Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Com esse objetivo, esta publicação avalia os perigos dos transportadores de correia e
analisa os padrões dos projetos, os requisitos regulatórios e os procedimentos de trabalho,
e oferece recomendações de práticas mais seguras para a concepção, a operação e a
Conveyor Safety
F O U N D A T I O N S™
manutenção dos transportadores de correia.
Conveyor Safety
importância da segurança no trabalho com transportadores e a contabilizar as despesas
incorridas nas melhorias nos sistemas de transportadores de correia. Ele também ajudará
trabalhadores e supervisores a entenderem os sistemas de transportadores de correia, bem
como trabalhar com eles, e próximo a eles, com mais segurança.
FOUNDATIONS™ For
Visite foundationsforconveyorsafety.com
para saber mais e obter outras fontes de informações.
F o r
MARTIN ENGINEERING
Rua Estácio de Sá, 2104 - Jd. Santa Genebra
Campinas - São Paulo - 13080.010
+55 19 37097200
Fax: +55 19 3709-7201
martin@martin-eng.com
www.martin-eng.com.br
iv
Guia de Segurança sobre as Boas Práticas Mundiais para o Manuseio Mais Seguro de Materiais a Granel | Índice
Índice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v Introdução
Prefácio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vi A necessidade de aprimorar a segurança para se
Dedicatória. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii trabalhar com transportadores de correia
Notas dos autores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . viii 1 A missão: Production Done Safely™. . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . x
Seção 1 Perigos e áreas de risco
Introdução: Os perigos dos transportadores de correia . . . 8
2 Zonas de risco dos transportadores de correia. . . . . . . . . 12
3 Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores . . . . 26
v
FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Prefácio
Prefácio
A relação entre segurança e produtividade
vi
Dedicatória | FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia
Dedicatória
Para a família Peterson, é uma honra dedicar a primeira edição do
FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com
Transportadores de Correia, Guia de Segurança sobre as Boas Praticas
Mundiais para o Manuseio Mais Seguro de Materiais a Granel, a:
Daniel Marshall: Dan obteve seu diploma de bacharel em Engenharia Mecânica junto
à Northern Arizona University. Trabalhando na Martin Engineering há mais de 16
anos, ele é um personagem fundamental no desenvolvimento e na promoção de diversos
produtos para o setor de transportadores de correia. Dan é amplamente reconhecido por
seu trabalho com a supressão de pó e é considerado um dos mais importantes especialistas
dessa área. Escritor extremamente produtivo, publicou dezenas de artigos, abordando
diversos tópicos relacionados ao setor de transportadores de correia; já fez apresentações
em mais de quinze conferências e é muito requisitado por seus conhecimentos e
orientações especializados. Como a Martin promove o envolvimento da comunidade, Dan
se ofereceu como voluntário para ser um dos conselheiros fundadores da equipe Martin de
robótica do ensino médio. Um dos principais autores do livro FOUNDATIONS™ Guia
Prático para um Controle Mais Limpo, Seguro e Produtivo do Pó e Material a Granel, Quarta
Edição, publicado pela Martin, sua dedicação ao setor dos transportadores e à Martin
Engineering é excepcional. Sem dúvidas, Dan é um dos grandes contribuidores da família
Martin Engineering. vii
FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Notas dos autores
Este material é fornecido apenas para fins de informação geral e não se destina a oferecer referências detalhadas
ou conhecimentos específicos relacionados aos regulamentos, normas e recomendações associados às operações de
manuseio de materiais a granel. Exceto no que diz respeito aos regulamentos, normas e materiais citados diretamente, as
opiniões aqui expressas representam um consenso, entre os autores, sobre os temas abordados.
A aplicação das informações e princípios contidos neste livro deve ser cuidadosamente avaliada por profissionais com
experiência na área, a fim de determinar sua adequação a um transportador ou projeto específico.
Veja a seguir algumas observações que explicam a filosofia e as convenções adotadas neste volume.
Pressupostos do público
Este livro foi escrito para os profissionais que projetam, operam e executam a manutenção de transportadores de correia,
a fim de oferecer orientações sobre o que pode e deve ser feito para proteger aqueles que trabalham nas proximidades
dos transportadores. O público também inclui aquele "gestor de segurança" que não sabe muito sobre transportadores
de correia e aquele "chefe do transportador" que conhece pouco os regulamentos e exigências de segurança. Por fim, este
livro foi escrito para o supervisor ou gestor de fábrica, responsável pelas operações e pela segurança, que tem, porém,
pouco tempo ou poucos recursos para dedicar a ambas. Ele ajudará a equipe de gestão a orientar a mão de obra no
trabalho com transportadores de correia. E também ajudará gestores e engenheiros a justificar despesas que aprimorem a
segurança do transportador, seja no projeto inicial ou com atualizações posteriores.
Normas e datas
A maior parte das normas é publicada com uma data, que faz parte do número da norma e indica o ano em que a
versão foi lançada. Sempre que possível, essas datas são incluídas como um indicador da versão específica da norma em
discussão.
Nas descrições de uma determinada norma, alguns órgãos emissores incluem uma notação das edições ou normas
anteriores que foram substituídas.
O acompanhamento das mudanças nos regulamentos, normas e diretrizes é um processo contínuo. Por exemplo,
durante a elaboração desta publicação, as normas australianas foram atualizadas: de AS 1755-2000 para AS/NZS
4024.3610-2015 e 4024.3611-2015. No dia 31 de maio de 2016, a norma EN 953 foi substituída pela EN ISO
14120. Um mês após nossa impressão, a diretriz Safety Around Belt Conveyors, da Conveyor Manufacturers Association
of South Africa (Associação Sul-africana de Fabricantes de Equipamentos Transportadores) foi atualizada para a versão
2016. Todas essas atualizações exigiram alterações de capítulos que considerávamos prontos. Embora tenhamos
trabalhado para acompanhar essas mudanças — para desespero dos responsáveis pelo layout das páginas — algumas
atualizações podem ter sido perdidas. Independentemente, no futuro, certamente haverá ocasiões em que o texto
aqui apresentado será substituído por mudanças na tecnologia, nos requisitos ou nas práticas recomendadas. Nossa
recomendação é acompanhar as constantes mudanças na área e escolher engenheiros e fornecedores competentes que
façam o mesmo.
Em suma, a versão mais atual das normas e regulamentos aplicáveis deve ser obtida e consultada para verificar seus
respectivos requisitos.
viii
Notas dos autores | FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia
Normas traduzidas
Em alguns casos, os textos das normas apresentadas aqui podem parecer estranhos ou mal escritos, especialmente
quando elas têm origem em outros idiomas que não o inglês. Em vez de "corrigir" esses trechos traduzidos de acordo
com as preferências dos autores, essas normas traduzidas foram publicadas como as encontramos disponibilizadas.
Como sempre, é recomendável consultar o documento de origem, no idioma original.
Medições
Nesta publicação, as dimensões e outras medidas são apresentadas em unidades dos sistemas imperial e métrico.
A medida será mostrada primeiro na unidade do sistema em que foi originalmente apresentada. Em seguida, uma
conversão para o outro sistema será fornecida; na maioria dos casos, essa conversão aparecerá entre colchetes [ ]. Os
colchetes indicam que a conversão foi feita pela Martin Engineering.
Se a segunda medida for exibida entre parênteses ( ), isso significa que o próprio material de origem incluía a medição
convertida.
Um til duplo (≈), o símbolo matemático para "aproximadamente igual a", será colocado antes da segunda medida; isso
significa que o número em questão é uma conversão da unidade original e foi arredondado (conforme necessário).
Todos os arredondamentos foram calculados com o objetivo de oferecer maior segurança; em alguns casos, eles não
representam as medidas mais aproximadas.
Na maioria dos casos, um ponto foi utilizado como marcador decimal nas unidades do sistema métrico. Esse é o padrão
seguido na América do Norte, local de origem dos autores, o estilo com a qual eles estão mais familiarizados.
Ilustrações
As imagens, gráficos, tabelas e diagramas contidos neste livro foram usados para esclarecer pontos específicos e,
portanto, talvez não estejam tecnicamente corretos nem sejam totalmente precisos.
Nomes e dados
Os nomes e dados fictícios presentes neste livro têm como objetivo a transmissão de conceitos, e qualquer semelhança
com nomes de entidades ou dados reais é mera coincidência e não intencional.
As informações relacionadas aos incidentes apresentados aqui representam a interpretação dos autores das causas e
consequências desses incidentes, sem nenhuma intenção de culpar, difamar ou depreciar.
Advertência
Este livro é fornecido sem nenhuma representação ou garantia quanto à precisão ou integridade de seu conteúdo.
As seções de MELHORES PRÁTICAS deste livro são destinadas a destacar questões de segurança específicas e não
incluem todas as melhores práticas relacionadas a todas as operações e circunstâncias envolvidas no manuseio de
materiais a granel.
SOB NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA, A MARTIN ENGINEERING, OS AUTORES OU OUTRAS EMPRESAS OU INDIVÍDUOS ASSOCIADOS A ESTE
PROJETO SERÃO RESPONSABILIZADOS POR DANOS PESSOAIS OU POR QUALQUER DANO INDIRETO, ESPECIAL OU CONSEQUENTE
RESULTANTE DE OU, DE ALGUMA MANEIRA, RELACIONADO A ESTE LIVRO, INCLUINDO, SEM LIMITAÇÕES, QUALQUER DANO
DECORRENTE DA APLICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES, PRINCÍPIOS OU OUTROS CONTEÚDOS DESTE LIVRO.
As informações apresentadas neste material estão sujeitas a modificações sem aviso prévio. A Martin Engineering reserva-se o direito de fazer correções, supressões ou
adições ao livro sem aviso prévio nem obrigação de substituir versões previamente impressas.
ix
FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Prefácio
Prefácio
Por R. Todd Swinderman,
engenheiro
Estima-se que 85% dos problemas relativos à manutenção e à produção dos transportadores de correia
a granel estejam relacionados a materiais fugitivos: pó, derramamentos e materiais de retorno. Acredito
que uma porcentagem similar de problemas de segurança com transportadores seja decorrente desses
mesmos materiais fugitivos. Entretanto, após o transportador ser projetado, construído, instalado e estar
em funcionamento, a solução de problemas com materiais fugitivos torna-se praticamente impossível.
E isso leva à seguinte pergunta: por que projetamos transportadores da mesma maneira há mais de
um século? Muitas vezes, não há nenhum motivo específico, apenas desculpas: "Sempre fizemos as
coisas dessa forma", ou, ainda pior: "Precisamos ser competitivos". Como demonstrado pelas taxas
de mortalidade relativamente constantes associadas aos transportadores nos últimos 30-40 anos,
essas atitudes e técnicas simplesmente não melhoram mais a segurança, apesar dos inúmeros novos
regulamentos, do aumento das penalidades cíveis e da adaptação universal dos slogans de segurança.
Na maioria dos casos, escrever no relatório de um acidente que uma ação perigosa foi a causa do
incidente é apenas uma desculpa simplista para justificar uma investigação superficial. Frequentemente,
a ação perigosa não foi o única causa, nem mesmo a mais relevante. Acreditar, em uma retrospectiva
perfeita, que a causa foi uma única ação perigosa é presumir que as ações do trabalhador foram
perfeitamente previsíveis. As causas têm implicações maiores e exigem uma análise mais completa do
acidente, seguida por ações corretivas criteriosas.
x
Prefácio | FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia
Cheguei à conclusão de que existem cinco causas que levam diretamente a um aumento na liberação de
materiais fugitivos e que resultam em situações que incentivam os trabalhadores a reagirem como reagem. São
elas: a cultura da "produção em primeiro lugar"; as aquisições "pelo menor preço"; os projetos excessivamente
complexos; as inúmeras regras; e o número reduzido de funcionários de manutenção destreinados.
Causa:
a cultura da "produção em primeiro lugar"
Sites e declarações de missão corporativos ostentam uma linguagem que dissimula ou encobre a verdadeira
cultura corporativa. Invariavelmente, ao entrar em uma fábrica, um enorme outdoor anuncia que a empresa
implementa medidas de segurança de "nível internacional". Essa placa apresenta palavras da moda, como
ISO, sustentabilidade, ecológico, aquecimento global, entre outras. Porém, quando você passa pelo outdoor, a
realidade se revela: geralmente, o que era segurança "de nível internacional" rapidamente passa a ser "a pior do
mercado".
Quando o foco é a produção a qualquer custo, não surpreende que os trabalhadores corram riscos para manter
os transportadores funcionando. Slogans de segurança e mensagens ecológicas se tornam um disfarce, que
encobre o que realmente está acontecendo. E a percepção dos trabalhadores também é a mesma: a produção é
mais importante do que a segurança.
Evidentemente, o motivo que leva uma empresa a operar minas e fábricas de processamento é a produção.
Portanto, para combater a hipocrisia, as empresas deveriam admitir que a produção é o foco.
Eu afirmo que a meta deveria ser seguir o conceito de Production Done Safely™ (Produção com segurança).
Causa:
as aquisições "pelo menor preço"
A cultura da má administração começa na sala de reuniões do conselho administrativo, onde as decisões sobre as
despesas de capital são baseadas em estudos de viabilidade que consideram apenas as receitas diretas, de acordo
com os princípios contábeis convencionais. O "valor agregado" dos aprimoramentos nas áreas de segurança e
saúde nunca é considerado durante a fase de viabilidade, nem em nenhuma outra fase do processo de aquisição.
Historicamente, as decisões de aquisição são, quase que universalmente, baseadas no processo de compra "pelo
menor preço". Porém, na tentativa de atender à restrições artificiais de verbas, importantes especificações dos
equipamentos são comprometidas e detalhes do projeto são descartados, sem nunca serem devidamente orçados.
A abordagem dos detalhes passa a fazer parte dos custos operacionais (e, geralmente, parte das despesas de
manutenção) e, assim, eles nunca são devidamente analisados na fase de concepção ou construção.
Os processos relativos à especificação e ao projeto para a redução de riscos não recebem atenção suficiente.
A aquisição pelo menor preço impede que as empresas de engenharia incluam os custos de enviar os engenheiros
a campo, para que eles vejam os resultados de seus projetos e reúnam a experiência necessária para aprimorar
continuamente os projetos e a segurança.
O custo de uma "aquisição barata" pode ser muito alto. Um sistema adquirido pelo menor preço geralmente não
consegue fornecer a capacidade de produção necessária. Em vez disso, o foco deveria ser o custo mais baixo ao
longo da vida útil do projeto. Projetos executados pelo menor preço muitas vezes acabam sendo os mais caros,
pois modificações posteriores, resultantes de problemas detectados durante os períodos de teste e inicialização,
podem apresentar custos consideráveis.
O resultado, na minha opinião, é este: o processo de aquisição "pelo menor preço" mata pessoas.
xi
FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Prefácio
Causa:
Projetos excessivamente complexos
A complexidade não melhora a segurança obrigatoriamente. Projetos simples geralmente são os mais difíceis de
executar. O tempo adicional dedicado a simplificar a operação e a manutenção dos componentes que afetam
diretamente a produção e a limpeza do transportador tem um excelente retorno. Infelizmente, é praticamente
impossível incorporar os mesmos benefícios aos projetos executados pelo menor preço, devido à interseção entre a
percepção do cliente de um "custo muito elevado" e a necessidade do fornecedor de "ganhar a licitação".
Causa:
Inúmeras regras
Em uma visita recente a uma pedreira, observei que o guia de segurança do visitante tinha 14 páginas. Eu fui até lá
apenas para realizar um treinamento, não pretendia operar ou trabalhar com nenhum equipamento.
Nos seminários avançados que ofereço, eu geralmente pergunto: "Alguém poderia se levantar e repetir as regras de
segurança da empresa onde trabalha"? Nenhum participante nunca foi capaz de recitar as regras de sua empresa.
Quais são as chances de o trabalhador lembrar, entre tantas regras, daquelas adequadas a um momento crítico,
como uma pane do transportador? Minha estimativa é que as chances são próximas de zero.
Entretanto, outra empresa teve uma abordagem mais sensata: suas regras básicas de segurança são compostas por 12
regras gerais. As chances de um trabalhador lembrar, praticar e apoiar seus colegas, avaliando suas ações em relação
a uma dúzia de diretrizes gerais de segurança, são muito maiores.
Grupos e associações do setor, organizações que definem normas e governos já publicaram milhares de páginas
sobre regras de segurança. Muitas vezes, as regras de um mesmo país entram em contradição entre si ou não são
aplicáveis ao setor ao qual são impostas. O esforço necessário para que os fornecedores consigam cumprir com o
grande número de regras existentes é imenso; geralmente, esses esforços são invalidados pelas opiniões divergentes
de diversos inspetores. A probabilidade de obedecer à complexidade de todos os regulamentos e receber aprovação
nas inspeções é, na melhor das melhor das hipóteses, problemática.
Causa:
Numero reduzido de mão de obra e funcionários mal treinados
A falta de financiamento adequado para a manutenção é uma tendência do setor de manuseio de materiais a granel.
Milhões são gastos em componentes. Porém, essa despesa não contempla o orçamento da manutenção adicional
necessária para que os componentes sejam mantidos em condições operacionais seguras. Geralmente, o tamanho de
uma equipe de manutenção é baseado no TMEF (Tempo Médio entre Falhas) dos equipamentos mais importantes,
a partir da conclusão ilógica de que os trabalhadores podem realizar a manutenção de todos os componentes
secundários do sistema quando tiverem tempo "disponível".
A maioria dos equipamentos não é projetada para proporcionar uma inspeção fácil ou uma manutenção segura.
Assim, durante as paradas agendadas da produção, que estão cada vez mais breves e menos frequentes devido
a uma ideia equivocada de que o funcionamento "a todo vapor" aumenta a produtividade, a manutenção dos
componentes secundários acaba sendo frequentemente adiada, como consequência dos conflitos do acesso, da falta
de tempo ou das restrições orçamentárias. Isso reduz ainda mais a funcionalidade dos componentes, muitas vezes,
até o ponto em que eles se tornam inúteis e irreparáveis.
Como os transportadores são projetados para serem resistentes, a correia pode ser arrastada sobre pilhas de sujeira
acumulada ou roletes inoperantes, desde que os componentes principais continuem funcionando. Se a manutenção
xii
Prefácio | FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia
e o acesso adequado aos componentes essenciais para manter um ambiente de trabalho limpo e seguro
fossem facilitados, grande parte do serviço poderia ser executado com segurança durante o funcionamento do
transportador.
Embora a maioria dos trabalhadores de manutenção sejam técnicos qualificados, eles raramente compreendem
o transportador como um sistema. Transportadores são sistemas complexos: uma mudança em um dos
componentes pode ter consequências indesejadas para todo o sistema. Sem uma compreensão básica sobre
como os transportadores são projetados e os componentes selecionados, a manutenção se torna um exercício
de encontrar o "paliativo" mais durável para tratar um sintoma, em vez de resolver a causa do problema.
Em pouco tempo, o acúmulo de más escolhas no tratamento dos sintomas resultará em um sistema que
não funciona da maneira ideal. O tratamento dos sintomas reduz a vida útil dos componentes; geralmente,
o que é sacrificado é a vida útil da correia, o que aumenta a necessidade do uso de peças de reposição e,
consequentemente, o trabalho de manutenção. É fácil encontrar provas desse tipo de abordagem sem sentido:
basta passear pela fábrica e procurar as tags vermelhas nos equipamentos inoperantes. Há grandes chances de
que as tags apresentem datas de meses ou anos atrás. Como resultado, o equipamento fica parado, esperando
pela manutenção que nunca virá.
A segurança compensa
A inclusão da segurança nas análises financeiras, para justificar o tempo adicional dedicado a um projeto, e as
aquisições em função dos custos do ciclo de vida, em oposição às ofertas com o menor preço, terão um retorno
muito maior do que é possível imaginar. Um levantamento da literatura mostra que as empresas que realmente
concentram seus esforços na segurança são mais produtivas e operam instalações mais limpas e mais seguras do
que seus concorrentes. Além disso, suas ações valem mais no mercado.
Conheça os livros
A série de livros FOUNDATIONS™ da Martin Engineering tem como objetivo fornecer à equipes de operação
e manutenção soluções práticas para problemas comuns associados aos sistemas de manuseio de materiais a
granel. As recomendações e métodos descritos no livro FOUNDATIONS™ Guia Prático para um Controle Mais
Limpo, Seguro e Produtivo do Pó e Material a Granel, Quarta Edição tornaram-se a abordagem padrão do setor
para solucionar problemas.
Entretanto, este livro representa uma mudança na direção da nossa antiga tradição e se concentra na
segurança ao trabalhar com transportadores de materiais a granel. O propósito do livro
FOUNDATIONS™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de
Correia, Guia de Segurança sobre as Boas Praticas Mundiais para o Manuseio Mais Seguro
de Materiais a Granel deve ser usado em conjunto com o FOUNDATIONS™, 4ª Edição.
O resultado
Ao longo de todo este volume, nós defendemos que os transportadores podem e devem
ser mais seguros e que existem razões econômicas válidas para isso. Organizamos este
livro na esperança de que você possa aprender e, então, obter os benefícios do conceito
Production Done Safely™.
R. Todd Swinderman
xiii
xiv
Introdução A NECESSIDADE DE
APRIMORAR A SEGURANÇA
PARA SE TRABALHAR
COM TRANSPORTADORES
DE CORREIA
A missão
Production Done Safely™ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1
Capítulo 1 A missão
Production Done Safely™
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 INTRODUÇÃO
Uma perspectiva positiva da Nesse volume, serão abordadas maneiras
segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 de aprimorar a segurança para se trabalhar
com transportadores de correia. Mas antes,
Segurança, definição . . . . . . . . . . . . . . . 4
é preciso olhar tanto para os transportadores
Cada sistema é quanto para a segurança em linhas gerais, para
perfeitamente projetado . . . . . . . . . . . 6 observar quais são seus propósitos e objetivos,
o que eles têm em comum, e como eles podem
Production Done Safely™ . . . . . . . . . . . . 6 estar mais alinhados.
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Uma perspectiva positiva da
segurança
A segurança está passando por um momento
decisivo. O foco na coleta e análise de dados
negativos (comunicação de incidentes)
produziu nas ultimas decadas, pouco retorno
do investimento, e pouca redução nas taxas de
acidente. Isso é evidenciado pela permanente
resistência na redução das taxas de mortalidade
no trabalho. A Figura 1.1. mostra uma queda
dramática nas taxas de morte acidental na
indústria de mineração nos Estados Unidos
2
A missão | Capítulo 1
nas primeiras partes do século 20 até meados Além disso, o foco nos dados "negativos",
da década de 1970; depois disso, a taxa de isto é, o número e o tipo de incidentes como
acidentes se estabilizou ou estagnou. Como indicador da probabilidade e da gravidade de
indica a figura, mesmo com quantidades futuros acidentes, é problemático. Há muitos
crescentes de regulamentação e sua fatores nesses dados que embaçam o cenário.
respectiva aplicação, não houve uma redução
estatisticamente significativa na taxa de morte A tendência de responsabilizar a imprudência
acidental nos últimos 40 ou 50 anos. do trabalhador por acidentes e ferimentos está
entre as principais razões pelas quais o foco
A tendência de "estabilização" é evidente em dados negativos é ineficaz. Isso mascara as
não é apenas na indústria da mineração e causas subjacentes e, por isso, inibe a tomada
outras operações de manuseio de materiais a de ações corretivas significativas. Ignorar as
granel; isso também pode ser visto em todas causas e apenas tratar os sintomas alimenta
as principais indústrias. Essa estagnação em a ampliação de regras e regulamentos, que
fatalidades mostra que o aumento contínuo são fáceis de implementar, porém, ineficazes.
na regulamentação não está melhorando É mais fácil fazer uma regra que resolva
a segurança. Essa tendência indica que os um sintoma do que mudar uma cultura
sistemas de segurança estão se tornando para resolver um problema. Outro fator é
mais burocráticos e subjetivos sem uma a percepção de baixa probabilidade de um
correspondente melhoria na segurança. acidente, o que alimenta a crença comum de
Cenários similares podem ser desenhados em que “isso não vai acontecer comigo". Além
outros países. disso, há diferenças significativas na forma
como os países relatam ou não os dados de
Tornou-se óbvio que essa metodologia de acidentes, o que dificulta as comparações
incremento dos requisitos e regulamentos a nível mundial sem o uso de estimativas
chegou ao ponto de rendimentos decrescentes. independentes.
O que tem sido feito para melhorar a
segurança é importante e deve ser mantido, Com os poucos dados negativos usados para
mas não está significativamente melhorando a prever problemas futuros e a deturpação de
segurança dos trabalhadores. dados pela análise incorreta de causas, é pouco
Depois de declinar
30
dramaticamente até
meados da década
25 de 1970, as taxas
de mortalidade na
mineração nos Estados
20
Unidos se estagnaram.
(Dados da agência
15 de Administração de
Segurança e Saúde
em Mineração do
10
Departamento do
Trabalho dos EUA.)
5
0
1931 1941 1951 1961 1971 1981 1991 2001 2011
3
Introdução | A necessidade de aprimorar a segurança para se trabalhar com transportadores de correia
É comum entrar em uma instalação e ver um slogan por muito tempo. Outras plantas, outros métodos e outras
atrativo, como "Segurança em primeiro lugar" ou "Sem forças econômicas rapidamente vão expulsá-la do mercado.
acidentes", estampado em um cartaz ou banner perto da
entrada. À primeira vista, parecem nobres declarações, Então, se a planta está dedicada à produção, onde entra a
mas muitas vezes a mensagem desaparece rapidamente na segurança?
desordem, ruído e confusão da instalação e das ações da
Existe alguém que se dedique à segurança? A resposta deve
gerência.
ser afirmativa: tanto os engenheiros encarregados pelo
O problema é este: A segurança não é realmente colocada design do equipamento e do processo quanto o mesmo
em primeiro lugar. trabalhador que, no seu trabalho diário de igual ou talvez
maior importância, faz escolhas que afetam a segurança
Qualquer empresa está sempre mais preocupada - e assim pessoal e a dos demais. Essas decisões de segurança terão
deve ser - em ganhar dinheiro mediante a produção de um efeitos significativos sobre os resultados financeiros da
produto ou serviço comercializável. Em outras palavras, operação; consequentemente, os gestores de todos os
a produção economicamente viável é a prioridade; esse níveis na organização deverão estar preocupados com a
objetivo está necessariamente em primeiro lugar. Isso é segurança.
verdade para todas as indústrias e todas as ocupações,
desde entregar jornais até fabricar carros, desde administrar De forma literal, a "segurança" é um termo absoluto. Isso
uma padaria até gerir a maior fábrica de cimentos não é alcançável e os trabalhadores instintivamente sabem
do mundo. Uma planta que não esteja preocupada disso. Se a segurança absoluta é o objetivo final e o gestor
principalmente com a produção, não ficará no negócio ou colegas de trabalho não são perfeitos, as condições
4
A missão | Capítulo 1
Embora o termo segurança seja utilizado em das operações industriais não tomaria nem o
termos absolutos, é preciso reconhecer que mínimo de precauções de segurança; mas desde
é impossível ser "100 por cento seguro, 100 a ascensão da regulamentação de segurança e
por cento do tempo". Ao usar o conceito de saúde ocupacional iniciada na década de 1970,
segurança em termos absolutos, estabelecemos o número de normas de segurança multiplicou
uma meta irreal. Isso transforma a segurança cem vezes, enquanto a taxa de acidentes fatais
em um "recurso" observado apenas para permaneceu relativamente inalterada.
garantir a conformidade com regras e Há muito tempo se estabeleceu que os avisos
regulamentos. e normas administrativas estão entre os meios
Em vez disso, a segurança é um "benefício" menos eficazes de mitigação dos riscos e
derivado da cultura organizacional e do aprimoramento da segurança. Se fosse eficaz
bom projeto, operação e manutenção essa metodologia de "segurança alcançada
de equipamentos e sistemas, incluindo por meio de normas", com regras do tipo
transportadores de correia. não ponha a mão dentro da máquina ou use
Os regulamentos e os legisladores muitas equipamentos de proteção, porque ainda
vezes recebem os créditos da redução nos ocorrem acidentes industriais? Certamente,
incidentes de segurança e saúde. Mas todos ninguém foi instruído a sofrer um acidente.
aqueles que trabalham em conformidade Ao considerar a segurança um benefício,
com a regulamentação sabem que os em vez de um recurso obtido por requisitos
regulamentos são muitas vezes vagos e/ou regulatórios ou por normativas da gerência,
estão desatualizados. A conformidade está começamos a mudar a velha e ultrapassada
sujeita a uma ampla variante de interpretações. crença de que os trabalhadores são a maior
Basear-se exclusivamente no cumprimento causa de acidentes devido a comportamentos
dos regulamentos para aprimorar a segurança de risco. Aplicando as atuais melhores
é uma abordagem reativa e ineficiente. Se práticas, compreendendo a natureza humana
não houvesse regulamentação, certa parcela e mudando as abordagens de design e
estão dadas para o fracasso. Qualquer desvio da segurança transportadores de correia são usados é porque são, muitas
absoluta, independentemente de quão pequeno seja, por vezes, o método com o menor custo por tonelada no
meio de ações imprudentes, incapacidade de fazer cumprir transporte de grandes quantidades de materiais a granel e,
as políticas ou ignorar os perigos pode acabar com a crença em segundo lugar, porque eles também podem ser a forma
de um trabalhador no slogan ou com o compromisso da mais segura.
companhia.
Como serão abordados neste livro, os aprimoramentos
Na realidade, a segurança é uma jornada de na segurança de transportadores, entre outros, poderão
aprimoramento contínuo. Talvez os slogans devam refletir oferecer um grande benefício para o negócio em termos de
a natureza humana e a necessidade de fornecer os bens e produtividade, lucro operacional e valor para os acionistas,
serviços necessários de forma segura, proporcionando a incluindo o aumento do preço da ação. A filosofia de
todos uma meta cada vez mais possível e alcançável que é cada planta deve ser: "Vamos ser produtivos, mas com
"Pense na segurança". segurança".
No caso de transportadores de correia, não há dúvidas Isso é o que permeia nosso lema: Production Done
sobre o que vem em primeiro lugar. O motivo pelo Safely™ (Produção com Segurança).
qual eles existem é a necessidade de manusear grandes
quantidades de material a granel para fins de produção. Mesmo nesse grito de guerra, a produção vem em primeiro
Uma vez que a necessidade é identificada, quantificada, lugar; a segurança foi incluída, mas de forma secundária.
e as opções exploradas, a operação é então definida de Isso reflete a realidade econômica dos negócios – o mundo
forma que seja a mais eficiente e segura possível. Aqui real. Isso faz dele um slogan que gestores e trabalhadores
é onde entram os transportadores. A razão pela qual os podem entender e adotar – todos saberão que representa o
verdadeiro compromisso corporativo!
5
Introdução | A necessidade de aprimorar a segurança para se trabalhar com transportadores de correia
6
A missão | Capítulo 1
7
Seção 1 PERIGOS E ÁREAS DE RISCO
INTRODUÇÃO:
Os perigos dos transportadores de correia . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Capítulo 2
Zonas de risco dos transportadores de correia . . . . . . . . . . . . 12
Capítulo 3
Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores . . . . . 26
7
1
Seção 1 INTRODUÇÃO
Os perigos dos transportadores de correia
Um transportador de correia é uma esteira Para prevenir esses incidentes e para garantir a
grande, altamente tensionada e enrolada segurança do trabalhador, os gerentes de planta
em um labirinto de peças e pontos de e agências regulatórias já usaram sinalização,
esmagamento em movimento. Através dessa resoluções e procedimentos de segurança. A
estrutura, a correia se move em velocidade, sinalização indica aos trabalhadores os pontos
transportando grandes volumes de carga a de risco e práticas inseguras. As resoluções
granel de diversas naturezas, como material geralmente indicam áreas a serem evitadas e/
pegajoso, abrasivo, empoeirado ou corrosivo. ou proíbem a realização de tarefas inseguras.
O transportador é exposto a ambientes As práticas de segurança no trabalho mostram
industriais hostis e condições climáticas como os trabalhadores devem realizar suas
aleatórias. Após a instalação, o transportador tarefas. Juntas, essas precauções parecem
normalmente recebe pouca manutenção e ser métodos eficientes de proteção aos
escassa atenção. Todas essas circunstâncias trabalhadores.
se combinam para criar vários perigos que
podem causar ferimentos ou até a morte de
trabalhadores não treinados ou desatentos. Mas no mundo real
Parece razoável pensar que todo mundo A realidade nos diz algo diferente. Os riscos
saiba que os transportadores de correia são apresentados pelos transportadores de correia
perigosos. Particularmente as pessoas que são evidenciados pelas estatísticas de acidentes
trabalham com transportadores devem saber industriais em todo o mundo.
como eles são perigosos. Mas, apesar desse No intervalo de dez anos, entre 2002 e
conhecimento, muitos trabalhadores ainda são 2012, houve 91 fatalidades relacionadas
mutilados e mortos pelos transportadores a a transportadores de correia nos Estados
cada ano.
8
Introdução – Os perigos dos transportadores de correia | Seção 1
Unidos. A Martin estima que 28 dessas padrão sejam alterados. Logo depois do
fatalidades, aproximadamente 30%, foram incidente, há coros de "Nunca mais" ou "Não
relatadas na mineração pela agência Mine no meu turno".
Safety and Health Administration (MSHA,
Administração de Segurança e Saúde em Dependendo da capacidade que a empresa
Mineração); as outras 63 foram registradas tiver de manter essa postura, o nível
em distintas indústrias pela agência Safety de precaução dos trabalhadores poderá
and Health Administration Ocupacional permanecer alto por um tempo considerável.
(OSHA, Administração de Segurança e Saúde
Ocupacional). Além disso, a OSHA relatou Até o próximo acidente
378 ferimentos relacionados a transportadores 1
de correia no mesmo período. Um novo acidente monopoliza a atenção
dos trabalhadores e da gerência. Um novo
No resto do mundo, os tipos e os números conjunto de sinalização e comunicações será
de incidentes são similares. As estatísticas apresentado, e novos procedimentos serão
de algumas regiões são menos precisas e implementados. Toda a empresa volta sua
frequentes, dado que os requisitos locais de atenção para o novo incidente.
comunicação e classificação não estão bem
definidos. Por isso, os incidentes não são Existe uma probabilidade considerável do novo
bem rastreados, o que dificulta a pesquisa. incidente fazer com que todos se esqueçam do
Mas as evidências indicam que há problemas ‘Velho’ incidente. Enquanto o procedimento
significativos em matéria de segurança para para o primeiro acidente pode ser eficaz, um
aqueles que trabalham com transportadores de trabalhador pode esquecê-lo porque ele está
correia em todo o mundo. fora de mente, ou está escondido em pilhas
de papéis sobre o “novo” acidente. Quando a
Esses números mostram que as medidas parede está coberta com sinais de segurança,
de segurança para transportadores, como começa a se parecer com parede depois de um
sinalização, resoluções e práticas de segurança tempo. Isto é, como o que era uma solução
no trabalho, não são suficientes para proteger eficaz, pode se tornar ineficaz após o tempo.
os trabalhadores. Essas informações permitem
supor que esteja acontecendo uma de duas Se até as melhores precauções de segurança
coisas: ou as medidas de segurança prescritas podem falhar com o tempo, imagine com
não são suficientemente enfáticas, ou os que velocidade ficará obsoleta uma solução
funcionários não as respeitam. insuficientemente planejada e implementada.
9
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
10
Introdução – Os perigos dos transportadores de correia | Seção 1
11
1
12
Zonas de risco dos transportadores de correia | Capítulo 2
13
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
A publicação Safeguarding Equipment and Protecting definição é perigoso e isso deve ser descontinuado, dado
Employees from Amputations, disponibilizado pela agência que apenas as correias mais leves podem ser levantadas para
Occupational Safety and Health Administration (OSHA, liberar uma pessoa ou objeto preso. Alguém com o membro
Administração de Segurança e Saúde Ocupacional) dos do corpo preso em uma abertura provavelmente não poderá
Estados Unidos, faz a seguinte observação: ser retirado até que o transportador pare.
Os pontos de pressão de entrada, também conhecidos Lugares como roletes de retorno e polias de todos os tipos
como "pontos de esmagamento", ocorrem quando em contato com correias criam pontos de pressão de
duas peças se movem juntas e ao menos uma delas faz entrada, os quais podem prender ou puxar partes do corpo
um movimento circular ou giratório. Os pontos de e, por tanto, esmagar, cortar ou mutilar pessoas. Por isso,
pressão de entrada ocorrem sempre que as peças da eles devem estar protegidos para prevenir qualquer membro
máquina se movem umas entre as outras ou quando de um01.02.SB01.01
trabalhador entre na zona de perigo.
In-Running Se os compo-
Nip Points
uma peça passa por um objeto estacionário. nentes girarem ou tiverem o potencial para girar em ambos
Common nip points on rotating parts
Os riscos referentes a pontos de pressão de entrada são os sentidos, haverá dois pontos de pressão de entrada em
frequentemente causados pela rotação e translado das peças ambos os lados. Por isso, eles devem ser protegidos para
no transportador. Essas peças podem roçar ou estar muito evitar a aproximação de qualquer direção.
próximas. A regulamentação de muitos países considera 01.02.SB01.01 Ponto final: um esmagamento, tenha ele o nome
In-Running Nip Points
uma separação de 50 milímetros [≈2 pol.] ou maisCommon uma nip points onque
rotatingfor...
parts
circunstância atenuante, sempre que tecnicamente não
represente ponto de pressão e, por tanto, não precise de Não importa se são chamados de pontos de esmagamento,
proteção. Essa é muitas vezes a lógica aplicada na parte de pressão ou cisalhamento; todos eles representam riscos. O
vedação da zona de carga, quando as extremidades de aço sistema deve ter um design capaz de eliminá-los, sempre que
do chute estão a 50 milímetros [≈2 pol.] ou mais acima da possível e, onde não for possível, eles deverão ser protegidos
correia e, por conseguinte, não precisa de proteção. Uma de forma eficaz. Além disso, os trabalhadores devem ser
conclusão semelhante In-Running é aplicada na seção da correia em que, treinados para evitar as zonas de perigo criadas por esses
01.02.SB01.01 Nip Points
se a correia puder ser levantada a 50 milímetros [≈2 pol.] ou pontos, além de informar imediatamente aos supervisores
mais, a interação entre a correia e os rolos laterais do rolete
Common nip points on rotating parts
a existência de pontos de pressão desprotegidos ou outras
não serão, tecnicamente, um ponto de pressão. Usar essa condições inseguras.
Pontos de compressão típicos em peças giratórias Pontos de compressão entre elementos e peças em movimento longitudinal
15
Nip points between rotating elements and parts with longitudinal motion
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
16
Zonas de risco dos transportadores de correia | Capítulo 2
pode fazer com que um trabalhador perca iluminação, outro componente que também se
o equilíbrio, caia ou coloque os demais em encontre girando poderá parecer estar parado.
perigo. Isso pode ser tão perigoso quanto uma Esse efeito estroboscópico pode criar um
linha aberta de tensão. inesperado risco de esmagamento ou pressão.
17
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
18
Zonas de risco dos transportadores de correia | Capítulo 2
nas emendas. Assim como com o esticador, As passarelas elevadas também podem dar
sempre há riscos de falha mecânica. A lugar a falhas estruturais. Se uma passarela
publicação A User’s Guide to Conveyor Belt ceder, o trabalhador poderá cair de lugar
Safety: transportadorProduction from Danger alto ou até atingir outro trabalhador que
Zones, de 2003, produzida em parceria pelo esteja eventualmente embaixo. Os buracos
Institut de recherche Robert-Sauvé en santé nas passarelas podem causar ferimentos e as
et en sécurité du travail (IRSST, Instituto de superfícies irregulares podem fazer tropeçar.
pesquisa Robert-Sauvé em saúde e segurança
do trabalho) e a Commission des normes, de A construção de passarelas elevadas está sujeita
l’équité, de la santé et de la sécurité du travail a várias normas. Algumas normas estabelecem
(CNESST, Comissão das normas, da igualdade que as superfícies de passagem devem ter
coeficiente de fricção de 0,5 com botas de 1
e da saúde e segurança do trabalho), ambas de
Quebec, registrou que quatro por cento dos solado normal.
acidentes fatais ocorridos nas proximidades Se a estrutura cair em um trabalhador ou se
de transportadores se deram ao ajustar o um trabalhador cair na estrutura, há sérios
dispositivo tensor ou o alinhamento da correia. riscos de que sofra ferimentos e possa até
Acessórios perigosos morrer. Dentre as mortes registradas pela
agência MSHA entre 1995 e 2011, a Martin
Os acessórios de um sistema transportador de estima que dois por cento delas tenham sido
correia podem oferecer seus próprios riscos. causados durante o setup ou operação.
Falhas estruturais
Os transportadores de correia são sistemas
enormes e extremamente pesados. (Figura Figura 2.10.
2.8.) A estrutura para suportar o peso de um
Pó é um material
transportador é uma construção complicada
fugitivo conduzido ou
e robusta. Por se tratar de uma construção, as
arrastado do sistema
peças podem ser subdimensionadas, forçadas
transportador pelas
ou comprometidas pelo ambiente, portanto correntes de ar.
elas podem falhar. Se uma peça crítica falhar e
houver um trabalhador próximo ou abaixo do
transportador, ele poderá ser esmagado.
19
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
20
Zonas de risco dos transportadores de correia | Capítulo 2
transportador em movimento, poderá sofrer a granel podem ser tóxicos (por exemplo,
ferimentos sérios ou até morrer. Embora as chumbo) ou causar algum tipo de câncer
agências de registro de acidente e companhias respiratório (por exemplo, amianto).
de seguros podem classificar a causa do • Explosividade – O pó de vários materiais
ferimento como queda, a causa principal do pode ser explosivo se estiver disperso,
ferimento segue sendo o transportador. Nos confinado ou exposto à chama. Essa
Estados Unidos, a agência de Administração explosão pode representar enormes perdas
de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) de capital e de vidas humanas.
dos EUA relata que 15 por cento das mortes
acidentais em toda a indústria se devem a • Tempo de reação reduzido devido ao
escorregões, tropeções e quedas. equipamento de proteção – Como
1
acima constatado, os transportadores
Um derramamento também apresenta podem rapidamente provocar ferimentos
riscos. O acúmulo de derramamento em um
Figura 2.13.
interruptor de parada de emergência pode
impedir o funcionamento do interruptor. Compostos de muitas
O mesmo acúmulo pode fazer com que um peças em movimento
risco protegido pela localização se transforme e funcionando em
em um risco exposto. O derramamento desafiantes condições
industriais, é inevitável
pode reter umidade ou ser corrosivo; se
que os transportadores
esse derramamento for de componentes do
precisem passar por
transformador, a integridade dos componentes manutenção.
poderá ficar danificada sem mostrar sinais
visíveis. Se este componente for o mancal de
carga, uma falha catastrófica poderá ocorrer. Figura 2.14.
O tamanho de
Qualidade de ar e pó
muitos sistemas de
Quando o material cai de um transportador e transportadores faz deles
bate no chão, ele é chamado de derramamento. componentes pesados e
difíceis de manusear.
Quando o material levanta da correia e
se mistura ao ar, ele se chama pó. (Figura
2.10.) O pó do ar pode causar inúmeros
riscos para a saúde, desde o acúmulo de
material nos pulmões até a explosão, passando
pela diminuição do tempo de reação do
trabalhador.
21
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
22
Zonas de risco dos transportadores de correia | Capítulo 2
regular, mas a manutenção ou substituição que facilita a passagem da corrente elétrica pelo
colocará um trabalhador nas proximidades de corpo humano. Muitos controles e ferramentas
uma peça muito perigosa do equipamento. funcionam com tensões baixas, mas ainda
assim podem provocar choques mortais.
A publicação A User’s Guide to Conveyor Belt
Safety: Protection from Danger Zones da IRSST/ A corrente mínima que um ser humano pode
CSST relatou que 26 por cento dos acidentes sentir depende do tipo de corrente – corrente
sérios ou fatais envolvendo transportadores alternada (CA) ou corrente contínua (CC) – e
ocorreram durante a manutenção. da frequência. Uma pessoa pode sentir um
mínimo de 1 miliampères (mA) (rms) de CA a
Elevação 60 Hz, enquanto que precisa de pelo menos 5
1
Como muitos transportadores levantam e mA para sentir a CC. Com aproximadamente
transportam grandes quantidades de materiais 10 miliampères, a CA que passa através
a granel de um local para outro, há também a do braço de um trabalhador pode causar
possibilidade de que os trabalhadores precisem contrações musculares potentes; a vítima
levantar e transportar cargas pesadas. (Figura não será capaz de controlar voluntariamente
2.14.) os músculos e não poderá soltar o objeto
eletrificado. Isso é conhecido como o "limiar
Os componentes do transportador precisam de largar" e é um critério para definir o risco
ser carregados até o transportador, ou subir de choque elétrico nas normas de eletricidade.
escadas ou ser inclinados nas torres de
transferências. Ferramentas grandes e/ou Se a corrente não for muito alta, ela pode
pesadas precisam ser carregadas até a correia provocar danos nos tecidos ou causar uma
transportadora. Quantidades de material fibrilação que leve a uma parada cardíaca. Um
devem ser transportadas durante um processo choque elétrico sustentado a 120 V AC, 60
de amostragem. Hz é uma fonte especialmente perigosa de
fibrilação ventricular, pois geralmente excede o
Essas tarefas oferecem o risco potencial "limite de largar", dado que não exerce energia
para muitas lesões de tensão ou elevação inicial suficiente para repelir a pessoa para
de peso. Elas são conhecidas como lesões longe da fonte.
músculoesqueléticas. Essas lesões são
dificilmente diagnosticadas e seu tratamento Por causa da grande quantidade de corrente
demanda longos processos de recuperação. usada em um sistema de transmissão do
O risco de lesão se torna maior quando as transportador, deve-se tomar muito cuidado
tarefas envolvem escadas. Se um trabalhador para evitar ferimentos ou morte dessa tipo de
estiver segurando uma carga, eles não podem eletricidade.
segurar os corrimãos nem se equilibrarem. Se
um trabalhador estiver portando uma carga
com as duas mãos, ele não poderá estabelecer Figura 2.18.
os três pontos de contacto necessários para Muitas instalações
subir e descer de forma segura. operam transportadores
durante a noite, criando
Riscos elétricos risco devido à baixa
As correias transportadoras são normalmente visibilidade.
alimentadas por sistemas de transmissão que
incorporam motores elétricos de 480 a 1.000
volts de corrente alternada (V AC) de tensão.
(Figura 2.15.) Às vezes, os transportadores e
suas áreas mais próximas estão molhados, o
23
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
24
Zonas de risco dos transportadores de correia | Capítulo 2
25
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
26
Zonas de risco dos transportadores de correia | Capítulo 2
27
1
26
Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores | Capítulo 3
27
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
28
Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores | Capítulo 3
29
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
30
Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores | Capítulo 3
31
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
32
Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores | Capítulo 3
Abuso de substâncias
A pesquisa sobre sonolência indica que ficar
acordado por 22 horas pode retardar o tempo
de reação em 9,3%. Esse tempo de reação é FIG. 2.3.17
33
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
Todos esses fatores podem ser perigosos, Transporte de materiais tóxicos sem
ou mesmo fatais, ao trabalhar com correias os devidos avisos
correias transportadoras.
Sistemas transportadores podem ser utilizados
Áreas de trabalho sem sinalizações/ para transportar materiais a granel perigosos
proteções removidas e não contendo componentes nocivos, como a
reposicionadas sílica. Embora esses produtos químicos sejam
perigosos por si sós, ignorar a extensão do
Quando um trabalhador realiza um reparo em
perigo pode colocar o trabalhador em risco.
um dos componentes do transportador, ele
Se a gestão conhece os riscos do material
pode remover os dispositivos de proteção ou
transportado, mas não toma as medidas
1 alterar alguma parte do sistema. (Figura 3.8.)
adequadas para informar o trabalhador de
Se a área de trabalho não estiver devidamente
maneira clara e concisa ou não mantém os
identificada, as pessoas próximas a ela não
sistemas de controle apropriados, o trabalhador
saberão sobre os perigos potenciais. As pessoas
pode estar exposto a uma ameaça.
nas proximidades podem ficar expostas aos
riscos presentes sem nem mesmo saberem Cabos de emergência partidos
sobre eles. Isso pode ser perigoso, e até e outros sistemas de controle e
mesmo fatal, para o trabalhador que executa a segurança negligenciados
manutenção e para as pessoas próximas.
Os cabos de parada de emergência são o
A remoção de qualquer tipo de dispositivo último recurso do trabalhador caso a correia
de proteção sem autorização também é algo precise ser parada. Se um trabalhador ficar
arriscado. As proteções são projetadas e preso ou se a paralisação da correia puder
instaladas para proteger o trabalhador contra impedir a destruição de um equipamento,
riscos evidentes. Se essa proteção for removida, os cabos de emergência permitirão que um
o trabalhador fica exposto a um risco que já trabalhador próximo à correia interrompa
foi identificado. A alteração dos controles de o funcionamento do transportador. Como
segurança anula sua finalidade. dito anteriormente, não há muito tempo
para reagir, então, o trabalhador precisa
de uma forma de paralisar o transportador
rapidamente. Se o cabo estiver partido, a chave
não estiver funcionando ou o sistema estiver
desativado, isso significa que o trabalhador não
terá o último recurso de proteção disponível
Figura 3.12.
para ele. (Figura 3.9.)
O conhecimento do 1
setor indica que, para Mortes
cada morte, ocorrem
números cada vez 30
maiores de casos de dias Casos de dias de
de trabalho perdidos, trabalho perdidos
lesões, quase acidentes
e comportamentos
300
Incidentes reportáveis
perigosos.
3000
Quase acidentes (estimados)
300.000
Comportamentos de risco (estimados)
34
Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores | Capítulo 3
Infelizmente, é uma prática comum desligar ou que precisa ser executada, pode, na verdade, ser
ignorar os dispositivos de controle e segurança, a causa da falha de segurança do trabalhador.
que podem causar paradas inconvenientes do
transportador. Os controles mais comumente O atual ambiente industrial incentiva uma
ignorados são a chave de nível de chute e a mentalidade e um modelo de negócios
chave de desvio. Um sensor de chute obstruído baseados na produção. O tempo destinado
ignorado é, muito provavelmente, o resultado à execução de tarefas básicas de manutenção
de altos níveis frequentes de material no chute. e reparo está cada vez menor, e os próprios
Porém, quando o problema não é apenas a trabalhadores ainda não percebam isso.
moega sobrecarregada, e o chute transborda de Poucas instalações contam com equipes
verdade, há muitos riscos possíveis. Esses riscos de manutenção adequadas: há apenas
1
incluem o deslizamento da correia, resultando pessoal suficiente para executar reparos nos
em incêndios; a ruptura da correia, resultando equipamentos mais importantes, deixando
em paradas prolongadas do equipamento; ou, muitos dos componentes relacionados à
ainda, grandes quantidades de derramamentos. segurança indefinidamente sem manutenção.
Isso ocorre porque a produção é a principal
Eventos incomuns que aumentam os preocupação, e o transportador funciona
riscos mesmo sem manutenção.
Além dos riscos físicos de um transportador Em um ambiente como esse, tomar atalhos
e das práticas inseguras comuns ao trabalhar para concluir o trabalho antes do prazo é
próximo a um deles, um trabalhador pode uma grande tentação. Um trabalhador será
se colocar em perigo devido à falta de analisado, recompensado ou corrigido com
concentração. (Figura 3.11.) base na eficácia da solução e na duração
do trabalho. Para cumprir essas metas, o
Quando o trabalhador está concentrado trabalhador poderá sacrificar a segurança, o
exclusivamente na conclusão de uma tarefa, que, se nada der errado, passará despercebido.
ele pode esquecer dos detalhes específicos
do trabalho. As primeiras que acabam sendo Porém, infelizmente, pegar atalhos
eliminadas são as tarefas redundantes e aquelas esporadicamente leva ao estabelecimento de
relacionadas à segurança. Essas omissões dão hábitos perigosos. E hábitos perigosos levam a
origem a atalhos, e os atalhos podem levar a ferimentos e mortes.
ferimentos ou à morte. A própria concentração
que permite que o trabalhador conclua a tarefa
35
Seção 1 | Perigos e áreas de risco
36
Práticas inseguras ao trabalhar com transportadores | Capítulo 3
37
PROBLEMAS COM O
Botões e sensores | Capítulo 4
Seção 2
TRANSPORTADOR E SOLUÇÕES DE
PROBLEMAS DOS COMPONENTES
Capítulo 4
Botões e sensores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Capítulo 5
Alarmes de inicialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Capítulo 6
Cabos de parada de emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Capítulo 7
Batentes, freios de retorno e travas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Capítulo 8
Coberturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
Capítulo 9 2
Passarelas para passagem sobre e sob o transportador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
Capítulo 10
Proteções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
Capítulo 11
O mito da “proteção devidoà localização” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
Capítulo 12
Proteções dos roletes de retorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
Capítulo 13
Tensores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
Capítulo 14
Proteção contra a queda de materiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
Capítulo 15
Transportadores, correias e incêndios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180
Capítulo 16
Iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226
Capítulo 17
Pó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
Capítulo 18
Acesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254
Capítulo 19
Os riscos relacionados a ruídos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 270
Capítulo 20
Sinalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284
Capítulo 21
Segurança dos sistemas elétricos ao trabalhar com transportadores . . . . . . . . . 298
38
2
39
Botões e sensores | Capítulo 4
Figura 4.1.
CONTROLES DE PARADA DE PROTEÇÃO Controles de parada
do transportador,
Obrigatório Problema Sugerido conforme as exigências
Superaquecimento do rolamento X ou recomendações da
norma australiana,
X Deslizamento da correia
agora obsoleta.
X Alinhamento da Correia
X Chute bloqueado
Superaquecimento do freio X
X Liberação do freio
Detecção de incêndios X
X Superaquecimento do acoplamento
hidráulico
40
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
41
Botões e sensores | Capítulo 4
Quando a correia fica muito desalinhada, ela correia, uma borda danificada reduz a eficácia
pode entrar em contato com a estrutura do do dispositivo de segurança.
transportador ou com os compartimentos.
Pode haver atrito entre a correia e o chute de As chaves disponíveis incluem chaves
descarga e a estrutura ao longo da extensão com roletes, limitadores, interruptores de
do transportador. Ambas as condições lâmina, chaves de proximidade ou chaves
podem causar danos à estrutura e levar para fotoelétricas. A operação típica envolve
à geração de calor devido à fricção. A fricção acionamento dos contatos em duas etapas
foi identificada como uma possível fonte de pelo movimento lateral da correia, além dos
ignição em incêndios de correias. Incêndios e limites determinados pelo projeto e pela
falhas estruturais certamente podem resultar operação do transportador. Primeiro, uma
em riscos de segurança e ferimentos. Incêndios série de contatos envia um sinal de aviso de
em correias e falhas estruturais têm potencial desalinhamento da correia quando a correia
para se tornarem eventos graves, levando a apresenta movimentação lateral além de um
desastres para a empresa ou, até mesmo, para limite predefinido, porém com um movimento
toda uma comunidade. menor do que aquele que poderia causar danos
à correia, derramamentos ou danos estruturais.
Na extremidade de carga, a correia pode O sinal de aviso não inicia uma condição de
2
escapar sob as calhas de carga. Após escapar da parada de emergência. Uma segunda série
calha guia, a correia geralmente não retornará de contatos envia um sinal de parada de
para uma posição estável, devido à deformação emergência quando a correia passa dos limites
natural da correia e à pressão das tiras de aceitáveis. Como uma função de controle de
vedação. Se o problema não for corrigido, esse parada de emergência, a redefinição da chave
tipo de desalinhamento pode fazer com que a em si não reinicia o transportador. Os limites
correia se dobre sobre ela mesma. de deslocamento do aviso e da função de
parada de emergência normalmente são ambos
O desalinhamento sob as calhas pode gerar ajustáveis.
derramamentos imediatos e significativos.
42
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
43
Botões e sensores | Capítulo 4
44
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
por até 15 segundos. Durante esse período, sinal. Quando a correia fica abaixo do ponto
uma correia relativamente lenta operando a de ajuste, um sinal de aviso é normalmente
2,5 metros por segundo [≈500 fpm] se gerado, em oposição a um sinal de parada de
deslocará por 37,5 metros [≈123 pés]. Se o emergência.
incêndio não for detectado, a correia pode ser
queimada e partir, ocasionando um evento Sensores de velocidade do eixo, sensores de
potencialmente catastrófico na forma de um velocidade da polia e sensores de movimento
incêndio ou uma correia fora de controle. da correia podem detectar a direção do
Mesmo que a correia não seja incendiada, a movimento ou a rotação.
resistência de sua carcaça pode sofrer graves Geralmente, sensores de movimento da correia
danos, criando um perigo latente caso o consistem em rodas estreitas, pequenas em
equipamento seja colocado de volta em diâmetro, que são acionadas por mola para
serviço. manter contato com o lado descarregado,
Testes de fricção do tambor, como os das ou "cobertura inferior", da correia, esteja
normas DIN EN 1554 sobre correias para uso ela carregada ou descarregada. Essas rodas
geral, ou BS EN 14973 sobre correias para apresentam um risco de ponto de pressão,
uso subterrâneo, simulam o escorregamento porém, a força de contato é geralmente baixa;
2 de uma correia sobre uma polia emperrada elas são normalmente instaladas no centro da
ou a rotação de uma polia sob uma correia correia, de modo que o risco de ficar preso
do transportador parada. O objetivo do nesse ponto de pressão é mínimo. Cada
teste é medir se a temperatura da superfície situação precisa ser avaliada, mas, em geral, é
permanece abaixo de um valor máximo interessante proteger as chaves de velocidade
requerido após um intervalo de tempo zero e de movimento da correia contra danos e
específico e sob uma tensão específica. Há violação. Essa proteção pode incorporar, com
diferentes testes para correias com cabos de facilidade e ao mesmo tempo, uma proteção
trama e de aço. (Consulte o Capítulo 15 para os funcionários.
Transportadores, correias e incêndios.) A disposição de alguns sensores pode criar
Para determinar com eficácia se a velocidade um risco. Teoricamente, as polias acionadas
do movimento da correia e das polias de devem contar com proteções para evitar
acionamento está correta, é necessário aplicar contato acidental com as projeções das polias
uma combinação de métodos de controle. e eixos giratórios. Na verdade, geralmente são
Existe uma grande variedade de chaves e instaladas proteções fixas, não removíveis, para
sensores que podem executar essas tarefas. proteger o sensor de impulso, mas nenhuma
proteção fixa é instalada para proteger os
Um tipo comum de sensor utilizado para trabalhadores contra as projeções giratórias,
a rotação da polia usa imãs. Esses imãs são que se tornam lâminas giratórias. Já foram
integrados à polia ou fixados na estrutura. relatadas amputações devido a essa disposição.
Conforme a polia gira, os ímãs são detectados
por um sensor, e os impulsos gerados são A Figura 4.3 mostra uma chave de velocidade
proporcionais à velocidade de rotação do zero sem proteção com as projeções soldadas
eixo. Quando o impulso cai abaixo de um no cubo da polia. Essa disposição apresenta um
limite de ponto de ajuste de acionamento, risco de amputação, e também não possibilita
um relé é desenergizado e ativa um alarme. necessariamente que o sensor forneça avisos de
O movimento da correia é frequentemente falhas da conexão do cubo ou do eixo.
monitorado por uma roda que fica em
contato com um lado limpo da correia, o lado
da correia que não fica em contato com o
material a granel, e um dispositivo gerador de
45
Botões e sensores | Capítulo 4
46
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
47
Botões e sensores | Capítulo 4
48
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Parte da dificuldade está em selecionar Inclui cargas que não devem ocorrer
um dispositivo que trabalhe com a grande em nenhum momento da operação
variedade de propriedades dos materiais do equipamento, mas cuja ocorrência
a granel manipulados. É normal que não deve ser excluída. Os principais
um material a granel tenha estado seco e componentes das cargas especiais são:
escoamento livre. No entanto, quando uma a) Obstrução dos chutes: o peso
propriedade, como o teor de umidade ou o da obstrução deve ser calculado
tamanho das partículas, é alterada, o material utilizando uma carga equivalente
deixará de fluir como esperado ou planejado à capacidade do chute em questão,
pelo chute de descarga do transportador. Isso com a devida referência ao
provoca a obstrução do chute ou o bloqueio da ângulo de inclinação. O material
descarga. normalmente dentro do chute pode
ser desconsiderado. O peso a granel
Se o próprio projeto do silo não contar com real deve ser medido para o cálculo.
um local com proteção adequada para o
dispositivo, obstruções dos chutes também
poderão ocorrer.
49
Botões e sensores | Capítulo 4
50
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
52
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
53
Botões e sensores | Capítulo 4
54
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
CONCLUSÕES
Além do exposto anteriormente, muitos
transportadores são equipados com dispositivos
para a detecção de lixo metálico e materiais
estranhos, para detectar rompimentos na
correia, para monitorar a integridade das
emendas ou para medir o peso carregado do
transportador. Embora possa parecer que
esses sistemas não têm nenhuma ligação
óbvia com a segurança do trabalhador, todos
eles servem para garantir que o sistema do
transportador continue em funcionamento e
produtivo, reduzindo, assim, a necessidade da
presença dos trabalhadores nas proximidades
do transportador para executar atividades de
manutenção, o que, muitas vezes, coloca os
2
trabalhadores em perigo.
55
Botões e sensores | Capítulo 4
56
2
57
Alarmes de inicialização | Capítulo 5
Para aprimorar a segurança no trabalho com Também foram instalados alarmes de segurança de reinicialização
transportadores, o documento MSHA Hazard das correias. Um alarme alto, com duração de 20 segundos, soa
Alert listou os itens a seguir como as melhores antes da inicialização das correias e é seguido por um intervalo de
práticas para evitar mortes relacionadas à 30 segundos antes do início efetivo do movimento da correia.
inicialização de transportadores: A primeira recomendação do relatório Fatality Assessment and
• Desenergize, trave e etiquete o motor de Control Evaluation (FACE) Report, do NIOSH (National Institute
acionamento of Occupational Safety and Health, Instituto Nacional de
Segurança e Saúde Ocupacional), inclui:
• Estabeleça e siga procedimentos de
trabalho seguro … A inicialização também deve incluir um alarme de
• Treine os mineiros em relação à segurança aviso… A adição de alarmes de aviso e dispositivos de
geral e às tarefas atribuídas a eles retardo é uma proteção extra necessária para resguardar os
funcionários que trabalham com correias de transportadores
• Mantenha comunicação com todos os ou máquinas móveis.
mineiros
58
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
• Forneça e mantenha um meio seguro para Muitos transportadores fazem parte de uma
acessar todos os locais de trabalho sequência de transportadores e de outros
Apesar da ênfase dada e das exigências equipamentos no processo, que são iniciados
relacionadas às atividades de travamento/ por meio automático ou manual, porém,
etiquetagem, é razoável presumir que ainda remotamente. Isso introduz o risco de que
haverá trabalhadores trabalhando com o transportador seja iniciado sem que um
2 aviso seja emitido para os trabalhadores nas
transportadores que estejam desligados, porém
não travados. proximidades imediatas do equipamento.
Os riscos podem estar relacionados ao
movimento do transportador ou à criação
de uma atmosfera em uma área fechada que
exija que os trabalhadores saiam da área ou
vistam equipamentos de proteção contra
poeiras nocivas, lançamento de materiais ou
temperaturas elevadas. Os riscos associados
Figura 5.1.
Os alarmes são
necessários quando
há obstruções, como
o próprio sistema
de transporte, que
impeçam a equipe que
inicia o transportador CAMPO DE VISÃO
de visualizar um PONTO
trabalhador em uma CEGO
zona de perigo.
Funcionário da
manutenção
Chave de START
inicialização
Funcionário da
produção
59
Alarmes de inicialização | Capítulo 5
60
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
61
Alarmes de inicialização | Capítulo 5
62
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Tais sinais devem ser fornecidos, Safety Requirements permite que o aviso
por exemplo, em situações em que o de inicialização seja um sinal, um som ou
equipamento de manuseio mecânico uma luz. A regulamentação não indica uma
esteja fora do campo de visão do duração específica para o sinal de aviso, porém
operador, ou caso seja necessário exige que o sistema incorpore comunicação
alertar pessoas que possam estar nas bidirecional, permitindo uma resposta de
áreas de trabalho ou de trânsito, confirmação antes da inicialização.
sobre a inicialização iminente de
um determinado transportador ou 3.10 Nas partes de uma linha de
mecanismo. transportadores que estejam fora da zona
de visibilidade do operador, posicionado
Caso o transportador tenha sido no painel de controle, um sinal, som
equipado para alimentar outros ou luz de aviso de pré-inicialização
transportadores, a inicialização deve bidirecional deverá ser instalado e deverá
ser coordenada por meio da utilização ser ligado automaticamente antes que
de interligamentos adequados. Esses o acionamento do transportador seja
interligamentos devem garantir a ligado.
inicialização sequencial correta e evitar a
alimentação de transportadores que não O sistema de sinalização bidirecional 2
estejam em funcionamento ou que já não apenas garantirá que as pessoas
estejam operando com carga total. fora do campo de visão do painel de
controle sejam notificadas sobre a
No catálogo do fornecedor [The Complete inicialização iminente do transportador,
Spectrum of Signaling Technology (Edition como também garantirá o envio de um
14)], da Pfannenberg GmbH Electro- sinal de resposta das partes da linha
Technology for Industry, há uma observação que não são visíveis para o operador
sobre a norma EN 54-23 Fire alarm devices no painel de controle, informando que
– Visual alarm devices, que exige as seguintes o transportador está pronto para ser
especificações para dispositivos de sinalização iniciado.
visual:
África do Sul
• É exigida uma intensidade de iluminação
mínima de 0,4 lux (lm/m²) ao longo de Nas diretrizes contidas na
todo o volume coberto, ou seja, todo o publicação Safety Around Belt Conveyors,
espaço em que o sinal de alarme deverá a associação Conveyor Manufacturers
atuar (por exemplo, instalações de Association of SA Limited (Associação Sul-
produção). africana de Fabricantes de Transportadores
Limitada) especifica que não deve haver
• O dispositivo de sinalização visual movimento até que o sinal de aviso seja
deve emitir luz intermitente branca ou acionado, mas não oferece nenhuma
vermelha. orientação sobre a natureza específica dos
• A taxa de intermitência deve ficar entre sinais sonoros ou visuais.
0,5 Hz e 2 Hz.
A lei Mine Health and Safety Act 1996, seção
A Rússia/Comunidade dos 8.9(1), afirma, de acordo com a revisão do ano
Estados Independentes de 2011:
(CEI)
(f ) um ou mais dispositivos devem ser
Na Rússia e nos outros membros da instalados e utilizados para fornecer
Comunidade dos Estados Independentes aviso antecipado suficiente, a todas
(CEI), a norma GOST 12.2.022 Occupational as pessoas e em todos os pontos onde
Safety Standards System. Conveyors. General seja possível acessar as instalações
64
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
65
Alarmes de inicialização | Capítulo 5
Em fóruns on-line, equipes de fábricas de todo "Já vi alguns em que o operador deve manter
o mundo comparam os avisos de inicialização o botão de inicialização pressionado até que o
de suas fábricas. Veja a seguir trechos das movimento comece."
discussões. ∞
∞ "… o alarme é acionado sempre que o sistema do
"… alarme de pré-inicialização sonoro e transportador é colocado em modo automático,
visual com duração de 30 segundos e, em e o botão ligar/desligar é pressionado. Um
seguida, início imediato." alarme geral muito alto, com luz intermitente,
é acionado no painel de controle e, geralmente,
∞ em algum lugar na outra extremidade remota.
"O alarme tem duração de 10 segundos e, Após 5 segundos de alarme, o transportador é
depois, o início é imediato. Em nossas instalações, iniciado. Estou pensando em mudar um pouco o
10 segundos são tempo suficiente para que os sistema. Com a mudança, o alarme seria ativado
funcionários se afastem do equipamento." a primeira vez que o botão fosse pressionado.
Então, o operador precisaria manter o botão
∞ pressionado durante 5 segundos ou precisaria
pressionar o botão novamente em até 8 segundos
"Na maior parte do tempo, temos um aviso de
(dessa maneira, se houvesse um aviso sobre algum
dez segundos antes da inicialização efetiva da
problema, o sistema não seria iniciado)."
correia."
66
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
67
Alarmes de inicialização | Capítulo 5
prestes a ser iniciado, o que os fazem ser "suficientemente alto para que seja ouvido".
pensar sua localização na fábrica. O documento também observa: "Soe o alarme
Em relação à duração do alarme, as opiniões antes da inicialização do transportador".
variam consideravelmente. Evidências como O catálogo do fornecedor [The Complete
aquelas observadas em fóruns na Internet Spectrum of Signaling Technology (Edition
registram que a duração dos avisos varia 14)] da Pfannenberg GmbH Electro-
entre 5 e 30 segundos. (Consulte as práticas Technology for Industry sugere:
relativas a avisos de inicialização descritas
• De acordo com a norma EN ISO 7731
em fóruns on-line.)
(substituta da EN 457), uma sirene deve
Talvez a regra mais segura seja orientar a ter um nível de som mínimo de 65 dB
duração do aviso de acordo com o tempo que (A).
uma pessoa ciente da situação levaria para • De acordo com a norma DIN VDE 0833/
reagir e deixar a área de risco. A consideração EN 60849, um alarme de evacuação deve
mais importante é o fornecimento de um ser, pelo menos, 10 dB(A) mais alto do
período de tempo suficiente para que um que o nível de ruído ambiente.
funcionário ocupado ou próximo a um perigo O alarme deve ser posicionado de maneira 2
interrompa seu trabalho, deixe a área de risco, que, em situações normais, as pessoas não
estabeleça comunicação com a sala de controle trabalhem ou se desloquem diretamente de
ou puxe o cabo de parada de emergência para frente para ele.
indicar a presença de uma condição insegura
Pode ser complicado calcular o nível de pressão
para a inicialização.
sonora a uma distância específica de um
Parece óbvio que o alarme deva completar o alarme em espaços fechados onde haja muitas
ciclo sonoro antes do início do movimento fontes de ruído, como geralmente é o caso de
do transportador, porque, caso contrário, operações de manuseio de materiais a granel.
"o alarme não poderia ser considerado um Como a previsão dos níveis de som em
ALARME DE PRÉ-INICIALIZAÇÃO", ambientes de mineração e industriais é
como observou um dos usuários do fórum algo difícil, um engenheiro de som deve
Conveyor User Forum, em cr4.globalspec.com. ser solicitado a determinar o número e a
localização dos alarmes. Atualmente, muitos
Qual é a altura ideal do som do
alarmes sonoros no mercado são programáveis,
alarme?
para permitir ajustes dos níveis de dBA e
Quando perguntado sobre qual seria o oferecer diversos padrões de sinalização.
tamanho ideal das pernas de um homem,
Adição de luzes ao som
atribui-se a Abraham Lincoln a seguinte
resposta: "Elas devem ser suficientemente Embora muitas normas permitam sistemas de
longas para alcançar o chão". Ao considerar aviso sonoros ou visuais, avisos visuais sob a
a altura do volume de um alarme de luz do sol ou em outros locais bem iluminados
inicialização, a mesma abordagem deve ser são ineficazes. Por essa razão, é recomendável
utilizada: o alarme deve ser suficientemente que um sistema de aviso sonoro seja utilizado
alto para que seja ouvido. (Figura 5.3.) em sistemas de transportadores instalados em
ambientes externos ou em outros locais bem
O documento MSHA Hazard Alert on
iluminados. A utilização de luzes intermitentes
Conveyor Startup Fatalities combina a
pode aprimorar o efeito do alarme.
recomendação de que uma fábrica deve
"fornecer um alarme de pré-inicialização" e o Alguns usuários de transportadores e equipes
item adicional que indica que o alarme deve de segurança defendem que um alarme sonoro,
68
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
69
Alarmes de inicialização | Capítulo 5
70
2
71
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
72
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
emergência sob essas circunstâncias pode emergência dessa maneira, como um meio
reduzir a gravidade de uma lesão, mas, conveniente de desligar o transportador ao
geralmente, não impede a condição insegura e fazer inspeções, ajustes ou pequenos reparos, é
a ocorrência de ferimentos em algum grau. uma prática comum, porém lamentável. Esse
não é necessariamente um uso adequado ou
A segunda situação é quando um trabalhador seguro do cabo, mas é uma realidade. Um cabo
nota algum problema com o transportador de emergência nunca deve substituir práticas
e para o equipamento para inspecionar ou adequadas de parada do transportador (não
evitar danos ao transportador ou a seus emergenciais), incluindo procedimentos de
componentes. O uso do cabo de parada de bloqueio/etiquetagem.
74
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
75
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
76
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
77
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
"... exige que as análises e testes sejam O boletim Safety Bulletin afirma que os
realizados pelo menos uma vez por "testes realizados em dispositivos do
mês". transportador acionados por cabos devem
garantir que todos os requisitos" da norma
A publicação Program Policy Letter observa Australiana sejam levados em conta. [A norma
que citada no boletim publicado, AS 1755, foi
... Embora as análises dos cabos substituída pela norma AS/NZS 4024.3610,
de parada de emergência e braços que aborda paradas de emergência acionadas
mecânicos não precisem ser registradas por cabos na seção 2.10.6. – ed.]
durante as análises mensais dos
O Safety Bulletin conclui:
equipamentos elétricos, os dispositivos e
cabos defeituosos devem ser registrados. Os resultados de qualquer serviço,
manutenção e teste dos dispositivos
Consequentemente, nas áreas de trabalho
de parada de emergência acionados
nos Estados Unidos sob jurisdição da
por cabos do transportador devem ser
MSHA, é obrigatória a realização de "teste
registrados, não apenas para verificar
de funcionamento" mensal de todos os
os testes, mas para monitorar qualquer
sistemas de cabos de parada de emergência do
deterioração que possa resultar em um 2
transportador. Devem ser mantidos registros
nível inaceitável de risco.
dos resultados. Embora outros locais de
trabalho, nos Estados Unidos e em outras
regiões do mundo, não adotem as diretrizes da Cabos de parada de emergência
MSHA como um requisito formal, é certo que
e o tempo de reação humano
essa é uma boa prática.
Supondo que os cabos de parada de
emergência do transportador tenham sido
Entretanto, na Austrália adequadamente especificados, posicionados,
Um problema semelhante foi observado instalados, mantidos e estejam operacionais,
pelo Queensland (Australia) Department of isso significa que eles serão suficientes para
Natural Resources and Mines (Departamento proporcionar condições seguras de trabalho
de Recursos Naturais e Minas de Queensland, para os trabalhadores, certo?
Austrália) em seu boletim Safety Bulletin No. Bem, não é bem assim.
40, Testing Of Conveyor Pull Wire Activated
Emergency Stops, publicado em 25 de março de Mesmo com instalação, inspeção e operação
2003. adequadas, um cabo de parada de emergência
em um transportador de correia pode não
O boletim observou: parar a correia suficientemente rápido para
... Diversas inspeções esquematizadas salvar uma vida.
recentes determinaram que os testes O problema advém das velocidades
das paradas de emergência acionadas relativamente elevadas dos transportadores
por cabos não foram suficientes ou não de correia modernos. Muitos transportadores
foram executados corretamente. A maior são projetados para paradas controladas, sob
parte dos testes envolveu simplesmente condições normais, para limitar as forças
puxar o cabo em um sentido e de acordo dinâmicas e para paradas em situações de
com a tração necessária para acionar emergência. O tempo de parada de um
a parada de emergência. Esse teste transportador sob condições de parada
básico não avalia diversos requisitos controladas pode ser de 10 a 60 segundos.
importantes para as paradas de Em uma configuração de parada de
emergência acionadas por cabos.
78
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
emergência, o transportador pode ser parado Será que o trabalhador conseguiria acionar
mais rapidamente, mas ainda leva tempo. o cabo de parada de emergência para
Quando comparado ao tempo de reação interromper o movimento da correia e fazer
humana, especificamente, o tempo de com que a ferramenta caísse?
reação de um trabalhador que fica preso em
um ponto de esmagamento ou envolvido A resposta para todas as três perguntas é um
em outros riscos, a correia pode percorrer sonoro "não".
uma distância considerável antes que o Mesmo com a velocidade relativamente
trabalhador esboce uma reação. O trabalhador modesta de 1,5 metro por segundo [≈300
provavelmente não terá tempo e capacidade fpm] do transportador, a correia e e os outro
suficiente de puxar a corda para ativar a função componentes giratórios do equipamento
de parada e evitar lesões ou a morte. apresentam movimento demasiadamente
Este é um cenário de acidente típico: rápido para que o trabalhador solte a pá a
tempo de escapar sem ficar preso e sofrer
Um trabalhador está usando uma ferramenta ferimentos graves.
manual com cabo longo (uma vassoura ou pá)
para limpar próximo aos rolos de retorno de Uma pesquisa publicada em um artigo do ano
2 um transportador de correia. A correia tem de 2012, Start Reaction Time and Performance
velocidade de deslocamento de 1,5 metro por at the Sprint Events in the Olympic Games,
segundo [≈300 fpm]. indica que o tempo médio de reação de um
velocista Olímpico ao sinal de largada é de
O trabalhador empurra a ponta da ferramenta 0,146 a 0,18 segundos, até que o atleta inicie
contra a correia em movimento, que prende o movimento. Isso é muito rápido. Porém,
e puxa a pá e o trabalhador que a segura em mesmo com a velocidade relativamente
direção ao ponto de pressão entre o rolo e a modesta de 1,5 metro por segundo [≈300 fpm]
correia em movimento. do transportador, a correia em movimento terá
puxado a ferramenta 0,219 a 0,27 metro [≈8,6
Será que o trabalhador conseguirá se a 10,6 pol.] antes que o velocista internacional
salvar? Será que o trabalhador conseguiria altamente alerta e treinado possa reagir para
simplesmente soltar a ferramenta? soltar a ferramenta.
Figura 6.7.
Impacto sobre a distância de deslocamento
Conforme a velocidade
da correia aumenta,
de um trabalhador preso em uma correia
aumenta a distância
que um trabalhador
Velocidade relativa da correia
2X
significativamente
a possibilidade de
lesões graves.
X
Distância relativa percorrida
79
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
Um trabalhador "comum", que não é um 1,5 metro por segundo [≈300 fpm] selecionada
atleta de nível internacional, precisaria de para o exemplo, a distância que o trabalhador
mais tempo para reagir e, assim, seria puxado preso percorrerá sendo puxado em direção
por uma distância maior pelo equipamento ao risco será multiplicada pelo mesmo fator.
giratório antes de ser capaz de se soltar. (Figura 6.7.)
80
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
81
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
82
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 6.11. Comparação dos requisitos para dispositivos de cabos de parada de emergência
Comparação dos
2
requisitos para Estados Unidos Europa Austrália
dispositivos de cabos de Requisito MSHA 30 CFR
parada de emergência EU 620 AS/NZS 4024.3610
OSHA 29 CFR
Força de acionamento Não especificado 125 N [≈13Kgf ] 70 N [≈7Kgf ] em um ângulo
reto a 230 N [≈ 23,4Kgf ] ao
longo do eixo do cabo
Movimento do cabo Não especificado Máximo de Máximo de 300 mm
300 mm [≈12 [≈12 pol.]
pol.] no ponto
intermediário
Espaçamento do Não especificado Não especificado Máximo de 6 m [≈19,5 pés]
suporte
Altura do cabo acima Não especificado 0,6 a 1,7 m 0,9 a 1,5 m
da superfície de [≈23,6 a 67 pol.] [≈35,4 a 59 pol.]
trabalho
Isenção de parada Sim Sim < 10 m Sim
de emergência para [≈32,8 pés] Controle de parada simples
transportadores (se "facilmente acessível")
curtos? para transportadores com
menos de 4 m [≈8 pés] de
comprimento
Redefinição Superfície – Sim Superfície – Sim Sim (exceto em minas em que
manual com ação avisos de pré-inicialização
Subterrâneo – Subterrâneo –
de reinicialização sejam fornecidos)
secundária obrigatória? Nenhuma Nenhuma
83
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
em que a seção 2.10.6 abrange os requisitos Outros requisitos observam que o material
para os cabos de parada de emergência. usado nos cabos deverá ser suficientemente
resistente e adequado às condições, e que
A seção 2.10.6.1 registra o comentário os operadores não necessitarão de proteção
universal sobre a instalação dos cabos de adicional para manusear os cabos.
emergência, que não deve substituir as
proteções físicas. A nota imediatamente após Os suportes dos cabos devem ter espaçamento
esse trecho indica que a exigência de cabos de máximo de 6 metros [≈19,5 pés] e devem ser
parada de emergência pode ser suplantada pela concebidos de modo que os cabos tenham
presença de controles de parada adequados, movimento livre, sem, contudo, permitir que o
se eles fornecerem um nível semelhante de cabo seja retirado do suporte.
segurança.
Além disso, caso o sistema de parada com
A seção continua com a exigência de que os cabos tenha mais de uma chave, um sinal
cabos de parada de emergência deverão ser visual deverá ser fornecido para indicar qual
instalados nos mesmos locais de instalação chave foi utilizada para parar o transportador.
de proteções removíveis que não sejam
interligadas ao acionamento do transportador, A seção 2.10.6.3 da norma AS/NZA
isto é, cuja remoção não desligue 4024.3610 aborda a localização dos cabos. 2
automaticamente o transportador. Os requisitos especificam que os cabos de
emergência devem ser instalados de modo a
Na seção 2.10.6.1 a norma especifica que os estarem:
cabos de um sistema de parada devem ter
a cor vermelha. Há ainda uma observação 1. Visíveis;
adicional indicando que, em situações em 2. Prontamente acessíveis para um indivíduo
que a cor vermelha do cabo possa dificultar a preso e também para um indivíduo que
visualização devido às condições ambientais, esteja nas proximidades;
por exemplo, etiquetas refletoras deverão 3. Fora de qualquer proteção removível;
ser instaladas em intervalos não superiores a
30 metros [≈100 pés], bem como na parte 4. Fora da linha vertical de qualquer ponto
dianteira, na parte traseira e nos pontos de pressão ou cisalhamento e a 1 metro [≈39
transferência do transportador, para identificar pol.] ou menos dos pontos pressão e
o cabo de emergência. cisalhamento;
5. A uma distância de 900 mm [≈35,5 pol.]
A seção 2.10.6.2 aborda a concepção dos ou mais acima do solo;
sistemas de cabos de parada de emergência.
Ela observa que qualquer ruptura, folga ou 6. Normalmente, a uma distância de 1.500
remoção do cabo deve iniciar o comando de mm [≈59 pol.] ou menos acima do piso
parada do transportador. de acesso; em situações em que seja
necessário que a chave esteja a mais de
A subseção (f ) orienta que o cabo deve ser 1.500 milímetros [≈59 pol.] acima do piso,
acionado (desligando o transportador) caso o o cabo deverá ser posicionado abaixo de
cabo seja puxado em qualquer direção. A força todos os pontos de pressão e cisalhamento.
necessária para acionar o dispositivo do cabo A norma AS/NZA 4024.3610 inclui
não deve exceder 70 newtons [≈7Kgf ] quando desenhos para mostrar os locais preferenciais
a força for aplicada em ângulo reto em relação para os cabos de parada de emergência.
ao direcionamento do cabo. O movimento do Adicionalmente, a norma orienta que um
cabo para acionar a chave não deve exceder procedimento de avaliação de riscos deve ser
300 milímetros [≈12 pol.] aplicado para determinar a localização dos
cabos.
84
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
86
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
88
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
89
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
90
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
91
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
900 mm
[≈ 36 pol.]
Piso
Passagem Passagem
600 mm 600 mm
[≈ 24 pol.] [≈ 24 pol.]
92
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
93
Cabos de parada de emergência | Capítulo 6
94
Capítulo 7 Batentes, freios contra recuo e travas
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 INTRODUÇÃO
A importância, e os riscos, Uma correia de transportador é muito
da tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96 semelhante a um grande elástico esticado
entre as polias, e essa tensão pode ser
Armazenamento de energia . . . . . . . 97
substancial. Correias diferentes têm taxas de
Os riscos da energia armazenada . . 98 alongamento diferentes, com especificações
que permitem até 4% de alongamento durante
Mais do que travamento/ o funcionamento. A maior parte das correias
etiquetagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 de trama atualmente operam com uma taxa de
alongamento de 1%.
Batentes ou freios? . . . . . . . . . . . . . . . 100
Similar a um elástico esticado, uma correia do
Prevenção da reversão e do
transportador tem potencial de energia que,
descontrole . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
se subitamente liberada por uma ruptura da
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . 103 correia ou apenas por uma alteração das forças
que a mantêm na posição correta, também
Outros métodos de parada pode liberar forças violentas. Essas forças
Reversão da correia . . . . . . . . . . . . . 105 podem ferir os trabalhadores, puxando-os
em direção aos componentes estruturais ou
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . 106
liberando grandes quantidades de carga. Essas
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 forças precisam ser controladas para reduzir os
riscos associados a elas.
95
Batentes, freios contra recuo e travas | Capítulo 7
Figura 7.1.
A espessura da porção
na cor laranja nesse
desenho indica a
quantidade de tensão
proporcional na correia
em vários pontos de um
transportador acionado
por uma polia de cabeça.
96
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
97
Batentes, freios contra recuo e travas | Capítulo 7
98
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
99
Batentes, freios contra recuo e travas | Capítulo 7
100
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Condição do batente
Anel
externo
Anel
interno
Anel interno
101
Batentes, freios contra recuo e travas | Capítulo 7
102
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
103
Batentes, freios contra recuo e travas | Capítulo 7
104
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
105
Batentes, freios contra recuo e travas | Capítulo 7
Os roletes contra reversão estão disponíveis Esses sistemas são baseados na gravidade,
com roletes em plástico (polietileno de alta para que eles possam funcionar sem qualquer
densidade/HDPE) ou aço. fonte de alimentação externa (hidráulica,
pneumática ou elétrica), reduzindo a
O arrasto produzido por esses rolos é uma manutenção e causas potenciais de falhas.
preocupação; para controlar essa fricção, a
instalação típica utiliza um padrão alternado 2
de roletes padrão e rolos contra reversão. MELHORES PRÁTICAS
Outra questão é que os roletes contra reversão
Prevenção da reversão da correia
podem ser instalado ao contrário durante uma • Exigir que o projetista do sistema faça
substituição de manutenção, adicionando simulações estáticas e dinâmicas do
tensão e desgastando a cobertura inferior da sistema para identificar as fontes de tensão
correia. e situações comuns em que a energia
armazenada pode representar um risco
Roletes contra reversão geralmente são
para o sistema ou pessoal. Simulações
utilizados em transportadores mais leves, como
comuns envolvem iniciar, parar, aclives
transportadores de pacotes, e, como resultado,
com carga, declives com carga e chutes
não são facilmente aceitas em no setor de
entupidos. Situações que normalmente
transportadores de materiais a granel como um
não são simuladas, mas que deveriam
sistema de segurança autônomo.
ser, incluem ruptura da correia/emenda,
Apanhadores de correia polias emperradas, falhas ativas da polia e
falhas da polia de baixa tensão.
Outro tipo de trava da correia usa o
• Nunca depender do batente ou freio
esmagamento de um mecanismo de mandíbula
para controlar o movimento indesejado
para capturar e reter um transportador
de uma correia ao executar tarefas de
escapando devido a uma falha na correia,
limpeza ou manutenção, pois a correia
como uma emenda desfeita. Esses sistemas
tem potencial para se mover em qualquer
também são conhecidos como prendedores de
direção, dependendo do equilíbrio das
correia ou pegadores de correia.
tensões no ponto da obstrução.
Esse tipo de trava é equipada com contrapesos • Bloquear o movimento potencial da
mecânicos, que fecham a "mandíbula" para correia em cada local onde a tensão possa
reter a correia. Sob condições normais de ser adicionada ativamente (por exemplo,
funcionamento, a tensão da correia mantém acionamentos, freios e tensores) e em cada
o dispositivo aberto; em caso de ruptura da local onde isso possa ocorrer passivamente
correia, a tensão da correia é perdida. Isso (por exemplo, carga da correia,
libera os contrapesos, fechando a mandíbula da inclinações e componentes falhos).
trava para prender os lados superior e inferior
106
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
107
Batentes, freios contra recuo e travas | Capítulo 7
108
2
Capítulo 8 Coberturas
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 INTRODUÇÃO
Proteção da correia e controle Neste capítulo, o termo "cobertura" refere-se
da exposição à intempéries . . . . . . 110 aos componentes acessórios usados para
proteger um transportador ao longo de seu
Concepção e características das
percurso entre a extremidade traseira e a
coberturas para transportadores . 112
extremidade de descarga. Normalmente, as
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 114 coberturas apresentam o formato de um arco,
composto por um revestimento rígido e preso
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . 114 por aros, e são usadas fora dos pontos de
transferência dos chutes de carga ou descarga.
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
(Figura 8.1.)
109
Coberturas | Capítulo 8
112
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 8.6.
As coberturas para
transportadores podem
ser usadas com paredes
laterais para conter
o material e proteger
os trabalhadores.
113
Coberturas | Capítulo 8
114
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
CONCLUSÕES
Sob a cobertura
Evidentemente, as coberturas para
transportadores oferecem vantagens e
desvantagens: a operação do transportador
e a carga ficam menos expostas às condições
climáticas, porém, a visibilidade fica mais
restrita e o acesso ao transportador, mais
complexo. Essas contrapartidas geralmente
são aceitáveis quando é necessário abordar
preocupações ambientais ou considerar a
segurança daqueles que trabalham com ou
próximo a transportadores.
115
Coberturas | Capítulo 8
116
2
2 2
Uma passarela com Isso elimina, ou, pelo menos, reduz, o impulso
escada geralmente é de atravessar a correia de um transportador
composta por duas porque a próxima passarela é "muito distante".
escadas ligadas por uma
passagem com corrimões. Na seção 8.1.2.4 da publicação Mandatory
Code of Practice for the Safe Use of Conveyor Belt
Installations for the Transportation of Minerals,
Material or Personnel (Revisão 2), a mina
Venetia Mine do grupo De Beers Consolidated
Mines, na África do Sul, inclui uma meta
prática (porém, talvez inatingível): "As
passagens deverão ser suficientes para impedir
que as pessoas peguem atalhos".
Conveyors (Consulte A CEMA oferece as
melhores práticas para passarelas) resume a Pegar atalhos faz parte da natureza humana.
necessidade de passarelas da seguinte maneira: A Instalação de estruturas de passagem bem
projetadas e posicionadas para vencer essa
Em áreas operacionais onde a equipe característica humana é um exemplo de
esteja familiarizada com o equipamento aprimoramento da segurança por padrão.
de transporte e as funções ou rotas de
deslocamento da equipe possam exigir
119
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Outro tipo, talvez híbrido, é identificado como A 7ª edição do guia de consulta Belt Conveyor
escada inclinada ou escada horizontal para for Bulk Materials da CEMA observa,
navios na norma CEMA SBP-001. Ela consiste especificamente:
em "uma escada equipada com degraus e
Proteções adequadas ou outras barreiras
corrimões, com inclinação de 50 a 70 graus".
físicas ao redor das passarelas para
A passarela com escada inclinada geralmente travessia superior ou inferior devem
é considerada "mais segura" e "mais fácil ser fornecidas de acordo com o código,
de usar" pelos trabalhadores. Mas a escolha
Figura 9.4.
do tipo de escada para uma determinada
instalação pode depender da área de ocupação Essa passarela com uma
disponível, isto é, se haverá espaço para escada simples liga
permitir a instalação de uma escada inclinada, dois transportadores
e, ao mesmo tempo,
em vez de uma escada horizontal.
permite que os
Por vezes, as passarelas também são chamadas trabalhadores desçam
de degraus. entre as duas correias.
120
Passarelas para passagem sobre e sob o transportador | Capítulo 9
121
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
122
Passarelas para passagem sobre e sob o transportador | Capítulo 9
Além disso, onde houver passagens inferiores, As normas de segurança para transportadores
o transportador deverá estar protegido para do estado de Washington, EUA, publicadas
evitar a queda da carga transportada sobre os em WAC296-806-42032, especificam que a
trabalhadores na passagem. "distância entre as passagens suspensas não
deve exceder 300 metros ou 1.000 pés".
A norma AS/NZS 4024.3611: Belt conveyors
for bulk materials indica, na seção 2.10.2, que Muitos transportadores terrestres são
os roletes acessíveis de passarelas inferiores patrulhados por veículos e, nesse caso,
e superiores contem com proteções contra passarelas inferiores para o tráfego de veículos
contato acidental. podem ser instaladas em intervalos muito
maiores do que a distância especificada pela
A necessidade de proteção dos pontos de CEMA.
pressão e cisalhamento dos roletes acessíveis
de passarelas inferiores, superiores e espaços Regulamentações locais podem exigir
para rastejar é identificada na norma AS/NZS distâncias menores ou permitir distâncias mais
4024.3610, Seção 2.1.2(i). prolongadas. A necessidade de movimentação
conveniente e segura nas instalações pode
exigir sistemas de passagem adicionais. O
2 Distância entre número de passarelas e os intervalos entre elas 2
os pontos de passagem podem ser controlados pelos requisitos para
saídas de emergência; esse pode ser o primeiro
Apenas alguns órgãos abordam a questão da
e mais importante critério para passagens para
distância entre as estruturas dos pontos de
atravessar transportadores.
passagem. A 7 ª edição do Belt Conveyors for
Bulk Materials da CEMA propõe "Instalar
uma área designada de passarela sobre ou sob o REGULAMENTOS E NORMAS
transportador a cada 1.000 pés (305 m)".
Os regulamentos relativos às estruturas de
A norma ASME B20.1-2015 6.1.1(e) passarelas para transportadores são, em sua
especifica: maioria, muito breves, e, geralmente, fazem
referência a regulamentações regionais no
Em transportadores longos de uso
que diz respeito a escadas, andaimes e/ou
terrestre que requeiram passagens
plataformas de trabalho.
superiores ou inferiores para pedestres,
as passagens deverão ser instaladas Austrália
em intervalos compatíveis com o uso,
normalmente, não ultrapassando os A norma AS/NZS 4024.3610 da
300 m (1.000 pés). Austrália e Nova Zelândia, de 2015, aborda o
tema das passarelas na seção 2.4.2.3 Passarelas
Figura 9.6. para corredores e passagens. Ela especifica que
Essa passarela com passagens superiores ou inferiores deverão ser
escada conta com uma disponibilizadas quando houver a necessidade
gaiola de segurança de acessar ambos os lados do transportador,
para impedir quedas como as partes dianteira e traseira, a
dos trabalhadores. transmissão, as transferências e outros pontos
necessários.
123
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
124
Passarelas para passagem sobre e sob o transportador | Capítulo 9
A seção 3.3.10 proíbe especificamente que A norma ANSI B20.1-1957 Safety Code for
os trabalhadores "passem sobre ou sob o Conveyors Cableways and Related Equipment
equipamento [transportador], exceto nos apresentava as seguintes regulamentações em
pontos especialmente indicados para essa sua seção 705 Passarelas, corredores, passagens
finalidade". e escadas:
125
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Em nível estadual, os regulamentos são um No código West Virginia Code, seção 22A-2-
pouco mais detalhados. Como um exemplo, 53c. Rampas; basculadores; limpeza de fábricas;
o estado de Washington requer a instalação outras superfícies (7) Transportadores e passarelas,
de passagens suspensas para pedestres nos há a seguinte especificação:
transportadores. O regulamento no item WAC
296-806-42022 exige que a fábrica deverá: Sempre que necessário, passarelas para
cruzar os transportadores deverão ser
• Disponibilizar uma passagem suspensa instaladas. Todas as passarelas devem
para pedestres nas seguintes situações: contar com uma estrutura resistente,
– Se a linha operacional do com corrimões, e devem ser mantidas
transportador cruzar a até três pés em boas condições. Transportadores
[≈915 mm] do nível do solo. em movimento devem ser atravessados
apenas em pontos designados para a
– Se os trabalhadores precisarem
passagem.
passar sobre a linha e a canaleta no
nível, ou abaixo do nível, do solo. O regulamento do estado de West Virginia
• Disponibilizar uma passagem suspensa conclui: "Caso seja necessário passar sob
para pedestres caso os trabalhadores não a correia, medidas adequadas deverão ser
possam passar sob o transportador com tomadas para impedir o contato com qualquer
segurança. peça móvel".
• As laterais da plataforma de passagem Como essas normas são vagas, vale ressaltar
deverão contar com corrimões padrão nas que é vital pesquisar e cumprir com os
seguintes situações: regulamentos locais.
– Se a passagem suspensa tiver altura
superior a quatro pés [≈1,25 m].
– Se o transportador alimentar
máquinas perigosas, como serras,
trituradores, repicadores ou tanques
de galvanização.
126
Passarelas para passagem sobre e sob o transportador | Capítulo 9
127
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
128
2
Capítulo 10 Proteções
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 INTRODUÇÃO
O que é uma proteção . . . . . . . . . . . . 130 Em transportadores, bem como em outras
máquinas, proteções formam uma barreira
Os critérios para proteções . . . . . . . . 132 para proporcionar uma proteção ativa,
mantendo os trabalhadores distantes dos
Normas de desempenho . . . . . . . . . . 137
perigos das partes móveis.
Instalação das proteções . . . . . . . . . . 144
Neste capítulo, vamos considerar o que
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 145 alguns têm chamado de "proteções rígidas",
os painéis de proteção (geralmente planos)
Mantendo a distância . . . . . . . . . . . . 149 instalados próximos aos pontos de pressão
Uma abordagem simplificada para de um transportador para evitar o contato
proteções para transportadores . . 155 do trabalhador com esses perigos. (Figura
10.1.) A discussão neste capítulo aborda as
Uma nova era para as proteções . . 160 proteções de barreira para transportadores
de correia; outras formas de proteção, como
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 162 gaiolas para roletes, proteções para os pontos
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 de pressão dos rolos de retorno, passarelas
para transportadores e redes contra a queda
de materiais fugitivos, serão consideradas em
outras seções deste livro.
129
Proteções | Capítulo 10
130
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
131
Proteções | Capítulo 10
Outra desvantagem das proteções de área é que 3. Não causar nenhum desconforto ou
todos os sistemas com peças móveis perigosas inconveniência ao operador.
precisarão ser bloqueados e etiquetados 4. Não interferir na operação.
individualmente antes de que seja possível
acessar a área protegida.
Figura 10.3
Proteções da área geralmente exigem controles Uma proteção de área
e práticas administrativas adicionais. Locais pode ser instalada
com proteções de área tipicamente exigirão o para manter os
estabelecimento de procedimentos adequados, trabalhadores longe de
e a equipe deverá receber treinamento sobre os vários riscos.
procedimentos. A fixação de sinalização com
avisos sobre a proteção da área e a exigência de
práticas de trabalho e procedimentos especiais Imagem gentilmente
de entrada reduzem ainda mais o risco de cedida pela United
lesões. States Mine Rescue
Association.
132
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Nos Estados Unidos, a MSHA listou considerações • O projeto da proteção é adequado à aplicação e aos
relativas as proteções em seu livreto publicado no ano de riscos específicos?
2004, MSHA’s Guide to Equipment Guarding. A publicação • As aberturas no material da proteção impedem o
está disponível em formato PDF para download gratuito contato com o perigo pela distância entre a proteção e o
em msha.gov. perigo?
Considerações e recomendações sobre • A proteção interfere na operação, inspeção, lubrificação
proteções da MSHA ou manutenção normal do equipamento?
Esta seção foi elaborada como uma breve • A proteção foi concebida e construída de modo
discussão sobre a utilização e a que possam ser feitos ajustes nos componentes
concepção de proteções eficazes, protegidos, sem perda da proteção ou modificação
e não é um requisito para a da proteção?
conformidade. • O design, os materiais e a construção da
proteção evitam que ela mesma represente
• O projeto, a construção, a seleção um risco (isto é, ela está livre de rebarbas,
dos materiais e a instalação da bordas afiadas, pontos de esmagamento
proteção impedem o contato com etc.)?
todos os riscos das peças móveis da
máquina? • A proteção tem tamanho, forma,
peso e equilíbrio que permitam a
• A proteção oferece proteção por si só manipulação manual segura quando ela é
e não depende de alerta visual ou tátil removida ou reposicionada? Por outro lado, se a
sobre o perigo, controles ou procedimentos proteção for muito grande para manipulação manual,
administrativos, como avisos, sinais, luzes, ela é acessível para manuseio seguro com ferramentas ou
treinamento, supervisão ou equipamento de proteção equipamentos mecânicos?
individual?
• A proteção foi construída de modo que não possa ser
• Os materiais da proteção, métodos de fixação e a contornada, evitada ou eliminada?
construção são adequados para resistir ao desgaste,
corrosão, choque e vibração das operações normais? • Os componentes protegidos podem ser inspecionadas
sem que a proteção seja removida?
• Se as correias de acionamento dentro de uma proteção
falharem, o movimento de "chicote" das correias • A proteção foi construída e posicionada para que não
quebradas será contido? prejudique a limpeza?
Desde então, algumas listas de critérios para De forma similar, os requisitos da MSHA
uma proteção eficaz têm sido muito resumidas, publicados na norma 30 CFR 56/57,14107(a),
como a lista na seção 8.1.2 do documento estabelecem:
Best Practice: Conveyor Belt Systems, publicado Peças móveis de máquinas devem contar
em 2001 pelo South Africa’s Safety in Mines com proteções para proteger as pessoas
Research Advisory Committee (SIMRAC). do contato com engrenagens, rodas
Por sua vez, o relatório do SIMRAC citou a dentadas, correntes, acionamento, polias
Canada’s Mine and Aggregates Safety and de cabeça, traseira e do contrapeso,
Health Association (MASHA), indicando: volantes, acoplamentos, eixos, pás do
Para proteger máquinas móveis de forma ventilador, e peças móveis semelhantes 2
eficaz, a MASHA recomenda proteções que possam causar ferimentos.
que: Em sua seção 2.10.2, a norma da australiana/
• Impeçam o acesso às zonas de perigo neozeolandesa, AS/NZS 4024.3611 Safety of
• Sejam suficientemente leves para o Machinery – Conveyors – Belt Conveyors for bulk
manuseio materials handling, fornece uma lista detalhada
dos pontos de pressão e cisalhamento que
• Sejam pintadas com cores fortes, para precisam ser protegidos. Esses pontos de
indicar rapidamente as ausência das perigo incluem o acionamento, as polias
proteções. traseira, de cabeça e do contrapeso, bem
No outro extremo está a lista de 17 como roletes de retorno e de carga em zonas
considerações oferecida na publicação da Mine de transição, curvas convexas e abaixo das
Safety and Health Administration (MSHA), moegas de alimentação e calhas guia de aço.
o Guide to Equipment Guarding. Embora O regulamento também menciona roletes
aplicáveis a proteções em todas as máquinas, acessíveis a partir de passarelas, passagens sob o
esse guia dedicou a maior parte de seus transportador e passagens do tipo com "espaço
comentários (e ilustrações) a proteções para para rastejar", além de roletes em posições em
transportadores de correia. Como a publicação que a correia possa estar elevada a menos de 60
observa, o objetivo da lista é apresentar "uma milímetros [≈2,36 pol.].
discussão sobre a utilização e a concepção de
proteções eficazes, e não é um requisito para a Na seção 2.10.3, a norma australiana reitera
conformidade". (Consulte Considerações e que os roletes de carga e retorno precisam
recomendações sobre proteções da MSHA.) de proteções quando houver um ponto de
cisalhamento criado pelo rolete e por outros
O que deve ser protegido componentes ou quando houver força
suficiente sobre o rolete para representar um
Nos Estados Unidos, a norma Machinery and
perigo.
Machine Guarding da Occupational Health
and Safety Administration (OSHA), 29 CFR A norma também aponta a necessidade de se
1910,212(a)(1), exige que os empregadores proteger outros componentes que representem
garantam que os perigos das máquinas contem um risco e lista especificamente raspadores de
com proteções. O texto indica: correias e roletes de alinhamento da correia.
134
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
135
Proteções | Capítulo 10
136
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
137
Proteções | Capítulo 10
138
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
É preciso enfatizar que a codificação por Zones, produzida em conjunto pelos órgãos
cores do perigo de nenhuma maneira elimina Institut de recherche Robert-Sauvé en santé et
a necessidade de proteção adequada do en sécurité du travail (IRSST) e Commission
equipamento. Os perigos físicos criados pela de la santé et de la sécurité du travail (CSST),
operação de máquinas devem ser abordados observa:
por meio da conformidade com a Subparte
O da norma 29 CFR 1910, Machinery and A fim de reduzir tanto quanto possível
Machine Guarding. o número de vezes que uma proteção
precisa ser aberta, sua construção deve
Como uma observação final sobre cores de permitir que os componentes protegidos
proteções, o artigo The Do’s and Don’ts of Fixed possam ser visualizados facilmente.
and Moveable Machine Guards, Part 1, de John Portanto, sugere-se que a tela da
Peabody, indica que a norma ANSI B11.19- proteção seja pintada com uma cor
2010 Performance Criteria for Safeguarding escura (preto fosco, cinza carvão), com
especifica que "Se tela ou metal expandido a moldura em uma cor clara. Pintar os
[for usado em uma proteção], a cor do material componentes perigosos da máquina em
da barreira deve ser mais escura do que a da cores claras e contrastes chama a atenção
área protegida, para aprimorar a visibilidade". para a zona de perigo quando a proteção
2
(Figura 10.08.) é aberta ou removida.
139
Proteções | Capítulo 10
140
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
141
Proteções | Capítulo 10
142
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
144
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
145
Proteções | Capítulo 10
As regulamentações Mines Safety and Inspection Proteções fixas devem ser fixadas
Regulations 1995, do estado de Western por sistemas que possam ser abertos
Australia, observa, no item 6.2(2), que a ou removidos apenas com o uso de
fábrica deve "ser conservada e operada de ferramentas.
maneira segura", levando em consideração os
146
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
148
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 10.17.
• Barreiras verticais com menos de 1.000
A.U.T.O. mm [≈40 pol.] de altura não são eficazes,
O acrônimo AUTO Proteções de barreira fixas devem ser independentemente da distância do
fornece uma dica projetadas para impedir o acesso às perigo.
sobre as funções de uma áreas de risco, impossibilitando que • Barreiras com menos de 1.400 mm [≈55
proteção: ela impede o
sejam contornadas pol.] não devem ser usadas sem medidas
acesso "Around, Under,
de segurança adicionais.
Through, ou Over" A round (Ao redor)
(Ao redor, Sob, Através Em alguns casos, distâncias até o perigo podem
ou Sobre) a proteção. ser permitidas, se a barreira for mais alta;
U nder (Sob)
consulte a norma regional pertinente.
T hrough (Através) Acesso ao contornar sob uma
ou proteção
O ver (Sobre) Onde existem perigos de peças móveis
próximas ao nível do solo, a necessidade
de proteger e restringir o acesso da equipe
Figura 10.18.
vai superar a necessidade de limpar
Uma proteção derramamentos. Consequentemente, há
adequada impedirá limitações para a abertura entre o piso e a parte
que os trabalhadores inferior de um proteção. A possibilidade de
acessem os perigos de uma pessoa deitar no chão, contornar uma
um transportador. proteção por baixo para pegar uma ferramenta
ou outro item que tenha caído e entrar em
contato com um ponto de esmagamento
Imagem gentilmente fornece um exemplo de um bom motivo para
cedida pela United States restringir o acesso a essa área.
Mine Rescue Association.
149
Proteções | Capítulo 10
Figura 10.19.
Tabela O-10: Aberturas máximas permitidas para proteções
Aberturas máximas
Distância entre a abertura e o Largura máxima da abertura
permitidas para
risco do ponto de operação mm mm [pol]. proteções, conforme
[pol]. apresentadas na
0–13 [0–0,5] Nenhuma abertura permitida Tabela O-10 da
13-38 [0,5-1,5] 6,3 [0,25] regulamentação OSHA
29 CFR 1910.217.
39-64 [1,5-2,5] 9,7 [0,38]
64-89 [2,5-3,5] 13 [0,5]
89-140 [3,5-5,5] 16 [0,63]
140-165 [5,5-6,5] 19 [0,75]
165-191 [6,5-7,5] 22 [0,88]
191-318 [7,5-12,5] 32 [1,25]
318-394 [12,5-15,5] 38 [1,5]
394-445 [15,5-17,5] 48 [1,88]
445-800 [17,5-31,5] 54 [2,13]
Superior a 800 [31,5] 152 [6]
150
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 10.21.
Réguas de segurança
são projetadas usando
as dimensões típicas
da anatomia humana, 132
[5,0]
proporcionando
uma medição de Tamanho da abertura da barreira -
conformidade com menor dimensão
mm (pol.)
as dimensões, como
49 Abertura
especificado na
[1,25]
Tabela O-10. 32
[1,25]
11 [0,375]
0 [0,250]
64
[2,5] 166 44,5 91,5
13 89 [6,5] [36,0]
[0,5] [3,5] [17,5]
151
Proteções | Capítulo 10
152
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
No procedimento de teste,
amostras de proteções
quadradas de 36 polegadas
[≈914 mm] foram
montadas em uma estrutura
de cantoneira de 2 x 2 x
1/4 polegadas [≈50 x 50
x 6 mm], com fixadores
Figura 2. espaçados em intervalos
Método de teste para carga de aproximadamente 8
Figura 1. concentrada em painel de metal polegadas [≈203 mm].
Modelo MEF mostrando a deformação prevista sob carga. expandido plano. Usando um mandril
153
Proteções | Capítulo 10
Isso significa que os painéis de proteção de um apropriada para, então, ser adequadamente
determinado fabricante devem ser instalados a reforçado. Calços ou outros suportes
uma distância do perigo que esteja de acordo complementares podem ser necessários, para
com as especificações do fabricante. Em geral, empurrar o painel de proteção até a distância
isso não é um problema, mas requer cuidado adequada do perigo.
por parte da equipe de instalação para garantir
que o painel seja instalado a uma distância
suspensos por uma talha de corrente, cargas concentradas A deformação permanente foi registrada como a diferença
foram aplicadas em uma área de 2 x 2 polegadas [≈50 x entre a leitura antes da carga de teste ser aplicada e a
50 mm]. O mandril aplicava 16 libras força [≈71 N], e deformação final após a remoção da carga de 300 libras
pesos de concreto com cerca de 48 libras força [≈200 N] força [≈1.334 N]. Essas cargas refletem razoavelmente as
cada foram utilizados para aumentar a carga. A carga foi cargas indicadas nas normas, que variam de 450 a 1.500 N
composta por 1 a 5 pesos, proporcionando uma força [≈101 a 337 lbf ].
cumulativa de até 300 libras força [≈1.334 N]. (Figura 2.)
Houve alguma deformação permanente medida em todos
As medições foram feitas utilizando um paquímetro, antes os painéis de proteção, com a rede de tela apresentando
da aplicação da carga e sob a carga. (Figura 3.) a maior deformação permanente. Isso foi o resultado da
dificuldade de aplicar a carga em mais de um fio, devido ao
Como esperado, quando a carga foi distribuída no painel padrão da rede de tela. Quando uma carga distribuída foi
sobre a área de contato (0,79 pé2) [≈0,07 m2) dos pesos de aplicada à rede de tela, o comportamento de deformação
teste, a deformação foi menor do que aquela produzida pela temporária foi semelhante à dos outros painéis de proteção.
carga pontual. (Figura 4.)
Deformação (pol.)
FEM CLF WW FP WO
FEM (Flattened Expanded Metal): Metal expandido plano com 0,078 pol. - Painel com 36 pol.2 - Estrutura com 1/8 x 1 pol. -
Instalação fixada com 4 parafusos
CLF (Chain Link Fabric): Rede de tela calibre 9 com 2 pol. - Painel com 36 pol.2 - Estrutura tubular com 2 pol. - Braçadeiras
plásticas e ripas/grampos
WW (Welded Wire): Tela soldada com 2 x 2 x 0,13 pol. - Painel com 36 pol.2 - Estrutura com 1/8 x 1 pol. - Instalação fixada
com 4 parafusos
FP (Laser Perforated Cutouts): Orifícios perfurados a laser calibre 11 - Painel com 36 pol.2 - Instalação pendente sobre pinos/
parafusos cativos
WO (Woven Wire): Tela de arame com 1/2 x 1/2 x 0,08 pol. - Painel com 36 pol.2 - Estrutura em U com 1 pol. - Instalação
fixada com 4 parafusos
Figura 3. Figura 4.
Figura 5.
Método de medição em Método de teste para carga
Deformação máxima de vários materiais para proteções sob carga
painel de metal expandido pontual em painel de metal
concentrada.
plano antes da carga. expandido plano.
154
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
155
Proteções | Capítulo 10
A abordagem dos materiais recomendados para a estrutura chapa plana, utilizando as proporções modificadas k1, como
é presumir que as proteções penderão livremente e que a mostrado, é proposta para obter uma aproximação razoável
estrutura funcionará como moldura fixa. A estrutura sobre para fins de projeto. (Figura 2.)
a qual o painel de proteção é fixado deve ter capacidade
suficiente para limitar a deformação em qualquer direção A modificação do fator k1 tem o efeito de ajuste do desvio
de acordo com a exigência de deformação inferior a 1%. de Y. Para aplicações críticas, é recomendável construir um
painel de teste para testá-lo sob carga, a fim de estabelecer
Comparando os resultados da análise MEF e os testes um k1 apropriado. Em todos os casos, a diferença de
físicos, é possível concluir que é adequado aplicar as deformação entre a fórmula e os testes físicos não foi
equações de deformação de chapas fixas planas aos significativa, se comparada às distâncias de instalação em
materiais de proteção sugeridos. (Figura 1.) relação ao perigo sugeridas, como mostrado na tabela.
Modificar a espessura "t" do material da tela não obteve Fórmula de deformação da chapa plana retangular
resultados tão bons na curva de teste quanto modificar a com borda fixada
proporção k1. Os dados do teste comparados à fórmula
Figura 1.
mostram concordância com uma linha de tendência
linear se o fator k1 for
modificado. Modificar o Proporção a/b
fator k1 é, basicamente, 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 ≥ 3,0
a intercessão Y. Painel fixo em aço maciço k1 0,061 0,071 0,076 0,078 0,079 0,079 0,079
Portanto, a fórmula
Painel pendente em aço 0,127 0,138 0,162 0,170 0,177 0,180 0,185
de deformação da maciço k 1
De http://www.roymech.co.uk/Useful_Tables/Mechanics/Plates.html
Figura 2.
156
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
de 900 Newtons [≈203 lbf ] e a uma carga ser calculado e, invariavelmente, leva a
horizontal simultânea de 220 Newtons divergências de opinião entre os operadores e
[≈49,5 lbf ], e ainda manter as distâncias de inspetores governamentais.
segurança necessárias.
Para simplificar a fabricação e estar de acordo
Além disso, a cláusula 2.13.4.5 estabelece com a intenção de proteger o trabalho com
que, para aberturas de telas quadradas até, transportadores para o manuseio de materiais
e incluindo, 10 milímetros [≈0.4 pol.], a a granel, a melhor prática seria aplicar uma
proteção deve ter pelo menos 25 milímetros padronização ao setor de transportadores,
[≈1 pol.]; telas com aberturas até 30 x 65 limitando os tipos e tamanhos de telas e
milímetros [≈1,18 x 2,5 pol.] devem ser distâncias padrão em relação aos perigos.
posicionadas a 200 milímetros [≈7,87 pol.] de Em vez de usar nas máquinas as dimensões
distância do perigo. especificadas na Tabela O-10, o ideal seria
adotar uma norma revista para proteções
Essa norma acomodará a necessidade de evitar para transportadores, estabelecida para
o contato ocasional e acidental com os riscos atender às necessidades e circunstâncias dos
do transportador devido à necessidade de transportadores de correia.
inspecionar os componentes do equipamento
2 e a carga. A intenção aqui é fornecer uma abordagem
de projeto simplificada para a resistência dos
Uma proposta de padronização painéis de proteção, algo razoável, dado o
A combinação de tipos de perigos, tamanho objetivo de tentar evitar o contato acidental
e localização do equipamento e os possíveis com um perigo sob as cargas indicadas nas
projetos de proteções para proteger contra normas. (Figura 10.24.)
qualquer perigo é algo que não pode
157
Proteções | Capítulo 10
Para isso, essas distâncias de montagem Painéis de proteção pendentes podem ser
padronizadas em relação aos pontos de pressão fabricados com chapas metálicas cortadas a
do transportador podem exigir o uso de laser ou telas instaladas em molduras.
calços ou a construção da estrutura. Porém, a
iniciativa valeria a pena, através da melhoria A estrutura do painel pendente deve
das práticas relativas às proteções, bem como ser suficientemente sólida para resistir à
através da padronização dos materiais usados e deformação por flexão e manter o formato
pretendido. Uma proteção articulada deve ser 2
simplificação das inspeções e da aplicação dos
regulamentos. Essa abordagem também seria concebida como um painel pendente.
aplicável à construção estrutural modular para Uma construção típica consiste em uma
padronização da instalação das proteções. cantoneira ou moldura plana, com a tela
soldada à estrutura em intervalos frequentes,
Como observado no quadro Testes de por exemplo, a cada 50 milímetros [≈2 pol.].
resistência das proteções, as proteções
construídas com os materiais especificados Painéis de proteção pendentes requerem
serão suficientemente fortes para suportar algum tipo de retenção para os pinos ou
a força aplicada por um trabalhador que cativos, como pinos de engate, cadeados ou
acidentalmente vá de encontro ou caia sobre fixadores rosqueados. As aberturas para fixar
a proteção. Nenhuma medição com a régua o painel pendente ou moldura na estrutura
"gotcha stick" ou programa padronizado para frequentemente têm grandes dimensões, para
proteções pode impedir que uma proteção facilitar a remoção e a recolocação e, portanto,
seja deliberadamente contornada. Quando muitas vezes são posicionados nos cantos do
instalada à distância especificada do perigo, as painel.
aberturas da proteção manterão o trabalhador Uma moldura do painel de proteção fixo
a uma distância razoável dos riscos comuns a utilizando a mesma tela de um painel
correias de transportadores para o manuseio de pendente pode ter uma constituição mais
materiais a granel. leve, pois a resistência à flexão é obtida pela
fixação semipermanente da proteção na
estrutura do equipamento. O material da
Projetos de estruturas para
tela é normalmente soldado na moldura,
painéis de proteção de acordo que é perfurada em intervalos regulares
com a "nova norma" para receber fixadores rosqueados. A fixação
Os painéis de proteção podem ter projeto semipermanente em uma subestrutura ajuda a
pendente ou fixo. Um painel de proteção direcionar as forças alinhadas à tela, reduzindo
pendente autônomo consiste em uma a tendência de flexão da moldura.
construção de tela e estrutura ou de chapa (Figura 10.25.)
metálica, com montagem pendente usando Um dos materiais típicos para estruturas
pinos ou parafusos cativos. é a canaleta em U, que recobre as bordas
158
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
159
Proteções | Capítulo 10
Product Manual CLF-PM0610. Esse valor detectado sobre o tapete. Esses tapetes
é significativamente menor do que a carga mecânicos com detecção de pressão abrem
utilizada nos projetos de proteções, mas deve contatos elétricos para parar um motor
ser considerado quando a rede de tela for usada quando o acúmulo de material indica
para capturar e reter derramamentos. uma perturbação da produção ou quando
alguém pisa sobre o tapete ou se aproximar
de uma área de risco.
Uma nova era para as proteções
Sistemas de travamento avançados
Como observado no guia MSHA’s Guide to Sistemas de travamento agora são oferecidos
Equipment Guarding, várias novas tecnologias com várias zonas ou camadas de proteção.
demonstram ser promissoras como sistemas de Vários contatos ou zonas podem ser usados
proteção avançados; elas incluem: para acionar um alarme de aviso de entrada
Sensores de proximidade em uma área e, então, o sistema é desligado
Sensores de proximidade demonstraram se a pessoa continuar a avançar após o aviso
sua eficácia na redução de acidentes em e se aproximar demasiadamente de um
minas subterrâneas, especialmente onde perigo.
problemas de visibilidade e ruídos reduzem Embora as novas tecnologias possam 2
a capacidade de reação do operador do ser adequadas a algumas situações, há
equipamento a outros trabalhadores da armadilhas que devem ser consideradas
área. O NIOSH está desenvolvendo em sistemas que utilizam esses sistemas
atualmente a tecnologia que trabalhará de proteção alternativos. O guia MSHA’s
em conjunto com proteções interligadas Guide to Equipment Guarding sugere
para dificultar que as travas das proteções que os questionamentos a seguir sejam
sejam contornadas ou que as proteções respondidos:
sejam fechadas quando ainda houver
• O sistema reage rapidamente e a uma
trabalhadores em uma área de risco.
distância suficiente para evitar o contato
(Consulte o Capítulo 4 Botões e
com as peças móveis antes que seu
sensores.)
movimento seja interrompido?
Cortinas de luz
• O sistema é redundante?
Esses dispositivos são sensores fotoelétricos
que projetam feixes de luz infravermelha • Ele pode ser contornado, como uma
entre um transmissor e um receptor. pessoas se abaixando para passar sob um
Sempre que a transmissão é interrompida, feixe de laser?
por um trabalhador estendendo a mão em • Testes regulares e frequentes são
direção a uma zona de risco, por exemplo, realizados?
o dispositivo interromperá o movimento e/
• O sistema é à prova de falhas?
ou a alimentação do equipamento perigoso.
As cortinas de luz podem proteger a equipe
contra lesões e podem ser utilizadas como O futuro: como serão as
uma alternativa às barreiras mecânicas e a proteções para transportadores
outras formas de proteções tradicionais para
máquinas. A crescente sofisticação dos controles e
sistemas computadorizados das fábricas pode
Tapetes sensíveis à pressão exigir métodos melhores para gerenciar a
Esses sistemas são conectados ao controle segurança da fábrica, incluindo a segurança
de alimentação da máquina e desligam o do transportador. Conforme novos sistemas
sistema quando o peso de derramamentos de transportadores são desenvolvidos e mais
excessivos ou de um trabalhador é funcionários com experiência em tecnologia
160
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
161
Proteções | Capítulo 10
162
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
CONCLUSÕES
Otimismo protegido
Proteções adequadas para transportadores
podem garantir uma operação segura sempre
e dar confiança às equipe de operação e
manutenção, que devem trabalhar com esses
sistemas. Proteções devidamente projetadas,
instaladas e mantidas ajudam a aumentar a
capacidade de produção da máquina.
A eliminação de riscos mecânicos, fornecendo
proteções eficazes, é um ganho positivo para
os transportadores de correia, em particular, e
para as operações das fábricas, em geral.
163
Proteções | Capítulo 10
164
2
165
O mito da "proteção devido à localização" | Capítulo 11
166
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
167
O mito da "proteção devido à localização" | Capítulo 11
168
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Em seus regulamentos sobre sistemas um terceiro país. A variação entre 2,1 e 3,5
mecânicos de transmissão de força, norma 29 metros [≈7,0 e 11,5 pés] é muito grande para
CFR 1910.219 (d)(1), a OSHA estabelece as permitir uma possível conformidade em nível
seguintes exigências: mundial. Simplesmente satisfazer ao padrão
mínimo pode significar que uma especificação
... polias, e qualquer de suas partes, que não elimina um risco. Para os projetistas que
estejam à distância de sete (7) pés [≈2,1 têm consciência de sua responsabilidade, a
m] ou menos do piso ou plataforma de distância de segurança de 3,5 metros [≈11,5
trabalho, devem contar com proteção pés] é a escolha óbvia. Porém, essa escolha
em conformidade com as normas pode representar custos que o proprietário que
especificadas nos parágrafos (m) e (o) compra pelo menor preço não vai pagar. Essa
desta seção. questão aponta para a necessidade da definição
[Os parágrafos (m) e (o) apresentam as de normas mundiais de segurança no trabalho
exigências gerais para proteções normais; isto é, com transportadores.
(m)(1)(i) "... metal expandido, chapa metálica Os problemas que permitem, ou mesmo
perfurada ou lisa, tela de arame com a moldura incentivam, os comportamentos de risco ao
da estrutura em ferro ou tubo de ferro trabalhar com transportadores, geralmente,
2 firmemente fixado no chão ou na estrutura a fim de manter a produção ou evitar danos
da máquina" e (m)(ii) "… livre de rebarbas e ao equipamento, normalmente não são
bordas afiadas".– ed.] invalidados devido à localização ou posição.
Figura 11.3.
Em fábricas onde
materiais a granel são
manuseados, o acúmulo
de materiais fugitivos
(como mostrado à
direita) pode aproximar
os trabalhadores de
perigos antes considerados
protegidos devido à
localização, reduzindo a
distância em relação ao
risco potencial, criando,
assim, um perigo que não
conta com uma proteção.
169
O mito da "proteção devido à localização" | Capítulo 11
170
2
171
Proteções dos rolos de retorno | Capítulo 12
Os roletes de retorno também devem ser uma cerca. (Figura 12.3.) Se houver aberturas,
protegidos por estarem em contato com o o devido cuidado deve ser tomado para
lado "sujo" da correia. Por esse motivo, eles garantir que sejam mantidos o tamanho e a
estão particularmente sujeitos ao acúmulo distância adequados entre as abertura, a fim de
de material fugitivo. O material pode ficar evitar contatos perigosos. Entretanto, também
depositado no próprio rolete e sobre o chão deve ser tomado o devido cuidado para que
(ou outras superfícies) abaixo do rolete, como as aberturas sejam suficientemente grandes
resultado do efeito de raspagem da correia, e permitam que as partículas de material
que desliza sobre o rolete. É provável que fugitivo caiam, de forma que o material não
esses acúmulos de material chamem a atenção fique acumulado e chegue a impedir a rotação
dos trabalhadores que executarão tarefas do rolete. Se a barreira for mais sólida, deve
de limpeza no transportador ou próximo ser fornecido algum método para a remoção
a ele. No decorrer da execução da limpeza, segura do material fugitivo.
esses trabalhadores correm o risco de entrar
em contato com pontos de pressão em Além disso, é preciso ter cuidado com a
movimento. (Figura 12.2.) passagem de fragmentos de grandes dimensões,
que podem apresentar o risco de queda de
[Esta seção trata de roletes de retorno com materiais. As aberturas da proteção devem ser
2
rolete simples (plano); porém, transportadores suficientemente grandes para permitir a queda
de correia ás vezes contam com roletes de do material fugitivo. No entanto, a tela não
retorno em V. Roletes de retorno em V deve ser tão grande que permita a queda dos
requerem uma proteção para o ponto de fragmentos e crie o risco de ferimentos.
pressão que corresponda aos contornos dos
roletes em V; grades de proteção podem ser
utilizadas universalmente. - ed.] Proteções dos pontos de pressão
Na opinião dos autores, todos os pontos As proteções dos roletes de retorno
de pressão em movimento representam normalmente são projetadas como proteções Figura 12.2.
um grave risco que deve ser protegido com dos pontos de esmagamento, evitando o
Ao executar trabalhos
proteções laterais fixas. Uma norma deve ser contato do trabalhador com um ponto de de limpeza próximo
aplicada para evitar que todos os pontos de a roletes de retorno
pressão sejam alcançados, por meio de uma sem proteção em um
combinação de requisitos de distância, para transportador em
impedir que a proteção seja contornada, funcionamento, os
e barreiras, para que os trabalhadores não trabalhadores podem
passem sob ou sobre o transportador. ser feridos entrando em
contato com os
pontos de pressão em
Proteção na parte inferior do movimento.
Arte gentilmente cedida
transportador pela MSHA dos EUA.
Uma solução é ocultar completamente os
Figura 12.3.
roletes na parte inferior da correia usando
uma barreira contínua (deque, teto ou painel Uma grade de proteção
de proteção). Proteções como essas são contínua pode ser
usada para isolar uma
particularmente eficazes quando há a passagem
longa fileira de roletes
de pessoas sob os transportadores de correia.
de retorno e proteger
Essa proteção pode ser sólida, como uma os trabalhadores.
parede ou deque, ou conter aberturas, como
172
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
A proteção deve ser instalada próxima à correia Existem dois tipos de proteções com essas
para isolar o ponto de pressão entre o rolete e a características: um consiste em uma cerca ou
correia. Ela deve ultrapassar as extremidades do grade, que age como um defletor no lado onde
174
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
175
Proteções dos rolos de retorno | Capítulo 12
176
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
177
Proteções dos rolos de retorno | Capítulo 12
5 mm [≈3/16 pol.]
de FOLGA MÁX.
PROTEÇÃO DO PONTO DE PRESSÃO DO ROLETE
178
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Os autores não recomendam essa exceção, A norma ANSI B20.1 foi atualizada várias
pois ocorreram muitas lesões em que a pele foi vezes; a versão atual é a norma ASME B20.1-
removida até o osso antes que a mão pudesse 2015, da American Society of Mechanical
ser movida do ponto de pressão. Engineers (Sociedade Norte-americana de
Engenheiros Mecânicos). Essa versão de 2015,
Se a equipe trabalhar sob um transportador especifica, na seção 5.9.2 Proteção devido à
acessível durante seu funcionamento, ou puder localização ou posição, subseção (c):
se deslocar sob ele, toda a extensão dos pontos
de pressão em movimento formados pelos Quando um transportador passa
roletes de retorno precisa estar protegida. sobre uma passarela, via ou estação
de trabalho, ele será considerado
Pontos de pressão em polias são comumente protegido devido à localização se
protegidos pelas paredes do chutes na descarga todas as peças móveis estiverem a pelo
ou por uma proteção fixa ao redor da polia menos 2,44 m (8 pés) de distância do
traseira. Geralmente, polias côncavas e roletes piso ou superfície de circulação ou se
em curvas convexas não são protegidos, mas estiverem localizadas de maneira que
deveriam ser. os funcionários não possam entrar em
contato com as perigosas peças móveis
inadvertidamente.
179
Proteções dos rolos de retorno | Capítulo 12
Na norma 30 CFR 56/57 14107, a MSHA A construção dessas proteções deve estar em
(Mine Safety and Health Administration, conformidade com as normas locais e/ou com
Administração de Segurança e Saúde em os Padrões de proteção das melhores práticas
Mineração) dos Estados Unidos especifica globais da Martin Engineering, consoante com
que "Não será exigido o uso de proteções o que for mais rigoroso.
quando as peças móveis expostas estiverem a
pelo menos sete pés [≈2,1 m] de distância das Cesto coletor para roletes de retorno
superfícies de circulação ou trabalho". suspensos
Na Austrália, a norma AS/NZS 4024.3610 Para evitar lesões e danos, os roletes de retorno
especifica que os pontos de pressão e de transportadores instalados sobre espaços
cisalhamento a "menos de 2,7 m [≈108 pol.] ocupados, áreas de trabalho, passarelas e vias
acima de qualquer piso de acesso, plataforma, devem ser equipados com uma proteção estilo
mercadoria armazenada ou material devem ser cesto, que vai capturar e conter o rolete caso
considerados acessíveis" e, portanto, devem ser ele se desprenda do respectivo suporte.
protegidos.
180
2
Capítulo 13 Tensores
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181 INTRODUÇÃO
Funções do sistema tensor . . . . . . . . 182 A tensão dos tensores
Todos os transportadores de correia
Tipos de tensores . . . . . . . . . . . . . . . . 183
adequadamente projetados requerem o uso de
Perigos dos tensores e algum tipo de dispositivo tensor.
como controlá-los . . . . . . . . . . . . . . . 186 (Figura 13.1.) Sistemas tensores são usados
para ajustar a tensão da correia a fim de evitar
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 188 deslizamentos, reduzir quedas, compensar
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 192 o alongamento e permitir uma folga para a
instalação da correia e emendas.
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
Como definido no glossário Conveyor Terms
and Definition (ANSI/CEMA 102-2006),
produzido pelo ANSI (American National
Standards Institute, Instituto Norte-americano
de Padrões) e pela CEMA (Conveyor
Equipment Manufacturers Association,
Associação de Fabricantes de Equipamentos
Transportadores), um tensor é:
182
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
A publicação Conveyor Terms and Definitions ANSI/ Uma explicação é que quando uma palavra composta
CEMA 102-2006 usa a versão com hífen: "take-up". é usada como um substantivo, ela não é hifenizada.
Quando a palavra composta é usada como um
A publicação da American Society of Mechanical adjetivo seguido por um substantivo, a palavra é
Engineers (ASME), B20.1-2015 Safety Standard geralmente hifenizada.
for Conveyors and Related Equipment, utiliza o
termo "take-up"; a versão com hífen é também a O site englishplus.com explica que "conforme algumas
ortografia encontrada na norma europeia DIN EN palavras são mais amplamente utilizadas, o hífen é
620 Continuous handling equipment and systems – descartado. Por exemplo, no início do século XIX,
Safety and EMC requirements for fixed belt conveyors a palavra "blackbird" (melro, em português), era
for bulk materials e nas normas australianas AS/ geralmente grafada com hífen, "black-bird".
NZS 4024.3610 Safety of Machinery – Conveyors – Agora, o hífen não é mais usado".
General requirements e AS/NZS 4024.3611 Safety
of Machinery – Conveyors – Belt conveyors for bulk Para manter a consistência, esta publicação em
materials handling. inglês utiliza o composto fechado "takeup", exceto
quando apresentar uma citação direta que use
Dicionários impressos e on-line normalmente outra ortografia. Em trechos de citações de fontes
sugerem a versão com hífen. O glossário do livro atribuídas, a ortografia original será mantida.
183
Tensores | Capítulo 13
184
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
185
Tensores | Capítulo 13
Figura 13.5.
Um tensor com guincho
usa um guincho
motorizado e um cabo
para mudas a localização
da polia e ajustar a
tensão da correia.
186
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
187
Tensores | Capítulo 13
188
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
189
Tensores | Capítulo 13
190
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
O guia Guide to Equipment Guarding da Mine • O comprimento do carro deve ser pelo
Safety and Health Administration (MSHA), menos 2,5 vezes maior do que a largura da
publicado em 2004, fornece esta sugestão correia, para manter o alinhamento da polia
adicional: "Precauções, como uma barreira, do contrapeso.
corrimões ou uma proteção, deverão ser • O espaço entre o carro e as guias da
tomadas para impedir o acesso na área abaixo estrutura deve ser controlado usando
da carga suspensa". (Figura 13.9.) contatos deslizantes ou rolos de baixa
fricção.
MELHORES PRÁTICAS • A absorção da energia cinética devido à
queda do peso de um tensor e a proteção
Como a natureza do tensor é enrolar a correia da área ao redor contra a queda ou
em torno de uma polia e permitir que a polia lançamento potencial de detritos devem ser
se mova para controlar a tensão da correia, é consideradas.
óbvio que esses sistemas criarão riscos devido
• As guias da estrutura devem ser concebidas
a pontos de pressão. Portanto, eles devem
e mantidas verticalmente e em alinhamento
contar com proteções adequadas para proteger
com as polias terminais.
os trabalhadores de qualquer movimento
esperado ou inesperado do mecanismo. • A polia do contrapeso e as guias devem 2
ser protegidas contra materiais fugitivos,
• Todas as normas exigem proteções de que podem cair no lado limpo da correia,
barreira ao redor dos componentes móveis instalando um raspador em V no lado
dos tensores. Essas proteções devem estar "sujo" da correia, antes da primeira polia
em conformidade com as Melhores práticas côncava.
para a proteção de peças móveis. (Consulte
• O peso do tensor (ou carro) deve ser
o Capítulo 10 Proteções.)
protegido contra acúmulo de materiais
• Sistemas projetados para a absorção de fugitivos por meio de um telhado inclinado
energia devem ser incorporados a todos ou outro defletor.
os projetos de tensores para controlar
• Instalar um revestimento na polia
o movimento do tensor em caso de
do contrapeso ajudará a controlar o
rompimento da correia ou dos cabos.
alinhamento da correia.
• Os tensores nunca devem ser considerados
• O controle da reação de uma correia
protegidos devido à localização.
rompida em transportadores inclinados
• Nenhum tráfego de veículos ou pessoas, deve ser considerado. (Consulte o
nem equipamentos ou espaços ocupados Capítulo 7 Freios.)
são permitidos abaixo ou próximos ao
mecanismo tensor.
• O mecanismo de ajuste de um tensor
manual deve ser projetado de forma que o
ajuste seja feito fora da proteção.
• O trajeto de deslocamento do tensor
automático e a área sob o peso do tensor
devem ser protegidos.
• Se forem usados sistemas de cabos,
proteções devem ser instaladas tanto para
proteger o movimento normal do cabo
quanto para controlar o movimento em
caso de falha do cabo ou das roldanas de
suporte.
192
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
CONCLUSÕES
A segurança dos tensores
Devido às forças de tensão da correia,
o estresse sobre outros componentes do
tensor, incluindo cabos e pesos suspensos,
e a capacidade de movimento repentino do
tensor, é muito importante que os mecanismos
tensores sejam adequadamente projetados e
cuidadosamente protegidos. Transportadores
mais longos, particularmente, estão sujeitos a
reações dinâmicas, que devem ser consideradas
ao conceber e operar o tensor. Tomar as
precauções adequadas contribui muito
para melhorar a segurança dos funcionários
que trabalham próximos aos tensores dos
transportadores.
2
193
Tensores | Capítulo 13
194
2
195
Proteção contra a queda de materiais | Capítulo 14
Outra forma de analisar a necessidade de 5 quilos [≈11 lb] caindo de 1 metro [≈39,5
proteção contra a queda de materiais é pol.] de altura. O mesmo impacto pode ser
comparar as forças de impacto produzidas pela produzido por um objeto de 1,25 quilo [≈2,7
queda de objetos relativamente pequenos e as lb] caindo de 4 metros [≈13,1 pés] de altura.
forças que podem danificar um capacete de Para pesar 1,25 quilo [≈2,7 lb], um fragmento
proteção. Espera-se que um capacete comum de carvão poderia ter as reduzidas dimensões
absorva cerca de 5.000 newtons [≈1.124 de 75 x 75 x 230 milímetros [≈3 x 3 x 9
lb-pés] de força. A energia necessária para pol.]. (Figura 14.2.) Em resumo, mesmo um
produzir esses impacto de 5.000 newtons pequeno fragmento não precisa cair de grandes
[≈1.124 lb-pés] é produzida por um objeto de alturas para transmitir energia suficiente para
causar ferimentos graves e, até mesmo, fatais.
Figura 14.2. 1,25 kg [≈2,7 lb]
Independentemente dos materiais a granel,
Quando um fragmento
as zonas de carga e descarga do transportador
de tamanho suficiente
2,5kg [≈5,5 lb] estão suscetíveis à criação de derramamentos,
cai a uma distância
suficiente, ele pode 4m vazamentos e pó, que podem cair e criar um
[≈13,1 pés] risco direto e imediato. O material também
exceder o valor nominal
de impacto de um 2m 5kg [≈11 lb] pode ficar acumulado na estrutura e nos
2 [≈6,5 pés] componentes do transportador e criar um risco
capacete convencional.
(Não ilustrado em 1m latente que pode liberar grandes massas sem
escala) [≈3,2 pés] aviso, mesmo quando o transportador está
parado.
Absorção de um
capacete comum
5.000 N [1.124 lbf ]
A queda de materiais também pode resultar
em acúmulos sobre as passagens, criando o
risco de escorregões e quedas. Em alguns casos,
pode ser útil fornecer uma estrutura ao longo
da passagem que sirva como um guarda-chuva
e direcione o material em queda para uma
Figura 14.3. área de coleta, da qual o material pode ser
Nessa instalação, a facilmente removido.
rede está suspensa
a certa distância Falhas dos componentes do transportador são
dos transportadores, a segunda consideração mais importante no
permitindo uma que diz respeito à proteção contra a queda ou
queda maior. o lançamento de objetos. Os rolos dos roletes
de retorno representam um risco caso se
soltem dos respectivos suportes ou apresentem
desgaste e quebrem. Componentes soldados
Figura 14.4. ou aparafusados, como placas de desgaste,
A queda de um rolo de podem se soltar e cair, causando lesões nos
um conjunto de roletes funcionários ou levando a danos à correia e a
abriu um buraco no outros componentes, o que, por sua vez, leva a
telhado do edifício; isso riscos de danos adicionais.
poderia ter causado
sérios danos ou mortes.
197
Proteção contra a queda de materiais | Capítulo 14
198
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
199
Proteção contra a queda de materiais | Capítulo 14
Cercas de arame geralmente são usadas em da rede, a carga nominal e detalhes sobre a
outras partes da fábrica/mina/instalações, o fixação das bordas. O fornecedor também deve
que ajuda na padronização das proteções e na oferecer orientação sobre a instalação da rede
pronta disponibilidade dos materiais no local. na estrutura do transportador.
(Consulte Recomendação: cercas de arame
como redes de proteção contra a queda de Obviamente, as redes instaladas devem
materiais.) ser inspecionadas para verificar suas
condições e seu desempenho em intervalos
regulares. Muitas vezes, as redes podem ser
Rede ou caixa de tela adquiridas com telas adicionais, que podem
ser "sacrificadas" em testes de resistência
Embora em sua maioria as "redes periódicos.
apanhadoras" sejam suspensas nos pontos
necessários, isto é, onde é mais provável
que o material seja lançado da correia em REGULAMENTOS E NORMAS
movimento, há sistemas disponíveis em que
todo o transportador pode ser envolto por Na maioria dos casos, as normas de segurança
uma caixa de tela. (Figura 14.7.). Há um estabelecidas para transportadores indicam que
fornecedor que oferece uma estrutura de caixa os trabalhadores devem ser protegidos contra 2
com três lados, com 3 pés [≈900 mm] de cada a queda ou o lançamento de materiais, mas
lado, que cobre uma seção do transportador elas fornecem pouca orientação sobre como
com 25 pés [≈7,6 m] de extensão usando alcançar esse objetivo. As normas publicadas
telas de 1 polegada [≈25 mm]; é possível que sobre redes de segurança geralmente dizem
sistemas semelhantes possam ser desenvolvidos respeito às redes de segurança contra quedas
para correias mais largas. Esses sistemas foram para as equipes que trabalham em altura
concebidos para transportadores de rolos e, por isso, têm pouca aplicação às redes
em operações de armazenagem, mas podem utilizadas para conter a queda das cargas do
funcionar bem para proteger funcionários transportador. (Figura 14.8.)
que trabalham próximos a transportadores de No entanto, é uma exigência geral proteger os
correia para o manuseio de materiais a granel, trabalhadores contra a queda de materiais da
especialmente em espaços confinados ou em correia do transportador.
ambientes internos.
Austrália
200
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
201
Proteção contra a queda de materiais | Capítulo 14
202
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
203
• Use um raspador em V ou diagonal antes • Ter uma tela suficientemente
do retorno da correia na polia traseira, a pequena para capturar fragmentos,
fim de orientar o material para fora da independentemente do tamanho, que
correia e em direção a um local definido possam levar a lesões consideráveis para
e protegido, ao mesmo tempo impedindo os trabalhadores ou pedestres na área de
que o material seja lançado pela polia impacto.
giratória ou pela correia em movimento.
Características de
Características das redes instalação das redes
A rede deve ser: As melhores práticas de instalação incluem:
204
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
205
Proteção contra a queda de materiais | Capítulo 14
206
2
207
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
208
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
começa, ele logo cresce e se torna um evento de causar várias mortes. Minas
que não pode ser facilmente controlado". podem ser comparadas a plataformas
(Consulte Os custos de um incêndio em um de petróleo e gás offshore em sua
transportador, em termos de vidas e lucros complexidade e risco potencial,
para uma empresa.) ambos tendo pessoas e máquinas em
espaços confinados e com atmosferas
potencialmente perigosas. Em minas
Preocupações adicionais em e plataformas offshore, pode ser difícil
operações subterrâneas escapar rapidamente do incêndio e
da fumaça. Além disso, o incêndio
Incêndios em correias são ainda mais
embaixo do solo cria fumaça e possíveis
preocupantes em aplicações subterrâneas. Isso
concentrações letais de monóxido de
ocorre devido ao aumento dos riscos do fogo
carbono e outros gases tóxicos, que
para a equipe e ao aumento da dificuldade em
podem ser levados pela corrente de
combater os incêndios nas áreas remotas da
ventilação pela mina.
aplicação, onde há acesso limitado e ventilação
restrita ou controlada. Como o relatório de Em um artigo de 2008, Conveyor belt entry fire
1993 do Health and Safety Executive do hazards and control, Harry Verakis e Michael
2 Reino Unido, Safe use of belt conveyors in Hockenberry da Mine Safety and Health
mines, afirmou: Administration (MSHA), observaram:
Os incêndios são o maior perigo Não demora muito para que um
associado a correias de transportadores incêndio em uma correia de um
subterrâneas, pois eles têm o potencial transportador cresça em intensidade e
No dia 19 de janeiro de 2006, ocorreu um incêndio que ambas cumpriam os requisitos então vigentes dos
na correia do transportador da mina de carvão testes laboratoriais de incêndios da MSHA, norma
Aracoma Alma Coal Mine, em Melville, Condado Título 30 CFR 18.65 (conhecida como Schedule 2G).
de Logan, West Virginia. A fumaça passou pelas As amostras não cumpriam a norma mais rigorosa
aberturas nas paredes da mina e entrou pela passagem dos testes Belt Evaluation Laboratory Test (BELT),
de ar que os mineiros deveriam usar para a evacuação, propostos pela MSHA no final da década de 1980, mas
reduzindo a visibilidade e levando, por fim, à morte nunca implementados. A norma BELT já é adotada
de dois trabalhadores. Os dois mineiros morreram de atualmente.
envenenamento por monóxido de carbono, depois de se
separarem dos outros membros da equipe. O incêndio A indicação do atrito como a fonte de ignição desse
não foi totalmente extinto até o dia 24 de janeiro de incêndio na correia é consistente com os dados gerais
2006, cinco dias depois do início. do setor. De acordo com uma apresentação do ano de
2008, Conveyor Belt Entry Fire Hazards and Control,
Segundo a investigação da MSHA, o incêndio ocorreu de Harry Verakis e Michael Hockenberry, da MSHA,
devido ao aquecimento por atrito quando a correia para o simpósio U.S./North American Mine Ventilation
do transportador vertical sofreu um desalinhamento. Symposium, dos sete incêndios em correias de
O aquecimento, em conjunto com outros materiais transportadores nos Estados Unidos, entre 1º de janeiro
combustíveis, gerou o incêndio na correia do de 2006 e 16 de maio de 2008 (incluindo o incêndio
transportador. de Aracoma), as análises mostram que 3 (≈43%) deles
foram causados por aquecimento por atrito ao longo da
Após o incêndio na mina Aracoma, testes realizados correia do transportador e um (≈14%) teve origem nos
pela MSHA em duas amostras de correias concluíram rolos ou rolamentos.
209
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
crie uma atmosfera potencialmente letal. aproximadamente US$ 8 milhões por sinistro.
... A correia de um transportador que
tem pouca resistência ao fogo espalhará Faíscas de solda levaram a um incêndio em
as chamas ao longo das superfícies um transportador de correia que custou um
expostas da correia e, eventualmente, milhões de dólares a uma usina termoelétrica
inflamará outros materiais combustíveis, no Colorado, em 2013. Mais de 300 pés [≈91
como o carvão. m] de correias estavam em chamas quando os
bombeiros chegaram ao local. Um incêndio
Os perigos específicos de incêndios em secundário foi criado quando pedaços de
correias subterrâneas foram indicados em correia em chamas caíram sobre o estoque de
uma carta, enviada em 1996 pelos tecnólogos carvão da usina. As iniciativas de combate ao
da Monsanto para a MSHA (como citada incêndio foram complicadas pela localização
em uma resposta ao documento Request for do fogo na estrutura do transportador, a mais
Information RIN 1219-AB60 on Conveyor Belt de 180 pés [≈55 m] acima do solo. (Figura
Smoke and Flame Standards): 15.3.) As estimativas iniciais dos danos foram
em torno de US$ 1 milhão; felizmente,
Os efeitos da fumaça são bastante ninguém ficou ferido. Como relatado em
intensificados em uma mina KRDO.com, o incêndio foi atribuído às faíscas
subterrânea, onde a visibilidade, as rotas de trabalhadores terceirizados soldando o 2
de fuga e o acesso das equipes de resgate sistema do transportador.
já são severamente limitados. Essa
situação é agravada pela prática cada vez No artigo de 2008, Conveyor belt entry fire
mais comum de usar o "ar da correia" hazards and control, Harry Verakis e Michael
para ventilar a mina. Hockenberry, pesquisadores da MSHA,
listaram algumas áreas onde esses impactos
Como observou o relatório Safe use of belt financeiros negativos são observados,
conveyors in mines: incluindo:
Até mesmo um incêndio [subterrâneo] • Dias perdidos de produção
de curta duração pode pôr em risco
pessoas longe do incêndio, pois • Custos de horas extras trabalhadas
transportadores de correia estão • Custos de agentes químicos e
predominantemente em vias de equipamentos utilizados no combate
admissão, e todas as pessoas no seu • Custos de isolamento de uma seção da
entorno estão em risco. mina ou da mina em si
• Custos de reabilitação das áreas afetadas
Impacto dos incêndios sobre
correias de transportadores De acordo com Verakis e Hockenberry, o custo
210
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Número
de incêndios 40
40 Figura 15.4.
ATRITO DA CORREIA
35 Número e causas de
30 DEFEITO DO ROLETE incêndios em correias
24 23 entre os anos de 1986 e
25 DEFEITO EM OUTRO ROLAMENTO 1991, conforme relatado
20
20 no relatório Topic report
FREIOS do HSE, "Safe use of belt
15 13
conveyors in mines".
10 ATRITO MECÂNICO
5
0
212
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
213
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
dos rolamentos [...] geralmente ocorrem 1950, um grande desastre resultou do uso de
antes do desgaste da carcaça, o que é uma correia de transportador subterrâneo.
significativamente menos perigoso e Um princípio de incêndio ocorreu quando
mais controlável com manutenções o atrito devido a detritos em um ponto
planejadas. ... A falha do rolamento de transferência incendiou as correias de
pode evoluir rapidamente, muitas vezes borracha. No momento do incêndio, 131
no período entre as inspeções de rotina, mineiros estavam próximos o incêndio; desses,
dificultando a manutenção preventiva. 80 morreram.
Quando for detectada uma falha Embora tenha sido detectado alguns minutos
iminente do rolamento [geralmente por após o início, o incêndio se espalhou por
ruídos do rolamento], deve ser dada aproximadamente 555 metros [≈1.820 pés],
prioridade à substituição dos roletes. ao longo de uma estrada de entrada, de
O relatório de Dungan também observou que acordo com o relatório do Health and Safety
freios defeituosos do transportador podem Executive, Safe use of belt conveyors in mines.
levar a atrito e calor, que se transformam em
incêndios na correia. O artigo técnico da NIBA, MSHA Conveyor
Belt “Final Rule", relata as investigações:
Todos os freios mecânicos geram calor 2
por atrito quando acionados, e as lonas ... Ficou demostrado que a causa do
do freios podem atingir temperaturas incêndio foi o rompimento de uma
perigosamente altas rapidamente se os correia, o que bloqueou um chute de
freios forem utilizados excessivamente
ou se não houver resfriamento
adequado. ... A maioria dos incêndios Retardante ou resistente?
em freios ocorrem quando os freios são Correias de transportadores não podem ser totalmente à prova
acionados acidentalmente ou quando de fogo.
não são totalmente liberados devido
a ajustes inadequados, manutenção Sob as condições adequadas (ou, talvez, sob as piores condições)
inadequada ou sujeira. todas as correias, mesmo aquelas com as classificações de
propriedades retardadoras de chamas mais elevadas, queimarão
É importante que os freios mecânicos tenham e até propagarão as chamas. Os componentes elastoméricos das
"capacidade térmica adequada para evitar correias podem ser formulados para resistir ao fogo, mas não
temperaturas demasiadamente elevadas, se o podem ser tornados à prova de incêndios.
transportador for parado repetidamente".
A definição de trabalho desta publicação é que resistente a chamas
significa difícil de inflamar, e retardador de chamas significa que
O incêndio da mina Creswell não tem uma boa queima e/ou tem propriedades de autoextinção.
A Wikipedia observa que "Enquanto um material resistente
Incêndios em minas no Reino Unido levaram ao fogo é projetado para resistir à queima e suportar o calor,
ao desenvolvimento de testes para as correias materiais retardadores de chamas são projetados para queimar
de transportadores e às especificações para lentamente".
propriedades retardadoras de chamas.
Advogados podem ter uma opinião diferente ou, pelo menos,
O incentivo mais influente foi o incêndio na
uma opinião que vão justificar em alegações de danos.
Mina Creswell, ocorrido em 1950, em que 80
Porém, nós não somos advogados e para os fins desta publicação,
homens morreram devido ao envenenamento
usaremos os termos "resistente" e "retardante" de forma
por monóxido de carbono. (Figura 15.6.)
indistinta.
Conforme discutido no relatório, Accident At Da mesma forma, as palavras "chama" e "fogo" também serão
Creswell Colliery, Derbyshire, de Sir Andrew consideradas sinônimos aqui.
Bryan, publicado em 26 de setembro de
214
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 15.6.
Os trágicos resultados
do incêndio na mina
Creswell ajudaram
a incentivar o
desenvolvimento
de correias com
propriedades
retardadoras de chamas.
saída que estava em contato com a Hazard of Mine Conveyor Belts, de Harry
correia em movimento. O calor devido C. Verakis da MSHA, durante o período
ao atrito produzido nesse ponto iniciou de 19 anos, entre 1970 e 1988, houve 39
o incêndio. incêndios em correias reportados à MSHA.
Esse desastre, por sua vez, levou à criação Entre essas ocorrências, 75% ocorreram em
de uma das primeiras normas para correias entradas de correias da linha principal. Houve
de transportadores: National Coal Board um aumento no número de incêndios nos
Specification P113/1954. Posteriormente, ela últimos seis anos do período, incêndios que
se tornou a norma NCB 158, amplamente queimaram até 610 metros [≈2.000 pés]
conhecida. Ela também incentivou a criação de correias e causaram ferimentos e uma
de normas em todo o mundo, incluindo morte. Como resultado, um programa de
o surgimento de órgãos como o Bureau of aprimoramento da segurança contra incêndios
Mines dos Estados Unidos, que conduziu à em correias foi implementado pela MSHA
introdução de um teste laboratorial de chamas, em conjunto com o United States Bureau
conhecido como Schedule 2G. of Mines. Isso levou ao desenvolvimento
do teste B.E.L.T ou BELT (Belt Evaluation
Nos Estados Unidos, a lei Federal Coal Mine Laboratory Test, Teste laboratorial de avaliação
Health and Safety Act especificou que, após de correias), proposto, mas não promulgado
o dia 30 de março de 1970, todas correias até 2007.
de transportadores adquiridas para uso em
minas de carvão subterrâneas deveriam ser Determinação das propriedades
propriedades retardadoras de chamas. Os retardadoras de chamas das
regulamentos de segurança promulgados correias
para implementar as exigências da lei de
1969 especificaram que a correia deveria ser As normas para propriedades retardadoras
aprovada de acordo com o Título 30, Parte de chamas de correias de transportadores
18, seção 18.65 (também conhecido como são baseadas na premissa de que uma correia
Schedule 2G). nunca deve ser a causa de um incêndio, deve
ser difícil de inflamar e, se inflamada por uma
De acordo com o artigo Reducing the Fire fonte externa de fogo, não deve propagar
215
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
216
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
217
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
218
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Foto gentilmente
cedida pela empresa
Fenner Dunlop.
219
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
Como especificado por Bernd Küsel em BELT, após a remoção da fonte de ignição,
sua apresentação em PowerPoint intitulada as chamas devem ser extinguidas, e um
International Comparison of Fire Resistant comprimento definido das correias não deve
Conveyor Belts, nos testes Laboratory Scale apresentar danos.
Gallery Test DIN 22100 e 22118, uma
amostra de correia de 1.200 milímetros de Recentemente, a África do Sul e o Canadá
comprimento por 120 milímetros de largura adotaram normas semelhantes aos testes DIN
[≈47,2 pol. de comprimento por 4,72 pol. de europeus.
largura] é posicionada sobre um queimador de
propano. (Figura 15.15.) Semelhante à norma
220
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
221
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
... (A) fumaça total gerada poderia Em sua resposta à solicitação de informações
ser maior devido à produção muito Request for Information RIN 1219-AB59 da
maior de fumaça por unidade de massa MSHA, Marcelo Hirschler resumiu este ponto:
consumida.
... Embora cerca de 2/3 das vítimas
Essa carta da Monsanto também observou que de incêndios morram pelos efeitos da
a letalidade de uma correia em combustão "é inalação da fumaça, é extremamente
bastante reforçada pela opacidade da fumaça raro que a causa das mortes seja a
que obscurece todas as pistas visuais e impede fumaça originada por um material
que as vítimas escapem da área ameaçada". muito tóxico específico. Fatalidades em
incêndios geralmente são o resultado da
Os problemas de saúde relacionados à fumaça inalação de muita fumaça de toxicidade
das correias incluem: média.
• Monóxido de carbono O problema, ao que parece, é a quantidade de
• Gases tóxicos, como cianeto de fumaça, e não sua toxicidade.
hidrogênio (HCN) e o dióxido de enxofre
(SO2)
• Irritantes, como partículas de fumaça
222
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
2
Figura 15.16. África
Teste China EUA Índia Austrália Europa Rússia
Requisitos de do Sul
inflamabilidade da Fricção do tambor Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim
correia em alguns países. Queimador de propano
Sim Não Sim Sim Sim Não Sim
com grade
Queimador de propano
Sim Não Não Não Sim Não Não
de alta intensidade
Galeria em escala real Não Não Não Não Sim Não Não
Galeria em escala
Não Sim Não Não Sim Não Sim
laboratorial
Bico de Bunsen/
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
queimador a álcool
Resistência da superfície Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim
Toxicidade Não Não Não Não Sim Não Sim
Índice de oxigênio Não Não Não Sim Sim Não Sim
223
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
Existem diferentes normas e testes exigidos A Parte 4.4.16 da norma Health, Safety
para correias de transportadores em vários and Reclamation Code for Mines in British
países. Essas normas são identificadas na Columbia (publicada em 2008), especifica:
Figura 15.17 e serão detalhadas nesta seção.
12) Correias de transportadores para
Austrália uso no transporte de carvão ou em
uma atmosfera explosiva e em todos as
A norma australiana AS 4606- instalações subterrâneas devem cumprir
2000 Fire resistant and antistatic requirements os requisitos da norma da CSA, CAN/
for conveyor belting used in underground coal CSA-M422-M87 Fire Performance and
mines foi substituída pela norma AS 4606- Antistatic Requirements for Conveyor
2012 Grade S fire resistant and antistatic Belting, ou uma norma equivalente,
requirements for conveyor belting and conveyor sujeito à aprovação do inspetor chefe.
accessories. 2
A norma CSA M422-M87 (publicada em
Os métodos de testes de resistência ao fogo dos 1987) agora foi substituída, primeiro pela
transportadores de correia estão incluídos na norma CSA M422-12, de 2012, e, mais
norma AS 1334: recentemente, com a publicação da norma
1334.9-1982 2014 CSA M422-14.
Methods of testing conveyor and elevator Por muitos anos, as correias utilizadas no
belting – Determination of electrical Canadá precisavam cumprir as normas
resistance of conveyor belting para propriedades retardadoras de chamas
1334.10-1994 estabelecidas pela MSHA dos Estados Unidos.
Methods of testing of conveyor and elevator No entanto, desde o dia 20 de março de 2013,
beltings – Determination of ignitability a universidade Carleton University eliminou
and flame propagation characteristics of a necessidade de recorrer Às normas e testes
conveyor belting NÃO canadenses, por meio da criação de um
1334.11-1988 laboratorio de testes, que valida a Certificação
Methods of testing conveyor and elevator Canadense.
belting – Determination of ignitability A norma CAN/CSA M422-14 especifica os
and maximum surface temperature of requisitos para desempenho contra incêndios
belting subjected to friction e antiestáticos para correias de transportadores
1334.12-1996 novas (não usadas), para utilização em
Methods of testing conveyor belting – qualquer parte de uma operação de mineração
Determination of combustion propagation ou escavação abaixo da superfície. Essa norma
characteristics of conveyor belting abrange desempenho contra incêndios e
correias de transportadores antiestáticas dos
Canadá seguintes tipos:
O sistema de inspeções
a. Tipos A1 e A2, destinados ao uso em
regulatórias e aplicação de códigos no nível das
atmosferas explosivas.
províncias no qual o Canadá se baseia torna
a conformidade um pouco mais confusa do b. Tipos B1-A, B1-B, B2 e C,
que a conformidade com normas emitidas e destinados ao uso em atmosferas não
aplicadas em nível nacional. Porém, em geral, explosivas.
224
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
225
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
Figura 15.19.
Resumo das categorias de segurança na norma BS EN
14973:2006. Resumo das categorias de
segurança na norma
• Classe A, uso geral, o único perigo sendo acesso e meios de fuga limitados BS EN 14973:2006.
• Classe B, como acima mais uma atmosfera potencialmente explosiva
B1 - sem dispositivos de segurança secundários
B2 - com dispositivos de segurança secundários
• Classe C, como a Classe B mais pó inflamávelou material transportado
C1 - sem dispositivos de segurança secundários
C2 - com dispositivos de segurança secundários
226
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
227
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
Reinforced Solid Woven Conveyor Belting General procedures for preparing and
conditioning test pieces for physical test
• SANS 971:2013 Usa os mesmos métodos methods.
de teste para todas as construções de
correias transportadoras. Em comparação Estados Unidos
com as versões anteriores, a edição
de 2013 explicita o uso de um teste Por muitos anos, os Estados
existente de fricção do tambor, de um Unidos ficaram para trás do mundo
teste de resistência elétrica e de um teste padronizado em sua adoção de normas
de "início" de incêndio, com pequenas para testes e desempenho para correias com
alterações, e adiciona um teste de propriedades retardadoras de chamas.
propagação de incêndio de média escala. O relatório do Belt Air Panel observou:
Como parte da norma SANS 971, as normas Fica evidente, a partir da comparação
que especificam os métodos de teste incluem: dos requisitos de resistência da correia
a incêndios, que os Estados Unidos
6.1 Condicionamento têm exigências entre as mais baixas do
6.2 Resistência a chamas mundo, com apenas um requisito de
teste laboratorial em pequena escala, 2
6.3 Condutividade Elétrica usando um bico de Bunsen.
6.4 Teste de atrito do cilindro Todos os outros países exigem um
6.5 Teste de propagação de chamas teste de fricção do tambor, e a maioria
também exige um teste de queimador
Essa norma especifica métodos para testar
de propano com grade em escala real.
correias de transportadores com propriedades
O teste de galeria em escala real só é
retardadoras de chamas, incluindo correias
exigido na Europa, mas testes de galeria
para uso em aplicações descritas como
em escala laboratorial são exigidos na
"minas de fogo" no documento. Uma mina
Europa e na Rússia.
de fogo é definida como uma mina em que
a) haja emissão de gases inflamáveis durante Porém, as mortes na mina Aracoma Alma, em
seu funcionamento, b) exista um perigo de janeiro de 2006 no estado de West Virginia,
explosão devido a pós ou gases inflamáveis reforçou a preocupação com os incêndios
ou c) já ocorreu anteriormente combustão e relacionados a correias de transportadores e
explosão de gases. com os riscos que eles criam para a segurança
dos mineiros. Essa tragédia motivou os
Além disso, a norma SANS 971 cita os
órgãos reguladores a investigar, propor e
seguintes documentos como "indispensáveis"
aceitar normas e procedimentos de teste mais
para sua aplicação:
rigorosos.
• EN 12881-1, Conveyor belts – Fire
Como ficou determinado por meio de testes
simulation flammability testing – Part 1:
após o incêndio, as correias do transportador
Propane burner tests.
no incêndio da Aracoma Alma atendiam à
• SANS 340/ISO 340, Conveyor belts – norma, então vigente, de testes laboratoriais
Laboratory scale flammability characteristics de resistência a chamas da MSHA dos Estados
– Requirements and test method. Unidos, como expresso pela norma Title 30
• SANS 10284/ISO 284, Conveyor belts – CFR 18.65 (geralmente conhecida como
Electrical conductivity – Specification and Schedule 2G). (Consulte O incêndio da
test method. mina Aracoma: calor por atrito resulta
em tragédia.) Entretanto, as correias não
• SANS 23529/ISO 23529, Rubber –
cumpriam as normas do teste Belt Evaluation
228
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
229
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
Como consequência desse relatório, a norma para avaliar o desempenho em relação aos
BELT foi adotada, aproximando os Estados critérios da norma. O nova norma Parte 14
Unidos das práticas da padronização de outros também requer que a correia seja resistente à
países. Essa nova norma, agora presente na propagação das chamas ao longo da extensão
Parte 14, está em vigor desde 31 de dezembro da amostra de correia quando submetida
de 2008. ao fogo/combustível a partir de uma fonte
externa.
O artigo técnico Conveyor Belt – New MSHA
standard da NIBA, de Mitesh Kadakia, observa O teste BELT foi desenvolvido pelo United
que correias para uso em minas de carvão States Bureau of Mines (com a cooperação
subterrâneas devem atender aos requisitos da MSHA) para abordar a limitação do teste
de desempenho do teste laboratorial de Schedule 2G, com dimensões de amostra e
propagação BELT. A principal diferença em condições de teste que levem a resultados que
termos de desempenho entre as normas antigas se alinhem melhor à condições e amostras
e as novas é que a norma Schedule 2G antiga do teste em galeria em escala real. O teste
exigia que a correia fosse resistente apenas é realizado em um ambiente laboratorial
à combustão. Um simples teste laboratorial relativamente simples, que não requer uma
usando o bico de Bunsen era empregado escala real.
2
232
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
correias com propriedades retardadoras de metálicas leves se tornem uma fonte de ignição
chamas em aplicações em que o custo de um de gás ou pó. Atrito ou faíscas resultantes
incêndio seria considerável ou crítico para o da fricção entre metais leves metais ferrosos
desempenho. oxidados (enferrujados) é suficiente para
inflamar uma mistura de metano e ar.
233
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
234
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Hockenberry observaram em seu artigo de também podem ser instalados na correia, entre
2008, Conveyor belt entry fire hazards and o carregamento e o retorno.
control:
Um desafio diferente é criado por incêndios
A detecção antecipada de um incêndio em correias em movimento. De acordo com
por meio do uso de detectores de Douberly, atualmente, há uma variedade
monóxido de carbono (CO) e fumaça de monitores adequados para a detecção de
é fundamental para alertar os mineiros incêndios em correias de transportadores
e lidar com um incidente de incêndio, em movimento. Esses monitores são
e pode significar a diferença entre a classificados em quatro categorias principais:
extinção de um incêndio e a necessidade sistemas de imagem térmica, detectores de
de combater um incêndio fora de faíscas, detectores de chamas e detectores de
controle. emissões de corpo negro. Douberly relata que
De acordo com Edward B. Douberly em seu algumas tecnologias funcionam melhor para
artigo "Safety: Detecting Fires on PRB Coal determinadas aplicações e, em cada categoria,
Conveyors", publicado na revista POWER, vários modelos com diferentes recursos têm
em 2007, há vários métodos aperfeiçoados de desempenho melhor do que outros.
2 detecção de incêndios disponíveis atualmente, O uso de detecção de CO está se tornando
incluindo detecção linear de calor, detecção mais um método de alerta precoce. Incêndios
por infravermelho (IV) e sistemas de detecção em pontos de transferência e nos túneis
de monóxido de carbono (CO). de transportadores foram detectados por
Detectores de calor lineares funcionam bem monitores de CO onde nenhuma outra técnica
com incêndios fixos (e correias paradas), foi capaz de detectar a fase de combustão
mas requisitos "tempo de contato" podem incompleta. Mas essas áreas precisam ter a
limitar sua capacidade de detectar chamas em circulação de ar avaliada; circulação de ar
FIG. 3.16.22 excessiva dispersará o CO antes que ele possa
uma correia em movimento. Para a detecção
precoce de incêndios do tipo estático, cabos ser detectado.
de detecção de calor linear têm confiabilidade Uma estratégia de detecção bem definida, que
comprovada quando instalados corretamente incorpore monitoramento térmico, e de CO,
(de preferência a uma altura de 1 a 1,5 metro pode garantir uma resposta suficientemente
[≈40 a 60 pol.] acima da correia). (Figura precoce, que torne sistemas fixos de combate
15.20.) Cabos para detecção linear de calor desnecessários.
Figura 15.20.
Combate a incêndios em correias
Cabos de detectores de transportadores
de calor lineares são
tipicamente instalados O combate a incêndios em transportadores
ao lado do transportador, de correia é difícil devido à natureza das
a uma altura de 1 a 1,5 correias, do incêndio e do ambiente em que o
metro [≈40 a 60 pol.] transportador está situado. Um incêndio em
acima da correia.
um transportador de correia pode se espalhar
muito rapidamente. Portanto, é necessário
ter um sistema de proteção contra incêndios
de ação rápida, que também possa suportar
as condições desafiadoras do trabalho com
transportadores de correia e próximo a eles.
235
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
Apesar dos avanços nas tecnologias de combate Na maioria dos casos, no entanto, é essencial
e extinção de incêndios, observa-se que, em que haja proteção nas extremidades dianteira
geral, a água continua a ser o melhor método e traseira do transportador, nos motores de
de combate a incêndios em transportadores. acionamento e nos componentes importantes
Como observado no artigo de 2010 do de acionamento ou transferência, logo,
NIOSH, Improvements in Conveyor Belt Fire devem ser instalados sistemas de aspersores.
Suppression Systems for U.S. Coal Mines: Juntamente com sistemas de detecção de
"A água é um método muito eficaz para incêndios eficazes, um aspersor automático
combater e extinguir incêndios em correias; oferecerá proteção confiável, iniciando
entretanto, é preciso ter um fornecimento de automaticamente um processo de combate à
água suficiente". base de água. Sistemas de aspersores também
podem oferecer combate a incêndios seletivos:
O combate a um incêndio normalmente em caso de incêndio, apenas os aspersores
usa jatos de água ou aspersores. Esses localizados nas proximidades imediatas
sistemas podem ser suprimidos quando o da fonte do incêndio serão ativados. Uma
transportador é parcial ou totalmente aberto ação de combate imediato usando água é
e quando houver uma equipe bem treinada e implementada, ao mesmo tempo em que os
equipada disponível para combater incêndios. aspersores restantes permanecem fechados. 2
Hidrantes, equipamentos, mão de obra e
acesso adequado devem ser disponibilizados Projeto de sistema de aspersores
para facilitar o combate manual a incêndios.
Mangueiras podem ser disponibilizadas em De acordo com as orientações Belt Conveyor
locais apropriados, para que todas as partes do Guidelines, publicadas no documento
transportador possam ser alcançadas. Quando GAP 9.3.1 pela companhia seguradora e
houver impedimentos à disponibilização de resseguradora XL Global Asset Protection
hidrantes devido à extensão ou localização Services LLC, um aspersor automático com
do transportador, equipamentos móveis para cabeça fechada ou jato de água deve ser
o transporte de água e bombas devem estar fornecido quando o transportador apresentar
disponíveis. uma das seguintes características:
Figura 15.21.
Transportador protegido
por sistemas
PROVIDE IF CONVEYOR Pontos de aplicação
IS SHIELDED FROM
de aspersores
OVERHEAD aéreos
SPRINKLERS sugeridos para um
sistema de aspersão
Correia
DELIVERY BELT
acima da correia de um
transportador.
Aspersores
SPRINKLERS
Correia de retorno
RETURN BELT
Transportador
PROVIDE IF CONVEYOR
IS OVER 4-FT.N [1.2 M] WIDE
com mais de 1,2 m
[4 pés] de largura.
236
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
237
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
238
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
(b) Duas ou mais bifurcações, com pelo NFPA 120: Standard for Fire Prevention
menos uma delas acima da parte and Control in Coal Mines
superior da correia e outra entre as NFPA 652: Standard on the
partes superior e inferior da correia, Fundamentals of Combustible Dust
devem ser instaladas em cada sistema
de aspersão, para oferecer uma NFPA 654: Standard for the Prevention
descarga de água uniforme sobre a of Fire and Dust Explosions from
superfície da correia. the Manufacturing, Processing, and
Handling of Combustible Particulate
As regulamentações da MSHA na norma Solids
30 CFR, Part 75.1100-1(a), especificam que NFPA 850: Recommended Practice for
"As tubulações de água devem ser capazes Fire Protection for Electric Generating
de fornecer 50 galões [≈190 l] de água por Plants and High Voltage Direct Current
minuto com pressão no bico de 50 libras por Converter Stations
polegada2 [≈3,5 kg/cm2]". Essa exigência é
conhecida como regra "50/50". Além disso, a Factory Mutual oferece seu
documento Loss Prevention Datasheet # 7-11
Em março de 2011, a MSHA reiterou os Conveyors. Ele apresenta uma visão geral
2 elementos importantes para a conformidade e orientações para a seleção de sistemas
dos sistemas de aspersão e disposições de de controle de incêndios e redução de
aspersores de água para transportadores danos causados por um incêndio em um
de correia subterrâneos e unidades de transportador.
armazenamento de tensores de correias no
documento Program Policy Letter (PPL).
Esse PPL, No. P11-V-14, observa, Relacionamento com o
adicionalmente, que "Instalações de Corpo de Bombeiros
transportadores de correia mais largos podem
É essencial que as instalações tenham uma
exigir mais de uma bifurcação diretamente
relação de trabalho de proximidade com a
sobre a parte superior da correia e [...] entre as
equipe local de bombeiros. Os bombeiros
partes superior e inferior das correias", a fim
em serviço em departamentos locais podem
de "fornecer uma liberação uniforme" de água
não estar familiarizados com os requisitos
para toda a largura da superfície da correia.
de combate a incêndios em instalações de
Códigos e normas de proteção contra manuseio de materiais a granel, correias
incêndios de transportadores ou outras instalações
na fábrica. Uma equipe de resposta de
Além das agências que regulam a mineração, emergência na fábrica pode ser treinada em
e, particularmente, a mineração subterrânea, técnicas de combate a incêndios adequadas
há uma série de normas e códigos disponíveis pelos profissionais do departamento local;
relativos a sistemas de proteção contra os bombeiros locais podem ser treinados
incêndios. Talvez a principal autoridade para em relação ao layout da fábrica e aos riscos
consenso seja a National Fire Protection específicos da operação. Familiarizando
Association (NFPA). os bombeiros com as instalações e os
Os códigos da NFPA especialmente relevantes riscos, a fábrica e os bombeiros estarão
incluem: mais confortáveiscom os preparativos e a
necessidade de combater um incêndio no local.
NFPA 13: Standard for the Installation Isso aprimora a segurança da equipe da fábrica
of Sprinkler Systems e dos bombeiros.
NFPA 15: Standard for Water Spray
Fixed Systems for Fire Protection
239
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
240
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
241
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
242
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
243
Transportadores, correias e incêndios | Capítulo 15
244
2
Capítulo 16 Iluminação
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245 INTRODUÇÃO
O desafio de iluminar os
Requisitos mínimos de
transportadores
iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 246
As áreas de trabalho precisam ser
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 248
suficientemente iluminadas para garantir a
Considerações sobre o segurança dos trabalhadores, a produtividade
projeto da iluminação . . . . . . . . . . . . 254 do equipamento e a qualidade do resultado
final do trabalho. A luz natural pode precisar
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 254 ser complementada por uma iluminação
artificial em função do tamanho ou design da
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255
construção, horas de trabalho, época do ano e
condições meteorológicas.
245
Iluminação | Capítulo 16
Requisitos mínimos de
iluminação Lâmpadas ou luminárias
Cada etapa requer algum nível de iluminação Falando de sistemas transportadores e outras instalações industriais,
na superfície de trabalho. Uma boa iluminação o equipamento é normalmente chamado de luminária. Embora a
é essencial para realizar visuais, além de lâmpada seja a principal fonte de luz, são necessários ainda refle-
permitir que as pessoas trabalhem com mais tores e divisores (ou lamelas) para difundir a luz e direcioná-la de
produtividade. A leitura normal de um livro forma correta. A luminária é o aparelho que executa essas funções.
pode ser feita com iluminação de 100 a 200 A luminária também pode atuar como um refletor do brilho, além
lux. O senso comum indica que conforme as de proteger a lâmpada. Ela contém elementos para distribuir, filtrar
tarefas ficam mais complicadas, ou quanto e transformar a luz emitida por uma lâmpada, além de incluir
mais imprescindível se torna a necessidade todos os itens necessários para fixar, proteger e conectar a lâmpada
de observação, mais iluminação é necessária. à fonte de alimentação.
(Figura 16.1.)
246
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Normalmente, esse padrão de 40 lux é intervalos de até 12 metros (≈39 pés) para
alcançado colocando luminárias em intervalos alcançar os mesmos níveis de lux.
de 6 metros [≈19,5 pés] ao longo de todo Os benefícios são óbvios, uma vez que supõe
o transportador. Sistemas de iluminação a metade do número de equipamentos de
avançados agora permitem a extensão desse iluminação a ser comprada, instalada e
espaçamento, que podem ser colocados em mantida, metade do número de lâmpadas
248
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
249
Iluminação | Capítulo 16
250
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
(1) todas as oficinas, oficinas de adicional que "luzes com defeito ao longo de
manutenção e outros lugares onde instalações de correia transportadora devem
possa ser perigoso mover máquinas ser reportadas e registradas em uma lista de
ou equipamentos; defeitos de intervenção do responsável sênior
(2) galerias principais de passagens de de engenharia."
tubulação e cabos e suas bocas de
Estados Unidos
visitas.
(3) estações de primeiros socorros; A agência OSHA difere das
normas de iluminação da ANSI (American
(4) galerias de transportadores, vias e
National Standards Institute, Instituto
estações de transferência.
Nacional Americano de Padrões), agora
Índia atualizadas como ANSI/IES RP-7-1991, em
todas as atividades, exceto construção civil.
A norma indiana IS 3646-1 Como explica Will Charpentier em seu artigo
(1992): Code of practice for interior on-line "Factory Lighting Regulations":
illumination, Part 1 General requirements
and recommendations for working interiors Essa norma, a ANSI/IES-RP-7-1991,
2 (1992 Reaffirmed 2003) lista os seguintes tem uma abordagem de senso comum
requisitos para áreas de trabalho relacionadas a para iluminação de fábricas que
transportadoras, como mostra a Figura 16.4. garante ótima iluminação baseada em
"funções e exigências do ambiente no
África do Sul local de trabalho específico". A norma,
como todas as normas de consenso,
Na República da África do
está constantemente sob revisão para
Sul, o Mandatory Code Of Practice For The
garantir um caráter inclusivo, que
Safe Use Of Conveyor Belt Installations For
tenha em conta as novas tecnologias,
The Transportation Of Minerale, Material
como a iluminação de LED e as
Or Personnel, (2ª Revisão), da mina Venetia
novas investigações em curso. Como a
das operações De Beers Consolidated
inovação e a investigação podem causar
Mines, especifica o seguinte na seção 8.1.2.6
constantes mudanças na norma, a
Illumination:
agência OSHA incorpora a norma em
A intensidade mínima de lux deve ser seus regulamentos por referência, em vez
de 50 lux para polias do acionador, de copiar especificidades.
polias traseiras, transmissões, pontos de
A OSHA recomenda que os empregadores
carregamento e de 30 lux para o resto
usem essa norma como diretriz para
da instalação da correia transportadora.
determinar a iluminação necessária
As luzes devem ser posicionadas para
para garantir a segurança e a saúde dos
iluminar suficientemente todas as áreas
trabalhadores nos locais de trabalho.
do ambiente do transportador de correia
que apresentar riscos significativos. A norma da OSHA para indústria da
Deve ser determinado pelo higienista construção, a 29 CFR 1926.56 Illumination,
ocupacional que os níveis de […] tem requisitos de iluminação bem específicos
iluminação não cumprem os padrões para locais de construção, enquanto os
aceitáveis; o higienista ocupacional deve padrões da indústria em geral são muito mais
recomendar melhorias ao engenheiro. amplos e raramente especificam os requisitos
de iluminação. A norma OSHA 29 CFR
Os requisitos mínimos de iluminação se 1926 estabeleceu os requisitos mínimos de
repetem no Venetia Mines’ Code of Practice na iluminação em foot-candles – a quantidade
seção 8.3.5 Belt Illumination, com a instrução de luminosidade produzida por uma vela a
251
Iluminação | Capítulo 16
252
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
A classificação "NEMA 4" indica que "compartimentos O sistema International Protection Marking (ou Código
construídos para uso ao ar livre e em área interna IP) usa um número de dois dígitos para indicar o nível
fornecem um grau de proteção do pessoal contra" o de proteção fornecida por um compartimento.
contato acidental com equipamento encapsulados; O primeiro dígito representa proteção contra a entrada
"fornecem um grau de proteção contra" sujeira, chuva, de objetos estranhos, como partículas sólidas (pó); "6"
granizo, neve, vento de poeira, respingos de água e água é a classificação mais alta e indica "À prova de pó".
direcionada por mangueira; e fornecem a garantia de O segundo dígito indica o nível de proteção contra a
que não serão danificados pelo acúmulo externo de entrada de líquidos (água). Para obter mais informações,
gelo no compartimento. A classificação "'NEMA 4X" é consulte a norma ANSI/IEC 60529 Degrees of Protection
semelhante; a única diferença é a inclusão da proteção Provided by Enclosures (IP Code).
contra corrosão.
253
Iluminação | Capítulo 16
254
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 16.9.
É necessária iluminação
suficiente para permitir
que os trabalhadores
possam caminhar
ao lado de um
transportador de correia.
2
CONCLUSÕES
A fantástica eletricidade
Iluminação é um critério fundamental
para proporcionar um ambiente seguro ao
pessoal que trabalha ao lado de correias
transportadoras. (Figura 16.9.)
255
Iluminação | Capítulo 16
256
2
Capítulo 17 Pó
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257 INTRODUÇÃO
A definição de pó . . . . . . . . . . . . . . . . . 258 A fuga de material das correias é um fato
comum que ocorre diariamente na maioria
Os riscos do pó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 259 das fábricas. O material fugitivo surge como
Noções básicas de gestão de pó . . . 262 derramamentos e vazamentos nos pontos de
transferência, material de retorno que aderiu à
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 263 correia após o ponto de descarga e é deslocado
ao longo do retorno do transportador ou como
Controle de pó em pó varrido da correia por correntes de ar e
transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268 forças de carregamento.
Limpeza e manutenção Material fugitivo é um problema nas
para controle do pó . . . . . . . . . . . . . . 270 fábricas desde as primeiras operações com
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 271 transportadores e, por um longo tempo,
ele foi aceito como parte dos negócios.
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272 Mas esses materiais fugitivos podem criar riscos
à segurança e à saúde. Como o pó disperso
no ar pode ser espalhado mais longe do que
outros tipos de materiais fugitivos e como
outros tipos de materiais fugitivos também
podem ser dispersos no ar e carregados como
pó, o pó atraiu mais a atenção de governos e
agências reguladoras em todo o mundo.
257
Pó | Capítulo 17
Embora o pó suspenso no ar possa ser criado “Pós são partículas sólidas que variam de
pelo tráfego do transporte de cargas, soprado tamanho entre 1 μm [mícron] e cerca
das pilhas estocadas pela força do vento ou de 100 μm [mícron], que podem ser ou
liberado por esmagamento e outras etapas são transportadas pelo ar, dependendo
do processo, este volume não discutirá de sua origem, características físicas e
essas fontes. O foco deste capítulo é o pó condições ambientais.”
produzido pelo manuseio de materiais a O pó é produzido quando um sólido é
granel, especificamente pelos transportadores quebrado por impacto, esmagamento, abrasão,
de correia. trituração, perfuração, demolição, escavação,
transporte, peneiramento, ensacagem ou
varredura. O pó fica em suspensão no ar
A definição de pó
quando o material seco é movido, manuseado
O termo pó pode ser definido de maneira ou submetidos a correntes de ar.
geral como partículas sólidas muito pequenas (Figura 17.1.)
criadas pela fragmentação de partículas
Dependendo do tamanho, as partículas de
maiores.
pó podem se tornar perigosas para a saúde
Após considerar várias definições, a publicação do trabalhador, particularmente quando 2
da Organização Mundial da Saúde, suspensas no ar. De acordo com a publicação
Hazard Prevention and Control in the Work Dust Control Handbook for Industrial Minerals
Environment: Airborne Dust, chegou à seguinte Mining and Processing, do National Institute
definição resumida: for Occupational Safety and Health (NIOSH)
dos Estados Unidos,
Figura 17.1.
Partículas de pó são
minúsculas, com
diâmetro de 2,5
Pó PM2,5 micra, e mal podem
2,5 µm ser vistas, mesmo com
ampliação significativa.
(Não ilustrado
Pó respirável
em escala)
10 µm
Pó suspenso
100 µm
Moeda
1.000 µm
Sal de mesa
500 µm
258
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
259
Pó | Capítulo 17
Figura 17.3.
Quando a dispersão
COMBUSTÍVEL OXIGÊNIO e o confinamento são
adicionados, o "triângulo
do fogo" se torna um
"pentágono da explosão".
DISPERSÃO CONFINAMENTO
IGNIÇÃO
260
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Potencial explosivo
De acordo com o artigo, Combustible Dust: Complying • utilizar sistemas de coleta de pó, filtros e
with OSHA Regulations and Preventing the Hazards of superfícies que minimizam o acúmulo de pó;
Combustible Dust, de Charles B. Palmer e Reince R. • inspecionar e limpar acúmulos de pó em áreas
Priebus, a National Fire Protection Association (NFPA) encobertas e abertas regularmente;
define pó combustível como:
• usar métodos de limpeza que não criem nuvens de
… Material sólido dividido em partículas finas, com pó (como processos úmidos ou aspiração);
diâmetro de 420 micra [μm] ou menos (material • usar equipamentos elétricos e métodos de
capaz de passar por uma peneira padrão nº. 40 cabeamento apropriados;
dos EUA), que apresenta um risco de incêndio ou
explosão quando disperso e inflamado no ar. • controlar eletricidade estática, fumo, chamas,
faíscas e fricção;
Mas determinar se um material é um risco de explosão
não é tão simples como pode parecer. O mesmo artigo • instalar e usar sistemas de detecção de faíscas/
de Palmer e Priebus observou que "de maneira geral, um brasas, extinção, aspersão e proteção contra
material não precisa ser um combustível em sua forma explosões.
original para se tornar pó combustível quando dividido em Muitos laboratórios comerciais de testes oferecem um teste
partículas suficientemente finas". de baixo custo para determinar se uma amostra de pó é
Palmer e Priebus continuam: combustível. Se o teste for positivo, o índice explosivo
(Kst) e a elevação de pressão máxima (Pmax) do pó devem
A NFPA recomenda várias práticas e políticas para ser determinados; um fornecedor de sistemas de coleta
evitar explosões de pó combustível, incluindo: de pó usará esses valores para dimensionar corretamente
• minimizar a fuga de pó dos equipamentos de os sistemas de ventilação contra explosões ou combate a
processamento ou sistemas de ventilação; explosões.
261
Pó | Capítulo 17
Figura 17.5.
Pó Velocidade do ar
α
Relação entre a liberação
de pó, a velocidade do ar,
gerado Tamanho da partícula • Coesão o tamanho de partículas
e a coesão do material.
262
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
A norma Health, Safety and Reclamation são capazes de causar explosões de pó.
Code for Mines in British Columbia inclui os Alguns metais e materiais inorgânicos
seguintes requisitos: também são explosivos. Um material em
pó tem pouca probabilidade de causar
6.24.2 sério risco de explosão, a menos que
Sempre que possível, jatos de água contenha uma proporção significativa de
ou outros meios e dispositivos de pó com partículas de tamanho inferior a
supressão de pó devem ser usados em 200 micra. Se existir a possibilidade de
locais empoeirados onde são realizados que um pó manipulado seja explosivo,
trabalhos e, onde não seja possível então ele deverá ser testado. Um método
fazê-lo, equipamentos de proteção de teste é fornecido na norma ISO 6184-
individual deverão ser fornecidos... 1:1985.
A norma Regulation respecting occupational A norma DIN EN 620 Anexo A inclui o
health and safety in mines da província de seguinte:
Quebec inclui este trecho:
Quando uma concentração
98. Sempre que houver a criação de pó desses pós representar um risco
2 devido ao movimento de rochas, de explosão, deverão ser tomadas
materiais ou equipamentos móveis, precauções para removê-los em sua
alguns meios de controle, como origem, especialmente em pontos
cálcio, água ou espuma, deverão de transferência e nos megas. Se
ser usados para reduzir ou evitar a necessário, ventilação contra explosões
emissão de pó. ou equipamentos de supressão deverão
Europa ser instalados, especialmente em
equipamentos totalmente fechados.
A norma DIN EN 620 O risco de incêndio ou explosão deve ser
Continuous handling equipment and systems minimizado, por exemplo:
– Safety and EMC requirements for fixed belt
conveyors for bulk materials contém as seguintes • posicionando fontes de ignição
instruções: fora da área com pó, por exemplo,
rolamentos, itens com fricção ou
5.5 Medidas de proteção contra riscos impacto mecânico;
de incêndio e explosão devido aos • usando equipamentos elétricos
materiais transportados adequados para áreas perigosas de
Se o equipamento transportar Zona 20, 21 ou 22 (consulte IEC
materiais divididos em partículas 61241-1-1:1999 e EN 1127-1:1997);
finas (pós), com um possível risco de • medidas antiestáticas (consulte
incêndio e explosão, então ele deverá 5.2.2);
cumprir os requisitos constantes no
anexo A. • usando detectores de rotação e
velocidade onde houver risco
O Anexo A, Risco de incêndio ou explosão, de faíscas devido a falhas de
após observar que o equipamento deve ser componentes mecânicos (consulte
concebido de forma a minimizar os riscos e 5.7.2.11);
de acordo com a norma EN 1127-1:1997, • utilizando indicadores, meios
especifica: de detecção e/ou detectores de
Muitos materiais orgânicos divididos sobrecarga onde houver risco de
em partículas finas, naturais e sintéticos, obstrução ou bloqueio, (consulte
5.7.2.11).
265
Pó | Capítulo 17
266
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
áreas de serviço devem ser mantidos limpos, identificação e controle de fontes de ignição,
ordenados e em condições sanitárias". proteção contra incêndio, treinamento e
procedimentos e inspeção e manutenção.
Outros regulamentos da OSHA que abrangem (Retirado da descrição da norma NFPA 654 no
pó explosivo estão incluídos nas normas: site NFPA.org.)
• CFR 29 1910.307 A OSHA listou regulamentos revisados sobre a
Hazardous (classified) locations exposição ao pó de sílica entre suas Prioridades
• CFR 29 1910.1200 regulatórias de 2015. A proposta da agência
Hazard communication é "reduzir pela metade e harmonizar" os
• CFR 29 1910.269 limites de exposição à sílica, reduzindo o nível
Electric power generation, transmission and admissível e que o tornando consistente em
distribution todos os setores. A Mine Safety and Health
Administration (MSHA) se comprometeu a
• CFR 29 1910.272
aceitar as normas para sílica revisadas quando
Grain handling facilities
de sua publicação. Os setores afetados,
Para inibir o acúmulo de pós perigosos, um incluindo vários setores de mineração,
sistema de controle de pó precisa satisfazer à agregados e construção, são, em geral,
2
norma National Fire Protection Administration contrários às novas regras.
(NFPA) 654, Standard for the Prevention of Fire
Nos Estados Unidos, os regulamentos da
and Dust Explosions from the Manufacturing,
MSHA na norma 30 CFR Seção 56.5001
Processing, and Handling of Combustible
estabeleceram os limites de exposição para
Particulate Solids. De acordo com o site da
contaminantes suspensos no ar para minas
NFPA:
de superfície para a exploração de metais
Essa norma é aplicável a todas as fases e não metais, ao mesmo tempo em que a
de fabricação, processamento, mistura, norma 57.5001 define os limites de exposição
transporte, reembalagem e manuseio para contaminantes em suspensão em minas
de sólidos particulados combustíveis ou subterrâneas para a exploração de metais e não
misturas híbridas, independentemente metais. Ambas as seções estabelecem:
da concentração ou do tamanho das
... A exposição a contaminantes
partículas, onde os materiais apresentem
suspensos não deve exceder, com base
risco de incêndio ou explosão.
em uma média ponderada de tempo, os
Os tópicos incluem projeto e construção valores limite adotados pela American
de instalações e sistemas, identificação de Conference of Governmental Industrial
áreas de risco de incêndio ou explosão de pó Hygienists, conforme estabelecido
combustível, proteção de equipamentos do e explicado na edição de 1973 da
processo, controle de pó fugitivo e limpeza, publicação da Conferência, intitulada
"TLV’s Threshold Limit Values for
Figura 17.6. Chemical Substances in Workroom Air
Como movem grandes Adopted by ACGIH for 1973", páginas
quantidades de 1 a 54, incorporados por referência e
materiais a granel, parte integrante do presente documento.
os transportadores de
correia tendem a liberar
grandes quantidades
de pó.
267
Pó | Capítulo 17
5. Transporte e transporte por correias Os três manuais estão disponíveis para download
6. Ensacagem gratuito no site do NIOSH: www.cdc.gov/niosh. As
publicações são de domínio público e podem ser
7. Carregamento a granel
livremente copiadas ou reimpressas.
8. Controles e fontes secundárias
268
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Supressão de pó
269
Pó | Capítulo 17
270
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
271
Pó | Capítulo 17
Figura 17.11.
A aplicação das melhores
práticas para controle
de pó ao trabalhar
com transportadores de
correia (como mostrado
à direita) ajudará
a reduzir material
fugitivo.
272
2
Capítulo 18 Acesso
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273 INTRODUÇÃO
Acesso: facilitação do acesso . . . . . . 274 Como evitar problemas de
acesso
A necessidade de observação . . . . . 276
O acesso pode ser definido como "o direito e
Superação da intrusão a capacidade de acessar ou utilizar". Em um
de outros sistemas . . . . . . . . . . . . . . . 279 sistema de manuseio de materiais a granel, o
termo acesso é utilizado para designar pontos
Passagens e plataformas
de inspeção, portas de entrada e espaços de
de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282
trabalho para reparos e limpeza. (Figura 18.1.)
Transportadores e espaços
Para as equipes de manutenção e
confinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284
operacional, o acesso adequado é essencial
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 285 para a produtividade. (Consulte Acessos
melhores para a manutenção melhoram a
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 287 disponibilidade do sistema.) Isso significa
que um acesso seguro, rápido e fácil a um
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 288
problema deve ser mais importante do que
preocupações com custos, por exemplo.
Estima-se que o fornecimento de acesso
Observação: adequado no projeto de um sistema de
Parte do material deste capítulo foi adaptada do Capítulo 26 Acesso manuseio de materiais pode chegar a 15% do
do livro FOUNDATIONS™ Guia Prático para um Controle Mais Limpo,
custo de capital de um projeto.
Seguro e Produtivo de Pó e Material a Granel, Quarta Edição,
da Martin Engineering. Contudo, quando um sistema de
Para obter mais informações, acesse martin-eng.com.br/foundations.
transportador está sendo projetado, raramente
273
Acesso | Capítulo 18
274
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
275
Acesso | Capítulo 18
276
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
277
Acesso | Capítulo 18
225 × 300 milímetros [≈9 × 12 pol.] ou Geralmente, deve haver espaço suficiente para
300 × 350 milímetros [≈12 × 14 pol.] permitir o acesso a todas as seções do sistema
normalmente é suficiente. Se for necessário do transportador, e, em especial, a ambos os
realizar a manutenção de componentes lados do equipamento. O não fornecimento
importantes, como revestimentos do chute, de acesso a ambos os lados do transportador
ou se a equipe precisar da porta como uma é a deficiência mais comum relacionada à
entrada para a estrutura, então portas com manutenção de transportadores.
dimensões de 450 × 600 milímetros
[≈18 × 24 pol.] ou 600 × 600 milímetros O espaço aberto ao longo do lado mais crítico
[≈24 × 24 pol.], ou maiores, serão necessárias. de um transportador deve ter pelo menos
a largura de uma correia do transportador,
Quando existir a possibilidade de contato com com um mínimo de 750 milímetros [≈30
partes móveis ou o lançamento de materiais pol.]. O outro lado do transportador deve
atrás da porta de acesso, a porta deve ser ter espaço igual a pelo menos metade da
bloqueada ou interligada ao acionamento do largura da correia, com um mínimo de 600
transportador. Caso contrário, a porta pode ser milímetros [≈24 pol.] de espaço ao longo de
equipada com uma tela que permita a inspeção todo o comprimento. Este acesso aos dois
sem o risco de ferimentos pelo lançamento lados facilita a substituição de equipamentos,
de materiais ou pela ação de trabalhadores 2
como roletes, que não podem ser facilmente
tentando acessar a parte interna através da manuseados por um trabalhador.
abertura. (Figura 18.6.)
O livro da CEMA inclui especificações
Também é essencial que as portas de acesso e detalhadas para requisitos de acesso no
tampas sejam fechadas após o uso, para evitar trabalho com transportadores em seu Capítulo
a fuga de material e o risco de ferimentos a 2 Considerações sobre o projeto.
funcionários desavisados.
O fechamento seguro das portas deve ser fácil,
após os procedimentos de manutenção serem
concluídos.
Figura 18.6.
Convém instalar os pontos de engate para os A tela instalada
cintos de segurança alinhados com as portas de atrás da porta pode
acesso. evitar o lançamento
de fragmentos de
O espaço em torno dos sistemas de material quando a
transportadores porta for aberta.
278
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
279
Acesso | Capítulo 18
280
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
281
Acesso | Capítulo 18
282
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
283
Acesso | Capítulo 18
As normas dos Estados Unidos também são requisito de entrada", significa um espaço
apresentadas pelos regulamentos da OSHA, 29 confinado que tem uma ou mais das seguintes
CFR 1910.21 Subpart D – Walking-Working características:
Surfaces and in MSHA regulations in 30 CFR
56 Subpart J – Travelways. (1) Contém, ou tem potencial para
conter, uma atmosfera perigosa;
Em geral, para o acesso a transportadores, as (2) Contém um material com potencial
rampas podem ser utilizadas em ângulos de para envolver uma pessoa;
até 20 graus, e escadas com degraus devem ser
usadasaté 50 graus. Escadas inclinadas fixas (3) Tem configuração que poderia
são usadas em ângulos maiores. prender ou asfixiar uma pessoa por
paredes que convergem internamente
Aberturas de passarelas e plataformas de ou por um piso que se inclina para
trabalho para escadas geralmente não exigem baixo e afunila em direção a uma
uma barreira, a menos que haja um risco de seção menor; ou
segurança, como uma plataforma móvel no (4) Contém qualquer outro grave risco
patamar. No entanto, as aberturas para uma reconhecido à segurança ou à saúde.
escada fixa sempre devem contar com uma
barreira; correntes e portões com fechamento "Espaço confinado sem requisito de permissão 2
automático são barreiras comuns em escadas. de entrada" significa um espaço confinado
que não contém ou, em relação a riscos
As dimensões e os requisitos para rampas, atmosféricos, não tem o potencial para conter
degraus, escadas fixas e superfícies de trabalho nenhum risco capaz de causar morte ou danos
variam significativamente de país para país; físicos graves.
os regulamentos locais devem ser sempre
seguidos. Espaços confinados com requisito de
permissão de entrada requerem procedimentos
de segurança complexos e dispendiosos,
Transportadores e espaços incluindo treinamento, cinto e cabos de
confinados segurança e funcionários adicionais para o
"sistema de parceria". Consequentemente,
Qualquer discussão sobre acesso a projetar sistemas de com menos espaços
equipamentos, seja para manutenção de rotina confinados com requisito de permissão de
ou reparo de emergência, deve incluir o tema entrada pode proporcionar um retorno
do espaço confinado. significativo do investimento. Quando os
A norma 29 CFR 1910.146, da Department trabalhos de manutenção e reparo podem ser
of Labor Occupational Safety and Health executados sem a necessidade de permissões
Administration dos Estados Unidos, define ou equipes especialmente treinadas, os custos
"espaço confinado" como a área que: de trabalho associados a essas tarefas são
minimizados.
(1) É suficientemente grande e de
tal forma configurada, que um O trabalho em espaços confinados requer
funcionário pode entrar e executar o treinamento especial, autorização especial para
trabalho a ele atribuído; e o trabalho e leva mais tempo se comparado ao
(2) Tem meios limitados ou restritos de trabalho em espaços não confinados. Portanto,
entrada ou saída...; e projetar equipamentos para serviços e ajustes
em espaços não confinados é uma importante
(3) Não foi projetada para ocupação
estratégia de segurança.
contínua pelos funcionários.
"Espaço confinado com requisito de permissão Tarefas de limpeza ou manutenção comuns
de entrada", abreviadamente, "espaço com que exigem a entrada em espaços confinados
incluem:
284
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
REGULAMENTOS E NORMAS
O acesso aos transportadores é abordado nas
Figura 18.18. seções sobre passarelas, e em outras seções, dos
regulamentos especificados por vários órgãos
Instalada na parte
emissores. As informações a seguir contêm
externa da calha guia, a
uma amostra das regulamentações específicas
chapa de desgaste externa
permite inspeção e ajuste
para transportadores que podem ser aplicadas,
e melhora a vedação, sem além daquelas já discutidas neste capítulo.
a necessidade de entrada Como sempre, os códigos locais devem ser
em espaços confinados. identificados e seguidos.
285
Acesso | Capítulo 18
287
Acesso | Capítulo 18
288
2
289
Os riscos relacionados a ruídos | Capítulo 19
290
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
O ruído de várias fontes de som se combina única fonte. O som 10 dBA mais alto será
para produzir um nível de som superior ao percebido (ouvido) como uma duplicação do
de qualquer fonte individual. Entretanto, os nível do som original.
valores de dBA não são acrescidos diretamente,
uma vez que eles já são quantidades Níveis de pressão de som e níveis de
logarítmicas. Duas fontes de som igualmente intensidade de som diminuem, igualmente,
intensas operando juntas produzem um nível com a distância da fonte, perdendo 6 dBA para
de som que é 3 dBA mais alto do que uma cada duplicação da distância da fonte.
fonte sozinha; 10 fontes podem produzir um Nessa distância, a pressão do som cai pela
nível de som de 10 dBA mais alto do que uma metade e a intensidade do som para um quarto
do valor inicial.
• Ruído Som indesejado. A maioria dos ruídos é uma Além de perda auditiva, há uma série de outros
combinação de várias frequências e em várias efeitos físicos e psicológicos subsequentes
intensidades. à exposição prolongada a sons, mesmo
sons abaixo de 85 dBA. Existem reações
• Som Movimento de onda que ocorre quando uma psicológicas comprovadas, entre elas, raiva,
fonte de som coloca as moléculas mais próximas tensão ou nervosismo, e físicas, como aumento
em movimento. O movimento propaga as da pressão sanguínea ou na excreção de
moléculas para mais distantes da fonte. magnésio, o que pode dar origens a desordens
A velocidade de propagação do som no ar é de no longo prazo.
cerca de 340 metros por segundo [≈1.140 pés/s].
291
Os riscos relacionados a ruídos | Capítulo 19
Figura 19.2.
Exposição a ruídos e lesão auditiva À medida que o nível do
Em 91 decibéis, ouvidos humanos podem tolerar até duas horas de exposição. som aumenta, a audição
é lesada em intervalos
Em 100 decibéis, a lesão pode ocorrer com 15 minutos de exposição.
de tempo mais curtos.
Em 112 decibéis, a lesão pode ocorrer com apenas um minuto de exposição.
Em 140 decibéis pode ocorrer lesão imediata do nervo. Cortesia do
noisehelp.com.
292
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
293
Os riscos relacionados a ruídos | Capítulo 19
Figura 19.3. Ruídos do transportador a 3 m 1.180 ppm].” (Figura 19.3.) Como observado
de distância anteriormente, um aumento de 10 dBA
Os níveis de ruídos do
transportador aumentam 85 representa uma duplicação do nível de som
em 10 dBA conforme percebido.
80
dobra a velocidade da
Existe muito pouco publicado a respeito
correia. Ilustração após: 75
aumenta quando os roletes são ocasionalmente Comparação de requisitos regulatórios Figura 19.4.
substituídos nas estruturas originais sem levar de programas e procedimentos de Requisitos de proteção
em conta o encaixe do eixo na estrutura, seja preservação auditiva da audição e programas
pelo uso de roletes de diferentes fabricantes de preservação auditiva,
ou pelo desgaste acumulado dos encaixes de por região geográfica.
Au
Un
Es
ta
retenção dos roletes da estrutura ao longo do
i
ão
trá
do
Eu
lia
sU
tempo.
ro
ni
pe
do
ia
s
Programa de testes de 85 85 -
REGULAMENTOS E NORMAS audição obrigatórios dBA dBA
Embora não haja regulamentos Proteção auditiva e 80 85 87
especificamente relacionados a ruídos do avisos obrigatórios dBA dBA dBA
transportador, regulamentos sobre ruídos em Exposição máxima sob 85 90 90
proteção auditiva dBA dBA dBA
todo o mundo se encontram na forma de
acordo geral. A norma geralmente aceita para
minimizar o risco auditivo se baseia em uma Níveis máximos recomendados de Figura 19.5.
exposição de 85 dBA para um limite máximo exposição a doses de ruídos Níveis e períodos
de oito horas por dia, seguido por pelo menos Nível de Exposição máxima de tempo máximos 2
dez horas de tempo de recuperação em 70 dBA ruído (dBA) ponderada pelo tempo por recomendados de
24 horas exposição a ruídos.
ou menos, quando é desprezível o risco de
lesão em ouvidos saudáveis. O artigo de Brad 85 8 horas
Witt com o título “Sound Source: Changes 88 4 horas Cortesia do
in EU Noise Directive,” disponível no site 91 2 horas noisehelp.com.
HearForever.com, apresenta o resumo das 94 1 hora
normas na Figura 19.4.
97 30 minutos
Acima de 85 dBA é aplicada uma "taxa de 100 15 minutos
troca de 3-dBA", que significa que, para 103 7,5 minutos
cada 3 dBA acima de 85 dBA, o tempo de 106 3,7 minutos
exposição máximo é cortado pela metade. 109 112 segundos
Como mostra a Figura 19.5, cada intervalo 112 56 segundos
de tempo mostrado representa 100 % da
115 28 segundos
dose de ruído permitida por 24 horas. Se um
118 14 segundos
trabalhador passar 15 minutos em 100 dBA,
não deverá ficar exposto a mais de 85 dBA por 121 7 segundos
pelo menos 10 horas, e de preferência a menos 124 3 segundos
de 70 dBA. Um dosímetro de ruído pode ser 127 1 segundo
usado para estabelecer níveis de ruído e tempos 130-140 menos de 1 segundo
de exposição calculando a exposição ao ruído 140 NENHUMA EXPOSIÇÃO
ponderada pelo tempo por intensidade e
frequência. A principal exceção ocorre nos Estados
Unidos, país que ainda utiliza um nível
Níveis de ruído acima de 140 dBA não são
máximo mais antigo de exposição a ruído,
considerados seguros por nenhum período,
de 90 dBA por um dia de 8 horas, porém o
ainda que breve.
mesmo limite para estabelecer um
Regulamentos de todos os países exigem a programa de proteção a audição.
avaliação de níveis de ruído e a definição de A norma da Occupational Safety and Health
políticas e procedimentos para mitigar a lesão Administration (OSHA, Administração de
auditiva resultante da exposição a ruídos. Segurança e Saúde Ocupacional) ,
296
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
297
Os riscos relacionados a ruídos | Capítulo 19
298
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
299
Os riscos relacionados a ruídos | Capítulo 19
300
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 19.9.
Uma parede por cima
do bloqueio sobreposta
com uma parede pode ser
instalada para desviar o PESSOAS
ruído do transportador.
(Ilustração após:
Overland Conveyor PAREDE
Noise Engineering
Tools for Noise
Reduction, de
Van Zyl.)
BLOQUEIO
301
Os riscos relacionados a ruídos | Capítulo 19
302
2
Capítulo 20 Sinalização
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303 INTRODUÇÃO
A necessidade da sinalização
Sinais e etiquetas de aviso . . . . . . . . 307
Transportadores, como a maioria das
Fitas de advertência e etiquetas máquinas, oferecem riscos que por vezes não
de aviso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 307 são óbvios ou que mudam devido a alterações
A psicologia da sinalização de nos parâmetros operacionais, condições
segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308 meteorológicas ou processos de maneira geral.
A localização de um transportador pode criar
As diferenças entre as normas . . . . . 310 riscos potenciais, como acesso restrito à saídas
de emergência, quedas de alturas ou atmosferas
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 311 perigosas. Muitas situações potencialmente
Fabricante ou proprietário: perigosas não podem ser controladas
quem é o responsável? . . . . . . . . . . . 314 facilmente com proteções, equipamentos de
proteção individual (EPIs), ou procedimentos
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 314 de trabalho; a sinalização oferece uma maneira
testada e aprovada de avisar e, assim, aumentar
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316
a segurança. Os sinais servem como lembretes,
ajudam a identificar os equipamentos de
segurança, orientam as pessoas para saídas
seguras e ajudam a comunicar as políticas de
segurança e proteção.
303
Sinalização | Capítulo 20
Para ser eficaz, a sinalização deve ser utilizada Todas essas questões contribuem para diminuir
em combinação com outras ferramentas de a eficácia das etiquetas e sinais de aviso.
segurança, como treinamentos e proteções. Os sinais podem ser moderadamente eficazes
Problemas com a sinalização na redução de acidentes e lesões, e se tornaram
uma ferramenta de reconhecimento de 2
A sinalização de segurança pode proporcionar riscos comum. Os trabalhadores se tornam
a redução de alguns riscos relacionados a demasiadamente acostumados a eles,
operações industriais. No entanto, é preciso complacentes em relação ao conteúdo ou, até
ressaltar que esses avisos, da mesma maneira mesmo, passam a ignorá-los deliberadamente.
que as EPIs não atenuam a presença do perigo. A sinalização apenas não é suficiente para
reduzir o perigo ou controlar o risco e,
Geralmente, etiquetas e sinais de aviso são portanto, tem eficácia limitada como um
eficazes se forem respeitados. É óbvio, porém, método de controle de riscos. (Figura 20.2.)
que essa é uma grande variável. Um dos Sinais devem ser usados em conjunto com
problemas é a tendência de familiarização outros controles.
com os sinais como informações em segundo
plano e, assim, a sinalização perde seu efeito Figura 20.1.
com o tempo, devido a um fenômeno Com o tempo, os sinais
denominado "fadiga de alerta". Muitas vezes, podem se tornar ilegíveis
há avisos conflitantes e em grande quantidade, devido a obstruções ou
em espaços relativamente pequenos, o que ao acúmulo de sujeira.
contribui para a fadiga de alerta e para a
tendência de ignorar os avisos.
PROTEÇÕES/CONTROLES
de baixa prioridade para a fábrica e, assim, tem eficácia limitada
ao longo do tempo, os avisos ficam ilegíveis.
AVISO/INDICAÇÃO no aprimoramento
NÍVEL ADMINISTRATIVO da segurança.
(Figura 20.1.)
EPI
304
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
305
Sinalização | Capítulo 20
do que o necessário. As normas ANSI Z535 de riscos padronizados. A ISO, para reduzir a
e ISO 3864 são as duas normas mais comuns dependência de conhecimentos linguísticos,
de aplicadas à sinalização de segurança para recorre a recursos gráficos em formatos e
transportadores. Existem muitas outras cores padronizados, que indicam atenção ao
normas, como a CSA Z321 do Canadá ou a PERIGO, ações PROIBIDAS e requisitos
AS1319-1994 da Austrália. No Brasil, consulte OBRIGATÓRIOS. O ANSI combina o risco
ABNT NBR 13434-2. e a gravidade do aviso de perigo com recursos
gráficos e descrições por escrito, usando
As normas de sinalização dos órgãos ISO palavras-chave em ordem decrescente de risco:
e ANSI têm como base pesquisas sobre o PERIGO, AVISO e ADVERTÊNCIA, com
comportamento humano e níveis de severidade esquemas de cores definidos.
O site da CEMA também observa que "Se qualquer As etiquetas são disponibilizadas em inglês, em
etiqueta de segurança fornecida pelo fabricante de versões regulares (para áreas internas) e para serviços
um equipamento se tornar ilegível, por qualquer pesados (para áreas externas), em rolos de 250.
motivo, o USUÁRIO do equipamento será, então, As etiquetas de segurança e as publicações
responsável pela substituição e fixação das etiquetas relacionadas podem ser obtidas em www.cemanet.org.
de segurança".
306
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Fita de advertência/isolamento
Fitas de isolamento podem ter cor vermelha,
laranja ou amarela, contendo as palavras-chave
PERIGO, AVISO ou ADVERTÊNCIA,
respectivamente, conforme adequado de
acordo com o tipo e a iminência do risco
potencial envolvido. Normalmente, a
palavra-chave é de cor preta.
307
Sinalização | Capítulo 20
308
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
310
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
311
Sinalização | Capítulo 20
Figura 20.7.
Cores de Palavra- Significado
segurança chave O esquema de cores
Indica uma situação de perigo iminente que, se não for evitada, especificado na norma
PERIGO resultará em morte ou ferimentos graves. O uso dessa palavra- ANSI Z535.1 parece
chave deve ser limitado às situações mais extremas. ser o mais comum e
adequado às indicações
Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for
AVISO para transportadores.
evitada, pode resultar em morte ou ferimentos graves.
312
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
313
Sinalização | Capítulo 20
315
Sinalização | Capítulo 20
316
2
318
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
319
Segurança dos sistemas elétricos ao se trabalhar trabalhar com transportadores | Capítulo 21
choque. É por isso que as aves podem pousar Quando o funcionário entra em contato com
com segurança em linhas elétricas de alta fios de alta tensão com uma chave, ou apenas
tensão sem serem eletrocutadas, pois fazem toca no fio, a corrente elétrica ‘percebe’ outro
contato com apenas um ponto do circuito. caminho para a terra.
Embora os pássaros pousem com os dois
pés, ambos os pés estão apoiados no mesmo O corpo humano normal tem uma resistência
fio, o que torna os pássaros eletricamente de contato de cerca de 500 ohms no ponto de
neutralizados. Eletricamente falando, ambos os contato com uma fonte elétrica. O corpo
pés da ave tocam o mesmo ponto, pois não há tem uma resistência interna de cerca de
uma diferença de potencial de tensão entre eles 100 ohms, e há outra resistência de corrente
que possa induzir o fluxo da corrente a passar alternada ou de impedância para a terra de
através do corpo do pássaro. aproximadamente 5000 ohms.
Para que os elétrons fluam através de um Sapatos com solado de borracha proporcionam
condutor, deve haver uma tensão presente que certo isolamento elétrico para ajudar a evitar
os motive. A tensão é sempre relativa a dois que os funcionários conduzam corrente de
pontos. Não existe tal coisa como tensão ‘em’ choque através de seus pés para a terra. No
um único ponto do circuito, por isso o pássaro entanto, os modelos mais comuns de calçados
que contata um só ponto do circuito não tem não são fabricados para serem intrinsecamente 2
tensão passando através de seu corpo para que seguros, uma vez que os solados são muito
uma corrente se estabeleça através dele. Figura 21.2.
Ao contrário dos pássaros, as pessoas em geral O aterramento
estão de pé, no chão, ou em uma estrutura adequado assegura
ligada à terra quando em contato com um fio que o circuito leve a
‘ligado’. Muitas vezes, um lado de um sistema corrente elétrica até a
de energia é intencionalmente conectado à unidade acionadora
I do transportador.
terra, e dessa forma a pessoa que tocar em um
único fio está realmente fazendo contato com
dois pontos do circuito, o fio e a terra.
A presença de um ponto intencional "terra"
em um circuito elétrico destina-se a assegurar o
lado com o qual é seguro entrar em contato.
320
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
finos e não são feitos da substância correta. a OSHA e a IEC (Independent Electrical
Além disso, qualquer umidade, sujeira ou Contractors, Inc.), o corpo humano, quando
sais condutores de suor do corpo no solado recebe um choque de determinado volume
comprometem o pouco valor de isolamento de eletricidade, chega a um ponto em que
que o sapato comum tem. Há sapatos feitos os músculos se bloqueiam, e, literalmente, a
especificamente para o trabalho elétrico pessoa ‘não consegue se soltar’ da ligação com
perigoso, bem como tapetes de borracha grossa a fonte elétrica O nível de ‘não conseguir se
feitos para se usar sob os pés enquanto se soltar’ é cerca de 10 miliamperes (mA), isto é,
trabalhava em circuitos eletrizados, mas essas 10 milésimos de um ampere. Quando ocorre
peças especiais devem estar em condições de o bloqueio muscular, o tempo de contato com
absoluta limpeza, e secas, para serem eficazes. a corrente elétrica provavelmente se estende,
e o risco de eletrocussão aumenta de maneira
O solo não é um condutor muito bom, pelo drástica.
menos não o é quando está seco. A sujeira
é um condutor muito pobre para apoiar a Em tensões abaixo de 56 volts de corrente
corrente contínua a fim de alimentar uma alternada (VCA), é difícil gerar 10 miliamperes
carga. Contudo, é preciso pouca corrente para (mA) através do corpo humano, de modo que
ferir ou matar um ser humano. Até mesmo 50 volts de corrente alternada são, em geral,
2
a baixa condutividade da sujeira é o bastante considerados tensão de segurança. As tensões
para oferecer uma rota para a corrente fatal seguras reais dependem de uma série de
quando há tensão disponível suficiente, o que fatores, inclusive da resistência de um corpo,
ocorre geralmente nos sistemas de energia de da capacidade da tensão de alimentação, a
transportador. qualidade da ligação terra e a duração do
Algumas superfícies de terra são melhores tempo de contato.
isolantes que outras. O asfalto, por exemplo,
por ser à base de petróleo, tem uma resistência Descargas elétricas
muito superior à maioria das formas de sujeira De acordo com “O que é descarga elétrica?”,
ou rochas. Portanto, estar de pé em pavimento publicação on-line redigida por Mike Holt na
asfaltado é um pouco mais seguro do que estar National Electric Code Internet Connection:
em solo descoberto. O concreto, por outro
lado, tende a ter uma resistência relativamente a descarga elétrica é resultado de uma
mais baixa em função da presença de água rápida liberação de energia devido a uma
e do teor químico condutor. Desse modo, falha de arco entre um barramento de
a corrente passa pelo concreto e por um fase e outro barramento de fase neutro
indivíduo que esteja de pé sobre ele com mais ou terra. Na descarga elétrica, o ar é o
facilidade. condutor.
As descargas elétricas podem ocorrer à partir
Conforme discutido em uma apresentação
de sujeira ou material estranho em uma
de Bruce Bowman, de 2012, denominada
caixa elétrica. Como os eletricistas trabalham
Electrical Safety in the Workplace (NFPA
em condutores ou circuitos energizados ou
70E), que fez parte de uma aliança entre
Figura 21.4. próximos a eles, tendo contato com os mesmos
e com suas falhas, o equipamento pode ter um
A descarga elétrica é
mau funcionamento. (Figura 21.4.)
resultado da rápida
liberação de energia A descarga elétrica é semelhante ao arco obtido
em função de falha durante a solda elétrica.
de arco, quando a
A postagem de Mike Holt na internet
corrente elétrica faz
prossegue:
pontes ou salta entre
dois contatos abertos.
321
Segurança dos sistemas elétricos ao se trabalhar trabalhar com transportadores | Capítulo 21
322
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
324
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
325
Segurança dos sistemas elétricos ao se trabalhar trabalhar com transportadores | Capítulo 21
329
Segurança dos sistemas elétricos ao se trabalhar trabalhar com transportadores | Capítulo 21
MELHORES PRÁTICAS
Trabalhando com eletricidade ou
próximo a ela
Estas melhores práticas são destinadas ao
não-eletricista que precisa trabalhar em
transportadores ou em torno deles, e de outros
sistemas elétricos. Não trabalhe com nenhum
equipamento a não ser que um eletricista
qualificado tenha verificado e desligado o
equipamento e/ou fiação. (Figura 21.7.) • Desenergizar e assegurar que o circuito
A verificação diária dos sistemas de esteja visivelmente aberto.
transportadores deve incluir mais do que • Bloquear e etiquetar o dispositivo-
simplesmente seus componentes mecânicos; de desconexão.
deve incluir também as condições e o • Solicitar confirmação de um eletricista de
desempenho dos cabos e do mecanismo de que o circuito está desenergizado.
acionamento, assim como de outros controles
e componentes elétricos. • Não trabalhar em componentes que se
encontrem dentro de compartimentos
Antes de realizar trabalhos de eletricidade, o elétricos.
funcionário deve: • Solicitar um eletricista para aterrar
• Ser treinado em todos os testes elétricos todos os condutores de fase quando da
e equipamentos de segurança necessários realização de trabalhos em equipamento
para testar com segurança e aterrar o multifásico fornecido ou em torno dele.
circuito no qual irá trabalhar. • Usar o equipamento correto para o
• Realizar uma avaliação de risco. trabalho, inclusive isolamento elétrico de
ferramentas.
• Quando necessário, usar o equipamento
de proteção adicional, individual, • Conhecer a localização do desfibrilador
devidamente avaliado, de acordo com as automático externo (DEA) mais próximo
recomendações de um eletricista. para uma rápida utilização, se necessário.
(Figura 21.8.)
• Identificar categoricamente o circuito em
que o trabalho será realizado.
330
Seção 2 | Problemas com o transportador e soluções de problemas dos componentes
Figura 21.8.
É boa prática conhecer
a localização de um
desfibrilador externo
automático (DEA)
antes de trabalhar em
sistemas elétricos.
CONCLUSÕES
Isolando-se do perigo
As lesões elétricas representam um grave
2 problema de saúde e segurança no trabalho.
A necessidade de que haja funcionários
trabalhando nos transportadores de correia
ou próximos a eles – que são, em maioria,
se não todos, alimentados por motores
elétricos e ligados a outros componentes
elétricos, sensores e sistemas – significa que
os funcionários estarão em risco. Deve haver
treinamento e precauções estabelecidos para
garantir a segurança desse pessoal.
331
Segurança dos sistemas elétricos ao se trabalhar trabalhar com transportadores | Capítulo 21
332
Seção 3 PRÁTICAS DE
TRABALHO SEGURAS
Capítulo 22
Carona em transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 334
Capítulo 23
Trabalhando com segurança em torno de
transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346
Capítulo 24
Transportadores, material fugitivo e limpeza . . . . . . . . . . . 372
Capítulo 25
Bloqueio do movimento da correia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 390
Capítulo 26
Treinamento em segurança para se trabalhar com
transportadores de corre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 402
333
Capítulo 22 Carona em transportadores
3 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 334 INTRODUÇÃO
Carona na correia
Justificativas das caronas em
transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . 335 A prática de pegar carona em uma correia
transportadora para entrar e sair das minas
Os desafios do transporte tem uma longa história na mineração, mas a
humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337 atualização dos regulamentos sobre as práticas
Os perigos das caronas em de segurança só começou a aparecer na década
transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . 337 de 1990. A prática é chamada de carona em
transportadores.
Considerações sobre o design
adaptado para caronas em Os transportadores que permitem essa prática
exigem um conjunto de regras mais rigoroso
transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . 339
do que os transportadores de trajetos internos
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 341 curtos ou transportadores terrestres, uma vez
que eles podem transportar pessoas e materiais,
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . 344 tanto no lado de carregamento quanto no de
retorno. Eles são normalmente encontrados
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345
nas minas. Para transportar trabalhadores ao
entrar e sair, os transportadores são inclinados
e, para carregar material triturado, voltam a
ficar na posição normal. (Figura 22.1.)
334
Carona em transportadores | Capítulo 22
Occupational Health and Safety Code 2009 instalações permitindo a prática de caronas
Explanation Guide da província canadense de em transportadores na Europa". Contudo,
Alberta: a prática de pegar caronas em correias
transportadoras ao entrar e sair das minas
Áreas de trabalho em minas de carvão é atualmente menos frequente devido à
subterrâneas ficam, às vezes, a uma velocidade mais elevada das correias dos
grande distância da superfície e em transportadores e ao desenvolvimento de
condições difíceis para caminhar. meios mais seguros de transporte de pessoal.
Em algumas minas subterrâneas, os No entanto, é ainda uma prática frequente em
trabalhadores pegam carona em sistemas várias minas subterrâneas ao redor do mundo,
de correia transportadora especialmente incluindo locais na Alemanha, Turquia e África
concebidos para o transporte de do Sul.
trabalhadores às suas respectivas áreas
de trabalho. Em alguns casos, todo
o sistema deve ser especificamente Justificativas das práticas de
projetado e certificado por um carona em transportadores
engenheiro profissional.
Os motivos para empregar sistemas que
Esse sistema inclui disposições sobre
permitem a prática de carona normalmente
como subir e descer do transportador
estão relacionados à rapidez com que os
em movimento e treinamento sobre
trabalhadores podem chegar aos seus postos,
como usar o sistema. O sistema também
sem atraso nem problemas; nesse caso,
deve incluir várias medidas de proteção
qualquer problema representaria uma despesa
à prova de falhas para evitar incidentes,
adicional. Em geral, as justificativas para a
por exemplo, se os trabalhadores não
prática de caronas em transportadores parecem
conseguirem sair da correia como 3
existir apenas para confirmar a justificativa
previsto, deve ser incorporado um
financeira, em vez de ser baseada em uma
método para interromper a correia antes
análise sobre a segurança e consequências.
que o trabalhador fique exposto a riscos.
Na transcrição do simpósio Underground Por exemplo, o artigo da Beltcon 5, The
Transport in Coal Mines de 1978, observa-se Planning of an Underground Manriding
que havia então "alguns milhares de Conveyor System for Iscor’s Tshikondeni Colliery,
Figura 22.1.
Caronas em
transportadores são
usadas nas minas
para transportar
os trabalhadores
até a superfície de
trabalho e de volta.
335
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
O Alerta de segurança do departamento de HSE observou Um segundo alerta foi publicado pelo HSE quando,
então que essa posição permitia que fragmentos de minério: na sequência de um procedimento de manutenção, um
transportador foi deixado inadvertidamente preparado para
... passassem sem ativar a porta, pois ela ficava muito operar no sentido inverso. Um trabalhador que embarcou
alta e permitia que uma pessoa na posição de bruços no transportador estacionário e estava sentado na correia
também passasse por baixo sem fazer com que ela sofreu lesões quando o transportador se deslocou no sentido
fosse acionada. inverso. Esse Alerta de segurança observou que:
O Alerta de segurança observou um incidente similar
em 1992 quando um mineiro experiente não conseguiu Deve-se levar em conta o risco de que uma pessoa
desembarcar de um transportador, passando por baixo da bata de costas em plataformas de embarque de
porta de segurança até provocar um acidente fatal. linha, ou no equipamento em suspensão sobre as
O Alert observou que: correias transportadoras ou em áreas de afastamento
convergente ou extremidades de transportadores,
Há claramente um aumento do risco para as pessoas assim com os efeitos das inclinações.
que se locomovem em transportadores quando uma
porta de segurança é colocada em uma posição alta O Alerta de segurança concluiu que:
para permitir a passagem de minérios, pois isso Quando um transportador precisar permitir a prática
também permite que pessoas passem por baixo sem de carona no sentido inverso, estritas medidas
acioná-la quando estão de bruços. de controle devem estar em vigor para garantir
O Alerta prosseguia da seguinte forma: que o transportador tenha retornado na direção
correta antes de permitir que outra pessoa entre no
transportador.
336
Carona em transportadores | Capítulo 22
As vantagens a serem adquiridas com das alturas até o teto ao longo do percurso
um transporte rápido e confortável da correia, ou da quantidade de carga e/ou
são óbvias; não pode haver nenhuma material de retorno na correia.
dúvida de que esses sistemas só podem
resultar na melhoria da produtividade, Embora a carona em transportadores permita
graças ao aumento do MAT e a que os economizar tempo e energia do trabalhador,
trabalhadores estão mais descansados. ao reduzir o esforço necessário para chegar ao
local onde o trabalho será de fato executado,
ela não é por natureza uma viagem segura e
Os desafios do transporte fácil.
humano
Alguns trabalhadores consideram que pegar Os perigos das
carona no transportador é mais confortável caronas em transportadores
do que percorrer o caminho em vagonetas
para pessoas ou veículos motorizados. Outros A prática das caronas em transportadores
trabalhadores confessam usar o transportador supõe inúmeros riscos. Esses perigos estão
como um taxi para se moverem, pegando relacionados com a segurança ao entrar e
caronas em correias que não estão autorizadas sair da correia, com os riscos de correias
nem projetadas para o transporte humano. danificadas ou rasgadas e com a dinâmica da
(Figura 22.2.) correia.
Os relatos de acidentes descrevem roupas largas
Mas muitos trabalhadores asseguram que sendo presas em pontos de pressão, falhas da
pegar carona em correias transportadoras não correia causando congestionamento de pessoas
é exatamente uma experiência prazerosa; não na parte inferior do transportador, falhas ao
é um passeio em um parque de diversões. desembarcar da correia no local apropriado 3
Transportar-se em uma correia transportadora e falhas do sistema de parada de emergência.
em minas supõe alguns desafios. Esses desafios A dinâmica de parada e partida de sistemas
multiplicam-se com as tarefas necessárias de transportadores longos ou rápidos, ou as
embarque e saída da correia. mudanças súbitas em que a correia cede devido
Os mineiros levam o equipamento de proteção a rolos ausentes podem provocar ondulações
individual típico, além de farol, bateria, auto- transitórias na correia, o que pode arremessar
resgate, rádio, ferramentas e, muitas vezes, os trabalhadores para fora da correia.
levam também a marmita ou mochila. O O relatório de 2001 Best Practice: Conveyor
trabalhador pode ter de dividir a correia com a Belt Systems, preparado pelo Safety in Mines
carga do transportador ou, no mínimo, com o Research Advisory Committee na África do Sul
material de retorno residual. [SIMRAC Report], inclui as melhores práticas
Percorrer passagens confinadas e escuras aplicáveis tanto aos transportadores de material
durante longos períodos, na velocidade da quanto aos transportadores que permitem a
correia, com tetos baixos e paredes apertadas prática de carona. Ele inclui também uma
é uma experiência desconfortável e até seção dedicada exclusivamente às melhores
assustadora. Mesmo quando a velocidade práticas sobre caronas em transportadores.
da correia é moderada, o percurso pode ser Pegar carona em transportadores com material
perturbante ou desorientador. – prática bastante comum em transportadores
Algumas caronas permitem o transporte de que permitem essa modalidade – pode ser um
pessoas sentadas; já outras caronas exigem problema. A publicação SIMRAC Report, na
que as pessoas estejam deitadas de costas seção 8.2.5, descreve que:
ou de bruços. A posição requerida depende
337
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
O risco supõe que o trabalhador poderá material ou deslizar sobre material solto
se machucar durante o embarque ou na correia durante o desembarque.
desembarque ao tentar pegar carona no
transportador quando houver material No Reino Unido, o Topic Report: Safe use of
na correia. O risco maior é de que belt conveyors in mines [HSE Topic Report] de
os trabalhadores possam tropeçar no 1993, dos executivos da segurança e saúde,
também abordou a carona em transportadores
Com
Embora a prática de carona ofereça uma série de riscos, afastamento
Lesão Superior a três
o mais perigoso é a prática "não permitida", ou seja, Categoria Fatal grave dias
quando uma correia transportadora não tiver sido
projetada especificamente para essa prática. Isso ocorre Carona em transportadores: Acidentes
porque esses tipos de sistemas transportadores não são Carona em transportadores: – 7 52
projetados para acomodar o transporte de pessoal, e a má instalação ou
falha na manutenção dos
força de trabalho não é devidamente treinada.
padrões.
As estatísticas do HSE Topic Report mostram que Carona em transportadores: 1 19 46
dos acidentes com transportadores registrados no violação das regras de
transporte de gestores
período de cinco anos entre 1986 e 1991, a maioria
das mortes causadas por acidentes durante caronas em Carona em transportadores: – 9 154
aparente falta de
transportadores – na verdade a maior parte do total de
neo normal de causalidade
mortes em transportadores – foi atribuída às caronas
Carona em transportadores: 5 22 3
em transportadores sem permissão. Das oito mortes
não permitida
causadas por transportadores, cinco foram causadas
Acidentes não causados por carona – uso, instalação e
por caronas sem permissão, e houve uma que pode manutenção
ser atribuída a uma violação das regras de transporte
Espaçamentos ou proteções – 11 27
da gerência durante a carona. (Consulte a tabela.) inadequados
O relatório observou que 29% dos acidentes com
Manutenção em – 25 118
transportadores eram causados pela prática de carona, transportadores
incluindo seis mortes e 57 lesões graves. móveis ou emperrados ou nas
áreas adjacentes
O relatório constatou que os transportadores não
Manutenção em 1 15 262
expressamente projetados para permitirem a prática de transportadores
carona "não dispõem de meios seguros de embarque e parados ou nas áreas
desembarque nem outras salvaguardas necessárias para adjacentes
o transporte de pessoas e, frequentemente, não dispõem Uso indevido de equipamentos – 12 36
de espaçamentos adequados para tal prática". Chutes entupidos, queda de – 8 97
derramamentos
O HSE Topic Report estabelece:
Uso do transportador como – 6 55
Os trágicos acidentes a que se refere esta plataforma de trabalho
categoria só serão eliminados se as pessoas Uso do transportador para 1 – 32
resistirem à tentação de pegar carona em transportar materiais
transportadores não autorizados e se a Esbarrão ou queda ao – – 57
fiscalização das minas aplicarem rigorosamente as cruzar o transportador
regras de transporte da administração. Total de acidentes 8 134 939
Fonte: HSE Topic Report
338
Carona em transportadores | Capítulo 22
339
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
340
Carona em transportadores | Capítulo 22
341
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
342
Carona em transportadores | Capítulo 22
343
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
MELHORES PRÁTICAS
para garantir a segurança, e os Segurança nas caronas em
transportadores de correia devem ser transportadores
limpos antes do transporte regular de
pessoas. Embora a existência de normas para o design
de correias adaptadas à prática de caronas
(g) Um caminho livre de pelo menos
indique a aceitação geral dessa técnica de
24 polegadas [≈610 mm] deve ser
transporte na indústria, essa prática ainda
fornecido em ambos os lados dos
causa acidentes graves e fatais. (Figura 22.4.)
transportadores de correia instalados
após 30 de março de 1970. Onde • A autorização de caronas em correias
houver suportes de teto instalados a transportadoras
uma distância inferior a 24 polegadas é uma prática que deve ser desencorajada
[≈610 mm] de um transportador de e descontinuada.
correia, deverá ser proporcionado
• Caronas não autorizadas devem ser
um caminho livre de pelo menos
desencorajadas em treinamentos, quando
24 polegadas [≈610 mm] de largura
observadas e, se a prática for repetida,
3 ao lado do suporte mais distante do
punida com pena que possa chegar até o
transportador.
cancelamento do contrato.
(i) Telefone ou outras comunicações
adequadas devem ser fornecidos Caso a carona em transportadores seja uma
nos pontos em que pessoas ou prática autorizada, algumas considerações
suprimentos são regularmente específicas de engenharia devem ser
embarcados ou desembarcados dos observadas. Elas são:
transportadores de correia. • Nenhum transportador usado na prática de
Os regulamentos da MSHA também caronas pode terminar em um triturador ou
estabelecem na norma 30 CFR 56.9200 silo.
Transporting Persons que: “As pessoas
não devem ser transportadas... • É essencial que sejam fornecidas cordas de
parada de segurança posicionadas de modo
(h) Em transportadores, a menos que que todos os trabalhadores transportados
sejam projetados para assegurar um possam facilmente operá-las.
transporte seguro. • Um controle eficaz de aglomeração deve
A norma ASME B20.1-2009 Safety Standard ser fornecido quando um grande número
for Conveyors and Related Equipment dos de pessoas estiver no transportador, como
Estados Unidos proíbe a prática de carona na durante as mudanças de turno.
maioria dos tipos de transportadores. Na seção • As pessoas que pegam carona em
5.12 Operation, fica estabelecido: transportadores devem reconhecer que
a prática só é segura se o sistema for
(d) Ninguém deve pegar carona no adequadamente projetado e mantido, se as
transportador, salvo quando os regras forem seguidas, se os funcionários
344
Carona em transportadores | Capítulo 22
CONCLUSÕES
Permissão da prática de caronas
em transportadores
Se a segurança fosse o único aspecto a ser
levado em consideração, nenhum trabalhador
jamais deveria usar uma correia transportadora
para entrar ou sair de uma estação de trabalho.
Embora seja uma regra de segurança comum
nunca sentar, permanecer de pé, passar ou
andar em uma correia transportadora em
movimento, é preciso reconhecer que em
algumas localidades ao redor do mundo, a
prática de caronas em transportadores é aceita.
345
Capítulo 23 Trabalhando com segurança em torno
de transportadores
3
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346 INTRODUÇÃO
Gestão da segurança . . . . . . . . . . . . . 349 Há um vasto número de listas e artigos
publicados sobre práticas de segurança no
Práticas de trabalho para trabalho. O que se segue é uma tentativa de
aumentar a segurança . . . . . . . . . . . . 349 resumir o pensamento e as práticas atuais
para se trabalhar com segurança em torno
Bloqueio/Identificação/Travamento/
de transportadores. Estas informações
Teste (LOTO/BOTO) . . . . . . . . . . . . . . . 352
foram compiladas de uma série de artigos,
Exceção de manutenção de apresentações sobre segurança, sites, manuais
menor significação . . . . . . . . . . . . . . . 356 do proprietário e outros documentos, além
de terem sido filtradas e combinadas para
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 357 embasar o manuseio de materiais a granel
Sistemas seguros para limpeza e em transportadores de correia. Em geral, o
manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367 procedimento mais simples é o mais seguro,
porém os autores também reconhecem que,
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 368 em um esforço para que fosse completo, este
capítulo é tudo menos sucinto.
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 370
As informações a seguir apresentam um
guia básico para práticas a serem usadas por
supervisores e funcionários ao operarem,
limparem e fazerem manutenção de
transportadores com segurança, ajudando a
346
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
garantir um ambiente de trabalho mais seguro granel, seguem abaixo algumas das práticas de
durante o manuseio de materiais a granel em trabalho mais gerais e comuns. Obviamente,
transportadores de correia. nenhuma lista simples pode cobrir todos os
riscos e potenciais. Trata-se de orientações
Embora cada fábrica e cada jurisdição tenha que não são específicas para toda e qualquer
seu próprio conjunto de regras específicas para situação em particular. (Figura 23.1.).
o trabalho com transportadores de correia a
• QUALQUER funcionário pode parar QUALQUER • Assuma que o transportador pode ser ligado a
trabalho em QUALQUER máquina a QUALQUER qualquer momento.
momento. 7. Treinar-se para o trabalho
• Confirmar que trabalha em estado de alerta, • Conheça o trabalho.
sem impedimentos e mentalmente apto.
• Leia e compreenda as instruções.
2. Ter autorização
8. Usar as ferramentas corretas
• Todos os funcionários devem ser autorizados e
treinados para realizar o trabalho. • Não use ferramentas quebradas ou danificadas.
• Usar o ‘Sistema de parceria’: ninguém está • Use as ferramentas corretas para o trabalho.
autorizado a trabalhar sozinho. • Não sobrecarregue transportadores ou equipamentos.
347
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
Funcionário de manutenção
Segurança em torno de transportadores:
Funcionário de limpeza
De quem é a responsabilidade
Operador
Visitante
Gestão
Requisito de segurança
3 X Testar e documentar mensalmente que todos os controles de segurança e paradas de emergência estejam funcionando adequadamente.
X Identificar todos os controles.
X X X X X Eliminar de imediato os perigos identificados.
X X Nunca sobrecarregar o transportador.
X X X Garantir que ferramentas adequadas sejam fornecidos, que recebam manutenção e que sejam utilizadas para a realização de todas as tarefas.
X X X Assegurar que os manuais do fabricante sejam verificados antes do início dos trabalhos.
X X X X X Relatar condições de insegurança.
X X X X Estar ciente de escadas, passarelas, calçadas e superfícies escorregadias.
X X X Certificar-se de que todas as pessoas estejam livres de obstáculos antes de operar o transportador.
X X X X Prender cabelo e roupas antes de se aproximar de transportadores.
X X X Limpar os componentes do transportador apenas quando for seguro.
X X X X Atravessar o transportador somente nos pontos de passagem designados.
X X X Retirar as etiquetas de ‘perigo’ ou ‘em reparo’ somente após o perigo ser eliminado ou o reparo concluído.
X X X Manter passarelas, passagens e áreas em torno do transportador livres de obstáculos.
X X X X Manter comunicação com todas as pessoas que trabalhem ao longo dos transportadores.
X X X Retirar todo o pessoal, ferramentas e materiais do transportador antes de inicializar a correia.
X X X X Não permitir que se utilize uma parada de emergência para desligar (rotineiramente) ou reiniciar o transportador.
X X X Desligar o transportador [LOTO/BOTO] para liberar, ajustar ou reparar roletes.
X X X Desligar e bloquear máquinas antes de limpeza, lubrificação, ajuste ou reparo.
X X X X Usar o procedimento de Bloqueio/Identificação/Travamento/Teste.
X X X Manter as pessoas e ferramentas afastadas das peças móveis.
X X X Controlar os materiais passíveis de queda, detritos e projeção.
X X X Recolocar as ferramentas nos locais corretos antes de o transportador ser reiniciado.
© Martin Engineering 2016
348
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
349
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
✔ Luvas
✔ Máscaras para inalação
✔ Macacão e/ou vestimenta com linhas
refletoras e/ou de tecido resistente ao fogo
✔ Equipamento contra quedas
Figura 23.4.
✔ Lâmpada frontal ou colete iluminado
Para garantir
a segurança dos A operação segura
funcionários, as
proteções retiradas Todo funcionário deve ser devidamente
para a realização da treinado quanto aos riscos de um ambiente
manutenção devem industrial (manuseio de materiais a granel);
ser recolocadas na riscos de trabalhar com um transportador
posição correta ao final de correia ou em seu entorno, e quanto às
do procedimento de técnicas específicas do trabalho a ser realizado.
limpeza e manutenção.
350
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
352
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
354
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
Em 2010, a Mine Safety and Health Administration com possibilidade de ser iniciada. Lembre-se de
(MSHA) dos Estados Unidos publicou o seguinte PARAR e pensar a respeito dos procedimentos para
como ideia de segurança para o programa de prevenção de salvar vidas abaixo.
acidentes Accident Prevention Program Safety Idea AP2010-
98976: • Desenergizar
Pare a correia desligando a energia e desconectando
Antes de trabalhar ou de subir em uma o circuito elétrico no painel de disjuntores ou centro
correia do transportador, desenergize-a, bloqueie e de controle de motores.
identifique-a, travando-a contra movimento.
• Bloqueio e Identificação
De 2000 a 2010, cerca de 30 mineiros foram mortos
em torno de correias de transportador de superfície e Após o desligamento da energia, bloqueie e
subterrâneas. Mais de metade dessas mortes poderiam identifique para assegurar que a transportador de
ter sido evitadas se os mineiros e os operadores de correia não seja energizada enquanto você houver
minas tivessem utilizado e praticado os procedimentos pessoas trabalhando em torno dela.
que se seguem para trabalhar em torno de correias de • Travamento contra movimentação
transportador.
Acidentes ocorreram quando energia armazenada
• PARAR movimentou uma correia do transportador e
Não trabalhar ou subir em um transportador em prendeu alguns mineiros desavisados. Fixar a correia
funcionamento, e não tentar colocar o braço ou para evitar movimentação não intencionada ajuda a
alguma ferramenta perto de um rolo ou outra peça garantir a sua segurança.
em movimento quando a correia estiver ligada ou
355
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
Figura 23.8.
Salvaguardas para atividades de manutenção
3 Extraído das melhores Avaliações de perigo precisam ser feitas para todas as atividades
práticas de segurança Ajuste e adaptação São autorizados em todos os momentos, desde que os pontos de ajuste (por
com relação a exemplo, ajuste do raspador, tambor e tensor do sistema) estejam fora da
transportadores da zona de perigo.
WorkSafe Alberta Use travamento se os pontos de ajuste estiverem dentro da zona de perigo.
Best Practices on
Aplicação das determinações da seção anterior, 5.3, deste guia.
Conveyor Safety,
Tabela 2-4 “Proteções Engraxamento e Autorizados em todos os momentos em que os pontos de lubrificação
lubrificação estejam fora da zona de perigo.
para atividades de
manutenção”. Use travamento se os pontos de engraxamento estiverem dentro da zona de
perigo.
Limpeza e Os procedimentos de bloqueio aplicam-se.
manutenção As operações são autorizadas se a limpeza e a manutenção puderem ser
de peças do realizadas:
transportador • com jato automático (de ar ou água);
(tambores, rolos, • de acordo com a seção 5.3 acima, deste guia.*
chassi etc.)
A limpeza e a Autorizadas em todos os momentos, desde que a zona de perigo contenha
manutenção proteções.
embaixo e Bloqueie se a zona de perigo não contiver proteções.
em torno do
Aplique medidas da seção anterior, 5.3, deste guia, se o transportador precisar
transportador;
estar operacional.
remoção do
material recolhido [A seção 5.3 requer que apenas funcionários competentes e no número mínimo
na correia. necessário sejam expostos às situações de perigo ao trabalharem na correção das
situações de risco. Requer ainda que todos os esforços razoáveis sejam envidados
para controlar o perigo enquanto a situação está sendo corrigida - Ed.]
358
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
359
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
systems – Safety and EMC requirements for fixed barreiras temporárias. (Consulte
belt conveyors for bulk materials aprova uma também 5.1.6, escorregão, tropeção e
exceção de manutenção que parece ser um perigo de quedas.)
pouco mais restrita que os regulamentos de — Se, por motivos técnicos, o trabalho
outras jurisdições, como os Estados Unidos, de manutenção não puder ser
mas ainda assim permite atividades de feito com o transportador em uma
manutenção e inspeção no decorrer de uma paralisação, deverão ser tomadas
operação de transportador. Seção 5.8 Medidas medidas de segurança. Essas medidas
de proteção contra riscos decorrentes de podem incluir a instalação de:
situações de inspeção, manutenção e limpeza:
— sistemas de redução da velocidade;
Equipamentos devem ser preparados — sistemas de controle da amplitude e
de modo que, na medida do possível, número de movimentos;
ajustes, lubrificação, inspeção, limpeza
— dispositivos antirretrocesso.
e manutenção possam ser realizados
fora das áreas de perigo, segundo a África do Sul
Seção 5.1.4.1. [A Seção 5.1.4.1 requer Bloqueio/Identificação”
que: “Todos os pontos de lubrificação e
ajustes usados com frequência superior O Capítulo 8 da lei Conveyor Regulations of
à frequência mensal permaneçam the Mine Health & Safety Act (Act No. 29 de
acessíveis sem que seja necessário 1996) (conforme emenda de 2013) especifica
remover nenhuma proteção”. o seguinte:
Onde for necessário remover as 8.9(1)
salvaguardas destinadas à realização … O empregador deve garantir que…
3 de manutenção, reparação, inspeção
(b) a fonte de alimentação e todas
ou trabalhos de limpeza, providências
as fontes de energia armazenada
devem ser tomadas para proteger o
de uma instalação de correia do
pessoal nas áreas de perigo resultantes.
transportador estacionária sejam
Essas providências devem ser eficazes em
isoladas, protegidas e bloqueadas
unidades em reparo ou em manutenção,
durante reparos, manutenção ou
e também em outras partes do sistema
limpeza de derramamento nas seções
que podem estar em funcionamento.
designadas, desde que o alinhamento
As providências serão uma das que e o direcionamento da instalação
se seguem, ou combinação delas, ou da correia do transportador sejam
medidas que propiciem um nível realizados enquanto a correia está
equivalente de segurança: em movimento, presumindo-se que
— isolamento e/ou dispositivos de sejam realizados em conformidade
dissipação de energia para peças do com procedimento elaborado e
sistema ou para o sistema como um executado para essa finalidade.
todo;
Exceção de manutenção de menor significação
— dispositivos de operação manual;
De acordo com a diretriz de 2016 da
— dispositivos de redução de
Conveyor Manufacturers Association of South
velocidade;
Africa, Safety Around Belt Conveyors, na seção
— dispositivos de controle de 4.5 Safe Operating Procedures: “A única
movimento restrito; ação que pode ser tomada com a correia em
— criação de ilhas de manutenção movimento é o seu acompanhamento”.
ou reparo com proteção, ou seja,
Na seção 4.3 Lock out Systems, as diretrizes de
fornecimento de cercas ou
orientação da CMA determinam:
360
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
361
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
362
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
Algumas minas da Austrália permitem atualmente que os Mesmo que o serviço não seja permitido com a correia em
técnicos realizem limpeza e manutenção com o transporta- execução, essa operação pode ter uma vantagem significa-
dor em execução. tiva, afirma Terry Thew:
Por meio de equipamentos especialmente projetados, os Os técnicos podem realizar de forma rápida, fácil e
técnicos de serviço da concessionária Engineering Services segura a manutenção em um raspador, até mesmo se
& Supplies Inc. Pty Ltd (ESS) da Martin Engineering, têm precisar ser no decorrer de um desligamento. A redu-
aprovação para realizar serviços de limpeza de correia com ção da duração do trabalho e a remoção de tantos
o transportador em funcionamento em determinadas minas perigos (e trabalho administrativo) quanto possível, é
australianas. a meta.
363
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
LO/TO é o uso que esse padrão faz uso de Notas 30 CFR 56.12016 Work on electrically-
um procedimento sistemático criado para powered equipment:
identificar, analisar e corrigir problemas de
segurança”. O equipamento energizado
eletricamente deve ser desenergizado
Por meio da norma 29 CFR 1926.555(a), a antes de qualquer trabalho mecânico
OSHA norte-americana requer que: ser realizado no referido equipamento.
As chaves de alimentação devem
Transportadores sejam bloqueados ou ser bloqueadas [bloqueio] ou outras
de outra forma mantidos inoperáveis, e, medidas tomadas, a fim de evitar
além disso, identificados com que o equipamento seja energizado
“Não colocar em atividade” no decorrer sem o conhecimento das pessoas que
de reparos e quando a operação nele trabalham. Avisos adequados
apresentar perigo para os funcionários [identificação] serão afixados na chave
que realizam o trabalho de manutenção. de alimentação e assinados pelos
A MSHA norte-americana possui uma série indivíduos que realização o trabalho.
de normas que se relacionam com LO/TO, Os bloqueios ou conselhos por medida
dependendo dos procedimentos específicos de segurança só poderão ser retirados
de cada peça de equipamento que venha a ser pelas pessoas que os afixaram ou por
reparada ou que receba manutenção. pessoal autorizado.
(Figura 23.9.) Um requisito típico pode ser encontrado em
30 CFR 56.14105 Procedures during repairs
or maintenance:
3
Lista de verificação de segurança ao trabalhar com transportadores
A lista de verificação a seguir foi publicada em 2011 pela ❏ Há alarmes de inicialização sonoros previstos para o
For Your Safety, por intermédio de um e-mail semanal sobre transportador?
saúde e segurança enviado aos membros do Institute of
Scrap Recycling Industries, Inc. (ISRI). ❏ Todos os acessos e corredores que passam acima ou
abaixo ou que são adjacentes ao transportador contam
❏ Há proteções instaladas para todas as rodas dentadas, com vãos livres para trânsito ou com corrimões
correntes, rolos, correias e outras peças móveis? adequados, ou com outros tipos de proteção?
❏ Há sinais de alerta que se destacam ou luzes instaladas ❏ Há pontos demarcando cruzamentos, fixados nas áreas
para alertar os trabalhadores para a operação do que os funcionários são mais propensos a usar?
transportador nos momentos em que não é viável a
instalação de dispositivos de proteção? ❏ Todas as passagens subterrâneas têm tetos protegidos?
❏ Todas as aberturas do transportador, como aberturas ❏ Há sinais de aviso de perigo adequados, afixados em
de paredes e pavimentos, calhas e moegas contam com todos os cruzamentos, corredores e passagens?
proteções quando o transportador não está em uso? ❏ A saída de emergência foi levada em conta quando
❏ Os botões de inicialização são protegidos para evitar os cruzamentos, corredores e passagens foram
operação acidental? determinados?
364
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
Nos Estados Unidos, a OSHA reconhece que Na norma 29 CFR 1910.147, a OSHA
é necessário realizar algumas manutenções de reconhece circunstâncias em que as atividades
menor significação durante operações normais de assistência e manutenção são realizadas
de produção, de modo que determinadas (no todo ou em parte) sem bloqueio ou
exceções de bloqueio/identificação são aceitas. etiquetagem da máquina ou equipamento.
❏ Quando os transportadores estão dispostos em série, ❏ Os funcionários estão proibidos de subir nos
todos param automaticamente sempre que um deles transportadores?
para?
❏ Os funcionários estão instruídos a atravessar por cima
❏ Os transportadores são equipados com dispositivos de ou por baixo dos transportadores apenas em corredores
parada de emergência que exigem reajuste manual antes adequadamente projetados e fora de perigo?
da retomada da operação do transportador?
❏ Os funcionários são proibidos de usar roupas
❏ Há chaves de parada ou cabos de emergência folgadas ou joias, durante o trabalho próximo aos
claramente marcados e desobstruídos, instalados ao transportadores?
alcance fácil dos funcionários?
❏ Reparo, limpeza e manutenção são realizados somente
❏ As correias de transportador são continuamente com base em um programa de Bloqueio/Etiquetagem?
acessíveis e contam com cabos de parada de emergência
que se estendem por todo o comprimento da correia do
transportador para possibilitar o acesso ao cabo a partir
de qualquer ponto ao longo da correia? © The Institute of Scrap Recycling Industries, Ind.
Todos os direitos reservados.
❏ Somente indivíduos treinados são autorizados a operar
transportadores e somente as equipes treinadas e O artigo Conveyor Safety Checklist é publicado sob licença
autorizadas têm permissão para executar a manutenção? e é de propriedade do Institute of Scrap Recycling Industries,
Inc. (“ISRI”), 1615 L Street, N.W., Suite 600, Washington
DC, EUA, 20036 isri@isri.org.
365
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
Uma dessas situações é detalhada na seção máquinas seja necessária para fazer
1910.147(f )(1), que afirma que os dispositivos ajustes.
de bloqueio/identificação devem ser removidos A subseção (c) da seção 5.2 Maintenance
temporariamente em situações estritas (Repair) da norma ASME B20.1-2009 Safety
para permitir testes ou reposicionamento, Standards for Conveyors and Related Equipment
e estabelece procedimentos para manter afirma que: “Nenhuma manutenção ou serviço
a integridade de todos os programas de será realizado quando um transportador estiver
bloqueio/identificação. em operação, exceto conforme determinado
Os requisitos à exceção em manutenções de nos parágrafos 5.3 e 5.4”. O parágrafo 5.3,
menor significação estão detalhados na norma relativo à lubrificação, e o parágrafo 5.4,
OSHA 3120 Control of Hazardous Energy: relativo a ajustes ou manutenção no decorrer
Lockout/Tagout, conforme revisão de 2002: da operação, rezam que: “uma equipe
treinada e qualificada, que esteja consciente
O trabalho que envolve pequenas do perigo do transportador em movimento”
mudanças e ajustes de ferramentas, ou pode executar o serviço referido no título do
outras atividades de manutenção de respectivo parágrafo.
menor significação, e que consiste em
rotina, que se repete; que integra o uso Componentes de manutenção
dos equipamentos de produção e que amigáveis
ocorre durante as operações normais Sistemas e componentes podem muitas vezes
de produção não é contemplado pelo ser concebidos para garantirem segurança
padrão de bloqueio/identificação. Essa durante serviço e manutenção por levarem em
exceção é restrita, no entanto, e aplicável conta a natureza humana. Se a maneira mais
somente quando o empregador fornece e fácil de realizar limpeza e manutenção em
3 exige medidas alternativas para assegurar um componente também for a maneira mais
uma proteção eficaz, alternativa. segura, a natureza humana tenderá a seguir
Os regulamentos da MSHA são semelhantes intuitivamente esse método seguro e fácil. Se o
e afirmam na norma 30 CFR 56.14105 – trabalho, conforme projetado, não for simples,
Procedures During Repair or Maintenance: os funcionários buscarão maneiras mais fáceis
de fazê-lo. Se a maneira segura não for fácil, os
A movimentação ou ativação de funcionários mais cedo ou mais tarde buscarão
máquinas ou equipamentos é permitida formas que sejam mais fáceis, mesmo que não
se os ajustes para testes não puderem tão seguras.
ser realizados sem movimentação ou
ativação, desde que as pessoas sejam Se os sistemas e os componentes tiverem sido
protegidas de maneira eficaz contra projetados com simplicidade, de modo que
movimentações perigosas. possam ser operados, montados, instalados ou
receber manutenção de uma única maneira,
Os regulamentos da MSHA para minas de serão mais fáceis, mais rápidos e mais seguros
carvão são similares. Tanto a seção MSHA 30 de limpar e manter.
CFR Part 77 (Surface Mines) como a seção
77.404(c) 30 CFR Part 75 (Underground A natureza humana também nos diz que
Mines) 75.725 declaram que: mais atenção será dada a componentes
criados visando a uma manutenção mais
Os reparos ou manutenção não serão segura, eficiente e ergonomicamente correta
realizados em máquinas até que a do que a componentes instalados em locais
energia esteja desligada e a máquina sujos, mal iluminados e que exigem que os
bloqueada contra movimentação, exceto funcionários se inclinem ou deitem no chão
nos casos em que a movimentação das
366
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
367
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
368
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
369
Seção 3 | Práticas de segurança no trabalho
Figura 23.11.
A chave para manter
seguros os funcionários
com relação aos
transportadores é
cumprir com orientações
e regulamentos de
segurança estabelecidos.
CONCLUSÕES
Local de trabalho seguro
significa funcionários seguros
A chave para manter os transportadores
seguros com relação aos funcionários é seguir
regras e regulamentos. (Figura 23.11.)
370
Trabalho seguro nas proximidades de transportadores | Capítulo 23
371
Capítulo 24 Transportadores, material fugitivo
e limpeza
3
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372 INTRODUÇÃO
Riscos com a Limpeza . . . . . . . . . . . . 374 O problema do material fugitivo
Um dos problemas dos transportadores de
REGULAMENTOS E NORMAS . . . . . . 377
correia que movimentam materiais a granel
Mais segurança na limpeza . . . . . . . 382 é que a carga (que por definição trata-se de
partículas e cascalhos não confinados e soltos)
Segurança na remoção com pá . . . . 383 pode escapar do sistema de movimentação de
Técnicas e tecnologias materiais. E esse material fugitivo pode levar a
para limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384 problemas de segurança.
372
Transportadores, material fugitivo e limpeza | Capítulo 24
373
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
374
Transportadores, material fugitivo e limpeza | Capítulo 24
3
O jogo da culpa: quem fica responsável pelo material fugitivo?
Uma conversa bem típica entre o departamento de manutenção em si. O transportador é um sistema.
manutenção e a equipe de operações poderia ser descrita Alterações na operação ou na manutenção afetam a
da seguinte forma: maneira como o transportador se comporta, incluindo a
liberação de material fugitivo. Os operadores e a equipe
Manutenção: "Se vocês limparem a área nós vamos de manutenção precisam de treinamento sobre como
resolver o problema." as mudanças afetam a operação, e como encontrar e
Operações: "Se vocês tivessem feito a manutenção do corrigir a causa dos problemas.
equipamento, não teríamos tanto material O pior dos casos, e de longe o mais comum na estrutura
fugitivo. Assim, não teríamos tanto tempo organizacional, é quando diferentes departamentos ficam
de inatividade e despesas com limpeza." responsáveis pela limpeza e manutenção. Ninguém se
O departamento de manutenção diz que o departamento responsabiliza. Apontam-se os dedos, mas o problema
de operações está sobrecarregando a correia causando não é resolvido. Para melhorar a prestação de contas,
derramamento. ambas as atividades de limpeza e manutenção devem
ser submetidas a um único departamento, ou ser
O departamento de operações diz que se a correia terceirizadas a um único fornecedor.
estivesse alinhada, não haveria derramamentos.
Está comprovado que uma instalação limpa será mais
E assim vai... segura e produtiva. Quando os departamentos de
manutenção e produção cooperam e os transportadores
Esses argumentos circulares se devem mais à falta de
são projetados ou modificados para reduzir a quantidade
treinamento e de recursos humanos nos departamentos
de material fugitivo, ocorrem melhorias significativas na
da organização, do que à falta de limpeza ou
segurança e na produção.
375
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
O livro Foundations™ Quarta Edição é uma referência Por aproximadamente 20 anos, os livros Foundations™
impressa de capa dura, com 576 páginas sobre "como" e da Martin Engineering têm ensinado o pessoal da
"por que" melhorar a produtividade do transportador. Ele indústria como operar e manter limpos e seguros os
apresenta um debate detalhado sobre temas e técnicas para transportadores de correia. A Martin Engineering publicou
melhorar o desempenho dos transportadores de correia. a primeira edição do Foundations™ em 1991, seguido pelo
Foundations™ Two em 1997 e pelo Foundations™ Three em
O Foundations™ oferece soluções para problemas reais 2002.
da movimentação de materiais a granel. Esta edição põe
especial ênfase na questão da segurança, do controle do Para obter informações ou solicitar uma cópia do
pó, do fator humano no controle de material fugitivo, FOUNDATIONS™ Quarta Edição, visite o site da Martin
e do retorno econômico ao melhorar os sistemas de Engineering: martin-eng.com ou envie um e-mail para
movimentação de materiais a granel. foundations@martin-eng.com.
376
Transportadores, material fugitivo e limpeza | Capítulo 24
377
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
(b) for realizada por pessoas que Todas as salas onde pó combustível
tenham sido completamente é gerado devem ser limpas com a
treinadas e autorizadas pelo frequência necessária para evitar a
gestor a fazer o trabalho. acumulação de pó em assoalhos,
(9) Quando for necessário remover as vigas, equipamentos e máquinas, em
cercas de proteção ou protetores quantidades que possam apresentar risco
para fins de limpeza e manutenção, de incêndio ou explosão.
o transportador deveráestar Na legislação Occupational Health and Safety
completamente parado, de acordo Act, Revised Regulations of Ontario 1990,
com as seções de 4.11.1 a 4.11.7 Regulation 854 Mines and Mining Plants,
desse código. cláusula 266, se indica:
(10) Todas as cercas e proteções
removidas durante a limpeza ou Se o pó ou outro material puderem
manutenção devem ser recolocadas causar algum perigo ao se misturar ao ar,
antes de retirar os bloqueios e iniciar deverão ser removidos com um mínimo
o transportador. de demora por meio de:
379
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
382
Transportadores, material fugitivo e limpeza | Capítulo 24
383
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
384
Transportadores, material fugitivo e limpeza | Capítulo 24
385
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
Bobcat® é uma marca da empresa Bobcat registrada nos Estados Unidos e em vários países; para obter informações, visite bobcat.com
386
Transportadores, material fugitivo e limpeza | Capítulo 24
387
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
Ao serem usados nas operações de limpeza, • Invista em sistemas para prevenir a fuga
os caminhões aspiradores precisam se mover de materiais, como pó, derramamento e
menos que os demais equipamentos, como material de retorno. Os sistemas que evitam
as minicarregadeiras. Na maioria das vezes, a fuga de material fugitivo proporcionam
o operador pode mover a extremidade da retorno imediato e significativo sobre os
mangueira sem ter de mover o caminhão. investimentos, reduzindo os gastos com a
Mas eles são equipamentos grandes que, limpeza e substituição de componentes do
especialmente nas extremidades de um transportador.
ambiente industrial, podem apresentar • Novos sistemas podem ser projetados
visibilidade limitada da cabine. Por isso, de modo que proporcionem segurança
deve-se ter cuidado quando precisar mover o na limpeza das partes debaixo do
caminhão para outro local. transportador, em áreas onde se possa
As dicas para se trabalhar com "caminhões antecipar o elevado acúmulo de materiais
aspiradores" nas operações de limpeza de um fugitivos. Nessas áreas, o transportador
transportador são: pode ser elevado e protegido para permitir
a limpeza de forma segura e em intervalos
• Use os equipamentos EPI apropriados menos frequentes.
ao ambiente e à operação desse sistema
(inclusive proteções auriculares). Siga as práticas de desligamento apropriadas
quando precisar fazer a limpeza nas
• Conheça os riscos associados ao material a proximidades de transportadores de correia.
ser aspirado.
• Conheça os equipamentos, inclusive • Isso inclui o método Travar / Etiquetar
os controles de parada de emergência. / Bloquear / Testar, conforme detalhado
Os operadores devem ser treinados e no Capítulo 23 Trabalho seguro nas
3
autorizados. Os trabalhadores das áreas proximidades de transportadores.
adjacentes também devem conhecer os • Faça uso do sistema de parceria.
controles de parada de emergência.
Empregue as tecnologias disponíveis para
• Permaneça fora do tanque, ele representa substituir ou complementar a limpeza
um espaço confinado. manual.
• Nunca dê marcha à ré no caminhão
aspirador sem o auxílio de um observador • Use sistemas de lavagem, minicarregadeiras,
e constante contato visual. Sempre saia da caminhões aspiradores e outros sistemas
cabine e examine a situação antes de dar de acordo com o orçamento e as
marcha à ré. necessidades de limpeza para minimizar
o trabalho. Ao usar equipamentos
motorizados, preste atenção com o pessoal
MELHORES PRÁTICAS que trabalha nas proximidades; receba
Limpeza do transportador ajuda de observador ao se deslocar.
As seguintes práticas são identificadas como Use técnicas apropriadas de trabalho ao
Melhores práticas de limpeza de material realizar a limpeza manual nas proximidades
fugitivo nas proximidades de transportadores dos transportadores de correia.
de correia:
• Use técnicas e ferramentas apropriadas
Instale sistemas para evitar ou minimizar para reduzir os riscos de ferimentos.
o material fugitivo, e procure que estejam
• Sempre que possível, recolha o material
inspecionados, ajustados e cuidados.
em uma área da qual possa ser removido
mecanicamente.
388
Transportadores, material fugitivo e limpeza | Capítulo 24
389
Capítulo 25 Bloqueio do movimento da correia
3 Agradecimentos a INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 390 INTRODUÇÃO
Greg Westphall, Os riscos do movimento
Como uma correia travada
diretor de engenharia, indesejado da correia
Flexco, pelos conselhos pode se mover . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391
e revisão desse Conforme anteriormente debatido nesse
Avaliação dos riscos de
capítulo. volume, é prática padrão, embora devesse
movimentos descontrolados . . . . . . 394
ser um procedimento, que antes de trabalhar
Imagem cordialmente nas proximidades de transportadores de
cedida pela Flexco.
Bloqueio da correia . . . . . . . . . . . . . . . 394
correia, o sistema de acionamento deve estar
Procedimentos apropriados de desligado. Isso supõe travar e colocar tags nos
bloqueio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 398 sistemas de transmissão do transportador de
correia, bem como em qualquer equipamento
Grampos projetados para
que possa alimentar ou retirar material no
fins de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . 399
transportador. Tais equipamentos seriam
Verificação dos riscos outros transportadores, alimentadores,
de movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 trituradores e portas de cima dos recipientes
alimentados por gravidade. Além disso, deve
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 400 ser restrito o acesso a todos os pontos de carga
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401 que possam receber manutenção realizada por
equipamentos móveis.
390
Bloqueio do movimento da correia | Capítulo 25
391
Seção 3 | Práticas seguras de trabalho
IDADE
FATAL
Quando a obstrução é
removida, a tensão liberada move
a correia, prendendo o trabalhador na polia.
Figura 2.
Exemplo 2: Acidente na polia traseira (Figura 2.)
Um trabalhador se posiciona na correia para ajustar uma
proteção na polia de acionamento. Uma pedra grande ficou presa entre a polia traseira e a esteira
de retorno de um transportador vertical. Isto produziu
uma sobrecarga elétrica, fazendo com que a transmissão
fosse desligada. Um freio contra recuo da polia de cabeça
(transmissão) impediu que o lado de carregamento sofresse
DE uma retração e liberasse a tensão na esteira de carga da
= FATAL
IDA
correia. Um trabalhador se posicionou entre as esteiras na
Quando o freio é liberado, a energia armazenada faz com que polia traseira, com a intenção de reduzir o tamanho da pedra
a correia se recolha, prendendo o trabalhador na correia. de forma a permitir sua remoção. Quando a pedra ficou
Figura 1. suficientemente menor, a tensão entre as duas esteiras voltou
O trabalhador estava ajustando a proteção de um a se equilibrar, e a energia armazenada foi liberad
dos pontos de pressão na polia de acionamento do a. O movimento resultante da correia prendeu o trabalhador
transportador. As avaliações de risco necessárias tinham na polia. O resultado: outra fatalidade.
sido concluídas e o trabalho tinha sido planejado para Ambas as fatalidades poderiam ter sido evitadas se as correias
que fosse realizado de forma segura. Enquanto isso, estivessem adequadamente bloqueadas.
outros trabalhadores estavam substituindo alguns roletes
No artigo de Exton, a energia armazenada representa
no mesmo transportador. Quando a equipe encarregada
um tópico que "requer atenção permanente… A não
pelos roletes terminar o trabalho, eles liberaram o freio
compreensão dessa energia potencial provou ser fatal na
do dispositivo tensor. A energia armazenada fez com que
nossa indústria".
392
Bloqueio do movimento da correia | Capítulo 25
Figura 1: Verde
A correia funciona em tensões normais.
Figura 2: Laranja
A polia traseira é obstruída e o motor se paralisa e se
desconecta. A tensão (a faixa laranja) está travada na Figura 2.
correia paralisada e esticada, como energia armazenada
ou potencial. A correia é impedida de se mover para trás
devido à carga exercida pelo batente na correia.
Figura 3: Vermelho
Quando a obstrução é removida, a tensão do sistema
retorna ao nível normal em que parou. A polia traseira
agora gira no sentido horário, e o tensor se elevará. Figura 3.
393
Seção 3 | Práticas seguras de trabalho
394
Bloqueio do movimento da correia | Capítulo 25
A palavra bloqueio é usada porque se encaixa os grampos podem então ser anexados (por
bem em outros conceitos como travar e meio de correntes e esticadores de cabo) à
etiquetar. estrutura do transportador. (Figura 25.4.)
Alguns métodos não efetivos É possível bloquear uma correia usando apenas
grampos. Para isso é preciso soldar os grampos
Existem outras técnicas que podem ser usadas na estrutura do transportador. No entanto,
para reduzir a tensão da correia e eliminar os nesse caso, os grampos devem estar firmemente
riscos de movimento descontrolado da correia. presos na estrutura. Esse processo, além de
Essas técnicas apresentam resultados mistos, reduzir a segurança e a eficiência da instalação
e consequentemente não oferecem condições e remoção, apresenta o risco de que os grampos
seguras. se soltem acidentalmente.
Por exemplo, freios e batentes instalados É comum bloquear a correia usando
adequadamente podem ajudar a evitar essa calços ao trabalhar no revestimento da polia,
retração. No entanto, uma planta não deve ao remover acúmulo ou material preso entre
contar com batentes ou freios, a fim de evitar a polia e correia. Nesse caso, porém, os calços
que a correia se mova descontroladamente. deverão estar presos com firmeza tanto nos
Há casos em que a correia se move devido a pontos de pressão de entrada quanto nos de
tensões internas criadas pelo estiramento da saída. Como resultado, eles podem parar
correia. apenas a rotação, mas não o movimento da
correia no ponto de pressão. Também é difícil
Outra técnica depende do levantamento do instalar e removê-los com segurança.
contrapeso do tensor do transportador. (Figura
Calços e escoras também podem ser usados
25.3.) Em essência, o método reduz a tensão
para fixar a correia nos componentes
da correia reduzindo a tensão do mecanismo
estruturais, como vigas ou barras cruzadas, 3
tensor. Mas há ainda outras possíveis fontes de
mas como a força do grampo é desconhecida,
tensão sobre a correia, tais como o estiramento
confiar no ponto de contato não é um método
inerente à correia em si, o peso da correia ou a
seguro.
força gravitacional exercida pelo peso da carga
sobre a correia. Embora a remoção da força Figura 25.3.
do contrapeso possa reduzir a tensão, ela não Levantar somente o
elimina a possibilidade de que existam outras contrapeso do tensor não
fontes de energia armazenada, nem tampouco é suficiente para remover
segura/paralisa o movimento da correia. por completo o risco de
movimento da correia.
Remover somente a tensão do contrapeso não
é suficiente para liberar a correia de toda a Imagem cordialmente
tensão e força capazes de causar ferimentos no cedida pela United States
Mine Rescue Association
pessoal.
(Associação de Resgate
Grampos, correntes e esticadores de em Minas dos Estados
Unidos).
cabo
Figura 25.4.
O bloqueio da correia é feito com grampos de
O bloqueio da correia
correia, e também com correntes e guinchos
deve ser feito por meio
manuais catracados (comumente chamados de grampos que, por
de esticadores de cabo) para fixar a correia. sua vez, são fixados
A intenção é a de impedir o movimento das na estrutura do
correias fixando um componente crucial da transportador.
estrutura do transportador.
Imagem cordialmente
Essa tarefa supõe prender a correia entre duas cedida pela Flexco.
barras compactadas. Com a correia presa,
395
Seção 3 | Práticas seguras de trabalho
396
Bloqueio do movimento da correia | Capítulo 25
Uma vez que os esticadores de cabo estão Acessórios, como ganchos e argolas, elos e
sendo usados para fins de segurança dispositivos de acoplamento, devem ter uma
das pessoas, eles devem ser resistentes e capacidade nominal, pelo menos, igual a da
inspecionados de forma adequada para garantir corrente de liga de aço utilizada com eles.
a capacidade de bloquear o movimento da Todas as correntes e componentes devem
correia. ser certificadas pelo fabricante com o grau
correspondente à carga. É importante observar
Correntes e talhas que uma série de fatores, como o ângulo de
Correntes, fitas ou cabos de aço são elevação, a corrente em torno de uma carga ou
normalmente usados para conectar os grampos a temperatura extrema, reduz substancialmente
(que seguram a correia) à estrutura do o limite de trabalho da corrente da talha. Esses
transportador. Mesmo que esses métodos de fatores devem ser levados em consideração ao
conexão não sejam usados nas típicas situações determinar qual tipo de talha é necessária para
de elevação, eles devem ser fortes o suficiente levantar uma carga.
(força definida como 1/10 da sua força de As talhas apresentam uma variedade de
ruptura) e inspecionados com os mesmos comprimentos e combinações de ganchos
padrões que os cabos de aço, fitas ou correntes e componentes, dependendo da aplicação
utilizados para elevação e içamento. de elevação. (Figura 25.6.) A organização
Uma talha de corrente, ou seja, a combinação norte-americana National Association of
de corrente, ganchos e elos que servirá Chain Manufacturers (Associação Nacional
de conexão entre o grampo de correia e dos Fabricantes de Corrente) especificou uma
o esticador de cabo e/ou a estrutura do variedade de testes e padrões de segurança da
transportador, deve ser fabricada de ligas de cadeia, incluindo as normas ASME B30.9 e
aço. Há uma variedade de comprimentos ASTM-A906 da associação American Society
of Mechanical Engineers (Sociedade Norte- 3
e combinações de ganchos e componentes,
dependendo da aplicação. americana de Engenheiros Mecânicos).
Qualquer talha de corrente usada para elevação
Cada corrente ou talha tem a força do seu elo deve ter características apropriadas para o
mais fraco, então é muito importante que cada tipo de engate de carga e de ambiente, e deve
componente da talha cumpra os requisitos de também estar em conformidade com a norma
capacidade nominal, que é chamada de Limite ASME B30.9, seções 9-1.5 e 9-1.8.
de Carga de Trabalho (WLL, Working Load
Limit). O WLL é determinado pelo "grau" da O uso de talhas ou de seus componentes
corrente e seus componentes. Para içamentos é regido pela regulamentação da agência
elevados, somente poderão ser usadas correntes Occupational Safety and Health
e componentes feitos de ligas de aço de alto Administration (OSHA, Administração
grau. Esses dispositivos devem satisfazer uma de Segurança e Saúde Ocupacional) do
variedade de normas estritas de qualidade, Departamento dos Estados Unidos. Em
como força de ruptura mínima, testes de particular, a norma 29 CFR 1910.184 rege
fadiga e resistência ao calor. Todas as correntes
e componentes devem ser certificadas pelo Figure 25.6.
fabricante com o grau correspondente à carga.
Correntes ou talhas são
normalmente usadas
As correntes mais utilizadas para içamento
para fixar o grampo
elevado são classificadas com aço grau 80; de correia na estrutura
no entanto, a tendência da indústria é adotar do transportador.
correntes mais fortes e mais seguras, de grau
100 e 120.
Imagem cordialmente
cedida pela Flexco.
397
Seção 3 | Práticas seguras de trabalho
398
Bloqueio do movimento da correia | Capítulo 25
(encarregados pela ação de "pinça" que detém A estrutura do rolete não é suficiente
a correia) deverão ter mais de 30 milímetros
[≈1,18 pol.] a partir da borda da correia. Fixar Os grampos de correia devem ser instalados
os grampos muito além das bordas da correia com firmeza na estrutura do transportador,
produz demasiada flexão sobre as barras de e não nos componentes giratórios, como os
fixação e reduz a força dos grampos e de todo o roletes. (Figura 25.8.)
aparelho de bloqueio da correia. O uso de roletes com a finalidade de fixar
Tenha em mente que a correia pode se mover os grampos de correia para bloquear o
em qualquer direção em função das condições movimento não é recomendado, uma vez que
presentes no momento. Consequentemente, a a estrutura do rolete é projetada para cargas
correia deve ser fixada em ambos os lados da que incidem apenas em uma pequena parte
zona de trabalho, de forma que não possa se do transportador e por isso não tem a força
mover em qualquer direção; essas condições necessária para suportar a energia armazenada.
podem e mudam ao longo do trabalho. As forças da tensão da correia, que resultam
da carga e do mecanismo tensor, podem ser
Nunca ate os grampos à estrutura de forma suficientemente fortes para liberar a correia da
angulada, dado que isso exercerá estresse estrutura relativamente fraca dos roletes.
desigual na correia, enfraquecendo a ação
de bloqueio. É melhor que o grampo É muito melhor prender e fixar grampos de
seja colocado em 90 graus na direção de correia na estrutura do transportador. Esse
deslocamento da correia. Normalmente, isso é tipicamente um componente estrutural da
não é possível, dado que a estrutura sempre é estrutura concebida para suportar os tipos
mais larga que a correia. Minimize o ângulo de carga que o peso da correia e da carga e a
entre a correia e a estrutura, uma vez que, tensão do sistema transportador produzirá.
quanto maior for o ângulo, maior será a 3
força de ruptura aplicada ao cabo por uma
Grampos projetados para
determinada carga. Ao escolher um grampo o
mais perto possível da lateral da estrutura, o
fins de segurança
ângulo pode ser minimizado. Para fixar um grampo com firmeza na
correia de forma a impedir o movimento
Embora seja muito comum usar apenas
dela, recomenda-se o uso de equipamentos
um cabo no centro da correia ao colocá-la
‘engenheirados’. A utilização de dispositivos
(amarrá-la) em um transportador, nunca
caseiros feitos com braçadeiras, madeira
conecte apenas um dispositivo de tração
ou correntes podem causar problemas e
ou tensão (esticador de cabo) ao bloquear a
possíveis perigos. Dispositivos caseiros muito
correia para manutenção. Sempre use dois
provavelmente não serão suficientemente fortes
esticadores de cabo para que a mesma força
para realizar o controle da energia armazenada,
seja aplicada em ambos os lados da correia.
Imagem cordialmente
cedida pela Flexco.
399
Seção 3 | Práticas seguras de trabalho
porque eles não foram projetados nem testados D. O equipamento de bloqueio adequado
por engenheiros que garantam a segurança. está disponível?
CONCLUSÕES
Bloqueio do movimento
indesejado da correia
Mesmo se um transportador de correia estiver
travado e etiquetado, continuará a ser elevado
o risco de ferimentos nas proximidades de
transportadores de correia devido às chances de
que ocorra um movimento descontrolado da
correia. Se os funcionários precisarem estar na
correia ou próximos a pontos de esmagamento
no transportador, a correia deverá estar
fisicamente impedida de se movimentar devido
à sua energia armazenada. (Figura 25.10.)
402
Treinamento em segurança para se trabalhar com transportadores de correia | Capítulo 26
403
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
Todos os funcionários novos e os que são Os regulamentos exigem ainda que as minas
realocados devem ser treinados nas tarefas para tenham um plano de treinamento por escrito,
que possam realizar o novo trabalho de forma assim como registros da efetiva realização dos
apropriada e fazer com que fiquem cientes dos programas de treinamento.
perigos associados a ele. Todos os visitantes de
uma mina devem receber treinamento sobre No entanto, os regulamentos da MSHA
riscos para que fiquem cientes dos perigos abrangem os treinamentos de segurança
existentes na área de trabalho durante o passeio sobre toda a operação da mina e não é
nas instalações. (Figura 26.2.) específica sobre as operações e manutenção
de correias transportadoras. Os indivíduos
Os típicos temas abordados pelo treinamento que trabalham nas proximidades ou em
anual de reciclagem de oito horas da agência correias transportadoras devem participar do
MSHA são: treinamento de 24 horas exigido pela MSHA,
e logo passar pelo treinamento sobre as tarefas
• A lei federal norte-americana de segurança específicas da sua função.
e saúde em mineração (Mine Act), a lei
federal norte-americana de melhoria das Os funcionários não aludidos pela MSHA,
minas e nova resposta emergencial (Miner que não estejam nas minas nem em plantas de
Act) e os direitos dos mineiros. processamento associadas, não estão sujeitos
• Prevenção de acidentes. às exigências de treinamento das Partes 46/48.
O treinamento fica então desregulamentado
• Equipamentos de proteção individual e sob o critério discricionário da empresa
(EPI). contratante.
• Sistema de proteção contra quedas.
Nos Estados Unidos, se a instalação não estiver
• Segurança com explosivos. coberta pela MSHA, ele fica sob o espectro
3
• Resposta a emergências (primeiros da agência Occupational Safety and Health
socorros). Administration (OSHA, Administração
• Segurança dos sistemas elétricos. de Segurança e Saúde Ocupacional). Com
tal, cada instalação fica responsável pelo
• Direito de saber/comunicação sobre
treinamento de segurança em relação
materiais perigosos.
ao equipamento industrial, tal como os
• Travamento/etiquetagem. transportadores de correia, utilizados em
• Proteção auditiva. cada instalação. De acordo com a publicação
da OSHA Training Requirements in OSHA
• Treinamento específico do local.
Standards, (OSHA 2254-07R 2015):
• Proteções em máquinas.
A missão da OSHA é assegurar a
• Controle de aterramento.
proteção dos trabalhadores e prevenir
ferimentos, doenças e mortes
Figura 26.2. relacionados ao trabalho estabelecendo e
Os treinamentos fazendo cumprir as normas, fornecendo
sobre os riscos devem treinamento, conscientização, educação
ser oferecidos tanto e assistência. Muitas normas da OSHA,
para trabalhadores
da mineração quanto
que impedem inúmeras tragédias nos
para visitantes. locais de trabalho, incluem exigências
de treinamento de segurança e saúde
específicos para garantir que os
trabalhadores tenham os conhecimentos
e habilidades necessários para realizar
com segurança as suas funções.
404
Treinamento em segurança para se trabalhar com transportadores de correia | Capítulo 26
405
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
observou alguns princípios sobre o do artigo The Bar Has Been Raised (Parte 2),
aprendizado de adultos no seu livro escrito por Joseph P. McGuire e Billy Snead:
Creative Training Techniques. As afirmações a
seguir se atribuem a Pike, mas foram retiradas • Os adultos trazem uma enorme bagagem
que deve ser reconhecida e respeitada no
ambiente de treinamento.
As leis de Pike para o aprendizado de • O aprendizado de alunos adultos é
adultos aprimorado com experiências práticas
De acordo com o capítulo 3 sobre o aprendizado de adultos que envolva os adultos no processo de
do livro The Ultimate Educator da entidade National Victim aprendizagem.
Assistance Academy (Academia Nacional de Assistência às
O artigo continua: "A educação de adultos
Vítimas), as "leis" de Robert W. Pike para os instrutores da
é melhorada quando as experiências de vida
indústria são interpretadas e resumidas abaixo.
e práticas são incorporadas nas sessões de
1ª lei: Os adultos são bebê em corpo de gente grande. treinamento". Os instrutores devem gerar uma
É bem conhecido que os bebês gostam de aprender, por meio interação que encoraje os alunos a "apresentar
da experiência, porque cada exploração é uma experiência ideias, perguntas, sugestões e soluções para
nova. À medida que as crianças crescem os educadores problemas ou questões". Isso "será mais
tradicionalmente reduzem a aprendizagem por meio da eficaz do que oferecer fatos, regras e outras
experiência a ponto de que apenas alguns cursos de ensino informações a serem lembradas".
secundário e superior dedicam tempo significativo ao ensino (Consulte as leis de Pike sobre o
prático. Agora se entende que o aprendizado de alunos aprendizado de adultos.)
adultos é aprimorado com experiências práticas que os
É essencial para o aprendizado e a retenção
envolva no processo de aprendizagem. Além disso, os adultos
fazer com que os alunos apliquem as
trazem uma enorme bagagem que deve ser reconhecida e
3
informações rapidamente no mundo real.
respeitada no ambiente de treinamento.
Dessa forma, os trabalhadores rapidamente
2ª lei: As pessoas não discutem com seus próprios dados. fazem a conexão entre as ilustrações e fotos
Em poucas palavras, as pessoas estão mais propensas a de uma apresentação de PowerPoint e os
acreditar fervorosamente em uma ideia se chegarem a ela transportadores e condições específicas que
por si mesmas. Portanto, no treinamento para adultos, a eles encontrarão na vida real, no seu local de
apresentação de atividades estruturadas que promovam trabalho.
ideias, conceitos ou técnicas geradas pelos alunos facilitará
Basta dizer que, na maioria dos casos
que o aprendizado seja mais eficaz do que simplesmente
(talvez em todos), o aprendizado de adultos
fornecer informações a serem lembradas.
funciona melhor com informações práticas
3ª lei: O aprendizado é diretamente proporcional à e autodirecionadas que sejam diretamente
quantidade de diversão que você está tendo. aplicadas às oportunidades e desafios
O humor é uma ferramenta importante para lidar com no ambiente imediato. É por isso que o
o stress e a ansiedade, e pode ser eficaz na promoção de treinamento sobre transportadores é mais
um ambiente de aprendizado confortável. Se você estiver eficaz se o treinamento incluir atividades
envolvido no processo de aprendizagem, e entender como práticas e referências específicas aos
ele permitirá que você desempenhe melhor o seu trabalho ou transportadores daquela planta.
outra tarefa escolhida, você poderá se divertir aprendendo.
4ª lei: O aprendizado não terá ocorrido se não houver Avaliação do impacto dos
mudança de comportamento. programas de treinamento
O que conta não é o que você sabe, mas o que você faz.
A capacidade de aplicar o novo material é um bom indicador A avaliação de programas de treinamento,
para se saber se houve aprendizado. Experiências que como o treinamento em segurança no trabalho
proporcionem boas oportunidades para praticar uma nova com transportadores, é fundamental tanto para
habilidade aumentam a probabilidade de retenção e aplicação os alunos, a fim de garantir que eles estejam
408 no local de trabalho.
Treinamento em segurança para se trabalhar com transportadores de correia | Capítulo 26
recebendo o que precisam para trabalhar com Para resumir o modelo de Kirkpatrick a
segurança e eficácia, quanto para as operações, fim de proporcionar um benefício tangível
para se certificarem de que a planta esteja se para a operação, qualquer treinamento
beneficiando do valor investido no programa precisa ser agradável, educacional, mudar o
de treinamento. comportamento, além de ser aceito e reforçado
pela gerência.
Um dos métodos mais aceitos para avaliar
o efeito e a importância do treinamento é o Alguns teóricos posteriormente incluíram um
que se convencionou chamado de modelo quinto nível para o modelo de avaliação de
de Kirkpatrick. Primeiramente proposto por Kirkpatrick:
Donald Kirkpatrick em 1954, ainda como
estudante na Universidade de Wisconsin, • Nível 5: Retorno do investimento
esse modelo é uma ferramenta excelente O treinamento compensou os custos?
de planejamento, avaliação e solução de (O desempenho melhorado forneceu algum
problemas que permite avaliar o sucesso de retorno em comparação a despesa incorrida
qualquer programa de segurança. O modelo pelo programa?)
de Kirkpatrick tornou-se conhecido depois Ao contrário de outras formas de tarefas e
que foi publicado em 1994, em seu livro treinamentos relacionados ao trabalho, o
Evaluating Training Programs: The Four Levels. retorno do investimento em treinamento de
O modelo de Kirkpatrick tem quatro etapas segurança não é fácil de ser medido. (Consulte
ou níveis pelo quais avaliar um programa o Capítulo 34 O retorno da segurança.)
de treinamento. (Figura 26.4.) Essas etapas
foram resumidas em uma apresentação
de PowerPoint, Patient Safety Training
Evaluations: Reflections on Level 4 and more, 3
pelo Ph.D. Eduardo Salas, conforme seguem:
MODELO DE KIRKPATRICK
• Nível 1: Reação
Os alunos gostaram do programa de DE AVALIAÇÃO DE TREINAMENTO
aprendizado? (Eles se engajaram?)
• Nível 2: Aprendizado Nível 5 - Retorno do Figura 26.4.
Os alunos absorveram conhecimento e investimento O modelo de Kirkpatrick
O treinamento compensou os
desenvolveram habilidades? custos?
de avaliação de
(O treinamento foi educativo?) treinamento foi
Nível 4 - Resultados desenvolvido por
• Nível 3: Comportamento Será que a mudança de
Donald Kirkpatrick
Os alunos aplicaram o aprendizado ao comportamento afetou positivamente
a organização? e posteriormente
desempenhar o trabalho e alteraram seus modificado por outros.
comportamentos? (Eles têm a capacidade Nível 3 - Comportamento/
de desempenhar as novas habilidades no Transferência de conhecimento
Será que os participantes mudaram seu
trabalho? Eles se sentem capazes de mudar?) comportamento no local de trabalho com
base no que aprenderam?
• Nível 4: Resultados
A nova aplicação do programa de Nível 2 - Aprendizagem
aprendizado impactou nos resultados Quais habilidades, conhecimentos ou atitudes
da empresa? (A empresa se beneficiou dos foram mudados após o treinamento?
Em que proporção?
resultados tangíveis, em termos de custo
reduzido, melhoria da qualidade, melhoria Nível 1 - Reação
da segurança, aumento da produção, ou da Os participantes gostaram do treinamento?
O que eles planejam fazer com o que eles
eficiência?) aprenderam?
409
Treinamento sobre transportadores em Ste. Genevieve mescla as salas de aula
com o "Mundo Real"
Em 2009, a Holcim (EUA) abriu sua fábrica de cimento Ste. procurar neles e identificar um problema ao observá-lo",
Genevieve no Rio Mississippi, Missouri. Com uma capacidade comenta Heitzler.
de quatro milhões de toneladas por ano, a planta Ste. Genevieve
é a maior fábrica de cimento Portland de um único forno no
O FOUNDATIONS™ Workshop foi desenvolvido pela Martin
mundo. Agora como parte da LafargeHolcim, a planta de
Engineering como forma de ajudar os funcionários da planta a
última geração com aproximadamente 250 funcionários é uma
compreender o funcionamento e manutenção dos sistemas de
das mais ambientalmente eficientes e seguras do mundo.
manuseio de material, dos quais dependem as suas instalações.
No início de 2014, com a intenção de melhorar a segurança, Oferecido como uma sessão de um ou dois dias de instrução
controlar o material fugitivo e aumentar o desempenho geral em sala de aula, agora também disponível em um curso on-line
da planta, a instalação de Ste. Genevieve empreendeu um como e-learning, a oficina abrange os transportadores de correia
programa para melhorar o conhecimento dos funcionários utilizados no manuseio de materiais a granel.
sobre segurança e aprimorar o desempenho dos seus sistemas de
Heitzler prossegue:
transportadores de correia.
O objetivo é instruir os funcionários da planta –
"Os transportadores de correia são as áreas mais dinâmicas e
operadores e gestores – sobre os princípios da operação
potencialmente perigosas dos equipamentos em um local da
de transportadores e sobre os sinais de uma série de
planta" comenta Jim Wrigley, gestor de treinamento da planta
problemas comuns, como desalinhamento, material
de Ste. Genevieve. "A segurança e o desempenho melhorado
de fugitivo, componentes danificados e outros perigos
em transportadores são essenciais para o êxito da planta."
típicos, e suas respectivas correções. O workshop ensina
A lacuna no conhecimento sobre transportadores aos funcionários da planta o que devem esperar de seus
de correia transportadores de correia. Ele também trata sobre como
Jerad Heitzler, que lidera os esforços de treinamento sobre obter melhor desempenho, ou seja, maior segurança,
transportadores da Martin nos Estados Unidos, explica: maior controle de poeira, mais eficiência e maior
Os funcionários da planta estão focados na produção do produtividade, e como verificar menos riscos, menos
principal produto de suas operações, ou seja, cimento. material fugitivo, menos desvio da correia, menos dores
O "cuidado" e a "alimentação" dos transportadores de de cabeça na manutenção e redução dos problemas de
correia, ou seja, o ajuste, a manutenção e a resolução transportadores.
de problemas que, muitas vezes, fazem a diferença no Receber a mensagem
desempenho e rentabilidade, não dependem apenas Juntas, a Martin Engineering e a gerência da Ste. Genevieve
da experiência dos funcionários da planta. Isso não desenvolveram um plano. Em uma semana de treinamento, a
significa que os trabalhadores não se preocupem com os Martin forneceria dois cursos idênticos com duração de dois
transportadores, mas a manutenção desses sistemas está, dias. Estiveram presentes nas sessões os operadores (técnicos
muitas vezes, fora do foco de atenção dos trabalhadores, em cimentos) da planta de Ste. Genevieve, bem como o
que também sofrem com a limitação do tempo. coordenador técnico e dois engenheiros de confiabilidade da
Para ajudar os funcionários da planta a entender os respectivos planta.
transportadores de suas operações e a observar os problemas e Os funcionários foram divididos em dois grupos, sendo que o
os possíveis riscos desses transportadores, a Martin Engineering Grupo A (26 funcionários) recebeu instruções em sala de aula
oferece treinamento àqueles que trabalham com sistemas de na segunda e na terça, e o Grupo B (16 funcionários) passaram
transportadores de correia. Esses programas põem ênfase em pelo programa de treinamento na quarta e na quinta. A sexta-
projetos que podem melhorar a segurança de quem trabalha em feira ficou reservada para discussões de acompanhamento entre
transportadores de correia ou nas proximidades de uma, assim aqueles que receberam o treinamento e os gestores das plantas.
como também aborda as remodelações de transportadores que
possam reduzir a necessidade desse trabalho. Por mais de 20 Conteúdo do curso
anos, a Martin oferece workshops de um e dois dias sobre como O material abordado na etapa em sala de aula do
operar e manter a limpeza e a segurança de transportadores FOUNDATIONS™ Workshop que ocorreu na planta de Ste.
de correia em plantas com operações em várias indústrias e Genevieve incluía:
diferentes lugares do mundo. Os cursos são conhecidos como • Construção de um transportador: Fundamentos da
FOUNDATIONS™ Workshops e abrangem os fundamentos estrutura, identificação e função dos vários componentes.
operacionais e de manutenção em transportadores de correia,
• Segurança para se trabalhar com transportadores: Segurança
bem como os princípios sobre o controle de material fugitivo.
ao trabalhar com transportadores de correia ou em suas
"Parte desse material se destina apenas a ensinar a ver os proximidades; sistemas de segurança em transportadores
transportadores de correia de uma nova forma, saber o que de correia.
410
• Correia do transportador: Construção, condição e tipos de Cada recomendação incluía uma cotação orçamentária feita
danos; emendas mecânicas e vulcanizadas. com estimativas aproximadas de custos fornecidas pela Martin
• Alinhamento da correia: Causas do desvio da correia; Engineering.
métodos de correção do curso da correia.
Avaliação do treinamento
• Pontos de transferência: Distâncias de transição; zonas de
carga; áreas de impacto; importância da estabilidade da Qualquer programa de treinamento deve ser avaliado duas
linha da correia; vedação lateral eficaz. vezes, tanto pelos indivíduos submetidos ao treinamento
• Zonas de descarga: Características do material de retorno; quanto pela planta ou corporação que patrocina o treinamento,
sistemas de limpeza das correias. para ver se o programa cumpre as expectativas de capacitar
e motivar os funcionários a melhorarem as operações da
• Gerenciamento de pó: Movimento do ar em pontos de
transferência; contenção de pó; coletor de pó ativo e planta. Os participantes do curso e a gerência da planta de
passivo; sistemas de supressão de pó. Ste. Genevieve ficaram satisfeitos com o sucesso do programa,
tanto com as informações abordadas em sala de aula quanto
• Retorno do investimento: Cálculo do ROI das melhorias do
com os relatórios de pesquisa em campo produzidos pelos
transportador.
participantes.
Um dos elementos essenciais dos FOUNDATIONS™ Workshops
Para a Holcim, o essencial ao avaliar o sucesso do programa de
é uma inspeção dos transportadores da instalação no dia
treinamento sobre transportadores foi cumprir as quatro etapas
anterior ao curso. Isso permite que o treinamento incorpore
do modelo de avaliação de Kirkpatrick. (Consulte Avaliação
informações sobre o sistema local de manuseio de materiais e
do impacto dos programas de treinamento.) A prova do êxito
problemas do "mundo real" aos materiais de treinamento. As
do FOUNDATIONS™ Conveyor Training passaria por saber se
fotografias digitais tiradas durante essa visita ao local levam
os alunos seriam capazes de aplicar as informações relacionadas
os participantes até a verdadeira natureza dos problemas do
aos transportadores específicos e às questões de manutenção de
transportador de suas plantas e estimulam as discussões sobre as
materiais da fábrica de cimento Ste. Genevieve.
causas e possíveis soluções.
Jim Wrigley, gestor de treinamento da planta Ste. Genevieve,
A pesquisa de campo incorpora informações do explicou:
"mundo real" Nós conscientemente projetamos esse treinamento
Na Ste. Genevieve, algumas experiências de campo especiais para que seja aplicado às condições do "mundo real".
foram incorporadas ao conteúdo do curso. No primeiro dia de Pedimos que nossa equipe ande pelos transportadores em
treinamento de cada grupo, uma caminhada à tarde na área suas áreas de responsabilidade e avalie o equipamento e
de um transportador da planta apresentou uma revisão básica seu desempenho. Eles então trouxeram essas informações
dos problemas típicos que os técnicos de cimento podem para compartilhar com seus pares e liderança da planta.
encontrar. Pequenas equipes da turma inspecionaram um dos Algumas das modificações propostas foram implementas,
transportadores nas instalações de Ste. Genevieve para verificar outras estão em processo de aprovação orçamental.
os problemas e elaborar uma pesquisa de campo. Essa pesquisa Dessa forma, demos os passos certos para demonstrar
deveria relatar as condições da estrutura, correia, alinhamento, que nossos funcionários aprenderam com o programa de
roletes, polias, vedações da zona de carga, sistema de limpeza treinamento e podem aplicá-lo às suas tarefas. O tempo
das correias e outros componentes do transportador. dirá se os resultados fornecerão benefícios de longo prazo
No período da tarde do segundo dia, na sequência do para as operações e a empresa, mas estamos confiantes de
treinamento do grupo, os participantes receberam uma tarefa. que caminhamos na direção correta.
Cada equipe deveria propor soluções, em termos de ajuste, Um programa piloto
correções e novo equipamento, para aprimorar a segurança e o Programas de treinamento semelhantes podem ser usados em
desempenho do transportador que o grupo havia inspecionado outros fabricantes de cimento, assim como em outras operações
no dia anterior. As anotações e fotos extraídas do local no dia em que o manuseio de materiais a granel em transportadores
anterior foram reunidas em um "relatório sobre as condições" de correia seja essencial para a segurança da planta e seu sucesso
que foi apresentado as outras equipes e à gerência em uma operacional e financeiro.
sessão de "Relatórios" no encerramento da semana de
treinamento. O programa de instrução pode ser muito semelhante ao de
outras instalações e indústrias. Heitzler acrescenta:
Na manhã do último dia de treinamento, os representantes
de cada grupo de participantes se reuniram para uma breve Mas o essencial será personalizar o programa de
discussão. Após uma revisão e debate sobre as observações, treinamento e os materiais instrucionais para que
cada equipe preparou um relatório para ser apresentado à coincidam com a especificidade dos equipamentos,
gerência da planta. Os relatórios incluíram uma recomendação condições e requisitos dessas plantas, estejam elas
de projetos de melhorias, com base no que aprenderam em envolvidas na fabricação de cimento ou em outras
sala de aula, que deveria ser realizada em seus transportadores. formas de manuseio de materiais a granel.
411
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
O aluno deve entender (isto é, ser capaz de transportador e, por último, os procedimentos
reconhecer e articular): de alinhamento dos componentes para que a
• Os vários tipos de riscos apresentados pelos correia funcione centralizada.
sistemas transportadores e as práticas de
As práticas gerais de segurança incluem
trabalho seguras para prevenir que esses
usar o equipamento de proteção individual
riscos causem ferimentos.
apropriado e verificar se cada funcionário está
• A importância de evitar tanto o contato ciente sobre as localizações de botão ou cabo
intencional quanto o não intencional com de parada de emergência.
transportadores e suas correias.
• As exigências e habilidades exigidas de um As orientações sobre como realizar os
operador de transportadores qualificado. procedimentos de inspeção e manutenção
de transportadores são garantir que
• O significado dos procedimentos de
o transportador esteja devidamente
Travamento / Etiquetagem durante o
travado e etiquetado ao executar as
reparo e manutenção do transportador.
tarefas de manutenção, executar as tarefas
• Os efeitos não intencionais ao se realizar adequadamente e certificar-se de todos os
alterações nos componentes do sistema equipamentos conectados estejam devidamente
transportador. colocados fora de serviço com a energia travada
Ao descrever o programa geral de treinamento e os movimentos da correia bloqueados.
sobre transportadores na revista Aggregates
Manager, em 2003, no artigo intitulado O treinamento também precisa incluir as
"Conveyor Safety and Education", Larry condições gerais do sistema transportador, por
Goldbeck propôs a existência de quatro exemplo, como garantir que os roletes estejam
áreas no treinamento sobre transportadores: funcionando adequadamente e a capacidade
práticas gerais de segurança, orientações sobre de identificar as fontes e causas do material 3
como realizar os procedimentos de inspeção e fugitivo. O funcionário também precisa ser
manutenção de transportadores, informações treinado sobre as condições da correia e ser
sobre as condições da correia e do sistema capaz de reconhecer os vários tipos de danos
presentes nas correias e emendas.
415
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
Slides do projeto de demonstração retratam os transportadores em realidade virtual. (Imagens cordialmente cedidas por Jason David Lucas.)
416
Treinamento em segurança para se trabalhar com transportadores de correia | Capítulo 26
417
Organizações que oferecem recursos de treinamento sobre segurança
Várias organizações fornecem recursos área de segurança, com confiança A organização European Network
de segurança, incluindo certificação dos e competência comprovada. Education and Training in Occupational
profissionais de segurança. International Board for Safety and Health (ENETOSH, Rede
Certification of Safety Managers Europeia de Educação e Formação
American Society of
www.ibfcsm.org em Matéria de Segurança e Saúde no
Safety Engineers
A entidade International Board for Trabalho) oferece uma plataforma
www.asse.org
Certification of Safety Managers de compartilhamento sistemática de
A American Society of Safety Engineers conhecimentos sobre questões relativas
(ASSE, Sociedade Norte-americana (Conselho Internacional para Certificação
de Gestores de Segurança), também à educação e formação em matéria de
de Engenheiros de Segurança) é a segurança e saúde no trabalho. Hoje,
mais antiga sociedade de segurança conhecida como BCHCM, foi fundada
em 1976 como uma organização de mais de 40 parceiros em 16 países
profissional. A ASSE promove o europeus, além da Coreia do Sul, estão
conhecimento, liderança e compromisso credenciamento independente sem fins
lucrativos. Ela estabelece os requisitos envolvidos na rede ENETOSH. A rede
de seus membros, proporcionando-lhes é coordenada pelo Instituto do Trabalho
desenvolvimento profissional, serviços de da certificação e re-certificação Certified
Healthcare Safety Professional (CHSP, e Saúde (IAG) do Instituto alemão de
advocacia e desenvolvimento de padrões. seguro contra acidentes (DGUV). Os
Ela também estabelece os padrões de Certificação profissional em segurança
e saúde). O conselho opera como associados desenvolvem conjuntamente a
excelência e ética da comunidade em norma ENETOSH sobre a competência
relação à segurança, saúde e ambiente uma organização independente de
credenciamento profissional não afiliada a de instrutores e formadores em segurança
ocupacional. A ASSE possui afiliados na e saúde. O desenvolvimento foi realizado
maior parte dos países exploradores da qualquer outra associação ou grupo, nem
pertencente a nenhum grupo de pressão. com base no European Qualification
mineração. Framework (EQF, Quadro Europeu de
Board of Certified Board of Canadian Registered Qualificação). A norma abrange quatro
Safety Professionals Safety Professionals campos de competência:
www.bcsp.org www.bcrsp.ca 1. Educação e treinamento
O entidade Board of Certified Safety A entidade Board of Canadian Registered 2. Segurança e saúde no trabalho
Professionals (BCSP, Conselho de Safety Professionals (Conselho de
3. Promoção da saúde no trabalho
Profissionais de Segurança Certificado) Profissionais de Segurança Registrados do
Canadá), anteriormente conhecida como 4. Gestão em segurança e
dos Estados Unidos não é uma saúde ocupacional
organização de membros e não oferece Association for Canadian Registered
serviços normalmente fornecidos por Safety Professionals, é uma associação O Safety Institute of
organizações desse tipo. Ser membro de de interesse público sem fins lucrativos, Australia, Ltd.
alguma organização não é uma exigência com membros dedicados aos princípios https://sia.org.au
para obter certificação. O único objetivo da saúde e segurança como profissão no O Safety Institute of Australia (Instituto
do BCSP é certificar os aprendizes na Canadá. Um profissional da segurança Australiano de Segurança) realiza a
profissão da segurança. registrado no Canadá ou Canadian certificação da profissão de generalista
Registered Safety Professional (CRSP®) é em segurança e saúde ocupacional, por
National Association of um indivíduo que cumpriu os requisitos meio de um programa que reconhece
Safety Professionals de registro estabelecidos pelo Conselho a capacidade e credibilidade dos
www.naspweb.com Diretor. Um profissional CRSP® aplica profissionais mediante a combinação
A organização National Association of amplos conhecimentos em segurança para entre educação e experiência de trabalho.
Safety Professionals (NASP, Associação desenvolver sistemas capazes de obter um A certificação profissional de generalista
Norte-americana de Profissionais da controle ótimo sobre os perigos e riscos em segurança e saúde não é obrigatória.
Segurança) é uma entidade sem fins prejudiciais para as pessoas, equipamento, A certificação não é regulada por lei,
lucrativos que oferece treinamento, material e ambiente. Um profissional pelos reguladores do estado em segurança
serviços de consultoria e certificações de CRSP® se dedica aos princípios do e saúde ocupacional nem por qualquer
terceiros que validam conhecimentos, controle de perdas, prevenção de organismo governamental.
proficiências e habilidades na área acidentes e proteção ambiental, conforme A certificação é um processo que está
de segurança no local de trabalho. A demonstram suas atividades diárias. sendo voluntariamente implementado
principal missão da NASP é fornecer pela profissão para contribuir com o mais
European Network Education and
aos profissionais da segurança alto padrão de consultoria em segurança
Training in Occupational Safety
oportunidades de formação inovadora e saúde disponível aos locais de trabalho
and Health
e certificação profissional para ajudá- australianos.
www.enetosh.net
los no exercício das suas funções na
418
Treinamento em segurança para se trabalhar com transportadores de correia | Capítulo 26
419
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
420
Treinamento em segurança para se trabalhar com transportadores de correia | Capítulo 26
421
Seção 3 | Práticas de trabalho seguras
422
Treinamento em segurança para se trabalhar com transportadores de correia | Capítulo 26
423
Chapter Title | Chapter #
Capítulo 27
O censo da segurança nos transportes de correias . . . . . 425
Capítulo 28
Avaliação de riscos utilizando a metodologia da CEMA . . 431
Capítulo 29
Análise de causa-raiz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445
Capítulo 30
Análise de risco do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457
424
Capítulo 27 O censo da segurança nos transportes
de correias
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 425 INTRODUÇÃO
Primeiros passos: Averiguação . . . . 426 As áreas de perigo de um sistema transportador
são numerosas e específicas a cada aplicação.
Transportador ligado ou
desligado? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427 Mas quase sempre muitos dos detalhes
sobre os riscos específicos à segurança de
4 O que fazer quando o
um transportador não são documentados.
censo terminar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428
Pelo contrário, esses perigos são aceitos na
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 429 instalação. Eles são comunicados como senso
comum e repassados em uma espécie de
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429 folclore, de trabalhador para trabalhador.
425
O censo da segurança nos transportes de correias | Capítulo 27
departamentos de segurança, engenharia, É melhor que essa avaliação seja realizada por
suprimentos ou manutenção. Os arquivos uma equipe de pelo menos dois trabalhadores.
passam a estar desatualizados ou, ainda pior, as Esse "sistema de parceria" ajuda a identificar e
informações permanecem retidas na mente de classificar os problemas encontrados durante
apenas uma pessoa. a "caminhada de inspeção" no transportador,
evitando assim o relato de preocupações que
resultam de suposições e mal-entendidos.
Primeiros passos: Averiguação (Figura 27.1.) O ideal é que uma das pessoas
É uma prática recomendável realizar Figura 27.1.
uma avaliação de segurança nos sistemas
O "sistema de parceria",
transportadores da planta. Este censo avalia que envia dois
os componentes e equipamentos de um trabalhadores como uma
transportador e observa os perigos que existem equipe para inspecionar
no sistema transportador. os transportadores ajuda
a identificar e classificar
os problemas encontrados
durante a avaliação.
O essencial para se ter o equipamento certo ao avaliar • Meios de registro de informações: Isso pode variar
o transportador é conhecer a tarefa: se a caminhada entre um pedaço de papel até um tablet.
é para fins de avaliação de segurança apenas, ou se • Etiquetas de "Necessidade de reparo" (e/ou fita
há necessidade de monitorar as condições e realizar zebrada para isolamento de área insegura ou perigosa).
tarefas menores de manutenção, tais como limpeza ou
lubrificação da engrenagem. • O formulário do censo de segurança que deve ser
preenchido ou pode ser usado como guia durante a
Eis a seguir algumas recomendações sobre os inspeção.
equipamentos adequados que devem ser levados ou • Fita métrica ou metro para medir a distância entre
estar imediatamente disponíveis em uma avaliação de a proteção e o risco. (Consulte o Capítulo 10
segurança no trabalho com transportadores. Proteção.)
• Um parceiro (um companheiro para o Sistema de Claro que os equipamentos listados acima, além de
parceria). todos os Equipamentos de proteção individual (EPI),
• Anemômetro, para verificar a velocidade do vento são necessários na planta, assim como os equipamentos
(controle de poeira). de comunicação adequados (por exemplo, um rádio de
comunicação).
• Tacômetro/velocímetro de correia.
• Câmera, ou telefone celular, para fotos e vídeos dos Além de precisar das ferramentas adequadas, também
equipamentos. é importante que o "inspetor da correia" não esteja
sobrecarregado – de forma que o trabalhador possa ficar
• Lanternas (à prova de explosão se as condições em segurança e ser eficiente durante a caminhada.
exigirem).
• Ferramentas de mão, o que inclui um martelo, uma Muitas plantas colocam pás e outros equipamentos de
chave ajustável e um par de alicates. limpeza posicionados em locais ao longo da correia, de
modo que o inspetor da correia normalmente não precise
• Chave de remoção da proteção ou outra ferramenta carregar essas ferramentas no percurso. A patrulha do
especializada para remover as proteções, de acordo transportador também pode precisar fazer pequenos,
com as exigências instalação. porém importantes ajustes, para aumentar a vida útil do
• Termômetro infravermelho sem contato, para verificar equipamento e a eficiência operacional.
se há componentes ou materiais superaquecidos. 426
Seção 4 | Avaliação de riscos
427
O censo da segurança nos transportes de correias | Capítulo 27
428
Seção 4 | Avaliação de riscos
429
O censo da segurança nos transportes de correias | Capítulo 27
430
Capítulo 28 Avaliação de riscos utilizando
a metodologia da CEMA
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 431 INTRODUÇÃO
A concepção de transportadores,
Processo de avaliação de riscos
especificações, aquisição, instalação, colocação
recomendado pela CEMA . . . . . . . . . 433
em serviço e operação são tarefas de um
Avaliação de riscos . . . . . . . . . . . . . . . 434 fluxo complexo de interações entre muitos
4 atores com diferentes níveis de formação e
Risco aceitável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 435 sofisticação, de forma que inúmeras questões
éticas e legais podem surgir. Normalmente,
MIL-STD 882 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437
vários níveis de relações contratuais se somam
Exemplo: matriz ALARP de à complexidade. Isso aumenta a possibilidade
gravidade vs. probabilidade . . . . . . 437 de que decisões importantes sejam tomadas
com base em informações incompletas ou em
Introdução aos anexos . . . . . . . . . . . . 439 mal-entendidos entre as partes.
Anexo 1: Tendo como principal objetivo o conceito
Riscos em todos os Production Done Safely™ (Produção com
transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . 440 segurança), é importante, além de eficiente
em relação a custos, expor as questões
Anexo 2:
éticas e legais o mais cedo possível no
Riscos no transporte de materiais
desenvolvimento do projeto. Dado que os
por correia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 442
sistemas transportadores são frequentemente
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 443 integrados em processos, a possibilidade de
corrigir defeitos torna-se cara e proibitiva.
431
Avaliação de riscos utilizando a metodologia da CEMA | Capítulo 28
INICIALIZAÇÃO
níveis mais altos de
432
Seção 4 | Avaliação de riscos
Figura 28.2.
Gravidade dos ferimentos
Matriz de estimativa Probabilidade
de riscos. De acordo de
com as Diretrizes de ocorrência
Pequena Moderada Séria Catastrófica
avaliação de riscos
dos EUA estabelecidas
pela Schmersal Inc. Remota Negligenciável Negligenciável Baixo Baixo
433
Avaliação de riscos utilizando a metodologia da CEMA | Capítulo 28
Processo de avaliação de
MITIGAÇÃO
DO RISCO
PROTEÇÕES/CONTROLES
de risco em cada etapa da utilização de um riscos da CEMA.
AVISOS/SINALIZAÇÕES
produto, sistema ou serviço. Por exemplo: o
projetista ou fabricante podem avaliar o risco ADMINISTRATIVO
do equipamento ou atividade na medida em EPI
434
Seção 4 | Avaliação de riscos
riscos podem ser tão redundantes ou remotos a avaliação de risco for considerada uma
que resultaria na perda de foco na solução de atividade de melhoria contínua e realizada
riscos significativos. periodicamente. A ausência de dados
qualitativos na classificação de risco não é tão
Riscos mínimos que evoluem até se converter importante quanto à percepção de risco da
em riscos significativos ou novos riscos equipe e a solução por ela oferecida, porque os
introduzidos poderão ser identificados se dados sobre os riscos específicos em relação às
436
Seção 4 | Avaliação de riscos
operações de manuseio de materiais a granel alternativas podem ser usadas para mitigar o
quase nunca estão disponíveis, e as pessoas risco, como treinamento adicional ou controles
envolvidas diariamente com os riscos são de engenharia.
muitas vezes os especialistas em resolvê-los.
Obviamente, para se mitigar de forma eficaz
As equipes podem sempre procurar consultoria
os riscos identificados na avaliação, as soluções
externa se houver um impasse ou a necessidade
devem ser implementadas. É altamente
de algum conhecimento específico.
recomendável que os resultados sejam
documentados para que as melhorias sejam
MIL-STD 882 monitoradas e as metas de mitigação de riscos,
ajustadas, se necessário. Os sistemas mais
A norma MIL-STD 882 pode ser adquirida eficientes implementam as alterações o mais
gratuitamente por download e usada como rápido possível, em geral, graças à capacitação
guia. Há muitas outras abordagens de da equipe de avaliação de risco que pode tomar
avaliação de riscos disponíveis. Não há uma decisões imediatas.
abordagem certa ou errada. O importante é
ter um sistema definido que funcione na sua Exemplo: matriz ALARP de
área de operação e se converta em parte da gravidade vs. probabilidade
cultura de segurança. A abordagem básica
em todos os sistemas de avaliação de risco é Por meio da metodologia da CEMA, os
listar todos os riscos, condições perigosas ou autores forneceram um exemplo que é de certa
comportamentos de risco que a equipe possa forma diferente daquele apresentado pelo
facilmente identificar. Técnicas de grupos de CEMA Book.
discussão são úteis nessa parte do processo.
Assim que a lista é gerada, cada risco é avaliado A gerência forma uma equipe de avaliação de
em função da gravidade e da probabilidade risco e fornece algumas diretrizes. A gerência
de ocorrência (Figura 28.5.). A combinação define o nível de risco mais baixo possível,
entre probabilidade e gravidade fornece uma como mostrado na Figura 28.7 e Figura
classificação (Figura 28.6.). Meios alternativos 28.8. A equipe determina que eles usem uma
de redução do risco são avaliados e pontuadas classificação alfanumérica, em vez de uma de
até a classificação esteja de acordo com a valores numéricos, como mostrado na Figura
definição de ALARP da equipe (Figura 28.7.). 28.7. Por exemplo, um risco ou prática de
4 Em alguns casos, o risco não pode ser reduzido trabalho que cria uma situação perigosa, ao
ao nível ALARP na concepção nem por meio longo da vida útil do equipamento, com
da substituição. Nesses casos, abordagens consequências avaliadas pela equipe como
437
Avaliação de riscos utilizando a metodologia da CEMA | Capítulo 28
Figura 28.12.
Gravidade das consequências se o evento "X" ocorrer
Probabilidade de o
Catastrófica Crítica Marginal Negligenciável Classificação
evento "X"
de gravidade e 4
ocorrer (I) (II) (III) (IV) probabilidade da
Frequente (A) I-A II-A III-A IV-A avaliação de riscos do
Provável (B) I-B II-B III-B IV-B exemplo (ALARP).
Ocasional (C) I-C II-C III-C IV-C
Remota (D) I-D II-D III-D IV-D
Improvável (E) I-E II-E III-E IV-E
438
Seção 4 | Avaliação de riscos
439
Avaliação de riscos utilizando a metodologia da CEMA | Capítulo 28
440
Seção 4 | Avaliação de riscos
441
Avaliação de riscos utilizando a metodologia da CEMA | Capítulo 28
442
Seção 4 | Avaliação de riscos
443
Avaliação de riscos utilizando a metodologia da CEMA | Capítulo 28
444
Capítulo 29 Análise de causa-raiz
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 445 INTRODUÇÃO
Investigação de acidente . . . . . . . . . 446 O erro humano é normalmente definido como
falha em uma ação planejada para alcançar
Causas-raízes de ferimentos e um determinado resultado, sem que ocorra
danos materiais relacionados a a intervenção de nenhum evento imprevisto.
transportadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446 Neste livro, os autores confrontam o
argumento que pretende explicar 88 por cento
Análise de causa-raiz . . . . . . . . . . . . . 448
dos acidentes como erro humano.
4
Modelos para investigação de Culpar o trabalhador por uma conduta
acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450 insegura e encerrar a investigação sem ir além
é uma ação bem comum que normalmente
A sequência de eventos na ignora a complexidade das interações das
Análise de causa-raiz . . . . . . . . . . . . . 452 pessoas com os sistemas.
Análise de causas-raízes de O qualificador do "evento imprevisto"
defeito latente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454 mencionado acima é importante na
Análise sistêmica de causa-raiz . . . . 455 investigação do acidente. Pouquíssimos
acidentes podem ser explicados como
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455 sabotagem ou como resultado de um
ato perigoso intencional. A investigação
dos acidentes, muitas vezes, mostra
que os trabalhadores, na sequência dos
acontecimentos que conduziram ao acidente,
tomaram decisões que eram lógicas no
momento ou estavam de acordo com os
procedimentos padrão.
445
Análise de causa-raiz | Capítulo 29
447
Análise de causa-raiz | Capítulo 29
449
Análise de causa-raiz | Capítulo 29
Os "5 porquês" é uma técnica de interrogação iterativa destreinados observarão que as respostas parecem apontar
usada para explorar as relações de causa e efeito subjacentes no sentido de respostas clássicas, como não temos tempo,
de um determinado problema. Para determinar as causas o investimento não é suficiente ou não temos mão de obra
de um problema, o método principal da técnica é repetir suficiente. Embora as respostas possam ser verdadeiras,
a pergunta ‘por quê’? Cada questão constitui a base da elas estão fora do controle das equipes e investigadores da
próxima pergunta. O "5" deriva de uma observação sobre o planta. Portanto, nesse ponto, pode ser melhor determinar
número de iterações normalmente necessárias para resolver "por que o processo falhou".
o problema ou identificar uma causa.
A técnica foi originalmente desenvolvida por Sakichi Exemplo da técnica dos "5 porquês"
Toyoda e usada pela Toyota Motor Corporation durante Primeiro
A correia está desalinhada.
a evolução de suas metodologias de fabricação. Ela é um "porquê"
dos componentes da resolução de problemas incorporados 4
Segundo O dispositivo de alinhamento da correia
no Sistema Toyota de Produção. O uso da ferramenta
agora está generalizado além da Toyota, e forma parte das "porquê" não está funcionando.
metodologias Kaizen, Lean Manufacturing e Six Sigma. Terceiro
O alinhador da correia está travado.
"porquê"
Em alguns casos, o questionamento poderia prosseguir por
seis, sete ou mais perguntas. Mas se considera que cinco Quarto O rolamento articulado do dispositivo de
níveis de questionamento é geralmente suficiente para se "porquê" alinhamento está congelado e precisa de
chegar a uma causa. O segredo do sucesso é incentivar o lubrificação.
solucionador de problemas a evitar suposições e armadilhas Quinto O rolamento não pôde ser lubrificado
lógicas e passar a analisar a cadeia de causalidade a partir
"porquê" porque o cronograma de produção
do efeito, rastreando quaisquer camadas de abstração em
busca das principais causas que ainda tenham alguma tinha eliminado a programação da
relação com o problema original. manutenção.
Observe que nesse exemplo o "Quinto porquê" sugere um processo
No exemplo ao lado, é interessante observar que a última
ou comportamento interrompido que pode ser alterado, o que
resposta aponta para um processo. Esse é um dos aspectos
mais importantes na abordagem dos "5 porquês", a pode indicar a aproximação do nível de causa. Uma solução
verdadeira causa deve apontar para um processo que para o problema pode ser a instalação de um lubrificador
não está funcionando bem ou não existe. Facilitadores automático no dispositivo de alinhamento da correia.
450
Seção 4 | Avaliação de riscos
451
Análise de causa-raiz | Capítulo 29
Figura 1. Adquirido pelo menor preço e apresentou Figura 2. Substituído por um produto de especifi-
falha em um mês. cação original.
452
Seção 4 | Avaliação de riscos
454
Seção 4 | Avaliação de riscos
455
Análise de causa-raiz | Capítulo 29
456
Capítulo 30 Análise de risco do trabalho
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 457 INTRODUÇÃO
Uma rosa com outro nome . . . . . . . . 458 Uma Análise de do trabalho é uma avaliação
de risco direcionada a tarefas especificamente
Trabalho de investigação . . . . . . . . . 458 definidas. Essa Análise de risco pode ser
chamada de várias maneiras, tais como análise
Passo a passo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458
de risco da tarefa, análise de segurança ou
Desenhos e utilização do formulário até mesmo planejamento prévio do trabalho.
4 de JHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459 Normalmente em uma indústria ou empresa,
se usam as iniciais dos conceitos, como JHA
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 459 (Job Hazard Analysis, Análise de risco do
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 460 trabalho) ou JSA (Job Safety Analysis, Análise
do trabalho) ou ARP ( Análise de Risco
Preliminar).
457
Análise de risco | Capítulo 30
Uma rosa com outro nome riscos não controlados, sejam tomadas
medidas para eliminá-los ou reduzi-los a
Em um artigo de 2014 com o título "JHA um nível de risco aceitável.
and JSA: the Same Thing? Different? Does it
No artigo citado acima, Jeff Dalto lista as
Matter?", encontrado em EHSToday.com, Jeff
etapas de uma JHA/JSA ART/ARP:
Dalto escreve:
1. Desmembramento do trabalho em
Alguns acreditam que elas são
suas mais mínimas tarefas.
exatamente a mesma coisa. Outros
acham que elas são a primeira e a 2. Identificação dos riscos associados a
segunda etapa de um mesmo processo. cada tarefa.
Há também outros que pensam que são 3. Classificação dos riscos em seu
processos similares, sendo um a nível nível de relevância entre aqueles
"micro" e o outro, "macro". que devem ser primeiro abordados
Na perspectiva deste volume, não faz muita e os que devem ser tratados
diferença como a análise é chamada, sempre e posteriormente (ou inclusive aqueles
quando seja feita adequadamente. Ela deve ser que podem ser ignorados).
feita cuidadosamente, passo a passo, no nível 4. Concepção e implementação dos
de atividade em que o trabalhador interage controles de risco.
com as tarefas, com o equipamento e com o
ambiente industrial.
Passo a passo
Praticamente todos os trabalhos podem ser
Trabalho de investigação desmembrados em tarefas ou etapas. Ao
Como observado pela agência Occupational iniciar uma Análise de Risco, o procedimento
Safety and Health Administration (OSHA, recomendado é observar um funcionário
Administração de Segurança e Saúde executar um trabalho e listar cada uma das
Ocupacional) dos Estados Unidos, em sua etapas. Cada ação realizada no trabalho deve
publicação Job Hazard Analysis (OSHA 3071- ser registrada, mas sem conter muitos detalhes.
2002): "Uma análise de risco do trabalho é um O desmembramento em etapas não deve
exercício de investigação". ser muito detalhado, para que não se torne
desnecessariamente longo nem tão genérico de 4
A tarefa de uma análise de segurança é pensar forma a não incluir as etapas básicas. Receber
sobre o que pode dar errado, mitigar esses ideias de outros trabalhadores que já tenham
problemas e planejar os procedimentos desempenhado esse mesmo trabalho pode ser
de trabalho, as ferramentas e os materiais importante.
necessários antes de iniciar o trabalho. As
avaliações devem levar em conta o local de Depois, é preciso proceder com a revisão das
trabalho e as condições ambientais. etapas do trabalho com o trabalhador para ter
certeza de que nenhum procedimento ou etapa
A publicação Job Hazard Analysis da OSHA tenha sido omitido.
ainda acrescenta:
Pode ser importante salientar que a avaliação
Uma análise de risco é uma técnica se refere à tarefa em si, e não ao desempenho
que foca nas tarefas do trabalho como do funcionário. É importante incluir o
forma de identificar os riscos antes trabalhador em todas as fases da análise, da
que eles ocorram. Ela coloca ênfase na revisão dos procedimentos e etapas do trabalho
relação entre o trabalhador, a tarefa, as até o debate sobre a descoberta de quaisquer
ferramentas e o ambiente de trabalho. riscos não controlados e suas possíveis
O ideal é que, depois de identificar os soluções.
458
Seção 4 | Análise de risco do trabalho
459
Análise de risco | Capítulo 30
CONCLUSÕES 4
460
461
Seção 5 CONSTRUÇÃO DE
TRANSPORTADORES
MELHORES E MAIS
SEGUROS
Capítulo 31
Projeto e construção de transportadores
mais seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463
Capítulo 32
Especificações para transportadores
mais limpos, seguros e produtivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481
462
Capítulo 31 Projeto e construção de
transportadores mais seguros
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 463 INTRODUÇÃO
Uma hierarquia para a Problemas no design de
redução do risco . . . . . . . . . . . . . . . . . 464 transportadores
Prevenção pelo A segurança é como o manuseio de materiais
design (PtD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 468 a granel: um pouco de ciência e um pouco de
arte. É muito mais fácil aplicar uma fórmula
Os problemas da contratação de engenharia para determinar a tensão
do "menor preço" . . . . . . . . . . . . . . . . 469 da polia de acionamento do que prever a
frequência e a gravidade dos acidentes. Prever
Uma teoria melhor sobre o
o traçado de um transportador de correia é tão
design de transportadores . . . . . . . . 471
difícil quanto prever frequência e gravidade de
Checklist do estudo de acidentes; há muitas variáveis envolvidas para
5 fazer disso uma ciência pura.
viabilidade/conceito . . . . . . . . . . . . . . 472
MELHORES PRÁTICAS . . . . . . . . . . . . . 475 Parece senso comum (além de boa engenharia)
modificar a abordagem básica dada ao design/
Readaptação e/ou projeto de transportadores e às práticas de
ampliação de transportadores . . . . 475 contratação de fornecedores, que basicamente
permanecem inalteradas durante mais
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478
de um século. Essa abordagem de senso
comum permitirá que os transportadores
proporcionem melhor desempenho no
manuseio de materiais a granel e na segurança
do trabalhador.
463
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
Essa "Hierarquia de controles" deve ser levada PROTEÇÕES/CONTROLES mas seguro ele será.
em consideração na hora de implementar AVISOS/SINALIZAÇÕES
controles para eliminar ou reduzir o risco
ADMINISTRATIVO
de acidentes. Em geral, quanto mais alto o
EPI
método estiver na lista de hierarquia, mais
464
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
465
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
vermelha do transportador". A linha vermelha Isso pode ser bem caro e pouco prático para
é uma demarcação invisível pela qual um transportadores muito longos, como
trabalhador não deve passar. O que difere transportadores terrestres.
de instalação para instalação é lugar onde
essa barreira invisível é estabelecida. Alguns Outra tendência atual em segurança é que as
consideram que a superfície exterior das proteções estejam travadas na transmissão do
laterais do transportador demarca a linha transportador. Isso evitará que os operadores e
vermelha. (Figura 31.2.) Outros pensam que o pessoal da manutenção retirem as proteções
a borda da correia é a que demarca a linha do equipamento. Infelizmente, muitas dessas
vermelha. (Figura 31.3.) Em ambos os casos, travas são ignoradas porque os operadores
uma linha invisível é raramente uma garantia e o pessoal da manutenção as consideram
de que os trabalhadores não entrarão na um obstáculo para seus procedimentos ou
correia. porque as travas fazem com que o circuito do
transportador "ande" em falso. Travar centenas
Controles de engenharia de painéis de proteção também é pouco
prático e pode criar mais riscos que proteções.
Os Controles de engenharia são uma forma
mais eficaz de controlar os riscos. Eles não Nos Estados Unidos, o National Institute for
eliminam os riscos, mas procuram isolar os Occupational Safety and Health (NIOSH,
riscos das pessoas. "Invólucros e isolamentos" Instituto Nacional de Segurança e Saúde
criam barreiras físicas entre o pessoal e os Ocupacional) está investigando a utilização
riscos, como, por exemplo, usar equipamentos de travas em combinação com interruptores
controlados remotamente. de proximidade para detectar quando os
trabalhadores não recolocam a proteção depois
As proteções, instaladas para proteger de de transcorrido um determinado tempo da sua
riscos específicos de uma área, estão na lista remoção.
de Controles de engenharia. (Consulte o
Capítulo 10 Proteção.) No entanto, a agência Uma forma mais avançada de controle
Mine Safety and Health Administration de engenharia é a proteção por meio de
(MSHA, Administração de Segurança dispositivos como cortinas de luz ou sensores
e Saúde em Mineração) relatou que as de proximidade. Nos Estados Unidos, a
proteções causam um número significativo MSHA tem testado o uso de sensores de
de ferimentos a cada ano devido a um design proximidade para reduzir os ferimentos
deficiente. Esses ferimentos normalmente causados por esmagamentos nas proximidades
ocorrem com as proteções que são muito de transportadores contínuos.
pesadas, inerentemente perigosas, com bordas
afiadas, por exemplo, ou incorretamente Sugere-se que a adoção de um equilíbrio entre
dimensionadas ou posicionadas. o uso de travas de proteção nas zonas com
elevado risco de acidentes e de proteções não
Há um debate sobre a eficácia de proteção de travadas em áreas de menor risco, em vez de
áreas. Alguns acreditam que o uso de proteção travar todas as proteções, particularmente em 5
de áreas supõe que dentro da área protegida transportadores mais extensos. Geralmente, as
não há segurança suficiente, de forma que zonas com maior índice de acidentes serão as
a proteção de áreas pode oferecer uma falsa áreas dianteiras, traseiras e a dos dispositivos
sensação de segurança. Outros pensam que se tensores da correia, ou seja, os locais onde
forem adequadamente instaladas e geridas, elas ocorre a maior parte das atividades de limpeza
são úteis e eficazes. e manutenção.
466
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
No entanto, investir de forma sensata nos eliminando a maioria dos roletes do sistema,
Controles de engenharia pode reduzir custos e são, muitas vezes, completamente fechados
futuros. Por exemplo, a equipe pode construir para reduzir os problemas de contaminação.
uma plataforma de trabalho em vez de (Figura 31.4.)
comprar, substituir e manter equipamentos de
prevenção de quedas. A Substituição pode ser uma estratégia
útil quando utilizada em componentes ou
Substituição produtos de manutenção. Por exemplo, se o
problema de segurança é o ruído, componentes
A Substituição é considerada um dos métodos mais silenciosos podem ser utilizados. Se o
mais eficientes de controle. Ela supõe método de limpeza faz uso de substâncias
substituir algo que produz um risco, seja químicas perigosas, um produto mais seguro
uma situação, um material ou uma peça de pode ser utilizado, ou o procedimento pode ser
equipamento, por algo que não represente modificado para reduzir a exposição ao risco.
um risco. Uma substância classificada como
cancerígena pode ser substituída por outra No entanto, a Substituição pode criar
menos perigosa. Por exemplo, tinta à base de problemas significativos. Se o design original
chumbo pode ser substituída por tinta à base do transportador não for adequado a uma
de água ou por pó de revestimento. ampla gama de propriedades dos materiais a
granel, ou o sistema for projetado sem espaço
Para ser um controle efetivo, a Substituição para expansão da capacidade, uma alteração
não deve produzir outro risco significativo. poderá criar outros problemas. Por exemplo,
É importante avaliar quais novos riscos o a substituição de lubrificantes sem verificação
elemento substituto virá a supor. da compatibilidade pode reduzir a vida dos
No entanto, a Substituição normalmente não rolamentos. Quando materiais a granel de
pode ser adotada nos sistemas transportadores baixa qualidade são transportados pelo sistema,
de correia. Em alguns casos, pode haver é comum a ocorrência de problemas como
métodos alternativos de transporte, geralmente chutes entupidos, problemas de qualidade,
para tonelagens mais baixas; contudo, pode aumento do desgaste dos componentes e fuga
ser difícil ou impossível alcançar o mesmo de material.
volume do fluxo de produção ao substituir um Ao tomar decisões sobre Substituições,
transportador de correia por outro método, é importante ter cuidado com os efeitos
tal como um transportador pneumático subestimados ou não previstos da alteração no
fechado. Quando a carga, por si só, representa processo ou no sistema transportador.
um perigo, existem disponíveis inúmeros
sistemas de transportadores fechados, tais Eliminação do risco
como transportadores tubulares ou flexíveis,
Figura 31.4. A eliminação do risco, remoção ou realocação
que reduzirão a probabilidade de a carga ser
Como os transportadores liberada no ar. Transportadores suportados por física, é a maneira mais efetiva de controle do
5 suportados por ar risco. Por exemplo, se os funcionários devem
reduzem o número
ar reduzem o número de pontos de pressão,
realizar trabalho em alturas, o perigo de queda
de pontos de pressão
pode ser gerenciado movendo as peças nas
e são, muitas vezes,
completamente quais trabalham ao nível do solo.
fechados para reduzir
os problemas de
A maneira mais efetiva de controlar um risco é
contaminação, eles eliminá-lo na etapa de projeto. A legislação de
representam uma muitos países estabelece que é responsabilidade
possibilidade efetiva legal dos projetistas levar em consideração o
de substituição para funcionamento de um projeto e eliminar, na
transportadores de etapa de projeto, os riscos e perigos específicos.
correia convencionais.
467
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
INÍCIO
de exceções quanto à especificação. controle de risco é mais
CONSTRUÇÃO fácil e menos custosa
Prevenção no Design (PtD) nas etapas iniciais
DESIGN/PROJETO de um projeto.
Nos Estados Unidos, a NIOSH está liderando
uma iniciativa para promover PtD. A ESPECIFICAÇÃO
publicação NIOSH, Prevention through Design: ALTO
LINHA DO TEMPO
Plan for the National Initiative, identifica a
missão da iniciativa como:
468
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
469
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
CUSTO
CUSTO PREÇO
PREÇO BAIXO
DO CICLO
DE VIDA
470
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
Figura 31.6.
Embora existam
programas de
computador para
ajudar no design de
transportadores, um
software convencional
geralmente não aborda
como desenhar uma
5 correia transportadora
que seja mais segura,
mais limpa e mais
produtiva.
471
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
472
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
K
ESPAÇADORES
ST
RASPADOR
Redução SL
473
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
474
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
Vida útil reduzida da correia (L10 é uma medida da taxa de falha registrada em tempo antes
que 10 por cento de um grupo de rolamentos falhem.)
A estimativa da vida útil da correia é baseada no conhecimento
que tem o fabricante dos atuais estudos de caso. Em um dos 10,0
sistemas de um fabricante de correias, a espessura da cobertura
8,0
da carreia é proporcional à Velocidade da correia, multiplicada
pelos Fatores de aplicação e dividida pelo Comprimento da 6,0
correia.
Fator K3A
transferência. 0,5
0,0
50 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000
Em uma aplicação em que se deem condições, tais como
Velocidade do rolete = Velocidade da Correia ....... (rpm)
alterações na velocidade da correia e nas propriedades do Circunferência do rolete
material, o Fator de aplicação sofre uma alteração média de Efeito na velocidade da correia na previsão da vida útil L10 do
175%. Então, com 25 por cento de aumento na velocidade da rolamento (CEMA, Belt Conveyors for Bulk Materials, 7ª Edição).
correia, haverá o potencial de redução na vida útil da correia de
aproximadamente 50 por cento. Aumento no desgaste erosivo
100% Geralmente, o desgaste erosivo é proporcional à velocidade
1,25 x 1,75 = ~46% elevada ao quadrado.
Como resultado, os custos de maior frequência na substituição E = Massa de partículas desgastadas pela massa total
da correia devem ser levados em consideração na decisão de de partículas erosivas.
aumentar a capacidade do transportador. Valores típicos de E variam entre 10-5 e 10-1.
Se a velocidade do transportador for aumentada em 25 por se acumulam na parede do chute devido ao fenômeno da
cento, o desgaste erosivo dos revestimentos e componentes em velocidade zero. Com o passar do tempo, esses acúmulos
contato com a correia aumentará em mais de 50 por cento. aumentam, até caírem e entupirem o chute com pedaços de
O resultado é o aumento nas horas de mão de obra para material quando o transportador está desligado.
manutenção, no orçamento para substituição de materiais
Um fluxo aumentado pode resultar em maiores impactos
desgastados e em paradas do equipamento com maior
nos revestimentos e nos roletes, se o chute não puder ser
frequência. Isso deve ser levado em consideração como custo
redirecionar para que o fluxo tenha o mínimo impacto. Além
real ao ampliar a capacidade aumentando a velocidade da
disso, o aumento do fluxo de material pode pressionar os
correia.
sistemas de limpeza da correia, e produzir quantidades de
material de retorno não susceptíveis a serem manuseadas pelo
Nova Velocidade
Speed
150% 40%
Life
Útil do Componente
100% 50%
Vida Component
Aumento da velocidade
SPEED INCREASE
Antecipação no desgaste do componente ao funcionar em velocidades
superiores (de www.ewp.rpi.edu/hartford/~ernesto/S2004/FWM/
Notes/so9.pdf).
Figura 31.8.
Lista vermelha, amarela e verde para um melhor design de transportadores de
Lista vermelha, correia
amarela e verde para
um melhor design de LISTA Procedimentos, técnicas, produtos e processos a serem proibidos nas etapas de
transportadores. VERMELHA especificação e design de um projeto de transportador.
Evitar carga na transição da correia.
Evitar transição com mais de 1/3 de concavidade.
Evitar carga no sentido contrário da correia receptora.
Evitar carregar o transportador a 100% da capacidade da seção transversal
segundo a norma CEMA.
Evitar um controle e sequenciamento que permita que o transportador funcione
vazio por um tempo acima do necessário.
Evitar etiquetas de identificação na cobertura superior da correia.
Evitar instalar o equipamento em locais elevados sem fornecimento de acesso
seguro ou amarrações.
Evitar a seleção de componentes com base nas especificações "ou similar" ou
licitações em função "preço baixo".
LISTA Procedimentos, técnicas, produtos e processos a serem eliminados ou reduzidos
AMARELA o máximo possível. Apenas permitidos com uma alteração na especificação e
notificação ao gestor/proprietário do projeto para explicar os potenciais problemas e a
possibilidade de abordá-los no futuro.
Evitar inverter os transportadores.
Evitar vários pontos de carga em um único transportador.
Evitar projetos criados com a intenção de aumentar a capacidade no futuro apenas
aumentando a velocidade do transportador; o sistema deve ter um design que
acomode necessidades futuras.
Evitar vias de passagem combinadas de veículo e pessoas ou saídas descontroladas
de edifícios em áreas de tráfego.
5
Evitar layout que não permita eficiência e segurança na entrega, armazenamento e
elevação dos principais componentes, como, polias, acionamentos e correias.
LISTA Procedimentos, técnicas, produtos e processos a serem encorajados nas etapas de
VERDE especificação e design de um projeto de transportador.
Considerar a ergonomia no design, assim como o acesso a equipamentos que
precisam passar por limpeza e manutenção com frequência.
Considerar o uso de polias com diâmetros maiores do que o mínimo exigido para
as correias em questão.
Considerar o acesso e espaçamento de acordo com as recomendações da CEMA.
Considerar o uso do design para reduzir a exposição a riscos.
477
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
Pode-se argumentar que há quase 100 por vida útil na hora de selecionar e comprar
cento de chances de que a maioria dos sistemas componentes seria então benéfico. Como Ron
transportadores exija ser readaptado a novas Moore observa no artigo "The business case for
tecnologias ou a componentes de solução life cycle cost", publicado em 2008 na revista
de problemas ao longo de sua vida útil. A Reliable Plant:
capacidade de adaptar componentes de solução
de problemas ou novas tecnologias deve ser A maioria das pessoas concorda que
levada em consideração proativamente na fase a aplicação dos princípios de custo
de design, com um custo adicional mínimo. de ciclo de vida útil melhorará o
desempenho de longo prazo dos
A necessidade de ampliar a capacidade futura ativos em desenvolvimento. Mas os
é quase certa, mas não pode ser levada em engenheiros de projeto são normalmente
consideração de forma eficaz na etapa de medidos em função do orçamento e
design sem que o gestor deixe isso claro na cronograma do projeto, e não pelo
etapa de especificação. Trabalhar tendo em desempenho do custo do ciclo de vida
conta futuras adaptações da capacidade pode útil. Isso proporciona um forte incentivo
envolver custos iniciais adicionais, mas em para se concentrar no menor custo de
geral isso supõe um custo menor do que tentar instalação e ignorar os princípios do
adaptar no futuro, no espaço já existente, ciclo de vida, especialmente quando a
transportadores mais rápidos e maiores. As utilização de tais princípios resulta na
considerações sobre a capacidade de futura percepção de que haverá aumento no
ampliação na etapa de design incluem: orçamento ou atraso no cronograma.
espaçamento estrutural mais amplo, aumento Nesse modelo (Figura 31.9.), o
das cargas do projeto, troca da angulação princípio aplicado é de que gastando
de roletes inclinados, alterações no chute de um pouco mais de tempo e dinheiro
carga e descarga, exigências de acionamento e no início do projeto, o retorno será
correias. adiado, mas valerá a pena, uma vez
que se amortizará ao longo da vida do
equipamento. Um custo do ciclo de
CONCLUSÕES
vida útil mínimo proporciona máximo
Uma maneira melhor de projetar benefício no longo prazo! Mas, como
(e comprar) transportadores descobrimos qual será o retorno? Qual
Conforme abordado anteriormente neste é o retorno? É difícil dizer, o que torna
capítulo, a melhor maneira, e certamente a menos atraente a aceitação e utilização
mais barata, de resolver esses problemas é na dos princípios do custo do ciclo de
etapa de design/projeto. vida útil por parte dos engenheiros de
projeto.
Os serviços de Engenharia/Contratação/ Moore continua e conclui:
Gerenciamento da Construção (EPCM, 5
Engineering/Procurement/Construction Minha opinião é de que um gasto
Management) normalmente representam extra de 10 por cento no custo inicial
de 10 a 15 por cento do custo de instalação de um projeto, sempre que seja gasto
de um projeto grande em instalações de para minimizar as falhas de design e
movimentação de materiais a granel. Mesmo minimizar os custos de ciclo de vida
com esses custos, o design normalmente útil, será um valor bem aplicado.
representa menos de 10 por cento do custo Proporciona um retorno estimado de 18
total do projeto ao longo da sua vida útil. meses, e seguirá por um longo caminho
lidando com o risco de perdas futuras
Aplicar a metodologia de custo do ciclo de em produção, custos e ferimentos.
478
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
(Ilustração de acordo
Política
LIFE de custoCOST
CYCLE do ciclo de vida útil
POLICY
ROIROI
($)
com o artigo de Ron
CAIXA($)
Moore “The business case
DEFLOW
for life cycle cost” em
reliableplant.com.) CASH
479
Projeto e construção de transportadores mais seguros | Capítulo 31
480
Capítulo 32 Especificações para transportadores
mais limpos, seguros e produtivos
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 481 INTRODUÇÃO
Hierarquia de design . . . . . . . . . . . . . 482 O objetivo do design
O design é o processo de desenvolvimento de
Objetivos da hierarquia . . . . . . . . . . . 483
um conjunto de documentos que detalham
Considerações sobre as especificações, desenhos e procedimentos
especificações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 483 de um sistema de componentes. Esses
documentos permitem que o sistema que
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504 será fabricado, instalado, operado, mantido
e eliminado, atenderá, de forma segura e
confiável, aos requisitos de boa relação custo/
benefício exigidos pelo cliente final.
481
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
entre forma e função. O resultado desse de forma mais limpa, segura e produtiva.
processo nunca ou raramente é uma solução Os transportadores comprados com base no
perfeita. menor preço raramente são seguros, limpos e
produtivos.
482
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
483
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
484
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
485
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
financeira do projeto. Há uma crença geral Diferir os custos de capital para a etapa de
de que muitos dos fatores intangíveis que operação e manutenção a fim de se adequar
influenciam o retorno do investimento de um às restrições do orçamento original de capital
projeto não podem ser quantificados. Esses é um dos principais motivos pelos quais as
fatores são segurança, saúde e moral. transferências estimadas de um projeto são
raramente alcançadas.
O valor da vida estatística é um método
para identificar quanto uma empresa Após a construção, os orçamentos operacionais
ou indivíduo pode gastar para melhorar são inevitavelmente comprimidos, e
aqueles aspectos de segurança do projeto os montantes adiados raramente são
que são difíceis de medir (intangíveis). disponibilizados. A prática de deferir os custos
de capital considerando-os custos operacionais
Está bem estabelecido que a maneira mais deve ser descontinuada porque o fracasso para
eficaz para se identificar e corrigir problemas é financiar adequadamente os custos de capital
no processo de design. Ao incluir os retornos tem um impacto direto sobre a segurança,
positivos dos custos intangíveis, é óbvia a limpeza e produtividade.
justificativa da antecipação dos gastos com
especificações e designs que melhoram a 1.5 Custos de manutenção e limpeza
limpeza, segurança e produtividade.
Estimativa de custos de manutenção
Ao perguntar quanto uma empresa está
disposta a gastar para melhorar a segurança, Normalmente, o nível de funcionários de
ou a saúde ou moral no longo prazo, e ao manutenção é baseado no tempo médio entre
conhecer a probabilidade de ocorrência de falhas (MTBF) e no tempo médio de reparo
um incidente, a gestão poderá calcular a (MTTR) das principais peças do equipamento
quantidade adicional de investimento que ou no critério de horas L10 dos rolamentos.
pode ser feita. Como esses custos e retornos A suposição é que entre incidentes, a equipe
há muito tempo são considerados não de manutenção será suficiente para reparar
quantificáveis, os números são geralmente todos os componentes menores e sistemas
surpreendentes. Obter apenas uma pequena secundários. Essa abordagem subestima
porcentagem das economias previstas permitirá dramaticamente as exigências típicas de
colher grandes benefícios. manutenção para se alcançar um sistema
transportador limpo, seguro e produtivo. Ela
1.4 Custos de capital promove uma mentalidade que visa "tratar
o sintoma" e restabelecer a produção, e não
Custos de capital diferidos uma prática comprovada de manutenção para
O custo de capital de um projeto é geralmente identificar e corrigir as causas.
definido nos anos da etapa de viabilidade Muitos componentes de transportadores têm
detalhada antes de se concluir os designs e vida útil curta devido à liberação de materiais
as especificações finais. Novos problemas e fugitivos e/ou danos não relacionados ao 5
questões de design invariavelmente surgirão desgaste normal. Não alocar recursos humanos
durante o processo de especificação e design e não treinar o departamento de manutenção
detalhado, mas os proprietários hesitam em adequadamente resultará em uma redução da
rever o orçamento. O que normalmente vida útil dos componentes do transportador
se faz é prometer corrigir os problemas de aproximadamente 30 a 50 por cento.
posteriormente, em geral, com o sistema já Alocação inadequada de recursos humanos
instalado. No entanto, os gestores corporativos e treinamento da equipe de manutenção é
geralmente têm memória curta e raramente uma das cinco principais causas de acidentes e
incluem os fundos necessários nos orçamentos paradas não planejadas.
de operação e manutenção para fazer as
mudanças adiadas.
486
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
487
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
488
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
POLIA TRASEIRA Ø
com uma polia traseira
maior e roletes elevados K
para melhorar a ESPAÇADORES
limpeza (à direita). ST
RASPADOR
Redução SL
Diâmetro da polia traseira = Trama da estrutura (A) + Altura do rolo central do rolete (K) +
[2 x Granulado ou RoleteØ] + 75 mm
489
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
Ws Figura 32.4.
Chute
Calha-guia 5
Hs
Estrutura traseira e zona
Extensões de carga projetada para
Vedação da caixa traseira
limpeza, manutenção
e controle de pó.
S1 S3
S2 S4
Manutenção Limpeza
Limpadores (raspadores) de
Raspador em v traseiro
correia no lado de retorno
490
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
491
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
5.1 Inclua vedação da caixa traseira uma velocidade o mais próximo possível da
para proteger a região do alto impacto e velocidade da correia.
da pressão do ar na base do chute e na
superfície de recepção da correia. Estenda 5.6 O espaçamento entre roletes na zona
os revestimentos de desgaste e vedações da de carga deve ser projetado para limitar
calha-guia ao longo da caixa traseira. a retração da correia a 1% ou menos e
organizado em matrizes comuns que
5.2 Siga as diretrizes da CEMA em relação considerem futuras expansões para usar
às zonas de acesso e zonas livres de dutos/ suporte de vedação e as mesas de impacto.
tubulação. Consulte Belt Conveyors for Bulk
Materials, 7ª Edição, Tabela 2.28 e Figuras S1 – O espaçamento entre roletes
de 2.29 a 2.35. diretamente na região de impacto não
deve ser superior a 300 milímetros
5.3 Carregue com o transportador de [≈12 pol.]
recebimento na posição mais horizontal S2 – O espaçamento entre roletes
possível para reduzir o retorno do material embaixo das calhas-guia, mas fora da
e a redução da capacidade. área de impacto direto, deve ter como
A capacidade do transportador é reduzida base a retração máxima da correia
ao ser carregado de forma inclinada dada permitida de 1 por cento.
a redução do ângulo de sobrecarga eficaz O espaçamento de 600 milímetros
à medida que o cosseno do transportador [≈24 pol.] é comum.
se inclina. Particularmente em temporadas S3 – O espaçamento entre roletes
de chuvas fortes ou quando o formato do passada a seção da calha deve ser
material a granel tende e rolar para trás, determinado pela especificação geral de
carregar a menos de 5° ajuda a controlar retração da correia, mas não superior a
o retorno do material e a resolver o 3 por cento. O espaçamento de 1.200
derramamento de material e entupimento a 1.500 milímetros [≈48 a 60 pol.] é
do chute. comum.
Figura 32.6.
R O design do chute de
carga afeta a trajetória
Ve Ve Ve do material, que por
sua vez afeta as taxas
de desgaste da correia.
Vb Vb Vb
CHUTE DE CAIXA DE PEDRA CHUTE PLANO CHUTE CURVADO
492
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
5.7 A seleção do rolete deve ter como base unidirecionais e raspadores diagonais de 45
a norma CEMA 502: Bulk Material Belt graus para correias reversíveis.
Conveyor Troughing and Return Idlers –
Selection and Dimensions ou DIN 15207 – 5.9.1 Instale um limpador de correia
Continuous mechanical handling equipment no lado de retorno da área embaixo da
– Idlers for belt conveyors handling loose bulk caixa traseira.
materials – Main dimensions. 5.9.2 Um segundo limpador de correia
no lado de retorno pode ser instalado
5.7.1 Os roletes sob a zona de carga na área embaixo da extremidade de
geralmente exigem substituição mais descarga das calhas-guia.
frequente que os de outros lugares. As
localizações S1 e S2 dos roletes devem 5.9.3 Instale roletes de retorno ou
ser projetadas de forma que estes barras de deslize para dar suporte
possam ser removidos e substituídos à correia embaixo dos limpadores
sem precisar mover os roletes (raspadores) de correia no lado de
adjacentes. Soluções típicas procuram retorno para melhorar o desempenho
estabelecer suportes de extremidade e da limpeza.
roletes segmentados individualmente 5.9.4 Considere o controle e a coleta
em um sistema de guia. do material removido da correia pelo
5.8 A estrutura do transportador deve ser a raspador. Forneça acesso que permita
prova de fácil inspeção e manutenção.
acúmulos e projetada com a possibilidade Observação: Com correias reversíveis,
de ampliar a capacidade dos componentes o material limpo por raspadores
por meio do uso de uma polia traseira reversíveis descarregarão em ambos
maior, além de disposições e afastamentos os lados, dependendo do sentido da
estruturais. correia.
5.8.1 As barras cruzadas devem ser 5.10 Sabe-se que a área da zona de carga é
instaladas na cantoneira apontando fonte de grande parte dos materiais fugitivos.
para cima. Colocar degraus e passarelas nessa área
favorece deslizamentos, tropeços e quedas.
5.8.2 As estruturas de canais devem Em geral, as únicas razões pelas quais as
ser instaladas com as pernas para fora pessoas precisam acessar a área são para
para facilitar a limpeza e melhorar o fornecer limpeza e manutenção.
acesso dos parafusos de montagem de
componentes. 5.10.1 A altura da zona de carga em
5.8.3 As placas de cobertura da calha- ralação ao piso deve ser estabelecida
guia ou as plataformas do deck (se devido à necessidade de limpeza com
houver) devem ser inclinadas para segurança da parte de baixo da zona
5 minimizar o acúmulo de material. de carga enquanto a correia permanece
em operação. Uma consideração
5.8.4 Instale superfícies inclinadas secundária, com base na frequência da
nas vigas como placas contra pó para atividade, se refere ao acesso para fins
reduzir o acúmulo de material. de manutenção.
5.8.5 Proteja as placas estruturais 5.10.2 Afaste os roletes de retorno de
contra a corrosão e danos colocando-as 48 a 54 pol. [≈1.200 a 1.400 mm] do
em plataformas elevadas. chão (com as proteções adequadas) de
5.9 Limpadores (raspadores) de correia forma que permita a limpeza.
no lado de retorno normalmente devem 5.10.3 Se forem usadas plataformas
ter um design em "V" de 45 para correias de trabalho portáteis, não haverá
493
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
494
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
5B.1 A largura da calha-guia deve ter Com base na turbulência: LS =1,2 m a cada
um vão de no mínimo 115 milímetros 1,0 m/s de velocidade da correia [≈2 pés a
[≈4,5 pol.] da borda da correia, medida cada 100 pés/minuto].
na superfície côncava externa da correia, a
partir da borda da correia até o local onde Com base no deslizamento do material:
o plano da calha-guia cruza com a correia.
A dimensão da calha-guia é considerada V 2b – V 2y
um plano imaginário e sua espessura não Ls =
é normalmente levada em consideração 2,0 x g x (μb– tan θ)
ao definir a capacidade de profundidade
da correia dos cálculos de materiais. Com base no controle passivo do pó:
Observação: a distância da calha-guia até Ls = 2,0 segundos a cada velocidade da
a borda não é igual à distância padrão da correia (em metros por segundo ou pés por
borda usada nos cálculos de capacidade. segundo).
495
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
R x S2 5C. Vedação
Qind = 0,078 x Au x 3
D Uma das principais maneiras de reduzir
• Au = área aberta do chute (m2). o material fugitivo é controlar o
derramamento de materiais nas laterais e na
• D = diâmetro médio da partícula (m). traseira do transportador.
• R = capacidade (ton. métrica/hora).
5C.1 Instale uma caixa traseira na parte de
• S = altura de queda (m). trás do chute de transferência.
• Qind = fluxo de ar induzido (m3/s).
O material de vedação da caixa traseira
Observação: Essa é uma equação deve ser colocado no interior dela de
de ajuste de curva. Para unidades modo que constitua uma vedação
imperiais, use 0,078 = 10,0. unidirecional. Isso permitirá que o
• O ar gerado é o ar criado pelo material na correia passe por baixo, sem
equipamento de processo ou o efeito de deixar que o material no chute/calhas-guia
chaminé de longas galerias inclinadas. seja soprado ou retornado, saindo da caixa
Os trituradores são fontes comuns de ar traseira. Instale a porta de inspeção na
gerado. A agência NIOSH oferece essa parte de cima da vedação da caixa traseira.
equação para britadores de martelos em A caixa traseira deve ter uma extensão de
que D = diâmetro e W = largura do no mínimo um espaço S1 passada a parte
moinho. de trás do chute de carga; ela pode se
estender até a polia traseira.
π
Qger = x rpm
4 x D2 x W 5C.2 Use um sistema externo de chapa de
desgaste, em que os revestimentos estejam
A maioria dos fornecedores de anexados no exterior e na parte inferior do 5
equipamentos pode fornecer dados de ar aço da calha-guia.
gerado de seus equipamentos.
As chapas de desgastes são projetadas
5B.8 As coberturas das calhas-guia devem como revestimentos de sacrifício,
ser inclinadas nas laterais do transportador mas elas também mantêm a pressão de
para evitar o acúmulo de pó. carga fora das tiras de vedação.
5B.9 Considere os designs de calhas- A parte inferior do revestimento deve
guia modulares para que a instalação estender-se até bem perto da correia;
inicial possa ser facilmente estendida 10 milímetros [≈0,38 pol.] são sugeridos
no comprimento e/ou altura, caso seja para aplicações típicas na região de
496
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
impacto. Esse afastamento deve então 5D.3.2 A última cortina de pó deve ter
abrir gradualmente (autoliberação) no a mesma largura da correia dentro da
sentido de deslocamento da correia. extensão da calha-guia e toda a largura
do compartimento da calha-guia. A
5C.3 Use um sistema de vedação auto- cortina deve ser cortadas em tiras e
ajustável da calha-guia para eliminar a contornadas apenas para limpar a carga
necessidade de ajuste contínuo e o risco na correia.
do sobre ajuste que provoca entalhes na
correia. 5D.4 A cobertura (teto) do compartimento
da calha-guia deve ser inclinada para evitar o
Observação: É mais importante que o acúmulo de pó.
material de vedação da calha-guia tenha
um índice de abrasão menor do que o 5D.5 Os elementos estruturais devem ser
índice da correia do que dispor de uma orientados para evitar o pó e o acúmulo
classificação de dureza mais baixa do que a de material; por exemplo, os membros da
da correia. cantoneira projetados com a ponta para
cima.
5D. Controle passivo de pó
5D.6 O fluxo de ar no chute de
Controlar o fluxo de material em chutes transferência deve ser medido para aplicações
usando a tecnologia de cobertura e chute de adaptações ou calculado para novos
curvo reduzirá muito o carregamento projetos.
de pó, controlando a quantidade de ar
induzido na transferência e reduzindo a Inclua os fluxos de ar deslocado, induzido ou
degradação do material a granel. gerado. Consulte o Capítulo 7, Controle de
ar, do livro FOUNDATIONS™, 4ª Edição da
5D.1 Considere utilizar softwares com o Martin Engineering.
DEM para confirmar o efeito do design para
controlar o fluxo de material a granel. Calcule (ou, em instalações existentes, meça)
o volume e a velocidade do fluxo de ar.
5D.2 A área transversal do compartimento
da calha-guia deve ser suficiente para que a Não confie exclusivamente nas
velocidade do ar existente no compartimento recomendações de Ventilação industrial para
seja ≤ 1,0 metro por segundo [≈200 pés/ o volume de ar de exaustão com base na
min]. largura da correia.
5D.3 Ao menos três cortinas de pó devem 5E. Controle ativo de pó (supressão e/ou
ser instaladas no interior da extensão da coleta)
calha-guia.
O controle de pó pode ser realizado de várias
5D.3.1 As duas primeiras cortinas maneiras.
5 de pó devem ser configuradas para
restringir o fluxo de ar, mas não A supressão do pó usa água ou mesmo água
devem bloqueá-lo completamente. Por reforçada com substâncias químicas para
exemplo, cada cortina deve ser cortada reduzir a criação ou escape de pó. Os sistemas
em tiras, sendo que o tamanho de cada aplicam umidade na forma de spray, espuma
uma delas deve ser a metade ou dois ou névoa de água.
terços da largura do compartimento Os coletores de pó usam ventiladores para
da calha-guia. As cortinas devem ser induzir o pó a um meio de filtração. Os
anexadas em lados alternados da calha- sistemas alternativos incluem grandes sistemas
guia. O material da cortina deve ser centrais de coletores e sistemas localizados de
flexível de forma que se mova e resista purificação do ar.
ao acúmulo.
497
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
Consulte o Capítulo 19, Supressão de pó, e evitar acúmulos de materiais são conhecidos
e o Capítulo 20, Coleta de pó do livro com canhões de ar e vibradores.
FOUNDATIONS™, 4ª Edição da Martin
Engineering para obter orientações gerais sobre Consulte o Capítulo 9, Auxiliares de fluxo,
sistemas ativos de coleta de pó. Consulte um do livro FOUNDATIONS™, 4ª Edição da
fornecedor para obter recomendações sobre Martin Engineering para obter orientações
aplicações específicas. gerais. Consulte um fornecedor para obter
recomendações específicas.
5E.1 Considere a supressão para gerenciar
a fuga de pó; a supressão de pó pode ser 5F.1 Considere incluir a localização e
realizada de muitas maneiras. Devido à suportes para os auxiliares de fluxo na
adição de água e/ou substâncias químicas, a fabricação original para fazer futuras
supressão de pó pode afetar a qualidade do instalações para adaptar auxiliares de fluxo
produto. Devido às restrições na utilização com melhor relação custo/benefício.
de água, ao custo de substâncias químicas 5F.2 Considere isolar o chute de descarga
e aos problemas de manutenção de bicos, entre o chute dianteiro e as calhas-guia para
muitos processos desnecessariamente coíbem fazer um chute "vivo" que possa ser vibrado
a supressão de pó. para reduzir os acúmulos e entupimentos.
5E.2 Se o fluxo de ar calculado ou medido 5F.3 Use cabos de segurança para amarrar os
for superior a 56 metros cúbicos por minuto auxiliares de fluxo
[≈2.000 pés3/min], considere fornecer uma na estrutura no caso de eles se soltarem de
coleta ativa de pó. seus suportes.
5E.3 Não utilize as recomendações de 5F.4 Para fins de segurança, os canhões de
Ventilação Industrial de pés cúbicos do ar e vibradores somente devem ser ativados
volume de exaustão com base na largura com pressão de ar positiva.
da correia, pois podem dramaticamente
subestimar ou superestimar o volume de ar. 5G. Acesso à zona de carga
498
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
499
Especificações para transportadores mais limpos, seguros e produtivos | Capítulo 32
Figure 32.9.
Geometria relacionada à
posição da polia tensora
e ao espaço requerido
para limpeza da correia.
50 mm [≈ 2 pol.] Típico
500
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
7.4 A estrutura deve ser projetada para 7.12 O cabo do interruptor da parada de
permitir a montagem de raspadores de emergência deve circular completamente o
limpeza nas correias de acordo com as chute de descarga e a polia traseira.
recomendações de acesso da CEMA para
7.13 Forneça iluminação adequada na zona
locais de limpeza primários e secundários.
de descarga.
Consulte o Capítulo 2 do livro Belt
Conveyors for Bulk Materials, 7ª Edição da 7.14 Use uma polia da cabeça maior que
CEMA. o mínimo exigido pela especificação da
correia para auxiliar na instalação de vários
7.5 Em transportadores inclinados,
raspadores primários na polia de cabeça.
considere colocar um batente horizontal
Recomendam-se 48 polegadas [≈1.200 mm].
para abrir o acesso para fins de instalação e
(Figura 32.8.)
manutenção de raspadores de correia.
7.15 Estenda o chute de descarga de forma
7.6 A localização da plataforma de serviço
que envolva a polia tensora.
deve permitir uma inspeção e um serviço
ergonômicos dos raspadores de correia. Os 7.16 Quando os raspadores de correia
raspadores de correia devem estar a pelo estiverem instalados fora da polia de cabeça,
menos 39 polegadas [≈1 m] da plataforma instale um rolo de pressão em cima de cada
de serviço. raspador.
7.7 Forneça estações de fornecimento 7.17 Os chutes de desvio devem ser verticais,
necessárias para limpeza e manutenção na sempre que possível. Quando estiverem
área de descarga. inclinados, use um design de parede traseira
viva. (Consulte a Figura 9.16 do livro
7.8 Se forem usados auxiliares de fluxo no
FOUNDATIONS™, 4ª Edição da Martin
chute de descarga, conecte-os às portas de
Engineering)
acesso para evitar uma ativação acidental
com as portas de acesso abertas. 7.18 Considere o uso de caixas de
engrenagens planetárias em linha nos
7.9 Forneça vedação/cobertura razoável nas
transportadores movidos por polia de cabeça
portas de acesso, eixos e entrada e saída da 5
para permitir o acesso às laterais do lado da
correia para reduzir a área e permitir o ar
transmissão dos raspadores de correia ou
induzido.
use raspadores que possam ser ajustados e
7.10 A trajetória do material deve entrar em passar por manutenção do lado do operador
contato com o chute/superfície de desgaste sem a necessidade de acessar pelo lado da
em uma determinada angulação de forma transmissão.
que não produza uma velocidade de queda
7.19 Considere a localização da polia tensora
livre de qualquer parte do material a granel
em relação à polia de cabeça de forma
a fim de reduzir o acúmulo no chute, a
que permita a instalação de raspadores de
possibilidade de bloqueio e o risco de cair no
correia na posição secundária. A maioria dos
502
Seção 5 | Construção de transportadores melhores e mais seguros
9. Manutenção
Os componentes da zona de carga precisam
de inspeção permanente, ajuste e substituição
periódica. Eles devem ser projetados para
permitir fácil manutenção para que não
requeira entrada em espaços confinados.
CONCLUSÕES
O valor da especificação típica
Essas especificações típicas têm como
finalidade auxiliar os projetistas e proprietários
do sistema a determinar os elementos
importantes ao projetar transportadores
mais limpos, seguros e produtivos. Empregar
mais tempo na etapa de design reduz
5
consideravelmente os riscos de falha do projeto
e os custos operacionais, além de melhorar a
segurança. Embora seja impossível especificar
todas as opções, considerações ou variáveis
em uma publicação geral, essas especificações
oferecem orientação sobre o que deve ser
levado em consideração no desenvolvimento
de um sistema transportador.
504
505
Seção 6 O RETORNO
Capítulo 33
O cálculo da segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507
Capítulo 34
O retorno da segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519
Capítulo 35
Compreensão das conexões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559
506
Capítulo 33 O cálculo da segurança
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 507 INTRODUÇÃO
Os custos dos acidentes . . . . . . . . . . 508 Como dizia o velho ditado: "Se você acha que
a segurança é cara, experimente os acidentes".
Despesas diretas versus indiretas . . 509
Os acidentes, incidentes e doenças industriais
Comparação dos custos . . . . . . . . . . 510 são caros, como os autores mostrarão, com
consequências e gastos diretos e indiretos.
Os custos ocultos das
Segurança: isto é, todas as coisas que podem
falhas na segurança . . . . . . . . . . . . . . 511
ser feitas para prevenir ou evitar acidentes,
Obtenção de aprovação para as incidentes e doenças, que são então agrupadas
despesas de segurança . . . . . . . . . . . 511 no custo de segurança. As despesas em
segurança são sempre — em alguns aspectos
O retorno dos gastos em — um meio de evitar custos.
segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512
Mas em vez de só ver as despesas, muitos
O elo da produtividade . . . . . . . . . . . 513 locais de trabalho estão agora reconhecendo
A perspectiva do ROI . . . . . . . . . . . . . 515 um retorno positivo de seus investimentos
em segurança. Esses benefícios positivos
O retorno em prevenção . . . . . . . . . . 516 são visíveis no aumento da produtividade,
bem como na promoção de condições mais
O caso de negócios da segurança . . 517 seguras. Eles fornecem um retorno rápido e
CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 517 significativo do investimento.
6
507
O cálculo da segurança | Capítulo 33
"Segundo a minha experiência, um desempenho O custo de um desastre: US$ 11 milhões por morte
sólido em segurança se traduz em solidez dos
negócios." O artigo Reducing Mine Accidents by Design, escrito em 1991 por J.H. Daniel do
United States Bureau of Mines e publicado pela Society for Mining, Metallurgy,
Cynthia Carroll, and Exploration, relatou que o custo médio de uma fatalidade em minas de carvão
CEO (de 1/2007 a 10/2012)
subterrâneas era de US$ 1,02 milhão. Esse valor incluía médicos, compensação
Anglo American plc
do trabalhador, investigação de acidentes, perda de renda para a família e custos
perdidos na produção de carvão, mas não as perdas em equipamentos. Os custos
"Mesmo sendo difícil de capturar e medir os
de um acidente em uma mina de carvão subterrânea foram estimados em
benefícios financeiros específicos da redução US$ 237.000 por lesão nos casos que envolvam invalidez permanente e em
de lesões, isso não significa que devemos evitar US$ 5.000 por lesão nos casos em que houver afastamento do trabalhador.
a discussão sobre o impacto da segurança nas Quando se consideram as vítimas fatais, esses custos podem ser comparados com
demonstrações financeiras de uma organização."
a escala do desastre da mina Upper Big Branch em 2010 nos Estados Unidos.
Danny Smith, A explosão e o incêndio da mina – o pior desastre na indústria da mineração de
"The Other Side of the Coin", carvão nos Estados Unidos em quase 40 anos – resultaram na morte de
Occupational Health and Safety, 29 mineiros. O desastre resultou em enormes prejuízos para a proprietária da
abril de 2015. mina, a Massey Energy, e para a nova proprietária da empresa, a Alpha Natural
Resources. De acordo com um artigo no theguardian.com intitulado "Who will pay
for the Upper Big Branch mine disaster?", escrito por Beth Wellington, esses custos
Este capítulo abordará os fatores econômicos são:
de acidentes e de investimentos em segurança. Custos da US$ 128,9 Incluindo as despesas de resgate, multas,
Massey milhões pagamentos de familiares e, perda estimada de
US$ 56 milhões em contribuições do EBITDA
(lucros antes de juros, impostos, depreciação e
Os custos dos acidentes amortização).
Compreender plenamente todos os custos Custos US$ 209
associados a uma lesão no local de trabalho da Alpha milhões
pode ser difícil. Várias organizações – que US$ 46,5 Em restituição (US$ 1,5 milhão para os dois
incluindo o National Safety Council (NSC, incluem milhões sobreviventes e para a família de cada uma das
Conselho de Segurança Nacional) e os Centers pessoas falecidas.)
for Disease Control and Prevention (CDC, US$ 80 milhões Para melhorias em segurança.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças) US$ 48 milhões Em estudos de segurança ao longo de um período
nos Estados Unidos – dispõem de modelos de dois anos.
que tentam estimar os custos. Mas modelos US$ 10,8 Em penas pelo acidente.
diferentes podem variar bastante. milhões
US$ 24,2 Para resolver penas civis em andamento em outras
No artigo "The Other Side of the Coin",
milhões instalações (a anterior Massey).
publicado pelo Occupational Health & Safety
em abril de 2015, Danny Smith comenta que:
O total de quase US$ 338 milhões gastos no desastre significa um custo de
"A média do custo médico das demandas com
US$ 11 milhões por morte. Esses custos não incluem as penas de vários antigos
afastamentos é de US$ 36.592", de acordo
funcionários da Massey, que enfrentam julgamentos ou penas de prisão.
com o National Council on Compensation
Insurance nos Estados Unidos. Ele ainda Além disso, a Alpha Natural Resources aceitou um acordo de US$ 265 milhões
observa que: "Como esse número tem decorrente de uma ação coletiva herdada em que se alega que a Massey enganou os
aumentado a cada ano desde 1995, é provável acionistas sobre o registro de segurança da empresa.
que o custo do tratamento médico das lesões
Graças à análise retrospectiva – ou em um universo hipotético – se as operações
no local de trabalho continue aumentando".
da Massey tivessem investido US$ 80 milhões em melhorias de segurança – o
Conforme especificado em "The ROI of montante exigido agora à Alpha – teria evitado o desastre, e teria obtido um
Safety", artigo escrito por Kyle W. Morrison, retorno do investimento (Return on Conveyor Safety™) de mais de 300% (3:1)
em relação às despesas (que não seriam exigidas) de US$ 248 milhões de outros
custos do desastre, agora cobrados da Alpha.
508
Seção 6 | O retorno
509
O cálculo da segurança | Capítulo 33
A analogia do iceberg
Pense que possuir e operar um transportador
de materiais a granel é como navegar um barco
em uma região cheia de icebergs. Os custos MAIOR
diretos de uma lesão são a parte visível do POTENCIAL
iceberg que flutua na água. Junto com a lesões DE RISCO
estão os custos indiretos que são invisíveis. De
igual forma que um iceberg, as partes ocultas e ALTA
invisíveis são normalmente maiores que as par- FREQUÊNCIA
tes visíveis. Será muito mais difícil atravessar a DE LESÕES
água se houver mais icebergs (maior potencial
de lesão), icebergs maiores (as lesões serão mais
graves), ou icebergs mais próximos uns dos LESÕES
outros (alta frequência de lesão).
MAIS
Uma operação pode se prejudicar tentando
GRAVES
atravessar a água em um barco com pouca
resposta, difícil de ser navegado (programa 6
de segurança deficiente). Uma operação pode A região é perigosa, mas navegável; o sucesso
ainda sofrer se encarar a água esperando não depende do design do barco, assim como das
bater em nada (arrogância). habilidades, treinamento e recursos da tripu-
lação.
510
Seção 6 | O retorno
512
Seção 6 | O retorno
513
O cálculo da segurança | Capítulo 33
515
O cálculo da segurança | Capítulo 33
516
Seção 6 | O retorno
517
O cálculo da segurança | Capítulo 33
518
AVISO
USAR ESSES MÉTODOS DE CÁLCULOS
PARA JUSTIFICAR OS INVESTIMENTOS EM
SEGURANÇA,COMBINADOS COM UMA
CULTURA DA SEGURANÇA, PODE RESULTAR
EM UMA OPERAÇÃO MAIS LIMPA,
SEGURA E PRODUTIVA.
519
O retorno da segurança | Capítulo 34
em dois canteiros de obra da usina de fugitivo. Em segundo lugar, não há, muitas
energia da Georgia Power, "as economias vezes, um retorno claro de curto prazo em
de custos diretos com acidentes evitados relação aos gastos em segurança.
foram de US$ 4,14 milhões em um
canteiro e de Us$ 0,5 milhão no outro". É difícil resistir ao desejo de produzir
(e sacrificar trabalhadores e equipamentos)
• A filial francesa da Schneider Electric quando a planta e seus gestores são julgados
reduziu sua taxa de ferimentos de 3,6 para pelos resultados financeiros de curto prazo.
0,5 a cada 100 trabalhadores a tempo É difícil para os gestores convencer os
integral em 10 anos graças à identificação auditores corporativos de que investir dinheiro
e eliminação dos riscos, de acordo com os em segurança aumentará a vida útil do
registros da agência Occupational Safety equipamento, preservará os trabalhadores e
and Health Administration (OSHA, melhorará os resultados.
Administração de Segurança e Saúde
Ocupacional). Isso resultou em economias Talvez os profissionais encarregados pelos
anuais de US$ 15 milhões somente cálculos estejam recebendo e contrastando
em custos diretos, conforme observado os números errados. Esse capítulo põe
por Kyle W. Morrison em um artigo ênfase em maneiras de se justificar esses
publicado pela revista Health+Safety investimentos em transportadores por meio do
intitulado “The ROI of Safety.” conceitoProduction Done Safely™ (Produção
com segurança).
Na indústria de manuseio de materiais a
granel, a maioria das operações é administrada Contabilidade com precisão
em função da produção, em detrimento métrica
da segurança. Justificar investimentos
em segurança, sejam em treinamento, Os contadores geralmente usam Princípios
equipamentos de proteção individual ou contábeis geralmente aceitos (GAAP) ou
equipamentos mais seguros, resultou ser Normas internacionais de relato financeiro
problemático durante algum tempo. Os (IFRS) na preparação das demonstrações
governos têm aplicado uma abordagem financeiras. Essas demonstrações consistem
negativa, por meio da intensificação da geralmente em um demonstrativo de lucros e
regulamentação, seguida de inspeção após perdas (P&L) e em um balanço.
inspeção, multas sobre multas. Essa abordagem Uma demonstração de resultados é a
negativa fez com que a indústria chegasse a reconciliação entre receitas e despesas e
enfrentar retornos decrescentes em relação à representa as atividades ao longo de um
segurança, e por isso muitas empresas agora determinado período de tempo; um balanço
consideram investir apenas para cumprir representa o valor dos ativos, passivos e
normas de segurança, em vez de exceder as patrimônio líquido dos acionistas em um
exigências. As estatísticas mostram que, apesar determinado momento. Essas demonstrações
da enorme pressão regulatória, só houve uma geralmente se tornam documentos públicos
melhoria marginal na segurança nas últimas usados por investidores, pesquisadores e
décadas. governos para uma ampla variedade de
propósitos. Embora as empresas respeitáveis
Muitos capítulos deste livro fornecem razões e desejem relatar com precisão a sua posição
exemplos de por que a abordagem atual sobre financeira, as empresas, e seus administradores,
segurança precisa mudar. Talvez sejam duas também desejam maximizar o lucro e
as razões mais comuns de por que não são minimizar os impostos. 6
feitos investimentos em segurança com maior
frequência. Em primeiro lugar, o transportador Por outro lado, os governos e pesquisadores de
funciona mesmo sem equipamentos de segurança desejam mostrar os benefícios dos
segurança ou acessórios de controle de material investimentos e frequentemente usam métodos
520
Seção 6 | O retorno
não tradicionais (alternativos aos GAAP ou A Imagem junto a clientes é um tipo especial
IFRS), porém reconhecidos para analisar o de ativo intangível, pois representa aquela
impacto das políticas da empresa na indústria parcela do valor total do negócio que não
ou na população em geral. O resultado comum pode ser atribuída a outros ativos geradores
de tal análise é a familiar alegação de governos de renda, sejam eles tangíveis ou intangíveis.
de que o custo de um regulamento é X, mas O valor da marca de uma empresa, uma
o benefício para a sociedade é um múltiplo base sólida de clientes, boas relações com os
de X ainda maior, portanto o regulamento clientes, boas relações com funcionários e
apresenta uma relação aceitável entre o custo quaisquer patentes ou tecnologia proprietária
para a indústria e o benefício para a sociedade. representam essa Imagem junto a clientes.
Este capítulo apresentará uma combinação de A Imagem junto a clientes é muitas vezes
medições tradicionais e não tradicionais a fim baseada nos relacionamentos ou na reputação
de justificar os investimentos em segurança dos desenvolvida por uma empresa como resultado
transportadores de materiais a granel. dos resultados de segurança, das relações com
a comunidade ou outros atributos positivos.
As demonstrações de fim de ano ou O valor da reputação não é convertido em
trimestrais de acordo com as normas GAAP um valor monetário sujeito a ser incluído no
ou IFRS são produzidas na tentativa de balanço da empresa, mas é muito importante
representar adequadamente a condição na execução de uma operação limpa, segura e
financeira da empresa e permitir comparações produtiva.
com outras empresas e entre períodos de
relatório anteriores. Na preparação dessas Uma das maiores ameaças que uma empresa
demonstrações, são feitas numerosas enfrenta é um desastre – tais como um
estimativas, médias e suposições razoáveis. acidente com múltiplas vítimas fatais ou uma
Existem pouquíssimos custos ou valores catástrofe ambiental em grande escala – que,
intangíveis relacionados nas demonstrações em última análise, resulte no fechamento do
contábeis formais. Uma exceção típica no negócio. Quando ocorre um evento dessa
balanço patrimonial é o ativo intangível magnitude, perdem-se todas as economias
denominado "Imagem junto a clientes". feitas ao comprar pelo menor preço e ao se
(Figura 34.1.) adequar aos padrões mínimos de segurança
ambiental e laboral para maximizar a
Figura 34.1.
produção. Esse foi o caso do desastre ocorrido
A Imagem junto a na mina de carvão Upper Big Branch em
clientes é um ativo 2010, nos Estados Unidos, que resultou em
intangível que representa
a marca, a base de
várias mortes e expôs as questionáveis práticas
clientes e as patentes ou de gestão, presumivelmente projetadas para
tecnologia proprietária maximizar a produção e evitar as multas de
da empresa, assim como inspeções de segurança. Após o acidente, o
a boa relação entre valor das ações da empresa despencou de
clientes, funcionários US$ 70 por ação para menos de um dólar.
e comunidade.
Os ativos da empresa foram vendidos e ela
deixou de existir. Vários empregos foram
perdidos. Os acionistas e os fornecedores
perderam dinheiro e os custos humanos foram
enormes, como resultado desse desastre que
afetou toda a empresa. (Consulte o Capítulo
6
33 Custos de uma fatalidade.)
521
O retorno da segurança | Capítulo 34
dos custos intangíveis será visto como um redução dos custos ou o aumento da produção
passo de fé de que o investimento realmente dentro do seu ciclo orçamentário. Assim, o
valerá a pena. Os executivos muitas vezes ciclo continua: compra com base no menor
traçam objetivos de desempenho no longo preço, gestão para maximizar a produção,
prazo, relacionados aos resultados financeiros corte nos custos diretos de funcionamento
que são relatados trimestral ou anualmente por e nas despesas de manutenção e ainda assim
meio de demonstrações financeiras formais. esperança de resultados melhorados.
Como resultado, os executivos não estão
dispostos a tomar decisões que não possam É nosso argumento que os custos intangíveis
comprovadamente produzir resultados no são na verdade custos "menos tangíveis",
papel. Por sua vez, os gestores de operações e pois podem ser mensurados e usados para
manutenção são frequentemente avaliados em justificar e acompanhar os investimentos em
função de orçamentos e metas de produção segurança. (Consulte Custos tangíveis e
mensais do departamento. Os gestores locais custos menos tangíveis.) O acompanhamento
que são julgados em função dos resultados desses investimentos mostra um efeito incrível
de curto prazo não são susceptíveis a tomar sobre as finanças da empresa, segurança
decisões de investimento que não assegurem a do funcionário, produtividade da planta e
segurança ambiental.
522
Seção 6 | O retorno
A lista de custos tangíveis e menos tangíveis pode ser destina-se a fornecer ideias sobre onde procurar custos que
extensa dependendo da complexidade do sistema e do podem ter um efeito nos investimentos em segurança.
tamanho da operação. A seguinte lista de sugestões
524
Seção 6 | O retorno
os maiores e menores valores no grupo das e que o tempo extra de mão de obra necessário
seleções aleatórias. para concluir o procedimento seja de 1 hora
e que cada hora de trabalho valha US$ 75.
Eis aqui um exemplo: Os trabalhadores Informe ao chefe que, com 90% de confiança,
de manutenção têm reclamado que uma o procedimento exige 60% a mais de tempo
ferramenta usada com frequência provoca (3/5) para ser concluído e que o custo para
beliscões quando operada. O fornecedor é a empresa é de 60% da hora de trabalho,
contatado e diz que a ferramenta pode ser o que representa US$ 45 cada vez que o
reparada, mas que isso será caro, o que torna procedimento é necessário.
relevante pensar em "reparar ou substituir" a
ferramenta. Além disso, o vendedor considera Adiar a compra da ferramenta evidencia a
que a ferramenta continua sendo segura para redução da produtividade na manutenção.
uso, não representando um risco real. Como os Além disso, não é uma questão de "se" haverá
ferimentos são menores, e não sujeitos a serem um incidente de primeiros socorros, e sim
registrados, o chefe sugere atrasar o reparo e de "quando" ele ocorrerá. Como resultado,
esperar até o orçamento do próximo ano. Mas o chefe concorda com a substituição da
alguns dos trabalhadores estão usando métodos ferramenta.
diferentes, menos produtivos, para evitar o uso
da ferramenta e, mais cedo ou mais tarde, o Depois da compra da nova ferramenta, observe
método alternativo resultará em um incidente novamente cinco procedimentos e registre
de primeiros socorros. O que convenceria o que a ferramenta nova foi usada todas as vezes
chefe a dispor do dinheiro agora? (eliminando o risco) e que ninguém sofreu
beliscões (eliminando os riscos de utilização da
Uma das abordagens é usar a Regra dos ferramenta antiga).
cinco para se obter os fatos necessários para
convencer o chefe. Para fazer isso, observe e Para concluir o projeto, apresente os resultados
registre informalmente cinco situações. ao chefe.
A ferramenta foi ou não usada? Quanto tempo
levou o procedimento alternativo a mais que o Calcular os investimentos
procedimento feito com a ferramenta?
segundo o conceito Return on
Suponha que os resultados mostrem que a Conveyor Safety™ (R.O.C.S.™)
ferramenta não foi utilizada 3 de cada 5 vezes,
Como resultado de décadas de "Gestão por
objetivos" e "Compra baseada no menor
Figura 34.4. preço", existem muitas mais possibilidades
A "Regra dos cinco" de se economizar eliminado custos indiretos
indica que de cada e menos tangíveis do que simplesmente
cinco amostras, haverá controlar orçamentos e emitir decretos de
93,75% de chances gestão. Dependendo da operação, certamente
de que ao menos uma
há oportunidades para se reduzir custos
amostra esteja acima
diretos. Mas investir em equipamentos,
e outra, abaixo da
treinamento e programas que tornam a
mediana.
operação mais limpa, segura e produtiva
oferecerão uma economia de custos muito
Figura 34.5. maior.
Economia total
Cálculos de retorno do ROI =
6 investimento (ROI) Custos totais Os consultores de gerenciamento da EY
Global analisaram a questão da produtividade.
1 = Anos até o
ROI x 100 = ROI% Em uma publicação de 2014, Productivity
ROI retorno in Mining, eles observaram que, durante o
525
O retorno da segurança | Capítulo 34
último ciclo de crescimento em commodities, estão autorizadas a prestar contas com base
a tentativa das mineradoras de maximizar a no regime de caixa, a legislação fiscal exige
produção estendendo os períodos de produção que as empresas contabilizem as despesas
ou aumentando o fluxo de produção na de forma que correspondam com as receitas
verdade resultou em uma diminuição de 44% geradas em um mesmo ano fiscal. Esse tipo de
na produtividade. Foram precisos 44% a mais contabilidade é conhecido com contabilidade
de mão de obra por unidade de produção com de exercício.
a abordagem de gestão baseada no corte de
gastos e no "funcionamento até quebrar" do Custos
que antes do ciclo de crescimento. Uma série Os custos geralmente são divididos entre
de outros estudos indica uma forte ligação custos diretos e custos indiretos. Os primeiros
entre segurança e produtividade. são aqueles especificamente envolvidos com
As seções a seguir descrevem vários cálculos a produção do produto ou serviço, tais como
úteis na avaliação dos investimentos com base mão de obra, materiais e energia. Os custos
no conceito Return On Conveyor Safety™ indiretos, facilmente identificados, são aqueles
(R.O.C.S, Retorno do investimento na relacionados a funções de apoio, tais como
segurança ao trabalhar com transportadores). manutenção, limpeza, vendedores, gestão e até
mesmo os contadores.
Retorno do investimento
Os custos ainda podem ser classificados como
Em sua forma mais simples, o Retorno do fixos e variáveis. Custo fixo é aquele que
investimento (ROI) é a economia produzida não varia em função da produção, tais como
por uma melhoria dividida pelo custo dessa a segurança. Custo variável é aquele que,
melhoria. O período de tempo para que sim, varia em função da produção, como a
se estabeleçam os valores de custo direto e quantidade de energia consumida.
economia direta é geralmente de um ano.
(Figura 34.5.) O ROI pode ser expresso Os custos diretos e indiretos podem ser fixos
de várias formas: como uma proporção, e variáveis. Para efeitos de análise de um
uma porcentagem ou em tempo. Embora investimento em segurança, muitas vezes,
um conceito que seja fácil de entender, essa é útil alocar os custos que são associados a
abordagem geralmente não inclui os custos um problema e distribuí-los ao longo de um
indiretos nem leva em consideração o valor período de tempo. Um custo fixo seria o
do tempo do dinheiro. A abordagem do ROI mesmo a cada ano, enquanto um custo variável
para justificar investimentos é a mais adequada pode mudar de ano para ano. Um custo fixo
para fins de comparação básica dos custos não típico poderia ser um contrato de serviço anual
classificados como investimentos de capital. para fins de diagnósticos avançados. Um custo
Ela funciona melhor nas compras com vida variável típico poderia ser uma despesa interna
útil de menos de um ano e/ou nas compras de manutenção, que pode aumentar ao longo
com nível de custo estabelecido pela empresa do tempo à medida que o equipamento se
como sendo inferior à sua classificação de desgasta. Algumas empresas chamam os custos
gastos de capital. Em outras palavras, quando indiretos de despesas gerais e elaboram uma
o investimento possa ser gasto no mesmo fórmula que distribui esses custos indiretos
orçamento fiscal anual. pelas horas de mão de obra direta ou toneladas
de material produzido. Sejam eles diretos ou
Para análise de investimentos de longo prazo, indiretos, variáveis ou fixos, o mais importante
é necessário considerar os investimentos é identificar o máximo de custos possíveis e
iniciais, além das receitas e despesas que se ajustá-los o mais próximo possível do período 6
acumulem ou ocorram ao longo do tempo. de tempo em que se espera que ocorram.
Exceto para empresas muito pequenas que
526
Seção 6 | O retorno
Os governos, para incentivar o investimento, O tempo médio entre falhas (MTBF) pode
muitas vezes, manipulam as regras de ser qualquer evento que cause uma paralisação
capitalização e tributação. Por exemplo, se não planejada do transportador, tal como uma
o governo determinar que a sociedade se lesão, necessidade de limpeza ou falha de um
beneficiaria se todos os equipamentos de componente essencial. (O tempo médio é o
proteção fossem atualizados, ele poderia número que deixa a metade dos períodos de
aprovar uma lei para que as empresas possam tempo entre falhas acima e a outra metade
deduzir as proteções no ano em curso, em vez abaixo. Ele é um termo estatístico ligeiramente
de depreciá-lo ao longo dos anos. O efeito diferente da média aritmética do tempo
líquido é diminuir os impostos pagos nesse entre falhas.) Para efeitos de avaliação de
ano pela empresa, o que muitas vezes é um investimentos em segurança, o tempo médio
incentivo suficiente para que as empresas entre incidentes é utilizado indistintamente
invistam. O governo, para justificar tal com o tempo médio entre falhas na
alteração, pode ter calculado que haverá menos Figura 34.7.
pessoas com deficiência no futuro, reduzindo
assim as despesas do governo relacionadas Os custos de oportunidade aumentam quando
à incapacidade e assim proporcionar um a disponibilidade é menor que 100%.
benefício líquido para todos os contribuintes. Confiabilidade
Custo de oportunidade e A tecnologia de transportadores não
disponibilidade se desenvolve de forma coordenada e
O custo de oportunidade é o valor da incremental, mas sim em etapas descontínuas.
produção perdida devido a eventos não Atualmente, as correias transportadoras
programados, como falhas no maquinário, são fortes, largas e rápidas o suficiente para
desligamentos para fins de limpeza ou transportar grandes volumes de materiais a
incidentes de segurança. O conceito determina granel em grandes distâncias. No entanto,
que se o produto não estiver disponível para muitos dos componentes não são capazes
processamento e, consequentemente, para de suportar velocidades, desgaste, forças de
venda, perde-se uma oportunidade de lucro. impacto ou materiais fugitivos durante tempo
A equação é mostrada na Figura 34.6. suficiente para evitar paradas não planejadas
do equipamento. Além disso, como os custos
Um conceito relacionado é o da de capital dos transportadores são altos e
disponibilidade. A disponibilidade, os riscos que mudanças não comprovadas
normalmente expressada como porcentagem, podem oferecer à produção, a engenharia de
representa o tempo que se prevê que o sistema transportadores tende a ser conservadora e o
(um transportador, por exemplo) ficará desenvolvimento de novas tecnologias pode
disponível para produção em comparação com levar décadas.
o tempo em que ele realmente permanece em
produção. A equação é mostrada na A incapacidade de incluir objetivos razoáveis
Figura 34.7. referentes à confiabilidade e capacidade dos
transportadores nos estudos de viabilidade
Figura 34.6.
Custo de oportunidade toneladas Vendas($) Custo das vendas($)
x Parada não planejada (horas) x – Cálculo do custo de
= hora tonelada tonelada oportunidade.
6
Figura 34.7.
Tempo médio entre falhas Cálculo da
Disponibilidade =
Tempo médio entre falhas + Tempo médio de reparo disponibilidade.
528
Cálculo de confiabilidade do sistema transportador
A confiabilidade de um sistema tal como ilustrado nas tabelas a seguir é calculada conhecendo ou estimando a taxa de
falha de cada componente durante o período de tempo em questão. Para transportadores, um período de tempo típico é
o período entre as principais paradas. O objetivo é que o sistema funcione de forma confiável entre as principais paradas
programadas.
Diagrama de
confiabilidade entre
SISTEMAS PRINCIPAIS
combinação em
CONFIABILIDADE
série e paralela.
DO SISTEMA
SENSORES ACESSÓRIOS
529
O retorno da segurança | Capítulo 34
de um projeto é uma das principais razões A combinação mais simples das confiabilidades
pelas quais os sistemas transportadores são do componente descritas de forma linear é
projetados com expectativas não razoáveis e, chamada de confiabilidade da série. Se um
com frequência, não atingem sua capacidade componente falhar, o sistema também falhará.
projetada. A planta e seu sistema transportador Conforme mostrado na Figura 34.9, se uma
foram projetados para produzir a tonelagem polia principal falhar inesperadamente, o
necessária e processar o material a granel sistema transportador disponível passa a ser
de forma lucrativa, mas não para obter a um sistema indisponível.
confiabilidade do equipamento transportador.
A manutenção e o funcionamento dos
Examinar a equação de confiabilidade transportadores são frequentemente focados
(Figura 34.8) de transportadores requer nos componentes principais. Essa filosofia de
entender a probabilidade de falhas de operação, como mostrada na Figura 34.10,
todos os componentes críticos do sistema é comum: enquanto a carga está saindo da
transportador. A falha de qualquer desses correia, não há necessidade de uma parada não
componentes poderia causar uma interrupção planejada para corrigir problemas.
não programada do sistema.
Figura 34.8.
Confiabilidade Tempo médio entre incidentes
Cálculo da equação
= Tempo médio até a falha de confiabilidade
cortesia de http://
Confiabilidade de sistemas de funcionamento em série = R1 x R2 x Rn ...
reliawiki.com/index.
Confiabilidade de sistemas de funcionamento em paralelo = 1 – [(1 – R1) x (1 – R2) x (1 – Rn) ... ]
Em que R = Probabilidade de falha de um sistema entre manutenção programada
http://rliawiki.com/index.php/RBDs_and_Analytical_System_Reliability
Figura 34.9.
Gráficos de série de
confiabilidade dos
DISPONÍVEL
TRANSMISSÃO CORREIA POLIAS CHUTE principais componentes do
SISTEMA
transportador. Superior:
Todos os componentes
SISTEMA estão opera e o sistema
TRANSMISSÃO CORREIA POLIAS CHUTE
INDISPONÍVEL transportador está
disponível. Inferior: Uma
falha na polia principal
tornou o transportador
TEMP. DETECÇÃO VELOCIDADE CHUTE
VIBRAÇÕES DE RASGO ZERO ENTUPIDO
indisponível.
Figura 34.11.
TEMP. DETECÇÃO VELOCIDADE CHUTE
VIBRAÇÕES DE RASGO ZERO ENTUPIDO Confiabilidade
paralela em um sistema
SISTEMA
TRANSMISSÃO CORREIA POLIAS CHUTE transportador – B.
INDISPONÍVEL? 6
CALHA-GUIA
CHAPAS DE
ALINHADORES LIMPEZA PROTEÇÕES
DESGASTE CORREIA CORREIA
530
Seção 6 | O retorno
Figura 34.12.
Valor presente líquido = - Investimento I
Fluxos de caixa anual
Cálculo do Valor presente
inicial + i=1
(1 + R)i
líquido (VPL)
Fluxo de caixa Fluxo de caixa Fluxo de caixa
VPL = - Investimento inicial
anual 1 + anual 2 + anual 3 ...
+
(1 + R) 1
(1 + R) 2
(1 + R) 3
Figura 34.13.
Taxa interna de retorno = Que taxa R tornará um VPL = 0?
Cálculo da Taxa interna
6 de retorno (TIR). Fluxo de caixa Fluxo de caixa Fluxo de caixa
0 = - Investimento
anual 1 + anual 2 + anual 3 ...
inicial +
(1 + TIR) 1
(1 + TIR)2
(1 + TIR)
3
531
O retorno da segurança | Capítulo 34
532
Seção 6 | O retorno
534
Seção 6 | O retorno
A vida útil das principais estruturas dos ROI simples do Estado futuro A
raspadores de correia é de 7 anos; a taxa de [(50.000 - 25.000) + (1.500 - 2.500)]/5.000 =
desconto usada é de 10%. 24.000/5.000 = 4,8 ou (480%) ou 2,5
meses de retorno.
Investimento inicial é o preço de compra de
um sistema de limpeza de correia e o custo ROI simples do Estado futuro B
(principalmente mão de obra) para instalar [(50.000- 4.500) + (1.500 - 3.500)]/25.000 =
dito sistema. 43.500/25.000 = 1,74 ou (174%) ou 6,9
meses de retorno.
Custos anuais de limpeza são os custos de mão
de obra e equipamentos usados na limpeza do A importância da medição
material nas proximidades de transportadores
O objetivo desta análise é reduzir a
de correia.
incerteza na tomada de decisões para que
Custos anuais de manutenção são os gastos de a administração possa alocar recursos nos
substituição das lâminas, bem como da mão investimentos que aumentem a produtividade
de obra na inspeção dos raspadores de correia e com risco mínimo. A incerteza e o risco
substituição de lâminas. não podem ser reduzidos a zero, por isso é
importante medir os custos que incidem
Os números usados no exemplo são diretamente no aumento da produtividade e
fictícios, porém realistas; eles mostram que da segurança.
a manutenção do status quo é a opção mais
cara. (Figura 34.14 e Figura 34.15.) Todas Há muitas desculpas para evitar a medição
as opções resultam em um VPL negativo, de custos menos tangíveis. Elas incluem:
porque nem todas as despesas de limpeza "Isso não pode ser medido", "É muito caro",
são eliminadas. A TIR é zero porque não "Demanda muito tempo", "É uma invasão
há retorno positivo. O fluxo de caixa anual de privacidade", "Isso irá expor informações
pode ser variado para refletir as diferenças na confidenciais", "As estatísticas mentem", entre
produção ou a necessidade de manutenção outras. O livro How to Measure Anything –
adicional à medida que o equipamento Finding the Value of Intangibles in Business, de
envelhece. D.W. Hubbard, é uma referência valiosa para
aqueles que se dedicam a melhorar a segurança
O Estado futuro A pode ser uma alternativa e que se deparam com essas desculpas comuns
viável, mesmo com um VPL e TIR negativos, da gerência. Normalmente, apenas algumas
dada a necessidade de investimentos coisas realmente importam na hora de
significativamente maiores para ir do Nível tomar uma decisão sobre um investimento
III ao Nível IV de limpeza. Por exemplo, a em segurança, mas o valor dessas poucas
decisão de fazer o investimento de Nível III de informações é geralmente muito importante.
US$ 5.000 pode exigir somente uma decisão E, se é importante, pode ser medido. A única
local (em nível de planta), mas o investimento objeção válida em relação à medição é se o
6 de Nível IV de US$ 25.000 pode exigir a custo dela exceder o valor da informação ao
aprovação da empresa. Nesse caso, escolher tomar uma decisão de segurança.
o Estado futuro A não é necessariamente
uma má ideia e, do ponto de vista da saúde
535
O retorno da segurança | Capítulo 34
536
Seção 6 | O retorno
US$ 9,2 milhões nos Estados Unidos. Para A escala AIS varia entre 1 e 6, em que um
compensar a inflação nos fluxos de caixa representa ferimentos leves e seis, ferimentos
futuros associados ao VSL, o DOT dos EUA mais graves ou acidentes praticamente sem
propõe ajustar o VSL usando a Figura 34.16. sobreviventes, e pode ser combinada com
estatísticas de ocorrências de cada categoria.
O VSL foi estabelecido para avaliar os A Figura 34.17 mostra os valores de AIS
custos associados a mortes. A fim de avaliar com as respectivas descrições de gravidade
ferimentos que não resultam em morte, será e os fatores da escala. Os fatores da escala
usada a Escala abreviada de lesões (AIS). A correspondem à fração de uma fatalidade a que
AIS associa a "disposição para pagar" valores cada nível de AIS está
devido a lesões que não resultam em morte. associado. A disposição para pagar por cada
A escala AIS tornou-se uma das escalas nível se eleva a cada aumento no nível de
anatômicas mais amplamente utilizadas para severidade de AIS.
classificar a severidade das lesões.
Vários países e indústrias relatam incidentes
de forma significativa distinta. O nome e a
definição das categorias variam, de forma que
Figura 34.16. nem sempre correspondem aos níveis de AIS.
VSL2013+n = VSL2013 x (1+PPI/100)n As categorias e as probabilidades de lesões
Cálculo do Valor da
vida estatística (VSL) n = Número de anos desde 2013
se encontram especificadas na publicação
com valor ajustado. de 2005 da Organização Internacional do
Em que PPI representa o Índice de preços ao Trabalho das Nações Unidas Introductory
produtor e o VSI é específico do país Report: Decent Work – Safe Work.
537
O retorno da segurança | Capítulo 34
A Figura 34.18 apresenta os custos diretos estudos que foram oferecidos pelos
de lesões com base na abordagem do Valor fornecedores com base em estudos de
da vida estatística da metodologia do caso dos seus respectivos equipamentos,
Departamento de Transporte dos Estados ou simplesmente com base nos objetivos
Unidos. A estimativa de custo de outras fontes estabelecidos pela gestão.
é consistente com essas estimativas.
O custo das lesões nos Estados Unidos está na Custos menos tangíveis
extremidade superior da curva de custo. Do ponto de vista do investimento em
A Figura 34.19 mostra as estimativas da segurança, qualquer custo significativo que
média global da Organização Internacional tenha influência na decisão de investimento
do Trabalho das Nações Unidas sobre as deve ser medido.
probabilidades dos níveis de lesão e doenças. Tradicionalmente, os contadores estão mais
Observe que se estima um número semelhante preocupados com os custos diretos ou mais
de mortes e deficiências tanto em função tangíveis. (Consulte Custos tangíveis e
de doenças quanto de mortes acidentais. As custos menos tangíveis.) Isso se dá porque
doenças relacionadas com o trabalho muitas os custos diretos são mais fáceis de medir e,
vezes levam muito tempo para se manifestar, muitas vezes, se exige que sejam incluídos nas
enquanto os resultados de acidentes em geral demonstrações financeiras oficiais. Custos
são imediatos. de acompanhamento e coletas de dados não
Proporção de incidentes usados diretamente na tomada de decisão são
um desperdício de tempo e um exemplo de
Existem várias proporções diferentes utilizadas custos indiretos que não contribuem para uma
por vários governos para estabelecer uma boa tomada de decisão em relação à segurança.
taxa ou proporção de acidentes. Essas taxas É normal que seja empregado muito mais
são utilizadas pelas empresas para medir as tempo e esforço em relatórios e métricas
melhorias da segurança, pelas companhias de inúteis do que naqueles que realmente exercem
seguros para fixar os prêmios de seguro e pelos um impacto no processo de decisão de
governos para definir multas ou intervenções. segurança.
Do ponto de vista dos investimentos em
segurança, esses números são úteis para indicar Ao tomar decisões sobre um investimento
melhorias nos programas de segurança, mas em segurança, é importante concentrar-se
são indicadores reativos, não pró-ativos. na coleta de dados e em estimativas
fundamentadas desses custos indiretos, menos
Para investimentos em segurança, o fator mais tangíveis, porque o programa $afety Pays da
interessante é a proporção de melhoria. As OSHA mostra que os custos indiretos podem
taxas alvo de melhoria podem ser usadas em representar 4,5 vezes os custos diretos.
combinação com o Valor da vida estatística e (Figura 34.20.)
com a probabilidade de uma lesão ou doença
a fim de estimar a quantia que pode ser Multiplicador de Figura 34.20.
investida. Custos (diretos)
custos (indiretos) Proporção entre custos
tangíveis indiretos e custos
Por exemplo, se desejar uma melhoria de 25% menos tangíveis
US$ 0 - US$ 2.999 4,5 diretos dos incidentes
na taxa de incidentes, a probabilidade de cada
de segurança.
classe de lesão pode ser reduzida na mesma US$ 3.000 - US$
1,6
porcentagem. A diferença nos custos de VSL 4.999
fornece uma indicação da quantia de dinheiro US$ 5.000 - US$ 6
1,2
disponível para investimentos. 9.999
Acima de
A redução de lesões e doenças pode ser 1,1
US$ 10.000
estimada a partir da literatura de diferentes
538
Seção 6 | O retorno
Figura 34.21.
6 Economias anuais = nº de trabalhadores × VSL × [∆PiFatalidade + ∆PiCom afastamento + ∆PiSem afastamento] × Multiplicador de custo indireto
Cálculo da economia
anual projetada ∆Pix = Probabilidade de classe de incidente × % Redução dos incidentes
dos investimentos
em segurança.
539
O retorno da segurança | Capítulo 34
540
Seção 6 | O retorno
A adoção da filosofia "uma mina segura é uma por ano ou 25 semanas entre as principais
mina produtiva" se tornou o principal foco paradas planejadas para reparo.
das operações. Essa premissa implica que a • Não há nenhum dado sobre objetivo
ênfase na segurança melhorará a produção e, corporativo em relação à Disponibilidade,
portanto, os resultados. de modo que o exemplo de cálculo
Tal como acontece com muitos investimentos, será feito com base nas informações
a análise financeira pode levar a muitos disponíveis sobre produção perdida
caminhos. A disponibilidade de dados, de uma média de cinco horas por dia
nesse caso, é superior à que é normalmente devido ao entupimento do chute.
encontrada no campo e, portanto, permite Não há um detalhamento das taxas de
várias análises diferentes. (Figura 34.22.) incidentes ou de reduções, de modo que
Alguns dos dados são incluídos como o cálculo da Economia anual utilizará
referência e para indicar a extensão da as probabilidades por trabalhador da
operação. Alguns efeitos da aplicação do Organização Internacional do Trabalho da
conceito Return on Conveyor Safety™ ONU.
(Retorno do investimento na segurança ao • A média do Valor de vendas de carvão
trabalhar com transportadores), como o a US$ 45 por tonelada é baseada em
aumento da vida útil dos roletes, não foram pesquisa na Internet em relação a esse
considerados. período de tempo.
t t US$
1.500 – 500 x 6.000(h) x 5
ROI = h h t US$ 270.000.000
= = 66,7
6 US$ 350.000 + US$ 100.000 US$ 450.000
1
ROI% = 66,7 x 100 = 6.670% e ROIanos = = 0,015 ano = 5,4 dias
66,67
541
O retorno da segurança | Capítulo 34
19h
Confiabilidade = = 0,006 Confiabilidade = 0,006 x 100 = 0,6%
3.000h
Figura 34.27.
Equação 7: VSL2013+n = VSL2013 x 1,0118n Cálculo do Valor da
vida estatística: Estudo
VSL2015 = VSL2013 x 1,01182 = US$ 9.420.000
de caso sobre Return on
Conveyor Safety™.
Equação 8: Economia anual = Nº de trabalhadores x VSL x [ΔPiFatalidade + ΔPiCom afastamento + ΔPiSem afastamento] x Multiplicador de custo indireto Figura 34.28.
ΔPix = Probabilidade da classe do incidente x Redução dos incidentes Cálculo da economia
anual devido à redução
3
ΔPix = Probabilidade da classe do incidente x Redução dos incidentes = 0,015% x 1 - = 0,0118% de lesões: Estudo de
14
caso sobre Return on
3 Conveyor Safety™.
ΔPix = Probabilidade da classe do incidente x Redução dos incidentes = 0,075% x 1- = 0,0589%
14
3
ΔPix = Probabilidade da classe do incidente x Redução dos incidentes = 0,225% x 1 - = 0,1768%
14
1
Fluxos de caixa anual Figura 34.29.
Equação 5: Valor presente líquido = - Investimento inicial +
i=1
(1 + R)i Calculation for Net 6
Presente Value: Estudo
1
US$ 769.379 - US$ 100.000
VPL = -US$ 350.000 + = - US$ 350.000 + US$ 643.633 = US$ 293.633
de caso sobre Return on
i=1
(1 + 0,04)1 Conveyor Safety™.
542
Seção 6 | O retorno
um método particularmente preciso para À primeira vista, isso pode parecer um conflito
avaliar investimentos. (Figura 34.23.) de resultados ou que esse resultado deve estar
correto e os outros errados. Todos os resultados
Outros cálculos úteis são mostrados entre as são válidos; escolha o melhor método de
Figuras 34.24 e 34.31. análise para o investimento, dependendo dos
Análise financeira dados disponíveis e sofisticação financeira
corporativa.
Os resultados financeiros são resumidos na
Figura 34.32. Para ilustrar todos os cálculos Benefícios menos tangíveis
disponíveis, vários resultados diferentes Além dos benefícios financeiros, esse
são apresentados. Conservadoramente, o investimento em segurança e mudança de
investimento produziu um ROI de 65%, cultura nessa mina melhorou muitas das
reduziu as lesões e aumentou a produção. facetas da operação.
Observação: o resultado de uma TIR de Antes de qualquer investimento e
191% deve ser usado ao comparar opções de implementação da cultura de segurança, a
investimento relacionadas, e não visto como mina era incapaz de sustentar continuamente
um ROI possível. a sua planta de preparação com material de
alimentação e por isso perdia encomendas.
Figura 34.30.
Equação 6: 0 = -Investimento inicial I
Fluxo de caixa anual
Cálculo da Taxa interna + i=1
(1 + IRR)i
de retorno: Estudo de
caso sobre Return on 0 = -US$ 10
US$ 669.379
TIR = 191%
Conveyor Safety™. 350.000 + (1 + 1,91)10
i=1
Figura 34.31.
Cálculo do retorno do VPLSegurança US$ 293.118 1
investimento com base ROS = = = = 1,54 anos
US$ 350.000 + US$
no estudo de caso sobre Custo 0,65
100.000
Return on Conveyor
Safety™.
543
O retorno da segurança | Capítulo 34
Como o foco da operação era o corte de A análise não mostra as vendas adicionais nem
custos, nenhum dinheiro estava sendo gasto no os lucros realizados, mesmo havendo uma
transportador de correia. depressão prolongada no preço de mercado de
carvão para vapor. Essas vendas e lucros, e a
Uma das novas implementações foi produção que as criou, foram possíveis graças à
um programa de cartas que habilitava ausência de acidentes.
os funcionários a escrever e apresentar
observações pertinentes que acreditavam que Esses resultados demonstram claramente os
poderia melhorar a segurança ou beneficiar efeitos positivos de um pequeno investimento
a operação da mina. As cartas eram avaliadas em segurança – o Return on Conveyor
diariamente para identificar e classificar as Safety™.
tendências diárias e mensais. Através da
utilização desse sistema de cartas, foi adotado
um objetivo para diminuir a exposição a CONCLUSÕES
possíveis acidentes identificados. Os problemas Como calcular o retorno da
eram corrigidos e as mudanças eram feitas segurança
com foco nas tendências relacionadas às
práticas inseguras. Identificavam-se algumas Ao utilizar os métodos de contabilidade
questões fundamentais, como componentes aqui mostrados a fim de atribuir valor de
prematuramente quebrados, danificados forma detalhada aos benefícios intangíveis
ou desgastados, chute entupidos, correia/ criados pelos investimentos em segurança, os
transmissão deslocada e correias danificadas. funcionários da planta, sejam eles responsáveis
Até mesmo questões como a limpeza de pela contabilidade, produção ou segurança,
entradas para novas rotas de fuga, melhorias podem justificar investimentos e sistemas
nas escadas e a colocação de sal nas passarelas transportadores que melhorem a segurança no
durante o inverno eram abordadas e trabalho e evidenciar o valor de sistemas que
melhoradas. proporcionam transportadores mais limpos,
seguros e produtivos.
Esses investimentos proporcionaram
melhorias, como o aumento na disponibilidade
e na produção, assim como a diminuição de
acidentes. Desde que esse investimento foi
implementado, a empresa não passou por um
acidente com afastamento.
544
Seção 6 | O retorno
Capítulo 34 Anexo
Pesquisa bibliográfica sobre valores
Esse anexo apresenta as fontes dos dados sobre custos incorporados no Capítulo 34.
545
O retorno da segurança | Capítulo 34
US$ 1.020.000 Custos da fatalidade Chai, D.N., e J.J. Hamilton, "Trends in Mining Accidents and Their Costs
(1975-1984)" Bureau of Mines, Pittsburgh, PA 1986, Journal of Safety Research,
Verão de 1987, página 96.
US$ 55.595 Média de custos médicos por Leigh, J. Paul, “Economic Burden of Occupational Injury and Illness in the United
lesões (lesões fatais). Da fonte States” The Milbank Quarterly, Vol. 89, No. 4 (dezembro de 2011), páginas 728-
Table 1: Estimated Number and 772
Medical Costs of Nonfatal and
Fatal Occupational Injuries, 2007
US$ 8.700.000 Fatalidade, tabela de padrões de FY 2015 Updated Cost per Injury Type Estimate Table, US Army Combat
custo de lesão de acidente usada Readiness/Safety Center, injury_Cost_Table_25Sept 14.pdf Disponível em
no ano fiscal de 2015 https://safety.army.mil/Portals/0/Documents/REPORTINGANDINVESTIGATION/
REGULATIONSGUIDANCE/Standard/Injury_Cost_Table_25Sep14.pdf
C$ 2.992.532 Custo de morte relacionada ao Lebeau, Martin, Patrice Duguay, Alexandre Boucher; Estimating the Costs
Canadá acidente, Custo médio por caso of Occupational Injuries, A Feasibility Study in the Mining Industry, Institut de
recherche Robert-Sauvé en santé et en sécurité du travail (IRSST), Quebec, 2013.
(página 39) Table 5.3 Cost of occupational injuries in the mining industry by type
of injury, Quebec, 2005-2007.
AU$ 1.246.800 Custo unitário lesão / fatalidade. The cost of Work-related Injury and Illness for Australian Employers, Workers and the
Austrália Segundo a fonte Table 2.4 Unit Community, 2005-06, Australia Safety and Compensation Council, Março de 2009
costs ($ per incident) and total
costs ($ million) of work-related
injury and illness by severity and
nature, 2005-06 (página 26)
AU$ 2.200.000 Fatalidade, segundo a fonte Table The cost of Work-related Injury and Illness for Australian employers, workers and the
Austrália 2.4 Unit costs ($ per incident) community, 2012-13. Safe Work Australia, Canberra, novembro de 2015
and total costs ($ million) of
work-related injury and illness
by severity and nature, 2012-13
(página 33)
¥1.200.000 China Compensação à família mais Jianjun, Tu, “Coal Mining Safety: China’s Achilles’ Heel,” China Security, World
(~US$ 153.000) multa do governo local Security Institute, Vol 3 No 2, primavera de 2007, páginas 36 - 53
Notas Sugestão
Conversão de moeda Use US$ 56.000 como mínimo.
Yuan Rennminbi chinês ¥1.200.000 a 0,15 x = US$ 180.000. Máximo de US$ 8.700.000; supondo que se trata de custos 6
Dólar australiano = 0,72 US$: 0,72 x 1.246.800 = US$ 897.696. diretos e indiretos.
Dólar canadense = 0,72 US$: 2.992.532 x 0,72 = US$ 2.154.632. Média (sem 8,7 milhões) = 1.013.619.
Média entre todos = 1.867.661. Use US$ 1.000.000 como média; US$ 2.150.000 como máximo.
546
Seção 6 | O retorno
US$ 36.592 Média de custos médicos de demandas com afastamento Smith, Danny, "The Other Side de the Coin", Occupational
Health and Safety, abril de 2015 (citando o National Coun-
cil on Compensation Insurance)
US$ 61.000 Lesão incapacitante, lesão de trabalho com custos para o Estimating the costs of Unintentional Injuries, 2013, National
empregador, da fonte Average Economic Cost by Class and Safety Council, Itasca IL, abril de 2015, página 2.
Severity, 2013 (Tabela).
US$ 53.000 Lesão incapacitante, lesão de trabalho com custos para o "NSC Estimating the costs of Unintentional Injuries-2012",
empregador, da fonte Average Economic Cost by Class and National Safety Council, Itasca, IL, February, 2014.pdf.
Severity, 2012.
US$ 37.000 "Custo por lesão com consulta médica" inclui estimativas Injury Facts 2013 Edition, National Safety Council, Itasca IL
de perdas salariais, despesas médicas, despesas adminis- 2013, página 62
trativas e custos de empregador.
US$ 237.000 Custos de invalidez permanente Chai, D.N., e J.J. Hamilton, "Trends in Mining Accidents
and Their Costs (1975-1984)" Bureau of Mines, Pittsburgh,
PA 1986, Journal of Safety Research, Verão de 1987, página
96.
US$ 681.615 Média de custos médicos por lesões: Leigh, J. Paul, "Economic Burden of Occupational Injury
Invalidez total permanente and Illness in the United States" The Milbank Quarterly,
US$ 8.046 Média de custos médicos por lesões: Vol. 89, No. 4 (dezembro de 2011), páginas 728-772.
Invalidez total temporária
US$ 49.925 Média de custos médicos por lesões:
Invalidez parcial permanente
547
O retorno da segurança | Capítulo 34
AU$ 36.200 Custo unitário da lesão/longa abstenção The Cost of Work-related Injury and Illness for Australian
Austrália Employers, Workers and the Community, 2012-13.
AU$ 808.820 Custos de lesão por incapacidade parcial Safe Work Australia, Canberra, novembro de 2015.
Notas Sugestão
Afastamento definido como três ou mais dias. Use US$ 8.000 como mínimo (dados de 2011 versus 1986).
Conversão de moeda Use US$ 680.000 como máximo (supondo que US$ 762.000
AU$ 25.900 x 0,72 = /US$ 18.648 provavelmente incluam os custos indiretos).
Média sem invalidez permanente = US$ 18.657; use US$ 20.000.
Notas Sugestão
Conversão de moeda Média sem US$ 7.000 = US$ 1.452.
AU$ 3.100 = 0,72 x AU$ 3.100 = US$ 2.232 Use US$ 900 como mínimo, US$ 1.450 como média e
US$ 2.200 como máximo.
6
548
Seção 6 | O retorno
Notas Sugestões
Conversão de moeda Mínimo = US$ 6.851; use US$ 7.000.
AU$ 3.100 Austrália = 0,72 x AU$ 3.100 = US$ 2.232 Use no máximo US$ 1.700.000.
Média = US$19.922; use US$ 20.000.
Notas Sugestão
*Perda EBITDA Use US$ 300.000.000 como média; US$ 600.000.000 como máximo.
Média = 329.450.000
549
O retorno da segurança | Capítulo 34
Notas Sugestão
Mínimo = 1,1:1. Máximo (sem 20:1) = 8:1. Média Use 3,8:1.
(sem 3% e 20:1) = 3,74:1
550
Seção 6 | O retorno
30% "Taxa interna de retorno do programa de Steward, D.A., e A.S. Townsend "There Is More To ‘Health And
6 segurança durante 10 anos para reduzir Safety Is Good Business’ Than Avoiding Unplanned Costs?"
incidentes pela metade…" (Foster Wheeler Study) Disponível em: http://www.behavioral-
safety.com/articles/There_is_more_to_safety_than_avoiding_
unplanned_costs.pdf
551
O retorno da segurança | Capítulo 34
Notas Sugestão
Porcentagem mínima sem redução = 25%. Use 225%.
Máxima = 600%.
6
Porcentagem média sem redução = 224,6%
552
Seção 6 | O retorno
Notas Sugestão
Mínimo = 2%. Média (excluindo [-44%]) = 13,7% Use 14%. Máximo = 35%.
553
O retorno da segurança | Capítulo 34
O material de retorno causa "Esse material de aderência provoca Ridgeway, John J. A, "An Automatic Belt Cleaner", Engineering and
entre 5 e 25% do total do deterioração que pode variar de 5 a Mining Journal, Volume 92, 26 agosto de 1911, página 391.
desgaste da correia. 25% do desgaste total da correia."
Sugestão
Use 30%
554
Seção 6 | O retorno
Taxas de mortalidade e lesão/transportadores da África do Sul 0,23 a cada 1.000 trabalhadores 0,43 a cada 1.000 trabalhadores
Taxas de mortalidade e lesão/indústria da mineração da África do 0,9 a cada 1.000 trabalhadores 13,6 a cada 1.000 trabalhadores
Sul
Totalizados na Tabela 2 (página 16). Conforme citado em Dreyer, E., e P.J. Nel, Final Project Report: Best Practice Conveyor Belt Systems,
Safety In Mines Research Advisory Committee (SIMRAC), Anglo Technical Division Project Number GEN 701, África do Sul, julho de 2001,
disponível em http://docslide.us/documents/best-practice-conveyor-belt-systems.html
Comparação entre as taxas de mortalidade em sistemas Taxa de mortalidade em Taxa de mortalidade em
transportadores nas indústrias de mineração da África do Sul e dos transportadores da África do Sul transportadores dos EUA em
EUA (fonte: banco de dados DME e site COM) US Mining Industry em 1998/1999 de ~0,03 a cada 1998/1999 de ~0,010 a cada
Accident Data, conforme citado em Dreyer, E., e P.J. Nel, Final 1.000 trabalhadores 1.000 trabalhadores
Project Report: Best Practice Conveyor Belt Systems, Safety In Mines
Research Advisory Committee (SIMRAC), Anglo Technical Division
Project Number GEN 701, África do Sul, julho de 2001, disponível em
http://docslide.us/documents/best-practice-conveyor-belt-systems.
html
Sugestão
Fatal – Mínimo = 3,8/100.000; Média = 34/100.000;
Máximo = 95/100.000.
Afastamento – Mínimo = 43; Média = 3.756.
Use 3.750.
Sugestão
Use US$ 40.000/h.
555
O retorno da segurança | Capítulo 34
Sugestão
Use Custo real x Porcentagem de redução na taxa de incidente
556
Seção 6 | O retorno
A14. Melhoria dos resultados financeiros (como aumento no preço das ações)
Aumento no valor das ações devido a De 0,2 a 0,5% White Paper: The Return On Investment (ROI)
programas meio ambientais For Safety, Health, And Environmental (SH&E)
Investimentos em gestão ambiental De 6,0 a 16,2% Management Programs (Business of Safety
Committee (BOSC) artigo nº6, Council on
Empresas com bons históricos meio ambientais 7% Practices and Standards (CoPS) da entidade
em comparação com a média das empresas de American Society of Safety Engineers (ASSE), 8
energia elétrica de junho de 2002, disponível em
http://www.asse.org/bosc-article-6/
A Alcoa, fabricante de alumínio baseada em Morrison, Kyle W., "The ROI of safety"
Pittsburgh, afirma que, quando começou a Health+Safety Magazine, Vol. 189, nº 6,
colocar o foco em como se tornar uma empresa National Safety Council, Itasca, IL, junho de
mais segura, viu seus lucros aumentarem de 2014
US$ 0,20 por ação para US$ 1,41 em apenas
cinco anos, e suas vendas crescerem 15% a
cada ano durante o mesmo período. Além do
aumento nos lucros, a empresa relatou que os
afastamentos devido a lesões de funcionários
foram reduzidos ao longo de 10 anos.
Em 2002, a filial francesa da Schneider Electric
acreditava que já tinha um bom programa de
segurança. A taxa de lesões da empresa que
devem ser reportadas à OSHA era de 3,6%
dos trabalhadores a tempo integral – abaixo
da média das indústrias na época. "…Como
resultado do investimento em segurança,
a empresa experimentou uma redução da
taxa até alcançar 0,5 em 2013. Isso equivale
a aproximadamente 900 pessoas feridas a
menos…"
Além disso, a Schneider Electric está
economizando mais de 15 milhões de dólares
apenas em custos diretos. Como observado
anteriormente, os custos diretos perdem
importância quando comparados com os custos
indiretos, já que estes podem ser de 2 a 3 vezes
superiores aos custos diretos.
Benefício da cultura que promove o "As empresas com a cultura que Ryan, Dennis, "Safety Perception Survey Yes,
aprimoramento do desempenho promove a melhoria do desempenho You Can Conduct Your Own" Professional
• Aumento do preço da ação em 12 vezes… superam significativamente as Safety, American Society of Safety Engineers,
• Aumento da receita em 4 vezes… das empresas sem tal cultura." dezembro de 2009. www.asse.org, citando
empresas sem cultura que promove a melhoria Kotter, J.P., e J.L. Heskett, Corporate Culture
do desempenho, para o estudo de 12 anos and Performance, Free Press, Nova Iorque,
(1977-1988) 1992.
Em Corporate Culture and Performance, John "Partindo de uma perspectiva Citado em Charfen, Alex, "Creating a Culture
P. Kotter e James L. Heskett descobriram que abrangente, Kotter e Heskett of Performance" Shale Oil & Gas Business
uma cultura que promove a melhoria do afirmam: 'O fato de que a apreciação Magazine, 27 de janeiro de 2016, disponível
desempenho contribui para um crescimento do valor do patrimônio líquido possa em http://shalemag.com/2016/01/27/culture-
significativo nas receitas, emprego, preço das variar entre 900% e 75% de alguma of-performance
ações e lucro líquido. forma em função da relevância da
cultura corporativa de uma empresa
destaca a importância dessa questão
que é muitas vezes negligenciada'."
Sugestão
Use 7%
6
557
O retorno da segurança | Capítulo 34
Sugestão
Use 30%
558
"Para mim, uma das principais utilizações deste livro será
responder a seguinte questão: 'Como convenço o chefe que
a segurança compensa?' Os orçamentos são gerenciados de
forma tão apertada que nenhum gestor deseja se arriscar
e gastar agora para economizar depois. Então, quando um
projeto é apresentado com base na redução de custos diretos,
ele passa a ser uma venda mais difícil."
R. Todd Swinderman, P.E., autor
559
Compreensão das conexões | Capítulo 35
560
Seção 6 | O retorno
A abordagem do VPL serve bem para o teste o mesmo investimento. Se a TIR tiver uma
de suposições. É relativamente fácil mudar porcentagem positiva, o projeto provavelmente
uma variável – somar ou diminuir uma será viável. Quando se leva mais de uma
determinada porcentagem – para identificar opção em consideração, o investimento que
a sensibilidade do VPL projetado referente a apresenta uma TIR com porcentagem maior é
questões de abastecimento ou aumentos de provavelmente a melhor opção financeira.
preços.
Normalmente, o resultado de um cálculo de
A taxa de desconto que iguala o VPL a zero VPL seria um número positivo. Por exemplo,
é denominada de Taxa interna de retorno ao considerar a compra de uma máquina
(TIR). (Figura 35.3.) A TIR é útil quando para aumentar a produção, uma empresa não
é preciso comparar diferentes opções para deveria comprá-la se ela não produzir um fluxo
de caixa positivo ao longo da vida. A melhor
Figura 35.4. máquina a ser comprada seria a que apresenta
VSL2013+n = VSL2013 x (1+PPI/100)n o maior e melhor VPL positivo.
Fórmula do Valor
n = Número de anos desde 2013
da vida estatística Ao considerar opções para mitigar riscos,
ajustado pela inflação. Em que PPI representa o Índice de preços ao o cálculo do VPL geralmente resulta em
produtor e o VSL é específico do país um número negativo porque o risco não
pode ser totalmente eliminado. No caso de
Figura 35.5. investimentos em segurança, o resultado do
Metas dos investimentos em
Investimentos melhorias VPL que apresentar o menor número negativo
em melhorias do Controlar materiais fugitivos provavelmente seria o melhor investimento.
transportador podem Em outras palavras, o cálculo do VPL ainda
Controlar o pó
ser considerados assim pode usar fluxos de caixa negativos, mas
nessas metas. Minimizar derramamento
o que deve ser buscado é o menor custo com a
Reduzir material de retorno máxima redução do risco.
Aumentar a segurança
Reduzir lesões Método do Valor da vida estatística
Reduzir doenças industriais (VSL)
Reduzir ruído O método do VSL pode ser usado de duas
Atualizar proteções formas. A primeira usa uma estimativa de
Aumentar a produtividade quanto uma determinada instalação estaria
Reduzir o tempo de manutenção disposta a gastar para reduzir os riscos e as
Aumentar a disponibilidade do sistema lesões durante o tempo de vida do trabalhador
Aumentar o rendimento ou da vida da planta. A segunda abordagem
considera o custo de um incidente e então
Aumentar a confiabilidade do equipamento
calcula quanto você é capaz de gastar para
Outros
reduzir o risco de incorrer no incidente em
Reduzir o risco em toda a empresa questão, estabelecendo um valor. Ao conhecer
Justificar a engenharia do design para a ou estimar o custo de dinheiro (R), o cálculo
segurança do VPL pode ser feito para determinar a
Melhorar as relações com a comunidade economia de custos ao evitar incidentes.
Aumentar o valor para o acionista Na maioria dos países, o custo de vários
graus de lesão é conhecido ou pode ser
561
Compreensão das conexões | Capítulo 35
ROI do controle de materiais fugitivos
A Happy Company manuseia 5 milhões de toneladas por ano de felicity, a matéria-prima para produzir felicidade.
Com a tonelada a US$ 50, essa matéria-prima possui uma valor de US$ 250.000.000. As instalações da Happy Company
possuem 50 transportadores com mais de 9.000 metros de correias. O derramamento de pó e material de retorno foram
mensurados em 2,8% da produção anual. A metade da limpeza é feita manualmente a uma taxa de uma tonelada por hora.
Um fornecedor externo, a Serenity Un-Ltd., propôs reduzir o derramamento para menos de 1% instalando limpadores de
correia e fazendo a manutenção dos pontos de transferência por um custo anual de US $ 1.250.000.
A Happy Company deseja saber o ROI decorrente da redução da mão de obra em limpeza segundo a proposta.
562
Seção 6 | O retorno
No entanto, apesar da especificação indicar um padrão da Em vez de aceitar problema, o fornecedor original poderia,
indústria, os roletes de reposição de baixo custo variaram com a ajuda do departamento de manutenção, apresentar
ligeiramente no comprimento e nas dimensões da ponta de uma análise mais aprofundada para argumentar contra
eixo. O departamento de manutenção da Happy Company a decisão de comprar os roletes de preço mais baixo. Por
não tinha ideia de qual seria o fornecedor que receberia exemplo, se houver apenas uma hora de inatividade não
o próximo pedido de roletes de baixo custo. Cerca de planejada (considerando US$ 41.167 por hora como
um terço dos roletes de baixo custo para reposição não se evidenciado pela equação a seguir) devido à necessidade
encaixaria nos suportes de suspensão dos cavaletes de retorno de ajustar o suporte para instalar os roletes de preços
instalados, de modo que o procedimento de troca também mais baixos, as economias feitas nos roletes mais baratos
envolveria a substituição ou modificação dos suportes de desaparecem.
Vendas anuais
suspensão do rolete. Isso aumentou o tempo em uma hora Custos de parada (meta de produção)
por rolete. não programada =
Horas de operação anuais
Economia US$ 5.625
US$ 250.000.000
ROI = = US$ 18.750 - = -0,9 US$ 41.167 =
Custo 6.000
US$ 25.000 Custos de parada de produção
ROI negativo ao comprar com base no menor preço Da mesma forma, o custo de um acidente com afastamento,
com uma média de US$ 38.000 por incidente, causado
Houve uma "economia" robusta de US$ 28.000 sobre pela exposição do trabalhador ao risco devido ao tempo
o preço de compra dos aproximadamente 900 roletes extra de instalação e ao retrabalho exigido, também afeta as
inclinados a cada ano. O preço reduzido baseava-se no economias feitas ao comprar o equipamento de menor custo.
volume total dos roletes comprados. Consequentemente,
o departamento de compras relutou escutar o fornecedor Apresentar esse risco juntamente com o conhecimento
original e voltou a comprar roletes do retorno com base no do tempo de parada não programada real da operação e
menor custo. da taxa de incidentes poderia ser usado para convencer o
departamento de compras de que o benefício do menor
563
preço não vale o risco.
Compreensão das conexões | Capítulo 35
estimado; cada instalação terá seus próprios Pelo funcionário: Como convenço o
dados específicos. A pesquisa bibliográfica patrão de que a segurança compensa?
do Capítulo 34 Anexo proporciona a
• Colete dados
probabilidade média de várias categorias de
incidentes. Essas informações são usadas Coletar os dados necessários é
para estimar as economias na redução dos importante. Se a posição defendida
incidentes pela quantidade ou nível de não possuir dados, o status quo (ou o
gravidade. chefe) sempre prevalecerá. O caso pode
nem precisar de muitos dados, mas é
Os governos frequentemente usam esse importante reunir dados suficientes para
método para avaliar se o custo de implementar que a autoridade possa tomar a decisão.
um regulamento reduzirá os incidentes e Qualquer coisa pode ser medida usando
economizará os recursos da sociedade. as técnicas discutidas no Capítulo 34
Essa técnica é usada para justificar as O retorno da segurança.
economias em segurança quando as economias
Em muitos casos, os dados necessários
pertencem a uma categoria menos tangível. Os
já estão sendo coletados em algum lugar
valores publicados ou derivados do Valor da
da empresa ou disponível na Internet.
vida estatística podem ser ajustados segundo a
Procure informações com os demais – é
inflação por meio da Figura 35.4.
possível que alguém tenha tido o mesmo
Combinação dos métodos tipo de problema que você e possa
fornecer informações úteis que pouparão
A seguir, essas técnicas serão usadas com tempo de pesquisa.
procedimentos contábeis clássicos para
• Desenvolva um plano de ação para a
mostrar como esses métodos podem ser
mudança
aplicados a uma ampla gama de oportunidades
de investimento. A Figura 35.5 relaciona Um plano deve estar baseado em
alguns dos tipos de cenários de investimento fatos, não em opinião. A partir dos
em segurança que podem ser investigados e dados coletados, uma linha de ação
justificados utilizando as técnicas descritas no adequada deve ficar evidente. Se não
Capítulo 34 O retorno da segurança. ficar evidente, talvez as informações
Há várias outras aplicações em que dados corretas não tenham sido coletadas
menos tangíveis podem ser coletados e usados ou talvez o problema identificado não
para justificar melhorias em segurança, limpeza seja realmente um problema no final
e produtividade. das contas – ou pelo menos não é "o
problema". O plano deve conter um
reconhecimento do problema, a solução
Perguntas a serem respondidas proposta e os resultados esperados.
564
Seção 6 | O retorno
Se o projeto supõe gastar mais dinheiro A prova pode ser extraída de várias fontes.
do que o chefe pode autorizar, é provável Essas fontes incluem o uso de uma ou
que o cálculo seja mais difícil, e as mais das seções ou referências nos livros
instalações podem exigir que o projeto FOUNDATIONS™, as histórias de sucesso
seja adiado para orçamento do ano de publicações comerciais ou os resultados de
seguinte. Com gastos maiores, o retorno investimentos semelhantes em outras partes da
normalmente é estendido ao longo de planta ou instalações similares.
um período de anos, de forma que o
projeto precisará usar a abordagem de • Quase acidentes proporcionam uma
análise do Valor presente líquido. oportunidade de evitar acidentes de fato.
• Pó, derramamentos e material de retorno
• Apresente o caso são responsáveis por 85% das falhas
Reclamar com o chefe e fazer alegações prematuras de equipamentos, e a limpeza
não fundamentadas não fará com de material fugitivo responde por um
que seu chefe tome medidas. O chefe terço de todos os acidentes graves.
provavelmente ouviu a reclamação mil • Os trabalhadores de manutenção aplicam
vezes, está agora ocupado lidando com cerca de 30% do seu tempo para acessar
problemas "reais', e deseja soluções, o equipamento a ser mantido, o que
não reclamações. Uma tática mais normalmente resulta em pressa para
bem-sucedida é descrever o problema, concluir os reparos.
fornecer fatos e sugerir soluções.
• Um terço de todos os incidentes de
Uma apresentação profissional com segurança está relacionado a atividades de
gráficos elaborados e uma capa de manutenção.
designer não é preciso, mas colocar
a proposta no papel é importante. Pelo fornecedor: Como convenço os
Descreva o problema e use fotos clientes a comprarem em função do
se possível. Ofereça uma solução, valor, e não do preço?
incluindo um debate sobre como
• Forneça benefícios desejados
melhorar a situação, e apresentar as
economias divididas pelo custo (o ROI). As características de um produto ou de
Inclua quaisquer informações de suporte uma proposta de serviço devem oferecer
ou referências que você tenha usado. benefícios ao cliente. Características
extras podem significar custos extras;
Uma vez que a proposta está no papel,
então pode ser preciso personalizar os
a solicitação se torna mais difícil de ser
produtos e serviços para fornecer as
ignorada e facilita que o chefe convença
características com os benefícios mais
os superiores que o projeto faz sentido e
bem avaliados pelo cliente.
é rentável.
• A qualidade é uma obrigação
A ferramenta mais importante é um
conhecimento profundo do processo e um O produto ou serviço devem ter
entendimento sobre onde as alterações farão um nível aceitável de qualidade,
a diferença na produção. Se o chefe não ou provavelmente não satisfará as
compreender nem perceber a relação entre expectativas. O produto deve funcionar
produção, segurança e limpeza, um passo bem durante os intervalos entre
importante na apresentação seria fornecer manutenção. Confiabilidade é uma
uma prova para convencer o chefe sobre essa função da qualidade. A qualidade e a 6
relação. Quanto mais semelhante a prova for confiabilidade de um produto ou serviço
da situação da planta melhor será. devem ser demonstradas por meio de
provas de terceiros ou instalações de
teste.
566
Seção 6 | O retorno
568
Seção 6 | O retorno
569
Compreensão das conexões | Capítulo 35
570
Seção 6 | O retorno
Caro leitor,
Esperamos que você tenha desfrutado dessa jornada fascinante pelas questões de segurança do seu sistema transportador.
Ainda mais importante, esperamos que você tenha achado essas questões instrutivas e benéficas.
Os transportadores de correia são equipamentos industriais enormes. Como já discutimos, os transportadores apresentam
várias possibilidades de lesões e podem até provocar mortes. A primeira sessão deste livro destacou as zonas de perigo
dos transportadores de correia, seguida por um capítulo sobre as práticas inseguras mais comuns nas proximidades dos
transportadores. Conforme salientamos, o primeiro passo para permanecer completamente seguro nas proximidades de
transportadores de correia é perceber onde e como eles podem te machucar.
A seguinte seção do livro abordou os sistemas mecânicos e dispositivos elétricos que podem ser instalados para tratar
algumas dessas áreas de perigo. Embora muitas dessas soluções não evitem a causa principal do problema, elas representam
um grande salto em direção à meta de Production Done Safely™ (Produção com segurança).
As dicas exibidas na Seção 3 são mais difíceis de implementar. Essa parte do livro abordou quase que exclusivamente
os comportamentos e a cultura da segurança. Oferecemos algumas sugestões para melhorar as práticas de trabalho nas
proximidades de transportadores.
A próxima etapa, mais que apresentar os perigos de um sistema transportador, pretendeu identificar honesta e
sistematicamente os perigos de um sistema transportador. A Seção 4 ofereceu vários métodos lógicos e comprovados para
alcançar essa meta.
Enquanto as Seções de 1 a 4 visavam responder eficazmente aos perigos associados a transportadores, a Seção 5 oferecia
uma abordagem que visava à eliminação desses perigos na etapa de design.
Qualquer mudança positiva na cultura e no equipamento foi acompanhada de um benefício financeiro. A Seção 6 abordou
os métodos para quantificar os custos intangíveis associados à segurança. O objetivo final era desenvolver e comunicar um
modelo financeiro que englobasse completamente os riscos de um transportador e fosse capaz de quantificar tais riscos.
Enquanto um engenheiro ou um gestor de planta veem o transportador de correia como uma maneira de mover o material,
e também como uma ferramenta para completar a tarefa, um contador verá o mesmo sistema como um ativo da empresa
incluído em seus custos gerais de produção. Foi desenvolvido um método consistente para incluir os custos ocultos de uma
falha de segurança – um acidente – na justificativa inicial do transportador. O objetivo final era, de forma realista e precisa,
criar um modelo do comportamento financeiro de um transportador de correia para justificar o custo da redução do risco.
Para alterar um sistema, é preciso apelar tanto para a funcionalidade do mundo do gestor da planta e do engenheiro quanto
para a realidade dos requisitos da contabilidade. Acreditamos que este livro foi capaz de fazer ambas as coisas e será um
recurso útil para todos aqueles que estejam envolvidos no manuseio de materiais a granel.
Quando todos os processos de pensamento deste livro são combinados, uma instalação pode alcançar o objetivo
Production Done Safely™.
Atenciosamente,
Os autores
6
571
Compreensão das conexões | Capítulo 35
572
573
ANEXOS
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 575
Índice remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 522
Autores e agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530
574
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Bibliografia
Outras fontes de inspiração Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements.
Herbert W. Heinrich, Industrial Accident Prevention: A Scientific Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015.
Approach, 1931 1-86. Impresso.
Capítulo 1________________________________________________ Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR22 Segurança e Saúde
Ocupacional na Mineração. 1999. Impresso.
Northup, Tom. Five Hidden Mistakes CEOs Make. How To Unlock the
Secrets That Drive Growth and Profitability. Solutions, 2008. Impresso. * Canadá. Canadian Standards Association. M421-11 (R2016) Use
of Electricity in Mines. Toronto: Canadian Standards Association, 2011.
Capítulo 2________________________________________________ Impresso.
Giraud, Laurent, Serge Massé, Julie Dubé, Luc Schreiber e André ** Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 854: Mines and Mining Plants.
Turcot. A User's Guide to Conveyor Belt Safety: Protection from Danger 10 de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016.
Zones. Mississauga, ON.: Industrial Accident Prevention Association *** União Europeia. Comissão Europeia. Early Detection and Fighting
(IAPA), 2003. Impresso. of Fires in Belt Conveyor. Luxemburgo: Publicações Oficiais da União
Lighting at Work. Sudbury: HSE, 1997. Impresso. Europeia, 2013. Impresso.
Estados Unidos. Michigan Occupational Safety and Health **** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous
Administration. General Industry Safety & Health Division. Pinch Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for
Points. Lansing: MIOSHA, 2011. Impresso. Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim,
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
2011. Impresso.
Health Administration. Illumination. 23 de outubro de 2015. Internet.
2 de junho de 2016. Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers
Association of SA. 2016. Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Health Administration. Occupational Noise Exposure. 23 de outubro de Índia. Bureau of Indian Standards. Selection and Design of Belt Conveyors
2015. Internet. 2 de junho de 2016. Code of Practice. Nova Déli: Bureau of Indian Standards, 1986.
Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety
and Health Administration. Permit-required Confined Spaces. 19 de † Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
novembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016. NY: American Society of Mechanical Engineers, 2015. Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and Outras fontes de inspiração
Health Administration. Safeguarding Equipment and Protecting Employees American National Standards Institute, Safety Requirements for the Lock
from Amputations. 17 de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de Out/Tag Out, 1993.
2016.
ASME, Safety Standards for Conveyors and Related Equipment, 2015.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Health Administration. Walking / Working Surfaces. 19 de novembro de Ministério do Trabalho e Emprego Brasileiro, NR12, 2010.
2015. Internet. 2 de junho de 2016. British Standards Institution, Conveyor belts for use in underground
installations – Electrical and flammability safety requirements, 2015.
Capítulo 3________________________________________________
British Standards Institution, Protection against lightning – General
Center for Dairy Farm Safety. Hazard Identification and Risk Assessment. principles, 2011.
University of Wisconsin, River Falls.
Deutsches Institut Für Normung E.V., Belt conveyors for loose bulk
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health materials – Basis for calculation and dimensioning, 2011.
Administration. Metal / Nonmetal Mine Fatality. Mine Safety and
Health Administration, 2000. Internet. 21 de junho de 2016. Deutsches Institut Für Normung E.V., Conveyor belts – Drum friction
testing, 2012.
575
Anexos | Bibliografia
Industry & Investment NSW, Guideline for the prevention, early detection Canadá. Quebec Government. Regulation Respecting Occupational
and suppression of fires in coal mines, 2009. Health and Safety in Mines. Éditeur Officiel Du Québec, 2015.
International Electrotechnical Commission, Protection against lightning Impresso.
– Part 1: General Principles, 2010. “Conveyor Pre-Start Alarm.” 2 de março de 2014. Engineering 360
International Organization for Standardization, Safety of machinery – Forum. IEEE GlobalSpec. 3 de junho de 2016. http://cr4.globalspec.
Emergency stop – Principles for design, 2006. com/thread/88550/Conveyor-Pre-Start-Alarm.
Mine Safety and Health Administration, Fire Protection (Underground *** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous
Coal Mines), 2003. Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for
Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
Mine Safety and Health Administration, Mandatory Safety Standards Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim,
(Underground Coal Mines), 2016. 2011. Impresso.
* Com a permissão da entidade Canadian Standards Association, Grã-Bretanha. Safety of Machinery – Auditory Danger Signals – General
(operando como CSA Group), o material é reproduzido das Requirements, Design and Testing. Londres: British Standards Institute,
normas do CSA Group, Z432-04 (R2014) – Safeguarding of 1992. Impresso.
Machinery, M421-11 (R2016) – Use of electricity in mines and
M422-14 – Fire-performance and antistatic requirements for Grã-Bretanha. Safety of Machinery – Indication, Marking and Actuation
conveyor belting, que estão protegidas por direitos autorias do CSA – Requirements for Visual, Auditory and Tactile Signals. Londres: British
Group, 178 Rexdale Blvd., Toronto, ON, M9W 1R3. Este material Standards Institute, 1995. Impresso.
não é completo nem representa uma posição oficial do CSA Group Grã-Bretanha. Safety of Machinery – Visual Danger Signals – General
sobre os temas abordados, que somente podem ser representados Requirements, Design and Testing. Londres: British Standards Institute,
na íntegra pelas normas. Embora o uso do material tenha sido 1996. Impresso.
autorizado, o CSA Group não é responsável pela forma em que os
Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers
dados são apresentados, nem por respectivas interpretações. Para
Association of SA. Outubro de 2013. Impresso.
obter mais informações ou para adquirir as normas do CSA Group,
visite http://shop.csa.ca/ ou ligue 1-800-463-6727. Pfannenberg. The Complete Spectrum of Signaling Technology Main
Catalogue. 12 de agosto de 2015. Impresso.
** Esse trecho é uma versão não oficial dos materiais legais do governo
de Ontário. “Startup alarms on all conveyors? How do you do it?” 12 de julho de
2005. PLCS Forum. 3 de junho de 2016. http://www.plctalk.net/
*** Esse projeto de detecção preventiva e combate a incêndios
qanda/showthread.php?t=16077.
nos transportadores de correias não recebeu financiamento do
Fundo de Investigação do Carvão e do Aço da União Europeia Estados Unidos. Center for Disease Control and Prevention. The
e a Comissão Europeia não se responsabiliza pela utilização das National Institute for Occupational Safety and Health. Gravel Pit
informações contidas nesse relatório. Worker Dies While Cleaning Off a Stalled Conveyor Belt – Iowa. Center
for Disease Control and Prevention, 18 de novembro de 2015. Internet.
**** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN
9 de junho de 2016.
Deutsches Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a
implementação dessa norma é a edição com a data de emissão mais Estados Unidos. Center for Disease Control and Prevention. The
recente, Beuth Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, National Institute for Occupational Safety and Health. Mill Operator
Alemanha. Caught in a Conveyor Discharge Hopper and Died of Mechanical
Compression Asphyxia. Center for Disease Control and Prevention, 18 de
† Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2015, com a
novembro de 2015. Internet. 9 de junho de 2016.
permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers.
Todos os direitos reservados. Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Administration. Conveyor Startup Fatalities. Impresso.
Capítulo 5________________________________________________
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Austrália. Standards Australia Limited. Conveyors – Safety Requirements. Administration. Conveyor Start-Up Warnings. 31 de maio de 2016.
3rd ed. Sydney: Standards Australia International, 2000. Impresso. Internet. 2 de junho de 2016.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 22 Segurança e Saúde Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Ocupacional na Mineração. 1999. Impresso. Health Administration. Conveyors. Internet. 2 de junho de 2016.
British Columbia. Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Mining and Minerals Division. Health, Safety, and Reclamation Code Health Administration. Reissue of P07-21 – Clarification of Requirements
for Mines in British Columbia. Victoria: Resource Management Branch, of Conveyor Start-Up Warnings for 30 CFR §§ 56.14201 and 57.14201.
Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, 2008. Impresso. De Neal Merrifield. 21 de março de 2012. Internet. 2 de junho de
Canadá. Government of Alberta. Best Practices on Conveyor Safety. 2016.
Alberta Employment and Immigration, 2009. Impresso. União Soviética. Comitê de Normas da União Soviética. Occupational
* Canadá. Government of Alberta. Occupational Health and Safety Code. Safety Standards System Conveyors General Safety Requirements. Douglas
Edmonton: Alberta Queen's Printer, 2009. Impresso. County: IHS, 1980. 1-8. Impresso.
** Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 851: Industrial Establishments. Austrália Ocidental. Department of the Premier and Cabinet. Mines
10 de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016. Safety and Inspection Regulations 1995. 8 de dezembro de 1995. Internet.
2 de junho de 2016.
576
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Standards Australia, Safety of machinery – Part 1202: General principles – **** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
Technical principles, 2006. NY: American Society of Mechanical Engineers, 2015. Impresso.
África do Sul. South African Department of Minerals and Energy. Mine
* Usado com a permissão do Governo de Alberta, Alberta Labour. Health and Safety Act 29 of 1996. De Penuell Mpapa Maduna. 1996.
©Alberta Queen’s Printer, 2016. Impresso.
** Esse trecho é uma versão não oficial dos materiais legais do Governo Suíça Organização Internacional para Padronização. ISO 13850
de Ontário. Safety of Machinery – Emergency Stop – Principles for Design. Genebra:
*** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN Deutsches Organização Internacional para Padronização, 2006. Impresso.
Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a implementação Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
dessa norma é a edição com a data de emissão mais recente, Beuth Administration. Electric Equipment; Examination, Testing, and
Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, Alemanha. Maintenance. Mine Safety and Health Administration, 8 de junho de
2016. Internet. 10 de junho de 2016.
Capítulo 6________________________________________________
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Austrália. Queensland Government. Department of Natural Resources Administration. Guarding Conveyor Belts at Metal and Nonmetal
and Mines. Testing of Conveyor Pull Wire Activated Emergency Stops. De Mines. Mine Safety and Health Administration, 8 de junho de 2016.
Peter Minahan. 2003. Impresso. PowerPoint. 10 de junho de 2016.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards New Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Zealand. Safety of Machinery - Conveyors - General Requirements. Sydney: Administration. Examination, Testing, and Maintenance of Conveyor Belt
Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015. 1-86. Emergency Stop Devices under 30 C.F.R. § 77.502. De Kevin G. Stricklin.
Impresso. 19 de abril de 2012. Internet. 2 de junho de 2016.
* Canadá. Canadian Standards Association. M421-11 (R2016) Use of Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Electricity in Mines. Toronto: Canadian Standards Association, 2011. Health Administration. Unguarded Conveyors with Adjacent Travelways.
Impresso. Occupational Safety and Health Administration, 8 de junho 2016.
* Canadá. Canadian Standards Association. Z432-04 (R2014) Internet. 10 de junho de 2016.
Safeguarding of Machinery. Toronto: Canadian Standards Association, Outras fontes de inspiração
2004. Impresso.
Comissão Eletrotécnica Internacional, Functional Safety, 2015.
** Canadá. Government of Alberta. Best Practices on Conveyor Safety.
Alberta Employment and Immigration, 2009. Impresso. Organização Internacional para Padronização, ISO 13849 Safety of
machinery – Safety – related parts of controls systems – Part 1: General
Coveyor Equipment Manufacturers Association. E-Stop Application principle for design, 2006.
Guide for Unit Handling Conveyors. 16 de dezembro de 2008.
Deutsches Institut Für Normung e. V., Low-Voltage Switchgear and
Drake, Bob. “Rock Newscope.” Rock Products Agosto de 1995: 9. Controlgear – Part 5-1: Control Circuit Devices and Switching Elements –
Impresso. Electromechanical Control Circuit Devices, 2010.
*** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous Deutsches Institut Für Normung e. V., Safety of Machinery – Electrical
Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for Equipment of Machines – Part 1: General Requirements, 2007.
Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim, * Com a permissão da entidade Canadian Standards Association,
2011. Impresso. (operando como CSA Group), o material é reproduzido das normas
Giraud, Laurent, Serge Massé, Julie Dubé, Luc Schreiber e André do CSA Group, Z432-04 (R2014) – Safeguarding of Machinery,
Turcot. A User’s Guide to Conveyor Belt Safety: Protection from Danger M421-11 (R2016) – Use of electricity in mines and M422-
Zones. Mississauga, ON.: Industrial Accident Prevention Association 14 – Fire-performance and antistatic requirements for conveyor
(IAPA), 2003. Impresso. belting, que estão protegidas por direitos autorias do CSA Group,
178 Rexdale Blvd., Toronto, ON, M9W 1R3. Este material não é
Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers completo nem representa uma posição oficial do CSA Group sobre
Association of SA. Outubro de 2016. Impresso. os temas abordados, que somente podem ser representados na íntegra
Índia. Bureau of Indian Standards. Code of Recommended Practice for pelas normas. Embora o uso do material tenha sido autorizado,
Conveyor Safety, Part 2: General Safety Requirements. Nova Déli: Bureau o CSA Group não é responsável pela forma em que os dados são
of Indian Standards, 1986. Impresso. apresentados, nem por respectivas interpretações. Para obter mais
informações ou para adquirir as normas do CSA Group, visite http://
Índia. Bureau of Indian Standards. Low-Voltage Switchgear and
shop.csa.ca/ ou ligue 1-800-463-6727.
Controlgear. Nova Déli: Bureau of Indian Standards, 2008. Impresso.
** Usado com a permissão do Governo de Alberta, Alberta Labour.
Japão. Japanese Industrial Standard. Safety of Machinery – Emergency
©Alberta Queen’s Printer, 2016.
Stop – Principles for Design. Tóquio: Japanese Industrial Standard, 2011.
Impresso.
577
Anexos | Bibliografia
*** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR22 – Segurança e Saúde
Deutsches Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a Ocupacional na Mineração. 1999. Impresso.
implementação dessa norma é a edição com a data de emissão mais
British Columbia. Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources
recente, Beuth Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim,
Mining and Minerals Division. Health, Safety, and Reclamation Code
Alemanha.
for Mines in British Columbia. Victoria: Resource Management Branch,
**** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2015, com Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, 1992. Impresso.
a permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers.
* Canadá. Government of Alberta. Occupational Health and Safety Code.
Todos os direitos reservados.
Edmonton: Alberta Queen's Printer, 2009. Impresso.
Capítulo 7________________________________________________ * Canadá. Government of Alberta. Occupational Health and Safety Code
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards Explanation Guide. Edmonton: Alberta Queen’s Printer, 2009. Impresso.
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements. Design and Safe Application of Conveyor Crossovers for Unit Handling
Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015. Conveyors. 1 de junho de 2004. Naples.
1-86. Impresso.
Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers
* Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous Association of SA. Outubro de 2013. Impresso.
Conveyors – Belt Conveyors for Loose Bulk Materials – Basis for Calculation
Índia. Bureau of Indian Standards. Code of Recommended Practice for
and Dimensioning, Tradução para o inglês da norma alemã DIN
Conveyor Safety, Part 2: General Safety Requirements. Nova Déli: Bureau
22101:2011-12. Berlim, 2011. Impresso.
of Indian Standards, 1986. Impresso.
* Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous ** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for
NY: American Society of Mechanical Engineers, 2009. Impresso.
Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim, África do Sul. De Beers. Mandatory Code of Practice for the Safe Use of
2011. Impresso. Conveyor Belt Installations for the Transportation of Minerals, Material or
Personnel. Alldays, 2016. Impresso.
Índia. Bureau of Indian Standards. Selection and Design of Belt Conveyors
Code of Practice. Nova Déli: Bureau of Indian Standards, 1986. Estados Unidos. California Department of Industrial Relations.
Impresso. Subchapter 7. General Industry Safety Orders Group 6. Power Transmission
Equipment, Prime Movers, Machine and Machine Parts Article 41. Prime
** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
Movers Machinery. Internet. 3 de junho de 2016.
NY: American Society of Mechanical Engineers, 2009. Impresso.
Estados Unidos. California Department of Industrial Relations.
*** África do Sul. South African Department of Minerals and Energy.
Subchapter 17. Mine Safety Orders Article 18. Conveyors and Tramways.
Mine Health and Safety Act 29 of 1996. De Penuell Mpapa Maduna.
Internet. 3 de junho de 2016.
1996. Impresso.
Estados Unidos. California Department of Industrial Relations.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Subchapter 7. General Industry Safety Orders Group 6. Power Transmission
Administration. Loading and Haulage Equipment; Operation. Mine
Equipment, Prime Movers, Machine and Machine Parts Article 41. Prime
Safety and Health Administration, 8 de junho de 2016. Internet. 10 de
Movers Machinery. Internet. 3 de junho de 2016.
junho de 2016.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and
Outras fontes de inspiração
Health Administration. Conveyor Crossovers. Mine Safety and Health
American Society of Mechanical Engineers, Conveyors – Cableways and Administration, 8 de junho de 2016. Internet. 10 de junho de 2016.
Related Equipment, 1958.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Occupational Safety and Health Administration, Conveyors, 2016. Administration. Crossing Moving Conveyors. Mine Safety and Health
Administration, 8 de junho de 2016. Internet. 10 de junho de 2016.
* Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN
Deutsches Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
implementação dessa norma é a edição com a data de emissão mais Administration. Handrails and Toeboards. Mine Safety and Health
recente, Beuth Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, Administration, 8 de junho de 2016. Internet. 10 de junho de 2016.
Alemanha. Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2009, com a Administration. Travelways at Surface Installations. Mine Safety and
permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers. Health Administration, 8 de junho de 2016. Internet. 10 de junho de
Todos os direitos reservados. 2016.
*** © DoC2014: TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Estados Unidos. Utah Department of Administrative Services. R614.
Labor Commission, Occupational Safety and Health. Rule R614-5.
Capítulo 8________________________________________________ Materials Handling and Storage. 1 de maio de 2016. Internet. 3 de junho
de 2016.
Handbook of Conveyor and Elevator Belting. Akron: Goodyear Tire &
Rubber, 2000. Impresso. Estados Unidos. Washington State Legislature. Install Belt Conveyor
Overpasses. 5 de janeiro de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
Capítulo 9________________________________________________ Estados Unidos. Washington State Legislature. Provide pedestrian
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards overpasses for conveyors. 5 de janeiro de 2016. Internet. 3 de junho de
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – Belt Conveyors for Bulk 2016.
Materials Handling. Sydney: Standards Australia Limited / Standards
New Zealand, 2015. Impresso.
578
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Estados Unidos. West Virginia State Legislature. Ramps; tipples; cleaning Peabody, John. “The Do’s and Don’ts of Fixed and Moveable Machine
plants; other surface areas. 2015. Internet. 3 de junho de 2016. Guards, Part 1.” EHS Today 30 de novembro de 2011: 1-3. Impresso.
* Usado com a permissão do Governo de Alberta, Alberta Labour. Performance Requirements for Safeguarding. Washington, DC: American
©Alberta Queen’s Printer, 2016. National Standards Institute, 2010. Impresso.
** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2009, com a Proctor, Jeremy. “On Your Guard.” HSM. HSM, 14 de novembro de
permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers. 2013. Internet. 10 de junho de 2016.
Todos os direitos reservados. Procter, Jeremy. “The Differences between Guarding Standards ISO
14120 and EN 953.” Machine Building. 25 de novembro de 2014.
Capítulo 10_______________________________________________ Internet. 20 de junho de 2016.
Austrália. Conveyors – Safety Requirements. Sydney: Standards Australia ** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
International, 2001. Impresso. NY: American Society of Mechanical Engineers, 2015. Impresso.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards Sanchez, Jose. “Conveyors-Guarding Against Inadequacy.” MineSafe
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – Belt Conveyors for Bulk Dezembro de 2011. Impresso.
Materials Handling. Sydney: Standards Australia Limited / Standards
New Zealand, 2015. Impresso. Snyder, John. “Machine Guard Fastening and the New Directive.”
Design, Products, and Applications. 1 de junho de 2009: 1. Impresso.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards New
Zealand. Safety of machinery Part 1601: Design of controls, interlocks and Estados Unidos. U.S Department of Labor. Mine Safety and Health
guarding – Guards – General requirements for the design and construction Administration. Construction and Maintenance of Guards. U.S.
of fixed and moveable guards. Sydney: SAI Global Limited, 2014. Government Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de
Impresso. junho de 2016.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
New Zealand. Safety of Machinery Part 3610: Conveyors – General Administration. Guarding Conveyor Belts at Metal and Nonmetal
requirements. Sydney: SAI Global Limited, 2014. Impresso. Mines. Mine Safety and Health Administration, 8 de junho de 2016.
PowerPoint. 10 de junho de 2016.
* Canadá. Canadian Standards Association. Z432-04 (R2014)
Safeguarding of Machinery. Toronto: Canadian Standards Association, Estados Unidos. U.S Department of Labor. Mine Safety and Health
2004. Impresso. Administration. Moving Machine Parts. U.S. Government Publishing
Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
Chain Link Fence Manufacturers Institute. Chain Link Fence
Manufacturers Institute Product Manual CLF-PM0610. Outubro de Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
2015. Columbia, MD. Administration. MSHA’s Guide to Equipment Guarding. Washington,
D.C.: U.S. Dept. of Labor, Mine Safety and Health Administration,
Dreyer, E., e P. J. Nel. Best Practice: Conveyor Belt Systems. Marshalltown, 2004. Impresso.
África do Sul: Anglo Technical Division, 2001. Impresso.
Estados Unidos. U.S Department of Labor. Mine Safety and Health
União Europeia. Comissão Europeia. Guide to Application of the Administration. Overhead Drive Belts. U.S. Government Publishing
Machinery Directive. 2nd ed. Luxembourg: Publications Office of the Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
European Union, 2006. Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous Health Administration. General Requirements for All Machines. Internet.
Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for 3 de junho de 2016.
Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim, Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
2011. Impresso. Health Administration. Mechanical Power Presses. Internet. 6 de junho
de 2016.
Giraud, Laurent, Serge Massé, Julie Dubé, Luc Schreiber e André
Turcot. A User's Guide to Conveyor Belt Safety: Protection from Danger Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Zones. Mississauga, ON.: Industrial Accident Prevention Association Health Administration. Safeguarding Equipment and Protecting Employees
(IAPA), 2003. Impresso. from Amputations. 17 de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de
2016.
Grã-Bretanha. British Standards. Comitê Europeu de Normalização
Safety of Machinery – Safety Distances to Prevent Hazard Zones Being Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Reached by Upper and Lower Limbs. Bruxelas, 2008. Impresso. Health Administration. Safety Color Code for Marking Physical Hazards.
Internet. 3 de junho de 2016.
Guide to the New Machinery Directive. Leeds: Procter Machine
Guarding, 2009. Impresso. Austrália Ocidental. Department of the Premier and Cabinet. Mines
Safety and Inspection Regulations 1995. 8 de dezembro de 1995. Internet.
Lazzara, Joseph J. “Safeguarding: Future Trends in Machine 2 de junho de 2016.
Safeguarding.” EHS Today. EHS Today, 3 de fevereiro de 2004. Internet.
13 de junho de 2016. Outras fontes de inspiração
Machine Guarding. Bryan: Nelson & Associates, 1995. Impresso. American National Standards Institute, Mechanical Power Presses.
MIOSHA. “Ergonomics.” Entrevista. Michigan Gov Documents. 2 de Australian Standard, Safety of Machinery – Part 1801: Safety Distances to
setembro de 2006. Internet. 6 de junho de 2016. Prevent Danger Zones Being Reached by the Upper Limbs, 2006.
Canadian Centre for Occupational Health and Safety, Calculating
Recommended Weight Limit (RWL), 2009.
579
Anexos | Bibliografia
Donald Vaillancourt, A review of machine-guarding recommendations, Grã-Bretanha. British Standards. Comitê Europeu de Normalização
1995. Safety of Machinery – Safety Distances to Prevent Hazard Zones Being
Japanese Standards Association, JIS B 9711 Safety of Machinery – Reached by Upper and Lower Limbs. Bruxelas, 2008. Impresso.
Minimum Gaps to Avoid Crushing of Parts of the Human Body, 2004. Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers
Jeremy Procter, Review: New Version of BS EN 953, Machine Guard-ing, Association of SA. Outubro de 2013. Impresso.
2015. **** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
Nelson & Associates, Machine Guarding 1946-1970, 2010. NY: American Society of Mechanical Engineers, 2015. Impresso.
National Safety Council, Accident Prevention Manual for Industrial Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Operations, 1974. Administration. Moving Machine Parts. U.S. Government Publishing
Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
Occupational Safety and Health Standards, General requirements for all
machines, 2016. Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety
and Health Administration. Machine Guarding. U.S. Government
The American Society of Mechanical Engineers, Safety Standard for Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
Conveyors and Related Equipment, 2015.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
* Com a permissão da entidade Canadian Standards Association, Health Administration. Mechanical Power-transmission Apparatus. U.S.
(operando como CSA Group), o material é reproduzido das normas Government Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de
do CSA Group, Z432-04 (R2014) – Safeguarding of Machinery, junho de 2016.
M421-11 (R2016) – Use of electricity in mines and M422-
14 – Fire-performance and antistatic requirements for conveyor * Com a permissão da entidade Canadian Standards Association,
(operando como CSA Group), o material é reproduzido das
belting, que estão protegidas por direitos autorias do CSA Group,
normas do CSA Group, Z432-04 (R2014) – Safeguarding of
178 Rexdale Blvd., Toronto, ON, M9W 1R3. Este material não
Machinery, M421-11 (R2016) – Use of electricity in mines and
é completo nem representa uma posição oficial do CSA Group
M422-14 – Fire-performance and antistatic requirements for
sobre os temas abordados, que somente podem ser representados
conveyor belting, que estão protegidas por direitos autorias do
na íntegra pelas normas. Embora o uso do material tenha sido
CSA Group, 178 Rexdale Blvd., Toronto, ON, M9W 1R3. Este
autorizado, o CSA Group não é responsável pela forma em que os
material não é completo nem representa uma posição oficial do
dados são apresentados, nem por respectivas interpretações. Para
CSA Group sobre os temas abordados, que somente podem ser
obter mais informações ou para adquirir as normas do CSA Group,
representados na íntegra pelas normas. Embora o uso do material
visite http://shop.csa.ca/ ou ligue 1-800-463-6727.
tenha sido autorizado, o CSA Group não é responsável pela
** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN Deutsches forma em que os dados são apresentados, nem por respectivas
Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a implementação interpretações. Para obter mais informações ou para adquirir as
dessa norma é a edição com a data de emissão mais recente, Beuth normas do CSA Group, visite http://shop.csa.ca/ ou ligue 1-800-
Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, Alemanha. 463-6727.
** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2015, com a ** Usado com a permissão do Governo de Alberta, Alberta Labour.
permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers. ©Alberta Queen’s Printer, 2016.
Todos os direitos reservados.
*** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN
Capítulo 11_______________________________________________ Deutsches Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a
implementação dessa norma é a edição com a data de emissão mais
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards recente, Beuth Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim,
New Zealand. Safety of Machinery Part 3610: Conveyors – General Alemanha.
requirements. Sydney: SAI Global Limited, 2014. Impresso.
**** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2015, com a
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR12. Rio de Janeiro: permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers.
Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do Trabalho do Brasil, Todos os direitos reservados.
2010. Impresso.
* Canadá. Canadian Standards Association. Z432-04 (R2014) Capítulo 12______________________________________________
Safeguarding of Machinery. Toronto: Canadian Standards Association, Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards
2004. Impresso. New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements.
** Canadá. Government of Alberta. Best Practices on Conveyor Safety. Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015.
Alberta Employment and Immigration, 2009. Impresso. 1-86. Impresso.
*** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous * Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous
Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for
Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010) Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim, Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim,
2011. Impresso. 2011. Impresso.
Giraud, Laurent, Serge Massé, Julie Dubé, Luc Schreiber e André Giraud, Laurent, Serge Massé, Julie Dubé, Luc Schreiber e André
Turcot. A User’s Guide to Conveyor Belt Safety: Protection from Danger Turcot. A User’s Guide to Conveyor Belt Safety: Protection from Danger
Zones. Mississauga, ON.: Industrial Accident Prevention Association Zones. Mississauga, ON.: Industrial Accident Prevention Association
(IAPA), 2003. Impresso. (IAPA), 2003. Impresso.
580
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Mainline Rock and Ballast Inc v. Secretary of Labor MSHA. United Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
States Court of Appeals, Tenth Circuit. 4 de abril de 2012. Impresso. Administration. Moving Machine Parts. U.S. Government Publishing
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
Administration. Moving Machine Parts. U.S. Government Publishing Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016. Administration. MSHA’s Guide to Equipment Guarding. Washington,
Outras fontes de inspiração D.C.: U.S. Dept. of Labor, Mine Safety and Health Administration,
2004. Impresso.
Occupational Safety and Health Administration, Conveyors, 2016.
* Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN Deutsches * Esse trecho é uma versão não oficial dos materiais legais do
Governo de Ontário.
Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a implementação
dessa norma é a edição com a data de emissão mais recente, Beuth ** Reproduzido com a permissão do CCOHS, 2016.
Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, Alemanha. *** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN
Deutsches Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a
Capítulo 13_______________________________________________
implementação dessa norma é a edição com a data de emissão mais
A Guide to Conveyor Safety. Adelaide: WorkCover Corporation, recente, Beuth Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim,
2000. Impresso. Alemanha.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards **** Usado com a permissão da NIBA – The Belting Association.
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements.
***** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2015, com a
Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015.
1-86. Impresso. permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers.
Todos os direitos reservados.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – Belt Conveyors for Bulk Capítulo 14______________________________________________
Materials Handling. Sydney: Standards Australia Limited / Standards
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards
New Zealand, 2015. 1-53. Impresso.
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements.
Belt Conveyors for Bulk Materials Part 1: Equipment. Maio de 2005. Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015.
National Safety Council, Itasca, IL. 1-86. Impresso.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR12. Rio de Janeiro: Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR12. Rio de Janeiro:
Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do Trabalho do Brasil, Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do Trabalho do Brasil,
2010. Impresso. 2010. Impresso.
* Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 854: Mines and Mining Plants. 10 * Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 854: Mines and Mining Plants. 10
de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016. de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016.
** Canadá. Regulation Respecting Occupational Health and Safety in Canadá. Quebec Government. Regulation Respecting Occupational
Mines. Quebec: Éditeur Officiel Du Québec, 2015. Impresso. Health and Safety in Mines. Quebec: Éditeur Officiel Du Québec, 2016.
Conveyor Terms and Definitions. Naples, FL: Conveyor Equipment Impresso.
Manufacturers Association, 2006. Impresso. Chain Link Fence Manufacturers Institute. Chain Link Fence
*** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous Manufacturers Institute Product Manual CLF-PM0610. Outubro de
Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for 2015. Columbia, MD.
Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010) ** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous
Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim, Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for
2011. Impresso. Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
“Hyphenated Compound Words.” English Plus. English Plus, 2006. Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim,
2011. Impresso.
Internet. 21 de junho de 2016.
Índia. Bureau of Indian Standards. Code of Recommended Practice for Índia. Bureau of Indian Standards. Code of Recommended Practice for
Conveyor Safety, Part 2: General Safety Requirements. Nova Déli: Bureau Conveyor Safety, Part 2: General Safety Requirements. Nova Déli: Bureau
of Indian Standards, 1986. Impresso.
of Indian Standards, 1986. Impresso.
Índia. Bureau of Indian Standards. Selection and Design of Belt Conveyors “May the Proper Force Be With You.” Kinetics – A Part of Law
Enforcement. Cardiff Pines Corporation, 2007. Internet. 13 de junho de
Code of Practice. Nova Déli: Bureau of Indian Standards, 1986.
Impresso. 2016.
Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque, NY:
**** Kadakia, Mitesh. “How to Design Take-up Travel for a Fabric
American Society of Mechanical Engineers, 2015. Impresso.
Conveyor Belt.” NIBA Belt Line Newsletter Dezembro de 2009: 1-4.
Impresso. Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Administration. Flying or falling materials. U.S. Government Publishing
***** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
NY: American Society of Mechanical Engineers, 2015. Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Estados Unidos. Department of Licensing and Regulatory Affairs.
Health Administration. Conveyors. Internet. 2 de junho de 2016.
Director’s Office. General Industry Safety Standards. Lansing:
Department of Licensing and Regulatory Affairs, 2013. Impresso. Estados Unidos. Washington State Legislature. WAC 296-806-42020.
Washington State Legislature, 5 de janeiro de 2016. Internet. 13 de
junho de 2016.
581
Anexos | Bibliografia
Outras fontes de inspiração Dungan, K. W. Fire Protection in Coal Handling Facilities New and
Organização Internacional do Trabalho, Encyclopedia of Health and Retrofit. Boston: Society of Fire Protection Engineers, 1981. Impresso.
Safety, 1998. ** União Europeia. Comissão Europeia. Early Detection and Fighting
* Esse trecho é uma versão não oficial dos materiais legais do of Fires in Belt Conveyor. Luxemburgo: Publicações Oficiais da União
Governo de Ontário. Europeia, 2013. Impresso.
** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN Deutsches Fire Hazards of Belt Conveyors. Impala Park: Fire Protection Association
Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a implementação of Southern Africa, 2000. Impresso.
dessa norma é a edição com a data de emissão mais recente, Beuth Grã-Bretanha. Ministry of Fuel and Power. Accident at Creswell
Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, Alemanha. Colliery, Derbyshire. De Andrew Meikle Bryan. Londres: Her Majesty's
Stationary Office, 1952. Impresso.
Capítulo 15_______________________________________________
Índia. Bureau of Indian Standards. Conveyor and elevator textile belting,
Austrália. Standards Australia Limited. Methods of Testing Conveyor Part 5: Fire resistant belting for surface application. Nova Déli: Bureau of
and Elevator Belting – Determination of Combustion Propagation Indian Standards, 1993. Impresso.
Characteristics of Conveyor Belting. Sydney: Standards Australia
International, 1996. Impresso. Índia. Bureau of Indian Standards. Conveyor belts- Fire resistant conveyor
belting for underground mines and such other hazardous applications. Nova
Austrália. Standards Australia Limited. Methods of Testing Conveyor Déli: Bureau of Indian Standards, 1992. Impresso.
and Elevator Belting – Determination of Electrical Resistance of Conveyor
Belting. Sydney: Standards Australia International, 1982. Impresso. *** Kadakia, Mitesh. “Conveyor Belt - New MSHA Standard.” NIBA
Belt Line Newsletter Setembro de 2009: 1-2. Impresso.
Austrália. Standards Australia Limited. Methods of Testing Conveyor and
Elevator Belting – Determination of Ignitability and Flame Propagation Küsel, Bernd. “International Comparison of Fire Resistant Conveyor
Characteristics of Conveyor Belting. Sydney: Standards Australia Belts.” Pittsburgh, PA. Março de 2007. Apresentação em PowerPoint.
International, 1994. Impresso. Le Roux, Helene. “Conveyors Come under Scrutiny after Northam
Austrália. Standards Australia Limited. Methods of Testing Conveyor and Platinum Fire.” Creamer Media’s Mining Weekly. Mining Weekly, 29 de
Elevator Belting – Determination of Ignitability and Maximum Surface outubro de 2004. Internet. 13 de junho de 2016.
Temperature of Belting Subjected to Friction. Sydney: Standards Australia MSHA B.E.L.T or Not MSHA B.E.L.T...that Is the Question? Rosemont:
International, 1988. Impresso. Fenner Dunlop, 2013. Impresso.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards Safe Use of Belt Conveyors in Mines: Topic Report. Sudbury, Inglaterra:
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements. HSE, 1993. Impresso.
Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015.
*** “Static Electricity Considerations.” NIBA Belt Line Newsletter 2011:
1-86. Impresso.
1-3. Impresso.
Belt Conveyors. Avon: Global Asset Protection Services, 2003. Impresso.
Reino Unido. Conveyor Belts – Drum Friction Testing. Londres: British
British Columbia. Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources Standards Institution, 2012. Impresso.
Mining and Minerals Division. Health, Safety, and Reclamation Code
Estados Unidos. Center for Disease Control and Prevention. Final
for Mines in British Columbia. Victoria: Resource Management Branch,
Report of the Technical Study Panel on the Utilization of Belt Air and
Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, 1992. Impresso.
the Composition and Fire Retardant Properties of Belt Materials in
Brouwers, Styze. “If the Belt Is on Fire.” Bulk Solids Handling. WoMa Underground Coal Mining. De Jürgen F. Brune, Felipe Calizaya, Thomas
Media Dröttboom & Geisler GbR, 27 de julho de 2015. Internet. 17 de P. Mucho, Jan M. Mutmansky, Jerry Chen-Jen. Tien e James L. Weeks.
fevereiro de 2016. Pittsburgh, PA: National Institute for Occupational Safety and Health,
Brouwers, Sytze. “Playing with Fire?” Dry Cargo International Janeiro de Office of Mine Safety and Health, 2007. Impresso.
2014. Impresso. Estados Unidos. Center for Disease Control and Prevention. The
* Canadá. Canadian Standards Association. M422-14 – Fire-performance National Institute for Occupational Safety and Health. Mining
and Antistatic Requirements for Conveyor Belting. Toronto: Canadian Publication: Improvements in Conveyor Belt Fire Suppression Systems for
Standards Association, 2014. Impresso. U.S. Coal Mines. Center for Disease Control and Prevention, 2010.
Internet. 29 de junho de 2016.
Candy, Geoff. “North Platinum Recovers from Fire.” Mineweb.
Mineweb, 3 de fevereiro de 2005. Internet. 23 de junho de 2016. Estados Unidos. National Institute for Occupational Safety and Health.
Flammability of Wider Conveyor Belts Using Large-scale Fire Tests. De J.
China. Coal Science Research Institute Shanghai Branch. Solid Woven H. Rowland e A. C. Smith. Pittsburgh: NIOSH, 2012. 1-5. Impresso.
Fire Resistant Conveyor Belting for Coal Mine. Xangai: Standardization
Technical Committee of the Coal Industry, 2008. Impresso. Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Administration. Comment from Jim Tozzi, The Center for Regulatory
Conveyor Belt Entry Fire Hazards and Control. 12th U.S./North Effectiveness. De Jim Tozzi. Mine Safety and Health Administration,
American Mine Ventilation Symposium. Nevada, Reno. 11 de junho de 2008. 1-39. Impresso.
2008. Palestra.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
“Conveyor Belt Fire in Pueblo at Comanche Power Station.” KRDO. Administration. Installation of Water Sprinkler Systems; Requirements.
Pikes Peak Television, 3 de junho de 2013. Internet. 13 de junho de Washington, DC: U.S. Department of Labor, 2007. Impresso.
2016.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Douberly, Edward B. "Safety: Detecting Fires on PRB Coal Conveyors." Administration. Report of Investigation Fatal Underground Coal Mine
Power Magazine. Power Magazine, 1 de novembro de 2007. Internet. 14 Fire. Stollings: U.S. Department of Labor. 2007. Impresso.
de junho de 2016.
582
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and FM Global, Property Loss Prevention Data Sheets – Belt Conveyors, 2012.
Health Administration. Type and Quality of Fire-Fighting Equipment.
Organização Internacional para Padronização, Conveyor belts –
Washington, DC: U.S. Department of Labor. 2007. Impresso.
Specification for rubber or plastics-covered conveyor belts of textile
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health construction for general use, 2013.
Administration. Water Sprinkler Fire Protection of Underground Belt
Organização Internacional para Padronização, Conveyor belts –
Conveyors and Belt Takeup Storage Units. De Linda F. Zeiler e Kevin G.
Specification for rubber or plastics-covered conveyor belts of textile
Stricklin. Mine Safety and Health Administration, 6 de maio de 2011.
construction for underground mining, 2013.
Internet. 14 de junho de 2016.
Organização Internacional para Padronização, Plastics – Determination
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
of burning behavior by oxygen index – Part 1: Guidance, 1996.
Administration. Water Sprinkler Systems; Arrangement of Sprinklers.
Washington, DC: U.S. Department of Labor, 2007. Impresso. Organização Internacional para Padronização, Plastics – Determination
of burning behavior by oxygen index – Part 3: Elevated-temperature test,
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Office of Information and
1996.
Regulatory Affairs. Flame Resistant Conveyor Belts, Fire Protection and
Detection, and Use of Air From the Belt Entry. De Marcelo M. Hirschler. Organização Internacional para Padronização, Steel cord conveyor
Arlington: Office of Information and Regulatory Affairs, 2009. belts – Part 3: Special safety requirements for belts for use in underground
Impresso. installations, 2007.
Verakis, Harry C. Reducing the Fire Hazard of Mine Conveyor Belts. Mine Safety and Health Administration, Application Procedures for
Triadelphia: Approval and Certification Center, 1991. Impresso. Acceptance of Flame-Resistant Solid Products Taken Into Mines, 2010.
Yardley, E. D. e L. R. Stace. Fire Safety Testing of Conveyor Belts. Mine Safety and Health Administration, Conveyor Belt Combustion
Sudbury: HSE, 2002. Impresso. Toxicity and Smoke Density, 2008.
Outras fontes de inspiração Mine Safety and Health Administration, Electrical Testing Study
Material, 1992.
ASTM International, Standard Test Method for Measuring the Minimum
Oxygen Concentration to Support Candle-Like Combustion of Plastics Mine Safety and Health Administration, Mineral Resources, 2014.
(Oxygen Index), 2013. Mine Safety and Health Administration, MSHA’s Standard Flame Test
Ben-Piet Terblanche, Conveyor Belting, Solid Woven Specification, 2009. Procedure for: Hose Conduit, Fire Suppression Hose Cover, Fire Hose Liner
and Other Materials; Title 30, Code of Federal Regulations, Part 18,
British Standards, Conveyor belts – Drum friction testing, 2012.
Section 18.65, 2010.
British Standards, Conveyor belts – Electrical conductivity – Specification
Mine Safety and Health Administration, Safety Standards Regarding the
and test method, 2012.
Recommendations of the Technical Study Panel on the Utilization of Belt
British Standards, Conveyor belts – Fire simulation flammability testing – Air and the Composition and Fire Retardant Properties of Belt Materials in
Propane burner tests, 2014. Underground Coal Mining, 2008.
British Standards, Conveyor belts – Laboratory scale flammability Mining Enforcement and Safety Administration, Federal Coal Mine
characteristics – Requirements and test methods, 2013. Health and Safety Act of 1969, 1969.
British Standards, Conveyor belts for general purpose use – Electrical and National Coal Board, NCB 158, 1954.
flammability safety requirements, 2008.
National Fire Protection Association, Recommended Practice for Fire
British Standards, Conveyor belts for use in underground installations – Protection for Electric Generating Plants and High Voltage Direct Current
Electrical and flammability safety requirements, 2015. Converter Stations, 2015.
British Standards, Steel cord conveyor belts – Special safety requirements for National Fire Protection Association, Standard for Fire Prevention and
belts for use in underground installations, 2007. Control in Coal Mines, 2015.
Coal Science Research Institute Shanghai Branch, Steel Cord Fire National Fire Protection Association, Standard for the Installation of
Resistant Conveyor Belting for Coalmine, 2008. Sprinkler Systems, 2016.
Deutsches Institut für Normung e.V, Conveyor belts – Drum friction National Fire Protection Association, Standard for the Prevention of Fire
testing, 2012. and Dust Explosions from Manufacturing, Processing, and Handling of
Deutsches Institut für Normung e.V, Conveyor belts – Electrical Combustible Particulate Solids, 2013.
conductivity – Specification and test method, 2012. National Fire Protection Association, Standard on the Fundamentals of
Deutsches Institut für Normung e.V, Conveyor belts – Electrical Combustible Dust, 2016.
conductivity – Specification and method of test, 1993. National Fire Protection Association, Standard for Water Spray Fixed
Deutsches Institut für Normung e.V, Conveyor belts for coal mining – Systems for Fire Protection, 2012.
Determination of the oxygen index, 2002. Occupational Safety and Health Standards, Grain Handling Facili-
Deutsches Institut für Normung e.V, Plastics – Determination of burning ties, 2016.
behavior by oxygen index – Part 2: Ambient-temperature test, 2006. South African National Standards, Conveyor belts – Laboratory scale
Conselho e Parlamento Europeu, The Approximation of the Laws of the flammability characteristics – Requirements and test method, 2013
Member States Concerning Equipment and Protective Systems Intended for South African National Standards, General Purpose Textile-Reinforced
Use in Potentially Explosive Atmospheres, 1994. Conveyor Belting, 2006.
583
Anexos | Bibliografia
South African National Standards, Methods of testing fire-retardant Smith, Bruce W. “Developing a New Temporary Lighting System: From
properties of all conveyor belt constructions, 2013. Identification of the Problem to the Design of the Solution.” Internet. 6
South African National Standards, Steel Cord Reinforced Conveyor de junho de 2016.
Belting, 2006. África do Sul. De Beers. Mandatory Code of Practice for the Safe Use of
Standards Australia, Fire resistant and antistatic requirements for conveyor Conveyor Belt Installations for the Transportation of Minerals, Material or
belting used in underground coal mines, 2000. Personnel. Alldays, 2016. Impresso.
Standards Australia, Grade S fire resistant and antistatic requirements for Estados Unidos. Michigan Occupational Safety and Health
conveyor belting and conveyor accessories, 2012. Administration. General Industry Safety & Health Division. General
Industry Safety Standards. Lansing: MIOSHA, 2011. Impresso.
Wikipédia, List of fire-retardant materials, 2016.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
* Com a permissão da entidade Canadian Standards Association, Administration. Illumination of Surface Working Areas. U.S. Government
(operando como CSA Group), o material é reproduzido das normas Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
do CSA Group, Z432-04 (R2014) – Safeguarding of Machinery, Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
M421-11 (R2016) – Use of electricity in mines and M422- Health Administration. 1926.56. De Patricia K. Clark e Madelynn R.
14 – Fire-performance and antistatic requirements for conveyor Kirkpatrick. 8 de maio de 1991. Internet. 6 de junho de 2016.
belting, que estão protegidas por direitos autorias do CSA Group,
178 Rexdale Blvd., Toronto, ON, M9W 1R3. Este material não Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
é completo nem representa uma posição oficial do CSA Group Health Administration. Illumination. 23 de outubro de 2015. Internet.
sobre os temas abordados, que somente podem ser representados 2 de junho de 2016.
na íntegra pelas normas. Embora o uso do material tenha sido Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
autorizado, o CSA Group não é responsável pela forma em que os Health Administration. Maintenance, Safeguards, and Operational
dados são apresentados, nem por respectivas interpretações. Para Features for Exit Routes. 7 de novembro de 2002. Internet. 6 de junho de
obter mais informações ou para adquirir as normas do CSA Group, 2016.
visite http://shop.csa.ca/ ou ligue 1-800-463-6727.
Estados Unidos. Utah Department of Administrative Services. R614.
** Esse projeto de detecção preventiva e combate a incêndios nos Labor Commission, Occupational Safety and Health. Rule R614-5.
transportadores de correias não recebeu financiamento do Fundo de Materials Handling and Storage. 1 de maio de 2016. Internet. 3 de junho
Investigação do Carvão e do Aço da União Europeia e a Comissão de 2016.
Europeia não se responsabiliza pela utilização das informações
Estados Unidos. Washington State Legislature. Provide and Maintain
contidas nesse relatório.
Adequate Lighting. 2003. Internet. 3 de junho de 2016.
*** Usado com a permissão da NIBA – The Belting Association.
Outras fontes de inspiração
Capítulo 16_______________________________________________ American National Standards Institute, Practice for Industrial Lighting,
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards New 1970.
Zealand. Interior Lighting Part 2.4: Industrial Tasks and Processes. Sydney: American National Standards Institute, Recommended Practice for Office
Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 1997. 1-56. Lighting Training, 2004.
Impresso.
Australian Standard/New Zealand Standard, Interior and Workplace
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards Lighting – Circulation Spaced and Other General Areas, 2008.
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – Belt Conveyors for Bulk
Australian Standard/New Zealand Standard, Interior and Workplace
Materials Handling. Sydney: Standards Australia Limited / Standards
Lighting – General Principles and Recommendations, 2006.
New Zealand, 2015. Impresso.
Australian Standard/New Zealand Standard, Interior and Workplace
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards
Lighting – Office and Screen-Based Tasks, 2008.
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements.
Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015. Australian Standard/New Zealand Standard, Interior Lighting –
1-86. Impresso. Educational and Training Facilities, 2008.
British Columbia. Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources Australian Standard/New Zealand Standard, Interior Lighting – Hospital
Mining and Minerals Division. Health, Safety, and Reclamation Code and Medical Tasks, 1997.
for Mines in British Columbia. Victoria: Resource Management Branch, Australian Standard/New Zealand Standard, Interior Lighting –
Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, 1992. Impresso. Industrial Tasks and Processes, 1997.
* Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 851: Industrial Establishments. 10 Australian Standard/New Zealand Standard, Interior Lighting – Safe
de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016. Movement, 2009.
Charpentier, Will. “Factory Lighting Regulations.” Small Business. British Standards Institute, Light and Lighting – Lighting of Work Places
StudioD, 2016. Internet. 14 de junho de 2016. – Indoor Work Places, 2011.
Fruchtbaum, Jacob. Bulk Materials Handling Handbook. New York City: Commission Internationale de l’Eclairage, Lighting Energy Standards and
Springer, 2014. Impresso. Codes, 2001.
Índia. Bureau of Indian Standards. Code of Practice for Interior Indian Standard, Code of Practice for Interior Illumination, 1994.
Illumination. Nova Déli: Bureau of Indian Standards, 1994. Impresso.
Indian Standard, National Building Code of India 2005, 2005.
NEMA Enclosure Types. Rosslyn: National Electrical Manufacturers
Association, 2005. Impresso.
584
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
International Commission on Illumination, Guide on Interior Lighting, Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
1986. Administration. Exposure Limits for Airborne Contaminants. 7 de
Organização Internacional para Padronização, Safety of Machinery – novembro de 2008. Internet. 6 de junho de 2016.
Permanent Means of Access to Machinery – Part 1: Choice of Fixed Means Outras fontes de inspiração
and General Requirements of Access, 2016.
ASTM International, Standards Test Method for Collection and
Organização Internacional para Padronização, Safety of Machinery – Measurement of Dustfall (Settleable Particulate Matter), 1998.
Permanent Means of Access to Machinery – Part 2: Working Platforms and
Deutsches Institut Für Normung e. V., Ambient Air – Standard
Walkways, 2016.
Gravimetric Measurement Method for the Determination of the PM
Organização Internacional para Padronização, Safety of Machinery – <(Index)10> or PM <(Index)2,5> Mass Concentration of Suspended
Permanent Means of Access to Machinery – Part 3: Stairs, Stepladders and Particulate Matter, 2014.
Guard-Rails, 2016.
Greg Chekan, Best Practices for Dust Control in Metal/Nonmetal
Organização Internacional para Padronização, Safety of Machinery – Underground Mining.
Permanent Means of Access to Machinery – Part 4: Fixed Ladders, 2004.
Italian Organization for Standardization, Ambient Air Quality –
International Standards Organization, Lighting of Work Places – Part 1: Standard Gravimetric Measurement Method for the Determination of the
Indoor, 2001. Pm[2,5] Mass Fraction of Suspended Particulate Matter, 2005.
National Electrical Manufacturers Association, Degrees of Protection Comissão Internacional Eletrotécnica, Electrical apparatus for use in the
Provided by Enclosures (IP Code) (identical national adoption), 2004. presence of combustible dust – Part 1-1: Electrical apparatus protected by
People’s Republic of China Industry Standard, Architectural Lighting enclosure and surface temperature limitation – Specification for apparatus,
Design Standards, 2013. 1999.
Russian Federation of Building Regulations, Daylight and Artificial National Fire Protection Association, NFPA 654: Standard for the
Lighting, 2010. Prevention of Fire and Dust Explosions from the Manufacturing, Processing,
and Handling of Combustible Particulate Solids, 2013.
South African Bureau of Standards, Interior Lighting – Part 1: Artificial
Lighting of Interiors, 2010. National institute for Occupational Safety and Health, Best Practices for
Dust Control in Coal Mining, 2010.
* Esse trecho é uma versão não oficial dos materiais legais do
Governo de Ontário.. National Institute for Occupational Safety and Health, Dust Control
Handbook for Industrial Minerals Mining and Processing, 2012.
Capítulo 17_______________________________________________ Occupational Safety and Health Administration, Electric Power
British Columbia. Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources Generation, Transmission, and Distribution, 2016.
Mining and Minerals Division. Health, Safety, and Reclamation Code Occupational Safety and Health Administration, Grain Handling
for Mines in British Columbia. Victoria: Resource Management Branch, Facilities, 2016.
Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, 2008. Impresso.
Occupational Safety and Health Administration, Hazard
British Columbia. Victoria: Resource Management Branch, Ministry of Communication, 2016.
Energy, Mines and Petroleum Resources, 1992. Impresso.
Occupational Safety and Health Administration, Hazardous (classified)
* Canadá. Government of Alberta. Occupational Health and Safety Code. Locations, 2016.
Edmonton: Alberta Queen's Printer, 2009. Impresso.
Safe Work Australia, Workplace Exposure Standards for Airborne
Canadá. Quebec Government. Regulation Respecting Occupational Contaminants, 2013.
Health and Safety in Mines. Éditeur Officiel Du Québec, 2016. 1-134.
Impresso. South African Bureau of Standards, Ambient air quality – Limits for
common pollutants, 2011.
Cecala, Andrew B. Dust Control Handbook for Industrial Minerals
Mining and Processing. Pittsburgh: NIOSH, 2012. Impresso. Standards Australia, Workplace atmospheres – Method for sampling and
gravimetric determination of inhalable dust, 2009.
** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous
Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for Standards Australia, Workplace atmospheres – Method for sampling and
Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010) gravimetric determination of respirable dust, 2009.
Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim,
* Usado com a permissão do Governo de Alberta, Alberta Labour.
2011. Impresso. ©Alberta Queen’s Printer, 2016.
Michael Best & Friedrich LLP. “Combustible Dust: Complying with ** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN Deutsches
OSHA Regulations and Preventing the Hazards of Combustible Dust.” Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a implementação
Michael Best & Friedrich LLP. Michael Best & Friedrich LLP, 18 de dessa norma é a edição com a data de emissão mais recente, Beuth
junho de 2008. Internet. 16 de junho de 2016. Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, Alemanha.
África do Sul. Southern African Legal Information Institute. The 2007
National Framework for Air Quality Management in the Republic of South Capítulo 18_______________________________________________
Africa. Pretória: Department of Environmental Affairs and Tourism, Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards
2007. Impresso. New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements.
Suíça Organização Mundial da Saúde. Hazard Prevention and Control Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015.
in the Work Environment: Airborne Dust. Genebra: World Health 1-86. Impresso.
Organization, 1999. Impresso.
585
Anexos | Bibliografia
British Columbia. Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources Munzenberger, Paul e Craig Wheeler. The Influence of ‘maximum
Mining and Minerals Division. Health, Safety, and Reclamation Code Indicated Slope’ and ‘total Indicated Run-out’ on the Noise Caused by
for Mines in British Columbia. Victoria: Resource Management Branch, the Interaction of Conveyor Idler Rolls and Conveyor Belts. Australia,
Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, 2008. Impresso. Callaghan.
Canadá. Quebec Government. Regulation Respecting Occupational “Noise and Your Rollers.” In Sights. Flexco, 2011. Internet. 23 de junho
Health and Safety in Mines. Éditeur Officiel Du Québec, 2016. 1-134. de 2016.
Impresso.
Nordell, Lawerance K. “Improving Belt Conveyor Efficiencies: Power,
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health Strength and Life.” Conveyor Dynamics. Inc. Conveyor Dynamics. Inc.,
Administration. Metal / Nonmetal Serious Injury Accident. Mine Safety abril de 1998. Internet. 16 de junho de 2016.
and Health Administration. 2015. Impresso.
Sensogut, C. “Occupational Noise in Mines and Its Control – A Case
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health Study.” Polish Journal of Environmental Studies 16.6 (2007): 939-42.
Administration. Safe Access. Mine Safety and Health Administration. Internet. 16 de junho de 2016.
2016. Internet. 7 de junho de 2016.
África do Sul. South African Department of Minerals and Energy. Mine
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and Health and Safety Act 29 of 1996. De Penuell Mpapa Maduna. 1996.
Health Administration. Guarding Floor and Wall Openings and Holes. Impresso.
Occupational Safety and Health Administration. 10 de fevereiro de
Nações Unidas. Organização Mundial da Saúde. Occupational Exposure
1984. Internet. 7 de junho de 2016.
to Noise: Evaluation, Prevention and Control. Genebra: World Health
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and Organization, 1995. Impresso.
Health Administration. Permit-required Confined Spaces. Occupational
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Safety and Health Administration. 19 de novembro de 2015. Internet. 2
Health Administration. Occupational Noise Exposure. 23 de outubro de
de junho de 2016.
2015. Internet. 2 de junho de 2016.
Outras fontes de inspiração
Estados Unidos. Mineral Resources 30. Vol. 1. Washington: Office of
American National Standards Institute, American National Standard the Federal Register National Archives and Records Administration,
Safety Requirements for Workplace Walking/Working Surfaces and Their 1999. Impresso.
Access; Workplace, Floor, Wall and Roof Openings; Stairs and Guardrails
Van Der Merwe, Barend. Environmental Noise and Vibration Impact
Systems, 2007.
Assessment for The Proposed Arnot Mooifontein Opencast Expansion Project
American National Standards Institute, Test Method for Determining onto Portions. Johannesburgo: DBAcoustics, 2010. Impresso.
the Impact on Wet Dynamic Coefficient of Friction of Various Chemical or
Van Zul, Ben. Overland Conveyor Noise: Engineering Tools for Noise
Physical Walkway Surface Treatments, 2012.
Reduction. 2013. África do Sul, Acusolv.
American National Standards Institute, Test Method for Measure Wet
Austrália Ocidental. Environmental Protection (Noise) Regulations. Perth:
SCOF of Common Hard Surface Floor Materials, 2009.
Government of Western Australia, 2007. Impresso.
Mine Safety and Health Administration, Travelways, 2016.
Witt, Brad. Sound Source: Changes in EU Noise Directive. HearForever.
Standards Australia, Fixed platforms, walkways, stairways and ladders – Honeywell International, Inc, 2013. Internet. 07 de junho de 2016.
Design, construction and installation, 2013.
Outras fontes de inspiração
Standards Australia, Safety of Machinery – Human body measurements –
Noise Help, Noise!, 2010.
Principles for determining the dimensions required for openings for whole
body access into machinery, 2006. OSHA Europa, Directive 2003/10/EC – Noise, 2016.
Standards Australia, Safety of machinery – Principles for determining the South African Bureau of Standards, The Measurement and Rating
dimensions required for access openings, 2006. of Environmental Noise with Respect to Annoyance and to Speech
Communication, 2008.
Capítulo 19_______________________________________________
Capítulo 20_______________________________________________
Brown, S. C. “Conveyor Noise Specification and Control.” Proceedings
of Acoustics 2004. Australian Acoustical Society, 5 de novembro de 2004. CEMA. CEMA. 2016. Internet. 07 de junho de 2016.
Internet. 16 de junho de 2016. Cooper, Jonathan R. e Arun J. Kottha. “Conflicting Issues Regarding
Cohen, Alexander. Industrial Noise and Medical, Absence, and Warning Labels May Be Hazardous to Your Company's Health.”
Record Data on Exposed Workers. Cincinnati: National Institute for In-House Defense Quarterly Spring 2011: 36-39. Impresso.
Occupational Safety and Health, 1973. Impresso. Safety Alerting Standards. Washington, DC: American National
União Europeia. Parlamento Europeu. Minimum Health and Safety Standards Institute, 2011. Impresso.
Requirements Regarding the Exposure of Workers to the Risks Arising União Europeia. Minimum Requirements for the Provision of Safety and/
from Physical Agents (Noise). Estrasburgo: Parlamento Europeu, 2003. or Health Signs at Work. Luxemburgo: Publicações Oficiais da União
Impresso. Europeia, 1992. Impresso.
Gladysiewicz, Adam. “Noise Emissions of Belt Conveyors.” Coal Gough, Darren. “Safety Sign Classification and Use.” Australian Safety
International, Julho-agosto de 2011: 44-45. Impresso. Signs. StikyStuf, 1 de junho de 2014. Internet. 16 de junho de 2016.
Morgan, Steve. “Applications of Noise Control in the Mining Industry.” Green, Marc. The Psychology of Warnings. Visual Expert. 2013.
Sound Waves, Janeiro de 2015: 3. Impresso. Internet. 07 de junho de 2016.
586
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Lawton, Paul. “7 Steps for Effective Safety Signage.” EHS Daily Advisor. Estados Unidos. U. S. Department of Labor. Mine Safety and
EHS Daily Advisor, 10 de março de 2014. Internet. 16 de junho de Health Administration. Work on Electrically-Powered Equipment. U.S.
2016. Government Publishing Office, 15 de junho de 2016. Web 17 de junho
New OSHA/ANSI Safety Sign Systems for Today’s Workplaces. Milford: de 2016.
Clarion Safety Systems, 2013. Impresso. Estados Unidos. U. S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Safety Signs and Signals: The Health and Safety (Safety Signs and Signals) Administration. Work on Power Circuits. U.S. Government Publishing
Regulations 1996: Guidance on Regulations. 1st ed. Crown, 1996. Office, 15 de junho de 2016. Web 17 de junho de 2016.
Impresso. “What Is Arc Flash?” National Electrical Code: Internet Connection. Mike
“SafeTSigns at the Workplace.” South African Symbolic Safety Signs. Holt Enterprises, 2004. Internet. 17 de junho de 2016.
Foresight Publications, 16 de junho de 2016. Internet. 16 de junho de Outras fontes de inspiração
2016.
Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do Trabalho do Brasil,
Estados Unidos. Department of Labor. Occupational Safety and Health NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, 2004.
Administration. Specifications for Accident Prevention Signs and Tags.
British Standards, Operation of Electrical Installations – General
Occupational Safety and Health. 2016. Internet. 7 de junho de 2016.
Requirements, 2013.
Outras fontes de inspiração
Bruce Bowman, NFPA 70E Electrical Safety Presentation, 2012.
American National Standard, Safety Alerting Standards, 2011.
Canadian Standards Association, Canadian Electrical Code, Part 1, Safety
American National Standards Institute, Silently Guiding Safety: American Standard for Electrical Installations, 2015.
National Standards for Safety Signs and Colors, 2011.
Canadian Standards Association, Workplace Electrical Safety, 2015.
Conveyor Equipment Manufacturers Association, CEMA Safety
Code of China, Safety Code of Electric Power Industry – Electric Part of
Information – Safety Labels, 2006.
Power Plants and Transformer Substations, 2001.
International Standards Organization, Graphic symbols – Safety colours
Parlamento Europeu, Directive 2006/95/EC – Electrical Equipment, 2006.
and safety signs – Part 1: Design principles for safety signs and safety
markings, 2011. Government of Canada: Queen’s Printer, Safety Standards Act [SBC
2003] Chapter 39, 2016.
Standards Australia, Safety signs for the occupational environment, 1994.
Government of South Australia, National Electricity Act, 1996.
Standards Council of Canada, Signs and Symbols for the Workplace, 2006.
IEEE Standards Association, National Electrical Safety Code, 2016.
Capítulo 21_______________________________________________
Mine Safety and Health Administration, Public Law 91-173, 1977.
Campbell, Richard B., ScD e David A. Dini, P.E. Occupational Injuries National Fire Protection Association, National Electrical Code, 2014.
from Electrical Shock and Arc Flash Events. Quincy: Fire Protection
Research Foundation, 2015. Impresso. Occupational Safety and Health Administration, Public Law 91-596,
2004.
National Lighting Safety Institute. Lighting Safety in the Mining
Industry. Dezembro de 2013. Standards Australia / Standards New Zealand, Electrical Installations
(Australian / New Zealand Wiring Rules), 2007.
Nova Zelândia. Department of Labour. Occupational Safety & Health.
Guidelines for the Control of Static Electricity in Industry. Wellington: Standards Australia / Standard New Zealand, Electrical Installations –
Occupational Safety & Health, 1990. Impresso. Verification Guidelines, 2007.
O'Connor, Joe. “Fire in the Workplace.” Electrical Contractor Magazine. Standards Australia / Standard New Zealand, In-Service Safety Inspection
EC Mag, janeiro de 2004. Internet. 29 de junho de 2016. and Testing of Electrical Equipment, 2010.
Petkovske, John. “Five Potential Welding Safety Hazards to Avoid.” W. Keith Switzer, Practical Guide to Electrical Grounding, 1999.
Lincoln Electric The Welding Experts. The Lincoln Electric Company, * Usado com a permissão da NIBA – The Belting Association.
2016. Internet. 23 de junho de 2016.
R. Stahl. The Basics of Dust-Explosion Prevention. Waldenburg: Federal Capítulo 22_______________________________________________
Republic of Germany, 2004. Impresso. Anglo Technical Division. Best Practice: Conveyor Belt Systems. Julho de
“Safety Tips to Help Avoid Industrial Electrical Injuries.” Reliable Plant 2001. África do Sul.
News Wires. Reliable Plant. Internet. 17 de junho de 2016. Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards
* “Static Electricity Considerations.” NIBA - The Belting Association. New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – Belt Conveyors for Bulk
NIBA – The Belting Association, 2011. Internet. 17 de junho de 2016. Materials Handling. Sydney: Standards Australia Limited / Standards
New Zealand, 2015. Impresso.
“The Dangers of Arc Flash Incidents.” Maintenance Technology.
Maintenance Technology, fevereiro de 2004. Internet. 17 de junho de Belt Conveyors. LII / Legal Information Institute. Cornell University Law
2016. School. Internet. 07 de junho de 2016.
Estados Unidos. U. S. Department of Labor. Mine Safety and Health * Canadá. Government of Alberta. Occupational Health and Safety Code.
Administration. Distribution Boxes. U.S. Government Publishing Office, Edmonton: Alberta Queen's Printer, 2009. Impresso.
15 de junho de 2016. Web 17 de junho de 2016. * Canadá. Government of Alberta. Occupational Health and Safety
Code Explanation Guide. Edmonton: Alberta Queen's Printer, 2009.
Impresso.
587
Anexos | Bibliografia
Hughes, C. P. An Overview of the Installation of the First Man-Riding Belt Conveyor Safety Checklist. Washington, DC: Institute of Scrap Recycling
Conveyor in a South African Gold Mine. Marshalltown: AVGOLD, 2000. Industries, 2011. Impresso.
Impresso.
Galleguillos, Rene. “Predictive Maintenance Strategy for Increasing
** Moller, W. e E. R. Ascui. International Materials Handling Conference. the Life of Conveyor Systems.” IV Congress on Conveyor Belts. Peru.
Beltcon 5. Johannesburgo, 1989. Impresso. Novembro de 2015. Palestra.
Safe Use of Belt Conveyors in Mines: Topic Report. Sudbury, Inglaterra: ** Alemanha. DIN Deutsches Institut Für Normung E. V. Continuous
HSE, 1993. Impresso. Handling Equipment and Systems – Safety and EMC Requirements for
*** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque, Fixed Belt Conveyors for Bulk Materials (includes Amendment A1:2010)
NY: American Society of Mechanical Engineers, 2009. Impresso. Tradução para o inglês da norma alemã DIN EN 620:2011-07. Berlim,
2011. Impresso.
África do Sul. South African Department of Minerals and Energy. Mine
Health and Safety Act 29 of 1996. De Penuell Mpapa Maduna. 1996. Giraud, Laurent, Serge Massé, Julie Dubé, Luc Schreiber e André
Impresso. Turcot. A User’s Guide to Conveyor Belt Safety: Protection from Danger
Zones. Mississauga, ON.: Industrial Accident Prevention Association
Underground Transport in Coal Mines: Information Symposium, (IAPA), 2003. Impresso.
Luxembourg, May 24 to 26, 1978. Vol. 2. Redhill: Colliery Guardian,
1978. Impresso. Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers
Association of SA. Outubro de 2016. Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Administration. Transporting Persons. U.S. Government Publishing Lazzara, Joseph. “New Lockout/Tagout Standard Details Ways to Better
Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016. Safety.” EHS Today. EHS Today, 14 de julho de 2004. Internet. 17 de
junho de 2016.
Wing, S. P. “Manriding Conveyor.” HSE. Health and Safety Executive,
2016. Internet. 17 de junho de 2016. *** Normanton, James e Kris Porter. “Basic Conveyor Safety.” NIBA Belt
Line Newsletter Setembro de 2006: 1-2. Impresso.
Wing, S. P. “Manriding Conveyor 2.” HSE. Health and Safety
Executive, 2016. Internet. 17 de junho de 2016. “Relationship of 1910.147, The Control of Hazardous Energy
(Lockout/Tagout) Standard, to Subpart O, Machinery and Machine
Outras fontes de inspiração Guarding Standards.” Lockout-Tagout. Occupational Health and Safety
E. D. Yardley e L. R. Stace, Belt Conveying of Minerals, 2008. Administration, fevereiro de 2008. Internet. 07 de junho de 2016.
South African Bureau of Standards, The Safe Use, Operation and **** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
Inspection of Man-Riding Belt Conveyors in Mines, 2013. NY: American Society of Mechanical Engineers, 2009. Impresso.
E.D. Yardley, Belt Conveying of Minerals, 2008. África do Sul. De Beers. Mandatory Code of Practice for the Safe Use of
Conveyor Belt Installations for the Transportation of Minerals, Material or
* Usado com a permissão do Governo de Alberta, Alberta Labour. Personnel. Alldays, 2016. Impresso.
©Alberta Queen’s Printer, 2016.
África do Sul. South African Department of Minerals and Energy. Mine
** Esse artigo foi primeiro apresentado na Beltcon 5 em 1989 e os Health and Safety Act 29 of 1996. De Penuell Mpapa Maduna. 1996.
direitos autorais pertencem a IMHC (www.beltcon.org.za). Impresso.
*** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2009, com a Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers. Administration. Accumulation of Combustible Materials and Rock
Todos os direitos reservados. Dust. Mine Safety and Health Administration, 21 de setembro 2010.
Internet. 7 de junho de 2016.
Capítulo 23_______________________________________________
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
30 CFR 56.12016 – Work on Electrically-powered Equipment. LII /
Administration. Conveyor Startup Fatalities. Impresso.
Legal Information Institute. Mine Safety and Health Administration.
2016. Internet. 07 de junho de 2016. Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Administration. Machinery and equipment; operation and maintenance.
30 CFR 56.14105 – Procedures during Repairs or Maintenance. LII
U.S. Government Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de
/ Legal Information Institute. Mine Safety and Health Administration.
junho de 2016.
Internet. 07 de junho de 2016.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Belt Conveyors for Bulk Materials Part 2: Operations. Maio de 2005.
Administration. U. S. Department of Labor MSHA’s Accident Prevention
National Safety Council, Itasca, IL.
Safety Idea. Mine Safety and Health Administration. Impresso.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR22 – Segurança e Saúde
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Ocupacional na Mineração. 1999. Impresso.
Health Administration. Conveyors. Internet. 2 de junho de 2016.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR12. Rio de Janeiro:
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do Trabalho do Brasil,
Health Administration. The Control of Hazardous Energy (lockout/tagout).
2010. Impresso.
Occupational Safety and Health Administration. Internet. 7 de junho
Canadá. Government of Alberta. Best Practices on Conveyor Safety. de 2016.
Alberta Employment and Immigration, 2009. Impresso.
* Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 854: Mines and Mining Plants. 10
de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016.
588
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Outras fontes de inspiração Papard, Phil. “Improving the Management of Health and Safety in
American National Standards Institute, Control of Hazardous Energy – the Quarrying Industry.” Quarry Management Março de 1994: 27.
Lockout/Tagout & Alternative Methods, 2003. Impresso.
Canadian Standards Association, Control of Hazardous Energy – Lockout ** Safety Standard for Conveyors and Related Equipment. Nova Iorque,
and Other Methods, 2013. NY: American Society of Mechanical Engineers, 2009. Impresso.
Consultant’s Health & Safety Forum, Safe By Design FAQs, 2012. Skid Steer Loaders. Lincoln: University of Nebraska Lincoln, 2009.
Impresso.
Tenova, Safety First: Bastic Safety Rules, 2014.
África do Sul. De Beers. Mandatory Code of Practice for the Safe Use of
* Esse trecho é uma versão não oficial dos materiais legais do Conveyor Belt Installations for the Transportation of Minerals, Material or
Governo de Ontário. Personnel. Alldays, 2016. Impresso.
** Reproduzido com a permissão do instituto alemão DIN África do Sul. South African Department of Minerals and Energy. Mine
Deutsches Institut für Normung e.V. A versão definitiva para a Health and Safety Act 29 of 1996. De Penuell Mpapa Maduna. 1996.
implementação dessa norma é a edição com a data de emissão mais Impresso.
recente, Beuth Verlag GmbH, Burggrafenstraße 6, 10787 Berlim, Estados Unidos. Department of Labor. Mine Safety and Health
Alemanha. Administration. Accumulation of Combustible Materials and Rock Dust.
*** Usado com a permissão da NIBA – The Belting Association. 21 de setembro de 2010. Internet. 7 de junho de 2016.
**** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2009, com a Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers. Administration. Housekeeping. U.S. Government Publishing Office, 1 de
Todos os direitos reservados. junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Capítulo 24_______________________________________________ Administration. Manual cleaning of conveyor pulleys. U.S. Government
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – Belt Conveyors for Bulk Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Mine Safety and Health
Materials Handling. Sydney: Standards Australia Limited / Standards Administration. Travelways at surface installations. U.S. Government
New Zealand, 2015. Impresso. Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de junho de 2016.
Austrália / Nova Zelândia. Standards Australia Limited / Standards Estados Unidos. Department of Labor. Occupational Safety and Health
New Zealand. Safety of Machinery – Conveyors – General Requirements. Administration. General Requirements. Occupational Safety and Health
Sydney: Standards Australia Limited / Standards New Zealand, 2015. Administration. Internet. 7 de junho de 2016.
1-86. Impresso.
Estados Unidos. Department of Labor. Occupational Safety and Health
Belt Conveyors for Bulk Materials Part 2: Operations. Maio de 2005. Administration. Walking / Working Surfaces. 19 de novembro de 2015.
National Safety Council, Itasca, IL. Internet. 2 de junho de 2016.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR22 Segurança e Saúde Estados Unidos. U.S. Government Publishing Office. Mineral Resources.
Ocupacional na Mineração. 1999. Impresso. U.S. Government Publishing Office, 1 de junho de 2016. Internet. 3 de
British Columbia. Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources junho de 2016.
Mining and Minerals Division. Health, Safety, and Reclamation Code
for Mines in British Columbia. Victoria: Resource Management Branch, * Esse trecho é uma versão não oficial dos materiais legais do
Ministry of Energy, Mines and Petroleum Resources, 1992. Impresso. Governo de Ontário.
Canadá. Government of Canada. Canadian Centre for Occupational ** Reimpresso de acordo com a norma ASME B.20 1-2015, com a
Health and Safety. OSH Answers Fact Sheets. Canadian Centre for permissão da entidade American Society of Mechanical Engineers.
Occupational Health and Safety, 1 de março de 2011. Internet. 23 de Todos os direitos reservados.
junho de 2016.
Capítulo 25_______________________________________________
* Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 854: Mines and Mining Plants. 10
30 CFR 56.14105 - Procedures during Repairs or Maintenance. LII /
de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016.
Legal Information Institute. N.p., n.d. Internet. 07 de junho de 2016.
Canadá. Regulation Respecting Occupational Health and Safety in Mines.
* Canadá. Ontário. R.R.O. 1990, Reg. 851: Industrial Establishments.
Quebec: Éditeur Officiel Du Québec, 2015. Impresso.
10 de dezembro de 2015. Internet. 2 de junho de 2016.
Giraud, Laurent. Sécurité Des Convoyeurs À Courroie: Généralités,
Clamps for Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers Association of SA.
Protection Contre Les Phénomènes Dangereux: Guide De L'utilisateur.
Outubro de 2013. Impresso.
Montreal: Institut De Recherche, 2003. Impresso.
** Exton, Alan. Non-Gravity Take-Up Technology. Johannesburgo: Belt
Good, E. T. Cassier's Engineering Monthly. Vol. 52. Nova Iorque:
Con, 2004. Belt Con, 2004. Internet. 27 de junho de 2016.
Wendell Lansing, 1917. Impresso.
Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers
Guideline, Safety Around Belt Conveyors. Conveyor Manufacturers
Association of SA. Outubro de 2013. Impresso.
Association of SA. Abril de 2016. Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. Occupational Safety and
Guidelines for Shovel Design and Use. Mining and Quarrying
Health Administration. Slings. U.S. Department of Labor, 8 de junho de
Occupational Health and Safety Committee. Impresso.
2011. Internet. 7 de junho de 2016.
“Quick Facts.” National Floor Safety Institute. National Floor Safety
Institute, 2016. Internet. 23 de junho de 2016.
589
Anexos | Bibliografia
12, 2011 Benefits of Your Safety Initiatives. Indiana, Franklin. Dezembro de 1999.
Deutsches Institut für Normung e.V., Continuous mechanical handling Discurso.
equipment – Idlers for belt conveyors handling loose bulk materials – Main Outras fontes de inspiração
dimensions, 2000
Occupational Safety and Health Administration, OSHA’s $aftey Pays
Capítulo 33_______________________________________________ Program, 2016
“American Society of Safety Engineers.” Bosc Article 6. American Society Capítulo 34_______________________________________________
of Safety Engineers, 2016. Internet. 20 de junho de 2016. “A Case for Broad Transformation.” Productivity in Mining 2014:
Carroll, Cynthia. “The CEO of Anglo American on Getting Serious 1-8. Impresso.
About Safety.” Harvard Business Review. Harvard Business Review, Junho “American Society of Safety Engineers.” Bosc Article 6. American Society
de 2012. Internet. 20 de junho de 2016. of Safety Engineers, 2016. Internet. 20 de junho de 2016.
Daniel, J. H. SME Annual Meeting. Colorado, Denver. Fevereiro de Classification of Applications for Bulk Material Conveyor Belt Cleaning.
1991. Discurso. Naples: Conveyor Equipment Manufacturers Association, 2014.
Estimating the Costs of Unintentional Injuries. Itasca: National Safety Impresso.
Council, 2012. Impresso. Hubbard, Douglas W. How to Measure Anything: Finding the Value of
Fabius, Raymond, R. Dixon Thayer, Doris L. Konicki, Charles M. “Intangibles” in Business. Hoboken: John Wiley & Sons, 2007. Impresso.
Yarborough, Kent W. Peterson, Fikry Isaac, Ronald R. Loeppke, Barry S. Morrison, Kyle W. “The ROI of Safety.” Safety and Health. Safety and
Eisenberg e Marianne Dreger. “The Link Between Workforce Health and Health, 23 de maio de 2014. Internet. 20 de junho de 2016.
Safety and the Health of the Bottom Line.” Journal of Occupational and
Environmental Medicine 55.9 (2013): 993-1000. Impresso. Estados Unidos. U.S. Department of Labor. OSHA’S $aftey Pays Program.
Occupational Safety and Health Administration. 2016 Web. 27 de junho
Huang, Yueng-Hsiang, Tom B. Leamon, Theodore K. Courtney, Sarah de 2016.
D. Armond, Peter Y. Chen e Michael F. Blair. “Financial Decision
Makers’ Views on Safety.” Professional Safety Abril de 2009: 36-42. Outras fontes de inspiração
Impresso. Organização Internacional do Trabalho, Introductory Report: Decent Work
Hubbard, Douglas W. How to Measure Anything: Finding the Value of – Safe Work, 2005
“Intangibles” in Business. Hoboken: John Wiley & Sons, 2007. Impresso. Ted Miller, Variations between Countries in Values of Statistical Life, 1999
Lazzara, Joseph. “Why Safeguarding Makes Dollars and $ense.” EHS U.S. Department of Transportation, Guidance on Treatment of the
Today. EHS Today, 22 de agosto de 2003. Internet. 27 de junho de 2016. Economic Value of a Statistical Life (VSL) in U.S. Department of
Morrison, Kyle W. "The ROI of Safety." Safety and Health. Safety and Transportation Analyses – 2014 Adjustment, 2014
Health, 23 de maio de 2014. Internet. 20 de junho de 2016.
Capítulo 35_______________________________________________
“Rockwell Automation Safety Maturity Index.” Rockwell Automation.
Rockwell Automation, Inc, 2016. Internet. 24 de junho de 2016. KPMG International. Construction Procurement for the 21st Century.
KPMG International: KPMG International, 2007. Impresso.
Safety Maturity: Three Crucial Elements of Best-in-Class Safety. Milwaukee:
Rockwell Automation, 2014. Impresso. Estados Unidos. U.S. Department of Transportation. Office of the
Secretary of Transportation. Guidance on Treatment of the Economic Value
Smith, Danny. “The Other Side of the Coin.” Occupational Health and of a Statistical Life (VSL) in U.S. Department of Transportation Analyses -
Safety. 1105 Media Inc, Abril de 2015. Internet. 20 de junho de 2016. 2014 Adjustment. De Peter Rogoff e Kathryn Thompson. Washington,
Estados Unidos. International Social Security Association. The Return DC: U.S. Department of Transportation, 2014. Impresso.
on Prevention: Calculating the Costs and Benefits of Investments in
Occupational Safety and Health in Companies. De Dietmar Bräunig e
Thomas Kohstall. Genebra: Associação Internacional de Segurança Social,
2011. 1-7. Impresso.
Estados Unidos. U.S. Department of Labor. OSHA’S $aftey Pays Program.
Occupational Safety and Health Administration. 2016 Web. 27 de junho
de 2016.
Van Den Raad, W. P. Safety e The Bottom Line: Proving The Financial
591
ÍNDICE REMISSIVO
592
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Índice remissivo
593
Anexos | Índice
281, 285-288, 385 62-81, 99, 307 185, 204, 208, 209, 210, 222, 228,
chutes de carga, 220, 335,429, correia 2G, consulte correia Schedule 246, 247, 296, 306, 309, 314, 318,
431,432, 433, 436 2G 324-339, 366, 374, 386, 396, 410,
zona de carga, 177, 233, 252, 361, 414, 415, 425, 468, 486, 492, 493,
correntes/eslingas de corrente, 165,
395, 422, 427, 429, 430, 433, 435, 495, 499
345-347
436, 439, 440 desatenção, 33
cultura da segurança, 4, 25, 27, 277,
impacto, 261, 395, 413, descarga elétrica, 280, 282
303-307, 318-322, 365-370, 380,
429-431, 440 descontrole, 87, 299
391, 396, 454, 457, 461, 469, 475,
clima, 8, 23, 87, 94, 95, 96, 98, 109, 482, 490, 499 detecção de incêndio, 37, 45-47, 96,
123, 178, 179, 212, 220, 230, 255, 184, 204-205, 209, 211
cultura, vi, xi, 3, 4, 6, 25, 27, 28,
266, 279, 383, 386, 429
277, 303, 305, 318, 365, 370, 375, detector de chute obstruído,
cobertura parcial, 97 380, 389-391, 393-396. 452, 457, 43 – 44, 396
461, 496, 472, 475, 482, 487, 490, detector de nível de silo, 36, 43-44,
cobertura total, 97
491, 498-499, 501 92, 362
cobertura, (cobertura do
custo do ciclo de vida útil, xiii, 380, detector de nível, 44, 92, 362
transportador), 95-99
395, 410-412, 417-418, 421-422, dispositivo contra descontrole/
cobertura, (cobertura do transportador; 424, 461, 463, 483, 489, 492, 495,
não da correia ou da parte inferior), dispositivo contra reversão 86-91,
497 305, 309
94-109, 242, 245
custo/despesa de capital, 238, 407, DVD, treinamento em segurança ao
Código ou classificação IP, 72, 81, 418, 423, 424-425, 456-462, 468, trabalhar com transportadores, 356
220 493-494
coleta de pó, 226, 229, 233, 234-236, custos diretos (despesas) 405, 408,
249, 325, 361, 434-435, 440 E
421, 444-447, 449, 451, 454-460,
combate a incêndios em correias, 469-471, 474, 477-478, 481, 486, eletricidade estática, 16, 187-189,
consulte combate a incêndios 490-491, 498, 499 194-196, 200, 203, 204, 210, 226,
combate a incêndios, 47,181, 183, custos indiretos , (ou despesas 230, 283, 285, 385, 386
205 206, 208, 211, 274, 275 312 indiretas), 4, 408, 421, 446, 447, 451, eletrocussão, 278, 279, 282, 286,
componentes de fácil reparo, 317, 457, 460, 471, 474, 478, 481, 486, eliminação (eliminação do risco),
440 487, 499 382, 405, 408-409
componentes giratórios, 16, 116, CWP, consulte Pneumoconiose dos embreagem, 87-88-89, 165, 426
146, 341, 384, 386 trabalhadores das minas de carvão embreagens unidirecionais
componentes que podem ser centrífugas, 88, 89, 309
vestidos pelos mineradores, 48, D energia armazenada, 16, 83, 84, 85,
conduíte, 202, 20, 243-244, 251, 86,89, 92, 165, 283, 309, 311, 312,
dBA, 22, 60, 252-264, 385
279, 286, 288, 414, 429,436 314, 330, 341-345, 348, 350, 38
decibel, consulte dBA
confiabilidade, 111, 360, 422, 462, energia potencial, 16, 19, 82, 84,
463, 464, 474, 475, 481, 485, 486, declaração de lucros e perdas, 455,
342, 344
492, 498, 499 461, 498
Engineering Services & Supplies,
contenção de pó, 232, 361, 435 degrau, 103
Inc. (ESS), 319
controles administrativos, 113-114, DEM, 257, 262, 429, 432, 434 (ESS, consulte Engineering Services &
405-406 demonstrativo de P&L, (consulte Supplies, Inc.)
controles de engenharia, 260, 300, também declaração de lucros e perdas) equipamento de proteção
381, 405-407 derramamento, x, 19, 28, 29, 31, 33, individual, (PPE), 20, 29, 48, 114,
controles de parada, 37, 42, 47, 62, 39, 40, 43, 45, 67, 87, 89, 96, 103, 229, 236, 259, 260, 266, 289, 294,
64, 72, 118, 300, 321 109, 117, 128, 136, 138, 145, 152, 303, 305-306, 336, 338, 354, 362,
164, 171, 172, 173, 176, 178, 183, 373, 405, 406, 455
corda de parada de emergência,
594
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
escadas, 21, 102, 105, 107, 112, 146, Five Hidden Mistakes CEOs Make. Heinrich, Herbert W., x, 389, 392
220, 239, 247, 249-251, 300, 304 How to Unlock the Secrets that Drive Hetzel, Frederic V., 409
Growth and Profitability (livro), 5
Escala abreviada de lesões (AIS), hierarquia dos controles de
469-470 foot-candles, 23, 214, 218 segurança, 267, 352, 379, 404-405,
escala de Swinderman, 468 FOUNDATIONS™ Conveyor 407, 410, 412
espaço confinado, 20, 30, 34, 43, 60, Training 360-361, 365 hierarquia dos objetivos de design,
201, 207, 239, 241, 248, 249, 251, FOUNDATIONS™ Guia Prático 410, 412, 420-421
338, 339, 385, 431, 440 para um Controle Mais Limpo, How to Measure Anything: Finding
especificações, xi, 53, 56, 58, 67, 82, Seguro e Produtivo do Pó e Material the Values of Intangibles in Business
98, 117, 122, 127, 129, 144, 152, a Granel, Quarta Edição (livro), (livro), 453, 457, 467
171, 174, 178, 186, 188, 195, 200, vii, xiii, 160 226-227, 228, 238, 328,
Hubbard, Douglas, W., 453, 457,
243, 246, 256, 263, 296, 298, 318, 363, 434-435, 438, 468, 493, 495
458, 467
328, 341, 384, 397, 410, 415, 420- FOUNDATIONS™ Seminário
440, 499 Avançado, 363
I
esticador de cabo, 345-350 FOUNDATIONS™ Workshop
esticador, 17, 18, 161-167, 245, 342, 360-361, 365 identificação por radiofrequência,
386, 414 freios, 37, 47, 69, 82, 86-93, 165- (RFID), 43, 48, 140
166, 183-184, 186, 209, 299, 342, Iluminação, 16, 23, 52, 55, 60, 109,
E-stop, consulte botão de parada de 344
emergência 212-221, 267, 286, 319, 369, 437,
frequência (do som), 23, 253-254, 438
estudo de viabilidade, xi, 412, 421, 256-258
422-424, 426, 462, 477, 480 imagem junto a clientes (como termo
fricção (como causa de incêndios na de prestação de contas), 455-456
etiquetar (consulte também travar / correia), 16, 22, 38-41, 46, 87, 164,
etiquetar / bloquear / testar), 51, 53, incêndio na mina Aracoma, 182,
182-189, 194-204, 209-210, 226, 199, 209, 480
64, 86, 112, 270, 283, 285, 289, 303- 230, 384
304, 308, 309, 310-312, 313-317, incêndio na mina Creswell, 186
fumaça, xi, 47, 180, 182, 188, 191,
320, 321, 338, 340, 344, 349, 354, inclinação máxima do indicador
193, 204, 207, 224, 277, 440
359, 385 (MIS), 256
etiquetas (etiquetas de segurança), Índice limite de oxigênio (LOI,
73, 241, 267, 268 -269, 271-273,
G Limiting Oxygen Index), 192
275-276, 283, 356, 385 GAAP, 465 intensidade (do som), 58, 253-255,
exceção de manutenção de menor galeria (galeria do transportador) 60, 258
significação, 310-317 96, 190-192, 194, 196, 199, 207, 220 (da luz), 56, 214, 217
Excentricidade total do indicador galeria do transportador, consulte interruptor de circuito por falha de
(TIR, Total Indicator Run-out), 256 galeria aterramento (GFCI), 286, 287
explosão, 19, 20, 22, 45, 46, 49, 188, gestão de pó, 226, 230, 232-233, investigação, xi, 26, 27, 182, 184,
198, 207-209, 210, 224-226, 229, 235, 361 187, 192, 210, 211, 260, 365, 388-
231, 234, 242, 285, 327, 330, 331, 391, 393, 394, 396, 445, 446, 458,
GFCI, consulte interruptor de circuito
386, 445, 480 472, 477, 478, 479, 481, 484, 491
por falha de aterramento
IRR, 423, 463-465, 467, 475, 471,
grampo de correia, 92, 341, 345-
350, 386 473, 482, 491, 496
grampo, 66, 81, 92, 93, 126, 137,
309, 340, 341, 345-350, 386
guia de cabos, 243
595
Anexos | Índice
596
Foundations™ Fundamentos de Segurança ao Trabalhar com Transportadores | Anexos
597
Anexos | Índice
430, 431, 433, 435, 436, 494 Taxa interna de retorno, consulte TIR 182,187,190-192, 199, 200
proteções do rolete de retorno, técnica dos "cinco porquês" testes de incêndio em escala real,
28, 108, 113, 115, 148, 149, 151, (5 Whys), 392-393 190-191, 199
154, 155, 156, 431
tempo de reação, 14, 15, 19, 20, 23, trabalho a quente, 46, 209, 318
ruído, 4, 22-23, 25, 48, 52, 55, 58, 32, 68, 70 limpeza, 28, 152, 209-211, 231, 234-
60, 95, 137, 186, 252-264, 282, 356, 235, 247, 274, 313, 315, 324-339
Tempo médio de reparo (MTTR),
385, 407, 492
240, 425, 462, 474, 499 Trava (sistemas com trava), 37, 48,
Tempo médio entre falhas (MTBF), 51, 56, 58, 63, 64, 72, 111-112, 113,
S xii, 240, 425, 462 117, 125, 138 , 140, 166, 210, 241,
Schedule 2G, 182, 187, 199-200, 202 tensão da correia, 8, 16-18, 40-41, 242, 251, 309, 311, 320, 385, 407,
82-87, 91-93, 155,158-168, 181, 189, 436, 437,
seguro com relação à manutenção,
210, 312, 330, 341-345, 347, 348- Trava / Etiquetagem / Bloqueio /
318-321
350, 404, 411, 428 Teste, 86, 283, 285, 303, 304, 307-
seminários, 354
tensão, 8, 16-18, 19, 40-41, 65-67, 308, 309, 338, 385
sensor de gás, 49 72, 74-75, 80, 82-87, 88, 91-93, 121, trava, 82, 91-92
sensores de calor, 37, 45-47, 204 136, 155, 158-166, 168, 181, 189,
Trava, Etiquetagem, 30, 1, 53, 64,
sensores de capacitância, 47-48 202-203, 210, 213, 246, 286, 288,
86, 112, 121, 270, 283, 285, 289,
312, 330, 341-345, 347-350, 404,
sensores de proximidade, (botões), 307-310, 312-313, 314, 316-317,
411, 428
38, 39, 47, 48, 137, 407 320-321, 329, 338, 340, 344, 354,
tensor acionado, 162 - 163 359, 385
sensores de rotação, 42, 439
tensor automático, 161, 162, 168 treinamento de reciclagem (MSHA),
sensores de vibração, 48
tensor com guincho 162-163 353
sensores, 16, 36-49, 137, 138, 163,
204, 209, 284, 290, 407, 422, 437, tensor manual, 117, 160-162, 168 treinamento específico do local, 24,
438, 463, 464 tensor tipo parafuso, 17, 160, 161 310, 354, 355, 356
simuladores de treinamento, 301, tensor, (dispositivo tensor), 17, 18, treinamento on-line, 360, 363, 364,
363, 364 39, 47, 77, 80, 83-85, 92, 115, 117, 365, 367, 369
simuladores de treinamento, 301, 158-168, 207, 220, 245, 309, 325, treinamento prático, 357-359, 364-
363, 364 330, 341-345, 348, 350, 385, 386, 365, 367
407, 412-414, 421 treinamento, equipe, xii, 5, 24, 28,
sistemas de alerta de proximidade,
48 testar (consulte também travar / 31, 53, 64, 96, 113, 114, 117, 125,
etiquetar / bloquear / testar), 86, 283, 209, 231, 248, 259, 262, 267, 276,
soldagem, 46, 125, 183, 185, 215,
285, 303, 304, 307, 308, 309, 338, 290, 293, 295, 298, 299, 301, 304,
282, 287, 385, 414, 436
350, 385 305, 306, 307, 308, 310, 311, 317,
sonolência, 32 teste B.E.L.T. ou B.E.L.T., consulte 321, 327, 331, 352-370, 379, 381,
Ste. Genevieve (fábrica de cimento), Teste laboratorial de avaliação de 389, 390, 392, 406, 425, 426, 447,
359-361 correias 455, 458, 459, 461, 466, 481, 499
substituição, 378, 380, 405, 407, 408 teste com o bico de Bunsen,
189-190, 194, 199 três quartos (3/4) cobertura, 97
supressão de pó, 225, 226, 227, 229, Tuncbilek Colliery, 261
232, 233-234, 235, 243, 361, 434, teste de fricção de tambor,
435, 440 41, 189, 194, 196, 198-200
teste de propagação de média escala, U
191,
T U.S. Department of Defense
teste em galeria em escala real, 199 Military Standard, 882, 380-381
tags, xiii, 48, 140, 267, 270, 274, 275,
Teste laboratorial de avaliação de
276-277, 304, 309, 373, 375 correias (BELT, Belt Evaluation
tarefas de treinamento, 320, 353- Laboratory Test, B.E.L.T., V
355, 362-363, 370 teste BELT ou teste B.E.L.T.)
598
Foundations™ Fundamentos de Segurança ao Trabalhar com Transportadores | Anexos
Y
Yardley, E.D., 297
599
AUTORES E AGRADECIMENTOS
600
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Autores e Agradecimentos
Autores
Andrew D. Marti
Escritor técnico, Projetos especiais
Martin Engineering
Há quase 30 anos que Andrew Marti escreve sobre problemas e soluções na movimentação de
materiais a granel.
Nessas três décadas de serviço, Marti tem ajudado a Martin Engineering a comunicar sua
filosofia, a apresentar produtos e a promover sua posição como líder na solução de problemas no
manuseio de materiais a granel por meio da literatura de produtos, histórias de casos, trabalhos
técnicos, publicidade, apresentações em conferências, materiais de treinamento de funcionários,
publicidade e produções de vídeo.
Marti foi autor e editor chefe de todas as edições dos Marti é formado em jornalismo pela Central Michigan
livros FOUNDATIONS™ da Martin Engineering para University e tem um mestrado em meios de comunicação
aprimorar os sistemas de transportadores de correia por pela University of Northern Iowa.
meio do controle do material em fuga. Ele se orgulha de
ter ajudado a Martin Engineering a ensinar às indústrias Nativo de Michigan, Marti reside em Princeton, Illinois,
de movimentação de materiais a granel como melhorar o com sua esposa, Jill, e dois filhos adultos. E-mail de contato:
desempenho e a segurança dos sistemas de transportadores andym@martin-eng.com.
de correia de forma integrada a sua produtividade e
rentabilidade.
Daniel Marshall
Engenheiro de qualidade, Líder em ISO 9001
Martin Engineering
Dois anos depois, ele passou a exercer como engenheiro de produto. Nessa posição por quatorze
anos, Marshall trabalhou no design e fabricação de cada produto de transportador oferecido pela
Martin Engineering.
Em 2015, Marshall passou a desempenhar a função atual na duas edições mais recentes dos livros FOUNDATIONS™ da
engenharia de qualidade, garantindo que todos os produtos Martin Engineering.
da Martin Engineering sejam da mais alta qualidade antes
do envio. Daniel Marshall possui bacharelado em Engenharia
Mecânica pela Northern Arizona University.
Marshall possui ampla experiência em acessórios para
correias transportadoras e sua aplicação. Além da sua Dan mora em Neponset, Illinois, com a esposa Dawn e
experiência de escritório, ele possui experiência de campo seu filho William.
em plantas em todo o mundo, o que lhe permite intervir Entre em contato pelo e-mail danielm@martin-eng.com.
eficazmente em várias questões de segurança nas indústrias
que utilizam transportadores. Ele trabalhou como autor nas
601
Autores e agradecimentos | Autores
Após se aposentar pela Martin Engineering, em 2012, Limpo, Seguro e Produtivo do Pó e Material a Granel,
Swinderman formou a RToddS ™ Engineering, LLC, para Quarta Edição, publicado em 2009.
fornecer serviços de consultoria e treinamento em todo o Ele também é desenvolvedor e instrutor dos
mundo, o que ajuda os engenheiros e operadores a projetar FOUNDATIONS™ Workshops de Treinamento Avançado para
transportadores mais seguros e eficientes. melhorar a engenharia e a gestão dos sistemas transportadores
Swinderman tem sido ativo na entidade Conveyors de correia.
Equipment Manufacturers Association (CEMA) como Swinderman possui bacharelado em Engenharia Mecânica
membro (inclusive presidente), presidente do comitê e como (com ênfase no design de máquinas) da Universidade de
editor e força motriz das sexta e sétima edições, essa ultima Illinois. Ele possui uma licença profissional de engenharia
atualizada, do BELT CONVEYORS for BULK MATERIALS na Florida e Illinois e atuou como engenheiro profissional
da CEMA. Ele também atua na comissão B20.1 de segurança licenciado em Idaho, Kentucky, New Hampshire, Oklahoma
em transportadores da American Society of Mechanical e Pensilvânia.
Engineers (ASME).
Swinderman tem mais de 60 patentes nos EUA em
Além disso, Todd foi o principal autor da série de livros aprimoramentos na área de manuseio de materiais a granel.*
FOUNDATIONS™ da Martin Engineering, incluindo o
FOUNDATIONS™, Guia Prático para um Controle Mais Todd e sua esposa, Nancy, residem em Palm Coast, Flórida.
Entre em contato com ele pelo e-mail rtodds.eng@gmail.com.
* Patentes concedidas: 6575292 Raspador de correia transportadora e conjunto 5799918 Dispositivo de montagem do vibrador
tensor 8474608 Painel isolante de proteção de correia
4573567 Porta de acesso ao alojamento do 6695131 Aparelho de suporte da correia transportadora transportadora com alças completamente
transportador catenária integradas e método para formar um painel de
4917231 Raspador de correia transportadora de ângulo 4874082 Calha-guia do transportador, grampo e proteção da correia transportadora
constante arranjo de montagem 8267239 Lâmina raspadora para correia transportadora
6401911 Lâmina raspadora de correia transportadora de 6457575 Dispositivo de fixação do pino de autotrava com sensor e respectivo sistema de controle
desgaste diferencial para lâminas raspadoras de correias 7308980 Processo para distribuir um raspador de
8006830 Chapas de desgaste exteriores para sistemas de transportadoras correia transportadora
correias transportadoras de material a granel 7216756 Raspador e arranjo tensor de correia 7971705 Aparelho e método de manutenção de roletes
4598823 Raspador de correia transportadora transportadora de ângulo e pressão constante de retorno durante a operação da correia
6439373 Raspador e tensor de correia transportadora 7424945 Receptáculo e ponta da lâmina raspadora transportadora
de ângulo e pressão constante substituíveis de correia transportadora e 4925434 Tensor de torção
5378202 Dispositivo tensor método de fabricação 8573384 Raspador de correia transportadora de material
7967129 Rolete de alinhamento de correia 4944386 Raspador para correias transportadoras a granel com guia lateral para pó e método de
transportadora com 5048669 Sistema de vedação de correia transportadora utilização
mecanismo de travamento modular 4927003 Raspador de correia transportadora aquecida
7367443 Sistema raspador de correia transportadora e D608519 Tampa protetora contra pó para uma coluna 7837030 Aparelho e método para montar e travar
método de fabricação de suporte de uma correia transportadora de dispositivos aos sistemas de correias
8408385 Suporte para sistemas de transferências de material a granel transportadoras
material a granel e método de fabricação D543670 Lâmina raspadora para um raspador de correia 6575294 Conjunto da guia lateral da correia
5704167 Porta de acesso portátil com vários transportadora transportadora
eixos de articulação 7370750 Sistema raspador de correia transportadora e 4898272 Mecanismo de suporte para correia
6374990 Lâmina raspadora para correia transportadora método de fabricação transportadora
com sensor D547523 Braço para raspador de correia transportadora 4953689 Raspador de correia transportadora
7779987 Dispositivo e método para amostragem da 7556140 Sistema de manuseio de material a granel 9139367 Conjunto de roletes de correia transportadora
quantidade de material de retorno transferido 8037997 Controle e sistema de manuseio de material a 7131525 Lâmina raspadora para correia transportadora
por um sistema transportador de correia de granel com sensor e respectivo sistema de controle
material a granel
7775341 Sistema de manuseio de material a granel 7472784 Lâmina raspadora para correia transportadora
6374991 Raspador de correia transportadora e conjunto com sensor e respectivo sistema de controle
tensor 8069971 Controle e sistema de manuseio de material a
granel 7866457 Lâmina raspadora para correia transportadora
5467866 Base de impacto do transportador com sensor e respectivo sistema de controle
5088965 Tensor radial
4643293 Raspador de correia transportadora 6966430 Transportador pneumático com sistema de
7669708 Controle e sistema de manuseio de material a
8028819 Lâmina raspadora com ângulo de limpeza granel plenum de multipressão
variável e pressão constante, e método de 4359150 Raspador de correia transportadora
desenho 8205741 Método de ajuste dos raspadores de correias
transportadoras e de abertura do sistema de 6986418 Lâmina raspadora para correia transportadora
D617521 Lateral do sistema transportador de correia controle de ciclo dos raspadores de correias com sensor e respectivo sistema de controle
7735620 Porta de acesso resistente ao acúmulo de pó e transportadoras 6591969 Lâmina raspadora para correia transportadora
estrutura da porta de um sistema de manuseio 7740127 Sistema de manuseio de material a granel com sensor e método de fabricação
de material a granel
7740126 Sistema de manuseio de material a granel 602
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Agradecimentos
Contribuições significativas
Fundamentos para
escrever sobre
segurança
O desenvolvimento do Foundations™
Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com
Paul Harrison Tina Usrey
Transportadores de Correia, Guia de Segurança
sobre as Boas Práticas Mundiais para o Manuseio Diretor do grupo de negócios – Executivo sênior
Mais Seguro de Materiais a Granel se tornou Produtos de transportadores Assistente administrativo
uma jornada de mais de três anos, que começou Martin Engineering Martin Engineering
com a ideia proposta por R. Todd Swinderman,
ex-presidente e CEO da Martin Engineering.
Essa ideia tornou-se um total compromisso da
Martin; cada departamento e cada indivíduo
da empresa sentiram o impacto dos recursos
necessários para assumir tal projeto. Fizemos essa
viagem porque a segurança de transportadores
é negligenciada frequentemente; sabíamos
que alguém, ou alguma companhia, tinha de
assumir a liderança. A Martin Engineering
deu um passo à frente; todos nós sentimos que
era mesmo importante. Sempre há indivíduos Seth Mercer Chelsea Blake
que arregaçam as mangas, colocam mãos à Gerente de marca Especialista em marketing
obra e fazem o que precisa ser feito. Muitas Martin Engineering Martin Engineering
vezes, esses indivíduos permanecem como
heróis desconhecidos, não reconhecidos pelas
significativas contribuições que fazem para o
processo. Sem a dedicação, conselhos e trabalho
árduo dos funcionários da Martin Engineering
como Chelsea Blake, Paul Harrison, Jerad
Heitzler, Seth Mercer, Jeff Sonnenberg, Robert
Tellier, Tina Usrey e da estagiária Carleen
Spahn, bem como o consultor de redação Mary
Feeney, da Silver Oaks Communications, Inc., a
publicação deste livro não seria possível.
Robert Tellier Carleen Spahn
Especialista em marketing Estagiário em marketing
Martin Engineering Martin Engineering
603
Autores e agradecimentos | Colaboradores
Dan Brown
Dan Brown reside na cidade de Nova Iorque e é funcionário da Hilti North America
como instrutor para certificações de materiais de ancoragem. Possui graduação em
Geologia pela Universidade de Clemson e mestrado em Energia e Engenharia Mineral
pela Universidade do Estado da Pensilvânia. Além disso, ele serve como capitão no
Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Em seu tempo livre, Dan gosta de
colecionar rochas e minerais.
Outros escritores
Mary Feeney
Silver Oaks Communications, Inc.
604
Foundations™ Fundamentos de Segurança para se Trabalhar com Transportadores de Correia | Anexos
Colaboradores
Este livro também não poderia ter sido concluído sem a assistência e cooperação
de muitos recursos externos e vários funcionários da Martin Engineering em todo o
mundo. Esses indivíduos forneceram várias ideias, informações básicas, conhecimentos
técnicos, fotografias, redação, revisões e suporte; tudo, inclusive incentivo.
Devemos a mais sincera gratidão aos seguintes colaboradores:
606