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odIntr A conceção de Educação Física proposta no plano curricular dos programas de Educação Física
está pedagogicamente orientada para o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno, na
promoção de uma atividade física adequada – intensa, saudável, gratificante e culturalmente
significativa.
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coletivos
Futebol Solo Corridas Badmínt Luta Patinagem Natação Dança Infantis Orientação
on artística moderna
Voleibol Aparelhos Saltos Judo Outros Montanhismo/
Ténis Hóquei Danças Escalada
Basquetebol Rítmica Lança- tradicionais
mentos Ténis de Corridas portuguesas Vela
Andebol Acrobática mesa
Danças sociais Canoagem
Corfebol
Aeróbica etc.
Râguebi
Hóquei em
campo
Softebol/
Basebol
Ainda segundo o PNEF do ensino secundário, na construção do currículo do 11.° e 12.° anos admite-se que os
alunos/turma escolham as matérias em que preferem aperfeiçoar-se, sem perder a variedade e a possibilidade de
desenvolvimento ou redescoberta de outras atividades, dimensões ou áreas da Educação Física. As estratégias
de organização no seio da turma e em conjunto com outras turmas deverão permitir respeitar, o mais possível, as
preferências de cada aluno, sem o submeter incondicionalmente às preferências ditadas pela maioria dos alunos
da turma.
Em conformidade, o professor deverá explicitar os objetivos aos seus alunos, negociando com eles níveis de
desempenho para determinados prazos, na interpretação prática das competências prioritárias. É, pois,
imprescindível, segundo o PNEF (2001), que os alunos conheçam aquilo que se espera deles, os objetivos que
perseguem, bem como a distância a que se encontram da sua concretização.
Neste enquadramento, o PNEF (2001) considera possível e desejável a diferenciação de objetivos operacionais e
atividades formativas para alunos e/ou subgrupos distintos, para corresponder ao princípio metodológico segundo
o qual a atividade formativa proporcionada aos alunos deve ser tão coletiva (de conjunto, interativa) quanto
possível e tão individualizada (ou diferenciada por grupos de nível) quanto o necessário.
Dadas as diferenças existentes entre os alunos da mesma turma (aptidões, motivações, etc.), a diferenciação das
atividades em pequenos grupos ou em grupos que integrem alunos de várias turmas com o mesmo horário pode
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constituir uma linha eficaz de operacionalização da formação face às circunstâncias concretas, desde que se trate
de opções conscientemente assumidas pelo grupo de professores de Educação Física (PNEF, 2001).
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A prática de atividades da preferência ou de maior/menor aptidão de certos alunos ou a divisão por sexos ou por
grupos de nível justifica-se (especialmente no 11.° e 12.° anos) pela oferta de atividades adequadas a cada um
deles (de acordo com os seus interesses, possibilidades e limitações), por referência aos objetivos gerais do ciclo
(PNEF, 2001).
A diferenciação de objetivos e atividades formativas é também uma necessidade evidente quando se trata de
não excluir das aulas de Educação Física alunos temporariamente impedidos ou limitados na realização de
atividades físicas (PNEF, 2001).
A formação dos grupos é um elemento-chave na estratégia de diferenciação do ensino. Os diferentes modos de
agrupamento (por exemplo, por sexo ou por grupos de nível) devem ser considerados processos convenientes,
em períodos limitados do plano de turma, como etapa necessária à formação geral de cada aluno (PNEF, 2001).
A constituição dos grupos deve permitir, preferencialmente, a interação de alunos com níveis de aptidão
diferentes. No entanto, sempre que necessário à eficácia do processo ensino-aprendizagem, deve assegurar-se a
constituição homogénea dos grupos (PNEF, 2001).
A fixação dos grupos durante períodos de tempo muito alargados não é aconselhável, até pela importância que a
variedade de interações assume no desenvolvimento social dos jovens. Poder-se-á, eventualmente, aproveitar o
apoio dos alunos mais aptos aos seus companheiros; contudo, dever-se-ão evitar os estereótipos dos “mais
fracos” e “mais fortes”, contrariando-se também a esteriotipia dos papéis masculino e feminino (PNEF, 2001).
No quadro seguinte clarifica-se a lógica de como os objetivos gerais são passíveis de ser implementados, quando
ancorados em objetivos que são transversais a todas as áreas e atividades da Educação Física bem como aos
objetivos das áreas que são obrigatórias e de opção:
OBJETIVOS GERAIS
O conjunto dos objetivos de ciclo sintetiza as competências a desenvolver em cada ano e aparece organizado em três
subconjuntos:
Objetivos transversais a todas as Áreas e subáreas que se consideram Áreas e subáreas de opção dos alunos do
áreas e atividades da Educação obrigatórias 11.° e 12.° anos.
Física.
OBJETIVOS TRANSVERSAIS
(a todas as áreas e atividades da Educação Física)
em todas as
1. Participar
ativamente
– relacionando-se com cordialidade e respeito pelos seus companheiros, quer no papel de parceiros quer no
de adversários;
– aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio bem como as opções do(s)
outro(s) e as dificuldades reveladas por ele(s);
êxito pessoal
situações e
procurar o
2. Analisar e interpretar a realização das atividades físicas selecionadas, aplicando os conhecimentos sobre técnica,
e do
3. Interpretar crítica e corretamente os acontecimentos no universo das atividades físicas, interpretando a sua prática e
respetivas condições como fatores de elevação cultural dos praticantes e da comunidade em geral.
4. Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo e poluição como fatores limitativos das
possibilidades de prática das atividades físicas e da aptidão física e da saúde das populações.
5. Conhecer e interpretar os fatores de saúde e risco associados à prática das atividades físicas e aplicar as regras de
higiene e de segurança.
6. Conhecer e aplicar diversos processos de elevação e manutenção da condição física de uma forma autónoma no seu
quotidiano, na perspetiva da saúde, qualidade de vida e bem-estar.
7. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais, particularmente de resistência geral de
longa e média durações, da força resistente, da força rápida, da flexibilidade, da velocidade de reação simples e
complexa, de execução, de deslocamento e de resistência, e das destrezas geral e específica.
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Jogos
Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo, realizando com oportunidade e
correção as ações técnico-táticas, em todas as funções, conforme a posição em cada fase do
jogo, aplicando as regras não só como jogador mas também como árbitro.
desportivos
Coletivos
(acrobática,
lançamentos, solo, aparelhos Ginástica
Organização curricular
Ao nível da organização curricular, o PNEF (2001) é muito claro quanto à forma como o conteúdo de cada uma
das matérias se encontra especificado, nomeadamente em três níveis:
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Introdutório Onde se incluem as habilidades, técnicas e conhecimentos que representam a aptidão específica
ou preparação de base (“fundamentos”).
Elementar Nível em que se discriminam os conteúdos que representam o domínio (mestria) da matéria nos
seus elementos principais e já com carácter mais formal, relativamente aos modelos de prática e
organização da atividade referente.
Avançado Estabelece os conteúdos e formas de participação nas situações típicas da atividade referente,
correspondentes ao nível superior que poderá ser atingido no âmbito da disciplina de Educação
Física.
Do conjunto das matérias especificadas, umas são referência obrigatória para as escolas, MATÉRIAS NUCLEARES, outras
são ALTERNATIVAS a adotar localmente, de acordo com as características próprias ou condições especiais existentes em
cada escola.
10.° ano Os níveis de tratamento mais elevados estabelecidos até esse ano, nas matérias
nucleares(obrigatórias).
11.° e 12.° anos Os níveis avançados das matérias nucleares tratados até ao 10.° ano e todos os níveis
(introdutório, elementar e avançado) das matérias alternativas.
A duração e periodização das atividades (matérias) serão definidas pelo professor a partir da avaliação inicial dos
alunos da turma, tendo por referência os objetivos gerais da Educação Física no ensino secundário.
O PNEF (2001), no 11.° e no 12.° anos, admite um regime de opções no seio da escola, entre as turmas do
mesmo horário, de modo que cada aluno possa aperfeiçoar-se nas seguintes matérias (conforme os objetivos
gerais): duas de jogos desportivos coletivos, uma da ginástica ou uma do atletismo, dança e duas das restantes.
O modelo de organização curricular adotado permite que os alunos se aperfeiçoem nas matérias da sua
preferência, mas também que, no seu conjunto, essas atividades apresentem, globalmente, um efeito de elevação
da aptidão física geral e desenvolvimento multilateral do aluno, nos diferentes modos de prática, de operação
cognitiva e de interação pessoal, característicos das áreas de Educação Física representadas no quadro de
extensão curricular (PNEF, 2001).
Na adoção deste modelo de organização curricular consideram-se dois critérios: exequibilidade do programa e
desenvolvimento da Educação Física.
O critério exequibilidade significa a possibilidade de os programas serem concretizados nas escolas, nas
condições materiais requeridas, com orientação pedagógica de professores especializados em Educação Física
Escolar.
Por desenvolvimento da Educação Física entende-se a influência dos programas na elevação da sua qualidade
e na ampliação dos seus efeitos.
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Percursos na
Percursos na Natureza Orientação (Percursos na Introdutório
Natureza Natureza)
Dança Matérias
Dança Aeróbica, campismo/pioneirismo, canoagem, ciclocrosse/cicloturismo,
(introdutório) alternativas
(introdutório) corfebol, corridas em patins, danças sociais, danças tradicionais
portuguesas, golfe, hóquei em patins, hóquei em campo, jogo do pau,
judo, montanhismo/escalada, natação, orientação, prancha à vela,
râguebi, softebol/basebol, ténis de mesa, ténis, badminton, tiro com arco,
vela, etc.
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Consideram-se, como referência fundamental para o sucesso nesta área disciplinar, três grandes áreas de avaliação
específicas da Educação Física:
A – Atividades físicas (Matérias) B – Aptidão física C – Conhecimentos relativos aos processos de elevação e
manutenção da aptidão física e à interpretação e participação
nas estruturas e fenómenos sociais no seio dos quais se
realizam as atividades físicas.
A operacionalização das presentes normas tem como referência a especificação de cada matéria do programa em três
níveis:
Considera-se que cada aluno pode situar-se em relação a cada matéria num dos seguintes níveis:
Não atinge nível introdutório Nível introdutório (I) Nível elementar (E) Nível avançado (A)
Segundo as presentes normas, um aluno é considerado no nível introdutório ou elementar quando está apto a aprender um
nível mais exigente do programa, respetivamente o nível elementar ou o avançado. (1)
Ensino secundário
Matérias que integraram a composição do currículo de acordo com as condições apresentadas no Programa Nacional de
Educação Física:
2 jogos desportivos coletivos, 1 ginástica ou atletismo, 1 dança e 2 outras (raquetas, combate, natação, patinagem,
atividades de exploração da Natureza, etc.).
(1) Essa consideração, bem como a de quando se determina que um aluno se encontra no nível avançado em dada matéria, cabe,
naturalmente, ao Departamento de Educação Física, em momento apropriado do ano letivo. Assim, de todas as matérias em que o aluno foi
previamente avaliado, seleciona-se um conjunto de referência para o seu sucesso, de acordo com as regras adiante explicitadas.
Tal implica que todos os alunos foram sujeitos a idênticos critérios de avaliação, ao longo dos anos, nas várias
matérias lecionadas, mas o conjunto das matérias escolhidas para determinar ou aferir o sucesso pode ser
diferente de aluno para aluno.
Ou
5 níveis introdutório 3 níveis introdutório
a) 1 nível elementar
a)
Conhecimentos (…) – o aluno revela os conhecimentos definidos pelo Departamento de Edução Física, relativos aos
objetivos do Programa do 2.° Ciclo.
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a) Nas restantes matérias selecionadas para aplicação desta norma, admite-se que o aluno não tenha atingido o nível introdutório.
b) Referência à zona saudável de aptidão física (ZSAF) – fitnessgram.
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