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Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski

DIREITO PROCESSUAL PENAL – SISTEMA DO PROCESSO PENAL

*Sistema Inquisitivo e Sistema Acusatório.


*O Sistema brasileiro seria um sistema misto que na parte pré-processual se adota o
sistema inquisitivo e numa parte processual se adota um sistema acusatório.
(Posição minoritária)
*Posição majoritária – sistema acusatório

*Um órgão que vai investigar – IP na mão da polícia (IP sendo lavrado pelo delegado
de polícia) – na parte da acusação como regra, quando se trata de ação penal
pública o MP como órgão acusatório e para julgar outro órgão vinculado ao Estado –
órgão imparcial – juiz (Poder Judiciário) – separação das funções em várias
pessoas. No sistema inquisitivo haveria a concentração desses poderes em uma só
pessoa.
*Existência de 03 sistemas:
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1. Juiz decide de forma livre, mas deve motivar sua decisão – livre convencimento
motivado.
2. Intima convicção – adotado no Tribunal do júri – os jurados ao decidirem sim ou
não na cédula não precisa justificar a resposta
3. Sistema tarifário – a própria lei ou o próprio sistema penal dava um valor a mais a
determinadas provas.
Hoje o juiz tem que analisar o conjunto probatório para proferir a sentença. No
sistema inquisitivo a confissão era um dos elementos mais importantes.
*No sistema acusatório busca-se uma celeridade
Art. 252 CPP - O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou


colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do
Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como
testemunha;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de
direito, sobre a questão;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou
colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
Art. 254 CPP. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado
por qualquer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a
processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau,
inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por
qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
Art. 95 e SS. Exceções do processo penal.
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IP = autoridade policial (delegado de policia investigando)


MP – ação penal pública
Ofendido ou representante legal – ação penal privada
Juiz – natural e imparcial
*Liberdade de acusação – os órgãos analisam a propositura da denúncia e da
queixa – pode o ofendido se utilizar do prazo decadencial (Art. 38 CPP) Salvo
disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito
de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses,
contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29,
do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação,
dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31.
Se possui interesse ou não de propor a queixa. Na Denúncia o MP pelo princípio da
obrigatoriedade, se estiverem presentes os elementos ele tem que oferecer a
denúncia.
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo
máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do
ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa,
nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos
esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e
coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei nº
11.719, de 2008).
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§ 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir


as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. (Incluído pela Lei
nº 11.719, de 2008).
§ 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das
partes. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 792. As audiências, sessões e os atos processuais serão, em regra, públicos e
se realizarão nas sedes dos juízos e tribunais, com assistência dos escrivães, do
secretário, do oficial de justiça que servir de porteiro, em dia e hora certos, ou
previamente designados.
§ 1o Se da publicidade da audiência, da sessão ou do ato processual, puder resultar
escândalo, inconveniente grave ou perigo de perturbação da ordem, o juiz, ou o
tribunal, câmara, ou turma, poderá, de ofício ou a requerimento da parte ou do
Ministério Público, determinar que o ato seja realizado a portas fechadas, limitando o
número de pessoas que possam estar presentes.
Art. 95. Poderão ser opostas as exceções de:
I - suspeição;
II - incompetência de juízo;
III - litispendência;
IV - ilegitimidade de parte;
V - coisa julgada.

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