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E-BOOK

 

POR QUE CRIAR



PROFESSOR
ESPECIALISTA  BENJAMIM
INFO: info@luamba.ao / www.luamba.ao
Kúmena Luamba Jr. especialista em
 LUAMBA

vendas e negócios, contabilidade,


fiscalidade e auditoria financeira, ja
trabalha no ramo de consultoria
financeira a mais de 9 anos. trata a
consultoria financeira e formação
como um exercício de empa�a,
desenvolvendo produtos e
serviços especificos para a necessidade
e dores de seus clientes.

Hoje Kúmena Luamba Jr é Head a


Luamba Consultoria e desenvolve
o projectos Luamba Academy, além
de desenvolver seu workshop de
vendas e novos produtos contabílis�cos
pela Angola inteira e não só.

Potencialize seus
resultados e mude sua
cultura de negócio!
POR QUE CRIAR
Provisões é o curso que irá
mudar a forma que você olha
para o mercado, para o seu

cliente e para o seu escritório
de contabilidade.
Potencialize as suas extraté-
gias com novidades e óp�mos
1 PARA INVESTIMENTOS FINANCEIROS
produtos.
BOA AULA! 2 PARA DEPRECIAÇÃO DE EXISTÊNCIAS
3 PARA COBRANÇAS DUVIDOSAS
4 PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS
5 PARA APLICAÇÕES DE TESOURARIA
REGIME DAS PROVISÕES (Decreto Presidencial n.º 204/15, de 28 de Outubro) ANGOLA Essa obrigação não tem necessariamente que ser fundada
em algum contrato, em uma base legal ou alguma lei, se
Bem-vindo ao curso de Provisões for, será obrigação formal, formalizada por lei, se não, será
uma obrigação não formalizada, por exemplo, se uma
Aqui você conhecerá conceitos, tecnicas, aspectos fiscais e formas de empresa vende produtos com garan�a de um ano e exis�r
contabilizar as provisões. a necessidade de trocar peças daquela mercadoria, nesse
determinado período, a empresa fará a troca sem cobrar

PROVISÕES nada ao cliente, isso é um custo para empresa. A empresa


quando oferece isso na venda, sabendo por esta�s�ca o
quanto é que ela tem gasto com essas reposições por
garan�a, ela tem como es�mar o valor dessa reposição
0 BREVES CONSIDERAÇÕES em relação a facturação. Por competência a empresa
tem que reconhecer uma provisão a cada venda com
garan�a, isso significa que a cada venda ela corre o risco
Existem varias definições, mas todas elas chegam ao mesmo obje�vo de ter que gastar com a reposição aquele valor que ela
tem gasto esta�s�camente por um levantamento feito
Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. pela mesma.
Simplificando, a par�r do momento em que ela criou um
Passivo é uma obrigação presente da en�dade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera padrão de obrigação para com o seu cliente, ela tem que
que resulte em saída de recursos da en�dade capazes de gerar bene�cios econômicos.” reconhecer a sua obrigação, porém ela não sabe quando
vai acontecer e o valor exato, mas sabe que durante o ano
Provisão é o reconhecimento de uma obrigação que temos certeza que existe porem não temos certeza nem vai acontecer por que nos anos anteriores aconteceu, sabe
do valor e nem da data que será cobrada essa liquidação. também que é uma percentagem sobre a facturação, a
empresa tem esse conhecimento baseado em uma
Provisão é uma reserva de um valor para atender a despesas que se esperam. A provisão visa a cobertura de esta�s�ca que a empresa fez em faturamentos anteriores.
um gasto já considerado certo ou de grande possibilidade de ocorrência. Então eu tenho valor aproximado tecnicamente, e a
periodicidade técnica em função daquilo que a empresa
Provisão é uma obrigação proveniente de algo que aconteceu antes, mas eu não tenho certeza do valor e nem oferece, um ano de garan�a, sendo assim eu tenho a
da data que eu vou ter que cumprir com essa obrigação. Essa é a diferença com as contas a pagar que é uma obrigação, que é certa que vai acontecer, mas eu não tenho
dívida que eu sei exatamente qual é o valor e a data exata que aquela obrigação deverá ser liquidada. A Provisão certeza nem da data nem do valor, por isso eu faço uma
é uma dívida, pois aconteceu um fato que fez a empresa obter essa dívida, diferença é que nessa provisão eu provisão que não é por lei, basta uma simples prá�ca
não tenho certeza do valor e da data exata que eu vou ter que liquidar essa obrigação. padronizada que a empresa vai adotar, ou por lei, através
de um contrato por exemplo.

4 BREVES CONSIDERAÇÕES info@luamba.ao / www.luamba.ao Por: Kúmena Luamba


QUANDO ELAS ACONTECEM? CONTAS DO PLANO GERAL DE CONTABILIDADE
A cons�tuição de provisões, tem por objec�vo, influenciar o resultado do
Normalmente a Provisão acontece muito com as despesas corriqueiras exercício de um custo, correspondente a riscos e encargos, de ocorrência provável
do mês. Vamos supor que você esta fechando o mês e ainda não chegou ou certa, mas incertos, quanto ao seu valor ou data de ocorrência.
a conta de energia elétrica, porém você sabe que gastou energia elétrica
durante o mês então você tem que reconhecer essa despesa pois em No entanto, as provisões não podem ter por objec�vo corrigir os valores dos
algum momento você irá ter que pagar por esse consumo; você irá fazer elementos do ac�vo, nem o seu montante pode ultrapassar as necessidades.
o reconhecimento através de uma provisão, pois você não tem certeza do As provisões são cons�tuídas por contrapar�da das correspondentes contas de
valor e nem da data de vencimento. Essa provisão será feita usando as custos, e são corrigidas quando se reduzam riscos ou encargos previstos, ou
esta�s�cas do úl�mos meses, é claro que algumas contas, como energia anuladas quando cessem os riscos ou encargos previstos.
elétrica, se for uma empresa sazonal, por exemplo, em alguns momentos
o valor é mais baixo e em outros mais altos, por isso você faz baseado no O PGC refere as seguintes provisões:
mesmo período do ano anterior, considerando algum aumento de tarifa
se for o caso. Conta 19 – Provisões para inves�mentos financeiros;
Conta 29 – Provisão para depreciação de existências;
Vale dizer que não é chute e sim uma es�ma�va confiável, ou seja, algo Conta 38 – Provisões para cobranças duvidosas;
que podemos provar que será mais ou menos aquele valor, como por Conta 39 – Provisões outros riscos e encargos;
exemplo na energia elétrica, uma esta�s�ca baseada em anos anteriores, Conta 49 – Provisões para aplicações de tesouraria;
ou quando falamos das garan�as uma es�ma�va baseada em gastos que Cons�tuição/aumento de provisões (custo):
foram feitos em relação a faturação de determinado período. 76.5.1 – Inves�mentos financeiros
Como podem ver, estou usando um critério técnico para chegar no valor, 76.5.2 – Aplicações de tesouraria
isso é uma es�ma�va confiável. 78.1.1 – Existências
78.1.2 – Cobranças duvidosas
78.1.3 – Riscos e encargos
RECONHECIMENTO Redução/Correção/Anulação de provisões (proveito):
Uma provisão deve ser reconhecida quando: 66.7.1 – Inves�mentos financeiros
66.7.2 – Aplicações de tesouraria
• A en�dade tem uma obrigação presente como resultado de evento passado; 68.1.1 – Existências
• Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam 68.1.2 – Cobranças duvidosas
bene�cios econômicos para liquidar a obrigação; 68.1.3 – Riscos e encargos
• Possa ser feita uma es�ma�va confiável do valor da obrigação.
A provisão será cons�tuída ou reforçada através da correspondente conta de
Se essas condições não forem sa�sfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. custo, sendo reduzida, ou anulada na medida em que deixem de exis�r
os mo�vos que a originaram.

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PROVISÕES 1.2 A CONTABILIZAÇÃO

1 PARA INVESTIMENTOS FINANCEIROS Exemplo:


1) Adquirimos 2000 acções da empresa A por 100,00 u.m cada
mas no final do exercício a cotação (VRL) dessas acções era
Devem as mesmas ser registadas no momento em que “existam razoes fundamentadas que levem a 50,00 u.m cada.
crer que o custo excede o seu provável valor realizado.
Deveremos neste caso cons�tuir uma provisão para fazer face
a esta potencial perda.
1.1 PGC CONTA 19
Pela compra das acções
Esta rubrica des�na-se a registar as diferenças entre o custo de aquisição dos �tulos e outras VA= 2.000,00 * 100,00 = 200.000,00
aplicações financeiras e o respec�vo preço de mercado, quando este for inferior aquele. D 41.1 Acções C D 43 Banco C
Esta conta, também regista os riscos de cobrança dos emprés�mos de financiamento. 200.000,00 200.000,00

Pelo registos das provisões


As provisões serão efectuadas através da correspondente conta de custos financeiro ou de
capitais próprios, sendo reduzidas ou anuladas na medida em que deixarem de exis�r os Valor realizável líquido (VRL): corresponde ao valor de
mo�vos que as originam. determidado produto no mercado actual.
VRL= 2.000,00 * 75,00 = 150.000,00
Rela�vamente aos inves�mentos financeiros poderão verificar-se perdas rela�vas aos mesmos, Provisão = VA - VRL, ou sejas 200.000 - 150.000
por se verificar a data do balanço, um valor de mercado inferior ao registado na contabilidade.
Nestes casos, deverão ser objecto de registos contabilís�cos da correspondente redução por D 19.3 Out.Empre C D 76.5 Invest Finan C
intermédio da rubrica apropriada da conta 19. 50.000,00 50.000,00

No capítulo polí�cas contabilís�cas do plano geral de contabilidade, refere ainda que as provisões REPOSIÇÃO DAS PROVISÕES
aplicáveis aos restantes inves�mentos financeiros devem ser registados no momento em que Se no final do exercício seguinte a cotação das acções
existam razoes fundamentadas que levem a crer que o custo exceda o seu provável valor de subir para 90,00 teremos que repor a provisão
realização. Diz também que corrigidas ou rever�das, no momento em que se alterarem ou Saldo inicial das provisões: 50.000,00
cessarem os mo�vos que as originaram Novo VRL= 2.000,00 * 90,00 = 180.000,00
Esta conta subdivide-se em: Provisão = Diferença entre o novo vrl e saldo inicial da
19.1 Empresas subsidiárias provisão
19.2 Empresas associadas Provisão = Novo VRL - SI; 180.000 - 150.000 = 30.000,00
19.3 Outras empresas
19.4 Fundos D 19.3 Out.Empre C D 66.7.1 Invest Finan C
19.9 Outros inves�mentos financeiros. 30.000,00 30.000,00

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