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Universidade Federal do ABC

Engenharia de Energia

Transferência de calor entre


superfícies – Conceitos
Fundamentais

Professor: Daniel Dezan


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ü Vamos considerar a troca radiativa entre superfícies;

ü A troca radiativa depende:

ü Das formas e orientações das superfícies;

ü Das propriedades radiativas das superfícies;

ü Das temperaturas das superfícies.

Define-se como a fração da radiação que


Fator de Forma, Fij sai de uma superfície i e é interceptada
por uma superfície j
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ü Hipótese: meio inerte (vácuo) – não emite, não absorve, não difunde a radiação
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ü Exemplos de fatores de forma em geometrias bidimensionais


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ü A maioria dos problemas de transferência de calor com aplicações em energia solar envolve a
radiação entre duas superfícies difusoras, chamadas 1 e 2,

(*)

Fator de forma

Para radiação entre duas placas paralelas


infinitas de mesma área superficial (como
no caso de coletores solares planos)

Para objetos convexos (superfície 1)


cercados por uma grande área superficial
(superfície 2), onde a sup.1 é muito menor
do que a sup. 2
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ü É de suma importância definirmos o Coeficiente de Transferência de Calor por Radiação, hr

ü Se definirmos um coeficiente de transferência de calor de modo que a radiação entre duas


superfícies seja dada por

Então, substituindo a equação acima na Eq. (*), segue que


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► Convecção Natural entre Placas Planas Paralelas e entre Cilindros Concêntricos

ü Os dados de transferência de calor por convecção natural estão usualmente correlacionados em


termos de dois ou três parâmetros adimensionais principais

i. Número de Nusselt, Nu

ii. *Número de Rayleigh, Ra

iii. Número de Prandtl, Pr

* Alguns autores correlacionam os dados em termos do Número de Grashoff, que é a razão Ra /Pr
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► Convecção Natural entre Placas Planas Paralelas e entre Cilindros Concêntricos

ü Relação entre Número de Nusselt e Número de Rayleigh para ângulos de inclinação de 0º a 75º
para placas paralelas, considerando ar como fluido

Considerar apenas os
valores positivos dentro dos
colchetes

Se o valor for negativo,


zerar o termo
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► Transferência de calor em escoamentos internos


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► Transferência de calor em escoamentos internos

ü Para escoamento turbulento completamente desenvolvido no interior dos tubos com

Para tubos não circulares

ü Fator de atrito de Darcy


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► Transferência de calor em escoamentos internos

ü Para escoamento Laminar (Re < 2300) de líquido no interior dos tubos circulares com escoamento
completamente desenvolvido

i. O número de Nusselt é 3.7, para condição de temperatura constante nos tubos

ii. O número de Nusselt é 4.4, para condição de fluxo de calor constante nos tubos

iii. * Comprimento de entrada

Camada limite hidrodinâmica

Camada limite térmica

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ü Fator de atrito de Darcy f=
Re D

* Perfil de velocidades uniforme na entrada do tubo


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► Transferência de calor em escoamentos internos

ü Números de Nusselt médios em tubos em função do número de Prandtl


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► Transferência de calor em escoamentos internos

ü Para escoamento Laminar (Re < 2300) de líquido no interior dos tubos circulares com escoamento
completamente desenvolvido

Os valores das constantes a, b,


m e n são tabelados !!!

Fluxo de calor constante

Temperatura constante
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► Transferência de calor em escoamentos internos

ü Considerando aquecedores de ar solares, com escoamento turbulento completamente


desenvolvido, e com um lado aquecido e o outro isolado

Para esta correlação, o número de Reynolds é calculado em função do


comprimento característico (duas vezes o espaçamento entre as placas)
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► Transferência de calor em escoamentos internos

ü O número de Nusselt local para escoamento laminar entre duas placas paralelas com um lado
isolado e o outro com fluxo de calor constante

Os valores das constantes a, b,


m e n são tabelados !!!

Fluxo de calor constante


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► Transferência de calor em escoamentos internos

ü Para o caso de placas paralelas com temperatura constante em um lado e o outro lado isolado, o
número de Nusselt médio para escoamento laminar pode ser calculado como
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Determine o coeficiente de transferência de calor convectivo para o


escoamento de ar no interior de um canal com 1 m de largura por 2 m de
comprimento. A espessura do canal é de 15 mm e o fluxo de massa de ar é
0.03 kg/s. A temperatura média do ar é 35ºC.

OBS: Calcular o diâmetro hidráulico em função de duas vezes o espaçamento


entre as placas.

Resposta: 9 W/m2K

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