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Roteiro da apresentação:

Capítulo 5 ‹ Sistemas:

Confiabilidade de – Série

– Paralelo
Sistemas Série-Paralelo e
– Combinações Paralelo-Série, Série-Paralelo
Mistos – Sistemas k-em-n

Flávio S. Fogliatto

1 2

Suposições comuns a todos os Sistemas representados por


sistemas analisados diagramas funcionais de blocos
‹ Confiabilidade de sistemas é avaliada num ponto t ‹ Diagrama descreve função do sistema; p/ sistemas
no tempo; ou seja, componentes apresentam c/ mais de uma função = mais de um diagrama.
confiabilidades estáticas em t.
‹ Componente representado por bloco:
‹ Componentes dos sistemas apresentam-se em dois
estados: operantes ou não-operantes.

‹ Componentes falham independentemente.

3 4
Notação 1. Sistemas em Série
‹ Ei= evento do componente i estar operante no ‹ Na prática, esta é a configuração mais comum.
momento da verificação.
‹ Num sistema em série, todos os componentes
‹ Ri = P(Ei) = confiabilidade do componente. devem funcionar para que o sistema funcione.

‹ RS = confiabilidade do sistema. ‹O diagrama de blocos p/ este sistema é:

1 2 n
Atenção: medidas avaliadas no tempo t de interesse
para o analista.

5 6

Propriedades do arranjo em
A confiabilidade do sistema é: série
RS = P[E1 ∩ E2 ∩ K ∩ En ] ‹ Confiabilidade do sistema decresce rapidamente a
medida que no de componentes aumenta.
ou seja, o sistema funciona se todos os componentes R(t) versus n

funcionarem (por isso a intersecção de eventos). 1,000


Exemplo:

Confiabilidade do
0,800

sistema
0,600
0,400
Suponha componentes
Supondo independência entre falhas: 0,200 c/ R = 0.9 num
0,000
determinado tempo.
RS = P ( E1 ) × P ( E2 ) × K × P ( En ) 1 2 3 4 5 6 7
Número de componentes
8 9 10

ou
n ‹ Limite superior de Rs = confiabilidade do
RS = ∏ Ri componente mais fraco; isto é:
i =1 RS ≤ min{Ri }
i
7 8
Impressora a laser
Exemplo 1: impressora a laser Diagrama de blocos
1
Defletor Fonte do Estação de
Laser Espelho
ótico laser sobreposição

Estação de Estação de Rolo Estação de


limpeza revelação copiador carga

Estação de Estação de Estação de Transportador


descarga alimentação transferência de papel

Depósito de Rolos Placa de


cópias estabilizadores préaquecimto
16
9 10

Impressora a laser
Confiabilidade dos componentes Exemplo 2: telefone sem fio
Componente Confiabilidade A confiabilidade do sistema é:
1 0,8760
n
‹ Sistema em série composto por fonte, base e
RS = ∏ Ri
2 0,8200
3 0,9187
telefone.
i =1
4 0,9789
5 0,9760 RS = (0.8760 × 0.8200 × K× 0.8034) ‹ Componentes apresentam taxas de falha
6 0,9907 constantes:
7 0,8029 RS = 0.111
8 0,8811
– Fonte: λ f = 5 falhas 106 h
9 0,9718
P/ obtermos uma confiabilidade de,
10
11
0,8276
0,8488 digamos, 80% p/ o sistema: – Base: λb = 3 falhas 106 h
12 0,8090
RS ≈ 1 − n(1 − R ) R ≈ 0.9875 – Telefone: λ t = 15 falhas 106 h
13 0,8064
14 0,8327
0.8 ≈ 1 − 16(1 − R ) ‹ Determine confiabilidade p/ 1000 horas de uso.
15 0,8437
16 0,8034 Confiabilidade necessária
11 12
p/ componentes.
Confiabilidade dos componentes: Pausa para exercício
−λ f t − λ bt −6
= e −3 × 10
−6
R f (1000) = e = e −5 × 10 (1000)
= 0.995 R b (1000) = e (1000)
= 0.997
‹ Resolva os exercícios 1 e 2 da apostila.
−λ tt −6
R t (1000) = e = e −15 × 10 (1000)
= 0.985

Fonte Base Telefone


Rf = 0,995 Rb = 0,997 Rt = 0,985

‹ Confiabilidade do sistema:

R S (1000) = R f × R b × R t = 0.977

13 14

Três tipos de arranjo em


2. Sistemas em Paralelo paralelo
‹ Num sistema em paralelo, todos os componentes ‹ Paralelo puro - componentes em operação
devem falhar p/ que o sistema falhe. simultânea; falhas não afetam desempenho dos
componentes sobreviventes.
‹ Expressão da Confiabilidade:
QS = P[E1 ∩ E2 ∩ K ∩ En ] 1
A expressão de
não-confiabilidade do sistema 2 confiabilidade
n apresentada
QS = P ( E1 ) × P ( E2 ) × K × P( En ) = ∏ (1 − Ri )
n
i =1 M anteriomente serve p/
este tipo de sistema.
RS = 1 − ∏ (1 − Ri ) n
i =1
15 16
Sistemas em paralelo puro Três tipos de arranjo em paralelo (Cont.)
Exemplo Paralelo com standby
‹ Considere sistema c/ 3 componentes em paralelo: ‹ Componente em standby somente é ativado
3
quando componente ativo falhar.
1 (0.90) RS = 1 − ∏ (1 − Ri )
i =1

a 2 (0.80) b 1 Expressão de
3 (0.75) RS = 1 − [(1 − 0.9) × (1 − 0.8) × (1 − 0.75)] = 0.995
confiabilidade deste
C sistema no caso de
‹ RS é maior que a confiabilidade do melhor chave de troca (C)
componente. perfeita dada a seguir.
2
‹ Quando comp. apresentam somente dois modos
de falha, RS aumenta com o no de componentes.
17 18

Exemplo anterior c/ chave de Modos de sucesso não podem


troca perfeita ocorrer simultaneamente
‹ Ti= tempo-até-falha do i-ésimo componente, c/ ‹ Confiabilidade do sistema:
densidade fi(t). t
R (t ) = R1 (t ) + ∫ f1 (t1 ) R2 (t − t1 )dt1
2
S
0

‹ No caso especial de componentes c/ taxa de falhas


constante (=λ):

RS2 (t ) = e − λt (1 + λ t )
RS2 (t ) = P ⎡⎣(T1 > t ) ∪ (T1 ≤ t ∩ T2 > t − T1 ) ⎤⎦
19 20
Três tipos de arranjo em paralelo (Cont.)
Paralelo compartilhado Pausa para exercício
‹ Componentes ativados simultaneamente.
‹ Resolva os exercícios 3 e 4 da apostila.
‹ Falha em um dos componentes afeta as taxas de
falha dos sobreviventes.
‹ Análisede sistemas compartilhados utiliza
diagrama de estado do sistema:
h(t)
n
o
p
t
21 22

3. Combinações Paralelo-Série Exemplo: Série-Paralelo


1 (0.9) 3 (0.7) 5 (0.8)
‹ Dois exemplos:
1 3 2 (0.8) 4 (0.6) 6 (0.7)
Série-Paralelo
‹ Decompor em 3 subsistemas em paralelo:
2 4
RSS1 = 1 − [0.1× 0.2] = 0.98 RSS3 = 1 − [0.2 × 0.3] = 0.94
1 3
Paralelo-Série RSS2 = 1 − [0.3 × 0.4] = 0.88
2 4
‹ Tratar subsistemas como um sistema em série:
‹ Análise feita decompondo sistemas em
subsistemas em série e paralelo. RS = RSS1 × RSS2 × RSS3 = 0.98 × 0.88 × 0.94 = 0.81
23 24
Observações sobre combinações
Exemplo: Paralelo-Série paralelo-série / série-paralelo
1 (0.9) 3 (0.7) 5 (0.8) ‹ Série-paralelo= redundância no nível do
componente (de baixo nível).
2 (0.8) 4 (0.6) 6 (0.7)
‹ Paralelo-série = redundância no nível do sistema
‹ Decompor em 2 subsistemas em série:
(de alto nível)
RSS1 = 0.9 × 0.7 × 0.8 = 0.504
RSS2 = 0.8 × 0.6 × 0.7 = 0.336 ‹ Pode-se
demonstrar, p/ sistemas c/ mesmos
componentes:
‹ Tratar subsistemas como um sistema em paralelo: R(série-paralelo) ≥ R(paralelo-série)
RS = 1 − [(1 − RSS1 )(1 − RSS2 ) = 0.67 ‹ Diferença
menos pronunciada em sistemas de
componentes altamente confiáveis (R > 0.9).
25 26

Mais observações... Pausa para exercícios


‹ Resolva os problemas 5 e 6 da apostila.
‹ Arranjos paralelo-série / série-paralelo podem
apresentar-se combinados em arranjos mistos.

‹ Por exemplo:

27 28
4. Sistemas k-em-n Exemplos
‹ Sistemas série e paralelo puro são casos especiais ‹ Centrais de geração de energia operam c/ dois ou
de sistemas k-em-n: três geradores, mas necessitam de um único
– Série puro = sistema n-em-n
operante para suprir demanda.

– Paralelo puro = sistema 1-em-n ‹ Pontes suspensas e guindastes constituídos de


cabos c/ milhares de fios de aço; somente uma
‹ No arranjo k-em-n, pelo menos k componentes fração dos fios garante a sustentação da carga.
devem estar operantes (de um total de n
componentes) para que sistema opere ‹ Carrosc/ cinco pneus (um step) precisam de pelo
satisfatoriamente. menos quatro funcionando p/ poder funcionar.
29 30

Cálculo da confiabilidade a Combinações expressas através


partir de um exemplo do coeficiente binomial
‹ Sistema de comunicações c/ quatro canais, três No caso de componentes c/
⎛n⎞ n!
dos quais devem estar operantes p/ que o sistema ⎜ ⎟= confiabilidades idênticas e iguais a
⎝ k ⎠ (n − k )!k! R, expressão de confiabilidade do
esteja operante.
sistema é:
1, 2, 3
Possíveis combinações de
1, 2, 4 componentes que caracterizam
um sistema operante.
n
⎛n⎞
RS (k ; n, R ) = ∑ ⎜ ⎟ R i (1 − R ) n − i
2, 3, 4
Situação onde todos os compon.
1, 3, 4 estão operantes {1,2,3,4} foi i=k ⎝ i ⎠
omitida.

31 32
Considere canais do ex. anterior c/ Quando componentes diferentes, Rs
R = 0.65 (p/ missão de 2 anos) envolve cálculo de probabilidades
‹ Sistema é do tipo 3-em-4, c/ confiabilidade dada ‹ RS = P ( E1 E2 E3 + E1 E2 E4 + E1 E3 E4 + E2 E3 E4 )
por: A1 A2 A3 A4
4
⎛ 4⎞
RS = ∑ ⎜ ⎟ (0.65)i (1 − 0.65) 4 − i ‹ Cancelamento de probabilidades torna inclusão de
i =3 ⎝ i ⎠
A5 = E1E2E3E4 dispensável.
RS = 4(0.65) 3 (1 − 0.65) + 1(0.65) 4 (1 − 0.65) 0
‹ RS = P ( A1 + A2 + A3 + A4 ) = P ( A1 ) + P ( A2 ) + P ( A3 ) P ( A4 ) −
RS = 0.563
P ( A1 A2 ) + K + P ( A3 A4 ) + P ( A1 A2 A3 ) + K + P ( A2 A3 A4 ) +
‹ Sistemas k-em-n costumam apresentar boa P ( A1 A2 A3 A4 )
confiabilidade (já que oferecem algum grau de
redundância).
33 34

Pausa para exercícios


‹ Resolva os problemas 12 e 13 da apostila.

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