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Paul Veyne começa o capítulo definindo a palavra “Humanitas”, que significa cultura literária,
virtude de humanidade e estado de civilização. A origem do termo Humanitas vem das palavras paideia
e philantropia, ambas gregas. Humanitas é uma questão de mérito, pois todos os homens comem e
trabalham, mas nem todos possuem a oportunidade de descobrir as técnicas, as artes e as belas artes.
Paul Veyne expõe a contradição que o pensamento do Império Romano possuía, pois conheciam
outros povos civilizados, mas mesmo assim, gabavam-se de dominar o mundo e eram extremamente
etnocêntricos. Veyne fala sobre a descoberta da humanidade como una e as mudanças posteriores a
essa descoberta, citando Aristóteles e Cícero. O autor exemplifica falando sobre a escravidão pelo
ponto de vista de Platão e Aristóteles, que acreditavam que uma organização social justa baseia-se
nas desigualdades. Lembrando que esses dois pensadores não negavam que os escravos eram seres
humanos, mas segundo esses pensadores, as capacidades congênitas não eram mesmas. Tratavam a
escravidão como algo natural e que o escravo deveria cumprir seu papel de escravo, como o imperador
deveria cumprir o seu papel de imperador.
Logo depois o autor analisa o universalismo estóico e o caracteriza como tímido, diferenciando-o
do universalismo atual. O autor segue analisando os estóicos e diz que eles consideravam-se do
cosmos, que define-se como uma ordem de fenômenos físicos, teatro natural de todos os homens,
Gregos ou Bárbaros, o destino rege o futuro de todos e não os grupos ou as cidades. Os estóicos
consideravam-se cosmopolitas. Segundo essa ideologia, a natureza deu-nos o instinto de ajudar o
nosso próximo participando nas funções públicas, mas disso não deriva nenhum programa político
específico.
O autor então diferencia em parte os estóicos que revelam mais humanidade e menos
preconceitos etnocêntricos, mas no final não há muita diferença, pois os estóicos nunca tentaram
unificar politicamente a humanidade.
Paul Veyne faz uma síntese de como a palavra philanthropia surgiu e sua definição, que se
aproxima do conceito de humanitas, que persiste em um comportamento amigável com todos os
homens e não apenas com os amigos políticos. Veyne argumenta que se esse comportamento tivesse
sido levado até o fim, poderia ter-se convertido como uma espécie de caridade cristã, em uma vasto
programa. Também é levado em conta a humanidade em termos moderadores, como ser piedoso com
os vencidos de guerra e tratá-los com respeito, assim como com os escravos.
Nessa parte do capítulo o autor entra na discussão do tratamento feito aos povos conquistados,
alegando que os Gregos destruíram cidades estrangeiras sem hesitar e sem qualquer remorso, pois
era o direito comum na guerra. Já no Oriente antigo e Roma tenham duas políticas em relação a uma
coletividade vencida: aniquilá-la ou acolhê-la na sua própria coletividade a fim de se engrandecer. O
autor exemplifica com a guerra grega e romana que foi a mais cruel da Idade Média, pois não se
distinguiu entre militares e civis, causando também as destruições de Cartago e Corinto, e ainda a
grande cidade histórica de Tebas. Esse episódio de horror foi tido como escandaloso, principalmente
por Alexandre ter destruído Tebas. Depois desse relato, Veyne apresenta vários exemplos de guerras
que Roma participou e seu papel de uma grande potência naquele contexto, apresentando várias
citações de pensadores do período. E também do tratamento para com os vencidos de guerra. Em todo
esse contexto, segundo Veyne, entra em cena duas velhas forças, o terror e a piedade, pois é relativo
o ponto de vista dos que massacram e dos que são massacrados, como na Ilíada.
Paul Veyne tenta compreender porque Roma quer conquistar o mundo e quais seriam as razões
que os romanos atribuíram a si próprios. A Roma republicana não se gaba de ser um povo superior, os
textos latinos são mudos. Segundo Veyne a justificativa ideológica é na honestidade com que Roma
exercia o seu comando. Além disso, Roma concebe as relações internacionais como uma espécie de
relações clientelares, garantindo a boa-fé do senhor, a não ser que o estrangeiro torne-se um rebelde.
O autor cita o caso de Mitríades, para exemplificar a raiva histérica dos inimigos de Roma, expondo
suas mentiras e apresentando o quanto foi poderoso o Império Romano.
Paul Veyne diz que a verdadeira unidade administrativa do Império Romano era a cidade, que era
autônoma e a autoridade era exercida pelos seus notáveis. Mas essa submissão era resignada aos
poderes longínquos que governavam o Império. Então quando Roma constata a submissão das
províncias conquistadas, descobre que desempenhou seu papel, que seria o de fazer reinar a paz. E
assim, os provincianos começam a considerar o imperador como um soberano legítimo, e essa
unificação moral ia-se desenvolvendo em torno de um ideal de civilização, garantindo paz e
prosperidade à todo o Império, pois também as regiões bárbaras começaram a civilizar-se.
O autor começa a argumentar sobre o direito romano que pouco tem a ver com a humanidade,
pois ainda é demasiado duro com os fracos e os devedores, mas que favorece a liberdade. No entanto,
o fato de que turisticamente Roma ter passado a impressão de ser mais liberal que outras civilizações,
não à torna exemplo de sociedade tolerante.
O mesmo acontecia com a religião, pois Roma era intolerante para com outras religiões que não
fossem pagãs e era fechada em torno de sua própria crença. Apesar do paganismo não era uma
religião muito bem estruturada e não fornecia nenhum elemento decisivo que pudesse identificar e
definir um indivíduo ateu, os romanos persistiam em se manterem fechados à diferentes religiões.
Então, Paul Veyne conclui o capítulo dizendo que um povo que se romanizava ou se helenizava,
não se encontrava por isso na última fila da sociedade greco-romana, pelo contrário, tornava-se de
pleno direito uma cidade greco-romana.
O capítulo Humanitas: Romanos e não Romanos cumpri bem a sua proposta de apresentar e
discutir a questão de humanidade para os romanos e como os próprios viam seu grandioso Império, e
também como se diferenciavam dos outros povos. É muito importante e interessante Paul Veyne ter
apresentado o ponto de vista de Aristóteles diante da escravidão, que apesar de considerar o escravo
um ser da mesma espécie que a sua, ainda sim acreditava que o escravo tinha capacidades físicas
superiores e caráter congênito inferior, e por conta disso, tinha nascido para ser escravo e deveria
aceitar sua condição. Logo depois de apresentar o pensamento de um dois maiores filósofos que já
existiu sobre um tema que até o século XIX ainda estava em discussão, Veyne expõe dois fatores
existentes que explica porque a escravidão é inaceitável nos dias atuais, mostrando que, mesmo
homens que pensavam a frente do seu tempo podem carregar consigo ideologias presas a sociedade
em que vive.
Outro tópico importante abordado pelo autor foi a definição da palavra “Philanthropia” na Grécia e
o seu surgimento, como uma característica que todos os homens possuíam mas nem todos sabiam ou
praticavam essa espécie de humanidade com o próximo. Nessa parte do texto abre um espaço para a
discussão que preside na seguinte questão: Os romanos consideravam os bárbaros como humanos?
Podemos acreditar que os romanos acreditariam nisso se os bárbaros fossem organizados em uma
civilização semelhante à romana, pois esse conceito de civilização está muito enraizada na
mentalidade romana. Os romanos sabiam que os bárbaros eram da espécie humana, mas não
consideravam eles como humanos semelhantes, pois os bárbaros não se organizavam em uma
civilização tão complexa e técnica como o Império Romano. Mas esse sentimento de philanthropia está
ligado também à própria humanitas, que seria a preservação de uma boa conduta diante de um outro
ser humano, até mesmo um ser humano não civilizado, abarcando o sentimento de compaixão pelos
escravos de guerra e outros sentimentos afligidos no contexto daquele período.
Paul Veyne entra em um assunto que estava em discussão até o século passado, que é o
tratamento para com os derrotados de guerra. O autor apresenta vários exemplos de diferentes
sociedades antigas e seu tratamento com os povos derrotados em guerra. Nessa parte observa-se ser
de suma importância, pois diferencia as leis de guerra de cada povo, que revela muito sobre o mesmo,
principalmente por mostrar que em alguns povos não existiam escravos por guerra, o que nos faz
pensar em como o sentimento de compaixão era praticamente inexistente em algumas culturas da
antiguidade. Dando destaque para as leis de guerras existentes em Roma e os atos dos imperadores
em guerra demonstrando força na punição contra infratores que ousaram contra o Império Romano.
A comparação feita por Veyne entre Roma e Estados Unidos e a persistência dessas duas
nações em entrar em guerras que não as diz respeito foi genial, pois mostra que uma grande potência
independentemente do seu tempo, se acha no direito de intervir em qualquer lugar e em qualquer
questão. Mas na maioria das vezes sempre há algum interesse oculto que faz essas potências
correrem riscos, que de imediato esses riscos parecem imprudentes, mas depois revela-se um grande
ganho para a nação.
Mas o que mais instiga em todo o texto, foi a tentativa do autor de entender porque o Império
Romano desejava conquistar o mundo e ter a convicção de serem os escolhidos para tal. O autor
chega à conclusão de que Roma reina pois é o povo-rei, e sendo isso, tem legitimidade universal de
conquistar todos os povos que conseguirem. Mas esse conceito é uma conclusão extremamente vaga
e precipitada. Como assim povo-rei? De onde o autor tirou esse conceito? Poderia ter uma definição de
povo-rei no texto para tentarmos entender esse conceito totalmente estranho e aleatório. Logo depois,
Veyne diz que a justificativa ideológica para esse pensamento de conquista romana, seria evidenciado
durante a Republica, que se baseava na honestidade com que exercia o seu comando após a
conquista de um determinado povo, o que é muito mais válido do que esse conceito de povo-rei. Mas
conforme meus conhecimentos sobre a história da Roma Antiga, essa ideologia de querer dominar o
mundo, surge de dois fatores principais: Em primeiro lugar, por acreditarem que o povo romano se
originou dos Helenos, acreditando que por serem descendentes de um povo que praticamente fundou
a cultura ocidental, possuem por direito governar todo o mundo, como se fosse uma herança entre
povos. E em segundo lugar, por terem uma civilização extremamente organizada politicamente e um
exército organizado e forte, que poderia em um futuro (onde todos povos já estariam conquistados e
civilizados) assegurar a paz em todo o mundo. Ainda há a questão de como os romanos conseguiam
gerir sua forma de governar em povos totalmente contrários à seus ideais, ganhando em algumas
vezes fidelidade dos provincianos.
Finalizando o texto, Paul Veyne fala sobre a religião no Império Romano e suas relações com
religiões estrangeiras, primeiramente dando a ilusão dos romanos serem mais tolerantes com outras
religiões que não fossem pagãs, mas logo depois expondo que não havia tolerância alguma dos
romanos, pelo contrário, a intolerância era atuante principalmente contra o cristianismo e o
maniqueísmo. O que é extremamente natural, principalmente pelo contexto da sociedade daquele
período e pela falta de estrutura do paganismo, que deixava aberto a chegada de uma religião como o
cristianismo, que tinha raízes de uma religião estruturada como o judaísmo.
Finalizando então, acredito que o ato do autor de exemplificar e colocar citações de importantes
pensadores sobre o tema, como Cícero e Aristóteles, colaborou para a conclusão de um texto cheio de
conteúdo e questionamentos sobre o que era o conceito de humanidade naquele período. Esse
capítulo é muito objetivo e simples de entender, com relações entre a Antiguidade e a
Contemporaneidade que ajudam a compreender a sociedade daquele tempo.
Na introdução do capítulo, os autores definem o que é Dominato, que foi a última fase da história
da Civilização Romana, que vigorou entre o fim do século III até o fim do século V. Chamado de Baixa
Império, esse período é alvo de preconceito recorrente, tido como um momento de declínio, queda,
ruína ou esgotamento.
É classificado no texto três escolas historiográficas de interpretação sobre o fim do Mundo Antigo
que são:
O fim do Baixo Império assinala o final da Civilização Antiga ao mesmo tempo em que lança as
bases para a Idade Média, apresentando uma nova visão de mundo (no caso, a cristã), e ao mesmo
tempo adquire um novo modo de produção que supera o escravismo, com a difusão das relações
pessoas e o enfraquecimento da autoridade imperial.
O início do Dominato não significou a superação imediata de todos os problemas sofridos desde a
Anarquia Militar. Diocleciano executou um projeto cujo objetivo era a restauração e reorganização do
Estado para assegurar a manutenção do exército, e por consequência, a defesa do Império,
Diocleciano também criou a Tetrarquia, um sistema de governo que tomava praticamente irreversível a
divisão do Império entre dois ou mais titulares como uma maneira de otimizar a administração e defesa
do amplo território controlado pelos romanos. Então, com essa divisão de poderes, no ápice ficou
Diocleciano, dito Iovius, descendente de Júpiter, que comandava o Império na qualidade de Ausgustus
senior. Em seguida, temos seu auxiliar direto, Maximiano, dito Herculius. Abaixo vinham os Césares
Galério e Constâncio Cloro. Territorialmente, Diocleciano ficou responsável pelo Oriente e o Egito,
Galério administrou a Grécia e as províncias danubianas, Maximiano governava a Itália e a África, e
Constâncio, por sua vez, governou as províncias ocidentais e dos Alpes Gálicos.
No século III as legiões teriam aumentado de trinta e nove para sessenta, com no máximo mil
homens cada. O efetivo militar ao todo deve ter chegado entre quatrocentos e quinhentos mil homens,
tendo acarretado um aumento significativo no suprimento, pagamento e recrutamento das tropas.
Diocleciano estende a conscrição às populações rurais, obrigando o fornecimento de recrutas, havendo
a possibilidade de substituir-se o envio do camponês pelo pagamento de certa quantia de ouro.
Constantino entre 312 e 315 organiza um grande contingente móvel, estacionado em posição
central e pronto para intervir em um ponto ou em outro do território.
Diocleciano reorganizou esse sistema fiscal para um elaborado sistema no qual a taxação
principal incidia sobre a agricultura. Segundo Lactâncio, “tudo deveria ser objeto de imposto: os
campos, os vinhedos, as árvores, os animais, as pessoas, filhos, escravos, incapacitados, somente os
mendigos se livrariam”. Mas segundo os autores do capítulo, houve uma grande variação na aplicação
desse sistema de província para província, o que deixa difícil a precisão desses impostos, e também,
pela falta de documentação.
Aliados à reforma fiscal, foram empreendidas tentativas para estabilizar o valor da moeda,
utilizada no pagamento de impostos. O Estado colocava em circulação as “moedas ruins” numa
tentativa de reabastecer o mercado e cobrir os custos com as despesas militares, da corte e da
administração.
Diocleciano emitiu novas moedas, o aureus, o argenteus (prata) e o follis (bronze), e também
promulga o Edito Máximo, em 301, o qual teve o objetivo de adequar as relações de mercado à nova
realidade monetária, fixando um teto máximo para o preço das mercadorias, bens, serviços e salários,
a tal ponto que a sua transgressão implicava a pena capital para os infratores.
Constantino foi responsável pela criação do solidus, um lingote de ouro com a chancela imperial
que se manteve estável e se tornou o padrão monetário no Império Bizantino.
Em seguida, leis sucessivas de Constantino a Justiciano, dará origem aos coloni adscriptici, ou
seja, cultivadores presos à terra. O regime de colonato se difundiu pelo Império e, unido às relações de
patrocínio prevaleceu sobre as outras formas de produção e exploração do solo. Mas mesmo assim, o
Império Romano continuou a ter uma estrutura agrária, e a maioria das terras se encontrava sobre
posse dos grandes proprietários.
Concluindo o capítulo, os autores se posicionam acerca dos fatores que levou a dissolução do
Estado romano, argumentando que pela inépcia do governo imperial em gerir os conflitos sociais que
se apresentam no período, e isso devido a uma série de fatores como por exemplo a perda de
autoridade por parte do poder constituído em virtude da indefinição das regras sucessórias e das ações
perpetradas pelos imperadores com o objetivo de garantir a sobrevivência do Império, as quais
descontentam importantes segmentos sociais.
Então a partir desses conceitos, os indivíduos não se sentirão mais parte integrante de uma
coletividade que outrora dominava o mundo, passando a se organizar mediante relações pessoais,
sem a interferência estatal.
Mas nenhum desses autores sobre o período, colocaram a religião como fator importante para a
queda do Dominato, o que pode ser um erro, pois o cristianismo tinha adquirido força depois da sua
legalização feita por Constantino, e poderia ter contribuído com a decadência daquele sistema político
e econômico. Mas podemos observar que o sistema econômico estava à beira de um colapso total, o
que poderia ter sido o grande golpe que teria acabado com a força do Estado perante a civilização
romana. Então a sociedade começava a passar para um sistema com uma difusão maior das relações
pessoais e o grande enfraquecimento da autoridade imperial existente.
Então os autores optam por contar todo o contexto vivido pelos romanos até o fim do Dominato,
separando as principais medidas econômicas, militares, reformas fiscais e sociais feitas por
Diocleciano e Constantino, tornando o texto em alguns momentos lotado de conteúdo, e assim,
enriquecendo o capítulo. Mas em alguns momentos admito que tive grande dificuldade em entender
algumas passagens que não deixam claro de quem era a voz, se eram das citações dos autores ou as
vozes dos próprios autores.
Logo depois é afirmado que essas reformas feitas por Diocleciano e Constantino não teve uma
significativa transformação do processo produtivo da sociedade romana e que essas taxas sobre os
comerciantes e a elite senatorial pouco ajudaram na situação financeira do Estado. O que está certo
em parte, pois sem as reformas e o aumento das taxas sobre a população, e também a ampliação do
exército, poderia chegar ao fim o Dominato muito antes do que foi. O Dominato se manteve ainda por
mais ou menos 100 anos, um tempo considerável para uma sociedade que estava à beira do declínio e
totalmente esgotada.
Concluindo o capítulo, os autores apresentam a opinião deles acerca do fim do Dominato, que
seria principalmente a inércia do governo imperial em gerir os conflitos sociais desse período, o que
acarretaria em uma crise generalizada nos meios de produção e na defesa de Roma e suas províncias.
Essa posição dos autores pode ser vista como coesa e bem argumentada, pois generaliza as causas
do fim do Estado romano, não focando em apenas uma causa para justificar todo o acontecimento.
Esse capítulo não é um texto simples de ser compreendido, principalmente por conter muito
conteúdo e detalhes específicos, mas é sem dúvida, uma grande obra sobre o período de término do
Mundo Antigo e consegue dar gancho para o começo da Idade Média sem deixar dúvidas sobre o
conteúdo.
Referências Bibliográficas
VEYNE, Paul. Humanitas: Romanos e não Romanos. In: GIARDINA, A. (org) O homem romano.
Lisboa: Presença, 2006 - págs: 281-303