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1.

Referência Bibliográfica:
NOGUREIRA, João Pontes; MESSARI, Nizar. Teoria das relações internacionais:
corrente e debates. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

2. Tema Central do Texto:


Teoria Marxista nos estudos das Relações Internacionais

3. Resumo (2 Parágrafos):
O livro de João Pontes Nogueira e Nizar Messari aborda diversas teorias que são
estudadas no curso de Relações Internacionais. A maioria deles busca compreender
como os atores sociais internacionais interagem entre si e como isso resulta em um
dinamismo internacional.
A teoria marxista é uma dessas lentes teóricas abordada pelos autores. Eles buscam
trazer de forma direta e clara quais as principais ideias e como elas são aplicadas na
relação interestatal.

4. Citações:
Marx tinha clareza, contudo, do alcance global do capitalismo e de seu movimento
expansionista e universalizante, de sua força modernizadora e civilizatória (p. 105).

Apesar de não ter dedicado particular atenção aos temas da política internacional.
Marx presta uma contribuição fundamental para o desenvolvimento de uma visão
crítica das relações internacionais se considerarmos alguns pontos centrais de sua
teoria (p. 106)

Uma visão das relações internacionais baseadas nas leis dinâmicas do


capitalismo, tal como enunciadas por Marx, nos levaria a uma análise
sobre o estado das forças produtivas capitalistas em seus centros mais
desenvolvidos; sobre suas crises cíclicas e seus reflexos sobre a luta de
classes; e sobre a hegemonia burguesa no plano internacional. Os
conflitos, contradições e mudanças no sistema internacional deveriam ser
vistos, antes de tudo, como conflitos inerentes ao desenvolvimento
capitalista. A transformação da ordem internacional seria resultado da
superação do capitalismo pela via da revolução socialista (que começaria
nos países avançados) (p. 108).

Em Imperialismo, fase superior do capitalismo, Lênin formulou o que mais se


aproxima de uma teoria marxista das relações internacionais (p. 111).
Para Lênin [...], a internacionalização do capitalismo por meio da expansão colonial
das potências imperialistas levaria ao conflito e à guerra (p. 112).

Para Lênin, a luta de classe assume uma nova forma, manifesta-se por intermédio de
conflito entre Estados nacionais, que ele classifica como “oprimidos” e “opressores”
(p. 114).
5. Síntese Crítica:
O capítulo sobre a Teoria Marxista é uma teoria relevante para se compreender as
ações e consequências que estas implicam no cenário internacional.
Como logo no início do capítulo, os autores fazem questão de esclarecer que as ideias
de Marx e Engels não são propriamente direcionadas para as relações internacionais,
apesar que aquele acreditava que o capitalismo possui sim uma abrangência mundial,
afetando internamente cada Estado.
Entretanto, é com as ideias de Lênin que se pode dizer que a teoria marxista foi
coloca em um molde propício a ser colocado no que tange o “internacional”, fazendo
que assim, as ideias de Marx fossem projetadas para além da fronteira.
A ideia mais importante de Lênin foi o que ele chamou de Imperialismo. Devido ao
contexto o qual estava inserido, ele percebeu que as grandes potências estabeleciam
colônias nas demais regiões do mundo fomentando ainda mais o capitalismo. Para
Lênin, tão ação proporcionaria uma revolução. Destaca-se aqui, que os atores socias
de Marx passar ser os Estados nações, ou seja, condizendo com o que fora logo
escrito, a revolução se daria através dos Estados que eram “oprimidos” pelos
“opressores” fazendo com que estes encontrassem a desestruturação do modelo
capitalista imposto.

6. Ideação:
Ajuda a compreender através de uma lente de submissão as relações internacionais.

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