestão lenta e fraca, falta de apetite,
plenitude gástrica, náuseas e vômitos. Dores músculos e articulares, reumatismos e
artrites. Prevenção de náuseas causadas pelo movimento (cinetose), náuseas após
cirurgias e vômitos da gravidez.

Modos de usar:
Uso oral –
- Infusão: 3 a 5g do rizoma fresco picada em 150ml de água fervente. Abafar por 20
minutos. Tomar 150ml, 2 a 3 vezes ao dia.
- Decocção: 2 a 3g do rizoma seco picada em 250ml de água. Ferver por 5 min,
tampado. Esfriar. Tomar 150ml, 2 a 3 vezes ao dia.
- Pó: 2 a 4g do rizoma em pó ao dia.
- Extrato seco: 250 mg a 1,5 g ao dia, dividias em 2 a 3 tomadas

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Não deve ser usado no caso de obstrução dos
ductos biliares. Na presença de litíase biliar, o uso deve ser feito com acompanhamento
médico. Não deve ser usado em pessoas que usam anticoagulantes ou que apresentem
distúrbios da coagulação do sangue. Doses excessivas podem agravar estados pré-
existentes de irritação gástrica e hipertensão arterial descompensada.

Gravidez: O gengibre foi aprovado cientificamente para uso na gravidez, no controle de

náuseas e vômitos, inclusive no primeiro trimestre da gestação.

18
 GINSENG

Nomenclatura Botânica: Panax ginseng C. A. Meyer, Panax schinseng Ness.

Família: Araliaceae

Nome Popular: Ginseng

Outros Idiomas : Inglês : Ginseng root

Parte Utilizada: Raiz principal e laterais, secas.

Constituintes ativos: Os principais constituintes químicos são saponinas triterpênicas.

Destes, a raiz contém pelo menos 1,5 % de ginsenosídeos, calculados como
ginsenosídeo, o principal agente ativo.

Ações Farmacológicas: Estimulante do sistema imunológico, aumenta a atividade

quimiotáxica dos leucócitos, o índice de fagocitose e o número total de linfócitos T3 e T4
após 4 e 8 semanas de uso. Aumenta a resistência ao stress. Ação anti-fadiga. Tônica
sexual.

Indicações: Estados de baixa imunidade e susceptibilidade a infecções. Fadiga e

debilidade, declínio da capacidade para o trabalho e concentração e também durante
períodos de convalescença. Perda de energia e de vitalidade. Déficit do fluxo cerebral,
dos reflexos, da memória, da cognição e do rendimento esportivo.

Modos de usar:
Uso oral –
- Pó: 1 a 2 g do pó da raiz ao dia, divididas em duas a três vezes, por quatro a doze
semanas.
- Extrato seco padronizado: 100 a 200 mg / dia, dividias em 2 vezes, no mínimo por 4
semanas.

Tempo de uso: Geralmente durante 3 meses seguidos; depois pode-se dar um intervalo
de 3 semanas e repetir.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: O uso excessivo e descontrolado do Ginseng

deve ser evitado, pois pode provocar efeitos adversos, como foi reportado com dosagens
excessivas : hipertensão, nervosismo, irritabilidade, insônia, diarreia e erupções cutâneas.
Contudo, quando usado dentro das dosagens terapêuticas, tais reações são muito raras.
Estudos clínicos demonstraram que o extrato seco padronizado do Ginseng não causa
mudanças no equilíbrio hormonal de homens e mulheres. (2)

Precauções e contraindicações
Evitar o uso na gestação e a lactação, por falta de dados de segurança, apesar de que ele
não tem efeitos teratogênicos e nem apresenta efeitos negativos sobre a fertilidade.
Também não apresenta efeitos mutagênicos ou carcinogênicos.

19
 GUDUCHI

Nomenclatura Botânica: Tinospora cordifolia

Família: Menispermaceae

Nome Popular: Guduchi

Outros Idiomas : Sânscrito: Guduchi

Parte Utilizada: Raízes, Caule, Folhas e Sattva (Amido)

Constituintes ativos: Terpenóides, Alcalóides (tinosporina), Lignanas, Esteroides..

`xAções Farmacológicas: Imunomoduladora e imunizante. Digestiva, acende fogo

metabólico, aumenta a força imunológica do corpo e protege contra o adoecimento.
Retarda os sinais de envelhecimento e promove a longevidade. Ação antioxidante e
hepatoprotetora. Efeito citotóxico e anti-tumoral. Anti-inflamatório. Anti-
hiperglicemiante.

Indicações: Condições de baixa imunidade, infecções frequentes ou repetitivas. Pessoas

debilitadas, portadoras de doenças crônicas, com risco de infecções. Estados de
intoxicação do fígado e sistema digestivo com fraqueza, mal estar e deficiência de
imunidade. Estados de envelhecimento precoce e comorbidades.

Modos de usar:
Uso oral –
- Pó: 1 a 3 gramas ao dia, dividias em 2 a 3 vezes.
- Extrato seco: 900 mg ao dia, dividida em 3 vezes

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Nenhuma informação significativa sobre efeitos

lateral está disponível até agora. embora muitos experimentos já tenham sido realizados
nesta planta.

Evitar na Gravidez e amamentação: por falta de dados de segurança

Diabéticos: Guduchi pode reduzir os níveis de açúcar no sangue. Use-o com cautela se
você tiver diabetes, e monitore seus níveis de açúcar no sangue. As doses de seus
medicamentos para diabetes podem precisar ser ajustadas.
Nas doenças autoimunes: Evitar o uso da Tinospora cordifolia.

Em caso de cirurgia: Gucudhi pode afetar os níveis de açúcar no sangue, por isso há
uma preocupação de que possa interferir no controle do açúcar no sangue durante e após
a cirurgia. Pare de tomar o Guduchi pelo menos 2 semanas antes de uma cirurgia
agendada.

20
 IPÊ RÔXO

Nomenclatura Botânica: Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toll, Tabebuia avellanedae Lor.

ex Griseb, Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl.

Família: Bignoniaceae

Nome Popular: Ipê-roxo, ipê-de-flor-roxa, pau-d’arco-roxo, lapacho, ipê-rosa, ipê-roxo-

da-mata, peúva, piúva.

Outros Idiomas: Espanhol: Lapacho, lapachol

Parte Utilizada: Casca / entrecasca

Constituintes ativos: O principal constituinte é o um antibiótico natural chamado

lapachol, o qual apresenta estrutura semelhante à vitamina K. Além deste, contém
naftoquinonas (xilodoína), tabebuina e tectoquina, quercetina, ácido hi- droxibenzoico,
antraquinonas, saponinas esteroidais, alcaloides, vitaminas e sais minerais (silício,
cálcio, ferro, cobalto).

Ações Farmacológicas: Ação imunoesimulante, antimicrobiana (fungicida,

bactericida), antitumoral, antiinflamatória e hemostática. Antiúlcera, cicatrizante,
analgésica. Expectorante.

Indicações: Estados de baixa imunidade, infecções repetitivas e baixa defesa orgânica.

Inflamações de mucosas (gengivas, garganta, vagina, colo de útero, ânus). Inflamações
articulares. Auxiliar na cicatrização de estomatites, gastrites e úlceras gástricas.

Modos de usar:
Uso oral
- Decocção: 3 a 5g da entrecasca para 250ml de água. Ferver durante 5 minutos e deixar
em repouso durante 10 minutos. Tomar 150ml de uma a 3 vezes ao dia.
- Tintura (1:5): Tomar 50 a 100 gotas diluídas em água, de 1 a 3 vezes ao dia.
- Extrato Fluido: 20 a 40 gotas, 1 a 3 vezes ao dia;
- Pó: 300 a 500 mg, 2 a 3 vezes ao dia;
- Extrato seco: 200 a 300 mg, 2 a 3 vezes ao dia.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Ensaios clínicos sugerem que o lapachol isolado
tem demonstrado provocar em alguns pacientes sentem náuseas e vômitos. Evitar uso
associado com anticoagulantes , pois há a possibilidade de potenciação do efeito
anticoagulante.

Gravidez e lactação: É contraindicado o uso durante a gravidez, por ser popularmente

abortivo.

21
 MACA PERUANA

Nomenclatura Botânica: Lepidium meyenii Walpers, Lepidium peruvianum G. Chacón.

Família: Brassicaceae.

Nome Popular: Maca peruana, maca-andina, planta-maca, maca-pó, maca-ginseng,

ginseng peruano.

Outros Idiomas : Inglês: peruvian maca.

Parte Utilizada: Raiz.

Constituintes ativos: Alcalóides (macaenos e macamídeos), flavonóides, esteróides,

compostos fenólicos, saponinas, taninos, cumarinas, glicosídeos, monossacarídeos
(frutose), aminoácidos essenciais, ácidos graxos, vitaminas e minerais, proteínas,
lipídeos.

Ações Farmacológicas: Super nutriente imunoestimulante, tônica, antioxidante, anti-

estresse e nutritiva. Adptógena, reguladora do eixo neuro-endócrino e hormonal.
Aumentam a fertilidade em mulheres e aliviam os sintomas da menopausa. Afrodisíaca,
energética e anti-estresse.

Indicações: Queda do sistema imunológico. Stress agudo ou prolongado. Fadiga,

desnutrição, fraqueza. Impotência funcional e astenia sexual. Períodos de convalescença
(nutritivo). Desordens hormonais, Infertilidade. Climatério (coadjuvante da TRH)

Modos de usar:
Uso oral –
- Pó: 5 a 10 g ao dia, com água ou suco ou mingaus, divididas duas vezes.
- Extrato seco: 500 mg a 2,0 grama ao dia, divididas em 3 ou 4 vezes ao dia.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Não há relatos

Contra indicações: Não há contra-indicações formais conhecidas descritas.

Gravidez e lactação:
Aconselha-se não fazer uso deste fitoterápico durante a gravidez ou lactação, pois
não existem avaliações clínicas suficientes para considerá-lo seguro.

22
 PFAFFIA (ou FÁFIA)

Nomenclatura Botânica: Pfaffia paniculata (Mart.) Kuntze

Família: Amaranthaceae

Nome Popular: Fáfia, ginseng brasileiro

Outros Idiomas: não indentificado

Parte Utilizada: Raiz

Constituintes ativos: Saponinas (pfaffosídeos), esteroides (sitosterol, estigmasterol),

aminoácidos (possui; 19), glicosídeos, mucilagens, sais minerais (P, Ca, K, Fe,mg, Co,
Ge, Si, Zn) e vitaminas (A, B1, B2, C, D, E, ácido pantotênico). As soponinas da fáfia
(pfaffosídeios) são similares, pela estrutura química e por suas ações farmacológicas, à
saponinas do ginseng coreano (ginsenosídeos). Por isto, a fáfia é chamada de “ginseng
brasileiro”.

Ações Farmacológicas: Ação estimulante do sistema imunológico e ação anti-

inflamatória natural. Acão adaptógena, ou seja, equilibra o sistema orgânico de forma
geral para adaptar-se aos mecanismos do estresse.Tônica, energizante, nutritiva e
revigorante. Melhora as funções do cérebro, contribuindo para a função de
aprendizagem.

Indicações: Disfunções imunológicas, com baixa imunidade e nos períodos de

convalescença. Situações de astenia, cansaço e fraqueza causada pelo estresse crônico
ou pelas disfunções nutricionais. Estados de desnutrição e anemia, Em distúrbios
hormonais, tais como as tensões pré-menstruais, a síndrome do climatério. Astenia,
fraqueza e cansaço. como um anabolizante natural para melhorar o desempenho na
prática de atividades físicas. Por suas ações estimulantes do metabolismo, pode ser útil
como coadjuvante no controle do colesterol e da glicose do sangue.

Modos de usar:
Uso oral –
- Pó: 1 a 2g do pó fino da raiz, 2 a 3 vezes ao dia, com mel ou água.
- Decocção: 4 a 6g da raiz seca para 250ml de água. Ferver por 5 minutos. Coar. Tomar
150ml 2 a 3 vezes ao dia.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Pode ser usada por um período de 3 a 12 meses,
havendo relatos de pessoas que fazem uso da fáfia há vários anos, sem efeitos colaterais,
nas doses terapêuticas recomendadas.

Gravidez e lactação:

Por falta de dados de segurança, não é recomendado seu uso nesses períodos sem
orientação médica.

23
 RHODIOLA

Nomenclatura Botânica: Rhodiola rosea

Família: Crassulaceae

Nome Popular: Rhodiola. Raiz de ouro

Outros Idiomas: Inglês: Golden root

Parte Utilizada: Raiz, rizomas

Constituintes ativos: Derivados do fenilpropano (rosavina, rosina, rosarina). Derivados

do (rhodiolosideo), Flavonóides (rodiolina, rodionina, rodiosina, etc). Monoterpenos,
Triterpenos. Ácidos fenólicos

Ações Farmacológicas: Melhora a imunidade por meio da ativação do eixo psico-neuro-

endócrino acelera a recuperação após as doenças. Neuroprotetora, adaptógena.
Antifadiga, estimulante do Sistema Nervoso Central. Ansiolítica; antidepressiva.
Tonifica o metabolismo muscular e cerebral, melhorando o desempenho. Melhora a
função sexual em homens.

Indicações: Condições de estresse, fadiga ansiedade e baixa imunidade. Estados de

esgotamento e astenia com diminuição da concentração e do rendimento físico e mental.

Modos de usar:
Uso oral – acima de 12 anos
Extrato seco: 400 mg ao dia, em dose única, preferencialmente pela manhã.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas

- Raros relatos de efeitos adversos como: taquicardia, insônia, agitação, cefaleia e
intolerância gastrintestinal.

Gravidez e lactação
- Não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

24
 UNHA DE GATO

Nomenclatura Botânica: Uncaria tomentosa (Willd. Ex Roem. &Schult.) DC.

Família: Rubiaceae, Bignoniaceae

Nome Popular: Cipó-de-gato , unha-de-cigana, garra-de-gavião

Outros Idiomas: Espanhol: Uña de gato

Parte Utilizada: Entrecasca dos galhos.

Constituintes ativos: Alcalóides oxi-indólicos, glicosídeos triterpênicos, flavonoides,

taninos, fitoesteróides (beta-sitosterol, stigmasterol, campestrol).

Ações Farmacológicas: Estimulante do sistema imunológico, imunomoduladora,

antiviral, aumento da atividade defensiva dos glóbulos brancos. Anti-inflamatória,
antioxidante. Seus alcaloides têm sido relacionados ao controle do envelhecimento
precoce e à reparação das cadeias do DNA. Inibidor da agregação plaquetária, preventivo
de tromboses e da formação de placas na parede arterial e coágulos nos vasos sanguíneos.

Indicações: Em doenças atribuídas à deficiência imunológica, tais como viroses (herpes,

etc), candidíases, infecções urinárias de repetição, infecções ginecológicas e intestinais.
Dores articulares (artrites e artroses) e dores musculares.

Modos de usar:
Uso oral –
- Decocção: 3 a 5 gramas da entrecasca para 150 ml de água. Ferver por 5 min. Esfriar e
tomar morno, 150 ml de 2 a 3 vezes ao dia.
- Tintura: 20 a 60 gotas, com água, 2 a 3 vezes ao dia.
- Pó: 500 mg a 1,5 grama ao dia, divididas em 2 a 3 vezes.
- Extrato seco: 250 a 750 mg ao dia, divididas em 2 a 3 vezes.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: O uso prolongado pode ocasionalmente provocar

cansaço, febre, constipação ou diarreia, que cessam com a suspensão da medicação.

Precauções e contraindicações: É contraindicada em pacientes transplantados ou

esperando transplantes, quando em uso de imunossupressores. Não deve ser usada em
pessoas com hemofilia e nem em conjunto medicamentos para pressão alta ou com
anticoagulantes. Deve-se interromper o seu uso dois dias antes no caso de quimioterapia
e recomeçar dois dias depois. O uso em doses altas (super-dosagens) pode provocar
sintomas pancreáticos e alterações do nervo óptico.

Gravidez e Lactação: Por falta de dados de segurança, seu uso é contraindicado

durante a gravidez e lactação.

25
 PRÓPOLIS VERDE de Baccharis dracunculifolia

Nomenclatura Botânica: Baccharis dracunculifolia DC

Família: Asteraceae

Nome Popular: Alecrim do campo

Parte Utilizada: PRÓPOLIS PRODUZIDA A PARTIR DAS FLORES DA PLANTA.

Constituintes ativos:
Os principais constituintes do extrato de 95 % de etanol da própolis verde de
Baccharis dracunculifolia foram ácido cinâmico e derivados, flavonoides, ácido
benzóico e alguns benzoatos, aromáticos não hidroxilatos, ácidos alifáticos e ésteres. Os
principais constituintes do extrato de diclorometano eram compostos pré-nilados,
alcanos e terpenóides.

Ações Farmacológicas: Estimulante do sistema imunológico, imunomoduladora,

antiviral, anti-inflamatória, antioxidante. Antitumoral.

Indicações: Em doenças atribuídas à deficiência imunológica, infecções repetitivas,

proteção à imunidade para combate a doenças infecciosas.

Modos de usar:
Uso oral –
Extrato seco das frações alcoólica e aquosa da própolis de Baccharis dracunculifolia,
em cápsulas de 300 mg: 1 a 2 cápsulas, 2 a 3 vezes ao dia.

Extrato seco das frações alcoólica e aquosa da própolis de Baccharis dracunculifolia,

em cápsulas de 600 mg: 1 a 2 cápsulas, 2 a 3 vezes ao dia.

Efeitos Colaterais e Reações Adversas: Não foram relatados.

Gravidez e Lactação: Por falta de dados de segurança, seu uso é contraindicado

durante a gravidez e lactação.

26
 Exemplos de combinações das plantas imunizantes
1- Infusão composta:
Ipê roxo – casca seca – 2 g
Unha de gato – entrecasca seca - 2 g
Fáfia – raiz seca - 2g
Água fervente- 250 ml
Ferver por 5 min. Abafar, por 15 min. e tomar morno 150 ml, 2 a 3 vezes ao dia

2- Decocção composta:
Açafrão – rizoma seco – 2g
Gengibre – rizoma seco – 2g
Unha-de-gato – caule seco – 2g
Água 250ml
Ferver 5 minutos em fogo baixo.
Coar. Tomar morno 150ml, 2 a 3 vezes ao dia

3- Xarope caseiro
• Primeira parte – Preparar a decocção:
Gengibre: Rizoma fresco picado – 10g
Canela: casca seca e socada –10g
Açafrão: Rizoma seco em pó – 5g
Água fervente: 500ml
Ferver por 5 minutos em fogo baixo. Manter a panela fechada. Depois coar e

• Segunda parte da preparação:

Acrescentar suco fresco de Alfavaca: 200ml misturando à decocção, juntamente com
500g de açúcar mascavo e levar ao fogo para dar o ponto de xarope. Coar mais uma vez
e guardar em frasco de vidro esterilizado.
Tomar 1 colher de sopa, 3 vezes ao dia.

4- Decocção composta:
Alho – dentes frescos – 1 dente picado
Gengibre – rizoma fresco – 2g
Açafrão – raiz seca – 2g
Água – 250ml
Ferver 5 minutos em fogo baixo, esfriar e coar.
Tomar 150ml, 2 vezes ao dia.

5- Preparação composta em Pó:

Ashwagandha – raiz, pó – 20g
Centella asiática – folhas, pó – 20g
Fáfia – raiz, pó – 20g
Misturar e guardar em vidro limpo.
Tomar 1g da mistura, com mel, 2 vezes ao dia, por 30 dias seguidos.

27
6- Preparação composta em Pó:
Cogumelo Reishi (Ganoderma) – micélio, pó – 20g
Maca peruana – raiz, pó – 20g
Amla ou Triphala – frutos, pó – 20g
Misturar e guardar em vidro limpo.
Tomar 1g da mistura, com mel, 2 vezes ao dia, por 30 dias seguidos.

7- Lasuna Ksheera Paka

4 dentes de alho
1 copo de água
1/2 copo de leite
1 colher de sopa de mel
Triturar em liquidificador o alho com ½ copo de água
Reservar
Misturar ½ copo de água + ½ copo de leite e levar ao fogo
Logo adicionar o alho triturado e deixar ferver e deligar
Deixar ficar morno e adicionar o mel ao servir.

8- Xarope ayurvédico caseiro

Mel – 200 ml
Gengibre – caldo da raiz fresca sem água – 1 xícara das de café
Açafrão – pó – 1 c. de sopa
Limão – 1 xicara das de café
- Misturar tudo em um frasco de vidro limpo e seco
- Não vai ao fogo. Apenas misturar e manter em local fresco
- Não precisa ficar em geladeira
- Já comece a tomar na hora
- Não coloque colher molhada ou usada
- Não deixe cair água ou alimentos ou impurezas
- Tome todo o frasco até acabar e se precisar faça outro
- Dose para adulto: 1 colher de sopa 2 a 3 x ao dia

9- Fórmula composta manipulada

Rhodiola rosea – extrato seco – 200 mg
Echinacea purpurea – extrato seco – 250 mg
Mandar fazer 90 cápsulas e tomar 1 cápsula 2 x ao dia

10- Fórmula composta manipulada

Astragalus membranaceus – extrato seco – 250 mg
Panax ginseng – extrato seco – 250 mg
Mandar fazer 90 cápsulas e tomar 1 cápsula 2 x ao dia

11- Fórmula Ayurvédica composta em pó

Guduchi – pó – 50 g
Amla – pó – 50 g
Guardar em frasco limpo e seco.
Tomar 1 colher das de chá do pó 2 x ao dia

28
 REFERÊNCIAS

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Pharmanectar, Belo Horizonte, 2010.

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- BLUMENTHAL, BUSSE, GOLDBERG, ET AL – The Complet German Comission E

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- BLUMENTHAL, M.; GOLDBERG, A.; BRICKMANN, J. Herbal medicine: expanded

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