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CURSO DE OSTEOPATIA
Etapa 1
O Ilíaco e o Púbis
A Coluna Lombar
EBOM
Rua Palmira,26 BELO HORIZONTE CEP 30220-110 Tel (31)3227 16 62
www. osteopatia.com.br
info@osteopatia.com.br
2
Diretores:
Dra. Laís Cristina Almeida
Dr. Philippe Manuard
Professores:
Lais Cristina Almeida – FT e Osteopata DO – Brasil
Philippe Manuard – FT e Osteopata DO – França e Brasil
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Índice:
O Ilíaco e o Púbis
– Anatomia e Biomecânica
• Divisão dos Ilíacos e elementos importantes
• A Articulação Sacroilíaca
• A Sínfise Púbica
• Anatomia Palpatória
• Parte Posterior
• Palpação dos Músculos
– Etiologia
• Etiologia e Mecanismo Lesional da Cintura Pélvica
• Movimentos de nutação e contranutação
• Localização da Pelve, forças ascendentes e descendentes e suas
consequências
• Biomecânica osteopática das Articulações Sacroilíacas
• Biomecânica da Pelve no apoio unipodal
• Disfunções Ilíacas
• Disfunção da Sínfise Púbica
• Disfunções Sacrococcígeas
– Compensações e Perdas de Compensação ao nível do Ilíaco
– Diagnóstico das disfunções Iliossacras
– Diagnóstico das disfunções do Púbis
– Diagnóstico das Sacrococcígeas
– Repercussões das Lesões da Pelve
– Técnicas
A Coluna Lombar
– Anatomia e Biomecânica
• Constituição
• Biomecânica das Vértebras Lombares
• Mecanismo Lesional da Coluna Lombar
• Leis de Fryette
• Explicação das disfunções
• Perda de compensação de uma disfunção lombar
– Patologia
• Conhecimentos Indispensáveis
• Lombalgia comum
• Ciática
• A Cruralgia
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– Púbis
– Ílio
– Ísquio
O Púbis
Elementos importantes:
• Ramo descendente
• Ramo horizontal
• Superfície articular púbica
O Ílio
Elementos importantes:
• Superfície não articular do acetábulo (inserção do ligamento
redondo) (2)
• Superfície articular do acetábulo (3)
• Forame obturado (5)
• Fossa Ilíaca (21)
• Superfície articular (23)
• EIAS (25)
• EIAI (32)
• EIPS (30)
• EIPI (31)
• Crista Ilíaca (27)
• Incisura isquiática maior (39)
• Incisura Isquiática menor (40)
• Espinha Isquiática (38)
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Duas articulações:
1) Sacroilíaca
2) Sínfise púbica
I. Articulação Sacroilíaca
Superfícies Auriculares
Os meios de união
a) Ligamento sacroilíaco anterior que é confundido com a cápsula
anterior e opõe-se à báscula anterior do promontório: limitando a
nutação
b) Ligamento sacroilíaco posterior
estende-se da tuberosidade ilíaca e espinha ilíaca posterior até o
4o tubérculo sacro posterior.
Eles tendem a limitar a contra-nutação
— Ligamentos iliolombares
Dois feixes:
• O superior que estende-se do processo transverso da 4a lombar e
dirige-se para baixo, para fora e para trás, em direção a crista
ilíaca, onde insere-se.
• O inferior que estende-se do processo transverso da 5a lombar e
dirige-se para baixo e para fora, inserindo-se sobre a crista
ilíaca anteriormente, e sobre a articulação sacroilíaca
Estes ligamentos limitam a inclinação lateral = alongam-se do lado da
convexidade
– Durante a flexão lombar o feixe superior alonga-se e o inferior
relaxa-se
– Durante a extensão lombar o feixe superior relaxa-se e o inferior
alonga-se
II - A Sínfise Púbica
Meios de União
– Ligamento interósseo
– Sistema ligamentar periférico:
• Ligamento anterior e
posterior
• Ligamento arqueado
IV - Articulação Sacrococcígea
Superfície Articular
– Superfície sacra é côncava
– Superfície coccígea é convexa
A forma articular favorece o movimento de flexão
Meios de União
– Ligamento interósseo
– Ligamento sacrococcígeo anterior
– Ligamento sacrococcígeo posterior: ligamento responsável pela dor
em caso de flexão do cóccix.
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O Psoas
– Estabiliza anteriormente a articulação sacroilíaca
– O psoas apresenta seu máximo de espessura no cruzamento da
articulação sacroilíaca
– Não insere-se sobre L5, unicamente de T12 – L4 e também sobre o disco
intervertebral
– Quando o ponto fixo do psoas está ao nível do fêmur e contraindo-se
bilateralmente realiza a lordose lombar
– Quando o ponto fixo está no fêmur e contrai-se unilateralmente o
psoas faz uma inclinação lateral para o lado da contração e faz
girar o corpo vertebral para o lado oposto, para a convexidade, o
ilíaco leva a asa ilíaca anteriormente.
– Músculo muito sensível às patologias infecciosas tais como
sinusite, amigdalite, problemas dentários, etc.
– Entretanto, um espasmo bilateral reflexo imobiliza o indivíduo em
discreta flexão anterior
– O psoas é atravessado por diferentes ramos do plexo lombar que
emergem da sua superfície sobre os pontos diversos
Piriforme
Origem
– Face anterior da 2a , 3a, 4a
vértebras sacras
– Face anterior do ligamento
sacrotuberal
Inserção
– Sobre a face superior do
trocanter maior (ele atravessa a
incisura isquiática maior)
Ação
– Rotação externa do quadril
– Abdutor do quadril
Inervação
– N. do piriforme S1- S2
Relações
– Acima do piriforme
• Vasos e nervos glúteos superiores
– Abaixo do piriforme
• N. grande e pequeno ciático
• Vasos e nervos pudendos internos
Origem
– EIAS
Inserção
– Pata de ganso
Ação
– Flexor do joelho
– Com o joelho flexionado ele age
como rotador interno da tíbia
– Permite uma flexão do quadril
sobre o tronco
Inervação
– N. femoral L1 – L3
Sartório
Bíceps Femoral
Origem
– Tuberosidade isquiática
Inserção
– Cabeça da fíbula
Ação
– Extensor do quadril
– Flexor do joelho e rotação
externa
Inervação
– N. ciático poplíteo interno L5 –
S2
Psoasilíaco
18
Psoas
Quadrado Lombar
Abdominais
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Parte Posterior
respiratória:
• Indicador em L4 – L5.
• Médio em L5 – S1.
• Anular S1 – S2.
AIL = (f )
próximas.
separados.
rotação fisiológica.
as cristas ilíacas.
de L2.
• Massas Musculares.
para baixo.
21
• Grande trocânter.
anterior e posterior)
precisão.
• Tuberosidade Isquiática.
se a articulação sacroilíaca.
sucessivamente com:
• a pele;
outro.
na direção do ombro do mesmo lado, exercer uma pressão suave para cima
• Ligamentos Iliolombares.
trás.
para frente.
L4.
flexão.
Parte Anterior
• Ligamento Inguinal.
– Tubérculo Ilíaco.
• EIAS.
se EIAS.
• Espinha do Púbis.
para a cabeça.
reto do abdome.
mobilidade da sínfise.
sínfise.
Possui 3 bordas:
psoas.
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Parte Posterior
Glúteo Máximo
Origem:
Palpação:
Piriforme
Palpação:
estruturas.
Parte Anterior
Psoas maior
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resistência.
Iliopsoas
Quadrado lombar
abaixo.
∆ !! Limitação do Movimento
• Ligamento sacrotuberal
• Ligamento sacroespinhal
• Parte inferior do ligamento sacroilíaco anterior
• Parte superior do ligamento sacroilíaco posterior
– Contranutação
• Retorno do sacro à posição neutra
• Base sacra posterioriza-se
• Ápice do sacro anterioriza-se
• Asas ilíacas separam-se
• Tuberosidades isquiáticas se juntam
−
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Movimento Iliossacro
Esse movimento de rotação faz-se em torno de um eixo horizontal
passando pela 3a vértebra sacra = eixo transverso.
O eixo transverso passa pela extremidade do braço maior, ao nível de
S3.
A e B – ângulos ínferos
laterais do sacro
ATI – Eixo transverso
inferior
→ pequeno e grande braço
auricular
Fisiologia Articular
Fisiologia Articular
− Deslizamento para cima e para a frente sobre o braço maior
− Deslizamento para cima e para trás sobre o braço menor
4. Disfunções Ilíacas
A – Ilíaco Anterior
B – Ilíaco Posterior
C – Ilíaco Superior ou Up-Slip
D - Ilíaco Fechado ou In-Flaire
E – Ilíaco Aberto ou Out-Flaire
Encontraremos:
− EIAS mais baixa
− EIPS mais alta
− Ramo púbico inferior
− Sacro relativamente póstero-superior
− Crista ilíaca mais baixa
− L5 em rotação oposta devido a tensão do ligamento ilio lombar
inferior homolateral
− MI longo homolateral devido a posição baixa do acetábulo
− Rotação interna do membro inferior devido aos espasmos dos adutores
Conseqüências do Ponto de Vista Muscular
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Encontraremos:
− EIAS mais alta
− EIPS mais baixa
− Crista ilíaca mais alta
− Ramo púbico superior
− Sacro relativamente anterior e inferior
Rotação de L5 homolateral
6 - As Disfunções Sacro-Coccígeas
A – Lesão Primária
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B - Lesão Secundária
No caso de uma lesão sacroilíaca e iliossacra
− A torção posterior sacra é responsável por uma torção do ligamento
sacrotuberal que provoca uma flexão lateral homolateral do cóccix
− Uma disfunção posterior do ilíaco provoca uma flexão lateral
homolateral do cóccix por intermédio do ligamento sacrotuberal
Sintomatologia
− Dores sacras, coccigodinias
− Dores em posição assentada
− Dor à anteflexão
− Dores sobre a inserção coccígea do ligamento sacrotuberal em caso
de lateroflexão do cóccix.
Compensação
Irreversível Reversível
3. Posição Lesional
O Ilíaco é responsável pelo bloqueio.
Ele ficará bloqueado em anterioridade ou posterioridade primária ou
secundária.
1. Testes diferenciais
Para individualizar cada disfunção dispomos de diferentes testes
clínicos com as articulações vizinhas. Antes de abordar os testes
próprios para buscar as lesões sacroilíacas, é importante realizar
testes diferenciais.
2. Testes Musculares
2.1 Psoas
1o - Teste Força
2o - Teste com os MI
Paciente em decúbito dorsal na borda inferior da mesa
Flexiona-se completamente o quadril de um lado, o outro lado a ser
testado pendente
Observar o apoio da parte inferior da coxa do lado oposto ao
flexionado
Caso a coxa eleve-se da mesa, o teste é positivo
Fazer dos dois lados
3o - Teste com MS
Paciente em decúbito dorsal
MS em extensão/antepulsão
Dorso da mão contra o dorso da outra mão
Observar se existe um membro superior mais curto do que o outro
O lado mais curto é o lado do psoas espasmado
42
1o - Teste de força
3o - Paciente Assentado
Quando o MI encontra-se muito mais curto
Trata-se o psoas, caso o MI continue curto
Testa-se o quadrado lombar, colocando calço abaixo do ísquio do lado
côncavo
Caso haja correção da escoliose, sinal de espasmo do quadrado lombar
2.3. Isquiostibiais
1o - Força muscular
1o - Força Muscular
Teste de Alongamento
Teste de Encurtamento
− EIPS
− AIL (ângulo infero lateral do sacro)
− Sulco sacroilíaco
− Ísquio
− EIPS (nível S3)
∗ Teste de Downing
− Alongamento > encurtamento > 0 → ilíaco secundário
− Alongamento > encurtamento =O → ilíaco primário
− TFA + e TFP ++
∗ Teste de Dwning
− Encurtamento > alongamento >O – ilíaco secundário
− Encurtamento > alongamento = O – ilíaco primário
In-Flare
A disfunção é fixada pelo espasmo dos músculos:
− Ilíacos
− Adutores
− Abdutor
Disfunção do Púbis
transverso do períneo.
tissulares.
O púbis em superioridade
TFS +
O púbis em inferioridade
TFS +
interrogatório.
Teste do Púbis
pubianas.
mobilidade.
Variante:
Palpa-se a borda superior do ramo isquiopúbico do lado em que está
superior
Coloca-se o MI, desse mesmo lado, pendente para fora da mesa
Aumenta-se a extensão do quadril.
Se o ramo púbico não desce é sinal de lesão superior.
Teste para Lesão Inferior:
Palpa-se o ramo púbico do lado em que está inferior
Flexiona-se o quadril desse mesmo lado
Aumenta-se em seguida, a flexão do quadril
Se o ramo púbico não sobe, é sinal de lesão inferior.
Investigação Terapêutica
− Busca dos pontos gatilhos = em caso de disfunção em flexão do
cóccix, existe um ponto gatilho à palpação sobre o processo
espinhoso de S2, entre as duas EIPS
− Palpação do ligamento sacrotuberal
− Palpação da articulação Sacrococcígea
X. Repercussões das Lesões da Pelve
2. Sobre a Coxofemoral
− As disfunções da articulação sacroilíaca vão provocar tensões
musculares pelvitrocanterianas, podendo então provocar perturbações
ao nível da articulação coxofemoral
• A rotação anterior do ilíaco é responsável pela rotação interna
da coxofemoral através dos seguintes músculos:
− Feixe anterior do glúteo mínimo
− Feixe anterior do glúteo médio
• A rotação posterior do ilíaco é responsável pela rotação externa
da coxofemoral através dos músculos:
− Feixe posterior do glúteo mínimo
− Feixe posterior do glúteo médio
− Quadrado crural
− Gêmeos
∆ !! Essas disfunções secundárias da coxofemoral podem provocar o
aparecimento de pontos gatilhos ao nível dos músculos implicados
→Dores referidas à parte dos músculos:
− Glúteo mínimo
− Glúteo médio
− Piriforme
→Essas dores referidas podem parecer ciáticas
∆ !! O movimento da coxofemoral repercute sobre o movimento do ilíaco
– ADD + Rotação Externa da coxofemoral provoca um ilíaco anterior por
intermédio dos ligamentos iliofemorais que são colocados em tensão
– ABD + Rotação Interna da coxofemoral provoca um ilíaco em rotação
posterior por intermédio dos ligamentos isquiofemorais colocados em
tensão
Sobre o Sistema Nervoso
55
em direção cefálica.
gatilho.
Parâmetros: flexão/extensão.
adução/abdução.
Stretching do psoas
paciente.
paciente e sua mão caudal sobre a parte distal da coxa a ser tratada.
técnica do stretching.
5 - Ponçagem do psoas
da cabeça.
momento do alongamento.
— Fibras anteriores:
— Fibras posteriores:
— Fibras médias:
— MI e MS em posição neutra.
pés.
se atrás.
se na frente.
64
Variante:
68
A Coluna Lombar
I. Constituição
a) Papel:
− Estática, suporte = Pilar anterior
− Dinâmico = Pilar posterior
− Proteção dos elementos nervosos (medula espinhal)
4. Processos Transversos
− Apresentam inserção de músculos
• Transversário espinhoso
− Apresentam inserções de ligamentos
• Ligamentos iliolombares
• Ligamentos intertransversários
5. Processos espinhosos
6. Canal vertebral
7. Processos articulares
− Situados entre pedículos e lâminas
− As articulações superiores são côncavas: olham para trás e para
dentro
− As articulações inferiores são convexas: olham para frente e para
fora
− A orientação dos planos das facetas facilitam o movimento de flexão
e Extensão e limita o movimento de rotação
7. Articulação Disco-Somática
Ligamento Interespinhoso e
Intertransversário
c) Sistema Ligamentar
1. Meio de união do pilar anterior
75
d) Sistema Muscular
1. Sistema Muscular Anterior
− Psoas
− Abdominais
(ver pelve)
− Iliocostal
8 últimas costelas perto do ângulo posterior → processo transverso
das vértebras lombares, sacro, asa ilíaca
Sistema muscular profundo → massa comum
Plano Médio
− Serrato póstero-inferior
Processos espinhosos T11 – L3 →Face lateral das 4 últimas costelas
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Plano Superficial
− Grande Dorsal
Processos espinhosos das 6 últimas torácicas, das 5 lombares e sacro,
1/3 posterior da crista ilíaca → sulco bicipital
Do ponto de vista osteopático: ligação entre a sacroilíaca e a cintura
escapular, vértebras lombares e ombros
1. Flexão ou Anteflexão
O corpo vertebral da vértebra suprajacente inclina-se e desliza para
frente, constata-se uma diminuição da altura do disco anteriormente,
bocejo posterior, núcleo pulposo encontra-se empurrado para trás.
Os processos articulares inferiores suprajacentes desliza para cima
• Movimento de divergência
Limitação do movimento
∗ Ligamentos do Pilar Posterior
∗ Cápsula articular
∗ Interespinhoso
∗ Massa muscular
2. Extensão ou Posteroflexão
− Diminuição da altura do disco posteriormente e bocejo anterior, o
núcleo é empurrado para frente
− Imbricação das facetas articulares
− ligamento longitudinal anterior, e o choque dos processos
espinhosos limitam o movimento
4. Rotação
− As facetas articulares superiores das vértebras lombares olham para
trás e para dentro, elas estão situadas em um arco de círculo, cujo
centro está situado na base do processo espinhoso
− movimento de rotação se efetua em torno desse centro e acompanha-se
de um deslizamento do corpo vertebral da vértebra superior em
relação ao da vértebra inferior.
− O disco é solicitado em cisalhamento
− Uma faceta articular desliza para frente. A outra faceta desliza
para trás do lado da rotação = posterioridade do processo
transverso.
Movimento de extensão
− Amplitude: 8 a 12o
− Limitação – clássica = feixe inferior do iliolombar
− Responsável pelo movimento: espinhais
Movimento de lateroflexão
− Amplitude: 2 a 7o
− Músculos motores:
• Psoas
• Espinhais
Movimento de rotação
− Amplitude: 1 a 2o
− Músculos motores:
• Transversário espinhoso para lateroflexão
• Psoas para lateroflexão rotação oposta
Leis de Fryette
1a Lei para a Coluna Lombar
− Numa posição neutra, a coluna lombar suporta essencialmente o apoio
ao nível dos discos intervertebrais. Durante um movimento de
lateroflexão, a rotação das vértebras será para o lado oposto.
Os corpos vertebrais será para o lado oposto
Os corpos vertebrais encontram-se na convexidade e os processos
espinhosos na concavidade
∆ !! Lateroflexão oposta à Rotação Automática
∆ !! As lesões em NSR
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ERdSd
− Pontos cadeados, encontram-se do lado do deslizamento convergente
ínfero-posterior D.
− Choque de contato encontra-se ao nível da faceta articular
póstero-superior E
− Esses dois pontos = rotação patológica
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Patologias
1. Conhecimentos Indispensáveis
O disco:
Núcleo gelatinoso
Anel fibroso
– Papel: Amortecedor
– Ponto Franco: Parte posterior
• Camada do anel menos espessa
• Zona posterior do disco inervada na camada superficial do anel
fibroso
• Atrás do disco, passam as raízes nervosas originadas na medula
– Pressões importantes são exercidas sobre a parte posterior,
sobretudo na região baixa (principalmente no movimentos de
anteflexão) o núcleo é deslocado para trás
– Consequências:
Formação de fissuras na parte posterior do anel. Devido a esforços
repetitivos um fragmento do anel deteriorado, introduz-se na fissura
aumentando-a . O núcleo penetra pela fissura através do anel, podendo
ficar inofensivo, ou provocar dores, desde que as fibras superficiais
encontrem-se afetadas, é o fenômeno da hérnia discal.
* Bloqueio muscular de defesa, que protege parcialmente o segmento
lesado dos movimentos dolorosos
III. A Ciática
– Dores provocadas
– Pontos dolorosos
• Ponto de Valleix = compressão do n. ciático nos pontos de
emergência (sulco ísquio-trocanteriano, cavo poplíteo)
• Pressão sobre o espaço interespinhoso L4 – L5 ou L5 – S1 = sinal de
campainha
– Sinal de Laségue + + +
• Exame da coluna Lomabr
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Diagnóstico Diferencial
3. Exame Biológico
Medida da velocidade de segmentação globular, aumentada na
espondilite anquilosante no Mal de Pott
IV. A Cruralgia
Conflito radicular L3 – L4
Etiologia
• Afecção isolada é rara
• Tumor pélvico
• Abcesso do psoas
• Fratura da pelve-fêmur
Sinais sensitivos
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Radiculalgia
Em caso de radiculalgia de L4 – dermátomo L4
• Nádega
• Face lateral da região média da coxa
• Região trocanteriana
• Face do terço médio da coxa
• Face ântero medial da perna
• Colo do pé e pé
Em caso de radiculalgia de L3
Os problemas são localizados no dermátomo L3
• Parte súpero-lateral da nádega
• Região trocanteriana
• Face anterior do terço médio da coxa
Segundo uma direção oblíqua para baixo e medialmente na direção da
face medial do joelho
Sinal de Lasègue Invertido
Decúbito ventral, joelho flexionado 90o extensão do quadril estirando
o n. femoral
1. Espinha Bífida de S1
Não é necessariamente uma causa da lombalgia, pode-se encontrá-la
assintomática
Malformação da coluna vertebral caracterizada por uma ausência do
desenvolvimento dos arcos vertebrais, resultando uma fissura da linha
dos processos espinhosos, através da qual passa uma hérnia formada
pelos envoltórios da medula
2. Espondilólise e espondilolistese L5
• Sofrimento do disco lombossacro
• Sofrimento do arco posterior de L5
Deslizamento anterior da 5a vértebra lombar sobre o sacro
Existe dois tipos de espndilolistese
– Espôndilo por lise ístimica
• Somente a parte anterior da vértebra (corpo vertebral, pedículos,
processos transversos e processos articulares superiores) deslizam
anteriormente, o restante do arco permanece no local
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• Câncer vertebral
• Mieloma plasmacitário
• Diagnóstico sobretudo radiológico
Radiologia da Coluna
Esquema vertebral:
A: Corpo Vertebral
B: Arco Posterior:
1. Pedículo.
4. Processo transverso.
5. Lâmina.
6. Processo espinhoso.
7. Ístmo.
Técnica Radiológica
penetrar os discos.
4. L5 – S1
Incidências Radiológicas
Vértebra Lombar
a) Incidência em A P:
b) Incidência de perfil
De 1 a 7 - (ver figura)
8. Forame de conjugação.
9. Parede posterior da vértebra.
10. Diâmetro ântero-posterior do canal vertebral.
c) Incidência em Oblíquo
Cervical – incidência ¾
Figura :
3. Crista ilíaca.
O disco L5 – S1 é cuneiforme.
Figura :
posterior.
Angioma de Osso
Figura :
A osteomalácia
Figura :Osteomalácia
Deformação em cúpula dos platôs vertebrais.
Figura : Osteomalácia
Milkmann
Espondilite Anquilosante
Figura :
1. Artrite sacroilíaca bilateral: interlinha alargada, imprecisa e
irregular. Ocorre osteocondensação na vizinhanças.
2. Pontes ósseas inter-somáticas (sindesmófitos).
3. Sindesmófitos incompletos.
Figura :
1. Espondilite anterior de Romanus.
Vértebras em quadro, bordas anteriores tornam-se
retilíneas.
2. Ponte óssea completa.
3. Ossificação inter-somática inicial.
a) Inicialmente
Busca-se sobre as articulações sacroilíacas e dobradiça dorsolombar.
1a ) Artrite sacroilíaca bilateral:
• Alargamento da interlinha;
• Contornos imprecisos;
• Irregularidades dos contornos;
• Condensações peri-articulares;
• Áreas de desmineralização no seio da condensação.
2a ) Dobradiça Toracolombar:
95
Figura :
a) Disco normal.
(lumbago).
Patologia Discal
Discartrose Lombar
Figura
osteosclerose, osteofitose.
Discartrose:
Figura :
Bocejo lateral eletivo
Figura :
Osteofitose
98
sindesmófitos.
Lise Ístmica
Hiperlordose.
Síndrome de Baastrup
Figura
99
Figura
A dor possui relação com a dobradiça toracolombar, e irradia-se
freqüentemente em direção à crista ilíaca.
Ela tem origem nas irritações do ramo posterior do nervo que emerge
nesta dobradiça, ao contato com as articulações posteriores.
Doença de Paget
Figura
supra e infrajacentes.
b) Coxopatia pagética
3. Coxa vara.
zona patológica.
Anomalias da Dobradiça L5 – S1
1. Objetivo
Determinar a origem da dor lombar
– Problema de bloqueio articular
– Disco intervertebral degenerado
– Ligamento periarticular
– Músculo espasmado
– Nervo irritado
∆ !!A dor pode ser projetada a partir de uma víscera, que pode
simular uma disfunção somato-parietal (estrutural) → relação
víscero-somática
2. Exame Palpatório
As disfunções articulares podem perturbar os diferentes elementos que
fazem parte do metâmero correspondente à vértebra em lesão
Palpação:
– A manobra de rolamento permite buscar o dermátomo → (dermalgia
reflexa).
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3- Inspecção da Coluna
Testes de posicionamento do conjunto da coluna
– Peso das cristas ilíacas
– Curvas vertebrais adaptativas
– Gibosidades
– Zonas planas
– Escoliose
– Hipercifose
– Hiperlordose
– Posterioridade de uma transversa, monosegmentar ou plurisegmentar
– Zona lombar rígida (fixação de vários níveis)
4- Testes de Mobilidade
Objetivo: Buscar uma fixação, uma restrição de movimento.
– Flexão
Uma dor no início da anteflexão poderá ser uma lesão coxofemoral ou
sacroilíaca. Uma dor ao final do movimento, é um sinal de uma lesão
vertebral L5 – S1 em extensão
– Extensão
– Lateroflexão
– Através do contato dos dedos do osteopata com os processos
espinhosos, durante a flexão, extensão, o osteopata verifica a
abertura e o fechamento dos espaços interespinhosos
– Mesmo tipo de teste em lateroflexão
– Mesmo tipo de teste em rotação, os dedos do osteopata em contato
com a face lateral dos processos espinhosos
calcanhares.
coluna cervical.
Objetivos:
– Alongar os músculos espinhais
– Os ligamentos interespinhosos
– Articulações interapofisárias para obter um deslizamento das
facetas e decoaptar
Paciente em decúbito lateral, quadris e joelhos flexionado, ombros
perpendiculares à mesa.
Osteopata em finta lateral ao nível da pelve, joelhos fletidos do
paciente apoiados sobre seu abdome
A mão caudal repousa sobre o sacro, a mão cefálica sobre a coluna
lombar.
Realiza-se o stretching deslocando o peso sobre os MIs, provocando uma
flexão do quadril do paciente para atuar sobre os espaços articulares,
os ligamentos e a massa muscular.
Pode-se fazer movimentos em lateroflexão da pelve e lombar para
aliviar os músculos transversários espinhosos, intertransversários e
os ligamentos iliolombares.
Objetivo:
– Liberar o espasmo do transversário espinhoso e intertransversário
que fixa a lesão, utilizando o sistema gama
– Abrir a faceta articular imbricada.
Lesão em ERd Sd
Restrição de mobilidade em flexão, rotação E, Lateroflexão D
Paciente em decúbito lateral E, quadris e joelhos flexionados 90o
Rotação do tronco até que o peito aproxime-se da mesa, MSs pendentes
Osteopata em finta anterior ao nível da pelve, direção caudal
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Objetivo
– Imbricar as facetas articulares desimbricadas
– Fechar a faceta articular desimbricada, utilizando alavanca para
obter a barreira motora
Lesão em FRdSd
Restrição de mobilidade em extensão, rotação E, lateroflexão E
Paciente em decúbito lateral D, MID em extensão do quadril e joelho, o
MIE em extensão de quadril e joelho flexionado a 90o
Osteopata em finta anterior ao nível da pelve
Contacta com a mão caudal o espaço interespinhoso subrajacente à
vértebra em disfunção
Com a cefálica puxa o ombro D do paciente na sua direção, para colocar
o espaço interespinhoso subrajacente em tensão
Pede-se ao paciente para manter a posição segurando a borda da mesa
Em seguida toca o espaço interespinhoso subjacente, e empurra o MID
aumentando a extensão do mesmo, até colocar em tensão o espaço
interespinhoso subjacente
Com a mão caudal empalma o tornozelo E do paciente, e com a ajuda da
coxa D, leva o quadril em rotação interna, extensão, abdução.
Pede-se ao paciente uma flexão do quadril E e resiste-se
Após relaxamento busca-se uma nova barreira motora em extensão do
quadril
Repete-se 3 a 4 vezes
Pede-se uma adução do quadril e resiste-se
Após relaxamento busca-se uma nova barreira motora em abdução do
quadril
Repete-se 3 a 4 vezes
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Objetivo:
– Relaxar o espasmo dos músculos monoarticulares(transversário
espinhoso) qeu fixam a disfunção, e corrigir a imbricação
articular.
Paciente em decúbito lateral do lado oposto à posterioridade, MI
inferior extendido e superior fletido
Osteopata em finta anterior, ao nível da pelve do paciente, joelho
fletido sobre o cavo poplíteo da perna superior do paciente
Palpa-se o nível lesado
Faz-se rotação do tronco através do MS inferior até o nível
suprajacente da vértebra lesada
Faz-se flexão do quadril até o nível subjacente da vértebra lesada
Contata com metacarpofalangeana do indicador da mão caudal com a
transversa posteriorizada
A mão cefálica toma contato com o peitoral
Reduz-se o slack empurrando a transversa para frente e para cima
O thrust é dado na mesma direção utilizando o quick
Variante:
Pode-se utilizar a técnica indireta com body drop e sem quick
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Objetivo:
O mesmo que ERS
Exceto: Correção da desimbricação articular
Paciente em decúbito lateral do lado da posterioridade, MI inferior
extendido e superior flexionado
Osteopata em finta anterior ao nível da pelve, direção cabeça do
paciente
Faz-se rotação com alavanca superior até ao nível suprajacente à
vértebra em disfunção.
Faz-se flexão com alavanca inferior até o nível subjacente à vértebra
em disfunção
A mão cefálica apoia-se sobre o peitoral do paciente
O antebraço caudal apoia-se sobre o ísquio do paciente
Reduz-se o slack empurrando a faceta articular superior da vértebra
inferior em lateroflexão através da pelve.
O thrust realiza-se na direção da cabeça do paciente
ERS
NSR
Mesma técnica
Exceto que utiliza-se os parâmetros de flexão, lateroflexão E, rotação
E
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Bibliografia