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Agrupamento de Escolas Carlos Amarante

Rafael Teixeira / n*22 / 11*B

Comparação entre Descartes e David Hume

Origem do conhecimento:

Descartes:

A razão é a fonte do conhecimento verdadeiro- racionalismo.


Devidamente guiada pelo método, a razão poderá alcançar conhecimentos
evidentes, claros e distintos independente da experiência.

Hume:

Todo o conhecimento procede da experiência, e todas as ideias acabam


por ter uma origem empírica- empirismo. Deste modo, também as ideias
que conduzem a proposições evidentes e necessárias (relação de ideias)
derivam, em última análise, da experiência.

Operações da mente e ideias:

Descartes:

Para além das ideias fatídicas e adventícias, existem ideias inatas. A partir
destas últimas, é possível obter o verdadeiro conhecimento, mediante as
operações fundamentais da mente: a intuição e a dedução.

Hume:

Não existem ideias inatas. Todas as ideias derivam das impressões. As


diversas operações da mente baseiam-se nos princípios da associação de
ideias: a semelhança, a contiguidade no tempo e no espaço e a
causalidade.

Possibilidade/Validade do conhecimento:

Descartes:

Usando a dúvida, Descartes adotou um ceticismo metódico. Mas, uma vez


que depositava inteira confiança na razão, podemos, de certo modo,
inseri-lo no campo do dogmatismo.

Hume:

A realidade a que temos acesso reduz-se ao âmbito das percepções. A


capacidade cognitiva do entendimento humano limita-se ao âmbito
provável, pelo que nos encontramos no campo do ceticismo.

Perspectivas metafísicas:

Descartes:

Deus é o fundamento do ser e do conhecimento.

Hume:

Não se pode afirmar a existência de qualquer fundamento metafísico do


conhecimento logo não temos impressões de Deus.

Fontes: slideshare

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