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Resumo DIREITO COMERCIAL
Resumo DIREITO COMERCIAL
Conceito – Ramo do direito que trata das relações jurídicas oriundas da pratica
do comércio. Com o advento da Lei 10.406 de 2002 (o Novo Código Civil
Brasileiro), houve uma fusão dos códigos Civil e Comercial, no que se refere às
relações de trato comercial (isto é, nas normas básicas).
Principais Características
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profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços.
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exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto
o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro.
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sociedade. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais,
o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com
terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em
que intervier.
Da Sociedade Personificada
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respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da
autoridade competente.
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por crime contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional,
contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a
fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
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Responsabilidade dos Herdeiros – A retirada, a exclusão ou a morte do sócio
não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais
anteriores, até dois anos depois de averbada a resolução da sociedade; nem,
nos dois primeiros casos (isto é, na retirada e na exclusão), da responsabilidade
pelas obrigações posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a
averbação.
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Dos Direitos – Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da
sociedade em nome coletivo. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e
obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.
Do Conselho Fiscal (arts. 1.066 a 1.070 do CCB) – Sem prejuízo dos poderes
da assembléia dos sócios, pode o contrato instituir conselho fiscal composto de
três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não, residentes no
País, eleitos em assembléia anual.
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Das Deliberações dos Sócios (arts. 1.071 a 1.082 do CCB) – Dependem da
deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:
– a aprovação das contas da administração; – a designação dos
administradores, quando feita em ato separado; – a destituição dos
administradores; – o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no
contrato; – a modificação do contrato social; – a incorporação, a fusão e a
dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; – a
nomeação e a destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; e – o
pedido de concordata.
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tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua
participação; – distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das
operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro
fixo ao capital realizado; e – indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios,
ainda que em caso de dissolução da sociedade.
Dos Prepostos (arts. 1.169 a 1.171 do CCB) – O preposto não pode, sem
autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena
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de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele
contraídas.
Títulos de Crédito
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Nota Promissória – É um título em que algumas formalidades devem ser
respeitadas para sua valia. De forma geral, é uma promessa de pagamento
efetivada através da emissão da nota, na qual consta o compromisso de
pagamento dessa a um credor determinado.
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admitida qualquer outra espécie de título de crédito para documentar o saque
do vendedor pela importância faturada ao comprador.
Com a edição da nova lei de falências, duas formas foram criadas para evitar a
crise falimentar das empresas: a recuperação judicial e a extrajudicial.
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Das Execuções Fiscais – As execuções de natureza fiscal não são suspensas
pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de
parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação
ordinária específica.
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interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua
função social e o estímulo à atividade econômica.
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– concessão aos credores de direito de eleição em separado de
administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano
especificar;
–aumento de capital social;
– trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade
constituída pelos próprios empregados;
– redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante
acordo ou convenção coletiva;
– dação em pagamento ou novação de dívidas do passivo, com ou sem
constituição de garantia própria ou de terceiro;
– constituição de sociedade de credores;
– venda parcial dos bens;
– equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza,
tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperação
judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do
disposto em legislação específica;
– usufruto da empresa;
– administração compartilhada;
– emissão de valores mobiliários; e
– constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em
pagamento dos créditos, os ativos do devedor.
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acumulados; demonstração do resultado desde o último exercício social; e
relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção;
– com a relação nominal completa dos credores, inclusive aqueles por
obrigação de fazer ou de dar, com a indicação do endereço de cada um, a
natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito, discriminando sua
origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros
contábeis de cada transação pendente;
– com a relação integral dos empregados, em que constem as respectivas
funções, salários, indenizações e outras parcelas a que têm direito, com o
correspondente mês de competência, e a discriminação dos valores pendentes
de pagamento;
– com a certidão de regularidade do devedor no Registro Público de Empresas,
o ato constitutivo atualizado e as atas de nomeação dos atuais administradores;
– com a relação dos bens particulares dos sócios controladores e dos
administradores do devedor;
– com extratos atualizados das contas bancárias do devedor e de suas
eventuais aplicações financeiras de qualquer modalidade, inclusive em fundos
de investimento ou em bolsas de valores, emitidos pelas respectivas instituições
financeiras;
– com certidões dos cartórios de protestos situados na comarca do domicílio ou
sede do devedor e naquelas onde possui filial; e, finalmente,
– com a relação, subscrita pelo devedor, de todas as ações judiciais em que
este figure como parte, inclusive as de natureza trabalhista, com a estimativa
dos respectivos valores demandados.
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econômica; e – laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do
devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa
especializada.
O juiz poderá conceder a recuperação judicial com base em plano que não
obteve aprovação, desde que, na mesma assembléia, tenha obtido, de forma
cumulativa: o voto favorável de credores que representem mais da metade do
valor de todos os créditos presentes à assembléia, independentemente de
classes; a aprovação de duas das classes de credores ou, caso haja somente
duas classes com credores votantes, a aprovação de pelo menos uma delas; e,
na classe que o houver rejeitado, o voto favorável de mais de um terço dos
credores.
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Civil. Contra a decisão que conceder a recuperação judicial caberá agravo, que
poderá ser interposto por qualquer credor e pelo Ministério Público.
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recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa. O processo de
falência atenderá aos princípios da celeridade e da economia processual.
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Do Procedimento para a Decretação da Falência – Será decretada a falência
do devedor que:
– sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida
materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o
equivalente a quarenta salários-mínimos na data do pedido de falência;
– executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia
à penhora bens suficientes dentro do prazo legal; ou
– pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de
recuperação judicial:
- procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio
ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;
- realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de
retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de
parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;
- transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o
consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para
solver seu passivo;
- simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo
de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor;
- dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem
ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo;
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Lei de Falência; – o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o
inventariante; – o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei ou do ato
constitutivo da sociedade; ou – qualquer credor.
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– depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os
seus livros obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial,
depois de encerrados por termos assinados pelo juiz;
– não se ausentar do lugar onde se processa a falência sem motivo justo e
comunicação expressa ao juiz, e sem deixar procurador bastante, sob as penas
cominadas na lei;
– comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por
procurador, quando não for indispensável sua presença;
– entregar, sem demora, todos os bens, livros, papéis e documentos ao
administrador judicial, indicando-lhe, para serem arrecadados, os bens que
porventura tenha em poder de terceiros; – prestar as informações reclamadas
pelo juiz, administrador judicial, credor ou Ministério Público sobre
circunstâncias e fatos que interessem à falência;
– auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza;
– examinar as habilitações de crédito apresentadas;
– assistir ao levantamento, à verificação do balanço e ao exame dos livros;
– manifestar-se sempre que for determinado pelo juiz;
– apresentar, no prazo fixado pelo juiz, a relação de seus credores;
– examinar e dar parecer sobre as contas do administrador judicial.
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judicial ou de pessoa por ele escolhida, sob responsabilidade daquele, podendo
o falido ou qualquer de seus representantes ser nomeado depositário dos bens.
A alienação dos bens será realizada de uma das seguintes formas, observada a
seguinte ordem de preferência: I – alienação da empresa, com a venda de seus
estabelecimentos em bloco; II – alienação da empresa, com a venda de suas
filiais ou unidades produtivas isoladamente; III – alienação em bloco dos bens
que integram cada um dos estabelecimentos do devedor; e IV – alienação dos
bens individualmente considerados.
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anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial; e
– não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador,
pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos na Lei de Falência.
Contratos Mercantis
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Compra e Venda Mercantil – Contrato pelo qual o vendedor assume a
obrigação de transferir domínio da coisa ao comprador, após ter recebido um
preço em dinheiro. O artigo 482 do CCB prevê que a compra e venda, quando
pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no
objeto e no preço.
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Contrato de Transporte – Conforme os artigos 730 a 756 do Código Civil, pelo
contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição, a transportar, de
um lugar para outro, pessoas ou coisas. Nos contratos de transporte
cumulativo, cada transportador se obriga a cumprir o contrato relativamente ao
respectivo percurso, respondendo pelos danos nele causados a pessoas e
coisas. O dano, resultante do atraso ou da interrupção da viagem, será
determinado em razão da totalidade do percurso. Se houver substituição de
algum dos transportadores no decorrer do percurso, a responsabilidade
solidária será estendida ao substituto.
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Tem como característica principal a possibilidade de o arrendatário, se quiser,
comprar o bem objeto de arrendamento.
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