Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila CNC Torno Mach9 PDF
Apostila CNC Torno Mach9 PDF
ESCOLA DE ENGENHARIA
Laboratório de Usinagem e Automação
Programação de Máquinas-
Ferramenta CNC: Torno Mach 9
Notas de Aula
1.2. Componentes
• Unidade de Entrada de Informações;
• Unidade de Comando & Controle ;
• Máquina-Ferramenta.
Servo-acionamentos
Unidade de
Entrada de
Informações Sensor de
(Programa-peça) Posição e
Velocidade
Componentes de Transmissão e
Conversão de Movimento
Eixo X
Eixo Z
a. Coordenadas Absolutas
Neste sistema a origem do sistema de coordenadas pode ser definida em qualquer
ponto da área útil da máquina, de modo a permitir ao programador, liberdade para
definição do melhor local para estabelecer a origem do sistema de coordenadas, de
acordo com critérios próprios ou de programação definidos de acordo com a aplicação
da peça, processo de fabricação ou da matéria prima utilizada.
Uma vez definido o ponto que será utilizado como “Zero do Sistema” ele passa a ser
único para todas as coordenadas da peça. Este método é denominado “Zeramento
Flutuante”.
O eixo “X”, para facilitar a programação, sempre é definido na linha de centro de giro do
eixo árvore. O eixo “Z” pode ser colocado em qualquer posição da peça,
preferencialmente na face anterior ou posterior, sendo que este é sempre perpendicular
à linha de centro de giro do eixo árvore, ou seja, ao eixo “X”.
Nota: Os valores digitados para os parâmetros de posição “X” e “Z” devem obedecer aos
sinais indicados para cada quadrante, como definido pela figura abaixo.
Y
o 4 1o Quadrante
2 Quadrante
3 (X2, Y3)
2
(X-2,Y1)
1
-X X
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-2
(X-4,Y-2)
-3
o
(X2.5,Y-3.25)
3 Quadrante
-4
4o Quadrante
-Y
Exemplo de Mesa XY para Fresadora e Centros de Usinagem
b. Coordenadas Incrementais
A origem do sistema de coordenadas é estabelecida a partir da posição atual da
ferramenta, sendo esta considerada o ponto zero para deslocamento nos dois eixos.
Após qualquer deslocamento haverá uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto ao
qual se desloque à ferramenta, este será a origem para o próximo deslocamento.
3 (U2, V3)
2
(U-4,V-2)
1
-X X
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-2
(U-2,V-3)
-3
(U6.5,V-1.25)
-4
-Y
Nota-se que o ponto “A” é a origem do deslocamento para o ponto “B” e este, uma vez
alcançado, será a origem para o deslocamento seguinte e assim sucessivamente.
Exemplo: Sistemas de Coordenadas
Y
4
Ab -1 2
(X__,Y__ 3 1
(X__,Y__) Abs
) 3
s 3 1
In -4 1
(U__,V__ (U__,V__) Inc
) 2
c
1
-X X
- - - - 1 2 3 4
4 3 2 1
Ab -3,Y__
(X__ -3 -
s ) 2 2 ,Y__
(X__ -2 Ab
- ) s
In -2,V -5
(U__ 3
__) - 5 1
(U__,V__ In
c )
4 c
-Y
2. Principio Básico de Funcionamento de uma Máquina CNC
Uma máquina CNC trabalha seguindo três passos básicos, bem diferenciados.
O ponto de referência é uma posição fixa na máquina, definido pelo fabricante, para que
o comando possa localizar a posição dos elementos de máquina. Este ponto é definido
em local estratégico, de forma a facilitar o posicionamento de referência e troca de
ferramentas.
No caso do Torneamento:
Como para este tipo de peça, os desenhos são normalmente apresentam os diâmetros
especificados pelo projeto, os valores das coordenadas na direção X também são
programados em diâmetro, embora o posicionamento da ferramenta seja efetuado de
acordo com o raio da peça.
Linguagem EIA/ISO
Linguagem de códigos, também conhecida como códigos G. É na atualidade a mais
utilizada universalmente, tanto na programação manual, como na programação gráfica,
onde é utilizado o CAM.
Os códigos EIA/ISO foram criados antes mesmo do aparecimento das máquinas CNC,
eles eram usados nos escritórios em máquinas de escrever automáticas que utilizavam
cartões perfurados.
A linguagem EIA/ISO é considerada de baixo nível.
Linguagem interativa
Programação por blocos parametrizados, possui blocos prontos e não usa códigos.
Ex. linguagem MAZATROL aplicando às máquinas MAZAK.
4. Tipos de Função
a. Modais
Modais são funções que uma vez programadas permanecem na memória do comando
servindo para todos os blocos posteriores, até ser cancelada por outra função modal.
b. Não Modais
Não modais são as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, valem apenas para o bloco que as contém.
5. Parâmetros
6. Conceito de programação
7. Comentários na programação
Funções Preparatórias ( G )
As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja, indicam à
máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber
uma determinada informação. Essas funções são dadas pela letra G, seguida de um
número formado por dois dígitos (de 00 a 99 no caso do comando GE Fanuc 21i).
As funções podem ser:
NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter
significados diferentes, mas a maioria das funções, o seu significado é comum a quase
todos os comandos.
CÓDIGOS G - TORNO COMANDO ISO – MACH 9
-Processo a utilizar
É necessário haver uma definição das fases de usinagem para cada peça a ser
executada, estabelecendo-se assim, o sistema de fixação adequada à usinagem.
9.1. Parâmetro N
a. Parâmetro X
b. Parâmetro Z
Utilizando estes parâmetros pode-se descrever a dimensão da peça a ser usinada, onde
os diâmetros estarão definidos pelo eixo “X” e os comprimentos pelo eixo “Z”.
Exemplo: Deseja-se afastar a ferramenta em 41mm em “X” (diâmetro de 82 mm) e
31mm em “Z” (comprimento), então têm-se:
Nota: Deve-se sempre trabalhar com o ponto decimal como separador de decimais,
notação americana, para indicar a cota no formato correto.
c. Parâmetro I
d. Parâmetro K
e. Parâmetro R
O parâmetro “R” também é programado junto com as funções preparatórias G02 e G03,
e permite programar a interpolação circular até 180º, discriminando o valor do raio
sempre com sinal positivo. Neste caso não é necessário a indicação do centro do arco.
Este grupo de funções define o que a máquina deve fazer, preparando-a para executar
um tipo de operação específica, tais como desbaste, roscamento, ou receber uma
determinada informação, podendo, ou não, serem seguidas por parâmetros de
configuração.
Estes são os comandos utilizados para efetuar a usinagem das peças, programadas em
um bloco, com os parâmetros mínimos necessários para aquela operação.
Função G00
Exemplo: N10G00X120.Z80.#
Função G01
Exemplo: N20G01X120.Z35.F0.3#
Exemplo :
N110 G00 X120 Z2
N120 G01 Z-22.5 F0.2; avanço de 0,2mm/rot
...
...
N330 X140 Z-45
Função G02
O raio pode ser executado indicando-se o seu centro através das funções “I” e “K” ou a
programação do seu valor, com o parâmetro “R”.
As funções G02 e G03 não são modais e não cancelam outras funções, isto quer dizer
que, após a sua conclusão, a última função modal utilizada estará ativa.
Nota: Antes da execução do bloco contendo a interpolação circular, o comando verifica
se o arco pode ser geometricamente executado, em caso negativo, o comando
interrompe a execução do programa e mostra na tela a mensagem “IMPROPER G02/3
ARC” (arco G02 ou G03 impróprio).
Ponto
Inicial
Exemplo:
N20 G00 X21. Z80.#
N25 G01 X24. Z78.5 F0.25#
N30 G01 X24. Z50. F0.25#
N35 G02 X44. Z40. R10. F0.25#
ou
N35 G02 X44. Z40. I44. K50.F0.25#
N40 G01 X50. Z25. F0.25#
N45 G01 X74. Z25. F0.25#
N50 G03 X80. Z22. R3. F0.25#
ou
N50 G03 X80. Z22. I74. K22. F0.25#
Função G04
considerar que na programação da função G07 o código U relativo ao eixo X, poderá ser
programado com sinal negativo ou positivo, para usinagem externa ou interna,
respectivamente, dependendo do quadrante em que trabalha a ferramenta.
Função G07 somente terá efeito quando da execusão de um bloco com G01; G02; G03
ou G73 (Interpolação Linear Ponto a Ponto).
G07 U W (F);
Função G73
Função G20
Esta função define os valores dimensionais associados ao eixo “X”, em diâmetro (Ø).
Controla também os parâmetros “I” e “U”.
A função é modal e cancela qualquer função G21 programada anteriormente. Está
ativada ao ligar a máquina (default) e deve ser programada em bloco único (não têm
parâmetros associados a ela), antes das operações em diâmetro (Ø). A página de
“STATUS” mostra a opção selecionada em destaque.
Função G21
Esta função define os valores dimensionais associados ao eixo “X”, em raio. Controla
também os parâmetros “I” e “U”.
A função é modal e cancela qualquer função G20 programada anteriormente e deve ser
programada em bloco único (não têm parâmetros associados a ela), antes das
operações em raio. A página “STATUS” mostra a opção selecionada em destaque.
Função G30
Esta função cancela a imagem espelho programada para os eixos “X” ou “Z”. A função é
modal e está ativada ao ligar à máquina (default) e deve ser programada em bloco único
(não têm parâmetros associados a ela).
Cancela qualquer função G31 e/ou G32 anteriormente programada. A página “STATUS”
mostra a opção selecionada em destaque.
Função G31
Esta função é idêntica à função G31, apenas é usada para o eixo “Z”, também deve ser
programada em bloco único (não têm parâmetros associados a ela).
Nota: A imagem espelho pode ser ativada nos eixos “X” e “Z” simultaneamente.
Função G33
Aplicação: Roscamento
A função G33 executa roscamentos nos eixos “X”, “Z” ou em ambos simultaneamente,
sendo a profundidade, programada explicitamente em cada bloco de programa
separadamente. Permite programar a execução de roscas externas, internas, paralelas,
cônicas, simples ou de múltiplas entradas, obtidas de acordo com os parâmetros
selecionados junto com o próprio comando.
Para programar esta função, utilizam-se os seguintes parâmetros (os parâmetros entre
parênteses são opcionais).
Formato da função:
G37 X Z K D E (I) (A) (B) (W) (U) (L)
Onde:
X - Diâmetro final do rosca (Ø) (absoluto);
Z - Posição final do comprimento do rosca (absoluto);
K - Passo de hélice da rosca (incremental);
D - Profundidade da primeira passada determinado pela fórmula
A função G37 abre rosca em diâmetros esternos e internos, roscas paralelas e cônicas,
simples ou de múltiplas entradas , utilizando apenas um único bloco de informação.
O Comando G37 fará o calculo de quantas passadas forem necessárias, mantendo
sempre o mesmo volume de cavaco a ser retirado no primeiro passe.
Formato da função:
K – Passo da rosca
D – Profundidade da primeira passada
E - Distância de aproximação
I – Incremento no eixo X para rosca cônica (em rosca interna I é negativo)
A – Abertura Angular entre entradas de rosca (graus)
B – Ângulo de alimentação para roscamento (graus)
W – Parâmetro para ângulo de saída da rosca (pull-out)
W0 – 0 grau W1 – 30 graus W2 – 45 graus W3 – 60 graus
H = Altura do filete no Ø
H = (0,6945 • P) • 2 H = (0,6945 • 1,5) • 2
H = 2.0835 ~ 2,08 mm
Para 5 passes:
D = 2,08 ( 5 )1/2 D = 0,63
•
•
N20 G00 X35.Z85.#
N25 G37 X28.05 Z48.5 K1.5 D0.63 E5.#
•
•
Observação:
Na execução de qualquer função de roscamento, a rotação do eixo árvore não deve ser
superior ao valor determinado pela seguinte relação, onde K é o passo:
Com está função pode-se habrir rosca com apenas um bloco de instruções, sendo que o
comando fará o calculo de quantas passadas serão necessárias e o ultimo incremento
será subdividido em 4 passadas
W/2; W/4; W/8 e W/8
Formato da função:
K – Passo da rosca
U – Profundidade da rosca no diâmetro b(incremental)
W – Profundida por Passada no diâmetro (incremental) W = H .
No de passadas - 3
H = (0,6945 • P) • 2
H = (0,6945 • 1,5) • 2
H = 2.0835 ~ 2,08 mm
W= H .
o
N de passadas - 3
Para 8 passadas
A função G40 deve ser programada para cancelar as funções previamente solicitadas
como G41 e G42. Esta função, quando solicitada pode utilizar o bloco posterior para
dêscompensar o raio do inserto programado na página “offset” da máquina, utilizando
avanço de trabalho G1.
A função G40 é um código MODAL e está ativa quando o comando é ligado.
O ponto comandado para trabalho encontra-se no vértice entre os eixos X e Z.
Esta função é similar a função G41, exceto que a direção de compensação é a direita,
vista em relação ao sentido do curso de corte.
A função G42 é MODAL, portanto cancela e é cancelada pela G40.
Códigos para compensação do raio da ferramenta
Nota: O código da posição do lado de corte, assim como o valor do raio do inserto, deve
ser digitado no campo correspondente na página “TOOL DATA FILE”.
Nota: Durante a compensação do raio da ponta da ferramenta (funções G41 e G42), não
pode ser utilizada função que utilize avanço rápido, exemplo G00, G74, G75, etc.
Exemplo:
.
.
.
N...G41;ATIVA.COMPENSAÇÃO.DE.RAIO.DA.FERRAMENTA.A.ESQUERDA#
N...G01X...Z...F...;BLOCO.DE.COMPENSAÇÃO#
.
.
.
Função G46
Função G47
Função G53
Função G54
A função G54, assim como a função G55, é uma das funções para zeramento da peça,
onde pode-se transferir o zero-peça para uma distância pré-determinada.
Estas funções estão contidas na página de “TOOL DATA FILE”, com o título de “CHUCK
OFFSETS” e os valores contidos referem-se somente ao eixo “Z”.
A função G54 é modal e encontra-se ativada ao ligar à máquina (default). Deve ser
programada em bloco único (não têm parâmetros associados a ela).
Função G55
Esta função é idêntica à função G54. Utilizada quando são necessários dois valores
diferentes de posicionamento, por exemplo, quando precisa-se virar a peça para
usinagem do lado oposto, e a peça não permite a fixação no mesmo diâmetro, para isso,
a posição de G55 terá um diâmetro e encosto diferentes de G54.
Função G60
Função G61
A função G61 é utilizada para identificar áreas “FAULT” ou “SAFE” (Falhas ou Seguras) .
Este comando suporta quatro áreas “FAULT”, designadas pelos parâmetros L1, L2, L3 e
L4 e quatro áreas “SAFE” indicadas por L5, L6, L7 e L8.
“FAULT AREAS”, quando a ferramenta atinge uma das áreas “FAULT” programadas.
Proíbe a entrada de qualquer ferramenta dentro desta área para, por exemplo, proteger
a placa ou o contra ponto, contra eventuais colisões de ferramentas.
Uma vez identificada, a “FAULT-AREA” é ativada, não permitindo a entrada nesta área e
esta deverá ser confirmada a cada troca de ferramenta.
Entrando-se em automático (AUTO) “FAULT-AREA” ocorrerá uma falha e na tela será
mostrada uma mensagem de “FAULT-AREA”.
“SAFE AREAS”, quando a ferramenta atinge uma área “SAFE” programada, sendo então
gerada uma mensagem indicando o número da área. Na tela aparece a mensagem “IN
SAFE AREA” e, ao ultrapassar a área designada como “SAFE”, mostrará a mensagem
“WARNING LAST” (Área Falha) na página STATUS.
Função G70
Função G71
Função G74
Este ciclo é utilizado para realizar desbastes paralelos ao eixo “Z”, o qual torneia a peça
em passadas sucessivas até o diâmetro final programado. E utilizado também, para
ciclos de furação com descarga de cavacos.
Para programação desta função utilizam-se os seguintes parâmetros (os parâmetros
entre parênteses são opcionais).
Caso o parâmetro “W” (utilizado na furação) não seja programado, a ferramenta avança
no eixo “Z” até a posição final programada, com movimento contínuo, sem interrupção.
Programando-se o parâmetro “U1” (utilizado no desbaste) a ferramenta retorna em “X”
no sentido contrário à penetração e com valor igual a “I”, até a posição de partida no eixo
“Z”.
Caso contrário à ferramenta retorna no mesmo diâmetro que efetuou a usinagem.
Terminado o desbaste, ou seja, quando a ferramenta atingir o diâmetro final
programado, esta retorna ao ponto de partida no eixo “Z”. Programando-se o parâmetro
“U1” o diâmetro de retorno será o da passada executada, acrescido ou decrescido do
valor do parâmetro “I” (depende da usinagem; interna ou externa). Caso o parâmetro
“U1” não seja programado, a ferramenta retorna no mesmo diâmetro da passada
executada.
Nota: Nos ciclos de desbaste o valor de “I” será igual em todas as passadas, exceto na
última.
N70G00X84.Z83.#
N75G74X30.Z28.I6.U1F0.3#
N50G00X30.Z73.#
.
.
N35G00X0.Z75.#
NOTAS:
• Para a execução deste ciclo, deveremos posicionar a ferramenta no diâmetro da
primeira passada.
• Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto de
posicionamento.
Função G74
Aplicação: Ciclo de furação.
A função G74 como ciclo de furação requer:
G74 R_ _ _ ; G74 Z_ _ _ Q_ _ _ F_ _ _ ; onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco no ciclo de furação
Z = posição final (absoluto)
Q = valor do incremento no ciclo de furação (milésimo de milímetro)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Após a execução do ciclo a ferramenta retorna automaticamente ao ponto
posicionado.
• Quando utilizarmos o ciclo G74 como ciclo de furação não poderemos informar as
funções “X” e “U” no bloco.
O0074 (Ciclo de furação);
N10 G21 G40 G90 G95;
N20 G0 X200 Z200 T00;
N30 T0606 (Broca Diâmetro 12 mm);
N40 G54;
N50 G97 S1200 M3;
N60 G0 X0 Z80;
N70 G1 Z73 F1 M8;
N80 G74 R2;
N90 G74 Z-4 Q15000 F0.08;
N100 G0 X200 Z200 T00 M9;
N110 M30;
Função G75
Aplicação: Ciclo de faceamento ou abertura de canais (sangramento)
A função G75 é similar à função G74, embora descreva um ciclo paralelo ao eixo “X”,
faceando a peça com sucessivas passadas. Também é utilizado para abertura de canais
(sangramento), com descarga de cavacos.
G75 (X) (Z) (W) (K) (U1)
Onde
X - Diâmetro final (absoluto);
Z - Comprimento final (absoluto);
W - Distância para quebra-cavaco (incremental)
K - Incremento por passada no comprimento (incremental)
U1 - Recuo angular da ferramenta (incremental)
Caso o parâmetro “W” não seja programado a ferramenta avança até o diâmetro final,
com movimento contínuo, sem interrupção.
Quando programa-se o parâmetro “U1” a ferramenta retorna em “Z” no sentido contrário
a penetração, acrescido do valor do parâmetro “K”, até a posição inicial “X”. Caso o
parâmetro “U1” não seja programado, a ferramenta retorna ao diâmetro inicial no mesmo
comprimento da última passada.
Nota: Nos ciclos de faceamento ou sangramento, o valor do parâmetro “K” será igual em
todas as passadas, exceto na última.
.
.
.
N30G00X95.Z58.#
.
.
N80G00X24.Z62.#
N85Z58.5#
.
.
.
N60G00 X75. Z89.#
G75 R_ _ _ ;
G75 X_ _ _ Z_ _ _ P_ _ _ Q_ _ _ F_ _ _ ;
onde:
R = retorno incremental para quebra de cavaco (raio)
X = diâmetro final do canal
Z = posição final (absoluto)
P = incremento de corte (raio / milésimo de milímetro)
Q = distância entre os canais (incremental / milésimo de milímetro)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Neste ciclo os canais deverão ser eqüidistantes, com exceção do último.
• Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto
posicionado.
A função G66 permite o desbaste completo de uma peça utilizando apenas um bloco de
programa:
G66 requer um sub-programa do perfil da peça ;
Programa Principal
.
.
G66 X84. Z72. I1. K.3 U1 W5. P10 F.25;
.
.
Programa Principal
.
.
N70 G66 X84. Z72. I1. K.3 U1 W5. P10 F.25;
N75 G X14;
N80 G42;
N85 P10;
N90 G40;
N95 X83.
.
A função G71 deve ser programada em dois blocos subseqüentes, visto que os valores
relativos a profundidade de corte e sobremetal para acabamento nos eixos transversal e
longitudinal são informados pela função “U” e “W”, respectivamente.
G71 U_ _ _ R_ _ _ ;
onde:
U = valor da profundidade de corte durante o ciclo (raio)
R = valor do afastamento no eixo transversal para retorno ao Z inicial (raio)
G71 P_ _ _ Q_ _ _ U_ _ _ W_ _ _ F_ _ _;
onde:
P = número do bloco que define o início do perfil
Q = número do bloco que define o final do perfil
U = sobremetal para acabamento no eixo “X” (positivo para externo e negativo para o
interno/ diâmetro)
W = sobremetal para acabamento no eixo “Z” (positivo para sobremetal à direita e
negativo para usinagem esquerda)
F = avanço de trabalho
NOTAS:
• Após a execução do ciclo, a ferramenta retorna automaticamente ao ponto
posicionado.
• Não é permitida a programação da função “Z” no bloco que define o perfil a ser
usinado.
O0071 (Ciclo de desbaste longitudinal);
N10 G21 G40 G90 G95;
N20 G0 X200 Z200 T00;
N30 T0101 (Desbaste);
N40 G55;
N50 G96 S200;
N60 G92 S2500 M4;
N70 G0 X80 Z75;
N80 G71 U2.5 R2;
N90 G71 P100 Q200 U1 W0.2 F0.25;
N100 G0 X16;
N110 G42;
N120 G1 Z70 F.2;
N130 X20 Z68;
N140 Z55;
N150 G2 X30 Z50 R5;
N160 G1 X50;
N170 Z40;
N180 X80 Z25;
N190 G40;
N200 G1 X85;
N210 G70 P100 Q200;