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Iracema e a visão idealizada do indígena no Brasil

Disputa da Amazônia

Ilhas de cobertura vegetal em regiões indígenas

De tudo o q sobrou da floresta, 1/4 está em área indígena

Exploração dos recursos naturais pelo setor privado

Conflitos e mortes de indígenas

DIreito da terra peloa constituição

FUNAI - Identificar, demarcar e defender os territórios

Ameaçã à esxploração de madeira, garimpo ilegal e mineiração regulamentada de grande porte e


construção de grandes obras, como a usina de Belo Monte no Pará

Contaminação e poluição do ambiente

Expansão da fronteira agrícola/ bancada ruralista

Desvalorização da cultura indígena que é pouco ensinada nas escolas

Falta de conhecimento dos adultos sobre o tema

Documentário Martírio, sobre Guaranis-Kaiowas. Mostra a visão do indígena. Ataques de pistoleiros,


queima de aldeias etc.

Intervenções: Demarcação de terras efetiva; valorização da cultura indígena nas eescolas; propagandas
falando sobre a importância dos indígenas.

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O documentário brasileiro "Martírio", mostra a realidade da etnia Guarani-Kaiowá, no que diz respeito à
luta contra a bancada ruralista mato grossense. A obra evidencia os constantes casos de agressão à
população nativa por conta dos interesses acerca da expansão da fronteira agrícola no Brasil. O que o
filme apresenta vem se tornando cada vez mais frequente, visto que não há fiscalização, nem defesa
governamental das aldeias, fato que é alimentado pela falta de conhecimento da população não
indígena sobre o tema . Nesse sentido, torna-se necessária a criação de políticas de defesa às
comunidades indígenas, assim como a conscientização dos cidadãos brasileiros sobre o tema.

Segundo o INPE (Instituro Nacional de Pesquisas Espaciais), Setembro de 2020 foi o mês com o maior
registro de queimadas no Pantanal na história. Esses números aumentam junto à flexibilização da
expansão agrícola no governo Bolsonaro. Diante da vioência sofrida, as comunidades indígenas das
regiões acometidas pelas chamas, estão tendo que deixar suas aldeias às pressas, indo para perto da
população branca e, consequentemente, se expondo ao Covid-19, evidenciando as políticas falhas de
amparo e defesa das populações nativas por parte do governo.

Em "Iracema", obra literária de José de Alencar, cria-se uma visão esteriotipada e idealista dos índios
brasileiros. Fora da ficção, é notável a falsa imagem que a literatura, cinema, e até o sistema educacional
do país geraram acerca da cultura indígena. Com uma visão romantizada sobre o tema, os reais
problemas e a verdadeira importância da preservação da identidade cultural desses povos, foram
apagados. A falta de abordagem não romantizada da cultura nativa cria uma alienação da nação quanto
ao tema, o que só aumenta as injustiças acometidas sobre a comunidade indígena, visto que, por falta de
conhecimento, não há mobilização social pelo assunto.

Sendo assim, fica claro que são necessárias atitudes governamentais a respeito da valorização e proteção
do índio no Brasil. Para reverter a falsa imagem que o brasileiro tem sobre o povo nativo, é fundamental
a maior inclusão da questão indígena no país, no currículo escolar obrigatório. Ademais, a FUNAI, por
meio de verba pública, deve criar campanhas midiáticas a respeito do tema, visando atualizar o cidadão
médio quanto à situação atual do índio. Com o intúito de assegurar a defesa das terras, o Governo deve
ser mais rigoroso na fiscalização das fronteiras dos territórios desses povos, e punir quem usa da
violência contra o nativo para aumentar seu poder. Só assim, as situações apresentadas em "Martírio",
assim como a visão idealizada mostrada em "Iracema", serão amenizadas. Garantindo aos indígenas, a
liberdade e dignidade que a Constituição garante.

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